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Geografia Social Teoria e epistemologia em Geografia social A Génese e a evolução da Geografia Social A geografia social é uma área que pode ser dividida em geografia Física e Geografia Humana que se relacionam entre si, estas duas áreas tem sempre ido buscar informações e matéria de outras áreas. A geografia física tem ido buscar informações a áreas como a biologia, a geologia e até as engenharias, no caso da geografia humana vai buscar a economia, a sociologia e até mesmo a psicologia. Pull Klabal diz que inicialmente a geografia tinha a geografia tinha um caracter muito descritivo, ou seja, um caracter muito corográfico. Tendo perdurado até ao Sec. XIX início do Sec. XX, esta geografia baseava-se em relatos de viajantes que iam para áreas menos conhecidos e relatavam aquilo que observavam. Os dois pais da geografia moderna (Karl Ritter e Alexander von Humbolt), fomentaram o desenvolvimento do que é a geografia, começando por uma geografia descritiva. Assim sendo podemos afirmar que a geografia social não esta na origem da geografia esta veio mais tarde. Com a evolução da geografia foi necessário começar a remeter a uma dualidade de causa-efeito, onde era necessário perceber e explicar o porque daquilo que se descrevia. Momentos na geografia corográfica houve vários momentos em que esta morfologia explicava a diferenciação cultural dessa zona ou vice-versa, ou seja, havia zonas onde elementos naturais estavam diretamente ligados a traços culturais. No início do Sec. XXI até a Guerra mundial a geografia torna-se assim uma geografia determinista, onde tenta-se perceber as causas que levam a determinadas consequências ou efeitos. No final da segunda Grande guerra mundial as ciências sociais e a geografia são alteradas por imensas condições resultantes da segunda grande guerra, que leva a que acha uma grande mudança no pensamento Geográfico. Podemos afirmar então que o pós-segunda guerra mundial leva a criação da Geografia social, que se preocupa em dar resposta as questões sociais muito ligadas as desigualdades e iniquidades muito ligada a correntes políticas especialmente de esquerda. Os acontecimentos que potenciaram durante e após a segunda guerra mundial a criação da geografia social, estão: • a guerra fria e o movimento dos países não alinhados, ou seja, aqui há a uma geografia que separa ao mundo em dois blocos em que há uma diferenciação do posicionamento político e de posicionamento face a essas questões havendo aqui então uma geografia muito politizada. • A descolonização cria aqui então um despertar e assumir dos problemas económicos existentes nas colónias, gerando aqui um papel importante da geografia social em entender as iniquidades sociais, culturais e económicas aqui existentes gerados pelo tempo de colonização e do processo de descolonização. • As iniquidades económicas e sociais no que diz respeito as diferenças de desenvolvimento entre países. • Outros movimentos sociais como o fim guerra do Vietname, o apartheid/movimentos antirracistas e os movimentos pela paz são estudados pela geografia social, onde esta ganha aqui representação tentando entender e dar resposta a esses movimentos. A Geografia sendo muito diversa, temos por um lado uma geografia muito quantitativa onde há uma análise de dados, questionários e tratamentos de dados matemático, por outro temos uma geografia muito ligado a engenharia geográfica como os SIG onde estão envolvidas a cartografia, já no caso da geografia social esta, está muito ligada a uma metodologia qualitativa, os grupos foco, recolha de dados por entrevista. Quanto a atuação do individuo no espaço e na escolha deste, na geografia social podemos perceber que esta deligou-se um pouco daquilo que são as geografias mais numéricas tentando perceber no contacto direto com o individuo a razão por detrás de permanecer ou escolher por exemplo um espaço, sendo assim podemos identificar então que foram três, as grandes correntes geográficas que a influenciram.: • A primeira é a Geografia da perceção é um ramo epistemológico que se preocupa em responder a questões sobre o meio e sobre como a forma como indivíduo se organiza no espaço tendo em cota a sua perceção, ou seja, a forma como o individuo vê, entende, interpreta e atua no espaço. o A organização do meio varia de acordo com a perceção do individuo e tem diretamente e ver com imagens mentais que se tem sobre o território. Essas imagens contruída pela perceção que o individuo tem sobre um local, tem muita mais influencia na tomada de decisões do individuo, do que por vezes a razão. Exemplos disso é a distância de um local ao outro e o que durante o caminho entre esses dois locais é percecionado pelos indivíduos. Assim percebemos que por vezes a escolha do local para viver deriva muitas vezes por conta da perceção e da sua imagem mental do local. • A Geografia Humanista tem vindo a responder as questões da construção em áreas de risco por parte dos indivíduos, derivadas da emoção dos indivíduos com os locais em questão. A relação afetiva dos indivíduos com o território (topofilia) tem a ver com fatores muito diversos. Na Geografia económica diz nos que os indivíduos escolhem o local com base na razão e nos seus interesses ou poderes económicos, só que a Geografia humana diz nos que estes fatores são muitas vezes trocados em razão do fator topofilia. Assim pode ser explicado a escolha desses locais através da geografia humana. • A geografia social vai buscar muito as geografias politizadas de esquerda, que são políticas que se preocupam muito com aquilo que são os problemas sociais nomeadamente na europa e na américa do Norte. Entre essas problemáticas estão a questão dos pobres e pobreza, dos grupos marginais e minorias, a vida urbana, a criminalidade entre muitos outros problemas. Na atualidade a Geografia Social tem-se ligado muito a questão dos ricos antrópicos e dos riscos sociais, tendo assim sido alvo de estudo das ciências sindinicas que estudam os ricos associados ao território. Esses grandes grupos de risco são os riscos Naturais como os sismos, vulcões e terremotos entre outros; os riscos Mistos ligados a dinâmica da vida social como a indústria e os transportes, entre outros; os riscos Antrópicos é onde estão inseridos os riscos sociais. Associado aos riscos sociais e a geografia social tem-se em atenção duas dimensões: o A dimensão individual analisa á escala do individuo ou de pequenos grupos sociais as questões relacionadas com o trabalho (tentar perceber a instabilidade laboral, a precariedade e do desemprego), a vida social (questão da pobreza e da alienação) e nas relações sociais (envelhecimento, solidão). o A dimensão Coletiva analisa a nível geral o comportamento das multidões (comportamento grupo, ou seja, a mobilização de massas como por exemplo movimentos políticos de estrema direita ou de motivações religiosas ligadas a atentados terroristas), a repressão (na questão da repressão e da estigmatização), Migrações (fricção social entre autóctones e estrangeiros), saúde (experiências como o ser humano, depressão e suicídio), a justiça ( inacessibilidade e iniquidade), criminalidade (Terrorismo, sabotagem e violência). Aqui podemos perceber que existe temas que são alvo de estudos desde o início da geografia como o desemprego e a justiça e por outro lado temas mais contemporâneos como as migrações. A partir destas duas dimensões podemos dizer que a Geografia Social se baseia numa tríade com 3 palavras chave: o A Incerteza na vida quotidiana a nível da continuidade e estabilidade do advir tendo em conta os problemas sociais de hoje. A incerteza no trabalho por exemplo tem provocado um conjunto de mudanças sociais como a saída mais tarde de casa dos pais, o nascimento dos filhos e o casamento. o A Insegurança a nível do própriocorpo, do vizinho e da comunidade e como certas situações geram insegurança em todas estas dimensões como questões de ataques terroristas, ou de homicídios entre outros casos. o A Falta de garantias devido a uma sociedade que impõe cada vez níveis mais altos, mas que não cria um conjunto de condições a nível de estabilidade e de garantias para se puder cumprir esses desígnios. Significado e dinâmica da Geografia social A geografia social vai buscar influencias a geografia política, económica e cultural. A geografia social refere-se as relações sociais entre pessoas e territórios, mas também das iniquidades, sendo a Geografia social tem como principal objetivo definir estratégias sociais e políticas, que tenham como objetivo promover o bem-estar das populações. Assim podemos evidenciar vários princípios que constituem a Geografia social, como por exemplo o princípio de que o espaço reflete a atividade social, onde por exemplo áreas urbanas que refletem o poder económico. A diferenciação da residência no parque das nações e do parque da Jamaica, podemos denotar daqui uma desigualdade a nível do poder económico, do grau académico da população, entre muitos outros fatores. No entanto, por vezes é possível dizer que o espaço constrói a atividade social uma vez que o espaço tem um papel importante nas iniquidades sociais mas que também este pode ser visto como um instrumento de resistência e de celebração como por exemplo o caso de trípoli na líbia foi considerada como um dos bastiões da resistência dos regimes autoritários, ou dos amish nos EUA onde se encontram muita resistência ao modo de vida moderno, tendo e contruindo assim nas suas áreas um movo de vida tradicional, vendo como os indivíduos também constroem o espaço. A importância do território e da escala associada a geografia social Na geografia social procura-se três fatores que podem proporcionar o bem-estar dos indivíduos e o que eles procuram num lugar: • O equilíbrio ligado a dimensão de uma dimensão territorial em equilíbrio com a natureza. • A segurança ontológica que procura muito que se refere a um estado mental estável dos indivíduos baseado num estado de ordem e continuidade, como por exemplo o trabalho, ou do contacto com as emoções das pessoas • Topofilia Ou seja, em síntese, os divíduos procuram no território que haja uma boa qualidade ambiental sendo passada para segurança ou 3º plano, a segurança é outro fator muito importância, questões estéticas como a procura por um sitio bonito, por questões sentimentais levado a ligações a família próximo, as atividades sociais e económicos prevalece por vezes acima de todas estas como + ofertas de emprego, + ofertas de ensino, entre outras. Das fontes técnicas A escala Local e a escala regional a geografia usa muito a metodologia qualitativa, baseando a sua pesquisa em grupos foco e nas entrevistas onde está em contacto direto com as populações, no entanto, há por vezes especialmente em populações de grande dimensão, uma ligação entre a metodologia qualitativa e quantitativa. O Relatório e índice de desenvolvimento humano, que é algo que nos dá uma ideia do desenvolvimento destas regiões, no entanto, o conceito de desenvolvimento tem atendimentos diferentes dependendo da realidade que estamos inseridos, ou seja, perguntar num país da europa o que é um país desenvolvido não iremos ter a mesma resposta que perguntarmos em muitos países africanos. No índice de desenvolvimento humano cujo cálculo se baseia: • Na esperança media de vida a nascença onde são tidos em conta a longevidade e qualidade de vida da população. Países com esperança de vida mais longas normalmente são países que detém bons cuidados de saúde e médicos ao longo da vida, níveis de emprego e segurança social mais elevados, no entanto, entanto sempre é tão linear. • No Índice e educação e conhecimento está sobretudo relacionado com o número medio de anos que o individuo frequenta no ensino, o número medio de anos por género e também as taxas de analfabetismo • O nível de vida satisfatório recorrendo muito ao pib per capita, partindo do princípio de que os níveis de desenvolvimento elevados há também um elevado pib per capita por individuo, ou seja, a liberdade económica normalmente existente nos países desenvolvidos leva a que haja a um maior poder económico. O maior poder económico existente nos países desenvolvidos vai levar a que haja mais gente a aceder aos serviços e ter uma melhor justiça, saúde, educação entre outros. Assim podemos denotar que para uma sociedade se desenvolver os níveis de saúde, educação e poder económico tem de ser altos Outros índices como o índice de desigualdade de género, o índice de pobreza, e o índice de desenvolvimento ajustado a desigualdade para perceber as desigualdades entre os espaços, de maneira a complementar a informação dada pelo índice de desenvolvimento humano Amartya Sen diz que o desenvolvimento o que importante não é o que temos, mas o que fazemos com aquilo que nós temos, ou seja, o foco de desenvolvimento tem muito a ver com a responsabilidade do que fazemos com o que temos. Amartya diz-nos que a liberdade é um dos fatores essenciais para o desenvolvimento, aqui é preciso nos termos uma liberdade de acesso e liberdade de escolha. Liberdade de acesso para poder aceder a determinadas áreas e liberdade de escolha para poder escolher dentro das áreas aquelas que que queremos. Amartya Sem mostra que o desenvolvimento depende então da liberdade de acesso e de escolha de três áreas essências. • Dispositivos sociais e económicos – o acesso a educação, cuidados de saúde e serviços burocráticos como justiça até serviços a áreas mais comercias como o mercado de trabalho. • Direitos políticos e cívicos – a liberdade de poder participar no debate publico ou no escrutínio eleitoral, ou seja, a liberdade de eleger e de pessoa eleito. • Eliminação das fontes de restrição, ou seja, a capacidade da pop de poder fugir da tirania e dos estados repressivos de serviços precários e esclavagistas. Ou seja, ter o poder de escolha de fugir de este tipo de sistemas Muhammad yunnus criador do microcrédito algo que se relevou muito eficaz em diminuir a estrema pobreza em certos grupos por vezes, que de outra maneira não seria capaz de quebrar. Este achou que empoderar pessoas mais desfavorecidas ia quebrar esse ciclo da impossibilidade de quebrar a pobreza. Microcrédito não pedia nenhuma garantia de pagamento, foi possível verificar que algum tempo depois maior parte trazia o dinheiro de volta. Muitas pessoas usaram isto para investir em negócios pequenos como as mulheres que muitas investiram em máquinas de costura. Este era inseridos em populações marginalizados. Assim possibilitou o empoderamento e aumento do poder económico das pessoas sem sair do país. Amartya sem diz que há 5 tipos de liberdade e quando estes tipos de liberdade estão disponíveis aos indivíduos o processo de desenvolvimento é equilibrado e bem visível. • Liberdades políticas – tem a ver com a oportunidade de participar no sistema político, para promover a segurança e confiança nas instituições politicas • As disponibilidades económicas – possibilidade de participar no comercio e emprego, ou seja, poder produzir e consumir para assim poder gerar riqueza a várias escalas. • Oportunidades sociais – A forma relativamente ágil que se consegue aceder aos serviços de educação e saúde. • Garantias de transparência- países onde há uma maior transparência e menor corrupção para clarificar para saber melhor como o dinheiro e gasto de maneira a garantir uma melhor gestão. A senseção de confiança nas instituições leva a uma maior preocupação no desenvolvimento • Proteção e segurança- Necessidade de haver uma proteção social em vários caos como assistência a maternidade, caso de assistênciaa pessoas idosas entre outros é necessário para impedir que os leve a extrema pobreza Segundo o relatório para o desenvolvimento, o desenvolvimento também deriva muito daquilo que é a resposta social as capacidades básicas e capacidades avançadas. O acesso a tecnologia não e algo tao linear a nível nacional como podemos ver. Exemplos de capacidades básicas necessárias Exemplos de quando se tem capacidades avançadas num país O PNUD tem abordado com especial foco todos anos um tema diferente em foco. Para fazer uma melhor analise de uma área e interpretar bem o que se pretende estudar é necessário comparar perspetivas, outro índice tem sido importante para observar o panorma internacional no desenvolvimento. O índice de global da paz relaciona os contextos de estabilidade ou de instabilidade da paz, destacando a que a paz como um elemento essencial para o desenvolvimento das sociedades. Paz é entendido pela ausência de conflito e harmonia gerada por essa paz, a promoção de cultura paz deve basear se no não incitamento a violência quer por parte dos movimentos civis ou das forças de polícia e a prevenção de conflitos e o compromisso a resolver os problemas com base no diálogo. O índice da paz é dado por indicadores mais gerais (driver information) muito explanados no desenvolvimento humano, saúde, educação e participação política, entre outros, mas depois vai se buscar índices mais específico relacionados com os níveis de acesso a liberdade e segurança onde se analisa a existência de conflitos, a presença das forças de segurança, a relação com os países vizinhos, os níveis de criminalidade, o acesso as armas, o respeito pelos direitos humanos, ataques terroristas, instabilidade politica. O índice da felicidade – numero de anos em que e feliz ecological footprint - pegada ecológica, a necessidade ambiental e relação do bem estar de homem com natureza inequality outcomes - resultados de desigualdade (inequidades económicas) Experienced wellbeing- experiência do bem estar ( perceção individual do bem estar do individuo) O índice de desenvolvimento humano está muito relacionado desde fatores pessoais como a forma como atuamos nos nossos recursos, ate fatores globais como acesso e a liberdade a certos serviços, ate a segurança e qualidade ambiental existente. O Corpo Ideias introdutórias no tema – O que é o corpo O corpo é um objeto de estudo em geografia social é considerado a geografia mais íntima que existe. O corpo pode ser considerado uma forma de cartografia uma vez que a forma como nos vestimos, nos expressamos, os objetos e a forma como usamos os gestos para nos expressamos, entre outras não passa de uma construção do que fazemos com o nosso corpo e ser possível por vezes identificar através dele umas características culturais bem únicas da sociedade que fazemos parte. O corpo é um espaço íntimo da maneira em que certas coisas são feitas na nossa intimidade como a higiene e os cuidados corporais que temos com eles, mas por outro também é um espaço publico que pode ser usado como meio de protesto ou de contestação publica para afirmar determinadas ideais como o retiro do sutiã nos movimentos feministas ou o usso de saias por adolescentes na Inglaterra de maneira a ir contra leis de impedimento de saias nas raparigas dos colégios. A visão que impera sobre o corpo do homem e da mulher é uma visão cartesiana em que ele defendia uma base dualista do corpo, em que existe o cérebro aliado a inteligência, a liberdade e o raciocínio, no casso do corpo este operava apenas como uma máquina onde esta representava apenas as funções menores como comer, as funções fisiológicas entre outras. Ao homem era atribuída a mente em que este era um ser racional, pouco emotivo, inteligente e por isso que devia se sobrepor aos outros no caso da mulher esta é vista como um ser mais ligado ao corpo uma vez que não tinha aptidão na altura para o controlar devido aos seus ciclos menstruais, e o facto de esta não os conseguir controlar leva a que esta crie uma sensação de fraqueza e seja mais emotiva. Esta conceção do corpo leva a que haja uma a diferença entre homens e e mulheres em que o homem é mais capaz do que as mulheres uma vez que estas jogam muito mais pela emoção do que pela razão. A subjugação do corpo feminino é sustentada por dois argumentos, onde o existencialista em que mostra a diferença entre homens e mulheres pois biologicamente são diferentes (argumento existencialista serviu para justificar a superioridade face aos de pele preta). No argumento socio-construtivista mostra que há diferenças biológicas entre homens e mulheres, no entanto, aqui a diferença na educação potencia essa discrepância entre as diferenças entre o corpo feminino e masculino. Tarefas de limpeza mais atribuídos as raparigas e de bricolage aos rapazes pode sustentas esse argumento construtivista. Julia Krime usa o argumento construtivista, normalmente na sociedade somos inseridos numa sociedade binaria eliminando toda uma outra área não binaria. Os transexuais por exemplo onde há uma necessidade de se mudar para um corpo que realmente seja o que eles se sentem bem, os intersex bayby´s e ainda as mulheres XXY. Podemos denotar que toda estes exemplos leva a existência da fuga binaria, ou seja, atualmente é impossível negar a existência destas pessoas que não seguem as regras convencionais das normas binarias. O nosso comportamento do corpo no espaço é algo que sem dúvida tem vindo a mudar. Nobert elias diz que há mudanças sociais no corpo que hoje era muito estranho, mas que na idade media seria algo aceitável, arrotar cuspir e defecar em publico eram comportamentos aceitáveis e considerados normais, assim podemos ver que fomos mudando o nosso corpo aquilo que é a realidade espacial. A evolução do corpo no espaço vem sido civilizado ao longo dos tempos da idade, passando a criar filtros e comportamentos conforme aquilo que a sociedade haja aceitável. Segundo Pierre bordier o corpo pode ser também algo que demostre a classe social a que pertencemos uma vez que a utilização do corpo é diferenciada mediante a classe a que pertencemos, a classe media baixa usa muito mais para descomprimir do que propriamente para o formatar. A classe media e media alta já usa o corpo como exibição, e modelação de corpo, este no caso das elites burguesas ainda pode servir para praticar outros desportos como forma de fazer negócio, sociabilizar e aumentar as redes de contacto. O michel fucou relaciona o corpo com a relação de poder, onde muitas formas de poder são feitas através de controlo do corpo. O controlo de corpo mostra que o controle do corpo transforma a forma de estar da pessoa. O corpo como projeto As sociedades a partir do SEC.XX caracterizam-se como sociedades consumistas, ou seja, pelo consumo em massa. A ideia de consumo em massa está muito ligada muito ao hedonismo onde se busca pelo que mais nos dá prazer e a diminuição daquilo que não que não gostamos. O hedonismo levou a que fosse realizado cada vez mais investimento no corpo traduzindo-se numa maior preocupação com a imagem, exemplos são a depilação e a cremes para o corpo. existência de uma forte influencia hedonista que potencializou a relação que hoje temos com o nosso corpo, ou seja, há uma procura muito grande pelo os momentos que nos dá prazer e a redução dos momentos que não nos transmite prazer, fazendo com que assim a sociedade de consumo atual, sinta uma necessidade cada vez maior de terem um cuidado e investimento no corpo e na imagem. “A sociedade atual diz nos que é suposto nós sermos vigilantes quanto ao tamanho, a forma e a aparência do corpo para nós deduzirmos então o que é os corpos desejáveis. “ isto leva a existência de por exemplo de mulheres“PLUZ SIZE” nas agencias de moda, a representação das mulheres e homens pretos e de outras origens étnicas em campanhas publicitarias e nas agencias, as campanhas de empresas ligadas a beleza, com mulheres “normais” que não correspondessem aos padrões de beleza estabelecidos, é importante para ajudar a entender que, há uma diversidade de tipos corpos imensa. A marcação do corpo com tatuagens entre outras pode servir para vários prepoitositos desde individualizar-se dos restantes, tonar -se uma marca referencia, mas também pode ter um caracter mais simbólico, e que fazem questão de marcar no seu corpo. Rituais de alteração de corpo já vem desde há muito tempo é possível ver isso em tribos indígenas ainda existentes. Por vezes esta, marcação tmb pode ser vista como uma transição a fase adulta. Podemos assim afirmar que o espaço mediático nos impele muito para ter um determinado tipo de corpo e uma determinada forma de corpo. Ou seja, os media através de propaganda e idealização do corpo. Por vezes quando há uma tentativa falhada de obter estes corpos, através da dieta ou do exercício físico, resulta numa baixa autoestima, depressão e transtornos alimentares, o que afeta a sua saúde física e psicológica. As cirurgias plásticas intensivas e os massivos esforços de modificação do corpo por dieta ou exercício físico, entre outros, mostra bem como o corpo é uma forma de instrumentalização daquilo que é a sociedade de consumo. Na questão do espaço e do corpo ainda pude evidenciar que este se encontra com limitações na questão do sexo/género, ou seja, há ainda uma enorme pressão social na tentativa da imposição de um conjunto de regras para que se tenha um determinado tipo de comportamento em relação ao seu corpo. O corpo e a velhice e infância A medida que vamos crescendo aquilo que nos permitem ou nos permitimos vai mudando. O corpo é marcado por normas sociais que influenciam aquilo que se pode ou n fazer ou pode ou não usar em determinadas idades. Aquilo que aceitável vestir por exemplo num local descontraído como a praia, não será aceitável noutros cassos, ou seja, o contexto vai mudar muito a forma como mostramos o nosso corpo. Visão polunomiana dos sec XVII mostra a criança como um ser frágil que se deve proteger, é possível ver que antes não havia adolesençia. já no caso da visão dionisiana que diz que as crianças são o pecado original que estas devem ser excluídas de vários espaços por o seu comportamento bárbaro que não podem aceder a qualquer tipo de sítios pq vai compremeter a convivência dos adultos. Há uma visão ainda muito na questão da idade que leva a que o corpo deva ser excluído nomeadamente em algumas funções que ele com a velhice não esta disposto para tal como por exemplo a gravidez. O corpo pode ser útil e reprodutivo até uma idade avançado, no entanto há uma ideia de que será que é viável uma vez que a medicina e a idade avançada podem condicionar ainda os anos de relação da\o filha\o com a progenitora. O grey power é responsável talvez por isto onde existe um envelhecimento bastante ativo, onde a conceção do que o idoso pode ou não fazer tem vindo a ser alterada, e que o idoso agora faz coisas que antes não potencializado pela esperança media de vida. A casa Passando para outro tipo de escala um pouco maior que o corpo temos a casa esta pode congregar um agregado familiar. A casa não é apenas uma estrutura material ou tridimensional, mas sim além da estrutura de proteção é um abrigo e um espaço de convívio social. Ideias introdutórias da casa A casa é um elemento material e tridimensional, no entanto esta também pode ser considerado um espaço emocional na medida em que se estabelece redes de relações sociais com um valor muito simbólico e emocional muito forte. No posto de simbólico, a casa é vista como um espaço de topofilia onde se estabelece uma relação efetiva e marcada, sendo sempre um ponto de referência onde queremos sempre voltar e um sítio de segurança ontológica. A casa será um sítio de segurança ontológica onde na medida em que é vista como um sítio seguro quer do ponto de vista físico quer do ponto vista emocional e afetiva. A questão da partilha e associadas a casa, põem em evidencia o fator da casa no espaço publico e privado. A parte material da casa como as paredes, as portas e os vidros criam aqui uma barreira a parte exterior, que pode ser considerado um espaço publico, na medida em que na parte exterior na rua pode circular quem quiser já na parte interior entra só quem nos quisermos. Na atualidade, por via tecnológica por vezes quebra-se aqui um pouco esta distância entre espaço publico e privado, e por vezes é necessário proteger e criar medidas para impedir que se haja uma invasão do espaço privado. A casa pode ser entendida como espaço plural, existindo assim uma dimensão cronotrópica, através de uma análise do espaço VS tempo. Dependendo da variação da dimensão cronotrópica, existir um conjunto de casas dentro da casa, ou seja, na questão do espaço temos a casa dividida em várias secções sendo que todas apresentam uma função diferenciada, como por exemplo o espaço da cozinha que não tem o mesmo significado e funções diferentes do quarto. No caso do tempo, a casa se divide em várias partes, ou seja, nós temos ao longo do tempo uma evolução da casa tendo em conta a nossa idade. O caso do quarto é um dos sítios que mãos sofre mutações desde o quarto da idade de criança á jovem, mas também para idade adulta e idosa, que varia os ussos e as cores e até os moveis. No entanto nem sempre é fácil distinguir que o espaço da casa se traduz numa fronteira muito ténue entre o espaço comunitário e privado, como quando abrimos a porta a vizinhos para eventos como a matança do porco entre outros. O papel da mulher dentro de casa sempre foi muito valorizado, consideradas como centro da vida familiar, sobretudo no que diz respeito aos filhos, elas eram vistas como o centro de organização, equilíbrio e de união, mesmo na sua conquista no direito ao trabalho a esta ainda é dada uma conotação muito importante e essencial. A função da mulher dentro da casa durante a 2º guerra mundial, era muito distintiva mediante a classe social a que esta pertencia se as mulheres de classes medias altas ficavam em casa a tratar dos filhos, a classe mais baixa ia buscar o rendimento fora de casa como no trabalho agrícola. Atualmente, ficar em casa pode ser visto como forma depreciativa quer de forma formal em que não e reconhecida como um trabalho, não pertencendo a população ativa, quer de forma informal em que ela é entendida como mulher preguiçosa ou dependente e um retrocesso dos direitos das mulheres. Várias máquinas e eletrodomésticos surgiram para facilitar a vida em casa da doméstica. A relação da mulher com a casa também pode ser denotada a submissão desta em relação do homem, onde a dominação masculina sempre presente, no entanto a mulher está responsável por gerir a casa, sendo o pilar essencial dentro da casa. No caso dos Estados unidos a morfologia urbana americana dos subúrbios entendida como locais feitos para as mulheres. A questão da casa e da comunidade como territórios de partilha, ou seja, a casa e entendida por fazer parte da identidade e por partilhas espaços comuns. Surgiram dois projetos sociais nesta época o projeto HOME e o projeto BIG. No caso do projeto HOME que tinha como objetivo reabilitar áreas residenciais nos subúrbios passavam a partilhar partes habitacionais e exterior, ou seja, tinham o objetivo de ter áreas comuns de partida como espaços de cresce, verdes entre outros, e por exemplo espaço de partilha no caso das crianças em que um pai rotativamente tomava conta de outros.O projeto BIG tem a mesma intenção do HOME mas esta era distribuída em altura, com espaços comuns desde verdes entre outros. Os significadosde Casa Peter Somerville diz que a casa assume 7 significados: • Abrigo na medida em que nos da segurança física, proteção e resguardo, onde chegar a casa mostra que esta é um sítio de abrigo e conforto de situações, mas que nos acontecem. • Heart 1 a casa transmite um sentimento de calor, de conforto e relaxamento, ou seja, um conjunto de situações que nos dá bem estar mas também um sitio de aconchego e de chegada de pessoas que nos diz muito, ou seja, a vinda de pessoas familiares a casa. • A casa é um sítio onde expressamos mais à vontade as nossas emoções e o que pensamos, onde recebemos o apoio e o carinho que necessitamos. • A privacidade onde temos um mecanismo de controlo, em que decidimos quem entre e quem sai, há vários meios de controlo desde portões a alarmes. A casa também pode aqui ser uma maneira de trazermos bens sem sermos vistos como no caso das compras online. • Raízes ou origens onde a casa é um local de topofilia que nós sentimos pertencer e deter uma relação emocional a ele. Este não e propriamente alienante face a multidão em que podemos colocar a casa ao nosso gostos e personalidades. • Residência que é local onde nos dormimos e descansamos mas também é um local de pertença oficial, no caso dos estudantes que se deslocam para outro ponto do pais durante a semana, a casa continua a ser aonde que se encontra a nossa residência principal\oficial. • Paraíso na imagem de um espaço idílico. A representação da casa segundo ele depende de vários fatores: • A idade e do ciclo de vida onde a representação e a ideia que se tem da casa depende da fase do ciclo de vida em que nos encontramos, onde pessoas jovens teremos uma maior propensão de sair de casa muito maior, já em caso dos idosos esta se encontra muitas vezes mais difícil onde aqui a casa já e vista de uma maneira muito diferente. • A localização onde as compras de casa por vezes estão ligadas a um valor atribuído pelo mercado e não pelo real valor de custo. • A constituição do agregado familiar onde na msm casa pode viver na mesma casa ou em casas relativamente perto uma casa onde esta tem por vezes um agregado familiar grande com avós e tios ou por vezes pequenos só com 1 filho e monoparentais. As experiências da casa Com o terminar da segunda guerra mundial, a lide doméstica e confinamento a casa começa a ser criticada, as mulheres começas a sair da esfera doméstica e começam a ser substituídas por empregadas domésticas, passando-se aqui a casa a ser um espaço de partilha (continua a ser de liderança da mulher pois passa da figura da mãe para a figura da empregada doméstica). A casa continua a ser um espaço de encontro daquilo que e o agregado familiar mas agora numa situação muito diferenciada, uma vez que a casa como local de trabalho passa a ser quase que atribuída a empregada domestica. A casa muitas vezes também pode apresentar conotações muito negativas como o silenciamento da violência domestica, a questão tridimensional das paredes é uma questão de proteção não quanto a segurança física mas pelo contrario em que este espaço é usado como um espaço de violência sobretudo em relação as mulheres. A casa pode albergar dois tipos de violência desde a física que tem a ver com um abuso físico que são perpetradas relativamente as mulheres, aos idosos entre outros. A violência psicológica também existe, aqui há agressões verbais acompanhadas de gritos ou não, onde há humilhação e descredibilização, aqui a casa assume um caracter negativo em que chegar a casa é adiado e visto como desespero e não afogo e o espaço publico ganha aqui um caracter de tranquilidade. As vezes então o facto da casa ser um espaço interdito onde nem forças de segurança não podem entrar mesmo em casos de violência ou agressão domestica, mas no outro sentido tem que ter um mandato de busca para tal. A casa pode ser vista como um local de resistência como os idosos em idade avançada, pretos no apartheid. Os sem-casa São considerados sem abrigo todos aqueles que não tem casa para dormir assim como aqueles que fazem desfiliação social. São também considerados sem abrigo aqueles que por motivo de segurança tem de se deslocar, como os por incendio como os que fogem de países em guerra e tem de ficar em campos de refugiados, ou seja sem abrigo são todos aqueles que não beneficiam da casa como uma estrutura tridimensional. Há 3 tipos de sem abrigo: • Tocour pessoas que não tem residência, nem local físico para residir vivendo nas ruas ou em abrigos improvisados. • Os sem abrigo Ocoultos que tem casa, mas vivem em situações muito precárias e que por vezes em situações de quase despejo ou de ruir. • Os sem abrigo oculto que vivem em casa de amigos, sempre em constante mudança e na iminência de ficar na rua. Os sem abrigo existe devido a dependência de drogas, e de problemas económicos e de doenças mentais as vezes. Os sem abrigo sofrem uma desfiliação da casa, mas por outro é possível haver uma filiação há rua, como um banco no parque ou uma porta de um estabelecimento entre outras. Os sem abrigo vivem numa situação de sobrevivência individual ou coletiva, sendo que o contacto social com estes bem devido as associações que os ajudam. A comunidade A comunidade é um conceito complexo sendo que podemos estabelecer uma definição etimológica que diz que é aquilo que é comum a um grupo que pertence a um determinado território. Normalmente solidariedade, apoio e interajuda são algumas das palavras que podemos associar a comunidade. Há tempos onde as comunidades se formam com um prepósito específico, sendo que por vezes as com comunidades não passam de idealizações, ou seja, nem sempre se são materializáveis na prática ou se apresentam num espaço físico. Por vezes nestas comunidades apresentam-se laços e ligações e indivíduos devido a uma partilha de uma história comum, ou seja, que se conhecem toda a vida, quer entre uma idealização menos comum em que são reunidos por um determinado objetivo. Assim podemos denotar que uma comunidade é a existência de algo em comum, que partilha o mesmo espaço, têm algum tipo de relações afetivas, que tece uma rede de interajuda de solidariedade e que se baseia em características comuns. Do ponto de vista geográfico a favela por exemplo pode ser considerada uma comunidade, ou seja, uma área de localização onde se desenvolve um determinado paradigma de urbanização. No entanto, o termo favela no ponto de vista social tem sempre uma conotação negativa, estando ligado a precariedade e criminalidade. No caso da comunidade quando se fala de favela não diz tanto respeito ao território, mas sim ao grupo que se encontra a experienciar e a vivenciar a favela. O futebol é outro exemplo de comunidade na medida em que há uma existência de micro comunidades que se identificam por pertencer ao mesmo clube (clubismo), mas também geram mega comunidades na paixão e participação no futebol como um todo. Assim as comunidades embora sendo unidades por vezes relativamente pequenas, nós podemos dizer que as comunidades têm uma multi-esclariadade que nós podemos associar a diferentes fenómenos, onde por exemplos as comunidades de bairro apoiam o futebol de bairro e depois vamos subindo de nível até as grandes ligas ou grandes comunidades. O caso da realeza é outro tipo de comunidade que tem uma forte componente histórica, a realeza britânica por exemplo, baseia-se sobretudo na antiguidade das suas relações, mas também se baseia naquilo que é o sistema de classe, havendo aqui uma comunidade relativamente hermética (fechada), no entanto já é possível denotar aqui uma endogamia nos relacionamentos matrimoniais. Então temos três tipos de comunidades já evidenciadas: • A comunidade na questão da favela com uma forte componente geográfica • A comunidade cujo denominador tem a ver com valores em conjunto, nocaso os valores desportivos. • A comunidade no caso da família real que o denominador comum é a classe a que pertencem e denominador histórico. Dentro das comunidades ainda é possível evidenciar as comunidades religiosas que se agregam devido a valores morais e religiosos. Esses valores imateriais derivam dos próprios deveres religiosos como apoio ao próximo entre outros. Todas estas comunidades podem ser de alguma maneira materializadas, ou seja, é possível denotar valores materiais nessas comunidades: • As comunidades religiosas, uma vez que existem pontos geográficos que unem estas comunidades como por exemplo Fátima e Meca, que são lugares com um valor simbólico muito importante. • As favelas o seu teor geográfico está muito ligado as zonas de fraca reabilitação urbana. • No desporto, mais concretamente o futebol no caso o estádio aprece como a materialização dessas comunidades. • A realeza há várias áreas ligadas ao património histórico destas comunidades como por exemplo as áreas de residência, ou de espaços e atividades muito ligados a essa comunidade ou que são característicos dessas comunidades, como as corridas de cavalo. Natureza das Comunidades No início do SEC. XX os sociólogos da universidade de Chicago, podendo perceber que a noção da comunidade surgiu na sociologia nesta universidade que é descrito no libro the city por Robert Park. Segundo Robert Park diz que o estabelecimento de comunidades urbanas deriva de três aspetos fundamentais. • A competição – Algumas áreas da cidade são tomadas pelos mais competentes do ponto de vista económico, ou seja, a cidade e os espaços que as pessoas ocupam nesta não é igual para todos. Esta iniquidade daquilo que são estabelecimentos das comunidades na cidade tem a ver com a competição, onde o mais forte tem a capacidade de escolher quais as áreas da cidade onde querem viver e em que comunidade. A especulação imobiliária mostra bem que as áreas centrais são muito mais desejadas e tornando o terreno mais caro, sendo assim só acessíveis a alguns. • O domínio ecológico – dentro daquilo que são as comunidades há sempre uma espécie que se destaca, e isto tem a ver mais com as questões de poder do que com a característica geográfica, ou seja, dentro das comunidades há sempre algumas pessoas que possuem mais uma característica de líder e outra não tanto de liderança, mas algo mias ligado a multidão. • Evasão e sucessão – Tal como as plantas a comunidade pode mudar de território ou de área. A perspetiva de park é uma perspetiva muito ecológica Os vizinhos da comunidade A palavra comunidade é muitas vezes substituída pela palavra vizinhança ou vizinho quando a comunidade tem uma dimensão quantitativa mais pequena (como o bairro) e mais concentrada. As características constituintes da comunidade no termo lacto ou no termo vizinhança são as seguintes: • História - A comunidade inclui aquilo que é a partilha de laços culturais entre os elementos, havendo assim uma base comum daquilo que é a temporalidade de uma determinada vizinhança ou comunidade. A comunidade já se conhece há várias gerações e a intimidade e o relacionamento derivam dessa relação. • Identidade - História também pode denotar aqui com o reconhecimento de uma certa identidade que os aproxima, e essa identidade tem uma certa forma de ser, estar, expressar. O sotaque pode ser um exemplo característico da comunidade a que pertencemos. • A reciprocidade – porque se traduz na entreajuda entre outras atos. Como pessoas que que detém agricultura e a partilha com os seus vizinhos, ou a matança do porco. • Pluralidade – ou seja a pertença a mais de uma comunidade como os cassos dos estudantes universitários que pertence a comunidade académica de Coimbra e a comunidade de onde vive. • Autonomia- A existência de uma individualidade, ou seja, apesar das características e desígnios comuns existe aquilo que é a autonomia individual, onde decide o que quer fazer, quando quer fazer e onde, embora acha estes desígnios comuns que muitas vezes está estabelecido por normas sociais. Mesmo havendo regras e críticas para o caso deste não o seguir há sempre a escolha de não o fazer • Participação - onde cada um tem um papel diferente dentro da comunidade, desde papei mais autónomos e discretos, no entanto, por vezes tem indivíduos com um grande comprimento com a comunidade., de maneira a se preocupar com o bem da comunidade através da oferta de serviços que levam a um bem melhor da comunidade. • integração na sociedade global, mesmo a comunidade tem uma necessidade de por vezes integrar e cumprir as regras quer de governos locais ou estatal. Fatores agregantes para uma comunidade: • Tempo – Remete a história que remete a relação de várias gerações atrás (temporalidade). • Território- a partilha do espaço e a relação que a população detém com este remetendo aqui para um caracter de topofilia. • Proximidade – As pessoas sentem se ligadas quer por pertencer a um lugar comum e as relações temporais, quer pela procura de um objetivo comum. • Homogeneidade social- um conjunto de normas, valores e características comuns dentro da sociedade Assim sendo podemos denotar que os fatores que levam a agregação de uma comunidade são o tempo, o espaço e a sociedade. As comunidades imaginarias não tem tanto a ver com o território, mas sim com construções mentais sobre o território (construção dos mapas mentais), e esses mapas mentais se baseiam na ideia de uma comunidade inexistente ou pouco característica da comunidade atual. Celebrações de Santo António em lisboa, onde se vão buscar valores históricos daquilo que era lisboa a 100 anos atrás, diferente do que era atrás. A recriação em feriados nacionais pelos imigrantes de uma realidade era a sua na comunidade onde pertenciam noutro espaço. Quanto as políticas de comunidades podemos evidenciar três tipos de comunidades: • Comunidades recíprocas – são comunidades em que os laços familiares se estendem para fora do laço familiar. Festa do avante onde as famílias agregadas ao partido partilham essa militância ativa tratando todos como camarada. • Comunidades ao serviço – Comunidades associadas a determinadas profissões tendo como fator presente comum a questão económica e laboral. A ordem dos engenheiros onde partilham dos mesmos valores morais e da mesma formação técnica. • Comunidades como Estado – Grupos de influencia capazes de imanar e de fazer regras para a comunidades e do estado, onde por vezes o lobe económico e o politico se interligam muito. Como é o exemplo do caso do novo banc O ativismo pode então ser considerado outro tipo de comunidades, onde ativismo passa a ser uma forma de materializar aquilo que é uma comunidade. No entanto, estas nem sempre formas comunidades homogenias. Black lives matter e lgtbq rights moivments são exemplos. O modelo Bottom-up tem a ver com um tipo de comunidade (comunidades ativas), sendo que esta tem a capacidade de se organizar e de fazer uma imanar para um nível superior aquilo que são decisões á escala da comunidade. O modelo bottom-up põem aquilo que é as comunidades locais no centro da análise problemática para soluções e decisões. Este movimento está muito ligado com o movimento not in my back yard, onde os movimentos ativistas que seguem um destes modelos partem de comunidades locais que se revoltam contra posições e decisões tomadas por governos nacionais protestando e lutando contra essas decisões. Estes ativismos têm sempre uma componente muito ambiental. O género e a Sexualidade Sexo é atribuído as diferenças biológicas entre homens e mulheres, sendo entendido num sistema binário. No caso do género está presente as diferenças biológicas entre homens e mulheres, no entanto, se assume que há uma construção social daquilo que é um homem e mulher. No caso dogénero já não se assume apenas o sistema binário, mas se assume géneros completamente diferentes. Muitas áreas mostraram que estas diferenciações biológicas são o pretexto utilizado para a diferenciação do papeis dos homens e mulheres. O género, no entanto, não é só essa diferenciação social dos papeis masculinos e femininos, mas também da relação entre eles, sendo que o concerne da questão será entender aquilo que são os direitos das mulheres e dos homens. A geografia social assim estuda estas iniquidades entre homens e mulheres baseadas naquilo que é a conceção de género e a conceção da sua própria sexualidade. A Rachel pane e Gil Valentine e estas autoras mostram que aquilo que é concessionado e dirigido para cada género tem muito a ver com a relação que se desenrola com o espaço e com as continuidades. Na questão da estereotipação e da normatividade temos um conjunto de exemplos seguintes. Podemos ainda evidenciar outros estereótipos de género mais recorrentes. (Quer no trabalho e no lazer). / doméstico Tendo em conta os direitos e deveres das mulheres, e como estes são muito desiguais em termos espaciais, havendo locais onde os direitos das mulheres, ainda se encontram muito limitados. Existe vários sítios da imposição sobre a mulher para esta por exemplo se cobrir, formando muitas vezes uma regra e obrigação. Necessário evidenciar que por vezes a imposição nos estados laicos, para acabar com as imposições da religião pode ser também uma forma de imposição. Mulheres mais emocionais já os homens mais racionais e diretos. Mulheres mais racionais e diretas homens mais emocionais e ligados ao corpo. A conceção feminina por vezes ainda e vista como um papel doméstico e interior, enquanto o homem mais associado ainda ao trabalho e a fonte de dinheiro. Ainda existe muitas diferenças entre a mulher e homem na sociedade. Exemplos: Estas disparidades sociais podem ser explicadas por vezes pela ideia de que a mulher trabalha menos devido a ter que manter outras ocupações cimo as lides domésticas ou ir buscar os filhos entre noutras, que diminui o empenho ou as horas. Idade Gil Valentine concorda que tanto as crianças quanto os idosos são considerados outsiders, ou seja, grupos de franja por serem considerados não ativos. Os grupos de franja caracterizam-se então por serem grupos não ativos, ou seja, onde normalmente há uma maior despesa do que lucro, os grupos de franja na parte dos idosos ganha mais representatividade devido a população ir envelhecendo causa do aumento da esperança media de vida. O envelhecimento muitas vezes é considerado uma ameaça por o facto de então ser um estatuto que encarga muitas despesas, que são então suportados pela população ativa. A ameaça da população ativa traduz se assim nos encargos financeiros suportados pela população ativa. Os principais encargos são os para a saúde, para a segurança social a nível das reformas. No entanto, a perspetiva a pop idosa tem vindo a contornar esta ideia de que apenas representam um gasto, tornando-se também elas um potencial económico na medida em que pode ser um centro gerador de emprego, uma vez que é uma população que acede a serviços de saúde e de solidariedade muito específicos gerando emprego nesses cassos, mas também a aposta no envelhecimento ativo, traduzindo-se num papel ainda relevante na economia e na sociedade (turismo sénior). Assim é importante estudar em temos de idade mais a população idosa e jovem, do que a pop ativa. Em termos da população idosa e jovem torna-se então comprar estas duas camadas da população para perceber as necessidades, a importância e o papel de cada um na economia e na sociedade, ao qual a Gil Valentine faz as seguintes constatações . Na próxima página (Extremos da vida inicial e final) (Dependência económica) Dependência económica dos jovens, mas vistos como um potencial económico. Dependência dos idosos, mas tendo em conta o seu tempo de contributo para a economia. Limitações na sua capacidade física, que a nível das crianças pois precisam de uma evolução e desenvolvimento ao nível da idade, já nível dos idosos perdem essas aptidões físicas. Estas duas camadas da população usam certos tipos de serviços com mais frequência que os restantes, como a saúde. Embora como vimos nas semelhanças ambos estão estremos de vida. Há aqui uma noção que a idade nas crianças leva a que estas ainda não tenham certas capacidades físicas. Já nos idosos é mais uma questão de perda de aptidões físicas com o avanço da idade Os idosos enquanto costumam ser retirados do espaço social, as crianças costumam ser introduzidas, ou seja, nem todos os espaços sociais são para todas as idades. (Discoteca, cinema, entre outras) O aspeto mostra que a atitude em relação a esse fator. Enquanto as crianças são crianças são consideradas muito queridas e fofas, no caso dos idosos como uma concessão de um certo declínio onde por vezes até evitam tocar-lhes. Os padrões de beleza podem ser um bom fator que explica esta diferença UM investimento nas crianças sobretudo na educação, devido ao seu potencial económico. Idosos pode se investir em cuidados e em cuidados a nível social, mas não com perspetiva de retorno. A síndrome da idade ou o idadismo é uma visão estereotipada dos idosos considerando como pessoas inatas ou incapazes por si só, levando a que estes muitas vezes sejam discriminados atribuindo características muito generalizadas que não representam essa população. Exemplo dizer que os jovens são muito irresponsáveis por causa da sua idade. Há um conjunto de normas assim que associam espaços e comportamentos a determinadas idades, um idoso por exemplo não será aceitável para a sociedade a ver do biquíni. A idade do ponto de vista estratégico é uma serie cronológico, mas do ponto de vista, da geografia social podemos denotar a existência de três tipos de idades. • A idade cronológica\biológica corresponde ao número de anos vividos. Esta é considerada em termos formais como a entrada na escola, tirar a carta, votar e entre outras coisas, ou seja, esta cria limita o acesso a determinados territórios ou espaços, dependendo dessa idade. • A idade psicológica envolve o estado de saúde e de aparência do corpo onde há uma pressão para o não envelhecimento, onde há uma perceção de como a pessoa se sente face a idade que aparenta. “Tenho 40, mas sinto me ou pareço ter 30” tem muito a ver com esta ideia de idade psicológica, onde há aqui uma noção do cuidado com o corpo. • A idade social tem a ver com um conjunto de crenças e atitudes onde o comportamento que esta deve\pode adotar depende do espaço e da idade da pessoa (Estranheza de uma pessoa de idade frequentar a faculdade ou clube noturno), ou seja não há uma proibição de frequentar determinados espaços, mas há uma norma implícita que causa impedimento na frequentação dos espaços. Esse impedimento pode vir das suas características dos espaços como as discotecas com luz ou som muito alto. O espaço dos idosos está muito confinado ao espaço da casa, que pode ser vista como um espaço de resistência. A síndrome da idade vem confinando as pessoas a esses espaços, no entanto, tem vindo cada vez mais a ser contrariada por um envelhecimento ativo da população idosa. O grew power está muito ligado aquilo que é o envelhecimento da população e o aumento da esperança media de vida que embora a medicina ainda não consiga dar resposta a todas as demandas no envelhecimento, este movimento tem trazido um avançodo grew power. Há uma necessidade de suavizar este envelhecimento, e há uma necessidade de investimento na população mais velha devido a este movimento. O grew power mostra que o envelhecimento pode ser feito de uma forma saudável e sustentável e que o investimento na população idosa é bom e saudável. • A questão reprodutiva acaba por ser mais marcada nas mulheres do que nos homens, a capacidade da mulher na questão da reprodução é limitada a uma idade. • Há questão também da existência de vários espaços. As redes sociais por exemplo cada vez mais uma presença dos espaços, onde encontraram uma forma de se reunir com as outras pessoas. As relações sociais e afetivas e o funcionamento ou questão etária do casal tem vindo a ser alterada. As diferenças idades nas relações são algo que tem sido muito mostrado, os homens normalmente apresentam idades muito superiores em relação as mulheres, mas também tem surgido o contrário, (o envelhecimento não é igual no homem e da mulher é muito diferente). O direito afetivo tem sido ganhos então em paralelo com os direitos das mulheres. O Crime O crime é uma ofensa punível por lei, onde há uma norma embutida e obrigatória embutido por lei e a violação\infração dessa lei leva a criação do crime. O que é considerado crime varia dependendo do espaço ou da cultura onde estamos, exemplos são: • A discrepância da criminalização da homofobia ou por outro lado da homossexualidade dependendo país mostra bem essa diferenciação. • A diferenciação da legalização das drogas. • As touradas e confrontos violentos. • A violência contra as mulheres entre países ocidentais e orientais. • A corrupção e a sua transversalidade em todo território, sobretudo entre países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento. Newman diz que há quatro aspetos na localização da criminalidade: • Perceção e da imagem territorial - tem a ver com a ideia que as pessoas e a comunidade constroem dos territórios. A especulação imobiliária mostra que algumas são inseguras levando a uma tendência á não habitação nessas áreas. Quem compra normalmente são pessoas com baixo poder aquisitivo, vulnerável que vai alimentar este círculo vicioso ou como vítima ou como incidente da criminalidade • Vigilância quer privada ou publica é importante, onde se defende a si mesmo através dela. A vigilância publica pode ser feito através da presença, ou seja, a por exemplo durante o dia a frequência de população na rua torna a mais segura. A videovigilância tem efeitos perniciosos no território, de maneira a fazer as pessoas cumprirem as normas e por outro lado a criar um ambiente de segurança, no entanto esta pode levar a uma deslocalização da criminalidade para áreas não vigiadas. • Justaposição quer dizer se está perto ou não desta área de presença de criminalidade. A geografia do medo pode derivar de dois aspetos: • Uma experiência negativa que tenha tido num determinado lugar, ou seja, um conjunto de acontecimentos negativos num lugar que causa a geografia do medo levando a que evitemos esses acontecimentos como não andar sozinho na rua a essas horas, essas experiências não necessitam de ser nossas, mas pode ser de alguém que conhecemos. • Imagem territorial negativa onde não há uma experiência negativa concreta, mas que tenhamos a ideia de que há uma grande probabilidade de existir algum tipo de crime. No caso das experiências negativas podemos perceber que há uma questão de que a possibilidade voltar a acontecer por causa de experiências conhecidas e famosas passadas nessa área, evitando assim ir lá. Outra questão muito presente é que a subcultura por exemplo cria territórios de crime, como favelas ou cova da moura em Portugal, que por vezes até pode gerar algum tipo de turismo negro, entre outras, ou seja estes ganham um ponto de interesse ou de atração por não serem conhecidos pela sua sociedade devido a sua conotação negativa. O crime está normalmente associado a uma população vulnerável, que por vezes vê no crime uma situação de tentar contornar esta situação. As consequências da geografia do medo para o território e as pessoas: • Prevenção e precaução: têm a ver com atos e sistemas que as populações encontram para tornar os seus territórios seguros como ficar em casa a noite, evitar determinados locais, evitar contacto visual com estranhos. A segurança no espaço privado como no espaço publico. • Resistência: ter e trazer uma arma consigo. A pobreza Para começar podemos perceber que a pobreza muitas vezes é um fator para a criminalidade. A pobreza é uma definição de uma população com poucos recursos financeiros, e com dificuldade obter níveis satisfatórios de qualidade de vida de um parâmetro económico estável. Assim a pobreza reflete-se não só nas condições económicas, mas também nas alimentares, na habitabilidade e na saúde. A nível nacional depois mesmo em países desenvolvidos é possível encontrar cassos onde a pobreza extrema ainda se encontra devido a diversos fatores. É possível denotar que a pobreza muda consoante o género, a idade e o espaço devido ao panorama por exemplo nacional do estabelecimento do ordenado mínimo, garantia dos direitos do trabalhador pelo estado. Existência de dois tipos de pobreza Baseia se nos padrões do nível de vida em cada comunidade, ou seja, definido como os mínimos dados pela sociedade para não viver na pobreza. Baseia se no mínimo das necessidades básicas para a sobrevivência física e subsistência – esta tem a ver com as padrões matérias bem definidos, que ta entendido os gastos e ganhos e consumos de calorias. As diferenças entre os dois é que a pobreza absoluta é algo tido a escala mundial, como a falta de alimentação condigna, já só a pobreza relativa tem a ver com aquilo que a sociedade considera pobre. O caso do acesso na educação é diferente nos países desenvolvidos quais os critérios mínimos aqui estabelecidos dos países em desenvolvimento. Nos países desenvolvidos uma escola bem equipada estes tem de ter acesso a tecnologia, já em países em desenvolvimento esta tecnologia não existe, mas uma escola bem equipada é uma escola com livros e material escolar. Há teorias que se desenvolveram em torno daquilo que é a conceção de pobreza: • Teoria patológica: a pobreza é fruto é consequência da fraqueza e fracasso do individuo estimuladas pela indolência e da instabilidade. A culpa dessa pobreza é do mesmo quer por motivos de indolência, preguiça, e a instabilidade familiar entre outras que desvia o seu foco que devia ser sair da pobreza. • Teoria Genético – A pobreza está relacionada com a herança genética a nível de não haver inteligência para sair deste ciclo de pobreza. • Modelo psicológico – Diz que a pobreza ocorre devido a traços de personalidade q o conduzem isso, como por exemplo a forma como geram o seu quotidiano (pessoas muito expressivas e caóticas na forma de se organizar). • Teoria da cultura da pobreza - a pobreza ocorre por culpa dos pobres, onde estes não querem sair daqui. O ciclo da pobreza Rachel pane diz que a pobreza é algo cíclico, onde mostra a urgência de quebrar certos aspetos: ewq1 \ O acesso a uma educação forte e adequada é uma fora adequada para romper através do acesso a empregos mais remunerados e acesso a informação fidedigna. Sendo que há uma ligação direta ao mercado de trabalho. Acesso a empregos melhores e mais bem remunerados. Micro credito – para arranjar forma por vezes de conseguir certo tipo de equipamentos que lhe permitem esse extra Necessidade de melhores cuidados de saúde. A saída de sítios que são considerados criminosos e perigosos e de alguma maneira descriminalizados, para poder entãoisso. Sistemas que oprimem as pessoas e as obrigam a ter uma atitude de submissão, não permitindo que estas tenham um progresso económico. A pobreza e opressão social A pobreza está muitas vezes ligada a questões sociais nomeadamente a questão da pobreza e do racismo, onde muitas há uma dificuldade de quebrar a pobreza pois ela sofre questões de racismo que lhe impede de chegar a trabalhos mais bem remunerados. A questão da pobreza e do género em que os homens e mulheres vivenciam a pobreza de diferentes maneiras devido sobretudo, no acesso a educação ou emprego em que varias realidades e que a mulher não tem direito a ter uma educação ou esta é muito limitada. A idade em que os idosos são a pop mais favorável a pobreza devido a estes já terem tido a sua vida na pop ativa saindo, onde a reforma por exemplo a reforma fornecida não chega para os gastos na saúde, entre outros. A pobreza e deficiência dificuldades no acesso a saúde e grande preconceito muito grande. TEORIA E EPISTOMOLOGIA Fontes técnicas Site do PNUD brasil Não [se] pode fundar uma concepção de desenvolvimento que (…) verta simplesmente numa mera «fórmula» de acumulação de capital, ou de abertura dos mercados, ou de planeamento económico eficiente (embora cada um destes traços particulares se inscreva no quadro global). O princípio organizador que coloca todos os bocados e peças num todo integrado é a preocupação abrangente com o processo de fortalecimento das liberdades individuais e com o empenhamento social em promovêlas.” Amartya Sen (2003) O corpo A casa Genero e sexualidade
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