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Deontologia profissional na educação

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4
	
Iassine Mussa Nunes
Deontologia Profissional na Educação
Licenciatura em Ensino de Química com Habilidades em Gestão de Laboratórios
Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2022
Iassine Mussa Nunes
Deontologia Profissional na Educação
	Trabalho de carácter avaliativo a ser entregue ao docente da cadeira de Ética e Deontologia Profissional no curso de Química, 4º ano, Iº Semestre. 
 Docente: dr. Faruk Abdul Amade 
Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2022
Índice
Introdução……...………………………………………………………………………………….3
Relação Entre actividade Pedagógica e A praxis Aristotélica	4
Deontologia	4
Moral	4
Ética	4
Direitos humanos	5
Relação de Reciprocidade da Deontologia e Educação	5
Conclusão	6
Referências bibliográficas	7
Introdução
A responsabilidade da formação de quadros nos mais variados níveis de ensino, é sem dúvida do professor. O futuro de um país depende primordialmente da quantidade e qualidade de quadros que formar, numa estreita relação entre as necessidades do país e as do indivíduo enquanto sujeito das transformações endógenas e exógenas.
Objectivo
Geral
· Estudar a Deontologia Profissional na Educação 
Específico
· Explicar a Relação Entre actividade Pedagógica e A praxis Aristotélica
· Identificar a Deontologia, Moral, Ética e Direitos Humanos
· Descrever a Relação da Deontologia com a Educação 
Metodologia
Foi através do uso de manuais e que os mesmos encontram-se citados no desenvolvimento assim como nas referências bibliográficas do trabalho.
Estrutura
Obedece a lógica e complementaridade dos trabalhos científicos tendo como organização: Introdução, Desenvolvimento, Conclusão e Referências Bibliográficas. 
Relação Entre actividade Pedagógica e A praxis Aristotélica
Há uma diferença entre produzir e agir (com respeito à natureza de ambos, consideramos como assente o que tem dito mesmo fora de nossa escola). Assim, a capacidade raciocinada de agir é diferente da capacidade raciocinada de produzir; e do mesmo modo não se incluem uma na outra, porque nem agir é produzir, nem produzir é agir. (ARISTÓTELES, 2001, p.131) 
Delibera sobre coisas que não podem ser de outro modo, nem sobre as que lhe é impossível fazer. Portanto, como o conhecimento científico envolve demonstração, mas não há demonstração de coisas cujos primeiros princípios são variáveis) porque elas poderiam ser de outro modo), e é impossível deliberar sobre coisas que não são por necessidade, a sabedoria prática não pode ser ciência, nem arte. Não pode ser ciência porque aquilo que se refere às acções pode ser de outro modo; nem arte porque agir e produzir são coisas de espécies diferentes. (ARISTÓTELES, 2001, p. 132).
Deontologia 
Do ponto de vista etimológico, o termo deontologia deriva do grego “deonta” (dever) e “logos” (razão). Este conceito foi introduzido por Jeremy Bentham em 1834 (Baptista, 2011), tendo hoje do seu lado a expressão “Ética Profissional”. Estas duas são um “código de princípios e deveres (com os correspondentes direitos) que se impõem a uma profissão e que ela se impõe a si própria, inspirada nos seus valores fundamentais” (Reis Monteiro, 2005, p. 24). Sublinha ainda que estes valores não podem ser distintos dos valores da sociedade em que determinada profissão se insere, nem dos valores universais. 
Actualmente, a deontologia refere-se ao conjunto normativo de imposições que deve nortear uma actividade profissional, de modo a obter um tratamento constante e justo a tantos quantos recorrem a esse bem ou serviço.
Moral 
O conceito de moral aquando a exploração do termo “ética”. São dois conceitos que se relacionam mas que importa distinguir. A origem etimológica da palavra moral é “mos”, “mores”, que se refere ao conjunto de normas adquiridas por hábito. 
Ética 
Do ponto de vista etimológico, ética deriva da palavra “ethos” que significa “costumes”. Mais tarde, este conceito veio também integrar as noções de bem, mal, certo e errado (Marques, 2008). 
Segundo Marques (2008), “as escolas são comunidades éticas, ou seja, onde as pessoas se mantêm juntas e colaboram entre si através do respeito de um conjunto de costumes e virtudes que dão coesão à comunidade e ajudam os seus membros a crescer como pessoas (pp. 38-39). 
Direitos humanos
A ideia de que o ser humano possui direitos que são inalienáveis e que, por isso, precisam ser respeitados, porém não é nova. Como prática institucionalizada, isto é, prevista na lei de um país, surgiu com a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, com a Revolução Francesa, que pôs fim ao regime monárquico na França e instaurou um regime republicano constitucional, no qual o Estado e seus representantes têm o poder limitado pela Constituição. O texto da Declaração estabeleceu alguns direitos fundamentais que têm de ser considerados em qualquer circunstância política de uma sociedade, como o direito à vida, à liberdade e à igualdade jurídica.
Ao contrário, ao longo da história, nas sociedades existiram muitos governantes despóticos e tirânicos que tratavam os súbditos sem o menor respeito e, em muitos casos, as pessoas eram presas sem acusação alguma, torturadas ou mortas.
Podem ser identificadas quatro gerações de direitos humanos: 
1. Os Direitos Humanos de primeira geração ou direitos civis e políticos 
2. Direitos Humanos de segunda geração ou direitos sociais e económicos 
3. Direitos Humanos de terceira geração ou direitos dos povos, etnias e nações 
4. Direitos Humanos de quarta geração ou direitos surgidos das inovações científicas e tecnológicas. 
Relação de Reciprocidade da Deontologia e Educação 
Seiça (2003) afirma que os domínios da ética e da deontologia docentes mostram-se pouco conhecidos e estudados no nosso país. Contudo, salienta que são essenciais na construção da identidade e autonomia profissional e num eficaz desempenho.
A profissão docente exerce-se por delegação social e assenta num conjunto articulado de saberes, saberes-fazer e atitudes (…) e um ideal de serviço que lhe confere significado e que remete para o conceito de profissionalismo. Esse ideal consubstancia o exercício ético da competência profissional e os fins e valores que uma sociedade acha dignos de serem transmitidos e exemplificados através do processo educativo (Estrela, 2010, p. 67). 
Qualquer professor é também um educador moral, não se confinando à designação de mero transmissor de saberes. Por esta razão, é importante que na sua formação seja inicial ou contínua se dedique o tempo necessário a esta componente formativa, fazendo-se a articulação entre “princípios de carácter filosófico com princípios de carácter científico sobre a pessoa” (Estrela, 2010, p. 98). 
Conclusão 
Após várias leituras concernentes ao tema em questão chega-se a uma conclusão patente na formação que nos referencia. Os professores são profissionais da relação pedagógica, actuando como agentes de condição humana ou agentes de alteridade por excelência. A relação pedagógica destina-se a estimular e a orientar o processo de autonomização dos sujeitos “a cargo”. O que, à primeira vista, aproxima a missão docente da missão de outros profissionais da relação humana, como os médicos, os enfermeiros ou os técnicos de serviço social, por exemplo. Todos estes profissionais assumem o valor “autonomia” como princípio regulador das suas práticas, visando melhorar os níveis de independência dos seus beneficiários, seja no plano da saúde física, psicológica, financeira ou cívica. Contudo, estes profissionais actuam em função de referenciais de autonomia mais ou menos conhecidos.
Referências bibliográficas 
1. Baptista, I. (2011). Ética, Deontologia e Avaliação do Desempenho Docente. Coleção Cadernos do CCAP – 3. Lisboa: Ministério da Educação. 
2. D’orey da Cunha, P. (1996). Ética e Educação. Lisboa: Universidade Católica Portuguesa. Disponívelem:http://ruadosbragas223.blogspot.pt/search/label/A%20Rela%C3%A7%C3%A3o%20Pedag%C%B3gica%20-%20Artigo%20Completo. 
3. Estrela, M. T. (2010). Profissão Docente. Dimensões Afectivas e Éticas. Porto: Areal Editores. 
4. Marques, R. (2008). O livro da Nova Educação do Carácter. Disponível em: http://www.bubok.pt/livros/8236/O-Livro-da-Nova-Educacao-do-Carater. 
5. Seiça, A. B. (2003). A docência como Praxis Ética e Deontologia: Um Estudo empírico. Lisboa: Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica

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