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Unigranrio - Fernanda Pereira - 5º período - @medicomfe Sistema respiratório Patologia Comando Resposta Pneumonia Frêmito tóraco-vocal Frêmito aumentado localmente Expansibilidade Diminuída unilateral/sem alterações Percussão Submaciço, macicez na região isenta de ar Ausculta Murmúrio vesicular diminuído localmente, estertores no final da inspiração. Sopro glótico ou tubário. Egofonia se evoluir para derrame pleural associado. Edema agudo de pulmão Inspeção dispneia, tiragem intercostal e supraclavicular, expectoração rósea. Palpação Sem anormalidades. Expansibilidade preservada bilateralmente. Percussão Som claro atimpânico Ausculta Estertores crepitantes e/ou bolhosos ao final da inspiração Derrame pleural Inspeção Traqueia pode estar desviada para o lado oposto dos grandes derrames Expansibilidade Diminuída Frêmito tóraco-vocal Frêmito diminuído ou ausente Percussão Maciço a submaciço Ausculta Murmúrio vesicular diminuído localmente ou ausente; pode ter atrito pleural Sinal de Lemos torres Consiste no abaulamento dos espaços intercostais durante a expiração, indicando o derrame pleural. Pneumotórax Inspeção Dispneia, cianose, tiragem intercostal desvio da traqueia para o lado contrário da lesão. Frêmito tóraco-vocal Frêmito diminuído ou ausente Expansibilidade Diminuída ou ausente Percussão Timpânica ou hiperressonância Ausculta Murmúrio vesicular diminuído ou ausente; pectorilóquia afônica. Tuberculose Inspeção Emagrecido Frêmito tóraco-vocal Frêmito aumentado Expansibilidade Diminuída localmente Percussão Sub maciço Ausculta Sopro cavitário (grave, metálico) ou anfórico (¨soprar dentro de uma garrafa vazia¨) Atelectasia Inspeção Traqueia pode estar desviada para o lado comprometido. Frêmito tóraco-vocal Geralmente ausente quando persiste o tampão brônquico Expansibilidade Diminuída Percussão Macicez na região sem ar Ausculta Murmúrio vesicular ausente enquanto persiste o tampão brônquico DPOC Inspeção Taquipneia, expiração prolongada, tórax em tonel/barril, dedos em baqueta de tambor. Frêmito tóraco-vocal Diminuído difusamente Expansibilidade Diminuída Unigranrio - Fernanda Pereira - 5º período - @medicomfe Percussão Hiperressonante Ausculta Murmúrio vesicular reduzido, pode ter crepitações/estertores/sibilos. Enfisema pulmonar Inspeção Taquipneia, expiração prolongada, tórax em tonel, dedos em baqueta de tambor Expansibilidade Diminuição da expansibilidade Frêmito tóraco-vocal Diminuído Percussão Hiperressonância, limite inferior de ambos os pulmões rebaixados. Ausculta Murmúrio vesicular reduzido difusamente, prolongamento da expiração, pode ter roncos, sibilos e estertores. Hérnia diafragmática Percussão Timpânica Sistema respiratório Perguntas Resposta O que é sopro anfórico ou cavitário? Onde encontramos? Sopro cavitário (grave, metálico) ou anfórico (¨soprar dentro de uma garrafa vazia¨). Tuberculose. O que é sopro tubário? Ausculta de condensações superficiais extensas com brônquio pérvio = semelhante a ausculta da traqueia durante inspiração. (ex.: Pneumonia, considerado por alguns um aumento focal do murmúrio vesicular). – é mais audível e não aumentado verdadeiramente. O que é egofonia? A voz caprina presente em casos de pequeno derrame pleural ou condensação pulmonar. Onde encontramos pectoriloquia? No parênquima pulmonar patológico, pode estar presente em casos de condensação pulmonar com o brônquio pérvio. Pode ser fônica quando há aumento de ressonância vocal ou pode ser afônica quando a voz é sussurrada. Cite o tipo de tórax do DPOC? Tórax em barril. Cite uma situação que a expansibilidade está alterada Expansibilidade diminuída: enfisema pulmonar, atelectasia, pneumotórax. Expansibilidade aumentada: compensador (Ex: D. pleural ou atelectasia) Cite uma situação patológica que a expansibilidade não é alterada Condensação pulmonar. Ciclo respiratório normal Inspiração → expiração → pausa Respiração de Cheyne Stokes Aumento progressivo da amplitude, seguido por um decréscimo progressivo até uma breve pausa. Ocorre quando há queda da saturação de O2. Respiração de Kussmaul Respiração lenta e profunda, as 3 fases da respiração estão aumentadas. Ocorre na intoxicação do centro respiratório. Ocorre na cetoacidose diabética. Respiração de Biot Movimentos respiratórios de igual amplitude por períodos de apneia. Ocorre no indivíduo com hipertensão intracraniana. Unigranrio - Fernanda Pereira - 5º período - @medicomfe Abdome Pergunta Resposta O que é sinal de Jobert? A presença de timpanismo doloroso na região da linha hemiclavicular direita onde normalmente se encontra macicez hepática, caracteriza pneumoperitônio. Como fica a percussão quando há pneumoperitônio? O som à percussão é de hipertimpanismo. O que é sinal de Torres-Homem? Percussão da loja hepática muito dolorosa, sem timpanismo. Ex.: Abscesso hepático O que é sinal de Chilaiditi? Timpanismo na loja hepática pela presença de alça intestinal sobre o fígado. O que é sinal de Murphy? Ocorre na colecistite aguda, quando na inspiração profunda o examinador toca o fundo da vesícula (PONTO CISTÍCO), o paciente reage com uma contratura de defesa e parada da inspiração. Situações em que o espaço de Traube está maciço Esplenomegalia ou aumento do rim esquerdo. Quais manobras podem ser feitas para pesquisa de ascite? 1 -Macicez móvel de decúbito (0,3 – 1L) 2 - Sinal do piparote (> 3L) 3 - Semicírculos de Skoda (1 – 3L) 4 - “Sinal da poça” (≤ 0,3L) 5 - Técnica do rechaço (>1 - 3L) 6 - Toque retal (é o que permite o diagnóstico mais precoce, < 0,3 L) O que é vesícula de Courvoisier Terrier e em qual situação encontramos? Vesícula biliar palpável e indolor em paciente ictérico. Sugere adenocarcinoma pancreático/ Colangiocarcinoma (tumor de Klatskin) O que é o sinal de Collins e o que ele indica? Dor no epigástrio ou no hipocôndrio direito, e pode descrever a irradiação para a ponta da escápula direita, associado a colelitíase. O que é sinal de Cruveilher Baumgarten? Presença de circulação colateral + sopro + frêmito periumbilical. Ex: estenose renal. O que é sinal de Kehr? Dor aguda em ombro esquerda por irritação peritoneal ou hemorragia peritoneal homolateral, que ocorre em paciente em decúbito dorsal e com a elevação das pernas. Exemplo mais clássico é ruptura de baço. O que é sinal de Laffont? Dor referida no ombro, devido a irritação provocada por sangue na cavidade abdominal em contato com o diafragma. Temos a irritação do nervo frênico. Ex.: Colecistite, colangite ou prenhez ectópica rota. O que é sinal de Cullen? Equimose periumbilical Cite um achado que sugere pancreatite necrohemorrágica. Sinal de Cullen, Gray-Turner ou Fox Cite uma característica neoplásica da palpação hepática. Borda espessa, duro, aumentado. Cite dois achados de insuficiência hepática (cirrose). Estrias brancas horizontais, contratura de Dupuytren, unhas de Terry, aranhas vasculares, rarefação pilosa. Achados de cirrose e hipertensão porta descompensada. Varizes no assoalho da língua, Traube ocupado , ginecomastia, atrofia testicular, eritema palmar, flapping, aranhas vasculares, tumefação de parótidas. Cite uma situação em que o fígado se torna palpável e doloroso, e o respectivo sinal. Abscesso hepático. Sinal de Torres-Homem. Situação da hepatimetria alterada Aumentada: Neoplasia, ICC. Diminuída: Cirrose Achado sugestivo de colangite grave Penta de Reynolds: dor abdominal, icterícia, febre com calafrio, confusão mental e hipotensão. Achados clínicos sugestivos de inflamação na vesícula biliar. Tríade de Charcot: dor abdominal, febre com calafrios e icterícia. Cite duas hipóteses para sinais de irritação peritoneal. Rotura esplênica, diverticulite, úlcera perfurada, pneumoperitônio, prenhez ectópica rota. Manobras para peritonite Blumberg, Psoas,Obturador, Lapinsky, Lenander, Rovsing e Dunphy Sinal de Blumberg Sinal de Blumberg: na irritação peritoneal há aumento súbito da dor após a descompressão do ponto de Mc Burney; Sugestivo de apendicite. Sinal de Rovsing Dor no quadrante inferior direito durante a compressão e descompressão exercida sobre o quadrante inferior esquerdo, semelhante uma ordenha. Unigranrio - Fernanda Pereira - 5º período - @medicomfe Fazendo de forma continua e progressiva sem soltas as duas mãos no mesmo momento. Sugere irritação peritoneal na apendicite aguda. Sinal do Psoas Dor na região hipogástrica quando se faz a extensão forçada da coxa em decúbito lateral esquerdo, para pesquisa do comprometimento do músculo esquerdo. Indica inflamação intra-abdominal adjacente ao músculo psoas, frequentemente na apendicite aguda. Sinal de Lapinsky Dor à compressão da fossa ilíaca direita enquanto o doente eleva o membro inferior direito estendido. Indicativo de irritação peritoneal, sendo a apendicite a mais comum nesta região. Sinal do Obturador Dor na região hipogástrica quando se faz a rotação interna da coxa, previamente fletida até seu limite máximo. Joelho fletidos, rodando interna e externamente o membro inferior. Sinal de Lenander Diferença entre a temperatura axilar e retal. Se estiver aumentado em 1°C PODE INDICAR APENDICITE. Não se pode utilizar o mesmo tipo de termômetro Sinal de Dunphy Dor em fossa ilíaca direita que piora ou é desencadeada quando tosse. Sinal da Irmã Josefa Nódulo umbilical metastático. Sugere linfonodomegalia. Prateleira de Blummer Implantações metastáticas palpáveis ao toque retal, no fundo de saco peritoneal (espaço pré-retal e pós-vesical) Quando pode ocorrer falso positivo para sinal de Giordano? Dor musculo esquelética, pancreatite necrohemorrágica. Conceitue vascolejo Ausculta do deslocamento do líquido de estase no estômago, após promover um movimento do mesmo com a mão espalmada. Indica obstrução pilórica e gastroparesia grave (Diabetes pode ser causa de gastroparesia) Sinal de Carnett Compressão do ponto doloroso enquanto o paciente faz a flexão anterior da cabeça/tronco, o que exacerba a dor. Presente na irritação peritoneal. Unigranrio - Fernanda Pereira - 5º período - @medicomfe Cabeça e pescoço Pergunta Resposta Cite um sinal de hipotireoidismo Fácies mixedematosa: rosto arredondado, nariz e lábios grossos, pele seca, espessada e com atenuação dos sulcos, pálpebras infiltradas e enrugadas, supercílios escassos e cabelos secos e sem brilho, expressão de desânimo, apatia e estupidez. Sonolência, ganho de peso. Cite um sinal de hipertireoidismo Fácies basedowiana: exoftalmia, olhos brilhantes, rosto magro, expressão fisionômica de vivacidade; às vezes: aspecto de espanto e ansiedade. Taquicardia, emagrecimento. Cite duas características malignas da tireoide Endurecida, imóvel, indolor. Cite duas características malignas de linfonodo Endurecido, palpável, indolor. Cite duas características benignas de linfonodo Quente, aumentado e doloroso (sinais flogísticos) Cite uma característica maligna do linfonodo que é sugestiva de neoplasia gastrointestinal Nodo de Virchow, ou sinal de Troisier, refere-se ao aumento visível do linfonodo supraclavicular esquerdo, que é suprido pelos vasos linfáticos abdominais; este sinal está associado a tumores gástricos, ovarianos, testiculares e renais. Cite uma situação que o reflexo pupilar está alterado (anisocoria) AVC, TCE, hérnia de Úncus. Cite os nervos avaliados no reflexo pupilar Foto motor → 3º par Como encontramos na sífilis terciária Pupilas de Argyll-Robertson: miose na acomodação e não ou pouco reagente a luz. Qual achado indica paralisia com acometimento central? Paralisia do quadrante inferior da hemiface contralateral a área lesada. Qual achado indica paralisia com acometimento periférico? Paralisia da hemiface como um todo ipsilateral ao nervo lesado. No acometimento periférico qual nervo está com doença? Qual nome da doença? Nervo facial. Síndrome de Bell. Qual o intuito do sinal de Chvostek? Pesquisar pela percussão do nervo facial (7º par) em seu trajeto anteriormente ao pavilhão auricular, desencadeando espasmos de músculos faciais. Sinal de titânia presente na hipocalcemia (hipoparatireoidismo) Quando o sinal de Kayser Fleischer está presente? Doença de Wilson que leva a cirrose hepática por deficiência do metabolismo do cobre. Cite sintomas da síndrome de Claude Bernard Horner. Lesão do plexo simpático cervical levando a miose, ptose, anidrose e endoftalmia. Cite uma causa da síndrome de Claude Bernard Horner. Tumor de Pancost (linfonodo supraclavicular direito) Cite sintomas da síndrome de Pourfuor du Petit Irritação no plexo simpático cervical levando a midríase, exoftalmia e aumento da fenda palpebral. Estágio inicial, transitório, da síndrome de Horner. Na avaliação dos movimentos oculares quais nervos estão sendo avaliados? 3º (oculomotor), 4º (troclear) e 6º (abducente) par craniano Unigranrio - Fernanda Pereira - 5º período - @medicomfe Sistema Cardiovascular Pergunta Resposta O que é B4? Onde procuramos? Bulha não fisiológica (pré-sistólica) durante a contração atrial (enchimento de ventrículo hipertrofiado, sobrecarga de pressão). O que é B3? Onde procuramos? Bulha não fisiológica correspondente ao enchimento rápido do ventrículo durante a diástole (protodiastólica), sobrecarga de volume. Foco mitral O que é desdobramento paradoxal de B2? Estenose aórtica atrasando o fechamento do componente aórtico da B2 O que é turgência jugular patológica? É o enchimento persistente das veias jugulares quando se adota a posição semissentada (45°) ou sentada 90º. Qual achado sugere cardiomiopatia dilatada? Ictus cordis com mais de 3 cm de extensão (2 polpas digitais) Qual achado sugere cardiomiopatia hipertrófica? Ictus propulsivo, globoso e tópico. B4. Ictus da insuficiência aórtica Ictus propulsivo e globoso Faça a manobra que altera insuficiência mitral Aumenta com a manobra de Handgrip (aumenta a resistência vascular sistêmica) Manobra que aumenta o retorno venoso Agachamento, posição de cócoras Faça a manobra que diminui o retorno venoso Valsalva, posição ortostática Manobra que aumenta a resistência vascular central Handgrip Aumenta o sopro da insuficiência mitral Diminui o sopro da estenose aórtica Manobra de Rivero-Carvallo Aumenta o sopro da estenose tricúspide, insuficiência mitral, estenose pulmonar Diminui o sopro da insuficiência mitral Manobra de Valsava Evidencia o sopro sistólico do coração esquerdo (prolapso da valva mitral). O que é sinal de Broabent? Retração sistólica presente na pericardite restritiva. Exame da estenose mitral Hiperfonese de B1. Exame da insuficiência mitral Sopro sistólico, em foco mitral, que aumenta com a manobra de Handgrip. Sopro de Miguel couto com irradiação para o dorso. Sopro de Carey-Coombs Sopro por hiper fluxo através da mitral não estenótica. Exame da estenose aórtica Sopro sistólico, audível em todo o precórdio, irradiando para carótida direita. Desdobramento de B2 na expiração, atrasa o componente aórtico. Exame da insuficiência aórtica Sopro protodiastólico, aspirativo. Sopro de Austin Flint Exame da comunicação interatrial Sopro mesodiastólico, em ruflar. Exame de sopro inocente Sopro sistólico, baixa intensidade, sem irradiação, sem frêmito Pulso da insuficiência aórtica Pulso em martelo d’água ou Corregan. Pulso da estenose aórtica Pulso parvus e tardus. Pulso da insuficiência cardíaca avançada Pulso alternante. Achados da inspeção sugestivos de insuficiência aórtica Sinal de Musset, sinal de Felletti, sinal de Muller, sinal de Quincke Achados de disfunção ventricular esquerda Ortopneia, dispneia paroxítica noturna, sensação de constrição no tórax, sensação de falta de ar. Achados da disfunçãoventricular direita Sinal de Kussmaul, turgência jugular, refluxo hepatojugular. Desdobramento de B1 Presente em bloqueio de ramo direito. Ainda no BRD pode haver desdobramento de B2 na inspiração e expiração, acentuado na inspiração. Unigranrio - Fernanda Pereira - 5º período - @medicomfe Desdobramento fisiológico de B2 A inspiração profunda pode desencadear, manobra de Muller. Desdobramento fixo de B2 Comunicação interatrial, não altera na inspiração/expiração. Desdobramento paradoxal de B2 Presente em um bloqueio de ramo esquerdo. B4 Contração atrial, ictus propulsivo, sopro mesosistólico que aumenta com Valsalva e diminui com handgrip e posição de cócoras. Presente na cardiomiopatia hipertrófica. B3 Disfunção ventricular. Sopros sistólicos Estenose aórtica, estenose pulmonar, insuficiência mitral, insuficiência tricúspide, prolapso da valva mitral Sopros diastólicos Insuficiência aórtica, insuficiência pulmonar, estenose mitral, estenose tricúspide Tríade de Beck Hipofonese de bulhas + turgência jugular + hipotensão arterial Posições da pericardite Posição de Blechman, prece maometana, posição genopeitoral. Comandos – Sistema respiratório Faça o frêmito tóraco vocal Faça ausculta Faça a percussão Faça a broncofonia Comandos – Abdome Faça a hepatimetria Faça o sinal de Murphy Faça a palpação de Lemos-Torres Faça a palpação do baço Faça a palpação em garra (Mathieu-Cardarelli) Comandos – Cabeça e pescoço Palpação da tireoide Faça o exame do reflexo pupilar Faça o exame de mímica facial Faça o sinal de Chvostek Comandos – Sistema cardiovascular Faça a ausculta cardíaca Faça o exame de ictus cordis sinal de kussmaul =
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