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O Estado Microsoft PowerPoint

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O ESTADO
Texto: Stato, governo, societá. Per uma teoria generale della politica.
N. Bobbio
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Inicio do Estado
Thomas More: Utopia (1516) 
 desenho da república ideal
Hobbes: O Leviatã (1651)
Que pretende dar uma justificação racional e portanto universal da existência do Estado e indicar as razões pelas quais os seus comandos devem ser obedecidos
Maquiavel: O Príncipe (1513)
Em que consiste a propriedade específica da atividade política e como se distingue ela enquanto tal da moral.
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A origem do nome
O Príncipe começa assim: 
	“Todos os estados, todos os domínios que imperaram e imperam sobre os homens, foram e são ou repúblicas ou principados” 
Estado no sentido moderno da palavra = isolamento do primeiro termo da expressão clássica “status rei publicae”.
Com Maquiavel realiza-se a passagem dos termos tradicionais civitas (polis)e res publica (o conjunto das instituições políticas de Roma) para o Estado.
Estado passou de um significado genérico de situação para um significado específico de condição de posse permanente e exclusiva de um território e de comando sobre os seus respectivos habitantes.
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A origem do nome 					(continuação)
No Discurso sobre a primeira década Maquiavel mostra de não abandonar os termos clássicos: 
	“Digo, como alguns que escreveram a respeito das repúblicas, que nelas podem existir três tipos de estado, por eles chamados de Principado, Aristocrático e Popular; os que pretendem estabelecer a ordem numa cidade devem escolher um desses três tipos, conforme lhes pareça mais conveniente” [ cd. 1977 p. 130].
 No trecho de Maquiavel o termo “Estado” é imediatamente assimilado ao termo “domínio”.
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A origem do nome 					(continuação)
Elementos de descontinuidade
	Não era apenas um problema lexical mas ia ao encontro da necessidade de encontrar um nome novo para uma realidade nova: a realidade do Estado precisamente moderno, a ser considerado como uma forma de ordenamento tão diverso dos ordenamentos precedentes que não podia mais ser chamado com os antigos nomes.
Elementos de continuidade
	A referência à história antiga continua (Montesquieu, Grotius, Rousseau...)
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A origem do nome 					(continuação)
“Com Maquiavel não começa apenas a fortuna de uma palavra mas a reflexão sobre uma realidade desconhecida pelos escritores antigos, da qual a palavra nova é um indicador, tanto que seria oportuno falar de “Estado” unicamente para as formações políticas nascidas da crise da sociedade medieval, e não para os ordenamentos precedentes. Em outras palavras, o termo “Estado” deveria ser usado com cautela para as organizações políticas existentes antes daquele ordenamento que de fato foi chamado pela primeira vez de “Estado”: o nome novo nada mais seria do que o sinal de uma coisa nova” (Bobbio) 
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Uma tese recorrente é que o Estado, entendido como ordenamento político de uma comunidade, nasce da dissolução da comunidade primitiva fundada sobre os laços de parentesco e da formação de comunidades mais amplas derivadas da união de vários grupos familiares por razões de sobrevivência interna (o sustento) e externas (a defesa). Segundo esta mais antiga e mais comum interpretação o nascimento do Estado representa o ponto de passagem da idade primitiva, gradativamente diferenciada em selvagem e bárbara, à idade civil.
Enquanto que para alguns historiadores contemporâneos, o nasci mento do Estado assinala o início da era moderna.
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O Estado moderno
O que é que o adjetivo ‘moderno’ acrescenta ao significado de ‘Estado’ que os antigos não conheciam?
Max Weber viu no processo de formação do Estado moderno um fenômeno de expropriação por parte do poder público dos meios de serviço como as armas, fenômeno que caminha lado a lado com o processo de expropriação dos meios de produção possuídos pelos artesãos por parte dos possuidores de capitais. Desta observação deriva a concepção weberiana, hoje tornada communis opinio, do Estado moderno definido mediante dois elementos constitutivos: 
a presença de um aparato administrativo com a função de prover à prestação de serviços públicos 
e o monopólio 	legítimo da força.
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O Estado segundo Engels
Para Engels o Estado nasce da dissolução da sociedade gentílica fundada sobre o vínculo familiar, e o nascimento do Estado assinala a passagem da barbárie à civilização 
Engels distingue-se pela interpretação exclusivamente econômica que dá do evento extraordinário que é a formação do Estado 
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O Estado segundo Engels			(continuação)
De acordo com Engels, com o nascimento da propriedade individual nasce a divisão do trabalho, com a divisão do trabalho a sociedade se divide em classes, na classe dos proprietários e na classe dos que nada têm, com a divisão da sociedade em classe nasce o poder político, o Estado, cuja função é essencialmente a de manter o domínio de uma classe sobre outra recorrendo inclusive à força, e assim a de impedir que a sociedade dividida em classes se transforme num estado de permanente anarquia.
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Os três poderes
O poder econômico: é aquele que se vale da posse de certos bens, necessários ou percebidos como tais, numa situação de escassez, para induzir os que não os possuem a adotar uma certa conduta, consistente principalmente na execução de um trabalho útil. Na posse dos meios de produção reside uma enorme fonte de poder por parte daqueles que os possuem contra os que não os possuem, exatamente no sentido específico da capacidade de determinar o comportamento alheio. Em qualquer sociedade onde existem proprietários e não proprietários, o poder do proprietário deriva da possibilidade que a disposição exclusiva de um bem lhe dá de obter que o não proprietário (ou proprietário apenas da sua força- trabalho) trabalhe para ele e nas condições por ele estabelecidas. 
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Os três poderes						(continua)
O poder ideológico: é aquele que se vale da posse de certas formas de saber, doutrinas, conhecimentos, às vezes apenas de informações, ou de códigos de conduta, para exercer uma influência sobre o comportamento alheio e induzir os membros do grupo a realizar ou não realizar uma ação. Deste tipo de condicionamento deriva a importância social daqueles que sabem, sejam eles os sacerdotes nas sociedades tradicionais, ou os literatos, os cientistas, os técnicos, os assim chamados “intelectuais”, nas sociedades secularizadas, porque através dos conhecimentos por eles difundidos ou dos valores por eles afirmados e inculcados realiza-se o processo de socialização do qual todo grupo social necessita para poder estar junto. O que têm em comum estas três formas de poder é que elas contribuem conjuntamente para instituir e para manter sociedades de desiguais divididas em fortes e fracos com base no poder político, em ricos e pobres com base no poder econômico, em sábios e ignorantes com base no poder ideológico. Genericamente, em superiores e inferiores.
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Os três poderes					(continua)
O poder político: é o poder cujo meio específico é a força. Isso serve para fazer entender porque é que ele sempre foi considerado como o sumo poder, isto é, o poder cuja posse distingue em toda sociedade o grupo dominante. De fato, o poder coativo é aquele de que todo grupo social necessita para defender-se dos ataques externos ou para impedir a própria desagregação interna. Nas relações entre os membros de um mesmo grupo social, não obstante o estado de subordinação que a expropriação dos meios de produção cria nos expropriados, não obstante a adesão passiva aos valores transmitidos por parte dos destinatários das mensagens emitidas pela classe dominante, apenas o emprego da força física serve para impedir a insubordinação e para domar toda forma de desobediência. 
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Governo de direito
Governo de direito é aquele que foi constituído de conformidade
com a lei fundamental do Estado, sendo, por isso,positivo.  Subordinando-se ele próprio aos preceitos jurídicos como condição de harmonia e equilíbrio sociais. 
Limites internos: as leis naturais, a separação dos poderes, a luta pelos direitos fundamentais do homem e do cidadão.
Limites externos: unificado interiormente = forte externamente.
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As formas de Estado
Estado feudal = caracterizado pelo exercício acumulativo das diversas funções diretivas por parte das mesmas pessoas . 
Estado estamental = a organização política na qual se foram formando órgãos colegiados, que reúnem indivíduos possuidores da mesma posição social, precisamente os estamentos, e enquanto tais fruidores de direitos e privilégios que fazem valer contra o detentor do poder soberano através das assembléias deliberantes como os parlamentos (Corporações).
 Estado absoluto = ao soberano são atribuídos todos poderes 
Estado representativo = é aquele que se configura tendo um representante do povo frente a uma nação. Ele pode se constituir por revolução, por guerra civil ou ainda por caminhos democráticos .
Em prática quando se fala do Estado fala-se do poder centralizado....

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