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RELATÓRIO DE VISITA CAPS I

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RELATÓRIO DA VISITA AO CAPS I
No dia quatro de maio de dois mil e vinte e dois, fui, juntamente com os alunos dos cursos de fisioterapia e estética da UNIRG e conduzidos pela professora de Psicologia Daniela Ponciano, a uma visita extra-acadêmica ao CAPS I, situado na Avenida Bahia entre 15 e 16, Gurupi-TO. Nessa visita conseguimos conhecer o espaço, até então desconhecido por muitos, e tivemos uma roda de conversa com a Psicóloga responsável pela administração do local. Nessa conversa aprendemos sobre o meio de abordagem, terapia e outras conduções do ambiente. Em relação a abordagem ao paciente, segundo a Psicóloga responsável, o CAPS I é aberto a qualquer paciente com transtorno mental, porém a maioria chega ao ambiente por meio de encaminhamento médico, tendo em vista que a família solicitou tal recurso. O CAPS I tem portas abertas e não tem a finalidade de privar o paciente da sua liberdade, podendo ele ficar para ser atendido ou não. Cabe salientar que o CAPS I recebe pacientes com transtornos mentais, e não pacientes com síndromes ou doenças, exceto para aqueles que possuem os transtornos e concomitantemente outras doenças mentais. No tocante a terapêutica, de acordo com o que a Psicóloga informou, o CAPS I oferece atendimentos como lazer, conversas, atividades diárias, engajamento a respeito das temáticas que envolvem a saúde mental, disciplina por meio do livre-arbítrio, educação e outros, com horários de atendimento que dependem do grau do transtorno do paciente ou da localidade e logística que ele tem para se conduzir até o CAPS I. Já as conduções que se referem a administração do local são dividas pela equipe, tendo horários organizados para a alimentação dos pacientes, horário para lazer, horário para cuidados pessoais e beleza, horários para descontração e passeios, e etc. Na visita, podemos perceber que a maioria dos pacientes reconhece o CAPS I como refúgio e alternativa para se sentirem mais livres, uma vez que em suas casas eles muitas vezes são privados dessa condição, podendo ser um fator agravante do seu quadro de transtorno, como afirmou a Psicóloga responsável pelo local. Além disso, com a conversa da Psicóloga, percebemos que o CAPS I abrange pacientes além do planejado, porém o profissionalismo e empatia pela causa da saúde mental são fatores que a equipe abraça em detrimento do espaço, podendo atender àqueles que adentram a porta do CAPS I. Tivemos a capacidade de inferir, com a conversa, que falta apoio da administração pública local para maior investimento do ambiente de acolhimento, para que o trabalho seja alcançado por mais pessoas que necessitam desse tipo de atendimento.