Buscar

farmacologia do sistema reprodutor

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Farmacologia do sistema 
endócrino-reprodutor 
Introdução (só para contextualizar) 
GnRH estimula a hipófise anterior para produzir 
o FSH e LH onde o alvo são as gônadas, que por 
sua vez produzirão o estrógeno e testosterona. 
Esse fluxo é pulsátil (é ativado quando for 
necessário). 
Sequência de formação dos hormônios 
femininos: 
Nas células da teca, o LDL é utilizado como 
substrato de colesterol e esse colesterol por 
ação do LH se transformará em progesterona e 
androgênios. 
Esses androgênios migram ou evoluem para a 
célula da granulosa e esses por ação do FSH 
mediada pela enzima aromatase vai se 
transformar em estrogênio. 
 
Ciclo ovariano dividido em 3 fases: 
Fase folicular: crescimento folicular no ovário 10 
a 21 dias 
Ovulação: quando um ou mais folículos 
amadurecem, o ovário libera os ovócitos. 
Fase lútea: fase pós-ovulatória, no qual o 
folículo rompido recebe o nome de corpo lúteo 
(esse secreta hormônios que continuam a 
preparação para a gestação, caso não ocorra 
a gestação, o corpo lúteo para de funcionar e 
se transforma em uma cicatriz que é chamada 
de corpo albicans). 
 
Ciclo uterino 
Menstruação: descamação do endométrio 
Fase proliferativa: o endométrio produz nova 
camada de células em preparação de uma 
gestação; 
Fase secretora: Os hormônios liberados pelo 
corpo luteo convertem o endométrio 
espessado em uma estrutura secretora. Se não 
ocorrer a gravidez, as camadas superficiais do 
endométrio secretor são perdidas durante a 
menstruação, quando o ciclo uterino inicia 
novamente. 
Vamos ao que interessa? 
INIBIDORES DOS HORMÔNIOS GONADAIS 
• Inibidores da Síntese 
 
Agonistas e Antagonistas do GnRH 
É possível suprimir o eixo hipotalâmico-
hipofisário–gônada através da administração 
contínua de um agonista do GnRH (leuprolida, 
gosserrelina ou nafarrelina) ou através da 
administração de um antagonista do receptor 
de GnRH (cetrorrelix ou ganirrelix). 
Indicação: câncer de mama, câncer de 
próstata, puberdade precoce. 
 
Inibidores da 5 alfa-Redutase 
A finasterida e dutasterida, inibidor seletivo da 
5 alfaredutase do tipo II (enzima que converte 
a testosterona em diidrotestosterona). A 
redutase do tipo II está altamente expressa nas 
células epiteliais da próstata. 
Indicação: Hiperplasia Prostática Benigna, 
calvície androgênica 
 
 
Inibidores da Aromatase 
Como os estrógenos são sintetizados a partir de 
precursores androgênicos através da ação da 
aromatase, o bloqueio dessa enzima pode 
inibir efetivamente a formação de estrógeno. 
O anastrozol e o letrozol são inibidores 
competitivos da aromatase, enquanto o 
exemestano e o formestano ligam-se de modo 
covalente à aromatase. 
Produzem uma supressão profunda na ação 
dos estrógenos, e o estrógeno constitui um 
importante regulador da densidade óssea. 
Indicação: câncer de mama e ovário. 
Ef Colateral: osteoporose 
• Antagonistas dos receptores 
 
Moduladores Seletivos do Receptor de 
Estrógeno (MSRE) 
Efeitos antiestrogênicos (ação mista) 
Indicação: Câncer de mama, Osteoporose 
Tamoxifeno: antagonista no tecido mamário e, 
consequentemente é usado no tratamento do 
câncer de mama com receptores de 
estrógeno positivos. 
Raloxifeno: atua como agonista no osso, 
porém também atua para prevenção e 
tratamento da osteoporose em mulheres após 
menopausa. 
Clomifeno atua como antagonista dos 
receptores do estrógeno no hipotálamo e na 
adenohipófise, sendo usado para induzir a 
ovulação, sendo indicado para infertilidade 
feminina. Mec ação: Antagonista do receptor 
de estrógeno no hipotálamo e na adeno-
hipófise e agonista parcial nos ovários; desinibe 
a liberação de GnRH, resultando em níveis 
elevados de LH e de FSH. 
 
 
Antagonistas dos Receptores de Andrógenos 
Os antagonistas dos receptores de andrógenos 
inibem competitivamente a ligação dos 
andrógenos endógenos ao receptor de 
andrógeno. Bloqueiam a ação da testosterona 
e da diidrotestosterona sobre seus tecidos-alvo. 
São eles: Flutamida e Espironolactona 
Indicação: Câncer de próstata e Hiperplasia 
Prostática Benigna 
 
 
Antagonistas dos Receptores de Progesterona 
O bloqueio da ação da progesterona resulta 
em deterioração e morte da decídua, e a falta 
de nutrição proveniente da decídua leva à 
morte do blastocisto, que se desprende do 
útero. 
Ex: mifepristona e asoprisnil 
Indicação: endometriose, aborto 1º. trimestre. 
A mifepristona inibe a ação da progesterona 
através de sua ligação competitiva ao receptor 
de progesterona. 
 
HORMÔNIOS E ANÁLOGOS HORMONAIS: 
CONTRACEPÇÃO 
As duas classes de contraceptivos orais 
amplamente utilizados são: 
• de estrógeno/progestina 
• Progestin associações apenas 
 
Estrógenos sintéticos 
Etinil estradiol e mestranol: usados em 
contraceptivos com associações de 
estrógeno-progestina. 
Risco de neoplasia endometrial, mamária, 
ovariana, distúrbios de coagulação, litíase 
biliar. 
 
Progestinas mais usadas 
Levonorgestrel e gestodeno 
Levonorgestrel é mais androgênica, o 
gestodeno é menos androgênico. 
 
Progestinas sintéticas 
Acetato de medroxiprogesterona: usado em 
associação com estrógeno para terapia 
hormonal em mulheres pós-menopausa. 
Acetato de megestrol: usado como terapia de 
câncer endometrial. 
Noretindrona: primeira progestina a ser 
sintetizada com quantidades suficientes para 
contraceptivos combinados de estrógeno-
progestina com produção em massa. 
Acetato de noretindrona: é muito comum 
usado em contraceptivos e metabolizado ao 
composto original, a noretindrona. 
 
 
A progestina ideal deveria possuir apenas 
atividade nos receptores de progesterona, 
entretanto, quase todas as progestinas 
atualmente disponíveis também exibem 
alguma reatividade cruzada androgênica. As 
progestinas variam quanto à sua atividade 
androgênica. 
Os esquemas clássicos de anticoncepcionais 
orais combinados consistem em sua 
administração durante 21 dias, seguidos de 7 
dias de pílula placebo. O período de 7 dias 
com placebo remove a estimulação hormonal 
exógena, simulando a atrofia fisiológica do 
corpo lúteo que ocorre no final de um ciclo 
menstrual normal. A ausência de estrógeno e 
de progestina induz a descamação do 
endométrio, resultando em menstruação. 
Como a administração de progestina durante 
todo o ciclo inibe o crescimento proliferativo do 
endométrio, a maioria das mulheres tem 
períodos menstruais menos intensos quando 
fazem uso de anticoncepcionais orais 
combinados, e, com frequência, o ciclo 
menstrual torna-se mais regular. 
 
Contracepção só com Progestinas 
“minipílula”, são o norgestrel e a noretindrona. 
As progestinas alteram a frequência dos pulsos 
de GnRH e diminuem a responsividade da 
adeno-hipófise ao GnRH. 
As mulheres que tomam esses fármacos 
tipicamente não menstruam. 
Os contraceptivos só com progestinas também 
estão disponíveis em formas injetáveis e 
implantes. O acetato de medroxiprogesterona 
pode ser administrado por via parenteral a 
cada 3 meses. 
Há também o implante de silicone que libera 
etonogestrel; essa forma mostra-se efetiva por 
um período de 3 anos. 
 
Contracepção de emergência 
 Comprimido de levonorgestrel oral de 0,75 mg, 
(popularmente chamado de “pílula do dia 
seguinte) administrado o mais rápido possível 
após a exposição e repetido dentro de 12 
horas. O esquema é mais efetivo se for 
administrado dentro de 12 horas após a 
exposição. 
O levonorgestrel é uma potente progestina 
capaz de bloquear o pico de LH, 
interrompendo a ovulação normal, e de 
produzir alterações endometriais que impedem 
a implantação. 
As principais indicações para essa terapia 
consistem na supressão das ondas de calor e 
no tratamento da atrofia dos tecidos 
urogenitais, que pode manifestar-se na forma 
de ressecamento da vagina, muitas mulheres 
podem apresentar infecções do trato urinário 
de repetição.O tratamento com estrógeno não aumentou o 
risco de coronariopatia ou de câncer de 
mama, porém aumentou o risco de acidente 
vascular cerebral e de tromboembolia e 
diminuiu o risco de fratura osteoporótica. 
Reposição hormonal: óvulos e creme vaginais, 
gel tópico, adesivo transdérmico

Continue navegando