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Exames Radiológicos em Contraste

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EXAMES RADIOLÓGICOS EM CONTRASTE 
 
1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Exames Radiológicos em Contraste 
Conheça os Exames Contrastados e as suas Aplicações na Radiologia 
Olá pessoal, hoje vamos conhecer uma importante modalidade do diagnóstico por imagem, 
os exames contrastados. Através dos exames contrastados é possível visualizar estruturas que não 
seria possível com uma tomada radiográfica comum. Para isso, são utilizados os meios de contraste. 
Importância dos Meios de Contraste 
Nos exames radiográficos, assim como na tomografia, mamografia e ressonância magnética, 
algumas estruturas possuem tecidos que são facilmente visualizados na imagem, como o tecido 
ósseo, visto na radiografia e na tomografia ou o tecido da mama, visto na mamografia. Porém, outras 
estruturas tem tecidos que não é possível visualizar na imagem. Por exemplo, uma radiografia dos 
rins ou estômago. Para isso, são utilizados em exames de imagens de determinados órgãos, 
substâncias químicas, chamadas meios de contraste, para deixar os órgãos com uma capacidade 
maior de absorver radiação. Dessa maneira, os exames radiográficos com utilização de meios de 
contraste são chamados de Exames Contrastados. 
Os meios de contraste são classificados de diferentes maneiras, entre elas é a capacidade de 
absorver a radiação, que se diferenciam entre positivos ou radiopacos e negativos ou 
radiotransparentes. 
Os meios de contraste positivos são aqueles que absorvem mais radiação que as estruturas vizinhas, 
os negativos são os que tem menos capacidade de absorver a radiação, os raios-x, atravessam de 
maneira fácil, que é o caso do ar. 
Alguns exames utilizam um método chamado de duplo contraste, onde um contraste positivo e um 
negativo são usados juntos, como na linda imagem abaixo, é um exame Enema Opaco, para 
visualizar o intestino grosso, é utilizado o sulfato de bário (positivo) e ar (negativo). Primeiro é injetado 
o contraste bário por uma sonda retal, em seguida é injetada uma pequena quantidade de ar, para 
deixar o intestino distendido e melhorar a qualidade do exame. Depois são realizadas incidências 
radiográficas. 
 
Vias de Administração dos Meios de Contraste 
Os meios de contraste são administrados de 4 maneiras: 
• Oral: quando é administrado pela boca. 
• Parenteral: quando é administrado por vias endovenosas ou artérias. 
• Endocavitário: quando é administrado por orifício naturais que se comunicam pelo meio externo, por 
exemplo: uretra, reto, útero. 
• Intracavitário: quando é administrado via parede da cavidade em questão, por exemplo: fistula. 
 EXAMES RADIOLÓGICOS EM CONTRASTE 
 
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Reações Adversas aos Meios de Contraste 
Os dois principais meios de contraste utilizados na radiologia são o iodo e o bário, cada um tem 
composições químicas diferentes. O iodo tem maiores contra indicações em comparação ao bário. O 
bário é uma substância que não dissolve na gordura, ou seja, caso haja alguma cavidade fora do 
comum, o bário pode estravazar e causar problemas. Por exemplo, em um exame de esofagografia, 
em pacientes com suspeita de perfuração na víscera, não é indicado utilizar o bário, pois ele pode 
vazar pela perfuração. 
Quando ao iodo, as reações são causadas por conta de alergia do paciente para o iodo, as reações 
podem ser leves, moderadas e graves. Uma reação leve pode causar náuseas e vômitos, uma 
reação moderada pode causar calafrios, cefaleia e sudorese e a reação grave pode causar dor 
torácica, taquicardia e até a morte. 
Leia Mais: 
Saiba Mais Sobre a Classificação dos Meios de Contraste 
Radiografia de Hipofaringe 
A Importância da Radiografia de Tórax para a Medicina 
Evolução do Processamento de Imagens Radiográficas 
Exames Contrastados 
 
Os exames contrastados mais comuns são: 
Exames Contrastados do Sistema Urinário 
• Urografia Excretora 
• Urografia Retrógrada (Pielografia) 
• Uretrocistografia Miccional 
• Uretrocistografia Retrógrada 
Exames Contrastados do Sistema Digestório 
• Esofagograma 
• EED -Esôfago / Estômago / Duodeno 
• Trânsito Intestinal 
• Enema Opaco 
• Métodos de exame para Vesícula Biliar 
Exame Contrastado do Sistema Reprodutor Feminino 
• Histerossalpingografia 
 EXAMES RADIOLÓGICOS EM CONTRASTE 
 
3 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Além destes exames, os meios de contraste são utilizados também para visualizar o sistema arterial e 
venoso, os ductos mamários, a medula espinal, articulações, entre outras estruturas. 
Quando Usar Contraste Radiológico em Exame de Imagem? Qual o Mais Indicado? 
Submeter um paciente à radiação ionizante deve ser evitado quando possível, mas não indicar 
contraste em um exame que deveria ser contrastado fará com que o paciente seja submetido 
ao dobro de radiação, uma vez que o exame precisará ser repetido. Sendo assim, você sabe quais 
são as indicações dos exames contrastados? 
Alguns órgãos são facilmente visualizados em exames radiográficos, devido à 
sua radiopacidade, sendo um exemplo clássico o tecido ósseo. Outros órgãos apresentam 
densidade semelhante em toda sua estrutura ou são semelhantes aos órgãos próximos, impedindo 
sua perfeita visualização, a exemplo do estômago, dos intestinos, dos rins, das cápsula articulares, 
entre outros. Assim, nesses casos, é necessário o uso de contrastes radiológicos para facilitar sua 
visualização. 
ORIENTAÇÕES QUANTO AO USO DE CONTRASTE RADIOLÓGICO 
O contraste é uma substância administrada ao paciente com a finalidade de facilitar a visualização de 
algumas estruturas anatômicas em seu estado normal ou patológico, melhorando a qualidade da 
imagem e facilitando o diagnóstico. Alguns diagnósticos só podem ser feitos com a utilização de 
contraste. O contraste tem sua indicação na investigação de: 
• Infecções 
• Inflamações 
• Abscessos 
• Pesquisa de fibrose 
• Investigação, diferenciação, estadiamento e controle de tumores 
• Avaliação de fístulas 
• Estenose ou malformações do trato digestório 
• Motilidade do trato gastrointestinal 
• Alterações da anatomia do trato urinário 
TIPOS DE CONSTRASTE RADIOLÓGICO E QUANDO SÃO UTILIZADOS 
Na Radiologia, os contrastes são divididos em Iodado e Não Iodado (bário e o gadolínio). A 
depender do tipo, pode ser administrado por via oral, parenteral, endocavitária (administrado através 
de orifícios naturais, como por exemplo: uretra, reto, útero) e intracavitária (administrado via parede 
da cavidade em questão, como por exemplo na investigação de fístula). 
Contrastes com Bário 
Os contrastes com Bário são insolúveis e utilizados por via oral em exames nos 
quais desejamos visualizar melhor o tubo digestivo (ex: esôfago, estômago, intestino delgado e 
intestino grosso), sejam eles exames de radiografia ou tomografia computadorizada. 
É contraindicado em suspeita de perfuração de víscera ou se algum procedimento cirúrgico 
suceder o exame radiológico, para evitar a contaminação da cavidade peritoneal. Se o 
procedimento cirúrgico não puder ser evitado ou adiado, o contraste, que não é absorvido, deverá ser 
removido pelo cirurgião ao cair na cavidade peritoneal. Também por não ser absorvida, essa 
substância dificilmente causa efeitos colaterais. 
O contraste com bário normalmente é misturado a sucos concentrados para melhorar sua 
palatabilidade, uma vez que possui sabor desagradável. Nas duas contraindicações supracitadas, 
 EXAMES RADIOLÓGICOS EM CONTRASTE 
 
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deve-se utilizar o contraste iodado ao invés do baritado, que é facilmente removido por aspiração 
durante a cirurgia e pode ser absorvido pelo organismo. 
 
 
Contrastes com Iodo 
Os contrastes com Iodo são hidrossolúveis, têm baixa lipossolubilidade, pouca afinidade de ligação 
com proteínas e receptores de membranas, distribuem-se no espaço extracelular e não têm ação 
farmacológica significativa. Eles podem ser utilizados por via oral ou intravenosa. Quando utilizados 
por via oral, servem para demonstrar melhor o tubo digestivo, porém, diferentementedo contraste 
com bário, o iodo é parcialmente absorvido pelo organismo. Já quando utilizados por via intravenosa, 
eles servem para demonstrar melhor os diversos órgãos, bem como vasos sanguíneos e alguns tipos 
de lesões (principalmente inflamatórias ou tumores). Por serem substâncias radiodensas, melhoram a 
especificidade das imagens obtidas em exames radiológicos, permitindo diferenciar estruturas e 
patologias vascularizadas das demais. 
Existem dois tipos de contraste iodado: 
• Iônico: quando dissolvidos em água, tem suas moléculas dissociadas em partes carregadas 
eletricamente, chamadas íons. 
• Não iônico: não sofrem dissociação quando dissolvidos em água. Possuem baixa osmolaridade. 
Existem apresentações para uso endovenoso, intratecal, oral ou retal 
http://www.portalped.com.br/blog/outras-especialidades/medicina-diagnostica/quando-usar-contraste-radiologico-no-exame-de-imagem-qual-o-mais-indicado/attachment/rx-esofago-sem-contraste/
http://www.portalped.com.br/blog/outras-especialidades/medicina-diagnostica/quando-usar-contraste-radiologico-no-exame-de-imagem-qual-o-mais-indicado/attachment/rx-esofago/
http://www.portalped.com.br/blog/outras-especialidades/medicina-diagnostica/quando-usar-contraste-radiologico-no-exame-de-imagem-qual-o-mais-indicado/attachment/rx-estenose-de-esofago/
http://www.portalped.com.br/blog/outras-especialidades/medicina-diagnostica/quando-usar-contraste-radiologico-no-exame-de-imagem-qual-o-mais-indicado/attachment/rx-fistula-traqueoesofagica/
 EXAMES RADIOLÓGICOS EM CONTRASTE 
 
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Os contrastes iodados não iônicos são mais seguros, porém têm custo mais elevado. Eles 
ocasionam menos reações adversas e menos desconforto local ou sistêmico 
Tomografia com e sem contraste de tumor cerebral. Referência 
Todo paciente, antes da realização de um exame com contraste iodado, deve responder a 
um questionário que existe em todos os centros radiológicos, com o objetivo de identificar pacientes 
que sejam hipersensíveis ao iodo. Na maioria dos questionários radiológicos há uma questão sobre 
alergia a frutos do mar, apesar Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia Clínica (SBAI) tentar 
mudar esse tipo de questionário junto ao Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem 
(CBR). As duas alergias não têm relação entre si. A reação alérgica ao contraste é causada pela 
própria substância (tem vários componentes) e não tem influência dos crustáceos. A alergia ao 
crustáceo é uma reação imunológica (IgE mediada) a proteína da carne e/ou casca desse animal. A 
alergia a frutos do mar nada tem a ver com reação ao iodo e nem aumenta o risco de reações aos 
contrastes iodados. E vice-versa, nem quem já teve reação ao contraste apresenta risco maior de 
desenvolver alergia ao camarão [1, 2] 
Antes da realização do exame contrastado, é obrigatória a realização de provas de função renal. 
Função renal comprometida é uma contraindicação à infusão endovenosa de contraste iodado iônico. 
No entanto, tal contraste pode ser retirado do organismo pela hemodiálise, permitindo que pacientes 
que estejam em terapia de substituição renal possam receber tal contraste. 
Efeitos colaterais dos contrastes iodados 
Os efeitos colaterais mais frequentes dos contrastes iodados podem ser divididos em: 
• Leves: sensação de calor e dor, eritema, náuseas e vômitos. 
• Moderados: urticária, com ou sem prurido, tosse tipo irritativa, espirros, dispneia  leve, calafrios, 
sudorese, lipotimia e cefaleia. 
• Grave: edema periorbitário, dor torácica, dispneia grave, taquicardia, hipotensão, cianose, agitação, 
confusão e perda da consciência, podendo levar a óbito. 
Contrastes com Gadolínio 
Os contrastes com Gadolínio são utilizados exclusivamente por via intravenosa para exames de 
ressonância magnética. São muito seguros e muito raramente causam reações alérgicas. 
CUIDADOS COM A RADIAÇÃO 
A exposição à radiação é sabidamente um fator de risco para o desenvolvimento de câncer. Assim, 
devem-se seguir critérios precisos na indicação dos exames radiológicos, realizar manutenção 
sistemática e periódica dos equipamentos, a fim de garantir que o equipamento libere a dose mínima 
necessária de radiação para a realização do exame, e manter registro de imagens eletrônicas para 
que o paciente e o profissional de saúde possam acessá-las futuramente. Dessa forma, reduz-se a 
exposição do paciente à radiação. 
A dose de radiação a que somos expostos é medida em milisievert (mSv). As pessoas estão 
expostas constantemente a diversas fontes naturais de radiação do ambiente, tais como: cósmica, 
terrestre, dos alimentos, de outras pessoas, entre outras. Dependendo da localização onde reside, 
um indivíduo é exposto de 1 até a 3 mSv por ano, sendo a média mundial de 2,4 mSv/ano. Em alguns 
lugares, os habitantes podem ser expostos até a 10 mSv/ano. 
Meios de contraste são substancias usadas em radiologia com objetivo de permitir a suficiente 
diferenciação entre estruturas vizinhas que possuem densidade similar. O meio de contraste permite 
esta diferenciação através do aumento de contraste entre as estruturas. Os agentes de contraste 
devem satisfazer algumas condições que justifique o seu amplo uso na pratica clinica. As principais 
são: 
•Baixa toxicidade 
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•Fácil administração, sem modificação química. 
•Eliminação fácil 
•Fornecer contraste adequado 
•CAPACIDADE DE ABSORVER RADIAÇÃO: 1.Positivos ou radiopacos: Quando presentes em um 
órgão absorvem mais radiação que as estruturas vizinhas. 2.Negativos ou radio transparentes: É o 
caso de ar e dos gases que permitem a passagem dos RX mais facilmente servindo assim como 
contraste negativo. (ex: radiografias de duplo contraste, ar e bário). 
Os meios de contrastes positivos tem peso atômico elevado determinando alta absorção dos raios-x. 
Estes meios de contrastes são basicamente de dois grupos: Iodados e Baritados. Os meios de 
contraste negativos tem baixo peso atômico, com mínima absorção dos raios-x e são representados 
por elementos gasosos como ar atmosférico e gás carbônico. São úteis em certas circunstancias e 
hoje de uso bem menos comum. 
• SOLUBILIDADE: 1.Hidrossolúveis: dissolve-se em água. 2.Lipossolúveis: dissolve-se em lipídios 
(gordura). 3.Insolúveis: não se dissolvem. Ex: sulfato de bário. 
•VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: 1.Oral: Quando o meio de contraste é ingerido pela boca. EX: Sulfato 
de Bário para o Esôfago (Esofagograma). 
2.Parenteral ou EV: Quando o meio de contraste é ministrado por vias endovenosas ou artérias. EX: 
Urografia excretora 
3.Intratecal: É aplicado dentro do canal medular por baixo da DURAMATER. É usado para punções 
lombar. EX: Mielografia 
4.Endocavitário: Quando o meio de contraste é ministrado por orifícios naturais que se comunicam 
com o meio externo. (ex: uretra, reto, útero, etc.). EX: Histerossalpingografia, Clister opaco. 
5.Intracavitário: Quando o meio de contraste é ministrado via parede da cavidade em questão. (ex: 
fístula). EX: Colangiografia pelo dreno, Fístulografia. 
Os meios de contraste baritados contem em sua estrutura o elemento químico Bário. O Sulfato de 
Bário é a forma química mais usada como meio de contraste e pode ser encontrado em forma de pó 
ou suspensão coloidal pronta para o uso. O Sulfato de bário é administrado por via oral ou retal e 
usado para estudo radiológico do tubo digestivo. 
•Exemplos de exames do tubo digestivo realizados com Sulfato de Bário: exames contrastado do 
esôfago estômago e duodeno, transito delgado e clister opaco. 
Exame em duplo contraste são aqueles em que se usa um meio de contraste positivo junto com um 
meio de contraste negativo. Como exemplo temos: 1. Exame em duplo contraste do estomago e 
duodeno onde se utiliza um meio de contraste positivo (sulfato de bário) e um meio de contraste 
negativo (gás carbônico). 2. Exame em duplo contraste de uso comum o “Clister Opaco”, onde se 
utiliza um meio de contrastepositivo (sulfato de bário) e um meio de contraste negativo (ar 
atmosférico). 
A água (contraste neutro) algumas vezes pode ser utilizada como substituto de contraste negativo 
com o objetivo de promover distensão do tubo digestivo. 
Por ser um composto insolúvel, o sulfato de bário é contra indicado se houver qualquer chance de 
que possa escapar para a cavidade peritoneal. Isso pode ocorrer através de vísceras perfuradas, ou 
no ato cirúrgico se este suceder o procedimento radiológico. 
Em qualquer dos dois casos, deve ser usado então contraste iodado hidrossolúvel, que podem ser 
facilmente removidos por aspiração antes da cirurgia ou durante esta; por outro lado, se essas 
substâncias passarem para a cavidade peritoneal, o organismo pode absorvê-la facilmente. 
Quanto ao sulfato de bário não será absorvido e deverá ser removido pelo cirurgião, de qualquer 
lugar em que seja encontrado fora do canal alimentar. 
 EXAMES RADIOLÓGICOS EM CONTRASTE 
 
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Embora seja raro, já foi descrito pacientes hipersensíveis ao sulfato de bário, por isso todo paciente 
deve ser observado quanto a quaisquer sinais de reação alérgica. 
São meios de contraste com base química no Iodo e largamente utilizados em radiologia, com uso 
freqüente em exames radiológicos convencionais e Tomografia computadorizada. São estes meios 
de contrastes utilizados em exames cardiovasculares. Uso do Iodo com meio de contraste teve inicio 
em 1990 com a utilização do Iodeto de Sódio, injetado por via intramuscular e excretado através da 
urina. O Iodo em sua forma pura tem alta toxicidade e ao longo dos anos os produtos de contraste 
com o Iodo tem evoluído no sentido de se obter meios de contraste mais adequados ao uso clinico e 
com menor toxicidade. Por volta de 1930 os meios de contraste começaram a ter amplo uso através 
dos compostos Iodados a base de piridina. Um outro grande desenvolvimento dos meios de 
contrastes ocorreu com a substituição do anel piridinico pelo anel benzênico, dando origem a uma 
nova família de meios de contraste que é a base dos meios de contraste atualmente em uso. 
Os meios de contraste iodados com relação à solubilidade podem ser: • Hidrossolúveis 
• Lipossolúveis 
Os meios de contraste hidrossolúveis são solúveis em água e correspondem a quase totalidade dos 
meios de contraste em uso hoje. Estes são os meios de contraste possíveis de administração 
vascular, venosa ou arterial e quase sempre eliminados pelos rins. 
Os meios de contraste lipossolúveis são compostos oleosos solúveis em gorduras e de difícil 
eliminação. Não podem ser administrados por via vascular venosa ou arterial, muito pouco utilizados 
hoje, estando em completo desuso. 
Os modernos meios de contraste iodado hidrossolúveis são divididos em dois grupos principais: 
•Meios de contraste iônicos 
•Meios de contraste não iônicos 
Os meios de contrastes iônicos são meios de contraste que quando dissolvidos em água tem suas 
moléculas dissociadas em partes carregadas eletricamente, chamadas íons. Os íons podem ter carga 
positiva ou negativa. O de carga positiva é chamado de cátion e o de carga negativa de chamado de 
anion. Os meios de contraste não-ionocos, não sofrem dissociação quando dissolvidos em água, 
portanto não formam íons. 
Os modernos meios de contraste iônicos são sais triiodados. São três átomos de iodo ligados a um 
anel benzênico formando o anel benzênico triiodado que pode estar ligado ao sódio ou meglumina. 
Outra propriedade dos sais é o caráter iônico. As moléculas do sal tem como propriedade o caráter 
iônico, sendo composta de duas partes com carga elétricas opostas. Os sais dos meios de contraste 
iônicos têm no núcleo benzênico triiodado a parte negativa constituindo o anion. O cátion é 
constituído por sódio ou meglumina. 
Os agentes de contraste convencionais são chamados iônicos, o que significa que se dissociam 
quando dissolvido em água para formar as soluções de contrastes, separandose em duas partes: um 
ânion (negativo) e um cátion(positivo): 
•Anion: anel triiodado. 
•Cátion: sódio ou meglumina. 
Em resumo podemos dizer que os modernos meios de contraste iodados iônicos são sais 
hidrossolúveis constituídos por um anel benzênico triiodado ligado a sódio ou a meglumina. 
Os principais grupos de sais iodados benzênico em uso hoje são: Acetrizoato, Diatrizoato, Iotalamato, 
Metrizoato, Amitriodinato (iodamida), Ioxitalamato. Podendo estes estar ligados a sódio ou 
meglumina. 
Os sais iodado de sódio surgiram primeiro com amplo uso em radiologia principalmente em exames 
do sistema urinário, permitindo grande concentrações de iodo. Os sais iodados de sódio mostram 
 EXAMES RADIOLÓGICOS EM CONTRASTE 
 
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certa agressividade principalmente em alta concentração com menor tolerabilidade e com níveis de 
dor e calor elevados, as vezes insuportável e com grande desconforto para o paciente. 
Os sais de meglumina são mais suportáveis e com maior conforto para o paciente, sendo usado em 
procedimentos dolorosos como nas flebografias e em procedimento que se exige maior segurança 
como as angiografias cerebrais. Os meios de contrastes hidrossolúveis iodados iônicos são 
disponíveis no mercado em três composições básicas: 
•Sais de Sódio •Sais de Meglumina 
•Sais de sódio e meglumina. (Solução contendo sais de sódio e meglumina) 
São todos sais triiodados benzênicos.Os saios de sódio tem emprego principalmente em exames de 
sistema urinário. Os sais de meglumina são amplamente usados no diversos exames de radiologia 
convencional e tomografia computadorizada por apresentar maior conforto e segurança. As misturas 
de sais e meglumina e sais de sódio tem emprego quando se deseja alta concentração de iodo e 
viscosidade adequada como em exames vasculares e em exames cardíacos em que se necessita 
teor de sódio próximo ao nível do plasmático fator determinante para a segurança do procedimento. 
Meios de contraste não iônicos são modernos meios de contraste cuja molécula não se desassocia 
em íons quando em solução aquosa. A metrizamida marcou o inicio desta nova era no 
desenvolvimento do agentes de contraste. Surgiu em 1070, tendo sido o primeiro meio de contraste 
não iônico em uso. Era apresentada em dois frascos para preparo da solução imediatamente antes 
da administração, podendo ser usada por via intra-tecal. Sendo não iônico o meio de contraste é 
estável e não se desassocia quando dissolvido em água. 
Os principais meios de contraste não iônico hoje em uso são: • Iopamidol 
• Iohexol 
• Ioversol 
Os meios de contraste não iônico tem como base o anel benzênico triiodado. A diferença entre eles 
esta na cadeia lateral ligada ao anel benzênico. 
Além de sua estrutura química e apresentação os meios de contrastes tem outras propriedades 
importantes a serem consideradas em seu uso clinico como: concentração, viscosidade, e teor de 
iodo. Uma abordagem mais detalhada destas propriedades estão fora do objetivo deste texto. 
Outra propriedade importante dos meios de contrastes e muito considerada hoje é a chamada 
tonicidade (osmolalidade) constituindo o objetivo maior das pesquisas no desenvolvimentos dos 
agentes de contrastes. A tonicidade é uma propriedade dos líquidos em solução com diferentes 
concentração separados por uma membrana semipermeável (como os vasos sanguíneos), 
relacionado ao gradiente de pressão que determina o sentido da troca de líquidos através da 
membrana. A propriedade se chama de osmose e o gradiente de presão osmótica. A parede dos 
vasos sanguíneos e as membranas celulares são membranas semipermeáveis que permitem a 
passagem de liquido somente em um sentido (osmose) que é determinado pela diferença de 
concentração entre os meios (presão osmótica). Os líquidos orgânicos são soluções aquosas.O 
numero de partículas em solução (concentração) deve ser igual para permite um equilíbrio entre os 
diversos meios orgânicos. A diferença de concentração cria um gradiente de presão chamado presão 
osmótica.A osmose é o processo através da qual um liquido atravessa a menbrana semipermeável. 
A passagem do liquido através da membrana semipermeável ocorre no sentido da solução de menor 
concentração para a solução de maior concentração. 
No organismo as trocas osmóticas ocorrem nos 3 meios líquidos: • Intravascular 
• extracelular 
• Intracelular 
 EXAMES RADIOLÓGICOS EM CONTRASTE 
 
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Os meios de contraste são em geral soluções de alta concentração que atuam no equilíbrio osmótico 
interno do organismo, fator este que tem relação com as reações adversas que ocorrem durante os 
exames. 
A concentração de partículas osmoticamente ativas dissolvidas em solução liquida é definida como 
Osmolalidade. Osmolalidade: concentração molecular das partículas osmoticamente ativas de uma 
solução por quilo de água (mOsm/kg). 
Com relação à tonicidade (osmolalidade) os meios de contrastes iodados são divididos: •Meios de 
contrastes de alta osmolalidade. 
•Meios de contrastes de baixa osmolalidade. 
Os meios de contrastes de alta osmolalidade são os chamados convencionais. Os novos grupos de 
meios de contrastes são os chamados de baixa osmolalidade. A osmolalidade pode ser 
compreendida como o numero de partículas por volume de solução. Meios de contraste que possuem 
mais partículas em solução são chamados meios de alta osmolalidade. Meios de contrastes com 
menos partículas por unidade de volume são chamados de baixa osmolalidade. 
Esta classificação tem importância uma vez que a baixa osmolalidade dos novos agentes de 
contrastes tem sido associado com o seu aumentado grau de segurança para os pacientes, em 
especial aqueles de alto risco. 
Os agentes de contrastes de baixa osmolalidade produzem menos reações adversas, da mesma 
forma que os meios de contrastes não iônicos estão relacionados a elevado grau de segurança. 
É sempre importante ter em mente que os meios de contrastes não iônicos e de baixa osmolalidade, 
apesar de possuírem bem menor toxicidade que os agentes de contraste convencionais, não são 
absolutamente seguros e podem leva a reações adversas graves. 
OBS: Antes de utilizar o meio de contraste iodado, realizar a ANAMENESE. 
Uma anamnese cuidadosa colhida com o paciente pode Alertar a equipe sobre uma possível reação. 
Pacientes com história de alergia são mais propensos a sofrer reações adversas ao contraste. Devem 
ser incluídas as seguintes perguntas ao paciente: 
1. Você é alérgico a alguma coisa? 
2. Você já teve febre do feno, asma ou urticária? 3. Você é alérgico a algum remédio? 4. Você é 
alérgico ao iodo? 5. Você é alérgico a algum tipo de comida? 6. Você está tomando Glucophage no 
momento? 7. Você já realizou exames radiológicos que precisaram de injeção intravenosa ou intra-
arterial? Uma resposta positiva a qualquer dessas perguntas alerta à equipe para um aumento na 
probabilidade de reações. 
Pacientes com maior potencial para apresentar alergias ou reações aos meios de contrastes são 
chamados de hipersensíveis ao iodo. Por isso os médicos radiologistas prescrevem um tratamento 
prévio com antihistamínicos e corticóides, para aumentar o grau de aceitação do organismo à droga. 
Em todo exame contrastado que é necessário usar meio de contraste iodado, é imprescindível que o 
paciente responda um questionário previamente preparado, que é encontrado em todos os 
departamentos radiológicos, onde são feitas perguntas para analisar históricos alérgicos do mesmo. 
As principais contra indicações para o uso desse meio de contraste são o hipertireoidismo manifesto 
e a insuficiência renal. 
OS EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQÜENTES NO USO DOS CONTRASTES IODADOS 
PODEM SER: 1.Leves: sensação de calor e dor, eritema, náuseas e vômitos. Sendo que os dois 
últimos não são considerados reações alérgicas. 2.Moderados: urticária com ou sem prurido, tosse 
tipo irritativa, espirros, dispnéia leve, calafrios, sudorese, lipotímia e cefaléia. 
3.Grave: edema periorbitário, dor torácica, dispnéia grave, taquicardia, hipotensão, cianose, agitação, 
contusão e perda da consciência, podendo levar ao óbito. 
 EXAMES RADIOLÓGICOS EM CONTRASTE 
 
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Náuseas e vômitos Oferecer uma bacia para vômito. Confortar e monitorar o paciente. 
Urticária Confortar e monitorar o paciente. 
Chamar a enfermagem ou o médico para avaliar o paciente. 
PruridoConfortar e monitorar o paciente. EspirrosConfortar e monitorar o paciente. 
Extravasamento (queimação ou alteração da sensibilidade no sítio de injeção) 
Colocar compressa morna no sítio de injeção. 
Resposta vasovagal (síncope/desmaio) 
Confortar e monitorar sinais vitais do paciente. 
Urticária excessivaChamar o médico. Monitorar e confortar o paciente. 
Taquicardia (aumento da freqüência cardíaca) 
Chamar o médico. Monitorar e confortar o paciente. 
Eritema disseminadoChamar o médico. Monitorar e confortar o paciente. 
Vômito excessivoOferecer uma bacia para vômito. 
Chamar o médico. Monitorar e confortar o paciente. 
Hipotensão arterialChamar o médico imediatamente. Monitorar a pressão arterial. 
Paradas cardíaca ou respiratória Discar o ramal da emergência. 
Perda da consciênciamar o médico imediatamente. Monitorar sinais vitais. 
ConvulsõesChamar o médico imediatamente. Evitar lesões ao paciente. 
Edema laríngeoChamar o médico imediatamente. CianoseDiscar o ramal da emergência. 
Dificuldade respiratóriaChamar o médico imediatamente. Monitorar sinais vitais. 
Choque profundoChamar o médico imediatamente. Monitorar sinais vitais. 
*Permanecer com o paciente. Documentar todas as reações e drogas usadas durante o tratamento. 
Os exames de raios X ou radiografias fornecem imagens dos ossos e certos órgãos e tecidos. As 
radiografias são muito boas para detectar problemas ósseos. A radiografia é um exame rápido, fácil 
de ser realizado e mais barato do que outros exames de imagem. 
 
Alguns exames de raios X podem ser realizados usando contraste. Por exemplo, uma série 
radiográfica gastrintestinal inferior, geralmente chamado de enema opaco, são radiografias tiradas 
após o intestino ser preenchido com sulfato de bário. A urografia excretora usa um meio de contraste 
para examinar a estrutura e funcionamento do trato urinário (ureteres, bexiga e rins). A tabela abaixo 
mostra outros exemplos de exames realizados com contraste. 
 
Exames Órgão 
Administração do 
Contraste 
Angiografia, arteriografia 
Artérias de todo o corpo, 
incluindo as do cérebro, 
pulmões e rins 
Cateter na artéria 
 EXAMES RADIOLÓGICOS EM CONTRASTE 
 
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Pielograma intravenoso 
Trato urinário (rins, 
ureteres, bexiga) 
Injeção na veia (IV) 
Serie radiográfica do trato 
gastrointestinal inferior, enema de 
bário, enema de bário de duplo 
contraste, enema de bário com 
contraste de ar 
Colón, reto Enema 
Serie radiográfica do trato 
gastrointestinal superior, 
esofagografía, estudo radiológico do 
transito intestinal 
Esôfago, estomago, 
intestino delgado 
Boca 
Venografia 
Veias de todo o corpo 
geralmente na perna 
Cateter na veia 
 
Atualmente, muitos exames de imagem que utilizaram contraste para o diagnóstico estão sendo 
substituídos por outros métodos, como a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética. 
 
Obtenção da Imagem 
 
Um tubo especial dentro do aparelho de raios-X emite um feixe de radiação controlado. Os tecidos do 
corpo absorvem ou bloqueiam a radiação em diferentes graus. O tecido denso como do osso 
bloqueia a maior parte da radiação, mas os tecidos moles, como a gordura ou músculo, bloqueiam 
menos radiação. Após atravessar o corpo, o feixe incide sobre uma placa com um filme, onde projeta 
uma espécie de sombra. Os tecidos que bloqueiam quantidades elevadas de radiação, como ossos, 
aparecem como áreas brancas. Os tecidos moles que bloqueiam menos radiação aparecem em tons 
de cinza e os órgãos que são principalmente preenchidos com ar, como os pulmões, aparecem 
normalmente na cor preta. Os tumores são geralmentemais densos do que o tecido circundante, de 
modo que muitas vezes podem ser vistos com tons mais claros de cinza. 
 
Os exames contrastados fornecem algumas informações adicionais, que não são obtidas em 
radiografias convencionais. No exame contrastado, o paciente recebe uma dose de material de 
contraste que circunda, destaca ou preenche partes de corpo para aparecer mais claramente na 
radiografia. O material de contraste pode ser administrado por via oral, como um enema, na forma de 
injeção (na veia), ou através de um cateter. 
 
Como se preparar para o Exame 
 
Não é necessário nenhum preparo especial antes da realização de uma radiografia. 
 
A preparação para um estudo com contraste depende do tipo de exame. Ao agendar o exame, o 
paciente receberá todas as instruções necessárias para isso. 
 
Realização do Exame 
 
As radiografias são feitas por um técnico em radiologia, que solicitará que o paciente retire todos os 
objetos metálicos que possam interferir com a imagem. 
 
Dependendo da região do corpo a ser radiografada, o exame pode ser realizado deitado, em pé ou 
sentado. O tempo de exposição aos raios X é rápido, questão de segundos. No momento do disparo 
do feixe de radiação, o técnico solicitará que o paciente prenda a respiração. 
 
A radiografia de tórax é geralmente feita em duas incidências (antero-posterior e latero-lateral). Para 
radiografias abdominais o paciente ficará deitado sobre e mesa de exame. 
 
Duração do Exame 
 
 
 EXAMES RADIOLÓGICOS EM CONTRASTE 
 
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• Radiografia - 5 a 10 minutos. 
• Angiografia - 1 a 3 horas. 
• Urografia excretora - 1 hora. 
• Série gastrointestinal inferior - 30 a 45 minutos. 
• Série gastrintestinal superior - 30 minutos a 6 horas, dependendo da área em estudo. 
• Venografia - 30 a 90 minutos. 
Possíveis Complicações e Efeitos Colaterais 
 
Em radiografias convencionais, os problemas são raros e pouco prováveis de acontecer. 
 
Informações Adicionais 
 
Antes de se submeter a qualquer um destes exames, informe seu médico se você está grávida ou 
amamentando. 
• Os raios X expõem o corpo à radiação, mas os equipamentos modernos utilizam doses menores de 
radiação. 
• A radiografia digital, uma técnica mais moderna, cria imagens direto na tela do computador, em vez 
do filme habitual. As imagens podem ser ajustadas e contrastadas para melhor observação além de 
poderem ser enviadas a outros computadores em outros centros médicos ou hospitais. 
Radiografia contrastada: o que é? Por que fazer? Como é feita? 
O que é uma radiografia simples? 
Uma radiografia simples baseia-se no fato de que um feixe de raios catódicos emitidos por uma 
ampola de raios X (por isso a radiografia é também chamada de Raios X) atravessa de modo 
diferente os diversos tecidos orgânicos até atingir uma película (“filme”) coberta com sais de prata, 
anteposta a eles, gerando imagens. Como esses raios atravessam com mais facilidade as partes 
aeradas e os tecidos moles do corpo (de menor densidade), chegam ao filme com maior intensidade 
e o impressionam mais fortemente na projeção desses órgãos, gerando registros mais escuros. Os 
tecidos mais densos, como os ossos, por exemplo, os retém mais e eles chegam ao filme com menor 
intensidade e geram, na projeção desses órgãos, imagens mais claras. Depois de revelados, esses 
filmes mostram imagens dos órgãos em diferentes tons de cinza. Na verdade, as imagens projetadas 
correspondem a áreas de sombra dos raios X emitidos e os registros de órgãos com densidades 
muito próximas não geram imagens muito nítidas. Hoje em dia, embora ainda continue a ser usada, 
em muitos casos a radiografia simples é superada em qualidade como método de obtenção de 
imagens do interior do corpo pela tomografia computadorizadae pela ressonância magnética. 
O que é uma radiografia contrastada? 
Em virtude de não ter uma densidade que o diferencie muito dos tecidos ao redor, nem sempre um 
determinado órgão ou estrutura se torna visível numa radiografia simples. No entanto, quando se 
precisa estudar esse órgão ou estrutura seus contornos podem se tornar visíveis pela introdução 
neles de substâncias (contrastes) que não se deixam atravessar pelos raios X. 
Por que fazer uma radiografia contrastada? 
A radiografia contrastada é indicada quando há necessidade de se investigar órgãos e estruturas que 
não sejam bem visualizados por meio das radiografias simples. Em geral as substâncias que 
funcionam como contraste preenchem cavidades ocas do organismo e assim permitem estudar a 
forma e as paredes delas. Dessa maneira, podem mostrar ulcerações, tumores, estreitamentos, 
dilatações, obstruções, morfologias, etc. 
Como fazer uma radiografia contrastada? 
 EXAMES RADIOLÓGICOS EM CONTRASTE 
 
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Elementos químicos pesados (de alta densidade), como o iodo ou o bário são introduzidos nos 
órgãos que se deseja visualizar, por meio de ingestão, injeção venosa ou outras vias. Esses 
contrastes são chamados baritados ou iodados, conforme o sal usado. Quando essas substâncias 
são ingeridas, elas preenchem as cavidades digestivas e as radiografias tomadas de imediato podem 
revelar eventuais anormalidades delas e de suas paredes. É o que acontece, por exemplo, com as 
radiografias do esôfago. Quando injetadas por via venosa essas substâncias só funcionam como 
contraste quando começam a serem excretadas e só então as radiografias devem ser tomadas. É o 
que acontece, por exemplo, com radiografias do aparelho urinário. Mas as substâncias podem ser 
introduzidas no organismo pela via anal (ânus), vaginal (vagina) ou uretral (uretra) para 
fornecer radiografias de órgãos relativos a essas vias, como cólons, útero ou bexiga, por exemplo. 
Quais são as radiografias contrastadas mais solicitadas? 
As radiografias contrastadas mais solicitadas são: esôfago, estômago, duodeno, cólon, vesícula 
biliar, rins, árvore urinária, bexiga, útero. Algumas vezes se fazem também radiografias contrastadas 
especiais como, por exemplo, arteriografia cerebral, radiografia de medula espinhal ou das trompas 
uterinas. 
Quais são os riscos de uma radiografia contrastada? 
A maioria das radiografias contrastadas não envolve riscos. Em algumas radiografias mais 
complexas, como a arteriografia cerebral, por exemplo, os riscos advêm mais do processo de 
preparação para tomar as imagens que das radiografias propriamente. Pode haver alguma reação 
rapidamente passageira ao contraste, como sensação de calor corporal, gosto metálico na boca, 
zonzeira, náuseas e vômitos. Pessoas hipersensíveis podem ter reações mais sérias, imediatas ou 
tardias, pelo que devem comunicar ao médico se já sofreram essas reações anteriormente ou se são 
alérgicas a alguma medicação. Reações graves, como insuficiências ou arritmias cardíacas são 
extremamente raras. 
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