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Exames contrastados - tc de abdomen

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Exames Contrastados
TC abdômen
Maio
2020 
Sumario
1. Introdução.......................................................................................................3
2. Tomografia Computorizada.............................................................................4
3. Meios de Contraste..........................................................................................4
3.1. Estrutura Básica............................................................................................4
3.2 Meios de Contrastes em TC..........................................................................5
4. Vias de administração do contraste.................................................................5
4.1. Contraste oral...............................................................................................5
4.2. Contraste Retal.............................................................................................6
4.3. Via Endovenosa............................................................................................6
4.4. Via Endovenosa,..........................................................................................6
5. Fases de contraste..........................................................................................6
5.1 Pré-contraste.................................................................................................6
5.2 A fase arterial.................................................................................................7
5.3. Venosa – Portal............................................................................................7
5.4. Equilíbrio.......................................................................................................7
5.5. Excreção.......................................................................................................7
5.6. Importância do questionário e preparo.........................................................8
6. TC Abdômen....................................................................................................8
6.1 Indicações da TC abdominal.........................................................................9
6.2 TC abdominal vs TAC abdominal................................................................10
6.3 TC do abdómen com contraste....................................................................10
6.4 Quem pode realizar o exame.......................................................................11
6.5. Preparações, necessidade de jejum...........................................................11
7. Imagens.........................................................................................................12
7.1 TC do abdome - Anatomia Hepática gens TC com contraste.....................12
7.2 TC abdômen – massas adrenais lobuladas bilaterais, com densidade.......12
7.3 TC abdômen – Aneurisma da aorta.............................................................13
7.4 TC abdômen – contraste via retal – apêndice cecal espessado.................13
8. Conclusão......................................................................................................14
9. Webgrafia.......................................................................................................15
Introdução
Exames contrastados são exames radiológicos que utilizam meios de contraste para realçar estruturas anatômicas que não são evidenciadas na imagem radiológica convencional. Neste trabalho iremos falar também da TC de abdômen, suas fases e qual o preparo necessário.
2. Tomografia Computorizada.
A tomografia computadorizada é, de maneira bem simplista, uma espécie de raio-x que enxerga em 360 graus. Por isso, o exame gera imagens em fatias, que podem ser analisadas de qualquer ângulo. De resultado rápido, está disponível na maioria dos hospitais, tanto para emergências quanto para o diagnóstico de lesões ortopédicas e na investigação de doenças, como câncer e AVC. Os aparelhos de tomografia computadorizada mais modernos captam imagens detalhadas que reconstroem tridimensionalmente partes do corpo e dão aos médicos uma visão fiel do esqueleto, dos pulmões e das vias aéreas, além de outros órgãos internos.
3. Meios de Contraste.
Os meios de contraste radiológicos são compostos introduzidos no organismo por diferentes vias, que permitem aumentar a definição das imagens radiográficas, graças ao aumento de contraste provocado por eles, possibilitando, desse modo, a obtenção de imagens de alta definição e, com isso, maior precisão em exames de diagnóstico por imagem. A utilização de compostos com a finalidade de melhorar a qualidade das imagens radiológicas é bastante antiga, cerca de mais de meio século. Desde então, reações adversas resultantes da introdução de uma substância estranha ao corpo humano, administrada via oral ou intravenosa, têm sido relatadas, uma vez que nem sempre estas substâncias são inofensivas e algumas vezes podem alterar a circulação sanguínea causando reações inesperadas. Partindo deste princípio, diversas precauções devem ser tomadas tanto com os pacientes, como no preparo e armazenamento dos meios de contraste. 
3.1. Estrutura Básica.
A estrutura básica dos meios de contraste é formada por um anel benzênico, no qual foram agregados átomos de iodo e grupamentos complementares (ácidos substitutivos orgânicos – R1 e R2). Podem ser divididos em iônicos e não-Iônicos. Nos contrastes iônicos, o grupo ácido (H+) é substituído por um cátion, sódio (NA+) ou meglumina e nos contrastes não iônicos, o grupo ácido é substituído por aminas.
Iônicos quando o átomo de hidrogênio do agrupamento ácido é substituído por um cátion, sódio (Na) ou meglumina. Em solução formando um composto iônico, a ligação dos compostos triodados se dá por eletrovalência formando íons positivos e negativos. Meios de contraste iônicos, que são sais, são hiperosmolares em relação ao sangue. Esses agentes não devem ser utilizados em mielogramas ou injeções que possam penetrar no canal espinal (pois há risco de neurotoxicidade) ou na árvore brônquica (pois há risco de edema pulmonar).
Não-iônico quando o átomo de hidrogênio do agrupamento ácido é substituído por uma hidroxilamina carregadora. Em solução não se dissociam em íons, devido a animação do radical ácido (-COOH) com amida ou glucamida de modo que a reação se dá por covalência. Apresenta baixa osmolalidade e ausência de íons em solução. Os meios de contraste não iônicos podem ter baixa osmolaridade (e ainda serem hiperosmolares em relação ao sangue) ou iso-osmolares (com a mesma osmolaridade do sangue). Meios de contraste mais recentes não iônicos estão sendo utilizados na rotina em quase todas as instituições, pois têm menos efeitos adversos.
3.2 Meios de Contrastes em TC.
Uma solução pode ter natureza iônica ou não-iônica conforme sua estrutura química, mas todas apresentam algumas propriedades que estão relacionadas à concentração do soluto: densidade, viscosidade e osmolalidade. O que isso influencia no paciente? A densidade no número de átomos de iodo por mililitro de solução, viscosidade na “força” necessária para injetar a substância através de um cateter, aumenta com a concentração da solução e com o peso molecular a viscosidade é menor quanto maior a temperatura e a osmolalidade representa o poder osmótico que a solução exerce sobre as moléculas de água. Quanto maior a densidade e a viscosidade, mais dificuldades terá a solução de misturar-se ao plasma e aos fluidos corporais, quanto maior a osmolalidade, maior a vasodilatação (redução da PA agudamente – ativa barroceptores – aumenta contratilidade cardíaca e o consumo de O2 pelo miocárdio, menor fluxo coronariano – sofrimento para o miocárdio).
4. Vias de administração do contraste.
Os contrastes podem ser administrados por diferentes vias: oral (se refere à ingestão da substância pelo paciente, que pode ocorrer antes, ou em determinados momentos do exame), endovenosa (também chamada de intravenosa ou parental,ocorre quando o contraste é injetado nos vasos sanguíneos), endocavitária (quando o agente é administrado por orifícios naturais, como reto e vagina) e intracavitária (o contraste é inserido através da parede da cavidade que será examinada). 
4.1. Contraste oral é utilizado em exames abdominais, para que as alças intestinais sejam preenchidas e permitam melhor visualização de todas as estruturas e até de patologias do sistema digestório ou regiões adjacentes. Em algumas instituições utiliza-se o sulfato de bário, que e apropriado para a TC, ou o contraste iodado, diluído em torno de 3% em água. A quantidade ingerida e de cerca de 1.000ml, que deve ser administrada em torno de duas horas antes do inicio do exame. Contraste Oral Por sua capacidade de absorver radiação, os meios de contraste podem ser classificados em: Negativos: absorvem menos radiação que os tecidos adjacentes (radio transparentes). Ex: água, ar e gordura. Positivos: absorvem mais radiação que os tecidos adjacentes (radiopacos). Ex: Iodo e Bário.
4.2. Contraste Retal é utilizado nos estudos pélvicos, quando o contraste oral não teve uma boa progressão ou não foi ingerido. Ele tem a finalidade de preencher o cólon sigmoide e a ampola retal. A quantidade injetada esta em torno de 200ml, sendo mais utilizado o contraste iodado diluído a 3%. Essa injeção e feita através de sondagem retal em procedimento adequado por um profissional qualificado. Após a injeção do MC o paciente e colocado em decúbito dorsal para aquisição das imagens.
4.3 Via Endovenosa, no uso de contraste venoso o preparo do paciente é indispensável e deve ser realizado em jejum de aproximadamente seis horas. Contudo, pode estar associado a medicamentos preventivos que são de critério de cada serviço. Antes do uso deve ser analisado o estado clínico do paciente, considerando se há ou não condições do uso de MC venoso, relacionando a hipótese diagnóstica e a sintomatologia do paciente com o benefício do uso do contraste venoso. E muito importante salientar que a decisão de uso de MC venoso e a critério médico, não cabendo essa decisão a nenhum outro profissional.
4.4. Via Endovenosa, o contraste venoso evidencia o estudo de veias e artérias e caracteriza uma melhor visualização e definição de patologias. Ocorrem casos em que a patologia só e identificada com o contraste venoso em virtude de seu poder de captação da lesão. Isso mostra que exames realizados sem contraste venoso podem não ter um diagnostico eficiente. Por isso cabe ao medico avaliar risco e beneficio de cada paciente.
5. Fases de contraste.
Com a administração de meios de contraste por via endovenosa dentro da tomografia computadorizada multislice, podemos obter um estudo do abdome em fases, essas fases são de grande importância para a avaliação de diversas patologias com o estudo que se baseia na captação do meio de contraste em cada fase.
5.1 Pré-contraste como o próprio nome já diz é a fase que antecede a injeção do meio de contraste, e é de grande importância para a programação da fase contrastada. A tomografia de abdome sem contraste é de grande valia, pois a ela identifica diversas patologias, e existem protocolos que não necessitam sua administração, pois o contraste pode camuflar a patologia, isso no caso de nefrolitíase (calculo renal).
5.2 A fase arterial, onde o meio de contraste circula apenas nas artérias, com ela é possível fazermos a análise dos vasos cujo qual damos o nome de angiotomografia, ela também é utilizada no protocolo para abdome hipervascular para se ter uma comparação da captação do meio de contraste em fases distintas, recomendado o uso de bomba injetora para a aquisição desta fase devido a ela ter um delay muito curto, e o auxílio da bom injetora garante um estudo mais fidedigno devido ao seu fluxo constante de injeção, o que não é possível com a injeção manual. Delay de 25 a 30 segundos. Angio TC Jelco calibroso 16 ou 18, 3,5 a 4 ml/sg. Abdome hipervascular jelco 18 a 20, 3ml/sg. Obs: sempre respeitar os limites fisícos de cada individuo.
5.3. Venosa – Portal, fase onde observamos o contraste que saiu de sua fase arterial voltando pela veia porta, daí se deu o nome de fase portal, para a obtenção de imagens nesta fase temos um delay maior o que dispensa o uso de bomba de infusão se esta fase for à única de interesse para o estudo em questão. Delay de 60 a 70 segundos. Jelco - não há a necessidade de jelco de grosso calibre para obtenção apenas de fase portal, jelco 20 atende essa necessidade. Injeção manual.
 imagem1: https://slideplayer.com.br/slide/2457081/ 
5.4. Equilíbrio, nesta fase não há mais a presença de contraste nas artérias, e circula em pouco volume nas veias, podemos identificar essa fase pela boa constrastação da medula renal, porém ainda não há a excreção do material, esta ao contrário das demais nunca é obtida sozinha, ou seja sempre temos uma fase que a antecede, se ela for obtida com mais uma fase seja ela arterial ou portal damos o nome de abdome hipovascular, se tivermos uma fase arterial e portal a antecedendo da se o nome de hipervascular. Delay 180 segundos Jelco Para hipovascular um jelco 20 atende a necessidade do exame e não há a necessidade de bomba injetora, para hipervascular dê preferência a jelco 18 ou menor respeitando sempre as limitações de cada individuo.
5.5. Excreção, esta fase é de grande importância e valia, pois com ela fazemos o estudo funcional do sistema renal, é a ultima fase do meio de contraste dentro do nosso organismo, com ela podemos observar os ureteres, cálices e pelve renal e deve ser finalizado apenas com o preenchimento da vesícula urinária. Delay mínimo de 10 minutos O jelco deve ser de acordo com as fases anteriores, pois esta é a ultima fase de contraste, o exame muito raramente será feito apenas para a aquisição somente desta fase. Minimo de 10 minutos, o exame somente pôde ser encerrado com o preenchimento completo da vesícula urinária, o que poderá delay de acordo com função renal de cada indivíduo.
5.6. Importância do questionário e preparo.
A ficha de anamnese realizada antes da realização do exame de Tomografia Computadorizada é um documento com questões aplicado sob a forma de entrevista por um profissional da saúde, com o intuito de reunir todos os dados necessários para diagnosticar se o paciente possui alguma patologia ou algum histórico de alergia que possa ser uma contraindicação para realizar o exame de tomografia computadorizada.
Embora seja discutível, considerando a extrema raridade de reações adversas graves, bem como a ansiedade gerada por muita informação, é aceita a necessidade de que o paciente assine um termo de consentimento previamente esclarecido dos riscos da utilização, seja do CI ou do CPGd. Este termo deve informar a incidência das complicações possíveis, inclusive as mais graves: choque anafilático (0,01%) e morte (0,001%). Deve constar que caso o paciente saiba ter problema renal, terá informado a equipe médica responsável pelo exame, por estar ciente das possibilidades de NIC e FNS.
O paciente por livre iniciativa autoriza que o exame seja realizado da forma como foi exposto no termo de esclarecimento, inclusive os procedimentos necessários para tentar solucionar as situações imprevisíveis, emergências, as quais de- verão ser conduzidas e resolvidas de acordo com cada situação. A sala deve estar equipada com equipamentos e medicamentos de primeira linha. Não menos importante do que estar equipado e contar com os medicamentos necessários, é a equipe de atendimento. Faz parte do treino dos radiologistas conhecer os contrastes, suas indicações e contraindicações, bem como o atendimento de reações adversas leves, moderadas e graves. Os biomédicos e técnicos, assim como os enfermeiros e atendentes, exercem funções essenciais, tanto na rotina como nas emergências. É fundamental, portanto que conheçamos bem os contrastes e os nossos pacientes. Os contrastes são substâncias extremamente seguras, mas precisamos saber de suas particularidades.Antes da administração de contraste deve-se avaliar bem a equação risco versus benefício potencial, discutir métodos alternativos de imagem e a indicação precisa de sua utilização. Deve-se obter consentimento informado e estar preparado para o manuseio de efeitos adversos.
6. TC Abdômen.
A tomografia computorizada (TC) abdominal (do abdómen) é um exame de diagnóstico, muito importante na avaliação de diversas patologias (ou doenças) do fígado, vesícula biliar, pâncreas, rins, glândulas suprarrenais, baço, retroperitônio, intestino delgado, cólon, entre outros órgãos. 
Na TC abdominal é avaliado o abdómen superior. Pela proximidade anatómica, podem ser realizados outros exames de TC no mesmo momento do exame. A TC pélvica (da pelve) avalia o abdómen inferior (“parte de baixo da barriga”). Designamos por TC abdômen pélvico quando é efetuada a avaliação do abdómen e da pelve no mesmo momento do exame. Designamos por TC toraco-abdômen-pélvica ou TC total quando é avaliado o tórax (TC do tórax) o abdómen superior (TC abdominal) e o abdómen inferior (TC da pelve). Veja mais informação em “outros exames de TC”.
6.1 Indicações da TC abdominal.
A TC do abdómen é um exame que serve para auxiliar o médico no diagnóstico de diversas patologias (ou doenças). Como exemplos de algumas patologias, quer nos homens quer nas mulheres, podemos destacar: apendicite, pielonefrite, colite ulcerosa, doença de Crohn, pancreatite, litíase vesicular (“pedra na vesícula”), cirrose, pedra dos rins, quistos (ou cistos) dos ovários, aneurismas da aorta abdominal, esplenomegalia, tumores benignos ou malignos, etc.. O exame pode ser desencadeado por alguns sinais e sintomas como a dor abdominal, enfartamento, febre, náuseas ou vómitos, fadiga (cansaço), emagrecimento (perda de peso), entre outros.
6.2 TC abdominal vs TAC abdominal.
A denominação tomografia axial computorizada (TAC) abdominal e tomografia computorizada (TC) abdominal referem-se ao mesmo exame, sendo que o primeiro apesar de em desuso continua a ser muito reconhecido por médicos e pela população em geral. O termo “axial” que, entretanto, deixou de ser usado, deve-se à tecnologia inicial empregue na tomografia computorizada (onde a gantry rodava em torno do doente), entretanto substituída pela tecnologia helicoidal. Na prática, os termos “TC abdominal“ e “TAC abdominal” referem-se ao mesmo exame, apesar de na atualidade e sendo o exame executado num equipamento moderno com tecnologia helicoidal ser mais correto usar a designação “TC abdominal”.
6.3 TC do abdómen com contraste.
O paciente deve vestir roupas confortáveis e soltas para o exame, podendo ser convidado a vestir uma bata para usar durante o procedimento. Objetos de metal, como joias, óculos, próteses dentárias, entre outros, podem afetar as imagens da TC, por isso o doente deve deixá-los em casa ou retirá-los antes do exame. As mulheres serão convidadas a remover o sutiã se ele contiver fios metálicos. O paciente é posicionado em decúbito dorsal (“barriga para cima”) na mesa que, seguidamente, correrá para o interior do aparelho de TC.O exame é realizado por um Técnico de Radiologia. O paciente deve conservar-se em descanso absoluto, uma vez que qualquer movimento deteriorará a imagem médica, tal como acontece em fotografia (quando nos mexemos no momento do disparo).Durante o exame, o paciente poderá pedir a suspensão do mesmo via intercomunicador caso se sinta desagradável por algum motivo.
O técnico adquire e seleciona as imagens, realizando um controle de qualidade das mesmas antes de proceder ao seu arquivamento (guardadas digitalmente, por norma, num formato standard (DICOM)). Numa fase posterior, o Médico Radiologista analisa as imagens e interpreta o exame. Esta interpretação dá início a um relatório (por escrito) da responsabilidade do Médico Radiologista.
Somente após a aprovação do relatório final por parte do Médico Radiologista é que os resultados do exame (imagens e relatório) são divulgados. O estudo de TC abdominal será considerado normal se as estruturas observadas não mostrarem modificações pertinentes ou suspeitas. Caso contrário, o Médico Radiologista descreve as alterações observadas que devem ser relacionadas com os demais MCDT e com a história clínica do paciente.
6.4 Quem pode realizar o exame.
Em geral, os exames de TC podem ser realizados por qualquer pessoa. Os exames são rápidos, simples e indolores (não causam dor). No caso de necessidade de execução da tomografia em crianças, o exame poderá ser executado com sedação (anestesia).
As mulheres devem sempre informar o seu médico e o técnico, se houver a possibilidade de estarem grávidas. A gravidez constitui uma contraindicação relativa para a concretização de estudos imagiológicos que empreguem radiação ionizante, pelo que, em condições normais, a mulher grávida não deverá ser sujeita a TC. A mulher menstruada ou que esteja a amamentar pode ser sujeita ao exame.
6.5. Preparações, necessidade de jejum.
Nos casos em que não é necessária a administração endovenosa de produto de contraste iodado (TC abdominal sem contraste), o paciente não necessita de estar em jejum, podendo comer e beber como habitualmente.
Os pacientes devem vir acompanhados, devido à possível administração de contraste. Pessoas acima de 50 anos ou com insuficiência renal devem trazer exames de sangue, ureia e creatinina que tenham sido feitos em até, no máximo, três meses. A não apresentação dos mesmos resultará em reagendamento do exame. Amamentação, quando houver necessidade de utilização do contraste a amamentação deverá ser suspensa por 24hs após a realização do exame de tomografia. Neste caso, orientamos que a paciente estoque o leite materno por 24hs, devendo descartar o leite de ambas as mamas nesse período. Mulheres com atraso menstrual ou incerteza em relação à gravidez não poderão realizar o exame. Confirmar a ausência da gravidez ou procurar seu médico. Mulheres com gravidez conhecida não poderão realizar o exame sem autorização do médico solicitante por escrito.
Estar em jejum (inclusive de água) por 4 horas. Pacientes diabéticos e que fazem uso dos medicamentos abaixo deverão solicitar a autorização do médico que indicou o exame para suspender o uso, 2 dias antes da realização do exame e 2 dias após o exame, devido à injeção do contraste endovenoso;
7. Imagens
7.1 TC do abdome - Anatomia Hepática gens TC com contraste.
Imagem 2: https://www.youtube.com/watch?v=t15WIOrdmLU 
7.2 TC abdômen – massas adrenais lobuladas bilaterais, com densidade.
7.3 TC abdômen – Aneurisma da aorta.
Imagem 4: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842005000600017
7.4 TC abdômen – contraste via retal – apêndice cecal espessado.
Imagem 5: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842006000100011
Conclusão
A TC abdominal nem sempre precisa de usar contraste, devendo a necessidade de utilização destes produtos ser avaliada pelo Médico Radiologista, mediante as suspeitas clínicas, achados imagiológicos anteriores, etc. Na TC abdominal com contraste pretende-se avaliar o comportamento vascular das estruturas em estudo. Os produtos de contraste iodados (à base de iodo) são aplicados por via endovenosa e permitem ampliar o contraste entre as estruturas com distintos fluxos sanguíneos, sendo particularmente útil na avaliação das estruturas hipervascularizadas, como por exemplo, tumores ou inflamações.
Webgrafia
https://saude.abril.com.br/medicina/tomografia-computadorizada-como-e-feita-e-para-que-serve/
http://www.rb.org.br/detalhe_artigo.asp?id=1015&idioma=Portugues
http://radiologia.blog.br/diagnostico-por-imagem/exames-contrastados-conheca-as-6-caracteristicas-dos-meios-de-contraste#:~:text=S%C3%A3o%20divididos%20em%20iodados%20e,%C3%A9%20o%20Sulfato%20de%20B%C3%A1rio.
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/contrastes-radiologicos/23179
https://www.docsity.com/pt/administracao-de-meios-de-contrastes/4891762/
Imagem1: https://slideplayer.com.br/slide/2457081/
https://www.portalped.com.br/outras-especialidades/medicina-diagnostica/quando-usar-contraste-radiologico-no-exame-de-imagem-qual-o-mais-indicado/http://www.rb.org.br/detalhe_artigo.asp?id=2426&idioma=Portugues
Imagem 2: https://www.youtube.com/watch?v=t15WIOrdmLU 
Imagem 3: http://www.rb.org.br/detalhe_artigo.asp?id=1408&idioma=Portugues 
Imagem 4: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842005000600017 
Imagem 5: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842006000100011

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