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CÂMARA ESCURA E CLARA 
 
1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Câmara Escura e Clara 
Conheça a Evolução do Processamento de Imagens Radiográficas 
Olá pessoal, tudo bem? Neste artigo vamos conhecer a evolução do processamento de imagens 
radiográficas, começando pela radiografia convencional e seu métodos de revelação, passando pela 
radiografia computadorizada até chegar na radiologia digital. A radiografia é um importante método 
da Radiologia e do Diagnóstico Por Imagem. 
Radiologia Convencional 
 
A radiologia convencional ou radiografia convencional foi o primeiro método de imagem a ser 
introduzido. Nele é necessário um chassi com écran e filme radiográfico. O filme é colocado dentro do 
chassi, o chassi é posicionado dentro da gaveta bucky na mesa ou na estativa, dependendo do 
exame. 
O raios-x é disparado da ampola em direção ao paciente, a energia interage e atravessa o corpo do 
paciente, chegando até o chassi, onde interagem com os haletos de prata do filme radiográfico, 
produzindo uma imagem latente. A imagem obtida no exame já existe, porém, é invisível na imagem 
latente do filme. 
O objetivo do processamento radiográfico é transformar a imagem latente em imagem visível. Na 
radiologia convencional o processamento radiográfico é realizado através de substâncias químicas. 
Dentro da câmara escura, o profissional vai utilizar três tanques com diferentes substâncias: 
revelador, fixador e água. Neste processo, o profissional vai utilizar um gancho (colgadura) para 
mergulhar o filme radiográfico no revelador, depois na água para uma lavagem intermediária, em 
seguida no fixador e na água novamente. Por fim, o filme irá passar por um processo de secagem, 
que pode ser colocado em uma espécie de varal ou em uma estufa. 
Existe um outro processo que é realizado na processadora automática, também realizado dentro da 
câmara escura, o filme é introduzido em compartimento da processadora, onde passa pelo mesmo 
processo, porém, sem a necessidade de uma lavagem intermediaria, passando assim pela revelação, 
fixação, lavagem e secagem. A secagem é feita por um vapor emitido na própria processadora 
automática. 
Desta forma é realizada o processamento radiográfico na radiologia convencional, transformando a 
imagem latente em imagem visível. 
Radiologia Computadorizada 
Na radiologia computadorizada é utilizada o mesmo mecanismo para formação de imagem da 
radiologia convencional, porém, o chassi com filme-écran é substituído por um placa de fósforo e não 
é necessário a câmara escura. 
O chassi é posicionado na gaveta bucky antes do exame ser realizado. A energia dos raios-x é 
disparada em direção ao paciente e interage com a estrutura a ser visualizada e com o chassi. No 
chassi, o fósforo é ionizado e armazena elétrons de alta energia, diferenciando os tecidos do corpo 
irradiado no exame, assim como os haletos de prata na radiologia convencional. 
O chassi é introduzido em um equipamento chamado Leitora de CR. Ao inserir o chassi no 
equipamento, é realizada uma leitura com um laser. Este laser faz com o que os elétrons liberem 
energia em forma de luz. A luz emitida pelos elétrons é captada por um sistema que transforma a luz 
 CÂMARA ESCURA E CLARA 
 
2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
em sinais elétricos (analógicos), estes sinais por sua vez são direcionados para decodificadores, 
transformam os sinais analógicos em sinais digitais, que por meio de sistemas computadorizados, são 
transformados em imagens visíveis na tela do workstation. 
O workstation é um equipamento que permite que as imagens seja manipuladas, como introduzir um 
texto, inserir uma marcação, inverter cores, dar zoom e distribuir os arquivos de imagem para o 
sistema RIS do hospital ou clínica. 
Radiologia Digital 
 
Na radiologia digital ou radiografia digital não é utilizado chassis, como na radiografia 
computadorizada. O aparelho de radiografia digital é diferente dos aparelhos utilizados na radiografia 
computadorizada e radiografia convencional. O exame é realizado da mesma maneira, o paciente é 
posicionado para o exame, porém, o aparelho possui um arco, no final do arco tem o receptor de 
imagem. O receptor de imagem é móvel, podendo ser movimentado de acordo com o exame 
pretendido. 
Por exemplo, para um exame de mão, o receptor de imagem e a ampola são direcionados como são 
direcionados durante um exame na radiografia convencional e computadorizada. Para um exame de 
tórax, o receptor e a ampola se direcionam para realização do exame com o paciente em ortostase. 
Desta forma, a sala de raios-x ganha mais espaço, pois não é necessário uma estativa e uma mesa 
de exame fixa. 
A radiologia digital surgiu com o avanço da tecnologia computacional. O receptor de imagem do 
aparelho possui um sistem que captura a intensidade dos raios-x depois da interação com os tecidos 
do corpo e transformam diretamente na imagem para o diagnóstico na tela do workstation. 
Esse sistema funciona por conta de três elementos: captura, detecção e acoplamento. 
Captura 
A captura é o receptor do sistema de imagem digital. Este sistema é chamado de Dispositivo de 
Carga Acoplada (DCA). O Dispositivo de Carga Acoplada é constituído de elementos sensíveis a luz. 
Esta sensibilidade tem a capacidade de capturar baixas variações de ondas eletromagnéticas, 
detectando baixos estímulos de radiação. Outra característica importante do DCA é capturar uma 
grande faixa de energia. Isso representa uma detecção de estímulos muito baixos (com imagens 
claras) e estímulos muito altos (com imagens escuras). 
Acoplamento 
O elemento de acoplamento faz a ligação entre o sistema de captura e o elemento de detecção. 
Transimitindo as informações por meio de dados integrados. 
Detecção 
Na detecção é realizada a leitura das informações capturadas pelo Dispositivo de Carga Acoplada, 
que foram enviadas pelo elemento de acoplamento. Estas informações são transformados 
diretamente em imagem por meio de sistemas computadorizados. 
As imagens digitais podem ser distribuídas para qualquer setor do hospital ou clínica e mesmo serem 
enviadas para ser laudadas em outros locais fora do hospital. Para isso, precisamos entender outros 
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conceitos como DICOM, PACS, RIS, HIS e Telerradiologia, que iremos abordar em um próximo 
artigo. 
É o lugar na qual se desenvolvem os processos de revelação, fixação e lavagem das películas 
radiográficas, onde se carregam e descarregam os chassis. Deve ser localizada no centro de todas 
as salas, tendo comunicação direta, para que possamos evitar o desperdício de tempo, sem contar 
que é menos cansativo para o técnico e o operador. Divide-se em duas partes: 
• Parte seca; 
• Parte úmida; 
Parte seca: Onde Ficam as Colgaduras, filmes chassis e demais utensílios. Parte úmida: Onde 
encontramos os tanques nos quais os filmes serão submetidos aos diversos banhos necessários. A 
utilização de ventiladores para circulação do ar ou de exaustão, tem função importante: para que os 
gases emanados das soluções tóxicas não venham prejudicar o operador. A temperatura de uma 
câmara escura varia entre 18º e 24°C. Para melhor conservação dos filmes e processamento das 
radiografias. A umidade relativa do ar deve ser por volta de 50%. Causas de velamento em uma C.E 
• Filtro da luz de segurança com rachadura numa C.E; 
• Buraco da Fechadura; 
• Excesso de tempo sob a ação da luz de segurança; 
• Fresta de portas; 
• Túnel passador de chassis aberto; 
• Negatoscópio de lâmpada fluorescente que, quando apagada continua durante certo tempo a 
emitir luminosidade; (quando está colocado dentro da C.E). 
• Quilovoltagem (KV) 
• Miliamperagem (mA) 
Os Fatores Elétricos se relacionam com produção de raios x. 
Os Fatores Elétricos, destacam-se dos demais por serem os raios X oriundos da própria eletricidade e 
como tal, é mister dosa-los muito bem para que os raios X produzidos sejam de qualidade e 
quantidade adequadas para determinadas espessuras edensidades de uma região respectivamente. 
O KV como sabemos determina a quantidade dos raios X e por isso é aplicado de acordo com a 
espessura da região a ser radiografada e o mA determina a quantidade de raios X que é aplicado de 
acordo com a densidade da região a ser radiografada. 
Quanto maior a espessura da região maior deverá ser a quilovoltagem e quanto mais densa a região 
maior deverá ser a miliamperagem. Por isso, os fatores elétricos deverão ser aplicados de maneira 
equilibrada pois só assim será possível produzir-se radiografias de padrão uniforme. 
Sendo o KV responsável pela quantidade dos raios X, torna-se indispensável dosa-lo de acordo com 
a espessura de cada indivíduo. 
Para calcularmos a quilovoltagem exata para cada região ou para cada indivíduo, dispomos de um 
instrumento de medida denominado espessômetro, inventado por Gregório Vidaureta, técnico da 
“General Elétrica”, que consiste em uma haste de alumínio, no formato de esquadro, sendo o lado 
mais longo dividido em centímetros e polegadas tendo presa ao mesmo outra haste que pode ser 
movimentada no sentido longitudinal, que serve para indicar o número de centímetros encontrados na 
região a ser radiografada. Usa-se centímetros e não polegadas para se medir a espessura. Mede-se 
a região a ser radiografada, no sentido da incidência dos raios X, isto é, no sentido em que os raios X 
vão atravessar o objeto, eo número de centímetros encontrados multiplica-se por dois e soma-se com 
a constante do aparelho (C.A.). 
 CÂMARA ESCURA E CLARA 
 
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Exemplo: 
Espessura 19cm C.A = 25 19×2=38 38+25=63KV 
63 KV é quantidade adequada a radiografar. 
Controla-se q quilovoltagem por meio de um dispositivo situado na mesa de comando, denominado 
Seletor de Quilovoltagem. De dez em dez KV ou de dois em dois kv. 
Já a miliamperagem não é possível variá-la a maneira da quilovoltagem e sim de um modo que as 
únicas variações possíveis de se obter, são as de calibragem. Um aparelho por exemplo, de 200 mA, 
por meio do Seletor de miliamperagem, pode ser calibrado para: 200mA, 150mA, 100mA, 50mA, 
25mA. A miliamperagem indicada pelo seletor, é a capacidade do aparelho. 
Sempre que fizermos referências sobre a capacidade de determinado aparelho, devemos citar a 
capacidade de intensidade e capacidade de tensão; assim:-“tal” aparelho é de 100 mA e 90KV de 
capacidade. No entanto, para nós técnicos, apenas interessa a mA do aparelho, de modo que 
passaremos a citar a capacidade do mesmo, apenas pela miliamperagem; isto porque, todas as 
técnicas, sem exceção , são executadas baseadas na mA do aparelho, afim de que se possa 
determinar o tempo de emissão e por conseguinte a quantidade desejada de raios X. 
MILIAMPERAGEM X SEGUNDO (mAs) 
As técnicas radiográficas são feitas de acordo com a região a ser examinada e como a densidade das 
regiões diferem, são necessárias diferentes quantidades de raios X. Além disso, os aparelhos são 
construídos em diferentes capacidades, de modo que temos de recorrer a outro fator, para que os 
diferentes aparelhos produzam exatamente a quantidade de raios X necessária para determinada 
técnica, ou para que aparelhos da mesma capacidade, produzam diferentes quantidades de raios X. 
Tempo é o fator que usamos para compensar a diferença de capacidade dos aparelhos e determinar 
a quantidade exata dos raios X que precisamos.Considera-se TEMPO (T), o período em que o 
aparelho emite raios X. A unidade de tempo em raios, é o segundo. Para regula-lo, os aparelhos 
dispõe de mecanismos próprios, denominados TIMER, que podem ser mecânicos ou elétricos. Os 
aparelhos atualizados são elétricos, interrompendo a emissão de raios X exatamente no tempo 
marcado. O timer situa-se na mesa de comando e de conformidade com a capacidade do aparelho 
determina 1 segundo ou mais segundos se dividem em décimos, centésimos e atualmente já existem 
aparelhos até com milésimos de segundo. 
O mA (capacidade do aparelho) multiplicado pelo tempo de trabalho de um aparelho, nos fornecera o 
mAs que é o produto do aparelho num determinado tempo. mAs nada mais é do que uma 
determinada quantidade de raios X produzidos e pode ser definido da seguinte forma: 
mAs é igual a mA multiplicado pelo tempo. 
mA é a capacidade do aparelho. mAs é o produto do trabalho do aparelho em um determinado 
tempo. 
Exemplo: 
Se um aparelho de 200 mA de capacidade emitir raios X ou trabalhar durante 1 segundo, produzirá: 
200mA x 1 = 200 mAs ( 200 vezes 1, é igual a 200 miliampéres por segundo). 
200mAs é quantidade que o citado aparelho produzirá em um segundo de trabalho. 
Os fatores Óticos são todos os fatores que se relacionam com o tubo. 
TAMANHO 
O fator tamanho refere-se ao tamanho do foco. FOCO FINO e FOCO LARGO ou FOCO GROSSO. 
FOCO DE RAIOS X ou PONTO FOCAL: sabemos que é o ponto de placa do anódio onde os elétrons 
bombardeiam, produzindo em consequência raios X. Existem ampolas cuja placa apresenta DOIS 
PONTOS FOCAIS, um maior que o outro. Ao ponto onde os elétrons bombardeiam em área menor, 
dá-se o nome de FOCO FINO e ao ponto onde a área de incidência é maior, FOCO LARGO ou 
FOCO GROSSO. 
Ao fato de existirem dois pontos focais, é devido ao catódio ser provido de DOIS FILAMENTOS, um 
maior que o outro. Quando é aquecido o filamento menor, logicamente os elétrons atraídos 
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bombardearão o anódio em área menor, dada a menor espessura do feixe eletrônico. Isto é óbvio, 
pois sendo menor o filamento, menos espesso será o feixe eletrônico, o que torna os elétrons mais 
COMPACTOS e por conseguinte, os raios X produzidos serão mais atenuantes, por serem também 
mais compactos, mais unidos por assim dizer. É por isso que nos utilizamos do foco fino quando 
desejamos executar uma técnica, de modo que a radiografia obtida apresente os mínimos detalhes, 
permitindo assim um leitura mais profunda, para um laudo mais preciso. 
A falta de detalhes apresentada por uma radiografia feita em Foco Largo, é consequência do halo de 
penumbra que o mesmo produz na imagem radiográfica. Como sabemos, as linhas de definição de 
uma radiografia, não devem exceder de 1/7 mm, e o halo de penumbra na imagem, em certas 
circunstâncias, excede em muito este limite, como por exemplo, quando a distância do objeto do filme 
é grande. 
Tentaremos, através do esquema abaixo, tornará mais compreensível o que se acabou de relatar. 
Indubitavelmente as radiografias feitas com foco fino são bem mais detalhadas que as feitas com foco 
grosso porém, para determinados exames é desaconselhável o uso do foco fino, como por exemplo 
do coração e vasos, do tubo digestivo e outros. Estes órgãos, devido aos movimentos que lhes são 
próprios, isto é, ide pendentes de nossa vontade (diástole e sístole do coração, circulação sanguínea, 
peristaltismo do tubo digestivo) devem ser radiografados dentro do menor espaço de tempo possível 
e para isso é necessário alta mA para compensar o pouco tempo de exposição. O foco fino, não 
resiste a alta miliamperagem com pouco tempo de exposição; fatalmente se funde. 
Os fabricantes, a fim de preservar o tubo, constroem os aparelhos com calibragem adequada, 
impossibilitando a aplicação de maior mA mesmo que deseje. 
Órgãos cujos movimentos podemos controlar, por serem dependentes de nossa vontade, como os 
ossos dos membros e extremidades, da cabeça, articulações, etc., podem ser radiografados como 
foco fino, utilizando-se baixa miliamperagem, compensada com maior tempo de exposição, sem o 
risco de se fundir. 
O foco grosso, apesar de não produzir raios X em condições tão boas quanto aos produzidos no foco 
fino, tem a vantagem de suportar alta mA, permitindo-nos radiografar o órgão em frações de segundo, 
sem o risco de se fundir. O prejuízo do detalhe é compensado com a vantagem de poder-se utilizar o 
foco grosso para todo e qualquer exame. 
Os focos são controlados por um dispositivo especial, situados na mesa de comando, denominado 
COMUTADORDE FOCO. Quando se liga a corrente para o filamento menor, automaticamente é 
desligada do filamento maior e vice-versa, não havendo possibilidade de se aquecerem ao mesmo 
tempo, o que certamente causaria danos a ampola. 
Para termos noção do foco que está sendo utilizado, o comutador indica por meio de sinais 
característicos, pintados ou gravados na mesa de comando, facilmente compreensíveis, geralmente 
representados por números (1 e 2), por letras ( F e G), por algarismos romanos (I e II), por dois 
traços, sendo um mais espesso que o outro, havendo também alguns escritos por extenso (fino e 
grosso) e etc. 
DISTÂNCIA 
Como fator ótico, o FATOR DISTÂNCIA relaciona-se com o tubo. É a distância compreendida entre o 
FOCO e o FILME, denominada DISTÂNCIA FOCO FILME. 
DISTÂNCIA FOCO FILME (D.F.F.):- A boa densidade de uma radiografia, e o que é o mais 
importante, a IGUALDADE DE DENSIDADE de uma para outra radiografia, principalmente em se 
tratando de diferentes órgãos, não será obtida, se não utilizarmos a D.F.F. adequadamente, pois , 
está deverá ser utilizada de acordo com os fatores elétricos aplicados. Se aplicarmos determinado 
mA e KV a uma determinada D.F.F. e depois aumentarmos esta distância, logicamente a radiografia 
feita com maior distância e os mesmos fatores elétricos, apresentar-se-á menos densa, ou como 
dizemos na gíria radiológica, ficará “Flou”e se a diminuirmos, a radiografia apresentar-se-á queimada. 
Além disso, há de se considerar o detalhe e a distorção. Para cada órgão ou região do paciente, 
devemos utilizar determinada distância, a fim de que a radiografia obtida ofereça-nos o máximo em 
DETALHE e a mínima DISTORÇÃO. Detalhe é aproximação máxima da imagem radiográfica com o 
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original. Radiografia detalhada é aquela que apresente todas as características possíveis do órgão, 
inclusive das dimensões. 
A imagem do órgão gravada na película radiográfica pelos raios X, se apresenta sempre com as 
dimensões aumentadas, aumento este causado por diversos fatores, que em capítulos posteriores 
trataremos com mais minúcias. Dá se o nome de DISTORÇÃO a este aumento. Além do aumento da 
imagem, a distorção se apresenta sob outros aspectos, como exemplo: das linhas e formas do órgão, 
ou das relações entre um e outro. 
A DISTORÇÃO (aumento da imagem) É INVERSAMENTE PROPORCIONAL À D.F.F UTILIZADA. 
Dedução: Quanto MENOR a distância, maior é a distorção. É por isso que utilizamos maior a D.F.F. 
quando desejamos radiografar um órgão ou uma região com a mínima distorção, como por exemplo 
do coração e vasos da base, mediastino, etc.. 
A fidelidade da imagem obtida com maior D.F.F., deve-se ao fato de : Quanto MENOR distância, 
MAIOR é a DIVERGÊNCIA dos raios e quanto MAIOR a distância, tanto mais PARALELOS são os 
raios. Aliás, o que acabamos de afirmar, é apenas uma expressão teórica e nos apressamos a 
esclarece-la devidamente, pois na realidade, com a maior ou menor distância, os raios NÂO se 
tornarão PARALELOS ou DIVERGENTES. De modo algum mudarão seu curso. O feixe de raios X se 
projeta em linha reta, porem divergente, e esta divergência continuará até o infinito ou finito (não 
sabemos precisar) aumentando cada vez mais a área de incidência. 
Exemplo típico é o projetor cinematográfico, sobejamente conhecido por todos. Quanto maior a sala 
de projeção, tanto maior deverá ser a tela, pois sendo maior a sala, obviamente tornar-se-á maior a 
distância do projetor à citada tela, o que torna por sua vez maior a área de incidência do feixe 
luminoso. 
O que podemos afirmar sem receio de embargos é que QUANTO MAIS PRÓXIMOS DO RAIO 
CENTRAL (centro do feixe de raios X) MAIS PARALELOS SÃO OS RAIOS E QUANTO MAIS 
DISTANTES DO RAIO CENTRAL, MAIS DIVERGENTES SÃO OS RAIOS. 
Observando-se o esquema abaixo, nota-se que o objeto é atingido pelos raios divergentes (raios 
periféricos do feixe) quando D.F.F. é pequena, sendo seu diâmetro bastante aumentado ao ser 
projetado no filme, e aumentando-se a D.F.F., os raios divergentes se perdem no espaça ou são 
absorvidos pelos anti-difusores, sendo o objeto atingido somente pelos raios mais centrai, menos 
divergentes e o aumento do diâmetro da imagem projetada na película será bem menor. Daí a 
expressão teórica muito acertada, porém mal interpretada de que: QUANTO MENOR A DISTÂNCIA, 
MAIS DIVERGENTES SÃO OS RAIOS E QUANTOE MAIOR A DISTÂNCIA, MAIS PARALELOS SÃO 
OS RAIOS. 
Com exceção das técnicas especializadas, as distâncias de BOM EFEITO RADIOGRÁFICO são de 
0,75m, a 1,00m para ossos e articulações. 
De 1,00m para órgãos abdominais e de 1,50m a 1,83m para o tórax. 
Para o coração e vasos da base, a distância ideal para que a distorção seja mínima possível, deverá 
ser de 2,00m. 
Radiografia feita à D.F.F. de 1,83m a 2,00m, chama-se TELERADIOGRAFIA. TELE significa 
DISTÂNCIA, de modo que teleradiografia que quer dizer RADIOGRAFIA A DISTÂNCIA. 
O EFEITO FOTOGRÁFICO DOS RAIOS X É INVERSAMENTE PROPORCIONAL AO QUADRADO 
DAS DISTÂNCIAS. Concluímos que: quanto MAIOR a D.F.F., MENOR é o poder de penetração dos 
raios X e quanto MENOR a D.F.F., MAIOR é o poder de penetração dos raios X. 
A intensidade dos raios X DIMINUI à medida que é aumentada a D.F.F., assim como AUMENTA 
quando é diminuída a D.F.F.. Para que o EFEITO FOTOGRÁFICO não seja alterado, produzindo em 
consequência radiografia “Flou ou Grelhada”, aconselha-se compensar o aumento ou diminuição da 
D.F.F. com um dos fatores elétricos, de preferência o mAs. A experiência nos tem demonstrado de 
que compensando-se com o KV, o resultado não é tão satisfatório , principalmente porque é difícil 
criar-se uma fórmula que defina exatamente a quantidade de KV a ser alterada, a fim de compensar a 
variação das distâncias. Além disso, compensando-se o mAs, as radiografias apresenta-se mais 
contrastadas. 
 CÂMARA ESCURA E CLARA 
 
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A técnica radiográfica, para ser bem-sucedida, deve obedecer ao seguinte critério: 
1 DENSIDADE DA REGIÃO. 
2 mAs ADEQUADA À REGIÃO. 
3 D.F.F. ADEQUADA AO mAs APLICADO, OU VICE-VERSA. 
4 KV DE ACORDO COM ESPESSURA DA REGIÃO E A CONSTANTE DO APARELHO. 
EFEITO FOTOGRÁFICO 
LEI DO INVERSO DOS QUADRADOS:- O EFEITO FOTOGRÁFICO DOS RAIOS X, É 
INVERSAMENTE PROPORCIONAL AO QUADRADO DA DISTÂNCIA. Este efeito, onde a radiação 
cobre uma determinada área, a uma distância de 1,00m do ponto focal por exemplo, tem que se 
dispersar a fim de cobrir uma área QUATRO VEZES MAIOR, quando a citada distância (do foco ao 
objeto) passa de 1 para 2,00m; isto porque, consoante à geometria a área da base de uma pirâmide 
que tenha o dobro da altura de uma semelhante, é QUATRO VEZES MAIOR. Como o feixe de raios 
X tem o formato de uma pirâmide, pois que seus raios são divergentes, conclui-se que a intensidade 
da radiação (efeito fotográfico) é QUATRO VEZES MENOR em um ponto da área correspondente à 
distância aumentada, igual a área da metade desta distância, representam apenas UMA QUARTA 
PARTE, sendo que os TRÊS QUARTOS restantes se dispersam. Daí a necessidade de se 
compensar a perda de intensidade dos raios X. 
EFEITO ANÓDICO 
O Fator Efeito refere-se ao EFEITO ANÓDICO. Efeito Anódico é o efeito causado pela ligeira 
diferença da radiação produzida e que atinja a película do lado do catódio com mais intensidade. 
As observações e experiências, nos tem mostrado que realmente os raios X produzidos do lado do 
cátodo são mais intensos. 
Quanto menor for D.F.F. e maior a película radiográfica, tanto mais se nota o efeito anódico. Essa 
diferença de intensidade nos indica a NECESSIDADE DE POSICIONARMOS O PACIENTE, sempre 
que possível, com a PARTE MENOS ESPESSA PARA O LADO DO ANÓDIO. Desta forma, teremos 
aproveitado o EFEITO ANÓDICO, conseguindo radiografias com equilíbrio de densidade. 
O efeito anódico é bastante notado, principalmente nos exames torácicos de pacientes do sexo 
feminino, devido à superposição dos seios. Se a colocação do tubo estiver incorreta, ou melhor, seo 
anódio não estiver do lado de cima, indubitavelmente a radiografia apresentar-se-à defeituosa, com 
opacidade bastante acentuada na região da base pulmonar, impossibilitando muitas vezes um 
diagnóstico preciso. 
Para saber onde se acham o anódio e o catódio no tubo, observa-se nos terminais dos secundários, 
onde estão gravados ou pintados os sinais + (positivo), e – (negativo). O POSITIVO (+) é o ânodo e o 
NEGATIVO (-) é o catódio. 
Obrigatoriamente, em todos os aparelhos de raios X, quando o tubo esta a 90 graus (horizontal), o 
anódio deverá estar do lado de cima. 
PRODUÇÃO 
Mesmo que se dispense os maiores cuidados no manuseio do aparelho de raios X, é inevitável a 
tendência do tubo em diminuir sua capacidade de transformação de energias, o que vem dificultar 
sobremaneira a dosagem exata dos fatores elétricos, dosagem esta indispensável para manter-se o 
padrão radiológico. Fatores elétricos dosados, é sinônimo de Quilovoltagem e Miliaperagem 
EQUILIBRADOS. Para manter-se o equilíbrio, quando o tubo diminua sua capacidade de produção 
tem-se de recorrer às compensações na medida do necessário, a fim de MANTER-SE a uniformidade 
das radiografias. Aliás, não é tão fácil como apresenta ser, conseguir-se compensações adequadas, 
precisas, sem o risco de “grelhar” ou deixar “flou”uma radiografia. 
Sabemos que os raios X são oriundos do ponto de choque dos elétrons quando caminham em grande 
velocidade e são detidos bruscamente. A atração e detenção dos elétrons é função do ânodo, que 
tem em sua extremidade uma placa de tungstênio, metal duríssimo que só se funde a uma 
temperatura de 3.300C., o único , aliás, que se conhece até o presente momento, capaz de resistir, 
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até um certo ponto, repetimos, porque mesmo sendo um material duríssimo, de alto ponto de fusão, 
tende a formar estrias ao ponto que se dá o impacto dos elétrons (ponto focal) e quando isto sucede, 
o ânodo terá diminuído sua capacidade de atração, o que importa na diminuição da produção de raios 
X, pois os elétrons livres pelo aquecimento do filamento do cátodo, não serão aproveitados em 
quantidade suficiente, de modo a corresponder plenamente á quilovoltagem aplicada. Neste caso, 
teremos de recorrer à compensação aumentando alguns quilovolts. O aumento do KV tende a crescer 
com o decorrer do tempo, visto as estrias se acentuarem mais e mais pelo uso, é claro a placa se 
metaliza, tornando-se inútil, improdutiva, sendo, por conseguinte imperiosa a substituição da ampola. 
Com intuito de tornar a placa do anódio mais resistente ao impacto dos elétrons, os fabricantes 
idealizaram um sistema de ampola dotada do anódio rotativo. O ANÓDIO ROTATIVO, quando é 
excitado o tubo gira a uma velocidade surpreendente e por ser giratório, apresenta sempre à corrente 
catódica (feixe eletrônico) uma porção diferente de pontos focais, sendo destarte maior sua 
capacidade de resistência, em virtude de se aquecer infinitamente menos que os anódios fixos. 
Além dos inconvenientes das estrias, o ânodo fixo se aquece em demasia e como sabemos que um 
corpo aquecido passa a liberar elétrons, é óbvio que nestas condições a atração anódica tornar-se-à 
bastante reduzida, caindo sensivelmente a produção de raios X. O anódio fixo é por assim dizer, 
INCONSTANTE; ora produz satisfatoriamente, ora não produz. Durante as primeiras radiografias o 
tubo se comporta muito bem, porém, depois de aquecido, passa a não corresponder a dosagem dos 
fatores elétricos aplicados. Já com o ânodo rotativo tal não se dá; sua produção é CONSTANTE da 
primeira á ultima radiografia, mesmo sendo elevado o número delas. Por isso os raios X produzidos 
no ânodo rotativo, são considerados melhores que os produzidos no ânodo fixo. 
A maioria dos aparelhos atualizados são dotados de ampola com anódio rotativo. 
Obtém-se a rotação do anódio por meio de um MOTOR DE INDUÇÃO. 
ANGULAÇÃO 
O Fator Angulação relaciona-se com a ANGULAÇÃO ou POSIÇÃO do tubo. Quando não se trata de 
técnica especializada, a angulação do tubo deve ser de maneira que os raios X, ao atravessarem o 
objeto, atinjam a película em sentido PERPENDICULAR e que o R.C., incida no CENTRO da região a 
ser radiografada e no centro do filme. Quando o R.C. não incide no centro da região a ser 
radiografada, o lado que se acha mais distante do mesmo será projetado no filme bastante 
aumentado, aumento este causado pelos raios divergentes. Os raios mais próximos do R.C. são mais 
paralelos e consequentemente o lado da região correspondente será projetado na película com 
menos aumento. Uma radiografia tirada nestas condições, por certo apresentará as linhas do 
contorno do órgão deformadas, maior de um lado que de outro e a isto podemos chamar de 
DISTORÇÃO. Procuremos lembrar sempre que: QUANTO MAIS PRÓXIMOS DO RAIO CENTRAL, 
MAIS PARALELOS SÃO OS RAIOS E QUANTO MAIS DISTANTES, MAIS DIVERGENTES. 
ANGULAÇÃO DO TUBO, refere-se à posição do tubo em determinado ÂNGULO, destinado a 
radiografar limitado órgão ou órgãos de uma região, notadamente do crânio, sem interferência de 
órgãos vizinhos SOB ou SOBREPOSTOS. Em outras palavras: a angulação do tubo, ou do paciente, 
em certos casos, destina-se a SUPRIMIR a SUPERPOSIÇÃO de órgãos, para que o órgão desejado 
se torne mais visível na radiografia. 
É evidente que em consequência da angulação do tubo, a imagem se revele distorcida porém nestas 
circunstâncias, a distorção poderá ser considerada normal pelo fato de não haver outra alternativa. A 
imagem do objeto é projetada na película radiográfica, no sentido da angulação bastante aumentada. 
Quanto mais é angulado o tubo, maior será a distorção. 
Só em casos excepcionais deverá ser angulado o tubo. Fora isso a angulação do tubo deve ser tal 
que o R.C. incida no centro da região a ser radiografada e no centro do filme e em sentido 
PERPENDICULAR. 
Para se ter um sentido mais exato de que foi exposto, observa-se os esquemas abaixo, onde se 
notam as distorções, causadas uma pela NÃO centralização do R.C. e outra pela angulação 
DESNECESSÁRIA do tubo. 
No sentido de evitar que as técnicas especializadas venham sofrer variações, em consequência de 
angulações incertas, o tubo é provido de um angulador, à semelhança do Goniômetro, dividido em 
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GRAUS, de 0 do vertical, girando para a direita até 90 horizontal, girando para a esquerda, também 
até 90 do horizontal. 
Contituem de uma camada de micro cristais de fósforo aglutinados. Toda vez que um cristal de 
fósforo absorve um foton de raios-x, ele emite um “jato” de luz. Durante a exposição ocorrem 
milhares de “jatos” em cada milimetro quadrado.Quanto maior for a intensidade dos raios-x, maior a 
intensidade de luz emitida. 
Os écrans reforçadores são compostos por uma lâmina de cartolina ou plástico cobero por uma 
camada de cristais. 
Tipos de ÉCRANS 
1. Tungstato de cálcio: Serve para filme de luz azul. 
2. Elementos de “TERRAS RARAS”: serve para os filmes de luz verde e azul. 
O termo “Terras Raras” descreve elementos minerais pouco encontrados na natureza: 
• Oxibrometo de Lanthanum; 
• Oxisulfato de Lanthanum térbio ativado; 
• Oxisulfato de Gadolinum térbio ativado; 
• Oxisulfato de Ytrium térbio ativado; 
Os écrans de “Terras Raras” tem uma vantagem sobre os écrans convencionais de Tungstato de 
cálcio: A Velocidade. 
São fabricados para atuar em varios niveis de velocidade,mas sem duvida , são duplamente mais 
velozes que os de Tungstato de calcio. 
As vantagens desses écrans são obtidas, pois sendo mais rapidos, tecnicas radiograficas mais 
rapidas podem ser empregadas, resultando, portanto, em doses mais baixas. A tecnica radiografica 
mais baixa tambem resulta no dobro de vida útil da ampola. 
• Filme Radiográfico 
O filme radiográfico é um conversor de imagem. Converte luz em diversos tons de cinza. A 
quantidade de exposição necessária para produzir uma imagem depende da sensibilidade ou 
velocidade do filme.A velocidade é escolhida tendo-se em mente dois fatores importantes: exposição 
do paciente e qualidade daimagem. O filme de alta velocidade reduz a dose no paciente, mas, por 
outro lado degrada a qualidade da imagem. 
A estrutura básica de um filme radiográfico é composto de base, emulsão e camada protetora. 
• Estrutura básica de filmes radiográficos de emulsão simples e dupla 
A base é feita geralmente de material plástico transparente (em geral de poliéster) ou acetato de 
celulose e serve para dar suporte à emulsão. A emulsão e a parte principal do filme. Consiste de uma 
mistura homogênea de gelatina e sais (brometo de prata). 
Atualmente o método mais usado para a obtenção de imagens em radiografia convencional é fazendo 
uso do sistema tela-filme. 
• Telas Intensificadoras 
As telas intensificadoras também são chamadas de écrans (origem francesa da palavra tela). As telas 
intensificadoras são constituídas por 3 camadas : a base, geralmente de plástico, serve de suporte; a 
camada fluorescente, que consiste de oxisulfitos de terras raras e uma camada final cuja função é 
proteger o material fluorescente. Este material 
fluorescente tem a propriedade de emitir luz quando irradiado por um feixe de raios X. É esta luz que 
vai impressionar o filme radiográfico. Apenas cerca de 5 % da imagem será formada pela ação direta 
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dos raios X 95 % será formada pela ação da luz proveniente das telas intensificadoras. Daí resulta 
seu alto rendimento. 
A tela é um conversor de energia. O filme radiográfico é muito mais sensível à luz do que aos raios X, 
consequentemente o uso da tela possibilita uma substancial redução do tempo de exposição o que 
acarreta uma diminuição da dose transmitida ao paciente (cerca de 100 vezes !). 
REVELAÇÃO DIGITAL 
Lazer 
Atualmente em aparelhos de Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética, usam filmes 
especiais tipo CT, Scanner, Vídeo Imagem, Medicina Nuclear, todos estes de processos rápidos e 
monobloco, alem de serem utilizados sem Ècrans Fluorescentes. O microcomputador da câmara 
sincroniza todo o processo, que é semelhante à formação da imagem na tela de um monitor de TV. A 
câmara recebe imagens de vários postos de trabalho na forma de sinal, transfere para o filme e lança 
este filme a uma gaveta receptora ou em uma processadora que esteja acoplada. 
Os filmes usados são sensíveis a infravermelho e são armazenados na câmara em uma gaveta para 
sua segurança. 
Lazer Dryview 
Conhecido também com Dry, este equipamento dispensa os Ècrans utilizados nos Chassis, além de 
possuir uma processadora que nos permite visualizar a área anatômica do paciente ao qual foi 
exposta. Sua processadora pode estar em rede, ou seja, não é necessário documentarmos a 
radiografia, pois a mesma já esta a disposição do Médico, em sua sala, ele sim é quem decidirá se 
será necessário ou não a documentação da radiografia. A processadora também nos permite ajustes 
de até 20% de contraste ou latitude antes de enviar a radiografia via rede para o médico. Seu filme é 
sensível à Luz. É revelado a Lazer e a Alta Temperatura. As documentadoras (reveladoras), possuem 
uma gaveta na qual encaixamos o chassi para que a película de Fósforo seja retirada e processada, 
para documentarmos a informação contida nela. 
A própria documentadora re-carrega o chassi, para que o mesmo seja utilizado novamente em uma 
nova radiografia. Suas imagens são muito bem definidas, o que nos fornecem melhores detalhes das 
áreas solicitadas. Há também possibilidades de arquivamento de exames realizados em CD’S, isso 
se não houver a necessidade da documentação, ou enquanto o paciente aguarda o laudo médico. 
Com este equipamento o tempo é diminuído consideravelmente, e a sua margem de erro é de 
apenas 0,01%, pelo fato de ser digital e nos permitir ajustes se necessários. 
Revelação digital por temperatura 
São filmes não sensíveis à Luz, onde a processadora só impressiona os filmes do tipo Dry Pix DIAT, 
e não necessita de Câmara Escura. Sendo totalmente térmica não necessita de químicos no 
processo de revelação, pois nos filmes não há Haleto de Prata e sim Sais Inorgânicos. Ao disparar o 
Raios-X, aparece a imagem da área radiografada em um monitor o que também nos permite um 
reajuste de cerca de 20% na imagem, do contrário do convencional ela permite a visualização e o 
reajuste do exame e em seguida se necessário a documentação do mesmo. As processadoras 
possuem monitores para visualização do paciente, seus sistemas de terminais podem ser interligados 
entre técnicos e médicos. 
Processo de Imagem 
Após a exposição do paciente, leva-se o chassi digital até a processadora (gaveta) a qual retira as 
informações contidas no mesmo. Seu chassi possui uma película de Fósforo não sensível à Luz que 
grava e armazena a informação após a irradiação até que seja documentada. Na revelação digital a 
perda do filme é de 0,01%, onde são utilizados os filmes DIAT (Temperatura) e DIAL 
(Lazer/Temperatura). 
Nas processadoras convencionais a revelação acontece na seguinte sequência: 
1 – Sensibilizamos o filme; 
2 – Documentação; 
3 – Verificação. 
Já com o sistema digital, acontece da seguinte forma: 
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1 – Sensibilizamos o filme 
2 – Verificamos; Analisamos 
3 – Documentamos, se houver necessidade. 
Revelação Automática de Filmes Radiograficos 
Publicado outubro 5, 2009 | Por Escola Politécnica Cenib 
REVELAÇÃO AUTOMÁTICA 
A demanda por radiografias fez com que os radiologistas e os departamentos de radiologia fossem 
desafiados a se tornarem cada vez mais eficientes no uso de instalações disponíveis para produzir 
radiografias ideais. A revelação automática de filme de Raios-X tem se tornado um grande fator no 
manuseio com sucesso, deste crescente volume de trabalho. A automatização da revelação é 
possível graças à combinação de três elementos: Processadoras; Substâncias químicas especiais; 
Filmes compatíveis. Trabalhando em conjunto, estes elementos oferecem um meio rápido de produzir 
radiografias adequadamente reveladas. 
Interação dos componentes 
A essência da revelação automática é a interação controlada do filme, substâncias químicas e 
processadoras. Para revelar, fixar, lavar e secar uma radiografia no curto tempo disponível no 
processo automático, requer vários fatores, entre eles substâncias químicas especialmente 
formuladas e rígido controle das temperaturas da solução, agitação e reforço. As características do 
filme devem naturalmente ser compatíveis com as condições de revelação com o diminuído tempo de 
revelação e com o sistema de transporte mecânico. 
Processadoras automáticas 
O processamento de maneira geral é idêntico, com variações nos tempos seco a seco, de acordo 
com o tempo há variações de fluxo e temperaturas, é composta de três tanques e um secador, motor 
condutor, conjuntos de racks, termostatos de controle de temperatura de circulação, de fluxo, de 
tempo de processamento, etc. A instalação é feita com o corpo no lado de dentro da Câmara Escura 
(CE) executando algumas “corpo fora da Câmara Escura”. Na parte de dentro da câmara escura, esta 
localizada a gaveta onde são colocados os filmes para os processamentos, em seguida os filmes são 
impulsionados pelos roletes dos racks, que são movimentados por um motor central, e são colocados 
nos tanques que se movimentam em tempos controlados puxando os filmes de seco a seco, 
revelando, fixando, lavando e secando, o que demora em média de 45, 90, 150 a 180 segundos. 
Manutenção das processadoras 
Alguns dos procedimentos padrões de manutenção para a adequada operação da processadora, são 
os seguintes: 
• Frequente verificação dos níveis de solução, proporção de reforço, temperaturas fornecimento de 
água e recirculação da solução. 
• Limpeza dos tanques, dos bastidores de revelação, passadores, filtros e tubos de ar do secador. 
Os depósitos químicos devem ser removidos dos rolos. 
•As soluções de limpezas dos sistemas devem ser utilizadas de acordo com as instruções do 
fabricante, se houver propagação biológica ela deve ser removida de acordo com as recomendações. 
• Deve-se utilizar bandejas de escorrimento e protetores contra respingos ao se remover ou instalar 
os bastidores. 
• Trocar os filtros nos sistemas de circulação e nos condutores de água. 
• Ao iniciar o trabalho do ai, sugere-se colocar algumas folhas de filme de limpeza na processadora. 
Este procedimento ajuda a remover os precipitados, sujeiras e outras substâncias que podem ter sido 
depositadas nos rolos. Existem filmes de limpezas para os rolos de transporte fabricados com esta 
finalidade. 
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Sistemas dos processos automáticos 
As processadoras automáticas incorporam vários sistemas, os quais transportam, revelam e secam o 
filme, alem de reforçar e recircular as soluções de revelação. 
Sistemas de transportes 
• Tem a função de transportar o filme através das soluções do revelador e do fixador e pelas 
seções de lavagem e secagem. 
• Mantém o filme em cada etapa do ciclo de revelação durante o exato tempo requerido. 
• E também, produz uma radiografia pronta pra ser analisada. 
O filme é transportado por um sistema de rolos que funcionam por um motor de velocidade constante. 
O sistema, ainda desempenha duas outras funções importantes para a rápida produção de 
radiografias de alta qualidade. 
Em primeiro lugar, os rolos produzem agitação vigorosa e uniforme das soluções na superfície dos 
filmes, o que contribui pra a uniformidade da revelação. 
Em segundo lugar, a ação espremedora dos últimos rolos remove a maioria das soluções do filme, 
reduzindo as substâncias, prolongando a vida do fixador e aumentando a eficiência da lavagem. 
Sistema de água 
O sistema de água na maioria dos reveladores tem duas funções: lavar o filme e ajudar a estabilizar a 
temperatura das soluções de revelação. A água temperada (fria e quente) passa por um regulador de 
fluxo que mantém um fluxo de água adequado e constante. Dependendo da processadora parte ou 
toda a água é usada para ajudar a controlar a temperatura do revelador. Em outras ajuda a regular 
também a temperatura do fixador. O controle adequado da temperatura do revelador e lavagem do 
filme é feito com água de diversas temperaturas. 
Sistema de Recirculação 
A recirculação das soluções do fixador e do revelador, desempenham as funções de misturar 
uniformemente as soluções de revelação e reforço, ajudando a manter a temperatura adequada e a 
atividade química, e também mantém as soluções misturadas e agitadas em constante contato com o 
filme. A recirculação da solução do fixador é semelhante a do revelador, com a diferença de que a 
temperatura do fixador pode ser controlada pela temperatura do revelador ao invés de um ter um 
regulador separado. 
Sistemas de reforços 
Sem o reforço a atividade química das soluções de revelação diminuiria com o seu uso. O reforço 
exato é essencial para a revelação adequada do filme para prolongar a vida das soluções de 
revelação. Além do mais em uma processadora automática, se as soluções não forem devidamente 
reforçadas, o filme pode não secar e nem ser transportado corretamente. O reforço é misturado nas 
soluções da processadora através de bombas de recirculação. As quantidades de reforço devem ser 
ajustadas e verificadas periodicamente. O reforço excessivo do revelador pode resultar em baixo 
contraste e menor densidade máxima, o reforço insuficiente resulta em ganho de velocidade e 
contraste, mas o bastante escasso resulta na perda dos dois. 
Sistema de secagem 
 A rápida secagem da radiografia revelada depende do adequado condicionamento do filme nas 
soluções de revelação, da remoção eficiente da umidade da superfície pelos rolos espremedores e do 
bom fornecimento de ar morno, que atinge ambas as superfícies da radiografia. O ar quente é 
fornecido para a seção do secador através de um compressor. A maioria do ar morno é re-circulados, 
o resto é ventilado para evitar a acumulação excessiva de umidade no secador e ar fresco é aspirado 
para dentro do sistema em substituição ao ar ventilado. Estes são os principais sistemas da revelação 
automática. É o meio pelo qual se efetua o meticuloso controle de revelação dia após dia. Entretanto, 
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estes sistemas não podem por si só produzir radiografias de qualidade, prontas para serem 
analisadas. 
Química de revelação automática 
A revelação automática não é simplesmente a mecanização da revelação manual, mas sim processo 
que depende da revelação entre a mecânica, as substâncias químicas e o filme. Para responder as 
necessidades e condições especificas da revelação automática foram desenvolvidas substâncias 
químicas especiais. 
Substâncias químicas da revelação automática 
a revelação automática impõe requisitos bem diferentes nas substâncias químicas. Revelar e fixar as 
imagens, as substâncias químicas de revelação devem evitar a excessiva dilatação, resvalamento ou 
pegajosidade da emulsão e devem permitir que o filme seja lavado e secado rapidamente. Em 
processadoras automáticas, se um filme se tornar escorregadio, pode atrasar-se no sistema de 
transporte de maneiras que os filmes que o seguem o alcancem e sobreponham-se a ele; ou pode 
tornar-se tão pegajoso que fica grudando e enrolado em um dos rolos. Se a emulsão se torna macia 
ela pode ser danificada pelos rolos. A melhor maneira de se controlar as variações das propriedades 
físicas do filme é através de substâncias químicas especiais. Para simplificar e para melhor beneficio 
possível de um departamento de radiologia a revelação deve ser rápida. 
Alimentação do filme – Processadoras automáticas 
As folhas de filmes devem ser colocadas na processadora automática de acordo com o diagrama 
fornecido pelo fabricante do equipamento. Filmes de tamanhos menores do que o recomendado, 
podem ser colocados na processadora somente após terem sido afixados com fita adesiva. Esta fita 
deve ser imune as soluções e temperaturas da processadora e seu lado adesivo não deve ser 
exposto. Uma leve pressão no rolo, assim que este é colocado na processadora, mantém o filme 
corretamente alimentado. Este procedimento impede qualquer agrupamento no sistema de rolos, que 
possa ocorrer se o filem se desviar. Para evitar arranhões ou quaisquer outros tipos de danos, devido 
ao manuseio, enrole o filem em carretel assim que ele surge da secção de secagem do revelador. As 
vezes surgem alguns problemas devido as aplicações deliberadas pelos usuários de condições de 
revelação diferente das recomendadas pelos fabricantes. Por exemplo é possível aumentar a 
velocidade e o contraste de um filme através de sua revelação a uma temperatura mais elevada do 
que a recomendada pelo fabricante, ou é possível aumentar a latitude de um filme através de uma 
revelação em soluções que não foram recomendadas. As recomendações dos fabricantes são meio-
termos feitos para oferecer margens de tolerâncias para variedades de possibilidades. É importante 
lembrar que as mudanças nas condições de revelação, poderão trazer grandes efeitos na imagem 
radiológica e que o controle cuidadoso das condições de revelação é essencial para se obter 
qualidade radiográfica constante. 
Controle de qualidade 
O uso de um programa de controle de qualidade não irá somente fornecer uma reprodutibilidade, mas 
também dará ao usuário uma confiança no sistema de controle de exposição, que forem 
estabelecidas. Para que alcancem estes dois objetivos (reprodutibilidade e confiança), deverá ser 
estabelecido um tempo determinado para o uso dos químicos para que os mesmos não venham 
influenciar nas radiografias. Uma vez que foi estabelecido um programa de controle de qualidade 
para a revelação será mais fácil manter uma produtividade com qualidade radiográfica uniforme, por 
que as variações desta fonte serão reduzidas.O propósito de um programa de controle de qualidade 
é o de manter sempre radiografias excelentes, mas o que consiste na excelência de uma radiografia 
é uma questão subjetiva. Estabelecer o controle de qualidade deve-se estabelecer os critérios 
fundamentais, juntamente com a margem de tolerância para os fatores técnicos sendo monitorados. 
Estes critérios devem ser determinados e baseados nas necessidades diagnosticas do radiologista. 
REVELAÇÃO MANUAL 
Tempo e Temperatura 
A revelação para filmes de Raios-X são mais eficientes quando usadas dentro de um limite de 
temperatura (temperatura ideal 21ºC). Em temperaturas abaixo da recomendada, algumas das 
substâncias químicas claramente atrasam sua atividade e podem causar uma revelação insuficiente e 
uma fixação inadequada. Temperaturas acima da recomendada a atividade é muito alta para o 
controle da revelação manual. A temperatura de revelação prescrita pelo fabricante é geralmente 
recomendada por várias razões. 
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• Primeiro: se obtêm o bom desempenho sensitométrico do filme, isto é, o contraste e a velocidade 
do filme são satisfatórios e o véu é mantido a um nível aceitável. 
• Segundo: a revelação se processa em tempo conveniente. 
• Terceiro: com dispositivos modernos de preparar soluções, a temperatura é geralmente mantida. 
Manter as soluções na temperatura recomendada fará com que o usuário possa obter as melhores 
características sensitométricas e também terá a vantagem de um tempo padrão de revelação, fixação 
e lavagem. A revelação por tempo e temperatura é mais preferível do que a revelação por simples 
observação a qual na realidade requer mais atenção, habilidades e critérios. Quando os tempos e as 
temperaturas são cuidadosamente correlacionados, conforme recomendado pelo fabricante, qualquer 
falta de densidade na radiografia pode ser atribuída a subexposição demasiada em vez da revelação 
excessiva. Este fato é importante ao se determinar os ajustes na exposição. 
Reforço para revelação manual 
A atividade de um revelador não reforçado diminui gradualmente devido à exaustão. Mesmo quando 
o revelador não esta sendo usado, a atividade pode diminuir vagarosamente por causa da oxidação 
do agente revelador pelo ar. Esta exaustão, se não for contra-balanceada, gradualmente resultará em 
revelação deficiente e afetará o contraste e a velocidade de modo adverso. A melhor forma de se 
compensar estas perdas é o uso do sistema onde a atividade e os volumes da solução são mantidos 
através de um reforço químico adequado. O sistema de reforço é eficaz e simples só é preciso 
adicionar uma solução ao revelador original pra compensar a perda da atividade e assim permitir um 
tempo constante de revelação. O reforço desempenha a dupla função de manter o nível liquido no 
tanque e de manter a atividade da solução. Co este método, os filmes devem ser removidos 
rapidamente do revelador sem permitir que o excesso de solução escorra de volta para o tanque. Em 
todos os casos a solução deve ser jogada fora ao final de três meses, por causa da oxidação pelo ar, 
e o acumulo de gelatina, sedimentos e impurezas do mecanismo que acabam infiltrando na solução. 
Procedimentos 
No que diz respeito aos procedimentos seguidos na revelação manual, certifique-se de consultar as 
recomendações do fabricante, uma vez que elas podem variar de produto a outro. Primeiramente, 
usando diferentes espátulas, misture bem as soluções pra igualar a temperatura e a atividade 
química em todos os tanques. Em seguida, determine as temperaturas das soluções. Logo após, 
baseando-se no tempo e na temperatura da solução do revelador, ajuste o cronômetro para intervalos 
adequados. Mergulhe imediatamente o filme no revelador e golpeie levemente a colgadura contra a 
parede do tanque para remover as bolhas de ar da superfície do filme. Alguns filmes não devem ser 
removidos durante a agitação. É aconselhável escorrer o filme no espaço entre os tanques ao invés 
de colocar o filme não escorrido diretamente no próximo tanque, desta forma prolongando a vida das 
soluções. 
Enxágue 
Após o filme ter sido revelado, deve ser mergulhado em um banho enxaguador de água corrente 
límpida ou ainda em uma solução de banho interruptor. O tempo mínimo para o enxágue ou banho 
interruptor é de aproximadamente 30 segundos. As temperaturas de todas as soluções devem ser 
mantidas próximas da emulsão. Após o enxágue, o filme deve ser novamente escorrido de maneira 
que a menor quantidade possível de liquido seja transferida para o fixador. 
Lavagem 
Os filmes devem ser devidamente lavados para se remover as substâncias químicas da emulsão. 
Para evitar uma eventual descoloração e desbotamento da imagem. São necessários, uma boa 
quantidade de água corrente e límpida, a qual deve fluir de tal forma que ambas as superfície de cada 
filme receberam água fresca continuamente. O tempo requerido pra uma adequada lavagem, 
depende da temperatura da água, da sua qualidade, do ritmo do fluxo e turbulência da água, do tipo 
de filme e de certa forma do tipo do fixador. Deve-se seguir as recomendações do fabricante quanto 
ao tempo de lavagem, que é frequentemente entre 5 a 30 minutos. Os filmes de “exposição direta” 
requerem um maior tempo de lavagem, por que sua emulsão tende a ser mais pesada. A lavagem 
deve ser cronometrada a partir do mergulho do ultimo filme na água, porque os filmes lavados ou 
parcialmente lavados não só absorverão as substâncias químicas do fixador das águas contaminadas 
como também liberarão estas substâncias na água renovada. Assim, conforme mais filmes são 
adicionados ao tanque, os filmes podem ser movidos progressivamente na direção contra a corrente 
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para perto da entrada de água de maneira que os filmes prontos sejam lavados na água mais límpida 
e recente. A lavagem será mais eficaz se for feita através de um sistema de cascata no qual a água 
flui através de dois ou mais tanques pequenos em vez de um tanque grande. Deve-se deixar o filme 
descansando por dois a três segundos após ser retirado da água. 
Agente umedecedor 
Com o objetivo de evitar marcas de água e secagem na radiografia e de acelerar a secagem, 
enxágue por cerca de 30 segundos em um agente umedecedor após ter sido retirado da água da 
lavagem. O agente reduz a tensão da superfície da água no filme evitando a formação de gotículas 
de água, que deixam marcas quando secas. 
Secagem 
É a etapa mais simples da revelação, e também bastante importante. A secagem indevidamente 
realizada pode resultar em marcas de água ou deteorização da gelatina devido à excessiva 
temperatura. As temperaturas de secagens devem ser rigorosamente seguidas pelas recomendações 
do fabricante. Tem a função de trazer ao estado normal a emulsão de modo uniforme, limpo e dentro 
de um intervalo de tempo razoável, nesta fase podem acontecer defeitos, como deposição de pó ou 
fios na emulsão, presença de pequenas gotas d’água causando manchas e falta de espaçamento 
entre as películas grudando umas nas outras. Para evitarmos estes defeitos, após a lavagem 
devemos imergir o filem em uma solução que contenha agente umedecedor, diminuindo a tensão 
superficial, reduzindo o risco de que a água seque de forma desigual. Os secadores consistem em 
uma cabine na qual a umidade é retirada do ar através de substâncias químicas e o ar dês-
umedecedor é re-circulado sobre o filme. Assim que estiverem secos, os filmes devem ser retirados 
do secador para evitar que se torne quebradiço e deve-se cortar as pontas para retirar as marcas dos 
grampos. As radiografias podem ser penduradas para secar em bastidores em uma área livre. 
Independente dos métodos usados para a secagem, os filmes devem estar bem separados uns dos 
outros, pois se entrarem em contato durante a secagem, eles podem apresentar marcas de secagem 
ou podem grudar-se uns aos outros. 
Arco cirúrgico de raio-x tipo arco c, é um aparelho com emissãode radiações ionizantes do tipo raio-
x, capacitado para radiografia e Fluoroscopia, composto por arco c montado sobre rodízios, gerador 
de raio-x, tubo de raio-x, colimador, unidade de comando, intensificador de imagem e sistema de TV 
com suporte móvel, com Subtração digital de imagens.Aparelho para aplicação em centro Cirúrgico, 
cirurgia vascular, ortopédica e exames de angiografia, possibilidade de fluoroscopia pulsada e 
continua e modo de Radiografia direta e digital, com ajuste de kv, ma, mas corrente vezes Tempo, 
seleção dos três tamanhos do campo de intensificador de imagens sendo que um dos campos deve 
ter diâmetro aproximado de 9 polegadas, seleção de fluoroscopia pulsada, continua e Manual, 
aquisição simples e sequencial de imagens, ajuste de modo Radiográfico ou fluoroscopia, capacidade 
de congelamento da Ultima imagem, memória RAM com capacidade mínima de armazenamento de 8 
imagens digitais, sistema dicom storage e print, Armazenamento e impressão, armazenamento e 
visualização de cine loop digital. Indicadores visuais com valor selecionado para ma, Valor 
selecionado para kv, valor selecionado mas corrente vezes Tempo, tempo de fluoroscopia, 
equipamento em operação. 
Tubo de Raio x anodo giratório de no mínimo 10 kw/ 300 khu ou superior de Capacidade térmica, ou 
anodo fixo de no mínimo 2,5kw / 100 khu ou Superior de capacidade térmica; com foco duplo, com 
controle Automático, potencia, corrente e capacidade térmica de Aquecimento e resfriamento 
compatíveis com o gerador de raio x, Colimação filtragem total de raio x de, no mínimo, 2.5 mmal. 
Intensificador de imagem com campo triplo, sendo o maior, com Dimensão mínima de 9 polegadas. 
Câmera de video do tipo ccd, resolução mínima de 525 linhas horizontais. 02 monitores de lcd 
dimensão mínima de 16 polegadas, definição e resolução mínima Compatível com câmera de video, 
monitoração simultânea da Imagem congelada em tempo real. Proteção térmica e de sobre Corrente 
para o tubo de raio-x, bloqueio de disparo para valores programados que excedem a potencia do 
tubo. 
Características elétricas gerador de raio-x: tipo alta frequência, com controle Microprocessador, 
tensão de saída máxima, de pelo menos 125 kv, Corrente de saída de pelo menos 80 ma para o 
modo radiografia, Compensação automática das flutuações da rede elétrica, tensão de alimentação 
220 vac, frequência de alimentação 60 hz, 01 cabo de Alimentação de 3 pinos fase, neutro e terra. 
Características mecânicas estrutura sobre rodízios com sistema de frenagem e pintura eletrostática 
 CÂMARA ESCURA E CLARA 
 
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anti-corrosiva, características do arco c Abertura mínima de 60cm, profundidade mínima de 50cm, 
Deslocamento horizontal mínimo de 20cm, deslocamento vertical 40cm, rotação orbital mínima 100 
graus, rotação pivotante mínima: 360 graus, cabo disparador. 
Acessórios 01programa software para Visualização , medições e cálculos vasculares, 01 programa 
Software de subtração digital de imagens em tempo real e Roadmapping, 03 três pares de protetores 
tubo raios-x, arco e Intensificador autoclavaveis, 01 suporte com capacidade para os Dois monitores 
com rodízios para locomoção dos equipamentos, 01 Video printer, para impressão de imagens de 
video, 01 hd com capacidade mínima de armazenamento de 5000 imagens, 01 gravador de cd ou dvd 
com capacidade para armazenar imagens estáticas e dinamicas em formato dicom, no mínimo, 01 
teclado alfanumérico para inclusão de números e textos. 
A origem da profissão de técnico de radiologia no Brasil. 
O sonho dos Técnicos em Radiologia do Brasil tornou-se realidade, esta gloriosa iniciou-se em 1975 
quando o Deputado Federal Dr. Gomes do Amaral deu entrada na Câmara dos Deputados Federais, 
após muitas lutas com ida e volta do Processo, foi aprovado pela Câmara dos Deputados Federais, 
encaminhando para o Congresso Federal, onde iniciamos o trabalho, pontificando-se a figura do Sr. 
Jair Pereira da Silva, presidente da Associação dos Técnicos do Estado de Goiás, que politicamente 
conseguiu amizades com as mais iminentes figuras da Política local e de Brasília, principalmente o 
Sr. Senador da República Henrique Santílo e seus assessores diretos, custou a Jaír 5 anos de 
trabalho sem esmorecimento com viagens à Brasília com prejuízos particulares,problemas com 
família além de gastos acima de 22 milhões de cruzeiros sem ajuda da Associação do seu Estado em 
algumas vezes, no mais os gastos foram sempre pessoais, os gastos foram com viagens, estadias, 
alimentação, telefonemas, papéis, honorários Advocatícios, combustível, etc. No ano de 1980 até a 
presente data foi à Brasília mais de 70 vezes num total de mais de 40 mil kilômetros, além das 
viagens à São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador e outras cidades onde efetuou palestras 
sobre a Profissão e a luta contínua, já tendo indicado os trabalhos das minutas do Projeto que 
regulamente à Lei 7.394, que foi sancionada pelo Excelentíssimo Senhor Presidente da República Dr. 
José Sarney e pelo Excelentíssimo Senhor Ministro do Trabalho Dr. Almir Pazzianoto dia 29 de 
outubro de 1985. 
O Projeto foi entregue e protocolado no Ministério do Trabalho dia 28 de Novembro de 1985 pelos 
srs. Jaír Pereira da Silva e Aristides Negretti – Presidente da FATREB. O trabalho de execução da 
minuta Jair com algumas ajudas do Departamento Jurídico Trabalhista do PMDB Goiano e pelo 
colega Donato Durão de Brasília, o referido ante-Projeto após estudado pelo M. do Trabalho vai para 
sanção do Presidente da República (vai implantar o Conselho Federal e Regionais dos Técnicos em 
Radiologia do Brasil) formação de Escolas de acordo com a Lei aprovada. 
Após tanto trabalho e sacrifício e até vexames cruêntes, – só nos resta que a Família dos Técnicos 
em Radiologia do Brasil lhe extenda as mãos na maior gratidão possível. 
CÂMARA CLARA E CÂMARA ESCURA 
A CÂMARA ESCURA e a CLARA são muito importantes em um centro de diagnóstico por imagem. É 
nesse local onde se manuseia e revela as películas radiográficas. Deve haver sempre organização e 
controle de qualidade para um bom funcionamento desse setor. 
 
CÂMARA ESCURA 
É caracterizada por não ter luz natural, contém apenas uma luz de baixa intensidade produzida por 
uma lâmpada de 15 watts. Essa lâmpada é colocada por segurança e para que o profissional consiga 
 CÂMARA ESCURA E CLARA 
 
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enxergar o suficiente. A razão pela ausência de luz é a sensibilidade que os filmes possuem, logo o 
trabalho de manuseio e revelação das películas devem ser realizados no escuro, e a lâmpada de 
segurança produz uma luz (vermelha ou amarela) que não irá velar o filme radiográfico. 
 
A sua localização deve ser ao lado da sala de exames para que haja agilidade na rotina, evitando 
desperdício de tempo. 
A Câmara Escura pode ser dividida em PARTE SECA e PARTE MOLHADA ou ÚMIDA 
A PARTE SECA é destinada ao armazenamento e manuseio das películas e chassis. 
Os componentes da Parte Seca são: 
• Balcão: Serve para armazenar as caixas das películas virgens. 
 
• Chassis: É um recipiente que impede a entrada de luz e protege o filme radiográfico. 
 
• Porta-Chassis: Usado para guardar os chassis em posição vertical. 
 
 
https://2.bp.blogspot.com/-l0-mF0dUAsw/WOv4eGB1L2I/AAAAAAAAA9Q/ZDV6uL7WSpw3IIcHZ9VfwQdYWZNpntdtwCLcB/s1600/camaraporta.png
 CÂMARA ESCURA E CLARA 
 
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• Colgadura: Utilizado para fixação do filme em procedimentos manuais de revelação. 
 
• Luz de Segurança: Como dito antes, serve para iluminar um pouco e assim melhorar a visão do 
profissional sem velar as películas. 
 
A PARTE MOLHADA é onde se realiza o processamento manual do filme. 
Os componentes da Parte Molhada são: 
 
• armazena os químicos para revelação e fixação, e água para retirada do excesso. 
 
• Termômetro: Usado para medir a temperatura da Câmara. É de suma importância que a 
temperatura esteja dentro dos padrões exigidos pela Norma 453/98, quesão entre 18º e 24º C. 
 
• Timer/Cronômetro: Serve para medir o tempo de cada etapa do processamento manual. 
 CÂMARA ESCURA E CLARA 
 
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• Higrômetro: Tem como função medir a umidade do ar. Deverá estar entre 40 e 60% de umidade. 
 
CÂMARA CLARA 
Pode ficar ao lado da Câmara Escura para evitar perda de tempo. Comumente usada para realizar a 
identificação das imagens. Assim como o nome já diz, deve haver luz e, caso o serviço tenha, pode 
conter PARTE de uma processadora automática no local. 
Os componentes da Câmera Clara são: 
• Processadora Automática: Serve para revelar as radiografias de forma automática. 
 
• Bancada: Pode ser usada para várias tarefas. 
• Negatoscópio: Usada para verificação da imagem radiográfica. 
 
• Identificadora: Tem como função identificar as imagens. 
 CÂMARA ESCURA E CLARA 
 
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• Setor de Químicos: Local onde será guardado o revelador e fixador e que também servirá para 
transportar os químicos à processadora de forma automática em um sistema de tubulação. 
• Exaustão: Útil para a saída dos vapores que os químicos produzem. 
Observação: Esta publicação se refere aos serviços que usam aparelhos convencionais de RX, logo 
não se aplica aos que usam aparelhos computadorizados que dispensam o uso da câmara escura. 
ACESSÓRIOS E COMPONENTES - CÂMARA CLARA E ESCURA. 
Apesar do constante desenvolvimento tecnológico aplicado na aquisição de imagens radiográficas, 
através de equipamentos de raios-x de última geração como os aparelhos digitais podemos observar 
um alto contraste nessa produção, pois em algumas regiões de Belém-PA e cidades do interior não 
foram atingidas por essa tecnologia digital. Com isso, diversos profissionais da Radiologia, sejam eles 
técnicos ou tecnólogos, precisão infelizmente, manipular agentes químicos para produção da imagem 
em sistema de radiografia convencional onde a biossegurança em alguns locais de serviços 
radiológicos deixam a desejar. Logo um dos mais importantes instrumentos de apoio a inúmeras 
áreas da medicina. No Pará e Brasil são observados diversos atos e condições ambientais de 
insegurança como preparação e manuseio de soluções tóxicas sem utilização de equipamentos de 
proteção individual (EPI). 
Portanto, diante desse assunto amigos da Radiologia, vamos estudar os componentes e acessórios 
da câmara clara e escura. 
CÂMARA CLARA 
É a sala no serviço de radiologia destinada a avaliação das radiografias pelos médicos ou 
profissionais da área de radiologia (técnicos ou tecnólogos) através do negatoscopio. Na câmara 
clara temos a presença de luz diferentemente da câmara escura. 
 
CÂMARA ESCURA 
É dividida em duas partes: seca e úmida. 
Parte seca: destinada ao manuseio e guarda as películas e chassis radiográficos sendo constituída 
de um balcão com gaveta basculante, com divisórias para guardar o filme. O balcão serve para 
colocar o chassi na hora de carregar e descarregar. Existem serviços que distribuem a caixa de filmes 
em cima do balcão, outros usam a gaveta basculante. 
Componentes da parte seca: 
• Balcão 
 CÂMARA ESCURA E CLARA 
 
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• Chassis 
• Porta chassis 
• Gaveta basculante 
• Passador de basculante 
• Colgadura 
• Porta colgadura 
• Luz de segurança 
Balcão: local onde se guarda os filmes virgens. utilizado também no manuseio das películas e 
chassis. 
Chassi: estojo metálico ou de plástico que tem como função proteger o filme fora do ambiente de 
iluminação de segurança. 
Porta chassis: é uma estante com divisórias, para guardar os chassis em posição vertical, 
normalmente acima do balcão. 
Passador de chassis: acessório que comunica a sala de exames com a câmara escura, ele se divide 
em filmes já expostos e filmes virgens. Quando um operador de câmara escura abre uma das partes 
(expostos ou virgens), por dentro da sala de câmara escura, o técnico não consegue abri-lo pela sala 
de exames e vice versa. Isto serve para que não ocorra a entrada de luz na câmara escura. Ela deve 
ter suas paredes revestidas por material absorvedor de raios-x (chumbo), a fim de evitar radiação 
dispersa na Câmara escura devendo ser posicionada o mais distante possível da fonte de raios-x. 
Gaveta basculante: local onde se guarda os filmes virgens, é feita com várias divisórias, onde 
colocamos os filmes e composta de um sistema de molas, onde o operador abre a gaveta e retira o 
filme e ao soltá-la, a mesma, fecha-se automaticamente. 
Colgadura: acessório utilizado para fixação das películas para o procedimento manual. são armações 
metálicas com presilhas superiores e inferiores, constituídas de aço inox, evita a corrosão. 
Porta colgadura: são pedaços de madeira ou ferro, preso a parede com finalidade de pendurar a 
colgadura, evitando que as mesmas fiquem espalhadas pelo chão. 
Luz de segurança: devemos utilizar luminárias, geralmente de cor vermelha, com uma potência de 
6.5 a 10 w. A luminária deve ser posicionada a uma distância do balcão de 120 cm, lembre-se que o 
filme radiográfico após serem expostos ao raios-x, tornam-se mais sensíveis a incidência de luz, 
portanto o seu manuseio deve ser o mais rápido possível. Existe também a luz branca utilizada para 
limpeza dos tanques, preparo de químicos e limpeza geral. 
 
Componentes da parte Úmida 
• Tanque de revelação, fixação e lavagem 
• Toalha 
• Torneira 
Tanque de revelação: é um tanque de aço inox ou plástico, normalmente de 20 a 40 litros, contendo 
em seu interior substâncias com finalidade de revelar a imagem radiográfica que se encontra em 
estado latente, transformando-se em real. 
Tanque de fixação: é idêntico ao anterior, só que a substância encontrada em seu interior, tem 
finalidade de fixar a imagem radiográfica tornando-a permanente. 
 CÂMARA ESCURA E CLARA 
 
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Tanque de lavagem: é idêntico ao anterior, só que bem maior e em seu interior contém água corrente, 
para que não haja impregnação de substâncias químicas, a qual poderia manchar as radiografias. 
É a sala no serviço de radiologia no qual no seu interior desenvolve-se os processos de manuseio e 
revelação das películas radiográficas. Caracteriza-se pela ausência de luz natural e presença de luz 
artificial de baixa intensidade(luz de segurança). 
Obs: eu levei um certo tempo pra conseguir enxergar algo naquela escuridão, imagine ainda usando 
óculos com coloração escura(graças a Deus mudei a lente, pus branca e anti-reflexo), bom, 
continuando, no hospital(prefiro não mencionar), não tinha essa tal de lâmpada de segurança, o único 
fio de luz vinha da fresta da porta, uma realidade nos hospitais públicos, pelo menos no que eu 
trabalhei, não to generalizando, mas essas coisinhas bonitinhas que aprendemos nos cursos passam 
meio longe da realidade, muitos vão dizer . como eu mesma aprendi que essas frestas vão dar 
problemas na hora da revelação, mas pelo menos nos 6 meses que passei ali, não tive perdas, não 
por isso, aprendi a tatear como um ótimo cego em tiroteio, mas enfim..vamos prosseguir. 
Localização 
Deve ser localizada, de preferência, entre as salas de exame ou mais próximo possível delas, 
encurtando o deslocamento dos profissionais e evitando o desperdício de tempo. 
Divisão 
A camara escura pode ser dividida em 2 maneiras: 
• Parte seca 
• Parte úmida 
PARTE SECA: Destinada ao manuseio e guarda das peliculas e chassis radiográficos. Aparte seca 
da câmara escura esta constituída de um balcão com gaveta basculante, com divisórias para guardar 
o filme. o Balcão serve para colocar o chassi na hora de carregar e descarregar. Há serviços que 
distribuem a caixa de filmes em cima do balcão, outros usam a gaveta basculante. 
Componentes da parte seca: 
• Balcão 
• chassis 
• porta chassis 
• passador de basculante 
• colgadura 
• porta colgadura 
• luz de segurança 
Balcão: local onde se guarda os filmes virgens. Utilizado também no manuseio das películas e 
chassis. 
Chassi: estojometálico ou de plástico que tem como função proteger o filme fora do ambiente de 
iluminação de segurança. 
Porta chassis: é uma estante com divisórias, para guardar os chassis em posição vertical, 
normalmente acima do balcão. 
Passador de chassis: acessório q ue comunica a sala de exames com a camara escura. Ele se 
divide em filmes batidos e filmes virgens. 
 CÂMARA ESCURA E CLARA 
 
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Quando um operador de camara escura abre uma das partes( batidos ou virgens), por dentro da sala 
de camara escura, o técnico não consegue abri-lo pela sala de exames e vice versa. Isto serve para 
que não ocorra a entrada de luz na camara escura. 
Deve ter suas paredes revestidas por material absorvedor de rx(chumbo), a fim de evitar radiação 
dispersa na camara escura. Deve ser posicionada o mais distante possivel da fonte de rx. 
Gaveta basculante: local onde se guarda os filmes virgens. Esta gaveta é feita com várias divisórias, 
onde colocamos os filmes. É composta de um sistema de molas, onde o operador abre a gaveta e 
retira o filme e ao soltá-la, a mesma, fecha-se automaticamente. 
Colgadura: acessório utilizado para fixação das peliculas para o procedimento manual. São 
armações metálicas com presilhas superiores e inferiores. Constituídas de aço inox, evita a corrosão. 
Porta colgadura: são pedaços de madeira ou ferro, preso a parede com finalidade de pendurar a 
colgadura, evitando que as mesmas fiquem espalhadas pelo chão. 
Luz de segurança: devemos utilizar luminárias de cor âmbar(alaranjados), com uma potência de 6.5 
a 10w. A luminária deve ser posicionada a uma distância do balcão de 120cm . Lembre-se que o filme 
radiográfico após serem expostos ao rx tornam-se mais sensíveis a incidência de luz.portanto o seu 
masuseio deve ser o mais rápido possível. 
Existe tb a luz branca utilizada para limpeza dos tanques, preparo de quimicos e limpeza geral. 
Componentes da parte úmida 
Tanque de revelação, fixação e lavagem 
Toalha 
Torneira 
Tanque de revelação: é um tanque de aço inox ou plástico, normalmente de 20 a 40 litros, contendo 
en seu interior substâncias com finalidade de revelar a imagem radiogr[afica que se encontra em 
estado latente, transformando-se em real. 
Tanque de fixação: é idêntico ao anterior, só que a substância encontrada em seu interior, tem 
finalidade de fixar a imagem radiográfica tornando-a permanente. 
Tanque de lavagem: é idêntico ao anterior, só que bem maior e em seu interior contém água corrente, 
para que não haja impregnação de substâncias químicas, a qual poderia manchar as radiografias. 
Acessórios 
Termômetro e timer: destinado ao controle de temperatura e tempo de revelação, no processo 
manual. A tabela de controle da temperatura e tempo encontra-se obrigatória conforme a norma 
453/98. No processo automático o tempo e temperatura também devem ser medidos e averiguados 
com frequência. 
 
Higrômetro: utilizado para medir umidade relativa do ar na camara escura. 
Obs: a temperatura na câmara escura deve variar entre 18 e 24° c, para melhor conservação dos 
filmes e processamento das radiografias. 
A umidade relativa do ar deve ser por volta dos 50%. 
Temperatura: o controle de manutenção da temperatura deve ser feito de modo a manter a 
temperatura ambiente em torno de 18°c e 24 °c, com umidade relativa do ar em torno de 40 a 60%. 
Filme radiográfico 
 CÂMARA ESCURA E CLARA 
 
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Componentes do filme: 
Camada protetora: sua função é minimizar arranhões e impressões digitais na camada foto-
sensivel(emulsão radiográfica). 
Emulsão fotográfica(camada foto sensível): local onde é formada a imagem. 
Camada adesiva: fixa a emulsão fotográfica a base do filme 
Base do filme: serve para dar suporte a emulsão. Antigamente o material da base era feito de vidro -
celulose -poliéster. 
Existem dois tipos de base de filme. Base azul e base verde. Os de base verde são muito utilizados 
por serem mais velozes. 
Os filmes são sensíveis a: luz, raios x, vários gases, vapores, calor e umidade. 
Os filmes devem ser armazenados sob uma temperatura de 10 a 21°c e com umidade relativa do ar 
de 40 a 60%. 
As caixas não devem ser armazenadas umas sobre as outras e sim de forma vertical. 
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