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Analise_Solo_e_Tecido_CRISTINA_DREYER

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA 
CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS 
CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL 
 FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS SOL-1016 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristina Dreyer 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DE SOLO E DE TECIDO VEGETAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santa Maria, RS 
Novembro de 2020 
 
 
Analisar o solo permite ao produtor monitorar várias características, garantindo assim 
maior eficácia no desenvolvimento da plantação. A análise do solo permite, assim, monitorar a 
disponibilidade de nutrientes no solo, verifica a necessidade de correção de acidez por meio da 
calagem e realizar o uso de adubos com eficiência e eficácia, consequentemente, melhorar a 
produtividade e maior lucratividade das plantações. Entretanto, a precisão do resultado da 
análise de solo está diretamente relacionada à coleta realizada na propriedade. Por isso, a 
representatividade da amostra e padronização do processo é fundamental para a correta tomada 
de decisão. 
Em campo, primeiramente deve-se subdividir a área de interesse em talhões ou glebas 
homogêneas, ou seja, com características semelhantes. Como por exemplo: Relevo, tipo de solo, 
vegetação predominante, histórico de uso e de adubação. Após, iremos coletar cerca de uma 
amostra para cada talhão homogêneo, é recomendado fazer essa coleta em no máximo 10 
hectares. Com o intuito de abranger e representar toda a área, é preconizado caminhar em forma 
de zigue-zague, conforme ilustrado na Figura 1 e coletar cerca de 10 a 20 amostras, em média 
15 amostras. Quanto maior a área, maior será a distância entre os pontos, desde que represente 
a área analisada. Vale ressaltar que é aconselhado evitar a coleta em pontos atípicos, como por 
exemplo: Formigueiros, beira de estrada, local onde houve queimadas entre outros. 
Figura 1 – Ilustração dos pontos de coleta 
 
 
Fonte: Imagem Globo Rural 
 
Para o início da coleta, deve-se limpar a parte superficial do solo, retirando folhas, galhos 
e pedras, para que não afete a amostragem da área. A profundidade coletada é de geralmente 
de 0 a 20 cm, porém, esse valor varia dependendo da cultura a ser trabalhada, conforme ilustrado 
na Figura 2. 
Figura 2 – Profundidade a ser coletada em diferentes culturas 
 
Fonte: Embrapa Solos. 
Para a retirada da amostra do solo, é possível de usar diferentes instrumentos como: 
 Trado de Rosca: 
 Trado Calador; 
 Trado Caneca; 
 Trado Holandês; 
 Trado Fatiador; 
 Pá-de-corte. 
A Pá-de-corte é a mais utilizada devido sua eficiência, praticidade e baixo custo. É 
fundamental que se retire os excessos de solo e seja utilizado apenas a parte central, como 
apresentado na Figura 3. 
 
Figura 3 – Coleta da amostra 
 
 
Fonte: Embrapa Solos 
 
Após coletar todas as amostras da área de interesse, deve-se juntar todas as amostras 
em um único recipiente, pode ser um balde, saco plástico ou qualquer outro utensilio desde que 
esteja limpo. Então, devemos misturar todas as amostras de modo que fique homogêneo e 
retiramos cerca de 200 a 300 g de solo de forma aleatória para formar a amostra composta a ser 
levada à laboratório. Colocamos a amostra composta em um saco plástico e identificamos com 
nome do proprietário, área de coleta, localização e data de coleta. Vale ressaltar que todas 
informações sobre a área são importantes, como histórico de plantio, calagem e adubação, 
cultura que pretende inserir e tipos de preparo no solo utilizados. 
Assim como a coleta, o transporte e manuseio da amostra também é muito importante. 
Deve ser transportada de forma que não tenha contaminação, como por exemplo o transporte 
em caixa enferrujada, ou com exposição ao sol, pois estes fatores podem alterar as 
características da amostra. Além disso, após a coleta é recomendado que a amostra seja 
entregue ao laboratório na mesma semana da coleta. 
A análise de solo pode ser realizada em qualquer período do ano. Entretanto, geralmente 
é indicado realizar análise de solo cerca de 120 dias antes do início do plantio. Tendo em vista 
que, caso seja necessária a correção da acidez, para ocorrer a correção com calcário requer 
cerca de 90 dias. 
 
Análise de tecido vegetal 
A análise de tecido vegetal tem como objetivo a verificação do estado nutricional da planta e 
refletir a fertilidade do solo, além de atuar como base para recomendação de adubação, por 
exemplo em espécies frutíferas que ocorre perda de nutrientes por exportação. Para garantir 
resultados que reflitam o estado nutricional da cultura, a amostra coletada deve ser 
representativa da população, possibilitando assim, melhor interpretação. 
O órgão a ser coletado, época de coleta e a quantidade de amostras varia de cada espécie, 
como ilustrado na Figura 4. 
Figura 4 – Tabela de procedimento de amostragem para análise foliar 
 
Fonte: Manual de Adubação e Calagem para os estados de RS e SC, 2004. 
Assim como na análise de solos, a análise de tecido vegetal também precisa ser representativa 
do cultivo, para isso, tomamos algumas medidas essenciais como: 
 Verificar qual órgão a ser coletado conforme recomendação LIVRO CALAGEM blaba 
 Coletar folhas isentas de danificação, tanto por doença como por insetos ou agente 
externo; 
 Lavar com água corrente, de forma para eliminar qualquer resíduo de pulverização ou 
poeira, 
 Colocar as folhas coletadas em um saco plástico limpo e livre de contaminação externa. 
Se for solicitada a análise de boro, usar papel encerado, pois o papel comum contamina 
a amostra com boro. 
 Identificar a amostra e preencher o formulário, indicando os elementos a serem 
determinados; 
 Elaborar um mapa de coleta que permita, pela identificação da amostra, localizar a área 
em que foi feita a amostragem. 
 Enviar as amostras o mais breve possível ao laboratório; se o tempo previsto para a 
amostra chegar ao laboratório for superior a dois dias, é recomendado secar o material 
ao sol, mantendo a embalagem aberta. 
 
Em casos que há interesse em coletar órgãos sintomáticas, deve ser realizada outra 
coleta separada para realizar nova análise de tecido. 
Diante dos fatos citados, é importante enfatizar que a análise de tecido não 
substitui a análise de solo, ambas se completam, e devem ser utilizadas em conjunto, a 
fim de que as recomendações de adubação sejam mais adequadas para o produtor. 
 Além de servir para ajustar as recomendações de adubação das culturas, a 
análise foliar tem outras aplicações, dentre as quais, pode-se mencionar: prognosticar 
as deficiências ou excessos de nutrientes, prognosticar as carências nutricionais nas 
culturas, melhorar a produção agrícola, estimar o estado nutricional das plantas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
EMBRAPA – SOLOS. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Acesso em 
26 novembro 2020. Disponível em: https://www.embrapa.br/solos 
MANUAL. Adubação e de calagem para os Estados do Rio Grande do Sul e 
Santa Catarina. 10 ed. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, Núcleo 
Regional Sul, Comissão de Química e Fertilidade do Solo, 2004. 25-40 p. 
MÖLLER, M. R. F. Análises de tecido vegetal: manual de laboratório. Belém, PA: 
EMBRAPA-CPATU, 1997. Acesso em 26 de novembro 2020. Disponível em: 
https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/374983/analises-de-tecido-
vegetal-manual-de-laboratorio 
SQUIBA, L.M.; MONTE SERRAT, B.; LIMA, M.R. Como coletar corretamente 
amostras de solos para análises. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, Projeto 
de Extensão Universitária Solo Planta, 2002. (Folder). Acesso em 25 novembro de 
2020. Disponível em: http://www.soloplan.agrarias.ufpr.br/coletadesolo.htm 
ESALQ-USP. Instruções Para Coleta e Remessa de Amostras. Departamento de 
Ciência do Solo. Piracicana. SP. Acesso em 24 novembro de 2020. Disponível em: 
http://www.esalq.usp.br/departamentos/lso/coleta.htm 
https://www.embrapa.br/solos

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