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TAREFA 3_3 Est Sup Bas em Psi 2022.1 (1)

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CURSO: Psicologia 
DISCIPLINA: Estágio Sup Bas I em Psicologia 
PROF: Eudes Alencar TURNO: Mat 
TURMA: 3001 SALA: 903 MAT.: 202203279998 NOTA 
GRADUAÇÃO 
ALUNO(A): JACKELINE SANTOS DE OLIVEIRA 
VIEGAS 
DATA: 13 / 06 /2022 AV1 ( ) – AV2 ( ) – AV3 ( ) 
 
TAREFA 3 
Com base na sessão “PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS” (pág 7) 
constante no Código de Ética Profissional do Psicólogo (CEPP), realize 
a seguinte tarefa. 
 
1. Identifique entre os sete princípios dispostos no CEPP quais deles 
correspondem aos princípios do Código de ética americano estudados 
em classe. Descreva o princípio (com número, que se chama inciso) 
do CEPP e aponte o princípio bioético do Código americano. 
OBS.: Pesquisar no código brasileiro (CEPP) disponível na internet. 
 
Princípios fundamentais do psicólogo: 
 
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, 
da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos 
valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos. 
II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida 
das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer 
formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e 
opressão. 
III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e 
historicamente a realidade política, econômica, social e cultural. 
IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo 
aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da 
Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática. 
V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da 
população às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos 
serviços e aos padrões éticos da profissão. 
VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com 
dignidade, rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada. 
VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua 
e os impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais, 
posicionando-se de forma crítica e em consonância com os demais princípios 
deste Código. ⁠⁠⁠ 
Bioética 
A Bioética é um campo de estudo onde são abordadas questões de dimensões 
morais e éticas, que relacionam pesquisas, decisões, condutas e 
procedimentos da área da biologia e da medicina ao direito à vida. 
O conceito de Bioética é interdisciplinar e contempla áreas como biologia, 
direito, filosofia, ciências exatas, ciência política, medicina, meio ambiente, 
etc. 
No Brasil, umas das principais responsáveis pela expansão desse conceito é 
a Sociedade Brasileira de Bioética (SBB), fundada em 1995. 
Segundo o Jornal do Cremesp publicado em abril do mesmo ano, o encontro 
que posteriormente culminou na criação da SBB teve como objetivo: 
Estimular na Sociedade discussões sobre temas polêmicos como aborto, 
eutanásia, reprodução assistida e engenharia genética e outros problemas 
ligados à vida, à morte e à existência humana, mas sempre visando o debate 
quanto aos aspectos éticos. 
 
Princípios da Bioética 
Na definição de Bioética predominam duas questões: conhecimentos 
biológicos e valores humanos. 
Ela subdivide-se em princípios básicos que buscam solucionar problemas 
éticos originados ao longo do desenvolvimento de procedimentos com seres 
vivos de todas as espécies. 
No que diz respeito à ética médica, Hipócrates é um nome que se destaca. 
Considerado o “pai da medicina”, o médico grego costumava aliar medicina e 
filosofia. 
O foco de sua relação com o paciente era o bem, e sua abordagem era 
orientada principalmente por dois princípios: o princípio da não maleficência 
e o princípio da beneficência. 
 
Princípio da não maleficência 
 
O princípio da não maleficência se baseia na ideia de que nenhum mal deve 
ser feito ao outro. Assim, não é permitida nenhuma ação que consista em 
malefício intencional a cobaias ou a pacientes. 
O princípio é representado pela frase em latim: primum non nocere (primeiro, 
não prejudicar). Tem como objetivo evitar que um tratamento ou pesquisa 
cause mais danos do que os possíveis benefícios. 
Alguns estudiosos defendem que o princípio da maleficência é, na verdade, 
parte do princípio da beneficência, pois o ato de não causar mal ao outro já 
é, por si só, uma prática do bem. 
Exemplo de Bioética na aplicação do princípio da não maleficência: 
Em uma pesquisa para o desenvolvimento de uma vacina, é chegada a fase 
de testes em humanos. 
Os testes demonstraram que em 70% dos casos, os pacientes que receberam 
a vacina foram curados, mas 30% morreram em consequência de efeitos 
colaterais.Os estudos serão interrompidos e a vacina não poderá ser 
produzida apesar de um índice alto de cura, causar a morte de pessoas é 
causar o mal e fere o princípio da não maleficência. 
 
Princípio da beneficência 
 
Esse princípio consiste na prática do bem; na virtude de beneficiar o próximo. 
Assim, os profissionais que atuam na área de pesquisas e experimentos 
devem assegurar a precisão da informação técnica que possuem e estar 
convictos que seus atos e decisões têm efeitos positivos. 
Dessa forma, espera-se que qualquer ato tenha como objetivo fundamental 
o bem, nunca o mal. 
Exemplo de Bioética na aplicação do princípio da beneficência: uma 
médica está socorrendo um paciente que está correndo risco de morte. Esse 
paciente é um conhecido assassino. 
Objetivo dessa médica sempre será salvar a vida de seu paciente e mobilizará 
todas as alternativas para que isso aconteça. Segundo o princípio da 
beneficência, deve-se apenas ter em vista o bem. O descaso ou a omissão 
(ainda que pudesse ser justificado) consistiria em um mal e feriria o princípio 
bioético. 
Princípio da autonomia 
 
A ideia central desse princípio é de que todos têm capacidade e liberdade de 
tomar suas próprias decisões. 
Assim, qualquer tipo de procedimento a ser realizado no corpo de um 
indivíduo e/ou que tenha relação com a sua vida, deve ser autorizado por ele. 
No caso de crianças e de pessoas deficientes, o princípio de autonomia deve 
ser praticado pela respectiva família ou pelo responsável legal. 
É importante que esse princípio não seja praticado em detrimento do princípio 
da beneficência; por vezes, ele precisa ser desrespeitado para que a decisão 
de uma pessoa não cause danos a outra. 
O princípio da autonomia é amparado pelo direito, ao abrigo do Código de 
Ética Médica Brasileiro (Capítulo V, Artigo 31). 
Tal artigo destaca o direito do paciente de ter a sua autonomia respeitada, 
no seguinte trecho onde é indicado que o médico é proibido de: 
(...) desrespeitar o direito do paciente ou de seu representante legal de 
decidir livremente sobre a execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas, 
salvo em caso de iminente risco de morte. 
Exemplo de Bioética na aplicação do princípio da autonomia: quando 
um paciente é diagnosticado com uma doença terminal, já não existem 
tratamentos que possam curá-lo. Geralmente, o que se faz nesses casos é 
dar a esse paciente os cuidados paliativos, de forma que ele se sinta aliviado 
dos sintomas do mal que o acomete. No entanto, cabe ao paciente decidir se 
deseja ou não avançar com esses cuidados paliativos, visto que eles não 
tornam possível a cura; apenas amenizam (por vezes) os malefícios da 
doença. 
Cabe ao profissional médico respeitar a decisão do paciente, caso ele não 
queira receber tais cuidados. 
 
 
Princípio da justiça 
 
No domínio da bioética, esse princípio se baseia na justiça distributiva e na 
equidade. 
Ele defende que a distribuição dos serviços de saúde deve ser feita de forma 
justa e que deve haver igualdade de tratamento para todos os indivíduos. 
Tal igualdade não consiste em dar o mesmo para todos, mas sim em dar a 
cada um, o que cada um precisa. 
Exemplo de Bioética na aplicação do princípio da justiça: um caso real 
que exemplifica o princípio da justiça, aconteceu emOregon, nos Estados 
Unidos.Com o objetivo de proporcionar um atendimento básico de saúde a 
um maior número de pessoas, o governo local reduziu os atendimentos de 
saúde que imputavam custos altos. Dessa forma, foi possível realizar uma 
distribuição mais alargada dos recursos disponíveis de forma a ajudar 
solucionar os problemas de uma parcela maior da população. A aplicação do 
conceito de bioética tem como objetivo garantir que haja uma 
responsabilidade moral nos procedimentos, pesquisas e atos médicos e 
biológicos. A bioética busca garantir que os valores morais humanos não se 
percam, independentemente do desenvolvimento histórico e social da 
humanidade, durante as tentativas de solução de conflitos e/ou dilemas 
éticos. 
Com base nos seus quatro princípios, ela preza os comportamentos 
adequados a cada situação específica. 
Alguns dos assuntos que mais requerem a intervenção da Bioética são: 
 Aborto; 
 Clonagem; 
 Engenharia genética; 
 Eutanásia; 
 Fertilização in vitro; 
 Uso de células-tronco; 
 Uso de animais em experimentos; 
 Suicídio. 
É de se referir que a aplicação dos princípios da Bioética relativamente aos 
casos acima pode variar consoante o país onde é praticado. O que, por vezes, 
é permitido em determinados países, pode ser classificado como crime em 
outros. O aborto e a eutanásia exemplificam essa situação. 
 
 
 
 
 
 
 
2. Uma vez identificados, explique com suas palavras porque os 
princípios que você identificou (cada um) são equivalentes. 
 
Princípios que nortearam o Código americano segundo a APA: 
 Beneficência e não maleficência 
 Fidelidade e responsabilidade 
 Integridade 
 Justiça 
 Respeito pelos direitos e dignidade 
 
1. Beneficência e não-maleficência: mais ou menos como o princípio da 
profissão médica de "não causar danos", em psicologia, esse princípio 
significa ajudar os outros enquanto minimiza envolvimentos ou 
relacionamentos que podem impactar negativamente a capacidade de ajudar 
os outros. 
 
2. Fidelidade e responsabilidade: assuma a responsabilidade por suas ações 
e mantenha uma relação profissional aberta com os outros. 
 
 
3. Integridade: seja honesto com o melhor de sua capacidade. Se houver um 
motivo para desonestidade, seja como parte da terapia ou da pesquisa, os 
benefícios potenciais devem ser pesados contra os custos potenciais. 
 
4. Justiça: Dê a todos acesso igual a um excelente padrão de atendimento. Os 
psicólogos também são instados a examinar preconceitos e preconceitos que 
podem impactar sua interação com os pacientes. 
 
 
5. Respeito pelos Direitos e Dignidade das Pessoas: Um conjunto de 
princípios orientadores sobre a compreensão e eliminação dos preconceitos 
de alguém como profissional, que inclui preconceitos sobre cultura, origem 
étnica ou status de habilidade. 
 
Geralmente, essas regras se aplicam apenas a psicólogos certificados que 
também sejam membros da APA. No entanto, outras pessoas no campo da 
saúde mental e até mesmo membros de outras organizações geralmente 
seguem padrões semelhantes e, novamente, o licenciamento estadual muitas 
vezes depende da adesão a um código de ética específico. O conjunto de 
padrões da APA destina-se a psicólogos em suas funções de cuidadores, 
educadores e pesquisadores. 
 
 
Os incisos I e III do Código de Ética dos Profissionais de Psicologia no Brasil, 
trazem 3 princípios que tem correspondência direta com o Código de Ética do 
Profissionais de Psicologia nos Estados Unidos, são eles: a integridade 
(Inciso I) – que inclui autenticidade e honestidade. A pessoa que fala a 
verdade é honesta. Integridade remete a veracidade e, também, assumição 
de responsabilidade por sentimentos e ações – a dignidade (Inciso I) 
- dignidade humana pode ser descrita como um fenômeno cuja existência 
é anterior e externa às ordens jurídicas, por exemplo, havendo sido por ela 
incorporado. De forma bastante geral, trata-se da ideia que reconhece aos 
seres humanos um status diferenciado na natureza, um valor intrínseco e a 
titularidade de direitos independentemente de atribuição por qualquer ordem 
jurídica – e, responsabilidade (Inciso III) - responsabilidade ética é o 
cumprimento de acordos implícitos ou explícitos com respeito a qual deve ser 
a conduta adequada e respeitosa em um campo ou profissão. Sua finalidade 
é garantir o correto desempenho dos responsáveis pelas ações a serem 
realizadas e alcançar o bem-estar de todos os envolvidos na referida prática. 
 
Sobre a APA: American Psychological Association é uma das organizações de 
profissionais de saúde mental mais antigas do mundo (fundada em 1892). O 
código de Ética da APA foi formulado em 1953 e consiste em um preâmbulo 
e 5 princípios gerais que norteiam o documento. Os 5 princípios gerais foram 
elencados no enunciado dessa tarefa 3.

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