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PROVA A1 -SAÚDE ÚNICA-
1- “O gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde constitui-se no conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas, técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos. Como resultado do gerenciamento, obtêm-se o encaminhamento seguro dos resíduos e sua eficácia visa à proteção dos trabalhadores, à preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.” (Manual do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – Unimed Erechim, 2019). Sabemos que a classificação e o acondicionamento corretos dos resíduos são etapas cruciais no gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. Portanto, responda:
 
a. Como são classificados os resíduos de serviços de saúde?
b. Cite quais são os cuidados a serem adotados no acondicionamento de cada tipo de resíduos de acordo com a sua classificação.
RESPOSTA:
a) Os resíduos de serviços de saúde são classificados em 5 grupos, podendo ter subgrupos, sendo eles:
Grupo A – Infectantes (risco biológico): São resíduos que possuem presença de agentes biológicos e que apresentem risco de infecção. Ex: Placas e lâminas de laboratório, carcaças, peças anatômicas (membros), tecidos, bolsas transfusionais contendo sangue, dentre outros.
Grupo B – Químicos (risco químico): São resíduos que contenham substâncias químicas capazes de causar risco à saúde ou ao meio ambiente, independentemente de suas características inflamáveis, de corrosividade, reatividade e toxicidade. Ex: medicamentos, cosméticos, reagentes de laboratório, produtos de limpeza, produtos usados em revelação de exames e etc.
Grupo C – Radioativo (risco radiológico): São resíduos de materiais que contenham radioatividade em carga acima do padrão e que não possam ser reutilizados. Ex: Exames de medicina nuclear, radioterapia e etc.
Grupo D - Resíduos comuns (não oferece risco): São resíduos de qualquer lixo que não tenha sido contaminado ou possa provocar acidentes. Ex: Gesso, luvas, gazes, materiais passíveis de reciclagem e papéis.
Grupo E - Perfuro cortantes (risco biológico): São objetos e instrumentos que possam furar ou cortar. Ex: Lâminas, bisturis, agulhas e ampolas de vidro.
b) Grupo A – Infectantes: Fazer a separação em sacos plásticos na cor branco leitoso, que sejam resistentes, não permeáveis e utilizar um saco duplo para aqueles dejetos que tiverem maior peso e umidade, deve conter o símbolo de substancia com risco de infecção. Devem ser colocados em recipientes rígidos, armazenados em saco plástico branco e etiquetado com o símbolo, aqueles materiais que podem causar algum acidente. Quando houver a obrigação do tratamento dos RSS do Grupo A, estes devem ser acondicionados em sacos vermelhos.
Grupo B – Químicos: devem ser sempre acondicionados em embalagens rígidas, com tampa de rosca ou na própria embalagem de origem, devidamente identificadas com o símbolo de substância química e a identificação da substância nelas contidas.
Grupo C – Radioativo: Os rejeitos radioativos devem ser acondicionados conforme procedimentos definidos pelo supervisor de proteção radiológica, com certificado de qualificação emitido pela CNEN, ou equivalente de acordo com normas da CNEN, na área de atuação correspondente.
Grupo D - Resíduos comuns: devem ser acondicionados nas lixeiras cinzas devidamente identificadas, revestidas com sacos de lixo preto ou cinza. Os resíduos recicláveis devem ser acondicionados nas lixeiras coloridas, identificadas.
Grupo E - Perfuro cortantes: Os materiais devem ser descartados separadamente em recipientes rígidos, resistentes à furos, rupturas e vazamento, com tampa, devidamente identificados, sendo expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento. Os perfurocortantes, quando colocados em seus recipientes, não devem ser removidos por razão alguma. Deve-se observar o limite máximo permitido para o preenchimento de cada recipiente, a fim de evitar acidentes.
2- “Dez anos após a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, considerada um marco na legislação ambiental brasileira, as melhorias previstas pela lei custam a sair do papel. Mais da metade dos municípios brasileiros ainda utilizam lixões e aterros irregulares que, pela norma, deveriam ter sido extintos em 2014. A erradicação desses equipamentos, segundo especialistas, ainda pode levar décadas. O problema é piorado pelo volume crescente de lixo produzido no país nos últimos anos, acentuado durante a pandemia. O descarte inadequado de resíduos aumenta a proliferação de vetores e o risco de doenças como a leptospirose, dengue e, agora, a Covid-19. O lixo contaminado com o novo vírus exige tratamento que elimine ou reduza sua carga microbiana, segundo classificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) — o que nem sempre ocorre”. (Reportagem publicada no jornal O Globo de 27∕04∕21. Disponível em: https://oglobo.globo.com/brasil/um-so-planeta/uma-decada-apos-lei-maioria-das-cidades-brasileiras-ainda-usa-lixoes-producao-de-residuos-cresce-com-pandemia-24988904). A respeito desse tema, responda as questões a seguir:
 
a. Defina os termos “lixão”, “aterro sanitário” e “aterro controlado”?
b. Qual a diferença entre epidemia, endemia e pandemia?
c. O que são vetores? E qual a diferença entre vetor biológico e vetor mecânico?
RESPOSTA:
a) Lixão: os resíduos ficam expostos sem nenhum procedimento que evite consequências ambientais negativas. Não há nenhum sistema de tratamento do chorume (líquido preto que escorre do resíduo). É uma operação extremamente nociva ao meio ambiente e à sociedade, caracterizada como crime ambiental no Brasil. No entanto, é comum vários municípios utilizarem os lixões para despejo dos resíduos.
Aterro Sanitário: é a solução mais adequada ambientalmente para a disposição dos resíduos sólidos urbanos. O local deve ser preparado previamente com o nivelamento de terra e com o selamento da base com argila, mantas e geomembranas evitando que o lençol freático seja contaminado pelo chorume. Nele é realizada a cobertura diária do resíduo, não ocorrendo a proliferação de vetores, mau cheiro e poluição visual. Das formas de tratamento adotadas para destinação dos resíduos sólidos urbanos, os Aterros Sanitários asseguram a disposição de resíduos de forma segura sob o aspecto ambiental e de saúde pública. Por segurança, eles devem estar localizados fora de áreas de influência direta em fonte de abastecimento público, distante 200 metros de rios, nascentes e demais corpos hídricos, a 1.500 metros de núcleos populacionais e 300 metros de residências isoladas.
Aterro Controlado: É a fase intermediária entre o lixão e o aterro sanitário. Nele é feita uma contenção do resíduo, que é coberto por uma camada de argila e grama. É realizada a cobertura diária do lixo. Também é feita a recirculação do chorume que é coletado e levado para cima da pilha de resíduo, diminuindo a sua absorção pela terra. Contudo, não há impermeabilização nem sistema de tratamento do chorume, não sendo possível evitar contaminação do solo e do lençol d’água.
b) Epidemia: A epidemia se caracteriza quando um surto acontece em diversas regiões. Uma epidemia a nível municipal acontece quando diversos bairros apresentam uma doença, a epidemia a nível estadual acontece quando diversas cidades têm casos e a epidemia nacional acontece quando há casos em diversas	 regiões do país.
Endemia: A endemia não está relacionada a uma questão quantitativa. Uma doença é classificada como endêmica (típica) de uma região quando acontece com muita frequência no mesmo local. As doenças endêmicas podem ser sazonais. A febre amarela, por exemplo, é considerada uma doença endêmica da região Norte do Brasil.​
Pandemia: Em uma escala de gravidade, a pandemia é o pior dos cenários. Ela acontece quando uma epidemia se espalha por diversas regiões do planeta. Em 2009, a gripe A (ou gripe suína) passou de epidemia para pandemia quando a OMS começou a registrar casos nos seis continentes do mundo. A aids, apesarde estar diminuindo no mundo, também é considerada uma pandemia.
c) Vetores são organismos que servem de veículo para a transmissão de algum causador de doença. Esse organismo pode ser, por exemplo, um artrópode, como mosquitos ou moluscos. Os vetores podem ser classificados em dois tipos de acordo com a Sociedade Brasileira de Parasitologia: vetor biológico e vetor mecânico. O vetor biológico é aquele que serve de local para a multiplicação de um agente causador de doenças. Já o vetor mecânico é aquele em que o agente causador da doença não se multiplica e não se desenvolve nesse local, sendo o vetor apenas uma forma de transporte.

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