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Dossie I

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FAJE – DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
DISCIPLINA: Teoria do Conhecimento – 2014 – 2
PROFESSOR: ELTON VITORIANO RIBEIRO
	ALUNO: DAVID JOSÉ DOS SANTOS
ENTREGA: 27/08/2014
Dossiê: Teoria do conhecimento: Uma introdução temática, Cap. I.
O livro faz uma introdução a Teoria do Conhecimento e busca lançar luz sobre as questões gerais acerca do conhecimento (conf. P.5). E tratará dos seguintes assuntos: Em que consiste e como adquirimos o conhecimento. Como ele se distingue da “simples opinião”. Sobre a dependência de terceiros para obtê-lo e como o ceticismo problematiza os pressupostos mais comuns do conhecimento. O objetivo do capitulo i e ii desse livro é explicar o valor da teoria do conhecimento (epistemologia) (conf. P. 1). 
Independente de suas fontes, atribuímos um valor ao conhecimento. Ele pode ser motivado pelo desejo de aprender, ou, pelo dever. O recebemos através da autoridade do outro, ou, por nossas experiências sensíveis. Através de uma postura crítica em relação aos meios de transmissão do conhecimento verificamos a confiabilidade das fontes de transmissão do mesmo e por alguns princípios distinguimos entre o verdadeiro e o falso (Conf. P. 1-6).
 A palavra epistemologia vem dos termos: Episteme (conhecimento) e logos (teoria ou explicação)- A epistemologia é o estudo filosófico da natureza, das fontes e dos limites do conhecimento (p.6). Filósofos como Platão e Aristóteles refletiram sobre a temática conhecimento nas obras: Teeteto e Os segundos analíticos.
Uma pré-condição para o conhecimento é a certeza, porém a maioria dos epistemólogos contemporâneos rejeitou essa pré-condição (p. 10). Existem duas posições extremas em relação ao conhecimento: (1) Os seres humanos podem conhecer, pelo menos em princípio, todas as verdades sobre a realidade. (2) Os seres humanos não podem conhecer nada (ou pelo menos não conhecem na prática) (P. 7-8).
Há filósofos que rejeitam a posição 1, devido a finitude do humano. Os céticos defendem a posição 2. O ceticismo se divide entre total e parcial. O ceticismo acadêmico provém de Sócrates (469-399 a.C.) que consiste na negação de qualquer conhecimento que vá além da crença de que não sabemos nada. Outro provém de Pirro de Élis (c. 365-c.279 a.C.), o ceticismo pirroniano, esse por sua vez dá ênfase a suspensão do juízo (Cf. 5-14).
Neste capitulo a obra faz uma breve distinção entre ceticismo e relativismo. Conclui elucidando o ceticismo quanto ao conhecimento e o ceticismo quanto à justificação. O primeiro afirma que ninguém sabe nada. O segundo assevera que ninguém pode justificar suas crenças (Cf. p. 14-17).
Segundo a tradição filosófica ocidental, até pouco tempo, o conhecimento é uma crença, verdadeira e justificada (definição tripartite). A análise tradicional do conhecimento admite a existência de uma crença falsa, porém justificada. No tópico Conhecimento e Experiência veremos o conhecimento a posteriori (que provém da experiência sensível e é verificável) e o conhecimento a priori. Temos a proposição analítica (conhecida a priori) e a proposição sintética (a posteriori). Há a necessidade de contrapor as instituições e as teorias, pois uma tem algo a dizer sobre a outra. Sendo que as instituições onde o conhecimento decorre do senso comum devem às vezes ser corrigidas através de certas considerações epistemológicas (conf. P. 18-26). 
Referência Bibliográfica: MOSER, P.;MULDER,D.; TROUT, J. A Teoria do conhecimento: Uma introdução temática: São Paulo: Martins Fontes, 2004. P. 3 – 25.

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