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SISTEMA FRANCÊS DIVISÃO DE COMPETÊNCIAS ENTRE O JUDICIÁRIO E O EXECUTIVO EM TERMOS DE COISA JULGADA. SEM POSSIBILIDADE DE RECURSO. A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA JULGA DEFINITIVAMENTE OS LITÍGIOS DE SUA COMPETÊNCIA (PROCESSOS ADMINISTRATIVOS). O CIDADÃO NÃO PODE RECORRER NA ESFERA JUDICIÁRIA. SISTEMA INGLÊS ADOTADO NO BRASIL. SOMENTE SÃO DEFINITIVAMENTE ENCERRADOS NO PODER JUDICIÁRIO. COISA JULGADA SEM POSSIBILIDADE DE RECURSO. STATUS DE CLÁUSULA PÉTREA. PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO. TODOS OS LITÍGIOS PODEM SER LEVADOS AO JUDICIÁRIO. ESGOTAMENTO DA VIA ADMINISTRATIVA O INTERESSADO DEVE ESGOTAR A VIA ADMINISTRATIVA PARA RECORRER AO JUDICIÁRIO. SÓ PODE SER OBJETO DE RECLAMAÇÃO AO STF APÓS ESGOTADA A VIA ADMINISTRATIVA. SOMENTE APÓS INDEFERIMENTO DA SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÃO NA ESFERA ADMINISTRATIVA QUE A PROPOSITURA DE HABEAS DATA SERÁ LEGÍTIMA. RECURSO COM EFEITO SUSPENSIVO DEFERIDO, NÃO CABE MANDADO DE SEGURANÇA. ESTADO É SUJEITO DE DIREITOS E OBRIGAÇÕES, INCLUSIVE NAS RELAÇÕES COM OUTROS ESTADOS. GOVERNO SOBERANO ORGANIZA SEU POVO EM UM TERRITÓRIO. PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO EXTERNO: ELEMENTOS POVO TODOS OS HABITANTES NACIONAIS. TERRITÓRIO DELIMITAÇÃO FÍSICA DO ESTADO. GOVERNO SOBERANO CONJUNTO DE ÓRGÃOS QUE REALIZAM ATIVIDADES POLÍTICAS. CARACTERÍSTICA NO PLANO INTERNO DENTRO DO TERRITÓRIO TUDO E TODOS SE SUBMETEM AO ESTABELECIDO PELO ESTADO. NO PLANO EXTERNO CAPACIDADE DO ESTADO DE SE MANIFESTAR COM IGUALDADE DIANTE DE OUTROS ESTADOS SOBERANOS. SOBERANIA LIBERAL NÃO INTERVENCIONISTA. INTERVENÇÃO MÍNIMA DO ESTADO OU NENHUMA, PRINCIPALMENTE NA ECONOMIA. MAIOR PODER DO MONARCA. DIFÍCIL DESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA. ABSOLUTISTA ATUAÇÃO DE FORMA MAIS EFETIVA NA GARANTIA DE DIREITOS BÁSICOS DOS CIDADÃOS. AMPLICAÇÃO DE OBRIGAÇÕES PARA O ESTADO. TIPOS DE ESTADO DE BEM-ESTAR SOCIAL FORMA UM PODER POLÍTICO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO RELACIONADA COM A REPARTIÇÃO DO PODER POLÍTICO. MAIS DE UM PODER POLÍTICO ESTADO UNITÁRIO CENTRALIZAÇÃO POLÍTICA ESTADO FEDERADO DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICA DIVISÃO UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS DF ENTES POLÍTICOS DE DIREITO PÚBLICO INTERNO SEM HIERARQUIA ENTRE SI. CIDADÃOS PARTICIPAM DAS ELEIÇÕES. A LEI É APLICADA A TODOS. PRINCÍPIO DO IMPÉRIO DA LEI. PRESUNÇÃO RELATIVA DE LEGITIMIDADE DOS ATOS. PODE SER QUESTIONADA NA ESFERA ADMINISTRATIVA E JUDICIAL. AUTONOMIA POLÍTICA ADMINISTRATIVA FINANCEIRA AUTO-ORGANIZAÇÃO AUTOADMINISTRAÇÃO AUTOGOVERNO FORMA FEDERATIVA ADOTADA NO BRASIL. CLÁUSULA PÉTREA. IMPOSSÍVEL SER ABOLIDA POR EMENDA CONSTITUCIONAL. NÃO HÁ DIREITO A SECESSÃO. ENTE POLÍTICO NÃO PODE SE RETIRAR PARA SE TORNAR ESTADO AUTÔNOMO. UNIÃO REPÚBLICA TRATA QUESTÕES NACIONAIS E REPRESENTA A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL NO PLANO INTERNACIONAL. DETENTORA DE DIREITO E DEVERES NO PLANO INTERNACIONAL. CONFEDERAÇÃO ASSOCIAÇÃO DE ESTADOS SOBERANOS. GERALMENTE CRIADA POR TRATADOS. PODE ADOTAR CONSTITUIÇÃO COMUM. OS ESTADOS CONSTITUINTES NÃO ABANDONAM SUA SOBERANIA. NA FEDERAÇÃO, A SOBERANIA É TRANSFERIDA PARA O ESTADO. TERRITÓRIOS FEDERAIS AUTARQUIAS FEDERAIS SEM POSSIBILIDADE DE AUTOGOVERNO E SEM AUTONOMIA POLÍTICA. NÃO EXISTE NO BRASIL ATUALMENTE. ESTADOS MOVIMENTO CENTRÍFUGO, DESAGREGADOR. O ESTADO UNITÁRIO ABRE MÃO DE PARCELA DE SEU PODER EM PROL DA CRIAÇÃO DE OUTROS ENTES POLÍTICOS. NOVOS ENTES TÊM AUTONOMIA POLÍTICA, MAS NÃO SOBERANIA. MOVIMENTO CENTRÍPETO. ESTADOS SOBERANOS ABREM MÃO DE SUA SOBERANIA PARA SE TORNAREM FEDERAÇÃO. GOVERNO ELETIVIDADE GOVERNANTES ELEITOS PELO POVO. TEMPORALIDADE PODER EXERCIDO DE FORMA TEMPORÁRIA. PRESTAÇÃO DE CONTAS O PATRIMÔNIO ADMINISTRADO PERTENCE À SOCIEDADE. HEREDITARIEDADE O PODER É PASSADO DE FORMA HEREDITÁRIA. VITALICIEDADE SEM PREVISÃO DE TÉRMINO DO MANDATO. NÃO PRESTAÇÃO DE CONTAS NÃO HÁ DIVISÃO CLARA ENTRE BENS PÚBLICOS E DOS GOVERNANTES. PODERES ATIVIDADE ADMINISTRATIVA FUNÇÃO TÍPICA FUNÇÃO TÍPICA DEFINIR AS LEIS E FISCALIZAR O PODER EXECUTIVO. FUNÇÃO TÍPICA JULGAR OS LITÍGIOS (FUNÇÃO JURISDICIONAL) LEGISLAR FUNÇÃO ATÍPICA FUNÇÃO ATÍPICA JULGAR FUNÇÃO ATÍPICA ADMINISTRAR SISTEMA PRESIDENTE ACUMULA AS FUNÇÕES DE CHEFE DE ESTADO E CHEFE DE GOVERNO. MAIOR AUTONOMIA DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO. NÃO DEPENDE DO PODER LEGISLATIVO PARA SE MANTER NO CARGO. PODER VEM DIRETO DO POVO QUE O ELEGEU PARA OCUPAR O CARGO POR PERÍODO FIXO. PRESIDENTE OU REI EXERCE APENAS A CHEFIA DO ESTADO. A CONDUÇÃO DO GOVERNO CABE AO PRIMEIRO MINISTRO. MAIOR DEPENDÊNCIA ENTRE OS PODERES. PRIMEIRO MINISTRO PODE SER DESTITUÍDO DIRETAMENTE PELO PARLAMENTO ATRAVÉS DA RETIRADA DO VOTO DE CONFIANÇA. CASO O PRESIDENTE ENTENDA QUE O PARLAMENTO JÁ NÃO REPRESENTA O POVO, PODE TAMBÉM DISSOLVÊ-LO PELO MESMO INSTITUTO. RELAÇÃO DE DEPENDÊNCIA ENTRE O EXECUTIVO E O LEGISLATIVO SENTIDOS ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELA IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS. FUNÇÃO MERAMENTE ADMINISTRATIVA. ESTABELECIMENTO DE DIRETRIZES E PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS. FIXAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS. PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA E SINDICALIDADE A ADM. PÚBLICA PODE REVER SEUS PRÓPRIOS ATOS. PODE ANULAR ATOS IRREGULARES. PODE REVOGAR ATOS INCONVENIENTES. O CONTROLE INDEPENDE DE PROVOCAÇÃO DO PARTICULAR. NÃO RESTRINGE A ATUAÇÃO DO JUDICIÁRIO. PODE ANULAR ATO INVÁLIDO, MAS NUNCA REVOGAR. NECESSITA PROVOCAÇÃO. ASPECTO SUBJETIVO VIGENTE NO BRASIL. CONSIDERANDO OS SUJEITOS, A ADM. PÚBLICA É TODOS OS ÓRGÃOS E AGENTES. ÓRGÃO DAS PESSOAS POLÍTICAS (U, E, DF, M) AUTARQUIAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS EMPRESAS PÚBLICAS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA ASPECTO OBJETIVO QUE EXERCEM A ATIVIDADE ADMINISTRATIVA. É a administração pública (escrita minúscula). FOCO NA NATUREZA DAS ATIVIDADES. SERVIÇO PÚBLICO POLÍCIA ADMINISTRATIVA FOMENTO INTERVENÇÃO SUBJETIVA SUJEITO ORGÂNICA ÓRGÃOS SUJEITO FORMAL FORMAS SUJEITO OBJETIVO OBJETO ATIVIDADE MATERIAL MATÉRIA ATIVIDADE FUNCIONAL FUNÇÃO ATIVIDADE POLÍCIA ADMINISTRATIVA RESTRIÇÃO DE INTERESSES INDIVIDUAIS EM BENEFÍCIO DO INTERESSE PÚBLICO. AUTOEXECUTORIEDADE DECISÕES IMPLEMENTADAS SEM PARTICIPAÇÃO DO JUDICIÁRIO. DEVE ESTAR PREVISTA EM LEI OU SER SITUAÇÃO DE URGÊNCIA. ATUAÇÃO NÃO DEPENDE DE PROVOCAÇÃO. INTERVENÇÃO IMPOSIÇÃO DO ESTADO EM DETRIMENTO DO INTERESSE PARTICULAR. ESTADO COMO EMPRESÁRIO. REGIME PREDOMINANTE É O DE DIREITO PRIVADO. FOMENTO INTERVENÇÃO ATRAVÉS DE POLÍTICA DE INCENTIVO FINANCEIRO. PARA SETORES ESTRATÉGICOS. SERVIÇO PÚBLICO ATIVIDADES PARA ATENDER NECESSIDADES BÁSCIAS DA POPULAÇÃO. REALIZADA PELA ADM. PÚBLICA OU DELEGADA PARA PARTICULARES. PRINCÍPIOS FUNDAMENTOS QUE DEVEM SER OBSERVADOS NA ELABORAÇÃO DAS NORMAS. NÃO ESCRITOS. GENÉRICOS (ESCOPO AMPLO). VALIDAM NORMAS E INTERPRETAM REGRAS. NÃO POSSUEM HIERARQUIA ENTRE SI. EM CASO DE CONFLITO, DEVE-SE PONDERAR PARA AVALIAR QUAL DEVE PREDOMINAR. ALTO NÍVEL DE ABSTRAÇÃO. GENERALIDADE ABSTRAÇÃO SEM HIERARQUIA INTERPRETAM REGRAS REGRAS MENOS GENÉRICAS (ESCOPO REDUZIDO). MENOR NÍVEL DE ABSTRAÇÃO. SITUAÇÕES MAIS ESPECÍFICAS. EM CASO DE CONFLITO AVALIAM-SE OS CRITÉRIOS: NORMA DE MAIOR HIERARQUIA PREVALECE SOBRE A MENOR. LEI MAIS RECENTE PREVALECE SOBRE A MAIS ANTIGA. REVOGAÇÃO DA LEI MAIS ANTIGA. REGRA MAIS ESPECÍFICA DEVE SER APLICADA EM DETRIMENTO DE NORMA MAIS AMPLA. NÃO HÁ REVOGAÇÃO. LEX SPECIALIS DEROGAT LEGI GENERALI LEX POSTEIOR DEROGAT LEGI PRIORI SUPRAPRINCÍPIOS NÃO EXPRESSOS NA CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAM OS FUNDAMENTOS QUE SERVEM DE BASE PARA OS DEMAIS PRINCÍPIOS. PRINCÍPIOS EXPRESSOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. DEVEM SER SEGUIDOSPOR TODOS OS AGENTES PÚBLICOS. LEGALIDADE PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. O AGENTE PÚBLICO SÓ PODE FAZER O QUE A LEI AUTORIZA. MESMO PARA ATINGIR O INTERESSE PÚBLICO NÃO PODERÁ FAZER O QUE A LEI NÃO PERMITE. PARA O CIDADÃO COMUM. SIGNIFICA QUE PODE FAZER TUDO O QUE NÃO É PROIBIDO. IMPESSOALIDADE OU FINALIDADE O ADMINISTRADOR PÚBLICO DEVE PRATICAR O ATO DE ACORDO COM O FIM LEGAL PREVISTO EM LEI. VISA SATISFAZER O INTERESSE PÚBLICO. A PRÁTICA DO ATO NÃO PODE FAVORECER PARTICULAR. OBJETIVA A IGUALDADE DE TRATAMENTO AOS ADMINISTRADOS QUE SE ENCONTRAM EM SITUAÇÃO JURÍDICA IDÊNTICA. REPRESENTA UMA FACE DO PRINCIPIO DA ISONOMIA. DEVE BUSCAR A FINALIDADE PÚBLICA, NÃO PODENDO PREJUDICAR OU BENEFICIAR PESSOAS DETERMINADAS. ATOS PRATICADOS PELOS SERVIDORES SÃO IMPUTADOS AO ÓRGÃO OU À ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO E NÃO AO PRÓPRIO SERVIDOR. MORALIDADE PRINCÍPIO ÉTICO RELACIONADO AOS ÓRGÃOS PÚBLICOS (NÃO PESSOAIS). CONCEITO INDETERMINADO. NÃO DEFINIDO NA CF. ALTO NÍVEL DE ABSTRAÇÃO E DIFICULADE DE DEFINIÇÃO. PRESSUPOSTO PARA A VALIDADE DOS ATOS DA ADM. PÚBLICA. O ATO ADMINISTRATIVO DEVE OBEDECER À LEI JURÍDICA E ÉTICA. NEM TUDO QUE É LEGAL É ÉTICO. ESCOLHA ENTRE O HONESTO E DESONESTO. APLICA-SE AOS AGENTES PÚBLICOS E CIDADÃOS. PUBLICIDADE TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO DA COISA PÚBLICA. RELACIOANADA AO CONCEITO DE DEMOCRACIA. ABRANGE A DIVULGAÇÃO DE ATOS E CONDUTA INTERNA DOS AGENTES. REQUISITO ESSENCIAL PARA PRODUÇÃO DE EFEITOS EXTERNOS. GERA DIREITOS E DEVERES AOS ADMINISTRADOS. NÃO ABSOLUTA. HÁ SITUAÇÕES EM QUE O SIGILO É NECESSÁRIO (EX.: INVESTIGAÇÃO POLICIAL). QUANDO NÃO HÁ SIGILO, OS ATOS DE EFEITOS EXTERNOS (PARA O CIDADÃO) DEVEM SER PIBLICADOS. NÃO PODEM SER PUBLICADOS NÃO PRECISAM SER PUBLICADOS PRECISAM SER PUBLICADOS INTERESSE PARTICULAR DO REQUERENTE E INTERESSE COLETIVO OU GERAL. SIGILO IMPRESCINDIVEL À SEGURANÇA DO ESTADO E DA SOCIEDADE. INTRODUZIDO NA CF/88 ATRAVÉS DA EC 19/98. IMPLEMENTAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GERENCIAL. ECONOMICIDADE. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MAIS EFICIENTE. RELATIVIZAÇÃO DA ESTABILIDADE. SERVIDOR PASSA POR AVALIAÇÃO PERIÓDICA PODENDO PERDER O CARGO. MUDANÇA DA ADM. PÚBLICA BUROCRÁTICA PARA A DE RESULTADOS. EFICIÊNCIA FOCO NO RESULTADO E BUSCA DA EFICIÊNCIA PRESUNÇÃO DE PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE A PROPORCIONALIDADE É UMA DAS VERTENTES DO PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE O SETOR PÚBLICO DEVE ATUAR DE FORMA COERENTE E RACIONAL. INTERAÇÃO COM OUTROS PRINCÍPIOS. ATUAÇÃO PROPORCIONAL, SEM EXAGEROS. REQUISITOS PARA AVALIAÇÃO ADEQUAÇÃO OS MEIOS DEVEM SER ADEQUADOS AOS FINS. EXIGIBILIDADE A CONDUTA DEVE SER NECESSÁRIA PARA ATIGIR OS FINS. SENTIDO ESTRITO O BENEFÍCIO GERADO DEVE SER SUPERIOR À RESTRIÇÃO IMPOSTA. CONTINUIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO SERVIÇOS ESSENCIAIS DEVEM ESTAR PERMANENTEMENTE DISPONÍVEIS. HÁ RESTRIÇÃO AO DIREITO DE GREVE DOS SERVIDORES PÚBLICOS. INOPONIBILIDADE DA EXCEÇÃO DE CONTRATO NÃO CUMPRIDO. PARALISAÇÃO POSSÍVEL SOMENTE APÓS DECISÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO. ENCAMPAÇÃO. RETOMADA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS POR MOTIVO DE INTERESSE PÚBLICO. DE ORDEM TÉCNICA OU SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕES INADIMPLEMENTO DO USUÁRIO VERACIDADE E LEGITIMIDADE PRESUNÇÃO DE VERACIDADE DOS FATOS E LEGITIMIDADE NA APLICAÇÃO DAS NORMAS. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. EXECUÇÃO DAS SUAS PRÓPRIAS DECISÕES IMEDIATAMENTE. PODE UTILIZAR MEIOS COERCITIVOS PARA OBRIGAR O PARTICULAR. AUTOTUTELA A ADM. PÚBLICA PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS OU REVOGÁ-LOS SEM PARTICIPAÇÃO DO JUDICIÁRIO. ATO NULO NÃO GERA DIREITOS DESFEITO DESDE SUA ORIGEM EFEITOS REVISTOS EX TUNC ANÁLISE DO MÉRITO REVOGADOS POR CONVENIÊNCIA EFEITOS BENÉFICOS DEVEM SER MANTIDOS EX NUNC OS ATOS SÃO MANTIDOS NO MUNDO JURÍDICO ATOS VINCULADOS PODEM SER ANULADOS, MAS NÃO REVOGADOS ATOS DISCRICIONÁRIOS PODEM SER ANULADOS E REVOGADOS SEGURANÇA PROTEÇÃO DA ESTABILIDADE NAS RELAÇÕES JURÍDICAS INCORPORADO DE FORMA DEFINITIVA NÃO CABE MAIS RECURSO NO JUDICIÁRIO APTO A PRODUZIR EFEITOS INTERPRETAÇÃO RETROATIVA PREJUDICIAL AO CIDADÃO ANULAÇÃO DE ATOS APÓS 5 ANOS ADMINISTRADOS NÃO PODEM SER PREJUDICADOS POR ATUAÇÃO IRREGULAR DA ADM. PÚBLICA. ADM. PÚBLICA E PARTICULARES DEVEM AGIR DE FORMA LEAL E HONESTA. MOTIVAÇÃO EVENTO QUE OCORREU LEGISLAÇÃO QUE PERMITE SUA EXECUÇÃO EXPOSIÇÃO DOS MOTIVOS QUE DERAM CAUSA À REALIZAÇÃO DO ATO. TODOS OS ATOS E DECISÕES DEVEM SER MOTIVADOS. PODE OCORRER ANTES OU DURANTE A REALIZAÇÃO DO ATO. ATO NÃO MOTIVADO PODE SER CONVALIDADO POR MOTIVAÇÃO ULTERIOR. TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES ATO FORMALMENTE MOTIVADO FICA VINCULADO AOS MOTIVOS EXPOSTOS. MOTIVAÇÃO ALIUNDE ATO OU DECISÃO REFERENCIADO POR MOTIVO EXPOSTO EM OUTRO PROCESSO. JURÍDICA HIERARQUIA COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO DE ÓRGÃOS E AGENTES PÚBLICOS. DESCONCENTRAÇÃO ADMINISTRATIVA ÓRGÃOS REVISAM ATOS E DECISÕES DE OUTROS ÓRGÃOS. DELEGAR/AVOCAR COMPETÊNCIA REVER ATOS PUNIR DEVER DE OBEDIÊNCIA SALVO SE MANIFESTAR ILEGALIDADE ESPECIALIDADE CRIAÇÃO DE ENTIDADES DA ADM. INDIRETA PELO SETOR PÚBLICO ATRAVÉS DE DESCENTRALIZAÇÃO. NÃO ENGLOBA PARCERIAS COM PARTICULARES. RESPONSIVIDADE OBRIGAÇÃO DOS GESTORES DE PRESTAR CONTAS DE ESCOLHAS FISCAIS. SINDICABILIDADE SUBMETER-SE A LESÃO OU AMEAÇAS DE LESÃO DE DIREITO A ALGUM TIPO DE CONTROLE, REALIZADO PELA ADM. PÚBLICA OU JUDICIÁRIO. SANCIONABILIDADE USO DE ESTÍMULOS (SANÇÕES) PARA SE PREMIAR OU DESENCORAJAR CONDUTAS. PONDERAÇÃO SOLUCIONAR CONFLITOS ENTRE PRINCÍPIOS. CONSENSUALIDADE CONSENSO ENTRE ADM. PÚBLICA E CIDADÃO POR MEIO DE PARTICIPAÇÃO POPULAR NA APU. RESPONSABILIDADE DEVER DA APU DE INDENIZAR TERCEIROS DEVIDO A PREJUÍZOS CAUSADOS POR SEUS AGENTES. SUBSIDIARIEDADE ESCALONAMENTO ENTRE INDIVÍDUOS E ÓRGÃOS. REALIDADE ATOS DEVEM TER SUJEITO, MOTIVO, OBJETO E RESULTADO REAIS. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA OS ENTES DE DIREITO PÚBLICO RESPONDEM PELOS DANOS DOS SEUS AGENTES. INDEPENDE DE DOLO OU CULPA. ABRANGE PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO PRESTADORAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS. RELACIONADA A PREJUÍZOS OURIUNDOS DE AÇÕES E NÃO DE OMISSÕES. SÓ HÁ RESPONSABILIDADE DO ESTADO QUANDO O AGENTE ESTÁ ATUANDO NO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO PÚBLICA. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RECÍPROCA RESTRITO AOS IMPOSTOS SOBRE O PATRIMÔNIO, RENDA E SERVIÇO. PRINCIPAL OBJETIVO DE ASSEGURAR O PACTO FEDERATIVO. ENTES SÃO AUTÔNOMOS. PARA TER AUTONOMIA É NECESSÁRIA CAPACIDADE FINANCEIRA. UM ENTE NÃO PODE IMPACTAR NA SITUAÇÃO FINANCEIRA DO OUTRO COBRANDO IMPOSTOS. CONTRATO DE GESTÃO ACORDO PROGRAMA. ÓRGÃOS E ENTIDADES DA ADM. PÚBLICA PODEM CELEBRAR CONTRATOS DE GESTÃO. NA CELEBRAÇÃO COM O SETOR PRIVADO OCORRE RESTRIÇÃO DE AUTONOMIA. GESTÃO MAIOR AUTONOMIA AOS ÓRGÃOS E ENTIDADES DA APU. PRODUTIVIDADE E EFICIÊNCIA PARA O SETOR PÚBLICO. PRECATÓRIOS PAGAMENTO DE DÍVIDAS DO GOVERNO É PREVISTO NA CF. ENGLOBA TODAS AS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. TEORIA DO MANDATO ESTADO É REPRESENTADO PELO AGENTE PÚBLICO ATRAVÉS DE MANDATO. OUTORGA PODERES POR MEIO DE PROCURAÇÃO. O ESTADO NÃO É RESPONSÁVEL PELOS ATOS DOS AGENTES NÃO ACEITA ATUALMENTE TEORIA DA REPRESENTAÇÃO ESTADO EQUIPARADO A INCAPAZ. NÃO ATUA SEM A PARTICIPAÇÃO DE TERCEIROS (AGENTES PÚBLICOS). IMPOSSÍVEL OUTORGAR PODERES. NÃO ACEITA ATUALMENTE. TEORIA DO ÓRGÃO ESTADO SE MANIFESTA POR MEIO DOS ÓRGÃOS. ÓRGÃOS EXERCEM ATRIBUIÇÕES POR MEIO DOS AGENTES. ATOS DOS AGENTES SÃO IMPUTADOS AO ÓRGÃO. IMPUTAÇÃO VOLITIVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. ACEITA ATUALMENTE. AGENTE PÚBLICO IRREGULARMENTEINVESTIDO EM FUNÇÃO PÚBLICA. A ADMINISTRAÇÃO PODE SER RESPONSABILIZADA. VÍNCULO ENTRE O INDIVÍDUO E ENTE ESTATAL. PESSOAS SEM VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO QUE VENHAM PREJUDICAR OS CIDADÃOS. OS ATOS PRATICADOS NÃO PODEM SER IMPUTADOS AO ESTADO. ÓRGÃOS COMPARTIMENTOS DA ADM. PÚBLICA FUNÇÕES ESPECÍFICAS DEFINIDAS SEM PERSONALIDADE JURÍDICA É PARTE DA ENTIDADE QUE O CRIOU PODE SER CRIADO POR ENTIDADE POLÍTICA OU ADM. PÚBLICA INDIRETA. ALGUNS ÓRGÃOS PODEM ATUAR NO JUDICIÁRIO NA DEFESA DE SUAS COMPETÊNCIAS. RESTRITA AOS ÓRGÃOS DE ESTATURA CONSTITUCIONAL CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS DE GESTÃO. QUE PAPEL IRÁ DESEMPENHAR ONDE IRÁ ATUAR ATUAM EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL ATUAM EM ALGUMAS PARTES DO TERRITÓRIO NACIONAL INDEPENDENTES NÃO SUBORDINADOS A OUTROS ÓRGÃOS. NÃO ESTÃO LIVRES DE CONTROLE. TODA A ADM. PÚBLICA É CONTROLADA POR ÓRGÃOS DE CONTROLE (MP, CGU, TCU). STF, SENADO FEDERAL. AUTÔNOMOS SUBMETIDOS AO CONTROLE HIERÁRQUICO DOS ÓRGÃOS INDEPENDENTES. AUTONOMIA ADMINISTRATIVA, FINANCEIRA E TÉCNICA. MINISTÉRIOS E SECRETÁRIAS DE FAZENDA DOS ESTADOS. SUPERIORES NÃO TÊM AUTONOMIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA. ATUAM NAS ÁREAS DE DIREÇÃO, CONTROLE E DECISÃO. INSPETORIAS E DELEGACIAS DA RECEITA FEDERAL. SUBALTERNOS BAIXO NÍVEL DE AUTONOMIA SEM PODER DECISÓRIO FUNÇÃO DE EXECUÇÃO SEÇÕES DE MATERIAL. SIMPLES E COMPOSTOS UM ÚNICO CENTRO DE COMPETÊNCIA. FORMADO POR ÓRGÃOS COMPOSTOS E SIMPLES. SINGULARES E COLEGIADOS APENAS UM AGENTE RESPONSÁVEL PELA TOMADA DE DECISÕES. DECISÕES TOMADAS POR CONJUNTO DE SERVIDORES. SINGULARES E COLEGIADOS UM ÚNICO AGENTE PÚBLICO. VÁRIOS AGENTES PÚBLICOS. CRIAÇÃO CRIAÇÃO E EXTINÇÃO É COMPETÊNCIA DO CONGRESSO NACIONAL. DEPENDE DE LEI CUJA INICIATIVA É PRIVATIVA DO PRESIDENTE. SOMENTE PARA O PODER EXECUTIVO. A PESSOA JURÍDICA OPTA POR NÃO CRIAR NENHUM ÓRGÃO. TAREFAS REALIZADAS DIRETAMENTE. CRIAÇÃO DE ÓRGÃOS DENTRO DE UMA PESSOA JURÍDICA. A ADM. PÚBLICA TRANSFERE PARTE DE SUAS ATRIBUIÇÕES PARA OUTRAS ENTIDADES. CRIAÇÃO DE ENTIDADES DA ADM. PÚBLICA INDIRETA ATRIBUIÇÃO À EMPRESA PRIVADA CRIAÇÃO DE TERRITÓRIO FEDERAL A ADM. PÚBLICA DESEMPENHA ATRIBUIÇÕES SEM CRIAÇÃO DE PESSOAS JURÍDICAS ENTIDADES ADMINISTRATIVAS TEM AUTONOMIA ADMINISTRATIVA. FAZ PARTE DO MINISTÉRIO QUE AS CRIOU SEM ESTAR SUBORDINADAS. CONTROLE FINALÍSTICO (DE DESEMPENHO) PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO. NÃO TEM AUTONOMIA POLÍTICA E NEM CAPACIDADE LEGISLATIVA. AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES EMPRESAS PÚBLICAS, SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA E FUNDAÇÕES AUTARQUIAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS EMPRESAS PÚBLICAS SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA AUTARQUIAS OBJETIVO DE EXECUTAR COM MAIOR AUTONOMIA ATIVIDADES TÍPICAS DE ESTADO. POSSUI PATRIMÔNIO PRÓPRIO PARA REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES. PARA EFEITOS LEGAIS OS BENS SÃO PÚBLICOS. CRIAÇÃO E EXTINÇÃO DEPENDE DE LEI ESPECÍFICA. INICIATIVA PRIVATIVA DO CHEFE DO EXECUTIVO. TÍPICAS DE ESTADO POSIÇÃO SUPERIOR À DO PARTICULAR PODER DE IMPÉRIO PATRIMÕNIO PRÓPRIO (BENS PÚBLICOS): REGIME DE PAGAMENTO POR PRECATÓRIOS REGIME DE LICITAÇÃO LITÍGIOS JULGADOS NA JUSTIÇA FEDERAL (PARA AS FEDERAIS) PRIVILÉGIOS PROCESSUAIS RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA (REGRA) IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RECÍPROCA (RESTRITA ÀS FINALIDADES) IMPENHORABILIDADE IMPRESCRITIBILIDADE INALIENABILIDADE ESTATUÁRIOS CONCURSO PÚBLICO EXEMPLO INSS, BACEN, CVM FUNDAÇÕES PÚBLICAS DESCENTRALIZADAS. SEM FINS LUCRATIVOS. PATRIMÔNIO PERSONALIZADO. CRIAÇÃO ATRAVÉS DE DOAÇÃO PATRIMONIAL. ATIVIDADES DE INTERESSE SOCIAL. ÁREA DE ATUAÇÃO DEFINIDA EM LEI COMPLEMENTAR. FUNDAÇÃO AUTÁRQUICA PERSONALIDADE DE DIREITO PÚBLICO EXISTÊNCIA A PARTIR DA VIGÊNCIA DA LEI INSTITUIDORA CRIAÇÃO AUTORIZADA POR LEI ESPECÍFICA PERSONALIDADE DE DIREITO PRIVADO EXISTÊNCIA NO MOMENTO DE REGISTRO DA ESCRITURA CRIAÇÃO E EXTINÇÃO POR INSCRIÇÃO DOS ATOS CONSTITUTIVOS CRIAÇÃO AUTORIZADA POR LEI ESPECÍFICA ATOS DE DIREITO PRIVADO SEM PODER DE IMPÉRIO REGIME DE LICITAÇÃO BENS PÚBLICOS SEM PRERROGATIVAS (CONSIDERADO PRIVADOS) CONTROLE FINALÍSTICO (VINCULAÇÃO) AGENTES REGIDOS PELA CLT FORO NA JUSTIÇA FEDERAL IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RECÍPROCA (INDEPENDE DO REGIME) SUJEITA AO CONTROLE DOS TRIBUNAIS DE CONTAS SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA SOCIEDADE ANÔNIMA (S/A) CAPITAL PÚBLICO E PRIVADO A MAIOR PARTE DO CAPITAL VOTANTE DEVE PERTENCER AO SETOR PÚBLICO. FORO PARA JULGAMENTO É A JUSTIÇA ESTADUAL CRIAÇÃO AUTORIZADA POR LEI ESPECÍFICA INÍCIO DA PERSONALIDADE PELA INSCRIÇÃO DOS SEUS ATOS CONSTITUTIVOS MESMOs PRIVILÉGIOS DAS EMPRESAS PRIVADAS IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RECÍPROCA QUANDO PRESTAR SERVIÇOS PÚBLICOS PRINCÍPIO DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO QUANDO PRESTAR SERVIÇOS PÚBLICOS CONTROLE DE DESEMPENHO (FINALÍSTICO) FUNCIONÁRIOS CONCURSADOS AGENTES PÚBLICOS REGIDOS PELA CLT OBSERVÂNCIA À LEI DAS ESTATAIS OS BENS NÃO TÊM PRERROGATIVAS DE BENS PÚBLICOS EMPRESA PÚBLICA FEDERAL FORO JUSTIÇA FEDERAL CAPITAL TOTALMENTE PÚBLICO QUALQUER TIPO SOCIETÁRIO SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA FORO JUSTIÇA ESTADUAL CAPITAL VOTANTE MAJORITÁRIO PÚBLICO SEMPRE S/A EXEMPLO IBGE EMPRESAS PÚBLICAS PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO CAPITAL TOTALMENTE PÚBLICO AGENTES REGIDOS PELA CLT PRIVILÉGIOS IGUAIS AOS DAS EMPRESAS PRIVADAS IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RECÍPROCA QUANDO PRESTAR SERVIÇOS PÚBLICOS RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO QUANDO EM SERVIÇO PÚBLICO CONTROLE DE DESEMPENHO (FINALÍSTICO) FUNCIONÁRIOS CONCURSADOS OBSERVÂNCIA À LEI DAS ESTATAIS FORO COMPETENTE É A JUSTIÇA FEDERAL CONTROLADA PELOS TC’S BENS PRIVADOS OS BENS UTILIZADOS NOS SERVIÇOS PÚBLICOS GOZAM DE PRERROGATIVAS DE BENS PÚBLICOS, QUE NÃO ALTERAM SUA NATUREZA DE BEM PRIVADO. CONSÓRCIO PÚBLICO DE DIREITO PÚBLICO ASSOCIAÇÃO PÚBLICA, AUTARQUIA INTERFEDERATIVA OU MULTIFEDERADA. PODEM ASSUMIR PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO OU PRIVADO. PARA REALIZAÇÃO DE OBJETIVOS COMUNS. ESPÉCIE DE AUTARQUIA EXECUTIVAS QUALIFICAÇÃO QUE AS AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS RECEBEM (REGIME ESPECIAL). MEDIANTE DECRETO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA. NÃO TEM ÁREA DE ATUAÇÃO ESPECÍFICA. TER PLANO ESTRATÉGICO DE REESTRUTURAÇÃO E DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL EM ANDAMENTO. TER CELEBRADO CONTRATO DE GESTÃO COM O MINISTÉRIO SUPERVISOR COM DURAÇÃO MÍNIMA DE 1 ANO. GESTÃO RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS RECURSOS FINANCEIROS REGULADORAS AUTARQUIAS SOB REGIME ESPECIAL. FUNÇÃO DE FISCALIZAR, CONTROLAR E REGULAMENTAR. CAPACIDADE NORMATIVA. COM LIMITAÇÃO DO PODER LEGISLATIVO. DESLEGALIZAÇÃO/DELEGIFICAÇÃO PARLAMENTO ESTABELECE PRINCÍPIOS E DIRETRIZES ATRIBUINDO COMPETÊNCIA AO GOVERNO PARA NORMATIZAR DETERMINADOS SETORES. AUTONOMIA PARA FISCALIZAR E APLICAR PENALIDADES. PODER NORMATIVO TÉCNICO AUTONOMIA DECISÓRIA INDEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA AUTONOMIA ECONÔMICA/FINANCEIRA DIRIGENTES PERDA DE CARGO SOMENTE SE: JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO OU PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR NOMEADOS POR MANDATOS FIXOS PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, DEPENDENDO DE APROVAÇÃO DO SENADO FEDERAL. PODERES E DEVERES ADMINISTRATIVOS PODERES A finalidade da Adm. Pública é GARANTIR O INTERESSE PÚBLICO. Utiliza os PODERES ADMINISTRATIVOS (meios instrumentais) para isso. Os poderes são PRERROGATIVAS de direito PÚBLICO da Adm. Os poderes não são absolutos, eles sofrem limitações impostas pelos DIREITOS E GARANTIAS dos cidadãos. REQUISITOS DOS PODERES DEVERES OBRIGAÇÕES que a Administração e os seus agentes têm de obedecer. São deveres do administrador público: PODER-DEVER DE AGIR: obrigação do administrador de atuar em benefício da coletividade. DEVER DE EFICIÊNCIA: dever de boa administração -> ser célere, coordenada e eficiente. DEVERDE PROBIDADE: atuação do administrador deve ser pautado no princípio da moralidade. DEVER DE PRESTAR CONTAS: prestação de contas -> gestão dos bens e interesses da coletividade. PODERES PRERROGATIVAS DEVERES OBRIGAÇÕES IRRENUNCIABILIDADE Impossibilidade de um agente renunciar um dado poder. OBRIGATORIEDADE DE EXERCÍCIO O agente NÃO pode se omitir quando deve aplicar uma pena PODER VINCULADO É o DEVER DE AGIR da administração. O agente público tem margem de valoração MÍNIMA ou INEXISTENTE. A Administração deve executar o ato VINCULADO. Ato que tem seus requisitos previstos em lei, -> uma vez atingidos -> DEVE ocorrer a prática do ato. O mérito administrativo é INEXISTENTE. PODER DISCRICIONÁRIO A Administração executa os ATOS DISCRICIONÁRIOS. elementos formadores do mérito administrativo estão sujeitos a certo grau de VALORAÇÃO ->> JUÍZO DE CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE O mérito administrativo é formado pelos elementos MOTIVO e OBJETO Situação de DIREITO e de FATO que culminou na execução do ato. materialização do ato no mundo jurídico. São os efeitos. De DIREITO É a previsão legal abstrata. De FATO É a própria ocorrência da situação prevista. ATENÇÃO! Mesmo nos atos discricionários, os elementos COMPETÊNCIA, FINALIDADE e FORMA são sempre VINCULADOS! PODER HIERÁRQUICO FUNÇÕES Organiza as competências e responsabilidades. Organiza as FUNÇÕES dos agentes públicos. Define superiores para cada setor e unidade ->> que emitem ORDENS e FISCALIZAM. O superior pode AVOCAR e DELEGAR atribuições AVOCAR O superior traz para si atribuições do subordinado ->>> que não sejam privativas por previsão legal. DELEGAR É a transferência precária de atribuições * NÃO pode ser negada pelo subordinado Atribuições que NÃO podem ser delegadas: De um PODER POLÍTICO para outro (salvo previsão na CF/88). Atribuições exclusivas. Atos de natureza POLÍTICA. Medidas que o superior pode adotar ao REVISAR os atos de seus subordinados: MANTER o ato. CONVALIDAR o ato. É sanear um defeito por meio de um 2º ato. DESFAZER o ato. O superior pode revogar (quando o ato é inconveniente ou inoportuno) ou anulá-lo (quando apresenta vícios). Presente em todos os PODERES e ESFERAS Está associado à própria ORGANIZAÇÃO da Administração Pública. RECONSIDERAÇÃO Revisão do ato pela PRÓPRIA autoridade que o emitiu. REVISÃO Análise do ato pela autoridade superior àquela que emitiu o ato. PODER DISCIPLINAR CONCEITO Capacidade da Administração de ->>> VERIFICAR INFRAÇÕES e APLICAR PENALIDADES ->>> aos agentes e demais pessoas (pf ou pj) que possuam algum vínculo com ela. FUNCIONAL: vínculo com os servidores públicos e decorre do poder hierárquico. CONTRATUAL: particulares que tenham contrato com o Poder Público ->>> origem no princípio da supremacia do interesse público. VÍNCULO com a Administração Pública atua somente nas pessoas/entidades que possuem ALGUM VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO possui caráter predominantemente DISCRICIONÁRIO. não necessariamente estão gerando prejuízos para a sociedade de forma direta. PODER REGULAMENTAR E PODER NORMATIVO PODER REGULAMENTAR poder do chefe do executivo de editar atos administrativos NORMATIVOS ->>> caráter geral e abstrato. PODER NORMATIVO ->> conceito mais amplo -> engloba a emissão de todos os atos normativos, ->> menos os originados do chefe do executivo. REGULAMENTOS AUTORIZADOS (ou regulamentos delegados) - atos normativos expedidos pelos órgãos e entidades da Administração ->> competência delegada pelo Poder Legislativo ->> por meio de lei. - lei define as diretrizes para edição do regulamento. -São atos secundários mas podem INOVAR NO DIREITO. REGULAMENTOS EXECUTIVOS (ou decretos regulamentares) -Regulamentos de caráter geral e abstrato ->> possibilitam o FIEL cumprimento da LEI. -Disciplinam discricionariedade administrativa. ->> NÃO INOVAM -atos secundários. - Competência INDELEGÁVEL. REGULAMENTOS AUTÔNOMOS (ou decretos autônomos) -atos privativos do chefe do executivo. -Podem ser delegados aos Ministros de Estado. -são atos PRIMÁRIOS e podem inovar. REGULAMENTOS PODER DE POLÍCIACapacidade do Estado de restringir direitos e garantias individuais em benefício da coletividade. CONCEITO AMPLO atos dos poderes EXECUTIVO e LEGISLATIVO. Poder de Polícia ORIGINÁRIO: exercido pelos órgãos dos entes políticos ->> Administração Pública DIRETA. ATRIBUTOS 1. DISCRICIONARIEDADE: análise da oportunidade e conveniência dos atos administrativos. ->> é predominantemente discricionário. 2 .AUTOEXECUTORIEDADE: autoridade administrativa decidir e praticar atos de polícia sem necessidade de intervenção do judiciário. ->>>> Ocorre apenas em 2 situações: -quando expressamente previsto em lei. -se configurar URGÊNCIA e requerer imediata execução. 3. COERCIBILIDADE: é a capacidade de impor SUA VONTADE. ->>>>Apenas os atos que gozam de autoexecutoriedade possuem coercibilidade. Só pode ser exercido por entidades de direito PÚBLICO. CONCEITO ESTRITO apenas atos do poder EXECUTIVO. Deve ser aplicado de forma moderada ->>> buscando o interesse público. Poder de Polícia DERIVADO: exercido pelas entidades de direito público ->> Administração Pública INDIRETA. EXIGIBILIDADE tomar decisões executórias. ->Meios indiretos de coação EXECUTORIEDADE efetivamente executar suas decisões, podendo usar força física. -> Meios diretos de coação. CONCEITO ESPÉCIES PODER DE POLÍCIA POLÍCIA JUDICIÁRIA ->>Predominantemente REPRESSIVA. ->>Atua sobre pessoas. ->>Apenas alguns órgãos exercem. ->>Investiga ilícitos PENAIS. POLÍCIA ADMINISTRATIVA ->>Predominantemente PREVENTIVA. ->>Atua sob bens, direitos e atividades. ->>Exercida de forma AMPLA na Adm. ->>Investiga ilícitos administrativos. TÉCNICAS DE ORDENAÇÃO O poder de policia usa para alcançar seus objetivos. DE INFORMAÇÃO: prestar informações DE CONDICIONAMENTO: cumprir condições. SANCIONÁTORIA: sanções aplicadas aos que não cumpriram a ->> técnica de informação ou ->> técnica de condicionamento. EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA * PREVENTIVA: disposições genéricas ->>> regulamentam comportamentos. * REPRESSIVA: prática de atos para desfazer a situação de desobediência à lei. * FISCALIZADORA: previne eventuais lesões a normas ou direitos. 1. ORDEM DE POLÍCIA: normas que obrigam as pessoas a fazer ou deixar de fazer algo em função do interesse público. 2. CONSENTIMENTO DE POLÍCIA: ato administrativo que permite o poder público usar a propriedade privada OU ao particular exercer alguma atividade. 3. FISCALIZAÇÃO DE POLÍCIA: ato de verificar se as ordens de polícia estão sendo obedecidas e ->> se as atividades que o particular recebeu consentimento estão regulares. 4. SANÇÃO DE POLÍCIA: é a efetiva punição, em caso de descumprimento das ordens de polícia. CICLO DE POLÍCIA PRESCRIÇÃO PODER DE POLÍCIA PRESCRIÇÃO ->>> ADM. Pub. FEDERAL prazos na Lei nº 9.873/99 Caso o objeto da ação punitiva também constituir crime ->>> serão seguidos os prazos de prescrição da lei penal. A lei prevê a figura da prescrição intercorrente, que representa a prescrição no curso do processo por inércia da APU. Por qualquer ato inequívoco que importe em manifestação expressa de tentativa de solução conciliatória no âmbito interno da administração pública federal. A PRESCRIÇÃO É INTERROMPIDA Pela notificação ou citação do indiciado ou acusado, inclusive por meio de edital. Por qualquer ato inequívoco, que importe apuração do fato. pela decisão condenatória recorrível. DEVERES ADMINISTRATIVOS DEVER DE AGIR ->> autoridade competente DEVE AGIR quando a lei exige ação por parte do agente público. ->> A omissão do agente pode configurar a prática de ilegalidade. DEVER DE EFICIÊNCIA ->> obrigação dos agentes públicos de desempenharem suas funções com a máxima presteza e eficiência. ->> requisito para a aquisição de estabilidadea avaliação especial de desempenho. DEVER DE PROBIDADE ->> conduta ética, honesta e moral do agente ->>> garantindo o interesse público e preservando o patrimônio público. DEVER DE PRESTAR CONTAS ->> princípio da indisponibilidade do interesse público. ->> quem lida com valores ou bens públicos está submetido a tal princípio ->> devendo PRESTAR CONTAS. ->> pode ensejar a intervenção federal nos Estados ABUSO DE PODER ->>> Pode ocorrer que o agente exceda os limites de sua competência ou ->>> execute o ato com finalidade diversa do interesse público. EXCESSO DE PODER Se o agente público extrapolar os limites de sua competência, estará atuando com excesso de poder. Está associado ao vício no elemento competência. DESVIO DE PODER Também chamado de desvio de finalidade, ocorre quando o agente público atua buscando fim diverso do previsto para o ato ou contrário ao interesse público. Está ligado ao vício no elemento finalidade. Estará configurado o ABUSO DE PODER. ATOS ADMINISTRATIVOS ->>> Ato administrativo espécie do gênero ato jurídico ->> espécies do gênero fato jurídico em sentido amplo. DEFINIÇÃO ->>> atos jurídicos realizados pela Administração Pública e particulares delegatários ->>> sob regime de direito público ->>> a finalidade é a produção de efeitos jurídicos imediatos ->>> em conformidade com o interesse público. FATOS JURÍDICOS (sentido amplo) Atos Jurídicos ATOS ADMINISTRATIVOS Fatos Jurídicos (sentido estrito) ATOS DA ADMINISTRAÇÃO SÃO TODOS OS ATOS PRATICADOS PELA ADMINISTRAÇÃO. Conceito mais amplo. incluídos ->> atos administrativos, ->> atos da Administração Pública regidos pelo direito privado ->> os chamados atos materiais, (atos de mera execução de determinadas atividades). COMPETÊNCIA CONCEITO ->> CONJUNTO DE ATRIBUIÇÕES DEFINIDAS no ordenamento jurídico ->> para os órgãos, entidades e agentes públicos ->> com o objetivo de possibilitar o desempenho de suas funções. ->>> a definição de quem faz o quê. DEFINIÇÃO DA COMPETÊNCIA Definida pela lei ou CF/88 – ORIGINÁRIA Definida pelos demais casos - SECUNDÁRIA CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA -IRRENUNCIÁVEL: o agente não pode abrir mão da mesma. ->> delegação é sempre precária -INTRANSFERÍVEL: a titularidade continua com a autoridade delegante. -OBRIGATÓRIA: poder-dever de caráter obrigatório. -IMPRESCRITÍVEL: não é extinta pelo decurso do tempo nem pela falta do seu exercício. - IMODIFICÁVEL: imodificável pela vontade do agente. -PARTE DA DOUTRINA também considera a competência IMPRORROGÁVEL ->>> pois a mera prática do ato pelo agente ou órgão incompetente não o torna competente nem prorroga sua competência ->>> salvo expressa previsão na legislação. VICÍO DE COMPETÊNCIA USURPAÇÃO DE FUNÇÃO: • Não tem competência para praticar o ato. • Ato inexistente. EXCESSO DE PODER: • Atuou além da sua competência. • Passível de convalidação. FUNÇÃO DE FATO: • Agente irregularmente investido. • Atos válidos, se o administrado agir de boa- fé. FINALIDADE CONCEITO A finalidade dos atos administrativos é a satisfação do interesse público. ->> mas há uma finalidade específica para cada ato administrativo praticado. -FINALIDADE GERAL (ou mediata) a satisfação do interesse público. - FINALIDADE ESPECÍFICA (ou imediata) para cada ato administrativo e corresponde ao resultado que se espera que seja alcançado naquele ato. VÍCIO DE FINALIDADE Independentemente de como ocorrer, o vício no elemento finalidade NÃO PODE SER SANADO ATRAVÉS DA CONVALIDAÇÃO Tipos: -O ato é praticado com FINALIDADE DIVERSA DA ESPECIFICADA NA LEI. -O ato é praticado na busca de realização do INTERESSE PARTICULAR, e não do interesse público. NOS ATOS ADMINISTRATIVOS = SATISFAÇÃO do INTERESSE PÚBLICO FORMA CONCEITO RESTRITO -Exteriorização do ato final. -Aspecto ESTÁTICO, pois aborda o ato já formado. CONCEITO AMPLO -Todo o procedimento de formação do ato. -Aspecto DINÂMICO, pois contém todo o processo de formação dos atos administrativos. Em regra, no direito público é adotado o formalismo moderado ->> os atos devem ser ao menos escritos. ->> Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada ->> senão quando a lei expressamente a exigir (âmbito federal) OS VÍCIOS VERIFICADOS NA FORMA PODEM SER CONVALIDADOS, EM REGRA. GARANTE ->>> SEGURANÇA JURÍDICA aos particulares. ->>> observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade. MOTIVO CONCEITO Pressupostos de direito e de fato que dão origem aos atos administrativos. - DE DIREITO: por que a lei deve estabelecer a situação que enseja a execução do ato. - DE FATO: quando ocorre a situação efetiva no mundo dos fatos que justifica a prática do ato. MOTIVO = MOTIVAÇÃO ->>> MOTIVAÇÃO: exposição dos motivos que justificaram a realização de um ato. Todo ato administrativo possui motivo, mas nem todos têm motivação. ->>> Na esfera federal, diversos atos devem ser motivados ->>> A CF/88, entretanto, apenas determinou a motivação das decisões administrativas dos Tribunais e do Ministério Público TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES ->>> ao declarar expressamente os motivos de um ato, O MESMO FICA VINCULADO AOS MOTIVOS EXPOSTOS. Se o motivo declarado for inválido ou inexistente o ato também deve ser anulado. ->> Caso um ato que tenha vários motivos ->> Se um deles for declarado nulo ->> como outros motivo válidos ainda subsistem o ato não dever ser declarado nulo. OBJETO CONCEITO ->>> o próprio conteúdo material do ato administrativo ou ->> a alteração no mundo jurídico que o ato provoca. EXEMPLO no caso de concessão de um alvará de funcionamento para um restaurante ->>> o objeto é a própria concessão da licença. VÍCIO DO OBJETO ->>> vício verificado no elemento objeto é INSANÁVEL ->> pois se o conteúdo do ato é inválido não é possível convalidá-lo ->>> uma vez que o objeto é o próprio efeito externo do ato administrativo. O objeto é o EFEITO JURÍDICO IMEDIATO, que o sujeito pretende ALCANÇAR ATRAVÉS DE SUA AÇÃO. ->> Também é chamado de conteúdo. O objeto deve ser LÍCITO, MORAL, POSSÍVEL e CERTO. ELEMENTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS COMPETÊNCIA ->>> CONJUNTO DE ATRIBUIÇÕES definidas no ordenamento jurídico para os órgãos, entidades e agentes públicos ->> com o objetivo de possibilitar o desempenho de suas funções. É a definição de quem faz o quê. FORMA CONCEITO RESTRITO: -Exteriorização do ato final. -Aspecto estático, pois aborda o ato já formado. CONCEITO AMPLO: -Todo o procedimento de formação do ato. -Aspecto dinâmico, pois contém todo o processo de formação dos atos administrativos. OBJETO ->>> é o EFEITO JURÍDICO IMEDIATO, que o sujeito pretende ALCANÇAR ATRAVÉS DE SUA AÇÃO ->> a alteração no mundo jurídico que o ato provoca. MOTIVO ->>> pressupostos de direito e de fato que dão origem aos atos administrativos. - DE DIREITO: por que a lei deve estabelecer a situação que enseja a execução do ato. - DE FATO: quando ocorre a situação efetiva no mundo dos fatos que justifica a prática do ato. FINALIDADE ->>> finalidade dos atos administrativos é a SATISFAÇÃO DO INTERESSE PÚBLICO. ->>> Porém, há uma finalidade específica para cada ato administrativo praticado. -FINALIDADE GERAL (ou mediata) a satisfação do interesse público. - FINALIDADE ESPECÍFICA (ou imediata) para cada ato administrativo e corresponde ao resultado que se espera que seja alcançado. MÉRITO ADMINISTRATIVO CONCEITO ->>> GRAU DE VALORAÇÃO de que dispõe o agente público ao executar certo atos administrativos discricionários. -> Associado ao juízo de conveniência e oportunidade na prática de tais atos. FORMADO PELOS ELEMENTOS MOTIVO E OBJETO. - MOTIVO é o que justifica a prática do ato. - OBJETO é o próprio conteúdo do ato. ->>> Poder Judiciário não pode avaliar o mérito administrativo. -> essa análise é privativa da própriaAdministração Pública. -> PORÉM os elementos competência, finalidade, forma podem ser avaliados pelo Judiciário. ->>> Em relação aos atos discricionários (motivo e objeto), o Poder Judiciário poderá analisar a legalidade do ato. REVOGAÇÃO ->>> possibilidade da Administração de retirar do mundo jurídico seus próprios atos -> sem a necessidade de recorrer ao Judiciário (com base no princípio da autotutela). ->> retirada do mundo jurídico de atos válidos, mas que porventura se tornaram inconvenientes. ->> efeitos jurídicos são sempre ex nunc, não retroagem, produzindo efeitos apenas a partir da revogação. ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE E DE VERACIDADE PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE: presunção relativa de que gozam todos os atos administrativos. -> a princípio os atos foram praticados de acordo com a lei, sendo, portanto, legítimos. PRESUNÇÃO DE VERACIDADE: os atos administrativos trazem informações condizentes com os fatos, portanto verdadeiras. -> presunções são relativas (juris tantum) -> inversão do ônus da prova IMPERATIVIDADE -> IMPOR COERCITIVAMENTE aos administrados os seus atos. -> PODER EXTROVERSO do Estado de impor obrigações e restrições aos cidadãos ou entidades. -> nem sempre está presente nos atos administrativos. AUTOEXECUTORIEDADE -> EXECUTAR DIRETAMENTE SEUS ATOS sem necessidade de recorrer ao Poder Judiciário. -> nem todo ato possui este atributo. está presente nas seguintes situações: -expressamente previsto em lei; -medida urgente, cuja demora na implementação possa gerar prejuízo ao interesse público. Dois atributos que estão contidos nele: EXIGIBILIDADE: obrigação do administrado de cumprir o ato. EXECUTORIEDADE: capacidade da Administração Pública executar o ato. TIPICIDADE -> todo ato administrativo deve adotar um modelo (tipo) de ato previamente definido em lei. -> Limita a discricionariedade administrativa. -> Funciona como garantia para o administrado. -> Só se aplica aos atos unilaterais. EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOSANULAÇÃO -> Retirada do mundo jurídico de ato com vício relativo à legalidade ou legitimidade. -> O vício (defeito) pode ser sanável ou insanável. SANÁVEL: a Administração pode anular o ato ou convalidá-lo. INSANÁVEL: a Administração deve anular o ato. -> efeitos retroativos (ex tunc) ->>> devem ser preservados os efeitos já produzidos quanto aos terceiros de boa-fé. REVOGAÇÃO -> Retirar ato administrativo válido e legítimo do mundo jurídico -> mas que deixou de ser oportuno ou conveniente. ->É consequência do poder discricionário. ->Produz efeitos apenas prospectivos (ex nunc) -> só pode ser realizada pela Administração. CASSAÇÃO -> extinção de ato administrativo por seu beneficiário ter deixado de atender requisito necessário para a manutenção do benefício. -> espécie de sanção para o administrado. CADUCIDADE -> extinção de um ato decorrente da vigência de nova legislação, que impede a manutenção da situação anteriormente vigente. ATOS CONSUMADOS -> já tiveram seus efeitos materializados. ATOS VINCULADOS -> Administração não tem qualquer margem para avaliar se o ato deve ou não ser realizado, logo não pode também revogar. ATOS QUE JÁ GERARAM DIREITOS ADQUIRIDOS ATOS QUE INTEGRAM UM PROCEDIMENTO -> não é possível revogar um dos atos da cadeia se o procedimento já estiver em uma fase posterior ATOS MATERIAIS: atos de mera execução de determinadas atividades. Atos IRREVOGÁVEIS CONVALIDAÇÃO CONCEITO ->> saneado, corrigido -> tornando um ato viciado em um ato válido. -> atos anuláveis podem, a critério da Administração (por meio do mérito administrativo), serem convalidados. REQUISITOS PARA CONVALIDAÇÃO DE ATOS ADMINISTRATIVOS -> não acarretem lesão ao interesse público. -> não gerem prejuízos a terceiros. -> defeitos sanáveis. -> decisão discricionária da Administração Pública VÍCIOS SANÁVEIS -> Vício de competência, desde que que não se trate de competência exclusiva. -> Vício de forma, desde que a lei não considere a forma elemento essencial de validade do ato. -> A convalidação dos atos administrativos tem efeito ex tunc ->>> retroagindo seus efeitos até a criação do ato. pode ocorrer em: ->> atos vinculados ->> atos discricionários ->> a regra geral para atos com vício continua sendo a anulação dos atos inválidos. CONVALIDAÇÃO TÁCITA ->>> Transcorrido o prazo de 5 anos ->> os atos viciados são considerados convalidados independentemente de não ter ocorrido nenhuma ação da Administração. CONVERSÃO -> instituto em que um ato nulo de determinada espécie é transformado em ato diverso, com efeitos retroativos (ex tunc), por meio da alteração do enquadramento legal do ato. -> decisão discricionária. -> muito pouco utilizada pela Administração Pública. CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS DESTINATÁRIOS ATOS GERAIS: destinatários indeterminados ATOS INDIVIDUAIS: destinatários determinados -> podem ser singulares (um único destinatário) ou plúrimo (mais de um destinatário). GRAU DE LIBERDADE ATOS VINCULADOS - o agente público não dispõe de qualquer margem de valoração quanto à conveniência e à oportunidade. ATOS DISCRICIONÁRIOS -> possuem certa margem para valoração na sua execução -> por meio do chamado mérito administrativo EFEITOS PRODUZIDOS ATOS INTERNOS -> não impactam os administrados -> atinge apenas a própria Administração e seus agentes. -> não precisam ser publicados. ATOS EXTERNOS -> aqueles que geram direitos e obrigações aos administrados -> devem ser publicados. SIMPLES, COMPLEXOS E COMPOSTOS ATOS COMPOSTOS: -> um ato com manifestação de uma única vontade, mas que fica dependente de um outro ato cuja função é autorizar a prática do ato principal. -> O segundo ato tem características meramente instrumentais. ATOS COMPLEXOS: -> manifestação da vontade de dois ou mais órgãos/autoridades. -> Representa um único ato com a manifestação de mais de uma vontade. ATOS SIMPLES -> única manifestação de vontade de um órgão/autoridade. -> Pode ser simples unipessoal (singular), ou ato simples colegiado -> a manifestação de vontade ocorre uma única vez. CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS DE IMPÉRIO, DE GESTÃO E DE EXPEDIENTE ATOS DE IMPÉRIO -> praticados de ofício -> impõem coercitivamente obrigações e restrições aos administrados, -> independentemente da sua vontade. ATOS DE GESTÃO -> usa na gestão da coisa pública, -> administrando os bens e serviços. ATOS DE EXPEDIENTE -> atos internos -> sem conteúdo decisório -> relacionados às rotinas de trabalho do serviço público. ATO-REGRA, ATO- CONDIÇÃO E ATO SUBJETIVO ATO-REGRA -> Gerais. -> Abstratos. -> Não geram direito adquirido. ATO SUBJETIVO -> Particulares. -> Concretos. -> Geram direito adquirido. -> Produzem efeito a partir da manifestação das partes envolvidas. ATO-CONDIÇÃO -> Ato praticado por quem atendeu condição definida no ato regra. ATO CONSTITUTIVO, EXTINTIVO, MODIFICATIVO E DECLARATÓRIO ATOS CONSTITUTIVOS -> criam, extinguem ou modificam -> uma nova situação jurídica individual dos seus destinatários com a Administração Pública. ATOS EXTINTIVOS -> são aquelas que terminam uma situação jurídica. ATOS MODIFICATIVOS -> odificam as situações existentes -> sem suprimir direitos ou obrigações ATOS DECLARATÓRIOS -> declaram a existência de um fato ou de uma situação jurídica preexistente. -> não criam situações jurídicas novas. ATOS ENUNCIATIVOS -> atos que fazem um juízo de valor de uma determinada situação. CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS ATO VÁLIDO, NULO, ANULÁVEL E INEXISTENTE ATO VÁLIDO -> conformidade com o ordenamento jurídico. -> deve ter respeitado todos os requisitos necessários no seu processo de formação. ATO NULO -> possui vício insanável -> efeitos cancelados com eficácia ex tunc (efeito retroativo) -> salvo em relação aos efeitos já produzidos perante os terceiros de boa-fé. -> precisam ser anuladosem 5 anos. PROCESSO DE FORMAÇÃO E EFEITOS ATO PERFEITO -> está pronto, que já completou seu ciclo de formação. ATO EFICAZ -> pronto para produzir todos os efeitos que lhe são próprios. ATO PENDENTE -> apesar de perfeito, ainda não pode produzir efeitos -> pois ainda não ocorreu a condição (evento futuro e incerto) ou o termo (evento futuro e certo) ATO CONSUMADO -> já produziu todos os efeitos que poderia -> estando agora impossibilitado de produzir novos efeitos. ATO INEFICAZ -> o ato que ainda não pode efetivamente produzir os efeitos que lhe são próprios. ATO INEXISTENTE -> não se originou de agente público, como ocorre com o usurpador de função. -> nem os efeitos perante os terceiros de boa-fé são mantidos. -> não existe prazo que para que seja reconhecido. ATO ANULÁVEL -> aquele que possui defeito sanável. ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS ATOS NORMATIVOS -> contêm determinações gerais e abstratas -> não possuem destinatários determinados -> se aplicam a todas as situações neles regulamentadas. -> São bastante semelhantes às leis, MAS não podem inovar. -> Possibilitam a fiel aplicação das leis. -> Atos secundários. ATOS ORDINATÁRIOS Atos internos cujos destinatários são servidores públicos. -> Objetivo possibilitar o adequado desempenho da função pública. ATOS NEGOCIAIS -> O administrado requer da Administração Pública anuência prévia para: - realizar determinada atividade ou - exercer determinado direito. Esses atos podem ser: Vinculados -> a Administração reconhece um direito do particular -> não havendo como negar tal ato ->> se os particulares atenderem os requisitos estabelecidos em lei. Discricionários -> a Administração pode avaliar a conveniência e a oportunidade de acordo com o interesse público. -> Tais atos são serem precários. ATOS ENUNCIATIVOS -> em que é emitido um juízo de valor -> uma opinião sobre determinada situação. -> em sentido restrito (emissão de juízo de valor) não produzem efeitos jurídicos. -> atos declaratórios podem ter efeitos jurídicos. ATOS PUNITIVOS -> Atos que impõem sanções aos administrados e aos servidores públicos. -> originados do poder disciplinar -> têm vínculo com a Administração Pública –> agentes públicos e administrados. -> decorrem do poder de polícia -> administrados que não têm vínculo com a Administração. AGENTES PÚBLICOS CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO CONCEITO AGENTES ADMINISTRATIVOS -> Atuam na Administração Pública ocupando cargos, empregos e funções públicas ->>> com vínculo hierárquico e recebendo remuneração para isso. AGENTES POLÍTICOS -> cúpula da Administração Pública. -> definem as políticas públicas e realizam a supervisão e direção superior de tais políticas. -> não se sujeitam a muitas das regras aplicáveis aos demais agentes públicos. -> Em termos gerais, não são hierarquizados -> muitas vezes são escolhidos por eleição. AGENTES HONORÍFICOS -> cidadãos chamados a colaborarem temporariamente com o Poder Público, por meio da prestação de serviços específicos. -> Não possuem vínculo com a Administração Pública. -> normalmente atuam sem remuneração. AGENTES DELEGADOS -> particulares que exercem atividades por sua própria conta e risco -> mas que podem ter impacto na população -> fiscalizados pelo Poder Público. AGENTES CREDENCIADOS -> recebem a incumbência de representar a Administração Pública em determinados eventos ou atividades. todo aquele que exerce ainda que transitoriamente ou sem remuneração por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer forma de investidura ou vínculo mandato, cargo, emprego ou função pública. CONCURSOS PÚBLICOS INVESTIDURA EM CARGO/EMPREGO PÚBLICO SALVO PARA CARGOS EM COMISSÃO EM REGRA DEPENDE DE CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS TÍTULOS NOS CONCURSOS PÚBLICOS -> cargos/empregos que DEPENDAM DE ESPECIAL CONHECIMENTO técnico ou científico. -> deve haver RELAÇÃO LÓGICA -> PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA DEVE SER RAZOÁVEL ->>>> sob pena de afronta aos princípios da proporcionalidade e razoabilidade. -> carreiras como MAGISTRATURA, ADVOCACIA PÚBLICA, DEFENSORIA PÚBLICA E OS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO DAS REDES PÚBLICAS, será de PROVAS E TÍTULOS. LEI Nº 8.112/90 independente de não estar explícito na CF/88, é consenso na doutrina que TAIS ITENS DEVEM SER OBEDECIDOS. Esclarece algumas questões não explícitas na CF/88 -> NOMEAÇÃO de acordo com a ORDEM DE CLASSIFICAÇÃO e -> DENTRO DO PRAZO DE VALIDADE do concurso público ocupantes de cargo público efetivos no ÂMBITO FEDERAL,. EXCEÇÕES À REGRA DE CONCURSO PÚBLICO CARGOS EM COMISSÃO -> LIVRE NOMEAÇÃO E EXONERAÇÃO da autoridade competente. -> PODER DISCRICIONÁRIO. AGENTES COMUNITÁRIOS -> AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE E DE COMBATE ÀS ENDEMIAS. -> “processo seletivo público”, -> de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições -> requisitos específicos para sua atuação -> provas ou de provas e títulos. -> Exercem temporariamente função pública -> regime geral de previdência. -> litígios com adm. Justiça Comum. -> PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO, podendo ser DISPENSADO nos casos de: -> CALAMIDADE PÚBLICA -> EMERGÊNCIAS AMBIENTAIS -> SAÚDE PÚBLICA. CARGOS ELETIVOS -> AGENTES POLÍTICOS ELEITOS POR MEIO DE VOTO manifestação da democracia. EX-COMBATENTES -> uma vez que tenham participado efetivamente de operações na SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, REQUISITOS PARA REALIZAR A CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA -Caso excepcional previsto em lei. -Necessidade deve ser temporária;. -Contrato com prazo predeterminado. -interesse público deve ser excepcional. CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO BRASILEIROS X ESTRANGEIROS ACESSO A CARGOS/EMPREGOS/FUNÇÕES PÚBLICAS CF/88: “Art. 37 (...) I - os cargos, empregos e funções públicas SÃO ACESSÍVEIS AOS BRASILEIROS QUE PREENCHAM OS REQUISITOS ESTABELECIDOS EM LEI, assim como aos ESTRANGEIROS, NA FORMA DA LEI;” CONCURSO PÚBLICO -> ISONOMIA E DE BUSCA DO INTERESSE PÚBLICO. -> ISONOMIA: todos (a princípio) podem concorrer a uma vaga. -> INTERESSE PÚBLICO: é importante para a população a seleção das melhores pessoas para se tornarem agentes públicos. BRASILEIROS -> é concedido o LIVRE ACESSO -> ATENDIDOS OS REQUISITOS ESTABELECIDOS EM LEI. -> NORMA DE EFICÁCIA PLENA ESTRANGEIROS -> tem que EXISTIR UMA LEI PREVENDO A POSSIBILIDADE DE ACESSO AOS ESTRANGEIROS -> PARA QUE POSSAM TER ACESSO aos cargos/empregos/funções públicas. -> NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA. EDITAIS X LEI OS EDITAIS DE CONCURSO PÚBLICO NÃO PODEM servir de base legal para RESTRINGIR O ACESSO por meio de critérios NÃO PREVISTOS EM LEI. até mesmo a lei não é livre para definir requisitos para investidura em concursos públicos. RESTRIÇÃO AO ACESSO A CARGO PÚBLICO -> Critério deve estar PREVISTO EM LEI. -> Exigência deve ser RAZOÁVEL DE ACORDO COM A NATUREZA DO CARGO. PRÁTICA DE ATIVIDADE JURÍDICA MAGISTRATURA MINISTÉRIO PÚBLICO DEFENSORIA PROCURADORIA -> ingresso na carreira será mediante: -> concurso público de provas e títulos -> Bacharel em Direito -> no mínimo, 3 anos de atividade jurídica. -> a data para se verificar o atendimento do requisito de 3 ANOS ->>> é a data de inscrição no concurso. -> quando o concurso não for para Magistratura ou Ministério Público ->>>> a comprovação do preenchimento dos requisitos deverá se dar no momento da posse. -> o ato administrativo que impeça a participação de candidato em concurso público DEVERÁ SEMPRE SER MOTIVADO CONCURSOS PÚBLICOS INIDONEIDADE MORAL -> NÃO PODE a adm. impedir o acesso a cargos/empregos públicos ->>> BASEADA EM “INIDONEIDADE MORAL” OU “AUSÊNCIA DE BONS ANTECEDENTES” ->>>> caso se trate de inquérito ou ação penal SEM TRÂNSITO EM JULGADO. -> AFRONTA AO PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DA INOCÊNCIA. SEGUNDA CHAMADA EM TESTES DE APTIDÃO FÍSICA -> CANDIDATO FALTE A TESTE DE APTIDÃO FÍSICA -> ainda que por motivo de força maior-> a Administração NÃO É OBRIGADA a marcar novo teste para o candidato. -> salvo expressa previsão no edital. INIDONEIDADE MORAL OU AUSÊNCIA DE BONS ANTECEDENTES -> Só podem ser alegados após trânsito em julgado TESTES PSICOTÉCNICOS -> LEGÍTIMOS EM CONCURSOS PÚBLICOS. -> desde que PREVISTOS EM LEI (e não apenas em edital). -> PREVISÃO NO EDITAL. -> CRITÉRIOS OBJETIVOS DE RECONHECIDO CARÁTER CIENTÍFICO -> deve existir a POSSIBILIDADE DE REEXAME. CONCURSOS PÚBLICOS ANTECEDÊNCIA MÍNIMA ENTRE EDITAL E PROVA -> EDITAL DO CONCURSO PRECISA SER PUBLICADO no DOU ->>> com ANTECEDÊNCIA MÍNIMA DE 60 DIAS em relação às primeiras provas. -> EXCEÇÃO: o prazo poderá ser reduzido mediante ato motivado do Ministro de Estado -> sob cuja subordinação ou supervisão se encontrar o órgão ou entidade responsável pela realização do concurso público. ALTERAÇÕES NO EDITAL AO LONGO DO CONCURSO PÚBLICO -> é LEGÍTIMA A ALTERAÇÃO de condições de concurso público JÁ EM ANDAMENTO. -> desde que isso seja necessário para ->> ADEQUAÇÃO A EVENTUAIS NOVIDADES surgidas na LEGISLAÇÃO após a publicação do edital. -> só podem ocorrer até que o concurso seja homologado. ALTERAÇÕES NO EDITAL -VÁLIDAS -por NOVIDADES NA LEGISLAÇÃO -SÓ ATÉ QUE O CONCURSO SEJA HOMOLOGADO ANTECEDÊNCIA PROVA EDITAL -MÍNIMO 60 DIAS -EXCEÇÃO: ATO MOTIVADO MINISTRO DE ESTADO CONTROLE DOS CONCURSOS PÚBLICOS VÍCIOS NO CONCURSO -> os concursos públicos estão SUJEITOS AOS MESMOS CONTROLES DOS DEMAIS ATOS ADMINISTRATIVOS. -> com base na AUTOTUTELA, a Administração Pública deve: - ANULAR um concurso que tenha vício insanável. - AVALIAR A CONVALIDAÇÃO de certame que tenha vício sanável. CANDIDATO PREJUDICADO -> CANDIDATO QUE SE SINTA PREJUDICADO POR REGRA DO CONCURSO: - no caso de ajuizamento de mandado de segurança ->>> o prazo de decadência começa a contar da data do efetivo prejuízo ->>> não da data de publicação do edital GABARITO E RESPOSTAS ANÁLISE DA RESPOSTA DO GABARITO • Como regra faz parte do mérito administrativo. • Apenas erros grosseiros podem ser questionados judicialmente. ANÁLISE SE O TÓPICO ESTÁ DENTRO DO EDITAL • Controle de legalidade. • Pode ser anulado judicialmente. PRAZO DE VALIDADE DO CONCURSO PRAZO DE VALIDADE E PRORROGAÇÃO -> até 2 anos, prorrogável uma vez, por igual período. -> o prazo de validade começa a contar da homologação do concurso público. -> O concurso pode ser prorrogado uma única vez pelo mesmo período de validade inicial. DIREITO NOMEAÇÃO -> durante o prazo de validade do concurso O CANDIDATO APROVADO DENTRO DO Nº DE VAGAS INDICADAS NO EDITAL tem DIREITO SUBJETIVO DE SER NOMEADO. -> devido à DESISTÊNCIA DE OUTRO ->>>> candidato SE ENQUADRA DENTRO DAS VAGAS. -> O EDITAL NÃO ESTABELEÇA O NÚMERO DE VAGAS ->>>, pelo menos 1 candidato deve ser nomeado – o melhor classificado. DEIXAR DE NOMEAR -> em casos excepcionais, é aceitável. -> deverá ser motivada tal decisão que estará sujeita ao controle do Judiciário. CF/88 - Pode abrir concurso na vigência de outro concurso válido, ainda que existam candidatos aprovados. - Candidatos aprovados no certame vigente serão nomeados com prioridade. - Aplicável a todas as esferas e poderes Lei nº 8.112/90 - Não podem abrir concurso enquanto houver concurso válido com candidatos aprovados não nomeados. - Se nomear todo mundo, novo concurso pode ser aberto. - Aplicável apenas aos servidores efetivos federais -> ORDEM DE CLASSIFICAÇÃO NÃO FOR OBEDECIDA, o candidato preterido adquire direito a nomeação. -> caso exista vaga para provimento efetivo, se a Adm. optar pela contratação de agente a título precário ->>> NASCE PARA AQUELE APROVADO EM CONCURSO AINDA VÁLIDO O DIREITO À NOMEAÇÃO. X VAGAS RESERVADAS PARA DEFICIENTES VAGAS PARA DEFICIENTES -> Deve ser previsto no mínimo 5% de vagas para deficientes. -> Se o número for quebrado, deve ser aumentado para o primeiro inteiro subsequente. -> O percentual máximo é de 20%. -> Em concursos com poucas vagas, somente devem ser reservadas vagas para deficientes caso o limite máximo não seja ultrapassado ->>> apenas em concurso com 5 ou mais vagas EDITAIS NÃO PODEM DEIXAR DE PREVER -> os editais NÃO podem deixar de prever vagas para deficientes ->>> sob a alegação de que o candidato deva ter “aptidão plena”. -> “determinado cargo não é compatível com nenhum tipo de deficiência” NÃO É LEGÍTIMA. -> DEVEM ser RESERVADAS VAGAS PARA OS DEFICIENTES. -> posteriormente devem avaliar caso a caso SE HÁ OU NÃO POSSIBILIDADE DE O CANDIDATO SER APROVEITADO. VAGAS PARA DEFICIENTES - MÍNIMO 5% - MÁXIMO 20% - NUMERO QUEBRADO – PRIMEIRO INTEIRO SUBSEQUENTE - CONCURSOS COM POUCAS VAGAS -> APENAS SE NÃO ULTRAPASSAR 20% REGRAS PARA CONCURSOS FEDERAIS Decreto Nº 6.944/09 APROVAR REALIZAÇÃO DE CONCURSO -> autoridade competente: MINISTRO DE ESTADO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO para órgãos e entidades da adm.federal direta, autárquica e fundacional -> e decidir sobre o provimento de cargos e empregos públicos. -> REGRA GERAL. CONVOCAÇÃO -> durante o período de validade do concurso público ->>>> o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) ->>> poderá autorizar ->>> mediante motivação expressa ->>> a nomeação de candidatos aprovados e não convocados. -> podendo ultrapassar em até 50% o original de vagas. PROVAS E AVALIAÇÃO -> O concurso público pode ser realizado em 2 etapas. -> 2ª ETAPA: CURSO OU PROGRAMA DE FORMAÇÃO, DE CARÁTER ELIMINATÓRIO E CLASSIFICATÓRIO. -> PROVA ORAL OU DEFESA DE MEMORIAL: realizada em sessão pública e gravada para efeito de registro e avaliação. -> PROVAS DE APTIDÃO FÍSICA: é necessária a indicação no edital do tipo de prova, das técnicas admitidas e do desempenho mínimo para classificação. -> PROVAS DE CONHECIMENTOS PRÁTICOS ESPECÍFICOS: deverá haver indicação dos instrumentos, aparelhos ou das técnicas a serem utilizadas e metodologia de aferição para avaliação dos candidatos. ->AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: condicionada à existência de previsão legal específica e deverá estar prevista no edital. -> requisitos psicológicos para o desempenho no cargo deverão ser estabelecidos previamente. -> o resultado final da avaliação psicológica do candidato será divulgado, exclusivamente, como “apto” ou “inapto”. CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES DE CONFIANÇA CARGOS EM COMISSÃO • Lei de cada ente definirá percentual mínimo para servidores efetivos. • Podem ser criados apenas para funções de chefia, assessoramento e direção. FUNÇÃO DE CONFIANÇA • Ocupadas somente por servidores efetivos (de carreira). • Qualquer atribuição. CARGO PÚBLICO Conjunto de: -> Atribuições. -> Responsabilidades. -> são de livre nomeação e exoneração -> são ocupados transitoriamente. -> exoneração -> ato discricionário. -> servidor ocupante de cargo em comissão retirado do cargo por penalidade ->>> destituição. são cargos públicos federais. -> se submetem ao RGPS (Regime Geral de Previdência Social). -> submete-se a regime de integral dedicação ao serviço -> No caso de servidor que acumular licitamente 2 cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos. NEPOTISMO -> nomeação de parentes para cargos em comissão e funções de confiança -> é vedada independente de previsão legal. -> se aplica ao chamado nepotismo cruzado (quando agentes em conluio nomeiam parentes um do outro). -> Em regra, não se aplica aos agentes políticos. DIREITO A ASSOCIAÇÃO SINDICAL -> É GARANTIDO AO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL O DIREITO À LIVRE ASSOCIAÇÃO SINDICAL. -> OS SERVIDORES MILITARES ESTÃO PROIBIDOS DE SE SINDICALIZAR. JULGAMENTO LITÍGIOS -> julgamento dos litígios entre os servidores públicosfederais e a Administração Pública, serão julgadas na Justiça Federal. CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO -> Convenção Coletiva de Trabalho: - um acordo de caráter normativo, pactuado - entre 2 ou mais sindicatos representativos de categorias econômicas (empregadores) e profissionais (empregados) - com o objetivo de estipular condições de trabalho - no âmbito das respectivas representações. -> a fixação dos vencimentos dos servidores públicos não pode ser objeto de convenção coletiva ->>> por ser incompatível com o regime jurídico estatutário. DIREITO DE GREVE DOS AGENTES PÚBLICOS EMPREGADOS PÚBLICOS -> regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) -> atuam na Administração Indireta, mais especificamente nas entidades regidas pelo direito privado (empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações de direito privado). -> aplicação do artigo 9º da CF/88 -> Direito de Greve garantido SERVIDORES PÚBLICOS -> que depois de cumpridos certos requisitos adquirem estabilidade e são regidos por lei própria. -> atuam na Administração Direta e na Administração Indireta Autárquica e Fundacional (entes e entidades regidos pelo direito público). -> aplicação do artigo 37 da CF/88 “Art 37 (...) VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;” -> Direito de Greve limitado por falta de regulamentação -> Em certas situações->>> aplicação temporária ao setor público, no que couber, da lei de greve do setor privado. -> servidores militares e policiais civis: não há que se falar em direito de greve. -> também devem ser excluídos do direito de greve outras categorias de servidores públicos, com o objetivo de garantir a ordem pública, a segurança pública, a administração da Justiça, a fiscalização tributária e a saúde pública. REMUNERAÇÃO DOS AGENTES PÚBLICOS REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS -> somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica. SUBSÍDIO -> espécie remuneratória -> O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio -> fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação CARGO ->>> RESPONSÁVEL PELA INICIATIVA DA LEI Cargos do Executivo Federal ->>> Presidente da República Cargos da Câmara dos Deputados ->>> Câmara dos Deputados Cargos da Senado Federal ->>> Senado Federal Serviços auxiliares da Justiça e juízos ->>> STF, Tribunais Superiores e Tribunais de Justiça CONGRESSO NACIONAL -> compete fixar, mediante decreto, idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores. -> fixar o subsídio do Presidente, do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, não estando sujeito a sanção ou veto do Presidente da República. REVISÃO GERAL ANUAL -> a iniciativa é privativa do Chefe do Executivo de cada esfera (Presidente, Governador e prefeito). REMUNERAÇÃO DOS AGENTES PÚBLICOS TETO CONSTITUCIONAL ESPECIAL (facultativo dos Estados) ->> Pode ser instituído pelos Estados ->> Subsídio dos desembargadores do TJ, limitado a 90,25% do subsídio dos Ministros do STF GERAL Subsídio dos Ministros STF Municípios ->> subsídio do Prefeito Estados e DF Executivo ->>> Subsídio do Governador Legislativo ->>> Subsídio dos deputados estaduais e distritais Judiciário/ Ministério Público/ Procuradores e Defensores Públicos ->>> Subsídio dos desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a 90,25% do subsídio dos Ministros do STF (não se aplica aos magistrados) LIMITE AOS VENCIMENTOS DOS PODERES LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO ->> os vencimentos dos seus cargos não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo. VINCULAÇÃO E EQUIPARAÇÃO DE REMUNERAÇÃO ->>> É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público VEDAÇÃO À INCIDÊNCIA CUMULATIVA ->> Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados ->> para fins de concessão de acréscimos ulteriores IRREDUTIBILIDADE DOS VENCIMENTOS -> subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto na própria Constituição. ->> servidores (estatutários) e aos empregados (celetistas) -> apenas nominal, não garantindo o valor real dos vencimentos. -> deve ser observado no caso de emendas constitucionais ACUMULAÇÃO DE CARGOS, FUNÇÕES E EMPREGOS PÚBLICOS ACUMULAÇÃO DE CARGOS/EMPREGOS PÚBLICOS 2 cargos de professor 1 cargo de professor com outro técnico ou científico 2 cargos/empregos de profissionais de saúde EXCEÇÕES À REGRA DE ACUMULAÇÃO Vereador: poderá acumular as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, no caso de haver compatibilidade de horários Juízes: podem exercer um cargo ou função de magistério Membros do Ministério Público: podem exercer uma função de magistério. MILITARES Em regra, é proibida a acumulação de cargos ou empregos públicos para os militares. três possíveis situações: ->> Cargo ou emprego público civil permanente: será transferido para a reserva, nos termos da lei. ->> Cargo ou emprego público civil provisório: ficará agregado ao respectivo quadro e poderá, somente enquanto permanecer nessa situação, ser promovido por antiguidade. ->> Profissionais de saúde: é permitida a acumulação, na forma da lei e com prevalência da atividade militar. APOSENTADORIA ->> é vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes de cargo, emprego ou função pública (civis e militares) ->> ressalvados: os cargos acumuláveis na forma da Constituição: - os cargos eletivos - os cargos em comissão ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA -> Administração Tributária é atividade essencial -> Atividade exclusiva de Estado. -> É por meio dos seus servidores que o Estado obtém recursos para realizar seus programas de governo. PRERROGATIVAS Precedência sobre os demais setores administrativos Recursos Prioritários Compartilhamento de informações entre as Administrações Fazendárias O compartilhamento de informações não é meramente de dados cadastrais, mas também de informações fiscais, que são aquelas protegidas pelo sigilo fiscal Previsão constitucional é possível que ocorra a vinculação de recursos de impostos para a realização de atividades da administração tributária ESTABILIDADE VS VITALICIEDADE -> estabilidade é adquirida ao fim do estágio probatório servidor estável PERDER O CARGO, a partir deste momento, nas seguintes situações: - sentença judicial transitada em julgado; - Processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; - Procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de Lei Complementar, assegurada ampla defesa; - Excesso de despesas com pessoal. -> prerrogativa maior concedida a determinados agentes, tendo em vista o alto grau de responsabilidade e riscos por eles assumidos. A perda do cargo por parte dos agentes nessa situação só se dará mediante: ->>> sentença transitada em julgado. Possuem vitaliciedade: Membros do Ministério Público, juízes e ministros e conselheiros dos Tribunais de Contas. ->> os que são nomeados sem concurso público para a magistratura, por nomeação direta, terão a estabilidade no momento da posse. DIREITOS DOS SERVIDORES PÚBLICOS Salário mínimo, inclusive para aqueles que recebem remuneração variável 13º salário Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno Salário-família Jornada de trabalho não superior a 8 diárias e 44 semanais Repouso semanal remunerado Remuneração do serviço extraordinário superior (hora extra), no mínimo, em 50% à do normal Férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que a remuneração normal Licença à gestante Licença-paternidade Proteção do mercado de trabalho da mulher,mediante incentivos específicos, nos termos da lei Redução dos riscos inerentes aos trabalhos, por meio de normas de saúde, higiene e segurança Proibição de diferença de salários, de diferenças de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil, sendo que a lei pode estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir JURISPRUDÊNCIA STF Salário Mínimo: a garantia se refere à remuneração e não ao vencimento básico; Horas-extras: não depende de regulamentação, sendo de eficácia plena – ->>> o Poder público deve garantir seu pleno exercício independentemente da ausência de lei regulamentadora; Conversão de férias em dinheiro: Os servidores que porventura ainda tenham direito a férias e que não possam gozá- las devem receber tais benefícios na forma de dinheiro, independentemente de previsão legal. Isso vale inclusive para o adicional de 1/3; Estabilidade da gestante: Se aplica aos agentes públicos. ESTABILIDADE ->> A estabilidade dos servidores públicos existe para que os agentes do Estado possam realizar suas atividades com a maior autonomia possível. REQUISITOS PARA ESTABILIDADE -> Concurso público -> Exercício de cargo efetivo -> 3 anos de efetivo exercício -> Avaliação especial de desempenho EXCEÇÕES situações nas quais, mesmo o servidor sendo estável, poderá perder o cargo: Em virtude de sentença judicial transitada em julgado Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de Lei Complementar, assegurada ampla defesa; Excesso de despesas com pessoal. ESTABILIDADE DE EMPREGADOS PÚBLICOS ->>> não adquirem estabilidade -> porém, não é cabível a demissão imotivada de tais funcionários. -> Os atos devem sempre ser motivados. -> jurisprudência STF ESTÁGIO PROBATÓRIO ->> aferição da capacidade do servidor para ocupar determinado cargo público efetivo. ->> ocorre após 3 anos de efetivo serviço. ->> observados os seguinte fatores: I - assiduidade II – disciplina III - capacidade de iniciativa IV – produtividade V- responsabilidade Reprovação no Estágio Probatório Servidor Estável Servidor não Estável Reconduzido cargo anterior Exonerado ->> 4 meses anteriores ao fim do período do estágio probatório ->>> será submetida à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor ->> realizada por comissão constituída. ->>> estágio probatório ficará suspenso durante: - Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família - Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge - Licença para Atividade Política - Afastamento para Participação em Programa de Pós- Graduação Stricto Sensu no País ->> será retomado a partir do término do impedimento. ->> é possível o exercício de cargos em comissão ou funções de confiança durante o estágio probatório. SERVIDORES NO EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO SERVIDOR ELEITO PARA: -> mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função. Se o mandato for MUNICIPAL: 1º Mandato de PREFEITO ->> será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração. 2º Mandato de VEREADOR ->> havendo compatibilidade de horários receberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função e do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada mesma regra de prefeito. Investido em mandato eletivo municipal PREFEITO VEREADOR Afastado do cargo e pode optar pela remuneração Compatibilidade de horários Incompatibilidade de horários Exercerá os dois Afastado do cargo e pode optar pela remuneração Investido em mandato eletivo federal, estadual ou distrital Afastado do cargo REGIME JURÍDICO ÚNICO E PLANO DE CARREIRA Os servidores públicos são regidos por regime próprio REGIME JÚRÍDICO ÚNICO Todos os Entes da federação são obrigados a estabelecer ->> regime jurídico único para seus servidores ->> Adm. Púb. Direta, autárquica e fundacional. ->> predomínio do direito público ->> para que agentes da ADM PUB possam desempenhar bem suas funções. PLANO DE CARREIRA ->>diretrizes para que o Poder Público forneça condições de seus servidores se desenvolverem ->>> e prestarem um serviço público de qualidade. ->> a União, os Estados e o DF: -> manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos ->>>> participação nos cursos: um dos requisitos para a promoção na carreira. ->>>disciplinará a aplicação de recursos orçamentários para aplicação no desenvolvimento de ->>>programas de qualidade e produtividade, etc !!!! inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade. ->>> fatores que impactarão diretamente na remuneração: -A natureza -O grau de responsabilidade -Complexidade dos cargos componentes de cada carreira -Os requisitos para a investidura -As peculiaridades dos cargos. PREVIDÊNCIAS DOS SERVIDORES PÚBLICOS CARACTERÍSTICAS -> Para servidores públicos ocupantes de cargos efetivos ->> regime é chamado de Regime Próprio de Previdência Social (RPPS). -> tem caráter contributivo e solidário -> regime de repartição simples -> índice de contribuição percentual é de 11% APOSENTADORIAS E PENSÕES apenas para os que SUPEREM O LIMITE MÁXIMO PORTADOR DE DOENÇA INCAPACITANTE SUPEREM O DOBRO DO LIMITE MÁXIMO QUEM CONTRIBUI PARA O RPPS? - entes políticos - servidores ativos - servidores inativos - pensionistas CÁLCULO DOS PROVENTOS DE APOSENTADORIA - consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência. - os valores serão atualizados. - aposentadoria e as pensões não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor no cargo efetivo. - pensão por morte ->>> igual ao valor da totalidade dos proventos ->>> ATÉ O LIMITE MÁXIMO ESTABELECIDO PARA OS BENEFÍCIOS ACRESCIDO DE 70% DA PARCELA EXCEDENTE A ESTE LIMITE.REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR -> UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS podem instituir -> fixar o LIMITE MÁXIMO ESTABELECIDO PARA OS BENEFÍCIOS DO RGPS -> instituído por LEI DE INICIATIVA DO RESPECTIVO PODER EXECUTIVO APOSENTADORIA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ PERMANENTE -> OS PROVENTOS SÃO PROPORCIONAIS AO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO -> EXCETO SE DECORRENTE DE: - ACIDENTE EM SERVIÇO - MOLÉSTIA PROFISSIONAL - DOENÇA GRAVE, CONTAGIOSA OU INCURÁVEL. APOSENTADORIA COMPULSÓRIA -> PROVENTOS PROPORCIONAIS AO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO -aos 70 anos de idade ou -aos 75 anos de idade ->>> na forma de Lei Complementar. SERÃO APOSENTADOS COMPULSORIAMENTE AOS 75 ANOS DE IDADE: - os servidores titulares de cargos efetivos ->> membros: - Poder Judiciário - Ministério Público - Defensorias Públicas - Tribunais e dos Conselhos de Contas. ->>> Ministros do STF, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da União APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA =TEMPO MÍNIMO DE 10 ANOS DE EFETIVO EXERCÍCIO NO SERVIÇO PÚBLICO E 5 ANOS NO CARGO EFETIVO em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: 1-homem: 60 anos de idade e 35 de contribuição mulher: 55 anos de idade e 30 de contribuição 2-homem: 65 anos de idade Mulher: 60 anos de idade PROFESSOR: comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de -magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio ->>>os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em 5 anos. não existe garantia para o servidor de manutenção de regime jurídico ->> podendo este ser alterado unilateralmente pela A.dm. Púb. RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE CIVIL ->> o servidor tem culpa por um prejuízo causado -> seja à Administração ou a terceiro. ->> responsabilidade civil decorre de: - ato omissivo ou comissivo - doloso ou culposo. DANO CAUSADO A TERCEIROS: responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.
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