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NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS a5

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Projecto de Pesquisa, Dissertação e Tese | UZ DP DC 2012 
UNIVERSIDADE 
ZAMBEZE 
NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE 
TRABALHOS CIENTÍFICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUIÃO PARA PREPARAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS 
 
UNIVERSIDADE ZAMBEZE 
 
2012 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. CONCEITOS ..................................................................................................... 12 
2. PROJECTO DE PESQUISA ................................................................................. 14 
2.1 CONCEITO E FUNÇÃO .........................................................................................15 
2.2 TEMA E TÍTULO DO PROJECTO .............................................................................15 
2.3 ELEMENTOS DO PROJECTO DE PESQUISA ................................................................16 
2.3.1 Capa .....................................................................................................17 
2.3.2 Folha De Rosto .....................................................................................19 
2.3.3 Sumário ................................................................................................19 
2.3.4 Introdução ............................................................................................20 
2.3.5 Justificação ...........................................................................................21 
2.3.6 Delimitação ..........................................................................................21 
2.3.7 Relevância ............................................................................................22 
2.3.8 Viabilidade ...........................................................................................22 
2.3.9 Problematização ..................................................................................22 
2.3.10 Contextualização histórica ...................................................................23 
2.4 OBJECTIVOS .....................................................................................................23 
2.4.1 Objectivo Geral .....................................................................................24 
2.4.2 Objectivos Específicos ..........................................................................24 
2.5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .....................................................................................25 
2.6 METODOLOGIA .................................................................................................26 
2.6.1 Classificação E Natureza Da Pesquisa ..................................................27 
2.6.2 Métodos De Pesquisa ...........................................................................29 
2.6.3 Técnicas De Pesquisa ............................................................................30 
2.6.4 Estrutura Do Trabalho ..........................................................................30 
2.6.5 Cronograma .........................................................................................30 
2.6.6 Referências Bibliográficas ....................................................................31 
3. ESTRUTURA DA TESE E DISSERTAÇÃO ............................................................. 35 
3.1 PRÉ-TEXTO....................................................................................................36 
3.1.1 Capa .....................................................................................................36 
3.1.2 Folha De Rosto .....................................................................................36 
3.1.3 Declaração De Autoria .........................................................................38 
 
3.1.4 Ficha Catalográfica ..............................................................................39 
3.1.5 Dedicatória (Opcional) .........................................................................39 
3.1.6 Agradecimento (Opcional) ...................................................................39 
3.1.7 Epígrafe (Opcional) ..............................................................................39 
3.1.8 Sumário ................................................................................................40 
3.1.9 Resumo .................................................................................................40 
3.1.10 Abstract ................................................................................................40 
3.1.11 Lista De Figuras ....................................................................................40 
3.1.12 Lista De Tabelas ...................................................................................41 
3.1.13 Lista De Símbolos .................................................................................41 
3.1.14 Lista De Siglas E Abreviaturas ..............................................................41 
3.2 TEXTO ...........................................................................................................41 
3.2.1 Capítulos Introdutórios.........................................................................42 
3.2.2 Capítulos Centrais ................................................................................43 
3.2.3 Capítulo De Conclusão..........................................................................44 
3.3 PÓS-TEXTO ...................................................................................................45 
3.3.1 Referências Bibliográficas ....................................................................45 
3.3.2 Apêndices (Opcional) ............................................................................45 
3.3.3 Anexos (Opcional) ...............................................................................45 
3.3.4 Glossário...............................................................................................46 
3.3.5 Índice ....................................................................................................46 
3.3.6 Notas De Rodapé ..................................................................................46 
4. APRESENTAÇÃO GRÁFICA ............................................................................... 46 
4.1 PAPEL ...........................................................................................................46 
4.2 FONTE OU TIPO ............................................................................................46 
4.3 MARGENS .....................................................................................................47 
4.4 ESPAÇOS .......................................................................................................48 
4.5 PAGINAÇÃO ..................................................................................................48 
4.6 DESDOBRAMENTOS EM VOLUMES ..............................................................49 
4.7 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA ........................................................................49 
4.7.1 Secções .................................................................................................49 
4.7.2 Alínea ...................................................................................................50 
4.8 APRESENTAÇÃO DE CITAÇÕES EM DOCUMENTOS .......................................50 
4.8.1 Tipos De Citação ...................................................................................51 
 
4.8.2 Notas ....................................................................................................52 
4.8.2.1 Elipse Ou Supressões ............................................................................52 
4.8.2.2 Interpolação Ou Comentários ..............................................................52 
4.9 ELEMENTOS DA REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ..............................................54 
4.9.1 Autoria .................................................................................................544.9.2 Entrada Colectiva .................................................................................56 
4.9.3 Trabalho Apresentado Em Eventos (Conferências, Congressos, 
Encontros, Simpósios Etc.): ..................................................................................57 
4.9.4 Publicações Anónimas Ou Não Assinadas ............................................58 
4.9.5 Colectânea De Textos ...........................................................................59 
4.10 PUBLICAÇÃO PERIÓDICA ..............................................................................59 
4.10.1 Publicação Periódica E Seriada Considerada No Todo .........................59 
4.10.2 PUBLICAÇÃO PERIÓDICA CONSIDERADA EM PARTE (Suplemento, 
Fascículos, Números Especiais Etc.) .....................................................................60 
4.11 ARTIGOS DE PERIÓDICOS .............................................................................60 
4.11.1 Com Autor ............................................................................................60 
4.11.2 SEM AUTOR .................................................................................................61 
4.12 ARTIGOS DE JORNAIS ...................................................................................61 
4.12.1 Artigos De Jornal - Assinado .................................................................61 
4.12.2 Artigos De Jornal – Sem Autoria ...........................................................62 
4.13 PROGRAMAS DE TV E RÁDIO ...............................................................................62 
4.14 INFORMAÇÃO VERBAL ........................................................................................62 
4.15 CORRESPONDÊNCIA (CARTA, BILHETE, TELEGRAMA) .................................................62 
4.16 DOCUMENTO ELECTRÓNICO ........................................................................63 
4.17 BASE DE DADOS ............................................................................................63 
4.17.1 Resumos Ou Abstract De Artigos De Periódicos Obtidos Em Bases De 
Dados On Line .....................................................................................................63 
4.17.2 Eventos Em Meio Electrónico, No Todo Ou Em Parte ...........................63 
4.17.3 Anais De Congressos ............................................................................64 
4.17.4 Dissertações E Teses Electrónicas ........................................................64 
4.17.5 Cd – Rom ..............................................................................................64 
4.17.6 Lista De Discussão ................................................................................64 
4.17.7 Mensagem Obtida Via Internet ............................................................65 
4.17.8 Artigo De Revista Electrónica ...............................................................65 
4.17.9 FITA DE VÍDEO ......................................................................................65 
 
4.17.10 Entrevista Gravada ...........................................................................65 
4.17.11 Disquete ...........................................................................................66 
4.17.12 Programa De Computador ...............................................................66 
4.17.13 E-Mail ...............................................................................................66 
5. A RELAÇÃO ORIENTADOR-ORIENTADO ........................................................... 66 
6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO .............................................................................. 67 
6.1 EXPOSIÇÃO ESCRITA DO TRABALHO .......................................................................68 
6.2 APRESENTAÇÃO ORAL (DEFESA). NOTA DE ZERO A 6 (SEIS). ......................................69 
6.3 PARTICIPAÇÃO NOTA DE 0 A 4 ( QUATRO) ............................................................69 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 70 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
A pesquisa, é definida como “um procedimento reflexivo, sistemático, 
controlado e crítico que permite descobrir novos factos ou dados, soluções ou leis, em 
qualquer área do conhecimento”. Por trabalho científico entende-se um texto 
elaborado com vista à comunicação dos resultados atingidos e da comprovação 
metodológica e argumentativa de uma pesquisa que deve expressar um momento 
público da ciência e ser visto cada vez mais como parte dos estudos em qualquer 
nível. O simples ensino, desvinculado da pesquisa, muito cedo se mostrará um grave 
equívoco tornando urgente em incluir o espírito científico como parte de qualquer 
processo de ensino-aprendizagem. 
Os diferentes trabalhos científicos (trabalhos semestrais, monografias ou de 
conclusão de curso) muitas vezes reduzidos a um simples exercício, cada vez mais 
deverão ser vistos como parte da capacitação e colaboração para a pesquisa. Pode 
tratar-se de um estudo original de um assunto ou um exercício colaborativo num 
projecto mais amplo de pesquisa. Sob esse ponto de vista, trabalhos semestrais, 
trabalhos de conclusão de curso (monografia), dissertações de mestrado e teses de 
doutoramento distinguem-se quanto à abrangência, conteúdo e exigências diferentes 
no tocante à originalidade, mas participam, cada um a seu modo, na produção de 
conhecimento e constituem-se numa oportunidade para integrar estudantes em 
projectos e grupos de pesquisa, sob a coordenação de docentes que devem sobretudo 
ser criativos. 
Com a intenção de padronizar e orientar a preparação de relatórios de 
investigação, dissertações ou teses foi elaborado este guia que embora conciso, se 
espera que cubra os aspectos essenciais quer para a elaboração de projectos de 
pesquisa, quer para trabalhos científicos exigidos como requisitos parciais nas 
 
avaliações semestrais, quanto monografias de conclusão de curso, dissertações, teses e 
artigos científicos para periódicos. Acrescentam-se, no final, algumas indicações sobre 
a orientação e defesa pública, nos casos previstos. Não é e não pretende ser um texto 
de metodologia científica que deverá ser procurada basicamente nas aulas 
correspondentes. 
 
 
1. CONCEITOS 
a. TESE: representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de 
um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado 
com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para 
a especialidade em questão. É feito sob coordenação de um orientador 
(doutor) e visa a obtenção do título de DOUTOR ou similar. 
b. DISSERTAÇÃO: Documento que representa o resultado de um trabalho 
experimental ou exposição de um estudo científico, de tema único e bem 
delimitado na sua extensão, com o objectivo de reunir, analisar e interpretar 
informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o 
assunto e a capacidade de sistematização do candidato. É feito sob a 
coordenação de um orientador (doutor), visando a obtenção do título de 
MESTRE. 
c. TRABALHOS ACADÉMICOS e/ou similares (Trabalho de Conclusão de 
Curso (TCC), Trabalho Interdisciplinar (TI) e outros): representa o resultado 
de estudo, devendo expressar conhecimento sobre o assunto escolhido, que 
deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo 
independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a 
coordenação de um orientador. 
d. PROJECTO DE PESQUISA: contem as informações essenciais acerca da 
pesquisa ou do desenvolvimento do trabalho final, visando a análise da sua 
relevância, viabilidade e o estabelecimento das acções a serem seguidas para 
que pesquisa atinja os seus objectivos. Neste caso, o projecto entender-se-á 
como a “descrição da estrutura de um empreendimento a ser executado”e, 
portanto, o projecto de pesquisa como sendo “uma das fases da pesquisa. É a 
descrição da sua estrutura”. 
e. RELATÓRIO DE ESTÁGIO: contém relato completo e objectivo do 
cumprimento regimental de estágio, contendo experiências vividas, 
 
programas desenvolvidos, objectivos propostos e alcançados e observações 
técnicas realizadas além do cumprimento das normas técnicas para 
elaboração de trabalho científico. 
f. ARTIGO CIENTÍFICO : É um texto escrito para ser publicado numa 
revista especializada, boletins, anuários, etc., e tem o objectivo de comunicar 
os dados da pesquisa, divulgar conhecimentos, resultados ou novidades sobre 
algum assunto, bem como para a contestação, refutação ou apresentação 
doutra solução para alguma situação que tenha gerado controvérsia. O artigo 
científico pode ser de revisão ou original. É de revisão quando for “parte de 
uma publicação que resume, analisa e discute informações já publicadas” e 
original quando “parte de uma publicação que apresenta temas e abordagens 
originais.” O artigo é um texto de autoria declarada e integral, completo, 
embora de pequena extensão (geralmente, não ultrapassa vinte páginas). 
g. TRABALHO ESCOLAR : Trabalho, normalmente exigido sem qualquer 
compromisso com normas científicas. São os resumos, sínteses, análises, 
questionários e tarefas de aula. 
h. MONOGRAFIA: Documento constituído de uma só parte ou de um número 
preestabelecido de partes que se complementam. 
i. RESENHA: é um tipo de resumo crítico que permite, com relação à obra 
estudada, comentários e opiniões, pois inclui julgamentos de valor, 
comparações com outras obras da mesma área e avaliação da sua relevância 
quando comparada a outras do mesmo género. Estruturalmente, descreve-se 
nela as propriedades da obra, relatam-se as competências do autor, resume-se 
o seu conteúdo, apresenta-se a metodologia nela empregada e sua conclusão, 
expõe-se o quadro de referências em que o autor se apoiou (narração) e, 
finalmente, efectua-se uma avaliação da obra e afirma-se a que público-alvo 
ela se destina (dissertação) 
j. COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA: Texto que se destina a ser apresentado 
oralmente em cursos, congressos, simpósios, reuniões científicas, etc. A sua 
 
estrutura é a de um artigo científico, embora não apresente subdivisões, 
constituindo-se num texto unitário. Não deve ultrapassar dez páginas, pois a 
sua leitura tem que ser feita no tempo concedido para a comunicação, que, 
geralmente, é de quinze ou vinte minutos. Esses textos podem ser publicados 
nos anais dos eventos em que foram apresentados, aparecendo na íntegra ou 
ainda como resumos ou sinopses. 
k. ENSAIO: Proposta pessoal sobre um determinado assunto. Apesar de 
pressupor conhecimentos advindos do meio científico comum, esse texto 
busca expressar a visão do autor, que mostra independência quanto ao 
pensamento comum em relação ao assunto. O ensaio pode ser pensado como 
"um conjunto de impressões do especialista". 
l. RELATÓRIO DE PESQUISA, OU TÉCNICO-CIENTÍFICO: relatam-se 
formalmente os resultados ou progressos alcançados numa pesquisa ou se 
descreve a situação em que se encontra uma questão técnica ou científica de 
determinado órgão ou instituição. 
m. INFORME CIENTÍFICO: Utiliza-se para dar a conhecer resultados 
parciais de pesquisas em andamento, bem como resultados finais de uma 
etapa de uma investigação científica. Trata-se de um texto sintético, 
estruturado em forma de artigo científico, em que devem constar as primeiras 
descobertas realizadas, as dificuldades encontradas ou previstas, os 
procedimentos utilizados de campo, de laboratório ou bibliográficos), a data 
de realização dos estudos e os resultados. 
2. PROJECTO DE PESQUISA 
O projecto de pesquisa dever ser feito no semestre anterior ao da matrícula para a 
disciplina de dissertação e já deve ter sido escolhido o orientador, devendo levar a 
assinatura deste ultimo, aquando da submissao para avaliação. 
 
 
2.1 CONCEITO E FUNÇÃO 
A monografia/dissertação/tese resulta de uma pesquisa que é uma actividade que 
demanda planificação e que portanto requer a elaboração de um projecto. No entanto, 
mesmo de redigir o projecto, deve-se verificar o que existe na perspectiva teórica e de 
outros estudos já elaborados sobre a questão que se pretende desenvolver. Essa fase de 
leitura e estudos preliminares é importante para a construção da fundamentação 
teórica, que sustentará toda a pesquisa a ser realizada. Recomenda-se que se façam 
não apenas leituras, mas também análises críticas dos textos lidos, elaboração de 
fichas de leitura, resumos, ou qualquer outra actividade que tenha por objectivo reunir 
sistematicamente o material consultado para posterior remissão, conferência e 
aproveitamento de dados e/ou informações. 
2.2 TEMA E TÍTULO DO PROJECTO 
O tema parte preferencialmente da realidade circundante do pesquisador, como 
por exemplo, do seu contexto social, profissional ou cultural. O título parte do tema e 
é o cartão de apresentação do projecto de pesquisa. Ele expressa a delimitação e a 
abrangência temporal e espacial do que se pretende pesquisar. O Título deve indicar 
os conteúdos e o âmbito do trabalho no menor número de palavras possível. 
Frases como “relatório sobre investigação em…. e observações sobre alguns 
aspectos de….” não acrescentam nada significante ao título e devem ser evitadas. 
Embora o título deva ser o mais sucinto possível ele deve ser preciso, descritivo, 
compreensivo, claramente indicando a área de investigação. É importante que se tome 
em consideração que o título se apresente totalmente relevante para os conteúdos do 
trabalho particularmente de forma a evitar problemas de interpretação no momento da 
avaliação. 
 
 
 
2.3 ELEMENTOS DO PROJECTO DE PESQUISA 
O projecto de pesquisa contém informações sobre todos os aspectos da pesquisa a 
ser realizada, desde a apresentação da pergunta-problema que se pretende responder 
ou resolver até às informações sobre os custos da pesquisa. É através de projecto de 
pesquisa que se comunica sobre a pesquisa que se deseja desenvolver. Nesse contexto 
no projecto de pesquisa, em geral: 
• planifica-se o maior número de aspectos da pesquisa que se pretende realizar; 
• define-se o objecto da pesquisa, ou seja, define-se a pergunta que buscará 
responder ou o problema para o qual se pretende apresentar solução; 
• definem-se os objectivos internos da pesquisa, deixando claro o que se deseja 
demonstrar, provar,alcançar; 
• justificam-se os seus objectivos, ou seja, explica-se por que essa pesquisa 
deve ser feita, prevendo as contribuições que poderá trazer para o 
desenvolvimento de seu campo de conhecimento e da sociedade; 
• estabelece-se como o problema será abordado; 
• prevêm-se que técnicas de colecta de dados serão utilizadas; 
• prevêm-se as etapas que a pesquisa terá e como estão programadas no tempo; 
• prevêm-se os custos da pesquisa e qual será a fonte dos recursos necessários 
para desenvolvê-la; 
• prevêm-se os resultados que se esperam da pesquisa. 
Embora qualquer projecto de pesquisa inclua elementos pré-textuais (capa, folha 
de rosto, sumário); elementos textuais (introdução, objectivos, justificação, 
metodologia, fundamentação teórica) e elementos pós-textuais (cronograma, 
bibliografia), na prática os elementos que compõem um projecto podem variar 
segundo o tipo de pesquisa a ser realizada. 
 
Adopta-se aqui um modelo que se afigura mais consensual e mais adequado para 
o 2º ciclo na UniZambeze em que o projecto de pesquisa é composto pelas seguintes 
partes, explicadas nos tópicos seguintes: 
• Capa, 
• folha de rosto, 
• sumário, 
• Identificação do projecto, 
• (apresentação ou introdução), 
• Justificativa, 
• Problema, 
• (Hipótese), 
• Objectivos, 
• Revisão da literatura, 
• Teoria de base, 
• Sistema conceitual, 
• Estrutura preliminar, 
• Metodologia, 
• Resultados esperados,• Cronograma, 
• Orçamento, 
• (Conclusão), 
• Referências ou Bibliografia, 
• Apêndices, 
• Anexos 
2.3.1 CAPA 
A capa é uma protecção externa obrigatória nos trabalhos académicos e contém os 
dados essenciais que identificam a obra, tais como: 
• Instituição, Faculdade, Curso; 
 
• Título da pesquisa; 
• Autor do projecto; 
• Orientador; 
• Local e ano. 
Deve ser elaborada da seguinte forma: 
• Depois de configurar o documento pode-se proceder à digitação da capa. 
• Na primeira linha útil da página, escreve-se o nome do autor com todas as 
letras maiúsculas e sem abreviaturas. 
• Centraliza-se o parágrafo lembrando que o espaço entre linhas deverá estar 
configurado para 2 (dois). 
• Em seguida, digita-se o título do trabalho com todas as letras maiúsculas e 
em negrito. 
• Certifique-se de que o título também se encontra centralizado. 
• Caso haja subtítulo, escreve-se na linha subseqüente com letras minúsculas e 
colocando-se dois-pontos após o título. 
• Digita-se, em maiúsculas e centralizado, o tipo de trabalho que está sendo 
preparado, ou seja, “PROJECTO DE PESQUISA”, seguido de dois-pontos e 
o nome do curso a que o projecto está vinculado. Assim: 
PROJECTO DE PESQUISA: DIREITO. 
• Depois escreve-se, ainda em maiúsculas e centralizado, o nome da 
instituição onde o trabalho deve ser apresentado, seguido, do nome do curso, 
da localidade da instituição e do ano de apresentação do projecto, 
respectivamente. Assim: 
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANIDADES 
CURSO DE DIREITO 
BEIRA 
2013 
 
• A capa não recebe número de página nem é contada para efeito de 
paginação. 
2.3.2 FOLHA DE ROSTO 
A folha de rosto é outro elemento obrigatório do projecto de pesquisa e deve 
conter informações essenciais que identificam a obra, na seguinte ordem: autor, título, 
subtítulo (se houver), nota de apresentação, localidade e data. A folha de rosto recebe 
número romano, é contada para efeito de paginação. Veja-se como elaborá-la: 
• Mantidas todas as configurações deve-se escrever na primeira linha útil da 
página o nome completo do autor, sem abreviaturas e em maiúsculas. 
• Escreve-se, depois, o título do projecto em letras maiúsculas e em negrito. 
• Se houver subtítulo, colocam-se dois pontos após o título e, na linha 
subsequente, escreve-se-o em letras minúsculas. 
• Redige-se a nota de apresentação que deverá ser digitada no canto direito da 
página, em letras normais, estilo justificado, sem negrito e com recuo de 
parágrafo. A nota de apresentação do projecto de pesquisa comumente segue 
este modelo de texto: 
 
Projecto de pesquisa apresentado à Faculdade de Ciências Sociais e Humanidades 
como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Direito. 
Orientador: Prof. João Aguaceiro 
 
As últimas linhas úteis da página são usadas para identificar, respectivamente, a 
localidade e o ano em que o trabalho foi realizado. 
2.3.3 SUMÁRIO 
• Neste tópico apresenta-se o último elemento pré-textual e é a enumeração 
das diversas secções que compõem o trabalho, seguidas da sua localização 
no texto. 
 
• Não constam do sumário as partes que o antecedem, ou seja, a capa e a folha 
de rosto. Entretanto todas as partes que o sucedem, se forem utilizadas, 
devem constar nele. A página do sumário é contada e numerada em romano. 
• O título SUMÁRIO (em letras maiúsculas, centralizadas e em negrito) 
deverá ser digitado com espaço 2. 
• Inicia-se a enumeração das diferentes partes que compõem o projecto, 
seguidas dos números das respectivas páginas onde elas se encontram no 
corpo do projecto. 
2.3.4 INTRODUÇÃO 
A introdução é a parte do projecto onde se faz uma breve apresentação do tema e 
por isso se dá uma explicação sobre como se chegou ao problema e do motivo pelo 
qual há uma inquietação a respeito do tema que se propõe pesquisar. 
Nesse contexto, a introdução pode conter um breve historial sobre o tema a ser 
abordado, assim como as motivações que levaram a propô-lo. 
O tema não dever ser muito amplo. Expressões como “O direito constitucional”, 
“Era digital”, “A internet”, “malária”, “protecção ambiental”, “amarelecimento do 
coqueiro”, “cárie”entre outras, sugerem temas de conteúdo demasiadamente extenso 
para ser estudado num único trabalho académico. 
Uma boa forma de se limitar o tema é circunscrevê-lo espacial e/ou 
temporalmente. Além da limitação circunstancial (espaço e/ou tempo), outras formas 
de “afunilamento” do tema deverão ser pensadas de acordo com a especificidade da 
área escolhida para a pesquisa. 
Adjectivos restritivos, adjectivos explicativos e complementos nominais de 
especificação podem auxiliar nessa tarefa de delimitar ainda mais o tema. Por 
exemplo, em vez de se falar da “Organização do trabalho”, que seria um tema muito 
amplo, pode-se falar da “Organização social do trabalho de produção artesanal na 
costa de Moçambique”. 
 
Outra preocupação que se deve ter em relação ao tema é a afinidade com a área da 
qual o tema faz parte. A tarefa de uma pesquisa pode ser árdua, e sem o necessário 
gosto e interesse pelo tema escolhido, dificilmente se fará um bom trabalho, visto que 
ele demanda muito empenho e muita dedicação. 
 
Deve-se escolher um assunto que seja de uma área de conhecimento, dentro da 
formação, e sobretudo, com a qual se identifique. 
2.3.5 JUSTIFICAÇÃO 
A justificação constitui uma parte fundamental do projecto de pesquisapois 
denota a a relevância científica do tema para o conhecimento específico da área de 
conhecimento e para o conhecimento geral. A justificação é a exposição do(s) 
motivo(s) que levou(aram) à execução da pesquisa, da relevância de se pesquisar o 
tema escolhido e da contribuição do projecto à área de estudos em que o tema está 
inserido. Ou seja, a justificação é a resposta às perguntas: 
• “Por que se deseja pesquisar este tema?”; 
• “Qual a importância deste tema?”; 
• “Qual a relevância deste tema para a área de conhecimento à qual o trabalho 
está vinculado?” 
É nessa etapa que se devem abordar como elementos principais a delimitação, a 
relevância e a viabilidade da pesquisa. 
2.3.6 DELIMITAÇÃO 
Como é impossível abranger numa única pesquisa todo o conhecimento duma área, 
devem-se fazer recortes a fim de identificar o foco do tema, ou seja, seleccionar uma 
parte num todo ou seja delimitar não é mais do que colocar limites. 
O que delimitar? 
 
- Área específica do conhecimento; 
- Espaço geográfico de abrangência da pesquisa; 
- Período focalizado na pesquisa. 
 
2.3.7 RELEVÂNCIA 
Deve ser evidenciada a contribuição do projecto para o conhecimento e para a 
sociedade, ou seja, em que sentido a execução de tal projecto irá subsidiar o 
conhecimento científico já existente e a sociedade de maneira geral ou específica. 
2.3.8 V IABILIDADE 
A justificação deve demonstrar a viabilidade financeira, material (equipamentos) 
e temporal, ou seja, o pesquisador mostra a possibilidade do projecto ser executado 
com os recursos disponíveis. 
2.3.9 PROBLEMATIZAÇÃO 
Se por um lado o Problema é uma forma de interrogação que se faz à realidade, 
por outro lado Hipóteses são afirmações que permitem concluir que sem problema não 
há pesquisa, mas, para formular um problema de pesquisa é preciso fazer antes de 
mais uma distinção entre o problema de pesquisa e os problemas do academic pois o 
desconhecimento, a desinformação, a dúvida do pesquisador em relação a um assunto 
e/ ou tema não constituem um problema de pesquisa. Essas lacunas podem ser 
resolvidas com uma leitura selectiva e aprofundada, dispensando, portanto um 
projecto de pesquisa. 
Em segundo lugar, não confundir tema com problema pois o tema é o assunto 
geral que é abordado na pesquisa e tem carácter amplo. O problema focaliza o que vai 
ser investigado dentro do tema da pesquisa. Por outro lado, é necessário também 
esclarecer o que é uma problemática e um problema. Uma problemática podeser 
considerada como a colocação dos problemas que se pretendem resolver dentro de 
 
um certo campo teórico e prático o que leva a que um mesmo tema (ou assunto) possa 
ser enquadrado em problemáticas diferentes. Por exemplo, a indústria mineira em 
Moçambique pode ser enquadrada em problemáticas de Economia, Administração, 
História, Medicina, Meio Ambiente, Educação, Ciências Económicas, Educação 
Física, Química e tantas outras. 
O problema não surge do nada, mas é fruto de leitura e/ou observação do que se 
deseja pesquisar. Sendo assim, devem fazer-se leituras que tratem do tema no qual 
está situada a pesquisa, bem como observar – directa ou indirectamente – o fenómeno 
(facto, sujeitos) que se pretende pesquisar para, posteriormente, formular questões 
significativas sobre o problema. 
2.3.10 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA 
Nesta parte procede-se ao estabelecimento das relações entre a pesquisa e o seu 
contexto de produção. 
2.4 OBJECTIVOS 
Para se formular um bom projecto de pesquisa, é necessário definir claramente os 
objectivos que se deseja alcançar. Eles devem manter coerência com o tema proposto 
no projecto e devem estar associados aos meios e métodos disponíveis para a 
execução da pesquisa. 
 
- Os objectivos representam, de forma resumida, a finalidade do projecto. 
Dependendo da amplitude da pesquisa, pode-se subdividir os objectivos em 
geral (ou gerais) e específicos. O objectivo geral define explicitamente o 
propósito do estudo. Os objetivos específicos são um detalhe do objectivo 
geral e não são obrigatórios. Muitas vezes, basta a caracterização de apenas 
um único objectivo. Portanto nesta secção do projecto intitulada 
“Objectivos”, deve-se começar de forma directa, anunciando para o leitor 
 
quais são os reais propósitos da pesquisa que pretende realizar. "O objetivo 
desta pesquisa é..."; 
- "Pretende-se ao longo da pesquisa verificar a relação existente entre..."; 
- "Este trabalho terá como foco...” 
Nessa parte formulam-se as pretensões com a pesquisa, definindo, esclarecendo e 
revelando os focos de interesse da pesquisa e para tal os objectivos dividem-se em 
geral e específicos. 
2.4.1 OBJECTIVO GERAL 
O objectivo geral relaciona-se directamente com o problema que deve esclarecer 
e direccionar o foco central da pesquisa de maneira ampla sendo normalmente 
redigido numa frase, utilizando o verbo no infinitivo.Os verbos usados na escrita dos 
objectivos geralmente aparecem no infinitivo, tais como: apontar, citar, definir, relatar, 
diferenciar, desenvolver, organizar, traçar, comparar, diferenciar, construir, avaliar, 
etc. 
2.4.2 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS 
Os objectivos específicos definem os diferentes pontos a serem abordados, 
visando confirmar as hipóteses e concretizar o objectivo geral. Assim, tal como no 
objectivo geral, os verbos devem ser utilizados no infinitive podendo ser por exemplo: 
• Analisar 
• Avaliar 
• Constatar 
• Demonstrar 
• Descrever 
• Elaborar 
• Examinar 
• Explicar 
• Identificar 
• Inferir 
• Mensurar 
• Verificar
 
Para cada hipótese estabelece-se mais dum objectivo específico e assim, quanto 
mais hipóteses, mais complexa é a pesquisa. 
2.5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
A revisão da literatura difere duma colectânea de resumos ou duma colcha de 
citações. Nessa etapa, como o próprio nome indica, analisam-se as mais recentes obras 
científicas disponíveis que tratem do assunto ou que dêem base teórica e metodológica 
para o desenvolvimento do projecto de pesquisa. É aqui também que são explicitados 
os principais conceitos e termos técnicos a serem utilizados na pesquisa. Também 
chamada de estado da arte, a revisão da literatura, demonstra que o pesquisador está 
actualizado nas últimas discussões no campo de conhecimento em investigação. Além 
de artigos em periódicos nacionais e internacionais e livros já publicados, as 
monografias, dissertações e teses constituem excelentes fontes de consulta. 
Na fundamentação teórica, devem ser apresentados os principais conceitos que 
dão base ao tema e deve servir como um argumento de autoridade à pesquisa, pois 
apoia-se na literatura já existente sobre o assunto a investigar, evidenciando o 
reportório de leituras feitas para dar suporte à proposta de trabalho. Algumas 
perguntas podem ajudar a pensar no texto da “Fundamentação teórica”: 
• À luz de que autor (ou quais autores) a pesquisa será feita? 
• Que linha de pensamento norteará o trabalho? 
• Que proposta de estudo será levantada na pesquisa? 
• Que informações de outros autores serão rebatidas? 
• Que informações de outros autores serão reforçadas? 
• Que informações de outros autores receberão acréscimos? 
 
 
 
2.6 METODOLOGIA 
Nesta parte do projecto apresenta-se o conjunto de métodos e técnicas utilizados 
para a realização da pesquisa, definindo-se os procedimentos a serem adoptados nas 
etapas de: planificação, colecta e análise dos dados e apresentando-se a seqüência 
cronológica em que o trabalho será conduzido. Metodologia é o termo mais usado nas 
áreas humanísticas e enquanto que Material e Métodos é a designação usada, 
preferencialmente, nas áreas das ciências naturais e tecnológicas. Qualquer que seja a 
denominação, deve-se levar em conta os seguintes aspectos: 
• os métodos inéditos desenvolvidos pelo autor devem ser justificados e as suas 
vantagens, em relação a outros devem ser apontadas; 
• os processos técnicos a que foram submetidos os produtos e os tratamentos 
empregados devem ser citados; 
• as técnicas e os métodos já conhecidos podem ser apenas referidos com a 
respectiva citação do seu autor; 
• técnicas novas podem ser descritas com detalhes e quando se tratar do uso de 
novos equipamentos, eles devem ser mostrados através de ilustrações, 
fotografias e/ou desenhos; 
• hipóteses e generalizações que não estejam baseadas nos elementos contidos 
no próprio trabalho devem ser evitadas; 
• os dados utilizados na análise estatística (quando houver) devem figurar no 
texto. 
Assim, é necessário fazer uma descrição precisa das etapas, dos métodos, 
materiais, técnicas e equipamentos utilizados, de forma a permitir uma repetição da 
experiência ou estudo, com a mesma exactidão, por outros pesquisadores 
sustendando-se no facto da metodologia ser uma síntese do modo como se pretende 
realizar a pesquisa. É, na verdade, a resposta à pergunta “Como a pesquisa será 
feita?”. Conforme a área de actuação, é necessário que se explicitem entre outras, 
questões como: 
 
• identificação da população de onde se extrairá uma amostra; 
• critérios adoptados para a selecção de material usado como amostragem; 
• forma de operacionalização da colecta de dados; 
• forma de interpretação do material colectado. 
2.6.1 CLASSIFICAÇÃO E NATUREZA DA PESQUISA 
As pesquisas podem ser classificadas como: 
1. Quanto à natureza das 
variáveis 
Qualitativas Quantitativas 
2. Quanto ao Objectivo e 
Grau do Problema 
Exploratória Descritiva Causal 
3. Quanto ao Escopo 
(amplitude e 
profundidade) 
Estudo de 
Caso 
Estudo de 
Campo 
Levantamento 
Amostral 
4. Quanto ao Controle Laboratório Experimentação de Campo 
Quadro 1: Classificação da Pesquisa 
Nas pesquisas quantitativas predominam os métodos estatísticos, com 
utilização de variáveis bem definidas e cálculos, utilizando estatísticas descritivas e/ou 
inferenciais. Nas pesquisas qualitativas há uma predominância de classificações, de 
análises mais dissertativas, de menos cálculos. De qualquer forma, como sempre 
haverá explicações sobre fenómenos, cálculos e resultados quantitativos, as pesquisas 
têm em si os dois métodos. A classificação é, em alguns casos, subtil, mas na maioria 
das vezes distingue-se pela predominância de técnicas analíticas quantitativas ou 
qualitativas, definidas pelo próprio fenómeno estudado. 
As pesquisas exploratórias são usadas quando pouco se conhece o assunto. 
As suas conclusõesgeram hipóteses para pesquisas futuras. As pesquisas descritivas 
determinam quando, quanto, onde e como um fenómeno ocorre e aceitam hipóteses. 
As pesquisas causais procuram explicar porque um fenómeno ocorre, determinando-se 
 
variáveis dependentes e independentes, procurando-se identificar e analisar a relação 
entre elas, quase sempre através de métodos estatísticos mais apurados. 
Nas pesquisas exploratórias e descritivas predominam os métodos 
qualitativos e/ou quantitativos, e nas pesquisas causais há uma predominância dos 
métodos quantitativos. 
Os estudos de caso referem-se à uma situação, entidade ou conjunto de 
entidades que têm um mesmo comportamento ou são do mesmo perfil. Eles têm uma 
profundidade bem maior que os estudos de campo e uma reduzida amplitude em 
função do baixo número de elementos de pesquisas. Não se pode generalizar as 
conclusões dos estudos de caso, pois são particulares. As conclusões de estudos de 
caso geram hipóteses para pesquisas de fenómenos que envolvam um maior 
contingente de pesquisa. 
Os estudos de campo envolvem um número razoável de elementos de 
pesquisa, ou seja, têm uma amplitude maior que os estudos de caso, aceitam hipóteses, 
mas têm menos profundidade que os estudos de caso, e resulta em generalizações com 
certas restrições. 
Os levantamentos amostrais têm menor profundidade que os demais, mas são 
realizados com uma população bem maior que os estudos de campo, isto é, têm alta 
amplitude, utilizam-se de hipóteses, e produzem generalizações na conclusão. Nesses 
tipos de estudos são verificadas as possibilidades de se utilizar amostras em vez de 
censo. Há casos em que o censo é imprescindível, como nas situações em que há 
condições da investigação, exigências de financiamento da pesquisa, quando há infra-
estrutura, viabilidade e tempo, ou por questões de perecibilidade dos elementos 
amostrais. 
As pesquisas de laboratório são mais utilizadas nas ciências exactas. Nas 
ciências sociais há uma predominância de experiências de campo, com apoio teórico 
(pesquisa teórico-empírica). O objecto de um trabalho de stricto e lato sensu 
normalmente apresenta-se como: 
 
a. revisão de modelos teóricos no tema apresentado, justificando-se a escolha de 
um desses modelos para utilizar como apoio à pesquisa. Analisam-se as 
informações por meio de dados primários, baseadas em entrevistas ou em 
questionários; 
b. outra opção é misturar modelos teóricos, para apoiar as questões ou variáveis 
a analisar baseado num roteiro de entrevista ou perguntas de um questionário; 
c. nas pesquisas baseadas em dados secundários, normalmente há interesse em 
análises quantitativas; 
d. utilizam-se também estudos de caso ou multicasos comparando-se os 
resultados encontrados com a teoria de apoio da pesquisa; 
e. teste de hipóteses, modelos ou teorias a partir de dados primários e 
secundários. 
2.6.2 MÉTODOS DE PESQUISA 
O método é compreendido como o caminho a ser seguido na pesquisa ou seja o 
conjunto de etapas e processos a serem vencidos ordenadamente na investigação dos 
factos ou na procura da verdade. Numa pesquisa existem métodos de abordagem e 
métodos de procedimento. 
O método de abordagem diz respeito à concepção teórica utilizada pelo 
pesquisador, enquanto o de procedimento relaciona-se à maneira específica pela qual 
o objecto será trabalhado durante o processo de pesquisa. Exemplos de métodos de 
abordagem podem ser: hipotético-dedutivo, indutivo, fenomenológico, dialéctico, 
positivista, estruturalista e hermeneutico enquanto que exemplos de métodos de 
procedimentos podem ser: histórico, estatístico, comparativo, observação, 
monográfico, econométrico e experimental. 
Os métodos de pesquisa e a sua definição dependem do objecto e do tipo de 
pesquisa. Os tipos mais comuns de pesquisa são: de campo; bibliográfica; descritiva e 
experimental. 
 
2.6.3 TÉCNICAS DE PESQUISA 
Aliadas aos métodos estão as técnicas de pesquisa, que são os 
instrumentos específicos que ajudam no alcance dos objectivos almejados. 
As técnicas mais comuns são: 
• questionários (instrumento de colecta de dados que dispensa a 
presença do pesquisador); 
• formulários (instrumento de colecta de dados com a presença do 
pesquisador); 
• entrevistas (estruturada ou não estruturada); 
• levantamento documental; 
• observacional (participante ou não participante); 
• estatísticas. 
Nessa parte, além do que já foi dito, também devem ser indicadas as 
amostragens (população a ser pesquisada), o local, os elementos relevantes, a 
planificação da experiência, os materiais a serem utilizados, a análise dos 
dados, enfim, tudo aquilo que detalhe o caminho que deve ser trilhado para 
concretizar a pesquisa. 
2.6.4 ESTRUTURA DO TRABALHO 
Sumário de como será desenvolvido o tema / assunto que pretende 
pesquisar 
2.6.5 CRONOGRAMA 
Todo o projecto de pesquisa necessita duma previsão para a sua 
realização fazendo-se a descrição das várias etapas da execução da pesquisa. 
 
O cronograma procura expressar se é possível conciliar as actividades 
propostas com o tempo previsto para a execução do projecto permitindo ao 
autor avaliar continuamente o progresso do projecto e administrar, de forma 
mais adequada, o tempo de que ainda dispõe para a execução das demais 
etapas planificadas. A melhor forma de se elaborar um cronograma é fazer 
uma tabela que deve ser preenchida de acordo com a realidade de cada 
projecto procurando saber o prazo final para a entrega do trabalho e 
programar a pesquisa em função desse prazo e apresentando a viabilidade de 
execução do projecto no prazo previsto para a realização do mesmo (entre os 
6 meses). Exemplo: 
Actividade Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 
Levantamento 
Bibliográfico 
X X X X X 
Colecta de Dados X X 
Tabulação dos Dados X 
Análise dos Resultados X 
Discussão/Conclusão X 
Redacção da 
Dissertação/Tese 
 X 
Submissão da 
Dissertaçao/Tese 
 X 
 
2.6.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Dá-se o nome de “Referências bibliográficas” ao conjunto de citações 
das fontes consultadas para elaborar o projecto e que são arroladas no final 
dele em ordem alfabética. É recomendável que somente as obras 
 
mencionadas no texto do projecto sejam referenciadas. A citação adequada 
do material bibliográfico utilizado é um dos pressupostos éticos da pesquisa 
científica. As referências permitem ao leitor verificar as fontes de informação 
usadas na elaboração do projecto, permitindo recuperar e confrontar dados. 
Existem normas para as referências bibliográficas que devem ser seguidas. 
Assim, as referências devem ser escolhidas e citadas para: 
• Indicar a fonte das afirmações do autor 
• Salientar o trabalho de outrem 
• Dar uma fonte de informação adicional 
A relevância de qualquer referência deve ser cuidadosamente 
considerada e o número de referências deve ser usada nos mínimos 
necessários. Todas as referências aparecem em conjunto no fim da 
publicação. As citações devem ser suficientemente detalhadas para uma fácil 
recuperação da informação. 
2.6.6.1 DEFINIÇÃO 
A lista de referências bibliográficas é o conjunto de indicações 
precisas e minuciosas, retiradas do próprio documento, permitindo a sua 
identificação no todo ou em parte. Os elementos de referência bibliográfica 
de documentos (livros, textos, periódicos, anais de congressos, folhetos etc.) 
considerados no todo ou em parte devem ser retirados sempre que for 
possível da folha de rosto da obra consultada. Dividem-se em essenciais e 
complementares. 
 
 
2.6.6.2 ESSENCIAIS 
São informações indispensáveis à identificação do documento. Estão 
estritamente ligados ao suporte documental e variam, portanto, conforme o 
tipo de documento. Ex.: autor, título, local, editora, data de publicação, 
página inicial e final (quando se tratar de capítulos ou partes de um 
documento). 
2.6.6.3 COMPLEMENTARESSão informações que, acrescentadas aos elementos essenciais, permitem 
melhor caracterizar o documento. Ex. edição editor, páginas, porte, físico, 
ilustrações, dimensões, série. Todos estes elementos juntos permitem 
caracterizar, localizar e datar publicações referenciadas em bibliografias, 
resumos e/ou recensões. 
2.6.6.4 LOCALIZAÇÃO 
A referência bibliográfica pode aparecer no fim do texto ou do capítulo. 
2.6.6.5 ORGANIZAÇÃO 
As referências bibliográficas são organizadas em ordem alfabética por 
sobrenomes de autores, títulos ou assuntos, sempre observando a entrada que 
foi dada no texto. 
2.6.6.6 PONTUAÇÃO 
• Deve ser uniforme para todas as referências, incluídas em listas ou 
publicações. 
• Os vários elementos da referência bibliográfica (nome do autor, 
título da obra, edicção, notas tipográficas, notas bibliográficas e 
 
notas especiais) devem ser separados, entre si, por ponto seguido de 
dois espaços. 
• Para indicar a edição observa-se que: 
o número da edição seguido de abreviatura. 
o Quando a obra referenciada é a primeira edição, não é 
indicado. 
 Ex.: SILVA, João da. A história da moeda. 3.ed. 
• Os elementos das notas tipográficas (local, editor, data) e 
bibliográficas devem ser separados entre si por dois pontos. 
• Datas são separadas por vírgula. 
• Para indicar o local da publicação deve ser abreviado: 
i. tal qual aparece na publicação 
ii. quando a mais de uma cidade indicar a primeira 
iii. se não tem local usa s.l (sem local) 
iv. tirar as expressões livraria, editora, etc. 
 Ex.: São Paulo: Atlas, 1986 
• A nota de série e/ou colecção é, por tradição, apresentada entre 
parênteses, no final da referência bibliográfica, indicando-se os 
títulos e a sua numeração. 
 Ex.: (Série os historiadores); (Os economistas); (Texto para discussão, 31) 
• Ligam-se por hífen as páginas, inicial e final das partes 
referenciadas, e são precedidas da abreviatura p. (página) 
 
 Ex.: p. 55-68 
• Ligam-se por barra transversal as datas-limite do período a que se 
refere a publicação referenciada. 
 Ex.: 1976/1989 
3. ESTRUTURA DA TESE E DISSERTAÇÃO 
A estrutura de qualquer trabalho académico e particularmente do 
científico é dividida em pré-texto, texto e pós-texto e para tal tem como 
elementos essenciais: 
• Capa e Página do Título 
• Declaração do Candidato 
• Resumo 
• Dedicatória 
• Agradecimentos 
• Conteúdos 
• Lista de Figuras 
• Lista de Tabelas 
• Lista de Símbolos 
• Nomenclatura 
• Introdução 
• Capítulos Centrais 
• Conclusão 
• Apêndices 
• Referências 
 
• Bibliografia 
3.1 PRÉ-TEXTO 
3.1.1 CAPA 
É a protecção externa do trabalho. A seguinte informação é dada na 
capa: 
- Título: Tal como indicado no projecto de Pesquisa, o Título é 
melhor apresentado em maiúsculas, começando sempre ao mesmo 
nível que o inicio do Capítulo. 
- Nome do Autor: O nome completo seguido do apelido é geralmente 
apresentado abaixo do Título. Eles devem ser escritos com a 
primeira letra de cada nome em maiúsculas e as restantes em 
minúsculas. 
3.1.2 FOLHA DE ROSTO 
É a folha que apresenta os elementos essenciais à identificação do trabalho. 
3.1.2.1 1ª FOLHA DE ROSTO – PÁGINA DO TÍTULO 
Esta folha é comum a todos os trabalhos académicos. 
- instituição 
- título do trabalho 
- nome do autor 
- local 
- data (ano de publicação) para teses e dissertações. Para outro tipo de 
trabalho académico deve constar o mês. 
 
3.1.2.2 2ª FOLHA DE ROSTO – DECLARAÇÃO DO CANDIDATO 
A 2ª folha ou página de rosto deve conter os mesmos elementos da 1ª 
folha de rosto, acrescidos de informações complementares necessárias à 
perfeita identificação do trabalho: 
- Instituição 
- Título do trabalho 
- Subtítulo (se houver): deve ser evidenciada a sua subordinação ao 
título 
- Nome completo do autor 
- Nome do orientador, precedido da palavra Orientador 
- Co-orientador (se houver): precedido da palavra Co-orientador 
- Indicação da instituição à qual foi apresentado o trabalho e grau 
almejado fazendo-se a Declaração do Trabalho. Os seguintes são 
exemplos de formas apropriadas de redacção: 
� Grau de Doutor de Filosofia 
Tese submetida à Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade 
Zambeze, Beira, em cumprimento dos requisitos para a obtenção do 
Grau de Doutor de Filosofia 
� Grau de Mestre 
Dissertação submetida à Faculdade de Ciências Sociais e Humanidades, 
Universidade Zambeze, Beira, em parcial cumprimento dos requisitos para a 
obtenção do Grau de Mestre 
- Ano em que o Trabalho foi concluído 
 
 
- A última linha que não deve estar mais do que 25 mm do fim da 
página e deve incluir o local e a data da conclusão do trabalho, ex. 
Beira 2012. 
3.1.3 DECLARAÇÃO DE AUTORIA 
O candidato deve submeter uma declaração formal afirmando ser a 
tese/dissertação seu próprio trabalho como no exemplo seguinte: 
Declaração 
Eu, _________________________________________declaro que esta 
dissertação/tese é resultado do meu próprio trabalho e está a ser submetida 
para a obtenção do grau de mestre/doutor na Universidade Zambeze, Beira. 
Ela não foi submetida antes para obtenção de nenhum grau ou para avaliação 
em nenhuma outra universidade. 
______________________________________________________________ 
(Assinatura do Candidato) 
________________________ dia de ___________________________201 _ 
Esta declaração deve aparecer numa página separada e cada cópia da 
dissertação/tese deve ser assinada pelo candidato. 
 
 
3.1.4 FICHA CATALOGRÁFICA 
A Ficha Catalográfica deve ser incluída a seguir à folha de rosto. A página é 
contada e numerada em romano, é obrigatória para teses e dissertações e a 
sua elaboração é da responsabilidade do profissional bibliotecário. 
3.1.5 DEDICATÓRIA (OPCIONAL) 
A critério do autor, este é um breve e opcional conteúdo em que se pretende 
pagar tributo à família, amigos ou alguém relevante. Ela é colocada 
centralmente numa página independente começando na linha de inicio do 
capítulo e não requer um cabeçalho, por exemplo: 
Em memória da minha mãe 
Tereza Fernandes 
1930-1995 
3.1.6 AGRADECIMENTO (OPCIONAL) 
O apoio recebido para a realização do trabalho com vista à redacção da 
tese/dissertação deve ser agradecido, no entanto não é comum agradecer 
observações gerais ou acções que fazem parte das actividades de rotina de 
alguém. É comum agradecer apoio financeiro, permissão para publicar, bem 
como facilidades especiais concedidas por determinada empresa, 
universidade ou instituição de pesquisa. Portanto é interessante que sejam 
feitos agradecimentos a pessoas e instituições. 
3.1.7 EPÍGRAFE (OPCIONAL) 
O autor apresenta uma citação, seguida de indicação de autoria, 
relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho. 
 
3.1.8 SUMÁRIO 
Relação das principais divisões do trabalho na ordem em que aparecem 
no texto. Os conteúdos devem conter apenas até 3 níveis de cabeçalho e 
incluir o número das páginas com conteúdo relevante. 
3.1.9 RESUMO 
É a apresentação clara e concisa do texto destacando-se os aspectos de 
maior interesse e importância. Deve ser redigido de forma impessoal, não 
excedendo 150 palavras para a dissertação e não mais de 350 para a tese. O 
resumo deve ressaltar o objectivo, o método, os resultados e as conclusões do 
trabalho. O resumo deve sempre iniciar com um tópico que constitui o foco 
do trabalho e deve dar na forma mais concisa possível os factos 
significativos, especialmente os aspectos que constituem novidade, as 
principais conclusões e recomendações, permitindo assim ao leitor decidir se 
está interessado no trabalho. O resumo deve ser escrito numa linguagem 
corrente e não telegráfica. 
3.1.10 ABSTRACT 
É a tradução do resumo para Inglês. 
3.1.11 L ISTA DE FIGURAS 
Em página própria, relaciona figuras, quadros e gráficos, na ordem em 
que aparecem no texto, indicando o número, o título e a páginaonde se 
encontram. Se houver poucas ilustrações de cada tipo, todas podem ser 
colocadas numa página só. A lista de Figuras segue a página dos conteúdos 
numa nova página e precede a lista de Tabelas. Um exemplo da lista de 
Figuras é apresentado no Apêndice 3. 
 
3.1.12 L ISTA DE TABELAS 
Em página própria, a lista de Tabelas segue a lista de Figuras. Um 
exemplo da lista de Tabelas é apresentado no Apêndice 4. 
3.1.13 L ISTA DE SÍMBOLOS 
Cada tese deve providenciar uma lista detalhada de Símbolos pelo menos 
para especificar quantidades físicas usadas. Estes símbolos variam de 
disciplina para disciplina e o candidato deve consultar o seu supervisor sobre 
o uso dos símbolos correctos na sua área de investigação assumindo-se que a 
lista de símbolos inclui as representações com significado convencional e 
devem ser ordenadas alfabeticamente, seguidas dos seus significados. 
3.1.14 L ISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS 
O autor deve evitar jargões e abreviaturas que não são comuns na área ou que 
não tenham sido antes definidas. Se houver acrónimos ou termos técnicos 
pouco usuais estes devem ser definidos por ordem alfabética na nomenclatura 
tendo em conta que sigla é a representação de um nome composto por meio 
das suas iniciais e a abreviatura é a representação de um nome por meio da 
sua redução. Se forem poucas elas podem ser definidas quando aparecem 
pela 1ª vez no texto. 
3.2 TEXTO 
Em muitas teses os capítulos podem rapidamente ser divididos em 3 
categorias: capítulos introdutórios, capítulos centrais e capítulos de 
conclusão. 
 
 
3.2.1 CAPÍTULOS INTRODUTÓRIOS 
Onde é definido o propósito do trabalho e como pretende-se desenvolvê-lo. 
Além da introdução os capítulos introdutórios incluem a revisão de literatura 
e a metodologia de pesquisa adoptada. Estes Capítulos, devem conter os 
seguintes itens: 
o Uma clara e completa apresentação do problema investigado, as 
hipóteses testadas ou os objectivos do estudo; 
o A validação ou justificação do problema, que pela discussão da 
discriminação de motivos seleccionados, estabelece a importância 
do problema. Neste ponto é comumente apropriado indicar as 
limitações para a realização do estudo e a definição de termos 
específicos ao estudo ou usados de uma forma mais restrita ou 
pouco usual na descrição da investigação; 
o Uma breve apresentação do resto da tese. Isto permite que mais 
facilmente o leitor do trabalho possa estabelecer a relação entre os 
vários constituintes do trabalho. 
o um resumo da história e o estado actual do problema por meio de 
uma breve revisão crítica de investigações prévias deste ou 
problemas relacionados. A contribuição de cada tese para a questão 
como um todo deve ser feita de forma clara, associar-se o facto que 
a investigação ora em progresso dever expor as falácias ou 
inadequações de estudos anteriores. 
o uma apresentação da natureza e tipo de pesquisa, dos tipos e das 
fontes de dados, localização e período de pesquisa, população e 
amostra, variáveis do estudo, o método de procedimento (métodos, 
 
instrumentos e técnicas usadas) e o tratamento dos resultados que 
serão descritos e sobre os quais se irá dissertar considerando as 
questões de análise, apresentando a tabulação e a classificação dos 
dados, a interpretação de quadros, tabelas, figuras e gráficos e a 
realização de análises cruzadas. 
o Num trabalho de natureza experimental um capítulo separado é 
ordinariamente dedicado a estes conteúdos. 
Nem todos os trabalhos requerem uma secção ou capítulo dedicado à 
Revisão da Literatura. Há casos em que se prefer incorporar esse 
levantamento à Introdução, principalmente se a revisão for breve. Do 
mesmo modo, nem todos os trabalhos requerem uma seção específica 
dedicada à Metodologia (Material e Métodos), podendo a mesma constar 
também da Introdução. 
3.2.2 CAPÍTULOS CENTRAIS 
É o texto propriamente dito, onde o assunto é apresentado e 
desenvolvido. É subdividido em secções e sub-secções. É impossível dar uma 
direcção específica para a organização dos resultados de cada estudo uma vez 
que existe uma larga variedade de tópicos e áreas, técnicas envolvidas e tipos 
de dados acumulados. Suficiente é dizer que os capítulos desta parte da tese 
são no final a própria tese ao constituir-se como a contribuição do autor para 
o conhecimento na área. Todas as outras porções são subordinadas ao que foi 
descoberto e que se torna conhecido através do referido trabalho. Portanto o 
autor do trabalho deve de modo exaustivo apresentar os resultados de forma 
clara e sistematizada para que se torne facilmente perceptível. 
 
A organização e distribuição do conteúdo deve ser tal que cada capítulo 
represente uma divisão importante da matéria investigada e relatada. Cada 
capítulo, fora da introdução e conclusão deve iniciar com um parágrafo 
contendo: 
• A apresentação da porção do problema para o qual se dedica o 
capítulo; 
• Uma descrição do material e métodos usados em conexão com esta 
parte da investigação; 
• Uma enumeração dos pontos a serem cobertos. 
Em muitos trabalhos científicos, a secção de conclusão de cada capítulo deve 
consistir num sumário indicando a contribuição deste capítulo para o estudo 
total. 
3.2.3 CAPÍTULO DE CONCLUSÃO 
O capítulo da conclusão deve ser um sumário, reafirmando os 
desenvolvimentos de capítulos prévios e mostrando sucintamente os 
resultados e conclusões mais importantes do estudo. Fecha com a introdução 
e diz o que foi pretendido, o que foi alcançado e em que grau corresponde aos 
objectivos ou hipóteses. O autor pode fazer uma lista das questões não 
respondidas que lhe ocorreram mas que requerem estudo para além dos 
propósitos do estudo em questão. Deve-se realizar um resumo da análise e 
procurar concluir em dois ou mais parágrafos no final, para que não haja 
várias pequenas conclusões sem uma conclusão “geral”. Não esquecer de 
mencionar quais os objectivos atingidos e quais as hipóteses validadas. Nas 
limitações ressaltar que os resultados apresentados são objecto da 
 
metodologia usada. Devem ser apresentadas as sugestões técnicas para 
solução do fenómeno estudado e as recomendações científicas para os 
próximos estudos. 
3.3 PÓS-TEXTO 
Bibliografia ou Referência Bibliográfica: consultada, citada ou recomendada. 
3.3.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Existem diferentes sistemas de referências. Os 2 mais comumente usados 
na literatura científica são o Harvard e o sistema numérico. Deve ser também 
ser notado que os estilos de citação variam muito de disciplina para disciplina 
e nem todos os pontos mencionados podem ser necessários. 
3.3.2 APÊNDICES (OPCIONAL) 
O que não é fundamental ao texto, mas que pode servir de apoio ao 
mesmo. Indicação é feita em letras maiúsculas. Nesta secção incluem-se 
tópicos produzidos pelo próprio autor da pesquisa que sejam necessários à 
compreensão do trabalho, como por exemplo, os questionários e roteiros de 
entrevistas. Inserir os questionários em branco, com as questões não 
preenchidas. A carta de apresentação do questionário também consta do 
Apêndice. 
3.3.3 ANEXOS (OPCIONAL) 
Todo o material que poderia estar no texto, mas por algum motivo é 
deslocado para aqui. Não elaborado pelo autor. A indicação dos anexos é 
feita com letras maiúsculas. Caso o anexo seja de muitas folhas (mais de 50), 
é preciso estudar a possibilidade de se fazer um segundo volume. Como 
exemplo de Anexo, podem-se citar tabelas, balanços, relações das empresas 
 
pesquisadas. Em suma, são informações que não foram elaboradas pelo 
Autor. Em caso de mais de um anexo, numerá-los. Tanto o Apêndice quanto 
Anexo devem ser numerados por algarismos romanos maiúsculos. Ex.: 
Apêndice I, Apêndice II ou Anexo I, Anexo II. 
3.3.4 GLOSSÁRIO 
Listas em ordem alfabética de palavras especiais, pouco conhecidas, 
obscuras ou de uso restrito que ajudem o leitor a entender o trabalho. 
3.3.5 ÍNDICEColocado no final do trabalho, é remissivo ao texto, podendo ser por autor, 
assunto, palavras-chave, etc... 
3.3.6 NOTAS DE RODAPÉ 
Destinam-se a prestar esclarecimentos, comprovar uma afirmação ou 
justificar uma informação que não deve ser incluída no texto. As notas devem 
limitar-se ao mínimo necessário. As notas de rodapé são colocadas no pé da 
página, separadas do texto por uma linha de aproximadamente 1/3 da largura 
útil da página, a partir da margem esquerda. A indicação da remissiva para 
rodapé deve ser feita com números em expoente. Ex.: 2 
4. APRESENTAÇÃO GRÁFICA 
4.1 PAPEL 
Uma boa qualidade de papel branco de tamanho A4 (21cm x 
29,7cm) deve ser usado e o texto deve ser impresso apenas numa das faces. 
4.2 FONTE OU TIPO 
 
Empregam-se maiúsculas (tipo caixa alta) nos sobrenomes dos autores 
individuais, nos nomes de entidades colectivas, nos títulos de periódicos e na 
primeira palavra do título quando constituírem a entrada da referência 
bibliográfica. Para o trabalho sugere-se que seja usado: 
• fonte: Times New Roman ou Arial 
• tamanho da fonte do texto: 12 
• tamanho da fonte que indica o título do capítulo: 14 (Maiúscula) 
• tamanho da fonte secções dos capítulos: 12 
• tamanho da fonte da nota de rodapé: 10 
• tamanho da fonte em notas bibliográficas e fontes de tabelas e 
ilustrações: 10 
• Itálico: no texto usa-se somente em termos científicos e palavras 
estrangeiras. 
4.3 MARGENS 
Com vista a permitir uma boa visualização do texto, bem como a sua 
correcta reprodução e encadernação; sugere-se que sejam observadas as 
seguintes margens: 
- superior: 2,5 cm 
- inferior: 2,5 cm 
- esquerda: 3,0 cm 
- direita: 3,0 cm 
- recuo de primeira linha do parágrafo: 1,25 cm (1 tab) 
- recuo de parágrafo para citação direita (ou longa): 4 cm 
 
- margem superior de início de capítulo: 5cm (2 linhas em branco a partir 
da margem superior, com a formatação de 2 entrelinhas) 
- alinhamento do texto: Justificado 
- alinhamento de título de capítulo e secções: Esquerda 
- alinhamento de título sem indicação numérica (Resumo, Abstract, Listas, 
Sumário, Referências): colocado a margem esquerda ou centralizado. 
4.4 ESPAÇOS 
- entrelinhas: duplo (linha). Excepções: citações longas, notas, resumo, 
abstract em que o espaço deve ser simples. 
- na indicação do título e fonte de uma ilustração, utilizar 6 pt antes e 
depois. 
- título de capítulo: deve começar em nova folha com espaçamento de 5 
cm ( 2 linhas em branco a partir da margem superior). Deixar entre o 
título do capítulo e seu texto precedente 2 linhas em branco com dois 
espaços de 1,5 cm. 
- títulos de secções (divisões do capítulo): são colocados junto à margem 
esquerda com espaçamento de um espaço duplo ou dois simples antes e 
depois. 
- Quando uma secção terminar próximo ao fim de uma página, colocar o 
cabeçalho da próxima secção na página seguinte. 
4.5 PAGINAÇÃO 
- As folhas do trabalho devem ser contadas sequencialmente a partir da 
folha de rosto, e colocada a numeração romana maiúscula. 
- A numeração àrabe é colocada a partir da Introdução. 
 
- Os números em algarismos árabes, são alinhados a 2 cm da margem 
direita e da margem inferior. 
- Bibliografia, anexos, glossários, índices, apêndices etc., devem ser 
incluídos na numeração sequencial das páginas. 
- Não usar números romanos para o corpo do trabalho. 
4.6 DESDOBRAMENTOS EM VOLUMES 
- Quando a obra for em dois volumes, a página do título (folha de rosto), 
deve ser anexada também ao segundo volume, destacando a indicação 
“Volume 1” e “Volume 2” logo abaixo do título. 
- A numeração das páginas do segundo volume deve ser uma seqüência 
natural do primeiro volume. 
4.7 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA 
A numeração progressiva tem por objectivo descrever as partes dum 
documento, de modo a permitir a exposição mais clara das divisões, 
subdivisões do texto, sequência, importância e inter-relacionamento da 
matéria e permitir a localização imediata de cada parte. São usados 
algarismos árabes na numeração dos cabeçalhos. 
4.7.1 SECÇÕES 
São as partes em que se divide o texto de um documento. 
- SECÇÕES PRIMÁRIAS: principais divisões do texto de um documento, 
denominadas capítulos. São numerados na ordem natural de números 
inteiros a partir de (1). 
 
Ex.: 1 ECONOMIA 
- SECÇÕES SECUNDÁRIAS, TERCIÁRIAS, QUATERNÁRIAS, 
QUINÁRIAS: divisões de texto de uma secção primária, secundária, 
terciária etc., respectivamente. Nestas divisões será usado o número do 
capítulo ou secção primária mais a numeração da secção secundária, 
terciária, etc. 
Ex. 1 ECONOMIA (Fonte tamanho 14, maiúscula) 
 1.1 ECONOMIA MONETÁRIA (Fonte tamanho 12, maiúscula) 
 1.1.1 Economia Monetária em Moçambique ( Fonte tamanho 12, só 
a primeira letra das palavras em maiúscula) 
4.7.2 ALÍNEA 
É o recurso para indicar itens importantes mas que não são considerados 
secções. Usar letra minúscula do alfabeto latino, seguido de parênteses. 
Ex.: a) 
b) 
Não se deve subdividir demasiadamente as secções, a fim de que a 
clareza e a concisão do texto não fiquem comprometidas. 
4.8 APRESENTAÇÃO DE CITAÇÕES EM DOCUMENTOS 
Menção no texto de uma informação colhida noutra fonte que pode 
ser uma transcrição ou paráfrase, directa ou indirecta, de fonte escrita ou oral. 
 
Efectivamente, as citações são elementos (partes, frases, parágrafos etc.) 
retirados dos documentos pesquisados durante a leitura da documentação e 
que se revelam úteis para sustentar o que se afirma. 
Ex.: “As citações bibliográficas devem ser: exactas, precisas, e averiguáveis 
por todos. Através delas deve ser possível identificar e localizar a fonte.” Elas 
podem aparecer no texto (SEVERINO, 1992, p.85). 
4.8.1 TIPOS DE CITAÇÃO 
- Citações formais ou directas ou transcrição: quando descrevem 
literalmente trechos de obras. Devem aparecer entre aspas, respeitando 
pontuação e ortografia. São apresentadas em forma de referências 
bibliográficas, acompanhadas de indicações exactas dos documentos de 
onde foram recolhidas, uma vez que “a virtude fundamental do citador é 
a fidelidade” (1978, p. 206) 
- Citações conceituais ou indirectas ou paráfrase; citação livre do 
texto: quando sínteses pessoais reproduzem as idrias de outros autores, 
sem usar as mesmas palavras. Não é necessário indicar a página, 
simplesmente o sobrenome do autor e a data de publicação do trabalho. 
Ex.: conforme FONTES (1987). Em caso de citação de dois ou mais 
trabalhos do mesmo autor com o mesmo ano de publicação, diferenciar 
cada um utilizando letras minúsculas junto à data. 
Ex: SOUZA, 1978 a 
 SOUZA, 1978 b 
- Citação de citação: quando for absolutamente indispensável a menção a 
um trabalho ao qual o autor não teve acesso, mas do qual tomou 
conhecimento apenas por estar citado em outra publicação. Para 
 
simplificar a forma de apresentação é necessário o emprego da expressão 
latina “apud” no texto. Ex.: Silva (1978) apud Souza (1985). Silva foi 
citado pelo Souza,e a sua data é mais antiga. 
a. No texto: BRADLEY apud ARMITAGE (1991) 
b. Na bibliografia: ARMITAGE, W.J. Supply of corneab issue in 
the United Kingdon Br. Journal Ophitalmology, v. 74, p. 
650-3, 1991. 
4.8.2 NOTAS 
As citações devem se ater ao essencial 
4.8.2.1 ELIPSE OU SUPRESSÕES 
É permitida a omissão de palavras na citação quando o seu sentido 
não é alterado. Tal omissão é indicada por reticências entre parênteses (...). 
Quando são omitidos um ou diversos parágrafos, deve-se usar uma linha 
pontilhada. 
............................................................................................................................ 
4.8.2.2 INTERPOLAÇÃO OU COMENTÁRIOS 
A exactidão é fundamental na citação, logo, qualquer correcção ou 
observação feita deve ser indicada correctamente. Corrige-se da seguinte 
forma: 
- inserindo a expressão “sic” entre colchetes ou parênteses: (sic), [sic]; 
- inserindofrases indicando a correcção, entre colchetes ou parênteses. 
Quando for utilizado o grifo (negrito ou itálico etc.), isto deve ser 
mencionado: (grifo do autor) ou (grifo meu) 
 
É indispensável mencionar os dados necessários à identificação da fonte da 
citação que devem aparecer no texto e listas no fim do texto. 
4.8.2.3 EXPRESSÕES LATINAS 
Para fazer citações abreviadas usam-se algumas expressões latinas tais 
como: 
apud = citado por, conforme, segundo. 
Ex.: SILVA, 1994 (apud FURTADO, 1998, p. 35) 
 Segundo Pereira (apud ROCHA, 1999 p. 7) 
- idem ou id – mesmo autor 
Ex.: RODRIGUES, 1998, p.15 
 id. 2001, p. 25 
- ibidem ou ibid = na mesma obra 
Ex.: FERRAR, 1995, p. 105 
 ibid, p. 125 
- opus citatum, opere citato ou op. cit = obra citada 
Ex.: ADORNO, 1996, p.38 
 GARLAND, 1990, p.42-43 
 ADORNO, op.cit., p.40 
 
- passim – aqui e ali = em diversas passagens 
Ex.: RIBEIRO, 1998, passim 
- loco citato ou loc. cit = no lugar citado 
Ex.: TOMASELLI; SILVA, 1996, p.30-42 
 TOMASELLI; SILVA, 1996, p. loc.cit. 
- cf. – confira, confronte 
Ex.: cf. FONTOURA, 1996 
- sequentia ou et. seq. = seguinte ou o que se segue 
Ex.: WEBER, 1982, p.17 et. seq. 
 As expressões latinas devem ser usadas somente em notas de rodapé. A 
expressão apud é a única que é usada no texto. 
Qualquer obra utilizada, citada ou não no texto, deverá aparecer na 
bibliografia final. 
A chamada ou entrada (autor, título, assunto, etc.) usada no texto deve ser a 
mesma na bibliografia. 
4.9 ELEMENTOS DA REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
4.9.1 AUTORIA 
4.1.1.1 AUTOR PESSOAL 
 
Responsável pela criação, conteúdo intelectual ou artístico de um documento. 
Inicia-se a entrada pelo último sobrenome do autor, em letra maiúsculas, 
seguido pelo(s) nome(s). Emprega-se vírgula entre o sobrenome e o(s) 
nome(s). Os nomes são transcritos como aparecem nos documentos. A opção 
pela forma abreviada ou por extenso dos autores deve ser padronizada e 
mantida em todo o trabalho. 
 Ex.: FONSECA, Pedro Cezar Dutra ou FONSECA, P. C. D. 
4.1.1.2 SOBRENOMES LIGADOS POR HÍFEN 
 DUQUE – ESTRADA, O. 
4.1.1.3 SOBRENOMES QUE INDICAM PARENTESCO 
 ARARIPE JÚNIOR, I.A. 
4.1.1.4 SOBRENOMES COMPOSTOS DE UM ADJECTIVO MAIS UM 
SUBSTANTIVO 
 CASTELO BRANCO, C. 
4.1.1.5 SOBRENOMES ESPANHÓIS 
 RODRIGUES LARA, J. 
4.1.1.6 DOCUMENTOS ELABORADOS POR UM AUTOR, DOIS AUTORES E TRÊS 
AUTORES SÃO SEPARADOS POR PONTO E VÍRGULA: 
 HUNT, L. 
HUNT, L; HUBERMAN, J. 
HUNT, L; HUBERMAN, J. ; SILVA, M. 
4.1.1.7 DOCUMENTOS COM ORGANIZADOR, COMPILADOR, 
COORDENADOR OU EDITOR 
 
Quando não há autor pessoal e sim responsabilidade intelectual, entra-se por 
este responsável seguido da abreviatura que caracteriza o tipo de 
responsabilidade entre parênteses. 
 Ex.: DEMAS, D. (org.) A sociedade Pós-Industrial. São Paulo. 
SENAC, 1999. 
4.1.1.8 AUTORIA NÃO DETERMINADA 
Quando não for possível identificar a autoria da obra, a entrada deve ser feita 
pelo título, transcrevendo a primeira palavra com letras maiúsculas. 
 HIGH techonology. Beverly Hills: Sage, 1985. 
4.9.2 ENTRADA COLECTIVA 
Autor, entidade, instituição(ões), organização(ões), empresa(s), comité(s), 
entre outros, responsável(eis) por publicação em que não se distingue autoria 
pessoal. Trabalhos de cunho administrativo ou legal. 
 Ex.: 
a. No texto: (BIBLIOTECA NACIONAL, 1985, p.23); 
(FUNDAÇÃO, 1982, p.57) 
b. Numa citação: Segundo Fundação (1982, p. 57) a presença... 
c. Na referência bibliográfica: BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil) 
Relatório da Diretora Geral, 1984. Rio de Janeiro, 1985. 40p. ISBN 
85-7017-041-6. 
Quando a entidade colectiva é hierarquicamente vinculada aos Governos 
Central (Ministério), Provincial e Municipal , Conselhos e Universidades: 
 
a. No texto: 
- Moçambique (1995, p. 125) 
- Maputo (1996, p. 101) 
- Dondo (1997, p.27) 
- CONSELHO (1987, p. 5) 
- UNIVERIDADE (1985, p.30) 
b. Na bibliografia : 
- Moçambique. Ministério da Educação. O ensino superior no ano 
2000. Maputo: 1995. 223p. 
- Maputo. Direcção Provincial de Agricultura. Agricultura em 
números. Maputo: 1995. 193p. 
- Sofala. Municipio do Dondo. Departamento Municipal de Águas e 
Esgotos. Relatório anual. Dondo: 1997. 190p. 
- Direcção de Educação da Cidade de Maputo. Currículos mínimos 
de cursos de graduação. 8.ed. rev. atual. Maputo: 1987. 498 p. 
- UNIVERSIDADE Zambeze. Estatuto, regimento geral. Beira: 
2012. 74 p. 
4.9.3 TRABALHO APRESENTADO EM EVENTOS 
(CONFERÊNCIAS, CONGRESSOS, ENCONTROS, SIMPÓSIOS 
ETC.): 
 AUTOR. Título. In: NOME DO EVENTO, número, ano, local de realização, 
anais, editora, data, dia /mês, volume e páginas limitadas. 
 Ex.: MALDONADO FILHO, E. A transformação de valores em preço de 
produção e o fenómeno da absorção e libertação de capital produtivo. In: 
 
ENCONTRO NACIONAL DE GEOLOGIA, 15. 2012, Maputo: ANPEC, 1-
4, dez. 1995. Anais... p. 157-75. 
FLORISSI, S.; RIBEIRO, E.P. Tributação com sacrifício eqüitativo: o caso 
do imposto de renda pessoa física. In: ENCONTRO NACIONAL DE 
CONCERTAÇÃO LABORAL, 26. Pequenos Limbombos, ANPEC, 8-11, 
dez. 1998. Anais... v.1, p.581-7. 
4.9.3.1 EVENTO NO TODO 
NOME DO EVENTO, n.º, ano, local. Título... Local de publicação, editora, 
data de publicação. N.º de páginas ou volumes. 
 Ex.: SIMPÓSIO NACIONAL DE REDES DE COMPUTADORES, 13. 
1995. Maputo. Anais... MAputo: UEM, 1995. 655p. 
4.9.3.2 EVENTOS EM MEIO ELECTRÓNICO, NO TODO OU EM 
PARTE: 
< http:/ >Ex.: CONGRESSO DE INICIAÇÃO DA UFPel, 4. 1995. Recife. 
Anais eletrónicos... Recife: UFPel, 1996. Disponível em : < http:// 
www.propesq.ufpel.br/anais/anais.htm > Acesso em: 21 jan.1997 
GUNCHO, M.R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: 
SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10. 1998. Fortaleza. 
Anais... Tec Tralha, 1999. 1 CD – ROM. 
4.9.4 PUBLICAÇÕES ANÓNIMAS OU NÃO ASSINADAS 
Entrar directamente pelo título, sendo a primeira palavra em maiúscula. 
Ex.: ANTOLOGIA Latina. 6 ed. Madrid: Credos, 1968. 291 p. 
 
4.9.5 COLECTÂNEA DE TEXTOS 
a. Autor, coordenador, editor diferentes da parte referenciada: 
 Ex.: BACHA, L. Hierarquia e remuneração gerencial. In: TOLIPAN, 
R.; TINELLI, A.C. A 
Controvérsia sobre Distribuição de Renda e Desenvolvimento. Rio de 
Janeiro: Zahar: 1975. p. 124-55 (Biblioteca de Ciências Sociais) 
BERTOLA, G.; CAVALLERO, R. Sustainable intervention polices and 
exchange rate dinamics. In: KRUGMAN, P, MILLER, M. (eds) Exchange 
Rate Target and Currency Banks. Cambridge: Cambridge University. 
Press, 1992, p. 50 - 75. 
b. Autor, coordenador, editor igual ao autor da parte referenciada: 
Ex.: GAROFALO, L.; CARVALHO, C. Os modelos de formação de preços. 
In: __. Teoria microeconômica. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1986. p. 338-59. 
4.10 PUBLICAÇÃO PERIÓDICA 
4.10.1 PUBLICAÇÃO PERIÓDICA E SERIADA CONSIDERADA NO TODO 
Não é destacado nenhum artigo ou secção, o título de periódico será sempre o 
primeiro elemento da referência. 
- título da publicação e sub-título quando necessário; 
- local de publicação; 
- editor-autor (entidade responsável, se não constar do título); 
- data (ano) do primeiro volume e, se a publicação cessar, também o 
último. 
 
Ex.: ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL. Rio de Janeiro: Fundação 
IBGE, 1908 
4.10.2 PUBLICAÇÃO PERIÓDICA CONSIDERADA EM PARTE 
(SUPLEMENTO, FASCÍCULOS, NÚMEROS ESPECIAIS ETC.) 
- autor(es), título da parte, artigo ou matéria; 
- título da parte, artigo ou matéria; 
- título de publicação; 
- local de publicação; 
- numeração correspondente ao volume e/ou ano, fascículos ou número. 
- data ou intervalo de publicação e particularidades que identificam a parte 
(se houver). 
Ex.: 
AS 500 Maiores Empresas do Brasil. Conjuntura Económica. Rio de 
Janeiro, v. 38, n.9, set.1984. Edição especial. 
ECONOMIA e Sociedade no Brasil

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