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Apostila do Servidor

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APOSTILA DO SERVIDOR 
(direitos, deveres e vantagens) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2022 
 Material Independente - Organizado por Edmilson Marquez – ID Funcional 5020510-2 
 
 
2 
 
SUMÁRIO 
 
O PAPEL DO AGENTE DE PESSOAL, p. 04 
❖ ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DO AGENTE DE PESSOAL, p. 04 
INFORMAÇÕES PRELIMINARES, p. 05 
❖ FALTA & IMPONTUALIDADE, p. 05 
❖ PONTO DE FREQUÊNCIA, p. 05 
❖ MCF, p. 05 
❖ DECLARAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO, p. 05 
❖ PROVIMENTO, p. 05 
❖ ESTABILIDADE, p. 05 
❖ REGÊNCIA, p. 06 
❖ VACÂNCIA, p. 06 
❖ VENCIMENTO, p. 06 
❖ CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA, p. 07 
❖ VANTAGENS, p. 07 
❖ GRATIFICAÇÃO, p. 07 
❖ DESLIGAMENTO DE SERVIDOR POR FALECIMENTO, p. 07 
❖ VENCIMENTOS E VANTAGENS EM CASO DE PRISÃO, p. 07 
DIREITOS DO SERVIDOR, p. 08 
❖ PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA, p. 08 
❖ FÉRIAS, p. 09 
❖ TRIÊNIOS, p. 09 
❖ AUXÍLIO TRANSPORTE, p. 09 
❖ AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO, p. 10 
❖ GRATIFICAÇÃO POR DIFÍCIL PROVIMENTO, p. 10 
❖ GRATIFICAÇÃO POR DIFÍCIL ACESSO, p. 10 
❖ PROMOÇÃO POR FORMAÇÃO (ENQUADRAMENTO), p. 11 
❖ PROGRESSÃO DE CARREIRA (QUINQUÊNIO), p. 11 
❖ ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO, p. 13 
❖ RELOTAÇÃO, p. 13 
❖ REMOÇÃO POR AMPARO ESPECIAL, p. 13 
❖ REMOÇÃO PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE, p. 13 
❖ REQUISIÇÃO, p. 13 
❖ DISPOSIÇÃO, p. 13 
❖ APROVEITAMENTO, p. 14 
❖ REINTEGRAÇÃO, p. 14 
❖ READAPTAÇÃO, p. 14 
❖ ACUMULAÇÃO DE CARGOS, p. 14 
❖ REDUÇÃO DE CARGA HORÁRIA, p. 14 
❖ AVERBAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO, p. 15 
❖ AUXÍLIO DOENÇA, p. 15 
❖ AUXÍLIO MORADIA, p. 15 
❖ AUXÍLIO FUNERAL, p. 15 
❖ PENSÃO POR FALECIMENTO DE SERVIDOR, p. 15 
 Material Independente - Organizado por Edmilson Marquez – ID Funcional 5020510-2 
 
 
3 
 
❖ ABONO DE PERMANÊNCIA, p. 16 
❖ APOSENTADORIA, p. 16 
➢ Regras permanentes para servidores que, até 31/12/2021, já haviam completado os requisitos mínimos 
para aposentadoria, com base em alguma das legislações vigentes na época, p. 17 
➢ Regras de transição para servidores que, até 31/12/2021, não haviam completado os requisitos mínimos 
para aposentadoria, com base em alguma das legislações vigentes na época, p. 18 
➢ Regras permanentes para novos servidores, que ingressarem a partir de 01/01/2022, p. 19 
LICENÇAS E AFASTAMENTOS, p. 20 
❖ AFASTAMENTOS LÍCITOS AO SERVIDOR, p. 20 
❖ LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, p. 20 
❖ LICENÇA POR ACIDENTE DE TRABALHO, p. 21 
❖ LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA, p. 21 
❖ LICENÇA PARA REPOUSO À GESTANTE, p. 21 
❖ LICENÇA PARA REPOUSO À GESTANTE (PERDA GESTACIONAL) , p. 22 
❖ LICENÇA AMAMENTAÇÃO, p. 22 
❖ LICENÇA PATERNIDADE, p. 22 
❖ LICENÇA ADOÇÃO, p. 22 
❖ LICENÇA PARA SERVIÇO MILITAR, p. 22 
❖ LICENÇA PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE, p. 22 
❖ LICENÇA PRÊMIO, p. 23 
❖ CONCESSÃO DE GOZO DE LICENÇA PRÊMIO, p. 23 
❖ LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO LEGISLATIVO OU EXECUTIVO, p. 24 
❖ LICENÇA PARA ESTUDOS, p. 24 
❖ LICENÇA SEM VENCIMENTOS PARA TRATO DE INTERESSES PARTICULARES, p. 24 
❖ LICENÇA PARA DESEMPENHO DE ESTÁGIO PROBATÓRIO, p. 25 
❖ LICENÇA PARA PARTICIPAÇÃO EM CURSO DE FORMAÇÃO, p. 25 
❖ AFASTAMENTO PARA CASAMENTO / LUTO, p. 25 
DEVERES, PROIBIÇÕES & PENALIDADES AO SERVIDOR, p. 26 
❖ DEVERES DO SERVIDOR, p. 26 
❖ PROIBIÇÕES AO SERVIDOR, p. 26 
❖ PENALIDADES AO SERVIDOR, p. 27 
❖ PROCESSO ADMINISTRATIVO, p. 28 
❖ COMUNICAÇÃO DE FALTAS | ABANDONO DE CARGO, p. 28 
ANEXO I - Códigos de Lançamento em MCF / Ponto de Frequência, p. 29 
ANEXO II - Padrão de Formatação de Documentos, p. 30 
ANEXO III – Montagem de QHI, p. 31 
❖ ANÁLISE DE PRIORIDADES PARA MONTAGEM DO QUADRO DE HORÁRIOS, p. 31 
ANEXO IV – GLP, p. 32 
❖ REGIME DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO DO PROFESSOR, p. 32 
ANEXO V – Contracheques para Inativos, p. 33 
❖ CADASTRO PARA EMISSÃO DE CONTRACHEQUE DE INATIVOS, p. 33 
ANEXO VI – Abonos de Faltas por Greve, p. 34 
ANEXO VII – Cálculos de Dias, p. 38 
❖ DE 1º DE JANEIRO ATÉ O DIA QUE SE DESEJA CALCULAR, p. 38 
❖ DO DIA QUE SE DESEJA CALCULAR ATÉ 31 DE DEZEMBRO, p. 39 
❖ ANOS BISSEXTOS, p. 39 
 
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4 
 
O PAPEL DO AGENTE DE PESSOAL 
 
O Agente de Pessoal é o elemento de ligação entre a Subsecretaria de Gestão de Pessoas e os 
servidores lotados em sua unidade administrativa. E nesta condição, é o responsável por acompanhar a vida 
funcional do servidor, mantendo atualizada toda a sua situação funcional e arquivo, de acordo com a legislação 
de pessoal vigente. 
 
ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DO AGENTE DE PESSOAL (Resolução SAD nº 2.400/1.994) 
 
❖ Abertura, manutenção e atualização das pastas funcionais dos servidores lotados em sua unidade 
administrativa (podendo estas serem digitais); 
❖ Cobrança diária do ponto de frequência dos servidores lotados em sua unidade administrativa; 
❖ Elaboração de declaração de frequência para o servidor ou ex-servidor que a requisitar; 
❖ Emissão de Autorização para Inspeção Médica - AIM eletrônico; 
❖ Leitura diária do Diário Oficial e arquivamento das partes pertinentes às suas áreas. 
❖ Acompanhamento diário do site da SEEDUC; 
❖ Acompanhamento permanente do e-mail institucional; 
❖ Atendimento às exigências feitas através de processos, no menor tempo possível; 
❖ Prestar orientação aos servidores no que diz respeito especialmente a direitos, deveres e obrigações, 
informando-os, inclusive, das ocasiões próprias de requererem as vantagens a que façam jus; 
❖ Auxiliar o servidor em todas as demandas que dizem respeito à sua vida funcional; 
❖ Lançar e manter atualizados os afastamentos temporários ou definitivos dos servidores no Sistema 
Conexão Educação, em consonância com o Ponto de Frequência e MCF; 
❖ Conferir mensalmente a listagem de servidores lotados em sua unidade escolar, no MCF e no Sistema 
Conexão Educação; 
❖ Atender às solicitações eventualmente oriundas da SEEDUC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 
 
INFORMAÇÕES PRELIMINARES 
 
FALTA & IMPONTUALIDADE 
 
Falta é a ausência ao serviço, sem causa justificada. Consideram-se também como faltas os sábados, 
domingos, feriados, pontos facultativos e folgas, quando intercalados entre as faltas. 
Considera-se também como falta o atraso superior a 60 (sessenta) minutos ao início do expediente do 
servidor, ou a saída do serviço superior a 60 (sessenta) minutos antes do término do expediente do servidor. 
Atrasos ou saídas antecipadas inferiores a 60 (sessenta) minutos são considerados impontualidade. 
 
PONTO DE FREQUÊNCIA 
 
Documento individual, disposto em períodos trimestrais, que deve ser assinado diariamente pelo 
servidor, registrando sua presença na unidade administrativa. 
O agente de pessoal deve registrar as ocorrências relativas à frequência do servidor, por meio de 
códigos (observar códigos no anexo I desta apostila) e também descrevendo a ocorrência. 
Após o término de cada trimestre, este documento deve ser assinado e carimbado pela chefia imediata 
da unidade administrativa e arquivado na mesma. 
 
MCF 
 
Compõe um quadro que relaciona todos os servidores lotados na unidade administrativa, que deve ser 
preenchido mensalmente pelo agente de pessoal, por meio de códigos (observar códigos no anexo I desta 
apostila), registrando as ocorrências relativas à frequência dos servidores. 
O MCF deve ser preenchido com caneta vermelha. Ao final do preenchimento, o agente de pessoal e a 
chefia imediata da unidade administrativa carimbam e assinam este documento com caneta azul. Após 
preenchimento e assinatura, este documento deverá ser encaminhado à Regional de competência, para 
implantação das informações no SIGRH. 
Uma cópia do MCF deve ficar disposta em local visível da unidade administrativa, para ciência dos 
servidores e comunidade escolar. 
 
DECLARAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO 
 
Documento expedido pela unidade administrativa a qual oservidor tenha sido lotado, onde se 
especificam todas as ocorrências relativas à frequência do servidor naquela unidade (faltas, atrasos, licenças 
etc.). 
Junto à declaração de tempo de serviço, para professores que exerceram funções de regência, será 
redigido o anexo I. Ambos os documentos são redigidos pelo agente de pessoal e conferidos e assinados pela 
chefia imediata da unidade. 
 
PROVIMENTO 
 
Os servidores em provimento de cargo efetivo são os aprovados em concurso público, de acordo com a 
regra geral do art. 37, inciso II, da Constituição Federal de 1.988. 
Após a nomeação, admissão e posse (que ocorre após o estágio probatório), o servidor recebe o ato de 
investidura, que é o documento que o investe e empossa no cargo para o qual foi aprovado em concurso 
público. 
Os atos de investidura são expedidos pela SEEDUC e enviados às Regionais para retirada pelos 
servidores. 
 
ESTABILIDADE 
 
Estabilidade é o direito que adquire o funcionário de não ser demitido, senão em virtude de sentença 
judicial ou processo administrativo disciplinar em que lhe tenha sido assegurada ampla defesa. 
São estáveis, após dois anos de efetivo exercício, os servidores nomeados em virtude de concurso 
público. 
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6 
 
REGÊNCIA 
 
São funções de Magistério as de docência, as diretivas e as de chefia. Funções de docência ou de 
regência são aquelas relacionadas, especificamente, com a prática de ensino. 
Funções diretivas são aquelas destinadas a fornecer diretrizes e orientação e exercer controle da 
execução de atividades de natureza técnico-administrativo-pedagógica nos órgãos do Sistema Estadual de 
Educação. 
As funções da chefia são remuneradas e de caráter temporário, voltadas para a direção, o 
assessoramento superior e a assistência intermediária de órgão da estrutura da Secretaria de Estado de 
Educação. 
Será computado como efetivo exercício de magistério, as funções exercidas por professores e 
especialistas em educação, no desempenho de atividades educativas, quando exercidas em estabelecimento 
de educação básica em seus diversos níveis e modalidades, incluídas, além do exercício da docência, as de 
direção de unidade escolar, de coordenação, de assessoramento pedagógico, de agente de leitura, de auxiliar 
de secretaria, de assistente operacional escolar e de agente de pessoal. 
 
Denominação de Função Ato Normativo 
Regente Art. 67, §2º da Lei nº 9.394/96 
Diretor Art. 67, §2º da Lei nº 9.394/96 
Diretor Adjunto Art. 67, §2º da Lei nº 9.394/96 
Coordenador / Orientador Pedagógico 
Art. 67, §2° da Lei nº 9.394/96 c/c Art. 4º da 
Res. SEE nº 2.336/2000 
Orientador Educacional 
Art. 67, §2º da Lei nº 9.394/96 c/c Art. 4º da 
Res. SEE nº 2.336/2000 
Professor Orientador Educacional 
Art. 67, §2º da Lei nº 9.394/96 c/c Art. 4º da 
Res. SEE nº 2.336/2000 
Agente de Acompanhamento de Gestão Escolar Anexo IV da Lei nº 6479/2013 
Agente de Leitura 
Art. 4º da Res. SEE nº 4.778/2012 - 
20/03/2012 
Professor Multiplicador Arts. 1º e 3º da Res. SEE 2.337 /2000 
Professor Orientador de Aprendizagem Arts. 1º e 3º da Res. SEE 2.337 /2000 
Professor Orientador Tecnológico Art. 3º da Res. SEE 3.461/2006 
Articulador Pedagógico Art. 4º da Res. SEEDUC 5.664/2018 
Professor Multiplicador de Tecnologia da Informação e Comunicação Art. 5º da Res. SEEDUC 3.761/2007 
Professor Dinamizador de Tecnologia da Informação e Comunicação Art. 5º da Res. SEEDUC 3.761/2007 
Professor Facilitador de Metodologia – EAD 
Res. Conjunta SEEDUC/CECIERJ nº 
1511/2019 
Aplicador de Teste de Eficiência Res. SEEDUC nº 4673/2011 
Professor Itinerante Res. SEE nº 2825/2005 
Auxiliar de Secretaria – a partir de 01/01/2022 Art. 6º, §1º de Lei Comp. nº 195/2021 
Assistente Operacional Escolar – a partir de 07/2013 Art. 6º, §1º de Lei Comp. nº 195/2021 
Agente de Pessoal – a partir de 01/01/2022 Art. 6º, §1º de Lei Comp. nº 195/2021 
Súmula Nº 03 do TCE-RJ: Para fins de concessão de aposentadoria especial de magistério, com fundamento no 
art. 40, §5º, da Constituição, é válido o cômputo de todo o tempo exercido pelos professores no âmbito de órgãos e 
unidades da área da educação, independentemente das funções exercidas, até a data limite de 29/10/2009. 
 
VACÂNCIA 
 
Ocorrerá vacância do cargo ou da função na data do fato ou da publicação do ato que implique 
desinvestidura, ou seja, vacância é quando o servidor sai de um cargo ou função, por um dos motivos descritos: 
exoneração; demissão; transferência; aposentadoria; falecimento; perda do cargo; determinação em lei; 
dispensa; destituição de função. 
 
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7 
 
VENCIMENTO 
 
Vencimento é a retribuição pelo efetivo exercício do cargo, correspondente à referência ou símbolo 
fixado em lei, recebido mensalmente pelo servidor. 
O pagamento dos servidores do Estado do Rio de Janeiro será feito, impreterivelmente, até o 10º 
(décimo) dia útil de cada mês. 
É vedada a incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exercício de função de 
confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo. 
 
CONTRIBUIÇÃO PROVIDENCIÁRIA 
 
Será incidido desconto de 14% em folha, sobre os vencimentos e vantagens permanentes do servidor, a 
título de contribuição previdenciária, a favor do Rioprevidência. 
Vantagens permanentes são aquelas que o servidor mantém após a aposentadoria, como triênio e 
adicional de qualificação. 
 
VANTAGENS 
 
Além do vencimento, poderá o funcionário perceber as seguintes vantagens pecuniárias: Adicional por 
tempo de serviço (progressão e triênio); Gratificações; Ajuda de custo e auxílios. 
 
GRATIFICAÇÃO 
 
Conceder-se-á gratificação: de função; pelo exercício de cargo em comissão; pela prestação de serviço 
extraordinário; de representação de gabinete; pela participação em órgão de deliberação coletiva; pelo exercício 
de encargos de auxiliar ou membro de banca ou comissão examinadora de concurso; pelo exercício de 
atividade temporária de auxiliar ou professor de curso oficialmente instituído. 
 
DESLIGAMENTO DE SERVIDOR POR FALECIMENTO 
 
Havendo o desligamento do servidor ativo, por motivo de falecimento, deverá o agente de pessoal 
informar ao setor de gestão de pessoas o ocorrido e proceder ao encerramento de folha, em processo próprio. 
 
VENCIMENTOS E VANTAGENS EM CASO DE PRISÃO 
 
O funcionário deixará de receber: 
 
➢ 1/3 (um terço) do vencimento e vantagens, durante o afastamento por motivo de suspensão preventiva 
ou recolhimento à prisão por ordem judicial não decorrente de condenação definitiva, ressalvado o 
direito à diferença se absolvido afinal, ou se o afastamento exceder o prazo de condenação definitiva; 
➢ 2/3 (dois terços) do vencimento e vantagens, durante o cumprimento, sem perda do cargo, de pena 
privativa de liberdade. 
 
OBS: O departamento de pessoal da unidade, munido da documentação de decisão judicial de prisão 
preventiva ou prisão definitiva do servidor, deverá informar ao setor de pagamentos da SEEDUC, através de 
processo no SEI, para que sejam tomadas as medidas cabíveis. 
 
 
 
 
 
 
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8 
 
DIREITOS DO SERVIDOR 
 
Constituição Estadual - Artigo 83 - Aos servidores públicos civis ficam assegurados, além de outros que a lei 
estabelecer, os seguintes direitos: 
 
I - salário mínimo; 
II - irredutibilidade do salário; 
III - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; 
IV - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; 
V - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
VI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal; 
VII - salário família para os seus dependentes;VIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta semanais, facultada a 
compensação de horários; 
X - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
XI - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; 
XII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e oitenta dias, contados 
a partir da alta da unidade de tratamento intensivo, em caso de nascimento prematuro, prorrogável no caso de 
aleitamento materno, por, no mínimo, mais 30 (trinta) dias, estendendo-se, no máximo, até 90 (noventa) dias, e 
no caso de perda gestacional; 
XIII - licença paternidade, sem prejuízo do emprego e do salário, contados a partir da alta da unidade de 
tratamento intensivo, em caso de nascimento prematuro, com a duração de 30 (trinta) dias, mesmo em caso de 
perda gestacional da esposa ou companheira; 
XIV - licença maternidade de 180 dias e paternidade com duração de 30 dias, nos casos de adoção; 
XV - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; 
XVI - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; 
XVII - indenização em caso de acidente de trabalho, na forma da lei; 
XVIII - redução da carga horária e adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou 
perigosas, na forma da lei; 
XIX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, 
idade, etnia ou estado civil; 
XXI - redução em cinquenta por cento de carga horária de trabalho de servidor estadual, responsável legal por 
portador de necessidades especiais que requeira atenção permanente; 
XXII - o de relotação aos membros do magistério público, no caso de mudança de residência, observados os 
critérios de distância estabelecidos em lei. 
XXIII - licença para tratamento de saúde; 
XXIV - licença por motivo de doença em pessoa da família; 
XXV - licença para serviço militar, na forma que especifica a legislação; 
XXVI - licença para acompanhar o cônjuge; 
XXVII - licença a título de prêmio; 
XXVIII - licença para desempenho de mandato legislativo ou executivo; 
 
PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA (Decreto nº 2.479/1979) 
 
O Estado prestará assistência ao funcionário, ao inativo, e a suas famílias. Entre as formas de 
assistência incluem-se: 
 
➢ Assistência médica, farmacêutica, dentária e hospitalar, além de outras julgadas necessárias, 
inclusive em sanatórios e creches; 
➢ A manutenção obrigatória dos sistemas previdenciários e de seguro social, em favor de todos os 
funcionários e inativos; 
➢ Plano de seguro compulsório para complementação de proventos e pensões; 
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9 
 
➢ Assistência judiciária; 
➢ Financiamento para aquisição de imóvel destinado à residência; 
➢ Auxílio para a educação dos dependentes; 
➢ Cursos e centros de treinamento, aperfeiçoamento e especialização profissional; 
➢ Centros de aperfeiçoamento moral e cultural dos funcionários e suas famílias, fora das horas de 
trabalho. 
 
FÉRIAS (Decreto nº 2.479/1.979) 
 
O funcionário gozará, obrigatoriamente, 30 (trinta) dias consecutivos de férias remuneradas por ano civil, 
de acordo com escala respectiva. 
O membro do magistério, quando em atividade docente, gozará 45 dias de férias por ano, sendo 30 dias 
ao término do período letivo e 15 dias entre duas etapas letivas (recesso). 
O servidor de férias será descontado nos valores referentes ao auxílio transporte e alimentação, 
proporcionalmente aos dias em que estiver ausente do serviço. 
As férias de professores que estejam em regência não precisam ser solicitadas, pois as mesmas são 
computadas automaticamente no mês de janeiro. 
Será necessário solicitar o pagamento de férias de todos os servidores extraclasse da unidade 
administrativa, por meio de requerimento próprio, até o quinto dia do mês que antecede ao mês que serão 
usufruídas as férias. 
Por ocasião das férias, o servidor terá sua remuneração acrescida de 1/3 (um terço) do valor habitual. 
Em caso de parcelamento do período do gozo de férias, o acréscimo financeiro será pago junto ao 1º período 
gozado. As férias poderão ser parceladas da seguinte forma: 
 
➢ Dois períodos de 15 dias; 
➢ Três períodos de 10 dias. 
 
TRIÊNIOS (Decreto nº 2.479/1.979) 
 
Triênio é a vantagem por tempo de serviço, calculada sobre o vencimento do cargo efetivo por cada 
período de três anos de efetivo exercício no serviço público. As porcentagens se dispõem da seguinte forma: 
 
 
OBS: Conforme artigo 1º, da Lei Complementar nº 194/2021, o triênio fica extinto, para todos os efeitos, para 
todos os servidores que vierem a ingressar no serviço público estadual após 31/12/2021. Ou seja, os servidores 
que forem admitidos no Governo do Estado do Rio de Janeiro a partir de 01/01/2022 (salvo aqueles que foram 
aprovados em concursos cujo edital foi publicado até 31/12/2021) não terão direito ao triênio. 
 
AUXÍLIO TRANSPORTE (Resolução SEEDUC n° 5.082/2014 | Resolução SEEDUC nº 6016/2021) 
 
Aos servidores da SEEDUC, bem como àqueles oriundos de outros órgãos, que estejam lotados em 
unidades administrativas vinculadas à SEEDUC, é concedido auxílio transporte. O auxílio terá como referência 
a jornada de trabalho semanal do servidor. 
O valor referente ao auxílio transporte não se incorporará, para quaisquer efeitos, aos vencimentos, 
ficando excluída da base de cálculo do adicional de tempo de serviço, bem como de quaisquer outros 
percentuais que incidam sobre a remuneração dos servidores, não sofrendo incidência de contribuição 
previdenciária e de imposto de renda, nem sendo utilizada como base de cálculo para proventos de inatividade 
ou pensões. O valor de cada crédito é de R$17,10 (dezessete reais e dez centavos). 
O servidor deixará, temporariamente, de receber o auxílio alimentação, durante quaisquer tipos de 
afastamento (férias, licença médica, licença gestante, licença especial etc.). 
 
 
Anos 03 06 09 12 15 18 21 24 27 30 33 ou + 
% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% 55% 60% 
 Material Independente - Organizado por Edmilson Marquez – ID Funcional 5020510-2 
 
 
10 
 
Valor do Auxílio Transporte 
Situação Funcional do Servidor Quantidade de Créditos por Semana 
Professor Docente I – 16 horas, com 1 (uma) matrícula, que esteja em 
regência de turma, e não esteja em regime de GLP. 
três 
Demais servidores cinco 
 
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO (Decreto n° 44.097/2013 | Decreto n° 47.536/2021) 
 
Aos servidores da SEEDUC, bem como àqueles oriundos de outros órgãos, que estejam lotados em 
unidades administrativas vinculadas à SEEDUC, é concedido auxílio alimentação. 
O valor referente ao auxílio alimentação não se incorporará para quaisquer efeitos aos vencimentos, 
ficando excluída da base de cálculo do adicional de tempo de serviço, bem como de quaisquer outros 
percentuais que incidam sobre a remuneração dos servidores, não sofrendo incidência de contribuição 
previdenciária e de imposto de renda, nem sendo utilizada como base de cálculo para proventos de inatividade 
ou pensões. 
O servidor deixará, temporariamente, de receber o auxílio alimentação, durante quaisquer tipos de 
afastamento (férias, licença médica, licença gestante, licença especial etc.). 
O servidor fará jus ao auxílio alimentação em ambas as suas matrículas, desde que ativas, caso as 
acumule na SEEDUC, tendo como teto o valor referente a 40 horas. 
 
Valor do Auxílio Alimentação 
16h - R$ 239,52 22h - R$ 329,34 25h - R$ 374,25 30h - R$ 449,10 40h - R$ 598,80 
 
GRATIFICAÇÃO POR DIFÍCIL PROVIMENTO (Decreto n° 43.384/2011 | Decreto n° 44.710/2014) 
 
Os professores efetivos dos quadros da Secretaria de Estado de Educação farão jus, pelo exercício de 
suas atividades em unidades escolares que forem consideradas de difícil provimento, a gratificaçãono valor 
mensal de R$400,00 (quatrocentos reais). 
Considera-se de difícil provimento a unidade escolar identificada pela Subsecretaria de Gestão de 
Pessoas/SUBGP como aquela que apresente dificuldade de alocação de professores, através dos diversos 
mecanismos de provimento disponíveis na SEEDUC. 
A relação de unidades escolares consideradas de difícil provimento será publicada em Diário Oficial 
anualmente, podendo ser alterada com inclusões e/ou exclusões. 
O valor referente à gratificação de difícil provimento não se incorporará para quaisquer efeitos aos 
vencimentos, ficando excluída da base de cálculo do adicional de tempo de serviço, não sofrendo incidência de 
contribuição previdenciária, nem sendo utilizada como base de cálculo para proventos de inatividade ou 
pensões. 
O professor que detenha, em regime de acumulação, dois cargos de magistério efetivo no quadro da 
SEEDUC, fará jus à gratificação de difícil provimento em cada uma de suas matrículas, desde que ambas 
estejam alocadas em unidade escolar de difícil provimento. 
 
GRATIFICAÇÃO POR DIFÍCIL ACESSO (Decreto n° 9.455/1986 | Lei nº 1.614/1990 | Lei n° 6.479/2013) 
 
Os servidores efetivos dos quadros da Secretaria de Estado de Educação farão jus, pelo exercício de 
suas atividades em unidades escolares que forem consideradas de difícil acesso, a gratificação no valor mensal 
de R$141,02 (cento e quarenta e um reais e dois centavos). 
Será considerado como de difícil acesso a unidade escolar pelas seguintes situações: 
 
➢ Inexistência de linhas regulares de transportes coletivos, ou reduzidos números de horários para os 
coletivos das linhas existentes, gerando a necessidade de o servidor permanecer na unidade escolar 
por um período superior a duas horas, além da carga horária a que se encontre sujeito; 
➢ Necessidade de hospedagem do servidor na localidade em que se situa a unidade escolar, em 
decorrência da inexistência ou precariedade de transportes para sua locomoção; 
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11 
 
➢ Necessidade de ser realizado pelo servidor um percurso, a pé, superior a dois quilômetros, para 
atingir a unidade escolar; 
➢ Localização em morros que devam ser vencidos em condições difíceis, tais como caminhos de terra 
e encostas íngremes; 
➢ Funcionamento de turno da noite que, encerrando suas atividades a partir de 22 horas, obrigue o 
servidor a aguardar transporte coletivo durante, no mínimo, 45 minutos; 
➢ Outras dificuldades especiais que venham a ser encontradas e que, após serem submetidas à 
apreciação do Secretário de Estado de Educação, sejam consideradas como caracterizantes de 
difícil acesso. 
 
A relação de unidades escolares consideradas de difícil acesso será publicada em Diário Oficial 
anualmente, podendo ser alterada com inclusões e/ou exclusões. 
O valor referente à gratificação de difícil acesso não se incorporará para quaisquer efeitos aos 
vencimentos, ficando excluída da base de cálculo do adicional de tempo de serviço, não sofrendo incidência de 
contribuição previdenciária, nem sendo utilizada como base de cálculo para proventos de inatividade ou 
pensões. 
 
PROMOÇÃO POR FORMAÇÃO (ENQUADRAMENTO) (Lei nº 1.614/1990) 
 
Enquadramento é o benefício concedido aos servidores do quadro do magistério da SEEDUC, onde o 
docente poderá passar de um nível para outro superior, com base em maior grau de formação profissional 
específica. 
O enquadramento será devido ao servidor a partir do primeiro dia do mês subsequente ao de 
formalização de requerimento. 
O enquadramento será concedido em cada matrícula detida pelo servidor, concernente a cargos do 
quadro do magistério na SEEDUC. 
A classe de Docente II abrange os níveis A, B, C e D, e já a classe de Docente I abrange apenas os 
níveis C e D, sendo estas as exigências de escolaridade para cada nível: 
 
➢ Nível A - curso de formação de professores; 
➢ Nível B - curso de formação de professores e estudos adicionais; 
➢ Nível C - curso de formação de professores e licenciatura curta ou plena em curso relacionado 
diretamente com o ensino; 
➢ Nível D - curso de formação de professores, licenciatura plena e curso de pós-graduação, em cursos 
relacionados diretamente com o ensino, com no mínimo, 360 (trezentas e sessenta) horas. 
 
PROGRESSÃO DE CARREIRA (QUINQUÊNIO) (Lei nº 1.614/1990) 
 
Progressão (quinquênio) é a passagem do funcionário de uma referência de vencimento para a 
seguinte, dentro do mesmo nível, da mesma classe. 
A cada mudança de referência há o acréscimo de 12% no valor do vencimento. 
 
Períodos 
Referências, de acordo com 
os níveis de enquadramento 
dos docentes 
Períodos 
Referências do quadro de 
apoio - administrativo 
A B C D de 0 a 5 anos III 
de 0 a 5 anos 1 2 3 4 de 5 a 15 anos II 
de 5 a 10 anos 2 3 4 5 de 15 anos em diante I 
de 10 a 15 anos 3 4 5 6 
 
de 15 a 20 anos 4 5 6 7 
 
de 20 a 25 anos 5 6 7 8 
 
de 25 anos em diante 6 7 8 9 
 
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12 
 
Cargo Carga Horária Referência Vencimento 
Professor Docente I 16h 
3 R$ 1.333,26 
4 R$ 1.493,25 
5 R$ 1.672,44 
6 R$ 1.873,13 
7 R$ 2.097,90 
8 R$ 2.349,65 
9 R$ 2.631,61 
Professor Docente II 22h 
1 R$ 1.062,85 
2 R$ 1.190,39 
3 R$ 1.333,26 
4 R$ 1.493,25 
5 R$ 1.672,44 
6 R$ 1.873,13 
7 R$ 2.097,90 
8 R$ 2.349,65 
9 R$ 2.631,61 
Professor Docente I 30h 
3 R$ 2.499,82 
4 R$ 2.799,80 
5 R$ 3.135,77 
6 R$ 3.512,06 
7 R$ 3.933,51 
8 R$ 4.405,53 
9 R$ 4.934,20 
Professor Docente II 40h 
1 R$ 2.125,70 
2 R$ 2.380,79 
3 R$ 2.666,48 
4 R$ 2.986,46 
5 R$ 3.344,83 
6 R$ 3.746,21 
7 R$ 4.195,76 
8 R$ 4.699,25 
9 R$ 5.263,16 
Professor Docente I 40h 
3 R$ 3.333,09 
4 R$ 3.733,06 
5 R$ 4.181,02 
6 R$ 4.682,75 
7 R$ 5.244,68 
8 R$ 5.874,04 
9 R$ 6.578,92 
Processor Supervisor 
Escolar, Orientador 
Escolar e Inspetor Escolar 
40h 
3 R$ 2.083,18 
4 R$ 2.333,17 
5 R$ 2.613,15 
6 R$ 2.926,72 
7 R$ 3.277,93 
8 R$ 3.671,28 
9 R$ 4.111,84 
Apoio - Administrativo 
(Elementar) 
40h 
III R$ 757,94 
II R$ 818,58 
I R$ 884,06 
Apoio - Administrativo 
(Ensino Fundamental) 
40h 
III R$ 954,77 
II R$ 1.031,18 
I R$ 1.113,67 
Apoio - Administrativo 
(Ensino Médio) 
40h 
III R$ 1.202,76 
II R$ 1.298,95 
I R$ 1.402,89 
Apoio - Administrativo 
(Ensino Superior) 
40h 
III R$ 1.515,13 
II R$ 1.636,32 
I R$ 1.767,22 
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13 
 
ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO (Decreto nº 42.160/2009 | Decreto n° 44.573/2014) 
 
Os servidores do quadro do magistério da SEEDUC, ao concluírem cursos de Mestrado ou Doutorado, 
em áreas de conhecimento afins à atividade docente ou à atividade especificamente desenvolvida pelo servidor, 
fazem jus ao adicional de qualificação. 
O Adicional de Qualificação será devido ao servidor a partir do primeiro dia do mês subsequente ao de 
formalização de requerimento. 
O Adicional de Qualificação será concedido em cada matrícula detida pelo servidor, concernente a 
cargos do quadro do magistério na SEEDUC. 
Os valores de adicional de qualificação não acumulam, prevalecendo o de maior valor. 
O Adicional de Qualificação não será computado na base de cálculo para adicional por tempo de 
serviço, nem de qualquer outra gratificação ou parcela remuneratória, integrando, porém, a base de cálculo de 
contribuição previdenciária. 
O adicional de qualificação é um benefício, também, concedido aos servidores integrantes da carreira de 
executivo público, que está condicionado à comprovação de titulação acadêmica de graduação, pós-graduação 
(lato sensu), mestrado ou doutorado, de acordo com o nível de escolaridade exigido para o cargo detido pelo 
servidor. 
 
Lei nº 6.834/2014 - Anexo IV 
Nível de escolaridade 
Valor do Adicional de Qualificação 
Prof. 16h/22h/25h Prof. 30h Prof. 40h 
MestradoR$ 293,44 R$ 550,21 R$ 586,85 
Doutorado R$ 586,85 R$ 1.100,36 R$ 1.173,78 
 
RELOTAÇÃO (Decreto nº 2.479/1979) 
 
É a solicitação de transferência do servidor para atuação em unidade administrativa no âmbito de uma 
Diretoria Regional diferente de sua origem, por motivo de mudança de endereço. 
 
REMOÇÃO POR AMPARO ESPECIAL (Decreto nº 2.479/1979) 
 
É a solicitação de transferência do servidor para atuação em unidade administrativa no âmbito de uma 
Diretoria Regional diferente de sua origem, por motivos médicos do próprio servidor ou de um parente. 
 
REMOÇÃO PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE (Decreto nº 2.479/1979) 
 
É a solicitação de transferência do servidor para atuação em unidade administrativa no âmbito de uma 
Diretoria Regional diferente de sua origem, por motivo de mudança de local de trabalho de seu cônjuge. 
 
REQUISIÇÃO (Decreto nº 2.479/1979) 
 
O servidor de cargo efetivo da SEEDUC que possui uma segunda matrícula em outro órgão poderá 
pleitear junto a Secretaria que solicite ao órgão a requisição dessa matrícula, objetivando o acúmulo das 
matrículas e a dedicação exclusiva à rede estadual de ensino. 
 
DISPOSIÇÃO (Decreto nº 2.479/1979) 
 
É a disposição de um servidor para outro órgão, seja da administração direta ou indireta e do âmbito do 
governo federal ou dos governos estaduais e municipais. 
Tal disposição poderá ser concedida por meio de cessão, onde o órgão cessionário deverá realizar o 
ressarcimento dos valores pagos ao servidor, enquanto estiver à disposição ou por meio de permuta, onde o 
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14 
 
órgão deverá igualmente colocar um servidor à disposição da SEEDUC, desde que haja compatibilidade entre 
cargos e carga horária. 
 
APROVEITAMENTO (Decreto nº 2.479/1979) 
 
Aproveitamento é o retorno ao serviço público estadual do funcionário colocado em disponibilidade (por 
extinção do cargo, por exemplo). 
O funcionário em disponibilidade poderá ser aproveitado em cargo de natureza e vencimento compatível 
com os do anteriormente ocupado. 
Restabelecido o cargo, ainda que modificada sua denominação, poderá nele ser aproveitado o 
funcionário posto em disponibilidade quando da sua extinção. 
 
REINTEGRAÇÃO (Decreto nº 2.479/1979) 
 
A reintegração, que decorrerá de decisão administrativa ou judicial, é o reingresso do funcionário 
exonerado ex officio ou demitido do serviço público estadual, com ressarcimento do vencimento e vantagens e 
reconhecimento dos direitos ligados ao cargo. 
 
READAPTAÇÃO (Constituição Estadual - EC nº 90/2021) 
 
O servidor público titular de cargo efetivo poderá ser readaptado, para exercício de cargo cujas 
atribuições e responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física 
ou mental, enquanto permanecer nesta condição, desde que possua a habilitação e o nível de escolaridade 
exigidos para o cargo de destino, mantida a remuneração do cargo de origem, se superior à do cargo de 
destino, garantida a percepção da remuneração do cargo de destino se superior a do cargo de origem. 
 
ACUMULAÇÃO DE CARGOS (Decreto nº 2.479/1979) 
 
É vedada a acumulação remunerada de cargos e funções públicas, exceto a de: 
 
➢ um cargo de juiz com outro de magistério superior; 
➢ dois cargos de professor; 
➢ um cargo de professor com outro técnico ou científico; 
➢ dois cargos privativos de médico. 
 
A acumulação, em qualquer dos casos, só é permitida quando haja correlação de matérias e 
compatibilidade de horários. 
A soma de carga horária do servidor não pode ultrapassar 65 horas semanais. 
O servidor não pode atuar em dedicação exclusiva e nem receber gratificação por dedicação exclusiva 
em qualquer dos cargos, empregos ou funções exercidas. 
 
REDUÇÃO DE CARGA HORÁRIA (Decreto nº 14.870/1990) 
 
Ao servidor público civil fica assegurado o direito a redução, em cinquenta por cento, da carga horária 
de trabalho, enquanto responsável legal por pessoa portadora de necessidades especiais, que requeira atenção 
permanente. 
A responsabilidade legal do servidor por outra pessoa decorre do parentesco, da adoção ou de outras 
modalidades de relacionamento previstas na legislação. 
A caracterização da necessidade especial que requeira atenção permanente dependerá de verificação 
mediante expedição de laudo técnico. 
Será concedido o afastamento de: 
 
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15 
 
➢ No máximo 90 (noventa) dias, nos casos de necessidades eventuais; 
➢ No máximo 1 (um) ano, nos casos de necessidades duradouras. 
 
AVERBAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO (Decreto nº 2.479/1979 | Resolução SAD nº 865/1984 | Resolução 
SAD nº 892/1984 | Lei Complementar nº 195/2021) 
 
O Servidor poderá requerer averbação de tempo de serviço prestado a: 
 
➢ Poder Público do Estado do Rio de Janeiro; 
➢ Poder Público em Geral (federal, estadual ou municipal, da administração direta ou indireta); 
➢ Pessoa Jurídica de Direito Privado (INSS). 
 
OBS.: Os períodos averbados não podem ser concomitantes com o exercício na matricula a qual o servidor 
deseja averbar. 
 
O aproveitamento do tempo averbado se dá da seguinte forma: 
** Apenas para servidores que ingressaram até 31/12/2021. 
 
AUXÍLIO DOENÇA (Decreto n° 2.479/1979) 
 
Após cada período de doze meses consecutivos de licença para tratamento de saúde, o funcionário terá 
direito a um mês de vencimento, a título de auxílio-doença. 
Quando ocorrer o falecimento do funcionário, o auxílio-doença a que tiver feito jus será pago de acordo 
com as normas que regulam o pagamento de vencimento não recebido. 
O auxílio-doença não sofrerá descontos de qualquer espécie. 
 
AUXÍLIO MORADIA (Decreto n° 2.479/1979) 
 
Será concedido auxílio-moradia ao funcionário que for designado para ter exercício definitivo em nova 
sede e nesta não vier a residir em imóvel pertencente ao Poder Público. 
O auxílio-moradia corresponderá a 20% (vinte por cento) do vencimento-base do funcionário. 
 
AUXÍLIO FUNERAL (Decreto nº 2.479/1979) 
 
À família do funcionário falecido, ativo ou inativo, será concedido auxílio-funeral. 
O auxílio será pago: 
 
➢ no valor correspondente a 10 (dez) UFERJs, quando o do vencimento e vantagens ou proventos 
do falecido for igual ou inferior a esse quantitativo; 
➢ no valor correspondente a 20 (vinte) UFERJs, nos demais casos. 
 
PENSÃO POR FALECIMENTO DE SERVIDOR (Lei nº 5.260/2008 | Lei nº 7.628/2017) 
 
Quando o servidor vem a falecer, seus beneficiários farão jus à pensão por morte, na qualidade de 
dependentes do servidor. Poderão ser considerados dependentes: 
 
➢ o cônjuge; 
Tempo de Serviço Prestado Triênios Licença Especial Aposentadoria 
Ao Estado do Rio de Janeiro ** Sim Sim Sim 
Ao Serviço Público em Geral Não Não Sim 
A Pessoa Jurídica de Direito Privado Não Não Sim 
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16 
 
➢ a companheira ou o companheiro; 
➢ os parceiros homo afetivos; 
➢ os filhos não emancipados, de qualquer condição, menores de 21 (vinte e um) anos ou até 24 (vinte 
e quatro) anos, se estudantes universitários, ou maiores, se inválidos ou interditados; 
 
Na inexistência de dependentes, como os citados acima, poderão ser considerados como dependentes 
do servidor os pais ou os irmãos, de qualquer condição, menores de 21 (vinte e um) anos, ou inválidos. 
O enteado, o menor sob guarda judicial e o menor tutelado equiparam-se a filho, mediante declaração 
do segurado. 
 
ABONO DE PERMANÊNCIA (Lei Complementar nº 195/2021 – Art. 19 e seu Parágrafo Único) 
 
O servidor que tenha completado as exigências para a aposentadoria voluntária e optar em permanecer 
em atividade, fará jus a um abono permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária, até 
completar as exigências para a aposentadoria compulsória. 
Ao servidor que,até 31/12/2021, já tenha adquirido o direito ao abono de permanência, com base em 
alguma das legislações vigentes na época, fica assegurado seu recebimento, no valor da sua contribuição 
previdenciária, até completar as exigências para aposentadoria compulsória. 
 
OBS: O servidor não deixa de contribuir com a previdência, porém, recebe mensalmente um valor equivalente à 
sua contribuição previdenciária, como compensação. 
 
APOSENTADORIA 
 
O termo aposentadoria pode ser definido como o afastamento remunerado do trabalho. Diferentemente 
do que se pensa, esse benefício não é cedido apenas levando em conta a idade do servidor, sendo considerado 
também o tempo de contribuição, condição de saúde e outros fatores. 
A aposentadoria é paga através de uma remuneração mensal ao servidor aposentado (ou inativo), com 
valores referentes ao vencimento base, somado a outras remunerações permanentes (como triênios, 
enquadramento por formação e adicional de qualificação), ou até mesmo por médias proporcionais, 
dependendo da legislação a qual o servidor se enquadre no momento de sua aposentadoria. 
O servidor público abrangido pelo Regime Próprio de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro - 
RPPS/RJ será aposentado: voluntariamente, desde que observados, cumulativamente, os requisitos mínimos 
fixados em lei; por incapacidade permanente para o trabalho; ou compulsoriamente, com proventos 
proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade. 
Para fins de aposentadoria, são contadas em dobro e consideradas como tempo de efetivo exercício as 
licenças especiais não gozadas dos períodos base até 15/12/1998 e as férias não gozadas até o exercício de 
1997. 
A incorporação de gratificações e outras vantagens na remuneração dos servidores, para fins de 
aposentadoria, fica revogada pelo artigo 4º da Lei Complementar nº 121, de 11 de junho de 2008. Ou seja, todo 
servidor que exerce função gratificada (diretores, secretários escolares etc.) deixarão de receber o valor de sua 
gratificação ao aposentar-se. 
Após a “reforma previdenciária” estadual, ocorrida em 2021, através da Lei Complementar Estadual Nº 
195 de 2021 e da Emenda Constitucional Estadual Nº 90 de 2021, temos três tipos de regras de aposentadorias 
vigentes para os servidores estaduais civis, sendo essas relacionadas da seguinte forma: 
 
➢ Regras permanentes para servidores que, até 31/12/2021, já haviam completado os requisitos 
mínimos para aposentadoria, com base em alguma das legislações vigentes na época; 
➢ Regras de transição para servidores que, até 31/12/2021, não haviam completado os requisitos 
mínimos para aposentadoria, com base em alguma das legislações vigentes na época; 
➢ Regras permanentes para novos servidores, que ingressarem a partir de 01/01/2022. 
 
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Regras permanentes para servidores que, até 31/12/2021, já haviam completado os requisitos mínimos 
para aposentadoria, com base em alguma das legislações vigentes na época 
 
Tipo de 
Aposentadoria 
Por Idade e tempo de 
contribuição 
Por Idade 
Por Idade e tempo de 
contribuição 
Por Idade e tempo de 
contribuição 
Aplicação 
Servidores que 
ingressaram a partir 
de 31/12/2003. 
Servidores que 
ingressaram até 
31/12/2003 
Servidores que 
ingressaram até 
31/12/2003 
Servidores que 
ingressaram até 
16/12/1998 
Legislação 
Regra permanente - 
CF, Art. 40, §1º, III, a 
Regra permanente - 
CF, Art. 40, §1º, III, b 
Regra de transição - 
EC Federal nº 41/2003, 
Art. 6º 
Regra de transição - EC 
Federal nº 47/2005, Art. 
3º 
Sexo Homem Mulher Homem Mulher Homem Mulher Homem Mulher 
Idade Mínima 60 anos 55 anos 65 anos 60 anos 60 anos 55 anos **60 anos **55 anos 
Tempo Mínimo 
de 
Contribuição 
35 anos 30 anos - - 35 anos 30 anos 35 anos 30 anos 
Tempo Mínimo 
no Serviço 
Público 
10 anos 10 anos 20 anos 25 anos 
Tempo Mínimo 
no Último 
Cargo Efetivo 
5 anos 5 anos 5 anos 5 anos 
Cálculo do 
Benefício 
Média - Lei federal 
Nº 10.887/2004 
Média - Lei federal 
Nº 10.887/2004 
Integralidade dos 
proventos 
Integralidade dos 
proventos 
Teto do 
Benefício 
Última remuneração 
no cargo efetivo do 
servidor 
Última remuneração no 
cargo efetivo do 
servidor 
Última remuneração no 
cargo efetivo do 
servidor 
Última remuneração no 
cargo efetivo do 
servidor 
Reajuste Sem paridade Sem paridade Com paridade Com paridade 
Aplicável 
Especial para o 
Magistério 
Sim - Redução de 5 
anos no tempo 
mínimo de idade e 5 
anos no tempo 
mínimo de 
contribuição. 
Não 
Sim - Redução de 5 
anos no tempo mínimo 
de idade e 5 anos no 
tempo mínimo de 
contribuição. 
Não 
OBS - - - 
** Reduzir um ano de 
idade para cada ano a 
mais do tempo mínimo 
de contribuição. 
 
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Regras de transição para servidores que, até 31/12/2021, não haviam completado os requisitos mínimos 
para aposentadoria, com base em alguma das legislações vigentes na época 
 
Tipo de 
Aposentadoria 
Aposentadoria 
Voluntária 
Aposentadoria 
Voluntária 
Aposentadoria 
Voluntária 
Aposentadoria 
Voluntária 
Aplicação 
Servidores que 
ingressaram até 
31/12/2003 
Servidores que 
ingressaram até 
31/12/2021 
Servidores que 
ingressaram até 
31/12/2003 
Servidores que 
ingressaram até 
31/12/2021 
Legislação 
Emenda 
Constitucional 
Estadual Nº 90/2021, 
Art. 4º, §5 
Emenda Constitucional 
Estadual Nº 90/2021, 
Art. 4º 
Emenda Constitucional 
Estadual Nº 90/2021, 
Art. 3º 
Emenda Constitucional 
Estadual Nº 90/2021, 
Art. 3º 
Sexo Homem Mulher Homem Mulher Homem Mulher Homem Mulher 
Idade Mínima 60 anos 55 anos 60 anos 55 anos 65 anos 62 anos 61 anos 56 anos 
Tempo Mínimo 
de 
Contribuição 
35 anos 30 anos 35 anos 30 anos 35 anos 30 anos 35 anos 30 anos 
Pontos - - - - 96 pontos 86 pontos 96 pontos 86 pontos 
Tempo Mínimo 
no Serviço 
Público 
20 anos 20 anos 20 anos 20 anos 
Tempo Mínimo 
no Último 
Cargo Efetivo 
5 anos 5 anos 5 anos 5 anos 
Pedágio 20% 20% - - 
Cálculo do 
Benefício 
Última Remuneração 
Média - Lei 10.887 de 
18/06/2004 
Última Remuneração 
Média - Lei 10.887 de 
18/06/2004 
Teto 
Remuneração do 
servidor no cargo 
efetivo 
Remuneração do 
servidor no cargo 
efetivo 
Remuneração do 
servidor no cargo 
efetivo 
Remuneração do 
servidor no cargo efetivo 
Reajuste 
Na mesma data e 
índice dos servidores 
ativos 
INPC - Aplicado em 
janeiro - Lei 6.244 
Na mesma data e 
índice dos servidores 
ativos 
INPC - Aplicado em 
janeiro - Lei 6.244 
Paridade Com paridade Sem paridade Com paridade Sem paridade 
Aplicável 
Especial para o 
Magistério 
Sim - Redução de 5 
anos no tempo 
mínimo de idade e 5 
anos no tempo 
mínimo de 
contribuição. 
Sim - Redução de 5 
anos no tempo mínimo 
de idade e 5 anos no 
tempo mínimo de 
contribuição. 
Sim - Redução de 5 
anos no tempo mínimo 
de idade e 5 anos no 
tempo mínimo de 
contribuição. 
Sim - Redução de 5 
anos no tempo mínimo 
de idade e 5 anos no 
tempo mínimo de 
contribuição. 
OBS.1 
Período adicional de 
contribuição 
correspondente a 
20% do tempo que 
faltaria para atingir o 
tempo mínimo de 
contribuição, a partir 
de 01/01/2022. 
Período adicional de 
contribuição 
correspondente a 20% 
do tempo que faltaria 
para atingir o tempo 
mínimo de 
contribuição, a partir de 
01/01/2022. 
A partir de 1º de janeiro 
de 2025 a idade 
mínima será elevada 
para 57 anos para 
mulheres e 62 anos 
para homens. 
A partir de 1º de janeiro 
de 2025 a idade mínima 
será elevada para 57 
anos para mulheres e 
62 anos para homens. 
OBS.2 
Redução de 1 mês 
de idade para cada 
mês de contribuição 
que exceder o tempo 
mínimo de 
contribuição, para 
servidores que 
ingressaram até 
16/12/1998 
- 
A partir de 1º de janeiro 
de 2023 a pontuação 
será acrescida de 1 
pontoa cada 2 anos, 
até o limite de 100 
pontos para mulher e 
105 pontos para 
homem. 
A partir de 1º de janeiro 
de 2023 a pontuação 
será acrescida de 1 
ponto a cada 2 anos, 
até o limite de 100 
pontos para mulher e 
105 pontos para 
homem. 
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19 
 
Regras permanentes para novos servidores, que ingressarem a partir de 01/01/2022 
 
Tipo de 
Aposentadoria 
Aposentadoria 
Voluntária 
Aposentadoria 
Compulsória 
Aposentadoria por 
Incapacidade 
Permanente 
Aposentadoria por 
Incapacidade 
Permanente 
Aplicação 
Servidores que 
ingressaram a partir 
de 01/01/2022. 
Servidores que 
ingressaram a partir de 
01/01/2022. 
Servidores que 
ingressaram a partir de 
01/01/2022. 
Servidores que 
ingressaram a partir 
de 01/01/2022. 
Legislação 
Lei Complementar 
Estadual Nº 195/2021, 
Art.2º, III 
Lei Complementar 
Estadual Nº 195/2021, 
Art.2º, II 
Lei Complementar 
Estadual Nº 195/2021, 
Art.2º, I 
Lei Complementar 
Estadual Nº 195/2021, 
Art.2º, I 
Sexo Homem Mulher Homem Mulher Homem Mulher Homem Mulher 
Idade Mínima 65 anos 60 anos 75 anos 75 anos - - - - 
Tempo Mínimo 
de 
Contribuição 
25 anos - - - - - - 
Tempo Mínimo 
no Serviço 
Público 
10 anos - - - - - - 
Tempo Mínimo 
no Último 
Cargo Efetivo 
5 anos - - - - - - 
Cálculo do 
Benefício 
Média - 
Lei Complementar 
Estadual Nº 195/2021, 
Art. 7º, § 4º 
Média - 
Lei Complementar 
Estadual Nº 195/2021, 
Art. 7º, § 6º 
Média - 
Lei Complementar 
Estadual Nº 195/2021, 
Art. 7º, § 4º 
** Média - 
Lei Complementar 
Estadual Nº 195/2021, 
Art. 7º, § 5º 
Percentual 
Média 
60% + 2% para cada 
ano que exceder 20 
anos de contribuição 
60% + 2% para cada 
ano que exceder 20 
anos de contribuição 
60% + 2% para cada 
ano que exceder 20 
anos de contribuição 
100% 
Reajuste 
INPC - Aplicado em 
janeiro - Lei 6.244 
INPC - Aplicado em 
janeiro - Lei 6.244 
INPC - Aplicado em 
janeiro - Lei 6.244 
INPC - Aplicado em 
janeiro - Lei 6.244 
Paridade Sem paridade Sem paridade Sem paridade Sem paridade 
Aplicável 
Especial para 
o Magistério 
Sim - Redução de 5 
anos de idade; 
mantendo-se 25 anos 
de contribuição 
exclusivamente em 
funções de magistério. 
Não Não Não 
OBS - - - 
** Quando a 
incapacidade 
permanente é 
decorrente de acidente 
de trabalho, doença 
profissional ou doença 
de trabalho, os 
proventos 
correspondem a 100% 
da média. 
 
 
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20 
 
LICENÇAS E AFASTAMENTOS 
 
AFASTAMENTOS LÍCITOS AO SERVIDOR (Decreto nº 2.479/1979 – Art. 79) 
 
Será considerado como de efetivo exercício, o afastamento por motivo de: 
 
Inciso I – férias; 
Inciso II – casamento e luto, até 8 (oito) dias; 
Inciso III – exercício de outro cargo ou função de governo ou de direção, de provimento em comissão ou em 
substituição, no serviço público do Estado do Rio de Janeiro, inclusive respectivas autarquias, empresas 
públicas e sociedades de economia mista, ou serviço prestado à Presidência da República em virtude de 
requisição oficial; 
Inciso IV – exercício de outro cargo ou função de governo ou de direção, de provimento em comissão ou em 
substituição, no serviço público da União, de outros Estados e dos Municípios, inclusive respectivas autarquias, 
empresas públicas e sociedades de economia mista, quando o afastamento houver sido autorizado pelo 
Governador, sem prejuízo do vencimento do funcionário; 
Inciso V – estágio experimental; 
Inciso VI – licença-prêmio; 
Inciso VII – licença para repouso à gestante; 
Inciso VIII – licença para tratamento de saúde; 
Inciso IX – licença por motivo de doença em pessoa da família, desde que não exceda o prazo de 12 (doze) 
meses; 
Inciso X – acidente em serviço ou doença profissional; 
Inciso XI – doença de notificação compulsória; 
Inciso XII – missão oficial; 
Inciso XIII – estudo no exterior ou em qualquer parte do território nacional, desde que de interesse para a 
Administração e não ultrapasse o prazo de 12 (doze) meses; 
Inciso XIV – prestação de prova ou de exame em concurso público; 
Inciso XV – recolhimento à prisão, se absolvido afinal; 
Inciso XVI – suspensão preventiva, se inocentado afinal; 
Inciso XVII – convocação para serviço militar ou encargo da segurança nacional, júri e outros serviços 
obrigatórios por lei; 
Inciso XVIII – trânsito para ter exercício em nova sede; 
Inciso XIX – faltas por motivo de doença comprovada, inclusive em pessoas da família, até o máximo de 3 
(três) durante o mês, e outros casos de força maior; 
Inciso XX – candidatura a cargo eletivo, conforme inc. IV e V, do art. 74; 
Inciso XXI – mandato legislativo ou executivo, federal ou estadual; 
Inciso XXII – mandato de Prefeito ou Vice-Prefeito; 
Inciso XXIII – mandato de Vereador, nos termos do disposto no inciso III, do art. 74; 
Inciso XXIV – mandato legislativo ou executivo, federal ou estadual; 
Inciso XXV – mandato de Prefeito ou Vice-Prefeito; 
Inciso XXVI – mandato de Vereador, nos termos do disposto no inciso III, do art. 74. 
 
LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE (Decreto nº 2.479/1979) 
 
Art. 110 – A licença para tratamento de saúde será concedida, ou prorrogada, ex officio ou a pedido do 
funcionário ou de seu representante, quando não possa ele fazê-lo. 
§ 1º - Em qualquer dos casos é indispensável a inspeção médica, que será realizada sempre que necessário no 
local onde se encontrar o funcionário. 
§ 2º - Incumbe à chefia imediata promover a apresentação do funcionário à inspeção médica, sempre que este 
a solicitar. 
 Material Independente - Organizado por Edmilson Marquez – ID Funcional 5020510-2 
 
 
21 
 
Art. 111 – O funcionário não reassumirá o exercício do cargo sem nova inspeção médica, quando a licença 
concedida assim o tiver exigido; realizada essa nova inspeção, o respectivo atestado ou laudo médico concluirá 
pela volta ao serviço, pela prorrogação da licença, pela readaptação do funcionário ou pela sua aposentadoria. 
Art. 112 – Em caso de doença grave, contagiosa ou não, que imponha cuidados permanentes, poderá a junta 
médica, se considerar o doente irrecuperável, determinar, como resultado da inspeção, sua imediata 
aposentadoria. 
Parágrafo único – A inspeção, para os efeitos deste artigo, será realizada obrigatoriamente por uma junta 
composta de pelo menos três médicos. 
Art. 113 – O funcionário que se recusar à inspeção médica ficará impedido do exercício do seu cargo, até que 
se verifique a inspeção. 
Parágrafo único – Os dias em que o funcionário, por força do disposto neste artigo, ficar impedido do exercício 
do cargo, serão tidos como faltas ao serviço. 
Art. 114 – No curso da licença poderá o funcionário requerer inspeção médica, caso se julgue em condições de 
reassumir o exercício ou de ser aposentado. 
Art. 116 – A licença para tratamento de saúde será concedida sempre com vencimento e vantagens integrais. 
 
LICENÇA POR ACIDENTE DE TRABALHO (Decreto nº 2.479/1979) 
 
Art. 115 – Quando a licença para tratamento de saúde for concedida em decorrência de acidente em serviço ou 
de doença profissional, esta circunstância se fará expressamente consignada. 
§ 1º - Considera-se acidente em serviço todo aquele que se verifique pelo exercício das atribuições do cargo, 
provocando, direta ou indiretamente, lesão corporal,perturbação funcional ou doença que determine a morte; a 
perda total ou parcial, permanente ou temporária, da capacidade física ou mental para o trabalho. 
§ 2º - Equipara-se ao acidente em serviço o ocorrido no deslocamento entre a residência e o local do trabalho, 
bem como o dano resultante da agressão não provocada, sofrida pelo funcionário no desempenho do cargo ou 
em razão dele. 
§ 3º - A prova do acidente será feita em processo especial, no prazo de oito dias, prorrogável por igual período, 
quando as circunstâncias o exigirem. 
§ 4º - Entende-se por doença profissional a que se deve atribuir, como relação de efeito e causa, às condições 
inerentes ao serviço ou fatos nele ocorridos. 
§ 5º - A prova pericial da relação de causa e efeito a que se refere o parágrafo anterior será produzida por junta 
médica oficial. 
 
LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA (Decreto nº 2.479/1979) 
 
Art. 117 – O funcionário poderá obter licença por motivo de doença na pessoa de ascendente, descendente, 
colateral consanguíneo ou afim, até o 2º grau civil, cônjuge do qual não esteja legalmente separado, ou pessoa 
que vive a suas expensas e conste do respectivo assentamento individual, desde que prove ser indispensável 
sua assistência pessoal e esta não possa ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo. 
Art. 118 – A licença referida no artigo anterior será concedida, ou prorrogada, a pedido do funcionário. 
Art. 119 – A licença de que trata esta Seção será concedida com vencimento e vantagens integrais nos 
primeiros 12 (doze) meses, e com 2/3 (dois terços) por outros 12 (doze) meses, no máximo. 
Consanguinidade: 1º grau – Pais e filhos. 
 2º grau – Avós, netos e irmãos. 
Afinidade: 1º grau – Sogro, sogra, padrasto, madrasta, enteados, genros e noras. 
 2º grau – cônjuge dos avós, cônjuge dos netos e cunhados. 
 
LICENÇA PARA REPOUSO À GESTANTE (Constituição Estadual - EC nº 63/2015) 
 
Art. 83, Inciso XII - À servidora gestante será concedida, com vencimentos e vantagens, licença para repouso a 
gestante, pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a partir da data de nascimento da criança ou a partir de laudo 
expedido por seu médico (neste segundo caso, deverá a servidora submeter-se à inspeção médica). 
 
 Material Independente - Organizado por Edmilson Marquez – ID Funcional 5020510-2 
 
 
22 
 
LICENÇA PARA REPOUSO À GESTANTE (PERDA GESTACIONAL) (Constituição Estadual - EC nº 63/2015) 
 
Art. 83 (...) 
§1º - O período de licença à gestante, nos termos do inciso XII deste artigo, em caso de perda gestacional, será 
de 30 (trinta) dias, em caso de aborto não criminoso, e de 120 (cento e vinte) dias, quando a gestação tiver 
duração igual ou superior a 20 (vinte) semanas, ou o feto tiver peso corporal igual ou superior a 500 
(quinhentos) gramas, e/ou estatura igual ou superior a 25 (vinte e cinco) centímetros. 
§2º - O direito à licença a gestante estende-se a todas as funcionárias públicas, sejam estatutárias ou celetistas, 
servidoras civis ou militares, empregadas das empresas públicas estaduais, das fundações estaduais e a todas 
as funcionárias públicas do Estado do Rio de Janeiro, independentes do tipo de vínculo empregatício da 
funcionária. 
 
LICENÇA AMAMENTAÇÃO (Constituição Estadual - EC nº 63/2015) 
 
Art. 83 (...) 
Inciso XII - A licença para repouso à gestante poderá ser prorrogada, em caso de aleitamento materno, por no 
mínimo trinta e no máximo noventa dias, mediante a apresentação de laudo médico circunstanciado, emitido 
pelo serviço de perícia médica oficial do Estado. 
 
LICENÇA PATERNIDADE (Constituição Estadual - EC nº 63/2015) 
 
Art. 83 (...) 
Inciso XIII – licença paternidade, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de 30 (trinta) dias, 
mesmo em caso de perda gestacional da esposa ou companheira; 
 
LICENÇA ADOÇÃO (Lei nº 3.693/2001 | Lei Complementar nº 128/2009) 
 
Art. 2º (...) 
Parágrafo único - O prazo concedido ao servidor público estadual que adotar filhos será de 180 (cento e 
oitenta) dias, no caso de licença maternidade, e de 5 (cinco) dias, no caso de licença paternidade, a contar da 
data da formalização da adoção ou da concessão judicial da guarda do menor para fins de adoção. 
 
LICENÇA PARA SERVIÇO MILITAR (Decreto nº 2.479/1979) 
 
Art. 123 – Ao funcionário que for convocado para serviço militar ou outro encargo da segurança nacional, será 
concedida licença pelo prazo que durar a sua incorporação ou convocação. 
§ 1º - A licença será concedida à vista do documento oficial que prove a incorporação ou convocação. 
§ 2º - Do vencimento descontar-se-á a importância que o funcionário percebe na qualidade de incorporado, 
salvo se optar pelas vantagens do serviço militar. 
§ 3º - Ao funcionário desincorporado ou desconvocado conceder-se-á prazo não excedente de 30 (trinta) dias 
para que reassuma o exercício, sem perda do vencimento. 
Art. 124 – Ao funcionário oficial da reserva das Forças Armadas, será também concedida a licença referida no 
artigo anterior, durante os estágios previstos pelos regulamentos militares. 
Parágrafo Único – Quando o estágio for remunerado, assegurar-se-lhe-á o direito de opção. 
Parágrafo único – Quando o estágio for remunerado, assegurar-se-lhe-á o direito de opção. 
 
LICENÇA PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE (Decreto nº 2.479/1979) 
 
Art. 125 – O funcionário casado terá direito à licença sem vencimento quando seu cônjuge for exercer mandato 
eletivo ou, sendo militar ou servidor da Administração Direta, de autarquia, de empresa pública, de sociedade 
de economia mista ou de fundação instituída pelo Poder Público, for mandado servir, ex officio, em outro ponto 
do território estadual, nacional ou no exterior. 
Parágrafo único – Existindo no novo local de residência órgão estadual, o funcionário nele será lotado, 
havendo claro, ou não havendo, poderá ser-lhe concedida, em caso de interesse da Administração, permissão 
de exercício, enquanto ali durar sua permanência. 
http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/c4613b894ab4a12703256b03005fd535?OpenDocument
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23 
 
Art. 126 – A licença dependerá de pedido devidamente instruído, que deverá ser renovado de dois em dois 
anos; finda a sua causa, o funcionário deverá reassumir o exercício dentro de 30 (trinta) dias, a partir dos quais 
a sua ausência será computada como falta ao trabalho. 
Art. 127 – Independentemente do regresso do cônjuge, o funcionário poderá reassumir o exercício a qualquer 
tempo, não podendo, neste caso, renovar o pedido de licença senão depois de dois anos da data da 
reassunção, salvo se o cônjuge for transferido novamente. 
Art. 128 – As normas desta Seção aplicam-se aos funcionários que vivem maritalmente, desde que haja 
impedimento legal ao casamento e convivência por mais de cinco anos. 
 
OBS.: Não é necessário que o servidor tenha completado estágio probatório. 
 
LICENÇA PRÊMIO (Decreto nº 2.479/1979) 
 
Art. 129 – Após cada quinquênio (período de 05 anos) de efetivo exercício prestado ao Estado, ou a suas 
autarquias, ao funcionário que a requerer, conceder-se-á licença-prêmio de três meses, com todos os direitos e 
vantagens de seu cargo efetivo. 
§ 1º - Não será concedida a licença-prêmio se houver o funcionário, no quinquênio correspondente: 
1) sofrido pena de suspensão ou de multa; 
2) faltado ao serviço, salvo se abonada a falta; 
3) gozado as licenças para tratamento de saúde, por motivo de doença em pessoa da família e por motivo de 
afastamento do cônjuge, por prazo superior a 90 (noventa) dias, em cada caso. 
§ 2º - Suspender-se-á, até o limite de 90 (noventa) dias, em cada uma das licenças referidas no item 3 do 
parágrafo anterior, a contagem de tempo de serviço para efeito de licença-prêmio. 
§ 3º - O gozo da licença para repouso à gestante nãoprejudicará a contagem do tempo de serviço para efeito 
de licença-prêmio. 
§ 4º - Para apuração do quinquênio computar-se-á, também, o tempo de serviço prestado anteriormente em 
outro cargo estadual, desde que entre um e outro não haja interrupção de exercício. 
Art. 130 – O direito à licença-prêmio não tem prazo para ser exercitado. 
Art. 135 – A licença-prêmio poderá ser gozada integralmente, ou em períodos de 1 (um) e 2 (dois) meses. 
Parágrafo único – Se a licença for gozada em períodos parcelados, deve ser observado intervalo obrigatório 
de 1 (um) ano entre o término de um período e o início de outro. 
Art. 136 – O funcionário poderá, a qualquer tempo, reassumir o exercício do seu cargo, condicionado o gozo 
dos dias restantes da licença à regra contida no artigo anterior. 
 
OBS1: Fica vedada a conversão em pecúnia ou outro tipo de indenização decorrente de licenças especiais 
concedidas aos servidores. Ou seja, as licenças não gozadas não poderão ser convertidas em dinheiro. 
OBS2: Os períodos de Licença Prêmio não gozados, relativos a períodos base anteriores à data de 15/12/1998, 
poderão ser computados em dobro para fins de Aposentadoria. 
 
CONCESSÃO DE GOZO DE LICENÇA PRÊMIO (Resolução nº 5.437/2016) 
 
Art. 3º - O servidor fará jus a usufruir um único período de três meses de Licença Especial, a cada solicitação. 
Parágrafo Único - Fica excluído do disposto no caput do artigo o servidor que se enquadre nas seguintes 
situações: 
I - esteja para completar aposentadoria compulsória aos 75 (setenta e cinco) anos; 
II - tenha completado condições para aposentadoria voluntária; 
III - que solicite o benefício, imediatamente após o termino da licença de repouso à gestante e ou 
amamentação. 
Art. 4º - Não fará jus à concessão de Licença Especial o servidor que tenha usufruído de qualquer afastamento 
nos doze meses anteriores ao período solicitado para gozo do benefício. 
Art. 5º - O servidor que queira usufruir da Licença Especial deverá entregar sua solicitação ao respectivo setor 
ao qual esteja, conforme o seguinte calendário: 
I – entre 1º de janeiro e 31 de março, para gozo no segundo semestre do mesmo ano; 
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24 
 
II - entre 1º de julho e 30 de setembro para gozo no primeiro semestre do ano subsequente. 
Art. 6º - As solicitações de gozo de Licença Especial serão analisadas e concedidas, dentro do quantitativo 
previamente estabelecido, de acordo com os seguintes critérios: 
I - o maior tempo de exercício no cargo efetivo; 
II - o menor número de licenças já usufruídas; 
III - o(a) mais idoso(a); 
IV - não ter pendência de reposição de conteúdo curricular. 
 
Lei Complementar nº 128/2.009 - À servidora pública em gozo da licença maternidade e ou aleitamento 
materno será concedida, imediatamente após o término das mesmas, licença prêmio a que tiver direito, 
mediante requerimento da servidora. 
 
LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO LEGISLATIVO OU EXECUTIVO (Decreto nº 2.479/1979) 
 
Art. 138 – O funcionário será licenciado sem vencimento ou vantagens de seu cargo efetivo, para desempenho 
de mandato eletivo, federal ou estadual. 
Parágrafo único – A licença a que se refere este artigo será concedida a partir da diplomação do eleito, pela 
Justiça Eleitoral, e perdurará pelo prazo do mandato. 
Art. 139 – O funcionário investido no mandato eletivo de Prefeito ou Vice-Prefeito ficará licenciado desde a 
diplomação pela Justiça Eleitoral, até o término do mandato, sendo-lhe facultado optar pela percepção do 
vencimento e vantagens do seu cargo efetivo. 
Art. 140 – Quando o funcionário exercer, por nomeação, mandato executivo federal ou municipal, ficará, desde 
a posse, licenciado sem vencimento e vantagens do seu cargo efetivo, ressalvado, para o âmbito municipal, o 
direito de opção pela remuneração do cargo efetivo. 
Art. 141 – Investido o funcionário no mandato de Vereador e havendo compatibilidade de horários, perceberá o 
vencimento e as vantagens do seu cargo sem prejuízo dos subsídios a que faz jus; inexistindo compatibilidade, 
ficará afastado do exercício do seu cargo sem percepção do vencimento e vantagens. 
 
LICENÇA PARA ESTUDOS (Decreto nº 2.479/1979) 
 
Art. 79 – Será considerado como de efetivo exercício o afastamento por motivo de: (...) 
Inciso XIII – estudo no exterior ou em qualquer parte do território nacional, desde que de interesse para a 
Administração e não ultrapasse o prazo de 12 (doze) meses. 
 
OBS.: Poderão ser concedidos vencimentos e vantagens do cargo que o servidor ocupa. O servidor aguardará 
em exercício a concessão do afastamento, cuja validade será contada a partir da data da publicação em Diário 
Oficial. A Reassunção ocorrerá exclusivamente no órgão de pessoal. 
 
LICENÇA SEM VENCIMENTOS PARA TRATO DE INTERESSES PARTICULARES (Decreto n° 5.146/1981) 
 
Art. 1º – Depois de estável, o funcionário poderá obter licença, sem vencimento ou remuneração, para tratar de 
interesses particulares. 
§ 1º – O funcionário aguardará em exercício a concessão da licença. 
§ 2º – A licença não perdurará por tempo superior a 4 (quatro) anos contínuos e só poderá ser concedida nova 
depois de decorridos 2 (dois) anos do término da anterior 
Art. 2º – Não será concedida licença para o trato de interesses particulares quando inconveniente para o 
serviço nem a funcionário nomeado, removido ou transferido, antes de assumir o exercício. 
Art. 3º – O funcionário poderá a qualquer tempo, desistir da licença para o trato de interesses particulares. 
Art. 4º – Em caso de comprovado interesse público, a licença de que trata este regulamento poderá ser 
cassado pela autoridade competente, devendo o funcionário ser expressamente notificado do fato. 
Parágrafo Único – Na hipótese de que trata este artigo o funcionário deverá apresentar-se ao serviço no prazo 
de 30 (trinta) dias, a partir da notificação, findos os quais a sua ausência será computada com falta ao trabalho. 
 
OBS.: Observar o art. 19°, da Lei Estadual n° 3.189, de 1.999, alterado pela Lei Estadual n° 7.628, de 2.017, 
onde diz que “O segurado em gozo de licença sem vencimentos contribuirá para o regime jurídico próprio e 
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25 
 
único de previdência dos membros e servidores públicos estatutários estaduais durante o período de 
afastamento, recolhendo a contribuição, inclusive a patronal, diretamente ao RIOPREVIDÊNCIA, por meio de 
documento próprio de arrecadação”. 
 
LICENÇA PARA DESEMPENHO DE ESTÁGIO PROBATÓRIO (Lei n° 7.333/2016 | Resolução SEPLAG n° 109/2008) 
 
Licença concedida ao servidor estável, que venha a ser nomeado para outro cargo ou emprego público, 
não acumulável com o atual, não implicando tal licença como acumulação ilícita. 
A licença será concedida à vista do documento oficial que prove tal situação, a partir da data que o 
Órgão informar em relação a posse. 
Ao final do estágio probatório, é assegurada a opção entre um dos dois vínculos. Caso o servidor seja 
reprovado no estágio probatório, retornará ao vínculo anterior. 
 
LICENÇA PARA PARTICIPAÇÃO EM CURSO DE FORMAÇÃO (Resolução SEFAZ n° 195/2018) 
 
Licença concedida ao servidor público estadual interessado em afastar-se de suas funções para 
participar de curso de formação que integre etapa de concurso público para provimento de cargos. 
A licença será concedida à vista de documento que comprove tal situação, a partir do início do curso de 
formação. 
A concessão será em cada matrícula do servidor, sendo necessária a autuação de um processo para 
cada vínculo. 
Caso o servidor não opte expressamente pela remuneração do cargo e não apresente documento que 
comprove ter renunciado à bolsa-auxílio relativa ao curso de formação, o afastamento só poderá ser concedido 
sem vencimentos. 
 
AFASTAMENTO PARA CASAMENTO / LUTO (Decreto nº 2.479/1979) 
 
Art. 225- Sem prejuízo do vencimento, direitos e vantagens, o funcionário poderá faltar ao serviço até oito dias 
consecutivos, por motivo de: 
Inciso I - casamento; 
Inciso II - falecimento do cônjuge, companheiro ou companheira, pais, filhos ou irmãos. 
§ 1º- Computar-se-ão, para os efeitos deste artigo, os sábados, domingos e feriados compreendidos no período. 
§ 2º - A qualidade de companheiro ou companheira, exclusivamente para esse efeito, será demonstrada pela 
coabitação por prazo mínimo de 02 (dois) anos, desnecessária em havendo filho comum. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DEVERES, PROIBIÇÕES & PENALIDADES AO SERVIDOR 
 
DEVERES DO SERVIDOR (Decreto nº 2.479/1979) 
 
Art. 285 – São deveres do funcionário: 
Inciso I – assiduidade; 
Inciso II – pontualidade; 
Inciso III – urbanidade; 
Inciso IV – discrição; 
Inciso V – boa conduta; 
Inciso VI – lealdade e respeito às instituições constitucionais e administrativas a que servir; 
Inciso VII – observância das normas legais e regulamentares; 
Inciso VIII – observância às ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais; 
Inciso IX – levar ao conhecimento de autoridade superior irregularidades de que tiver ciência em razão do 
cargo ou função; 
Inciso X – zelar pela economia e conservação do material que lhe for confiado; 
Inciso XI – providenciar para que esteja sempre em ordem, no assentamento individual, sua declaração de 
família; 
Inciso XII – atender prontamente às requisições para defesa da Fazenda Pública e à expedição de certidões 
para defesa de direito; 
Inciso XIII – guardar sigilo sobre a documentação e os assuntos de natureza reservada de que tenha 
conhecimento em razão do cargo ou função; 
Inciso XIV – submeter-se à inspeção médica determinada por autoridade competente, salvo justa causa. 
 
PROIBIÇÕES AO SERVIDOR (Decreto nº 2.479/1979) 
 
Art. 286 – Ao funcionário é proibido: 
Inciso I – referir-se de modo depreciativo, em informação, parecer ou despacho, às autoridades e atos da 
Administração Pública, ou censurá-los, pela imprensa ou qualquer outro órgão de divulgação pública, podendo, 
porém, em trabalho assinado, criticá-los, do ponto de vista doutrinário ou da organização do serviço; 
Inciso II – retirar, modificar ou substituir livro ou documento de órgão estadual, com o fim de criar direito ou 
obrigação, ou de alterar a verdade dos fatos, bem como apresentar documento falso com a mesma finalidade; 
Inciso III – valer-se do cargo ou função para lograr proveito pessoal em detrimento da dignidade da função 
pública; 
Inciso IV – coagir ou aliciar subordinados com objetivo de natureza partidária; 
Inciso V – participar de diretoria, gerência, administração, conselho técnico ou administrativo, de empresa ou 
sociedade: 
a) contratante, permissionária ou concessionária de serviço público; 
b) fornecedora de equipamento ou material de qualquer natureza ou espécie, a qualquer órgão estadual; 
c) de consultoria técnica que execute projetos e estudos, inclusive de viabilidade, para órgãos públicos. 
Inciso VI – praticar a usura, em qualquer de suas formas, no âmbito do serviço público; 
Inciso VII – pleitear, como procurador ou intermediário, junto aos órgãos estaduais, salvo quando se tratar de 
percepção de vencimento, remuneração, provento ou vantagem de parente, consanguíneo ou afim, até o 
segundo grau civil; 
Inciso VIII – exigir, solicitar ou receber propinas, comissões, presentes ou vantagens de qualquer espécie em 
razão do cargo ou função, ou aceitar promessa de tais vantagens; 
Inciso IX – revelar fato ou informação de natureza sigilosa, de que tenha ciência em razão do cargo ou função, 
salvo quando se tratar de depoimento em processo judicial, policial ou administrativo; 
Inciso X – cometer à pessoa estranha ao serviço do Estado, salvo nos casos previstos em lei, o desempenho 
de encargo que lhe competir ou a seus subordinados; 
Inciso XI – dedicar-se, nos locais e horas de trabalho, a palestras, leituras ou quaisquer outras atividades 
estranhas ao serviço, inclusive ao trato de interesses de natureza particular; 
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Inciso XII – deixar de comparecer ao trabalho sem causa justificada; 
Inciso XIII – empregar material ou quaisquer bens do Estado em serviço particular; 
Inciso XIV – retirar objetos de órgãos estaduais, salvo quando autorizado por escrito pela autoridade 
competente; 
Inciso XV – fazer cobranças ou despesas em desacordo com o estabelecido na legislação fiscal e financeira; 
Inciso XVI – deixar de prestar declaração em processo administrativo disciplinar, quando regularmente 
intimado; 
Inciso XVII – exercer cargo ou função pública antes de atendidos os requisitos legais, ou continuar a exercê-lo, 
sabendo-o indevidamente. 
 
PENALIDADES AO SERVIDOR (Decreto nº 2.479/1979) 
 
Art. 292 – São penas disciplinares: 
Inciso I – advertência; 
Inciso II – repreensão; 
Inciso III – suspensão; 
Inciso VI – multa; 
Inciso V – destituição de função; 
Inciso VI – demissão; 
Inciso VII – cassação de aposentadoria, jubilação e disponibilidade. 
Art. 293 – Na aplicação das penas disciplinares serão consideradas a natureza e a gravidade da infração, os 
danos que dela provierem para o serviço público e os antecedentes funcionais do servidor. 
Parágrafo único – As penas impostas ao funcionário serão registradas em seus assentamentos. 
Art. 294 – A pena de advertência será aplicada verbalmente em casos de negligência e comunicada ao órgão 
de pessoal. 
Art. 295 – A pena de repreensão será aplicada por escrito em casos de desobediência ou falta de cumprimento 
dos deveres, bem como de reincidência específica em transgressão punível com pena de advertência. 
Parágrafo único – Havendo dolo ou má fé, a falta de cumprimento dos deveres será punida com pena de 
suspensão. 
Art. 296 – A pena de suspensão será aplicada nos casos de: 
Inciso I – falta grave; 
Inciso II – desrespeito a proibições que, pela sua natureza, não ensejarem pena de demissão; 
Inciso III – reincidência em falta já punida com repreensão. 
§ 1º - A pena de suspensão não poderá exceder a 180 (cento e oitenta) dias. 
§ 2º - O funcionário suspenso perderá todas as vantagens e direitos decorrentes do exercício do cargo. 
§ 3º - Quando houver conveniência para o serviço, a pena de suspensão, por iniciativa do chefe imediato do 
funcionário, poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinquenta por cento) por dia de vencimento ou 
remuneração, obrigado, nesse caso, o funcionário a permanecer no serviço durante o número de horas de 
trabalho normal. 
Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de: 
Inciso I – falta relacionada no art. 286, quando de natureza grave, a juízo da autoridade competente, e se 
comprovada má fé; 
Inciso II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos; 
Inciso III – embriaguez, habitual ou em serviço; 
Inciso IV – ofensa física, em serviço, contra funcionário ou particular, salvo em legítima defesa; 
Inciso V – abandono de cargo; 
Inciso VI – ausência ao serviço, sem causa justificada, por 60 (sessenta) dias, interpoladamente, durante o 
período de 12 (doze) meses; 
Inciso VII – insubordinação grave em serviço; 
Inciso VIII – ineficiência comprovada, com caráter de habitualidade, no desempenho dos encargos de sua 
competência; 
Inciso IX – desídia no cumprimento dos deveres. 
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PROCESSO ADMINISTRATIVO (Decreto nº 2.479/1979 | Lei nº 220/1975) 
 
Ocorrida ou denunciada infração disciplinar, que constitui toda ação ou omissão do funcionário, capaz 
de comprometer a dignidade e o decoro da função pública, ferir a disciplina e a hierarquia, prejudicar a 
eficiência do serviço ou causar dano à Administração

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