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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE ESQUITA FILHO” CAMPUS DE MARÍLIA ARCHIVEROS Y CABEZUDOS. Algunas Consideraciones sobre Las Unidades De Instalación Y Las Signaturas Ana Carolina Ferreira Leite Larissa Tenório Da Costa 3º Ano de Arquivologia Marília 2015 Introdução O acúmulo de documentos geradas pelas instituições públicas, e a falta de organização da Administração, faz com que os depósitos de arquivos acabem superlotados, instagnando novos documentos gerados pela instituição. Consequentemente há uma quebra do sistema do arquivo, com base nas transferências, podendo perder uma parte do Patrimônio Histórico Documental, prejudicando os cidadãos, que perdem a comprovação escrita dos seus direitos, e seus deveres. O profissional arquivista, com o intuito de guardar esses documentos, deve fornecer seus conhecimentos e sua experiência para resguardar e conservar os mesmos. A falta de metodologias e estudos das séries documentais impede uma elaboração de um plano de avaliação e classificação, faz com que optem por destruição indiscriminadas e criminosas, que por meio de uma seleção qualquer resolva “livrar” os arquivos de quaisquer “papéis e outras ninharias". Podemos encontrar vários arquivos que apresentam inconveniências na falta de estrutura adequada para sua missão, ou encontram se superlotados, por não ter previsto crescimento na geração de documentos, fruto do desenvolvimento da administração pública, ou por estar em mãos de terceirização privada. (Falta) É preciso ter em mente que o Estado economiza o máximo possível. Verba, que muitas vezes, se converte em desperdício. Preferindo a restauração de edifícios antigos que acabam virando arquivos ou deposito e até mesmo optam por compartilhar propriedades com outras instituições, gerando certo conflito interno, pois no mínimo descuido do "vizinho", alguém tentará aproveitar para roubar espaço. O arquivista deve aproveitar o espaço útil do depósito e armazenar de maneira correta os documentos. Uma distribuição adequada, aproveitando os espaços existências em estantes, seja ela imóvel, fixa ou aberta, fazendo uma distribuição racional da unidade. Quando o espaço é determinado e concluído, o último passo é a colocação dessa documentação. É nesse processo que o arquivista encontra uma serie de circunstancias que aderem a suas vontades, fazendo-o agir e essas consequências passariam de geração em geração. As tomadas de decisões frente as unidades de instalações e as notações destas, podem levar ao fracasso e a terríveis castigos divinhos, pois encontrar algo seria dificultoso. O ser humano, por sua aprendizagem ou escolha, sempre irá escolher os caminhos mais fáceis, dividindo o espaço para que se possa combinar o seu conhecimento com uma descrição física, fugindo dos símbolos que codifiquem uma localização física por uma intelectual. O arquivista prefere agrupar fundos documentais, separá-los uns dos outros e organiza-los de uma forma que se possa encontrá-los de forma simples. O artigo procura refletir sobre a realidade física das unidades de instalação e sua notação, visando que o arquivista enquanto frente ao depósito o faz desde a conservação a sua organização, sujeitando-se a teoria de que muitas vezes irá desistir de sua própria lógica. Unidades de Instalação: Livro Os livros, tanto na administração pública como na privada, deve ser entendida como um conjunto de documentos serial consequência da prática ou do procedimento administrativo, e por razões de gestão, conservação e custodia. Estes documentos são testemunha de uma determinada atividade e servem como controle e de garantia da administração e administrados. Seu valor reside em seu conteúdo; seu aspecto formal pode ser observado como uma característica específica que o diferencia, mas é sua análise interna que nos dará as orientações para conhecer sua tipologia documental. De acordo com sua natureza Gallego Dominguez os “divide em registro de documentos administrativos ou copiadores e registro jurídico administrativos os registros de atas, dependendo instrumento de controle de oficinas administrativas ou devem sua existência a um mandato expressamente exigido por lei para registrar atos voluntários ou devidos naturais. ” A influência dos diplomatas medievais, que tinham classificado os documentos por suas características externas, tem influenciado, consciente ou inconscientemente, na consideração que atualmente possui o livro. Também influência a dificuldade de instalação, faz com que os depósitos existam em áreas exclusivamente aos livros. A falta de racionalização administrativa envolve o uso de formatos de diferentes tamanhos; assim, em um arquivo, podemos encontrar com volumes gigantescos ou de tamanho de agenda. Embora difícil de quantificar devido à sua subjetividade, é preciso referir-se a possível influência dos bibliotecários em algumas técnicas Arquivistica. Não devemos esquecer que o ensino era conjunto até recentemente, e inclusive, hoje em dia, existem locais ocupados por arquivista-bibliotecários, enquanto a administração tende a desdobra-las. As consequências se manifestam em uma realidade apenas discutida: o livro é, por si mesmo, uma unidade de instalação. Um dos casos mais conhecidos é a descrição de um fundo documental, confundindo as tipologias com unidade de instalação. De fato, não é incomum encontrar inventários de livros, arquivos ou pastas que misturam influências e ideias diferentes, que combinadas através do tempo vieram a construir uma estrutura que mais teórico que se baseia na força do hábito. É motivado pela premissa de que todo inventário é topográfico, que é o mesmo que a descrição intelectual reflete, ao mesmo tempo, a instalação física, devendo mostrar código correlativos. Naturalmente, que este sistema só é aplicado nos arquivos históricos com fundos fechados; sua introdução em um arquivo histórico provincial que serve como intermediário exigirá um depósito para cada fundo, e uma vez que se saturam poderíamos nos manifestarmos pela abolição administração ou pela utilização de novos suportes. Uma versão mais suavizada são os inventários de arquivos e livros, cada um deles independentes, mas sujeitos a uma mesma tabela de classificação embora duplicado. Mais razoável é o instrumento de descrição que compreende os livros como um resultado do procedimento administrativo e sujeito, como o resto da documentação, a uma única tabela de classificação, embora se distingue pela sua instalação física em depósitos. A consequência lógica é adaptar as estantes ao seu tamanho, e isto requer que no depósito existam áreas separadas de livros e arquivos, com previsão de espaço livre para novas adições. Um enorme crescimento poderia saturar o espaço disponível, obrigando-nos a buscar buracos em outros lugares do depósito, que acabará transformando- se em intricado de resíduos. Dentro dos depósitos o livro está instalado nas prateleiras de diversas formas. A regra geral insiste que, por si só, é uma unidade de instalação; no entanto, podemos encontrar livros em uma caixa, ou reunidos juntos, mas mantendo sua individualidade no instrumento de descrição e convertendo-se, portanto, em unidades de instalação dentro de uma unidade de instalação. Partindo da premissa de que quanto maior é um arquivo mais importante é, na verdadedevia ser que mais trabalha-lo dá. Além disso, pelas peculiaridades sobre a instalação, podemos encontrar nos arquivos, onde aparecem os arquivos, livros, atados, caixas ou pastas com vários tamanhos, e, é claro, sem uniformidade, a única medida que podemos nos dar coerência é dos metros lineares. A influência do livro na descrição e na instalação é tão grande que, por vezes, o arquivista não tem tido em conta que o livro é parte de uma série interrompida que um continua o outro ao longo do tempo, e que um volume não equivale a um período cronológico, definido. Apenas apresenta dificuldades em sua instalação por seu tamanho, mas devemos pensar em hesitá-los junto as demais unidades de instalação. A notação Notação ou código de identificação de documentos é um número de ordem de uma instalação de unidade básico para localizar documentos no deposito. Alternativamente nos permite controlar a falta de algum documento e serve como referência para o usuário para a localização do documento. É de fácil leitura, que foi dito acima uma forma de localização de documento solicitado. De acordo com o autor a norma geral diz que cada fundo documental tem seu próprio código, isto é, segundo sua proveniência podemos encontrar com tantos números 1 como fundos. Por isso existem outra versão de código uma delas é por seção. Por exemplo: página 198 14 M 828(1º) o número 14 significa a subsérie (equivalente à nossa serie), a letra M (nossa seção) o 828 é a unidade de instalação e por último a cifra é equivalente a ordem do número do documento individualizado dentro da unidade documental. (Exemplo tirado do Manuel d’ Archivistique, Paris, 1970, elaborado pela Associação de Arquivistas Franceses). Outra possibilidade, relacionada ao formato e custodia dos documentos é a notação para arquivos, livros e coleções. Na notação, a duplicação nos números da origem a diversos problemas e que tem exigido soluções diferentes. Assim, alguns arquivos podem ser compostos por várias cifras, significando cada uma delas o número da estante, prateleira e a posição do documento nele. Outra forma de solução é a não divisão de deposito em uma serie de setores e que cada um é representado por uma letra alfabética de A a Z e por sua vez, em cada setor se coloca uma unidade de instalação com o numero correlativo. Porém complicar na formulação da notação com simples números não é suficiente. Tem que adicionar uma serie de abreviaturas que determina também o fundo. Parte dessa teoria a notação compõe tanto de um elemento localizador ou identificador da organização intelectual do arquivo. Assim, um simples dossiê do Conselho do Ministro que se encontra depositado no Arquivo Geral de Pernambuco se citaria A.G.P.-F.P.-C.M. nº 128, ou uma coleção da proveniência orgânica, por exemplo do Ministério de Turismo, levaria um complexo conjunto de símbolo que daria prazer a qualquer criptografo: A.G.P.-C.F.P.-M.T nº 10. De acordo com Cruz Mundet (1987) toda vez que o “documento tem sido descrito em suas partes, resta por colocar indicações precisas a fim de localizara-lo o acervo que pertence, isto é conseguido através da notação do arquivo: Em primeiro lugar se indica as siglas do arquivo e posteriormente a indicação que por referência o quadro de classificação nos referem-se à localização física dos documentos (seção, serie arquivo, livro, expediente, etc.). Outro problema inerente da duplicação de números é a localização de acervos nos depósitos. Quando cada um possui um código independente, as pessoas encarregadas dos serviços aos usuários devem reunir condições mais estreitas. E para facilitar seu trabalho, eles poderiam diferenciar todos os fundos com etiquetas de cores distintas jogando sempre uma gama de cores que não se esgote do mercado. Se queremos que o código cumpra as funções que são próprias, é necessário plantar um código a partir de Um á Infinito que é a mais simples e adequada. Este modelo, aceite por unanimidade nos ficheiros administrativos, ele é descartado no histórico quase tão unânime. Sua recusa é motivada por diferentes argumentos, embora na realidade a base teórica da oposição a este tipo código de identificação é encontrada na arquivologia francesa que considera a numeração sequencial leva a problemas intratáveis, sobre todo para o descarte. O Manual..., op.cit.p.201, “se comenta que uma das objeções da numeração correlativa se encontra na numeração na prateleira. A solução dado este é separa a documentação dando-lhe uma instalação e uma numeração aparte, podendo uma ficha de cor em um fichário metódico da série, que indicará o arquivo e o ano de sua eliminação. Não parece esta metodologia supõe uma maneira de complicar a distribuição da documentação em depósitos. ” Está claro que o fundo histórico é permanente. É claro que um fundo histórico é permanente e não podem ser sujeitos a avaliação. Portanto, o código recebido por cada unidade de instalação é irreversível, exceto para a destruição ou o desaparecimento de documentos. A entrada de nova documentação de caráter histórico não teria impacto, uma vez que as novas unidades incluem a instalação correlativa correspondente. Respeito aos fundos que podem ser valorados e eliminados, a destruição destas unidades de instalação só daria lugar a um espaço que seria ocupado por uma nova entrada. Um fundo histórico não pode variar seus códigos e os documentos possível objetos de avaliação, se não aparecerem serão selecionados e eliminados. Quanto ao tema que determina que apenas o fundo histórico fechado pode publicar, e afirma que existem, em consequência, inventários em livros e inventários em fichas para fundo pendente de entrada, sua implantação. Conclusão Uma vez que, consequentemente haja livros em depósitos, considerados como unidades de instalação e notação, é necessário que os profissionais não levem algumas práticas baseado nos “velhos” costumes, mas criar questões do ponto de vista da lógica e praticidade. Evitando o hábito e adaptando ao ambiente. A contribuição dos profissionais da área para com a Arquivistica, de alguma forma tem causado uma “revolução” nos conceitos, e é inexplicável que situações que envolvam trabalhos banais, como evitar um colapso no arquivo por falta de espaço, seja algo a ser negligenciado pelo responsável. O livro em si não tem de ser uma unidade de instalação, podendo estar armazenados em caixas. Não relevando como será instalado no fundo, qual posição, horizontal ou vertical, mas sua notação que deve ser correlativa a mesma que as demais unidades de instalação, facilitando a organização. A notação deve ser a única empregada nos arquivos, pois com isso é possível planejar a transferência de documentação e convenientemente distribuir o espaço que possa ter, dando uma finalidade às prateleiras do arquivo, devendo fugir de notações que possui símbolos para a organização intelectual de fundos. Devemos dar dígitos a classificação as seções e suas séries documentais. O que o usuário deve entender é o significado dos dígitos, e usar essa ferramenta para encontrar um documento particular. Tendo o arquivo dentro da cabeça representa apenas complicar a localização de um determinado unidade instalação; memória usada para uma operação que deveria ser simples, quase instantânea. Procurar pensar no prático, como o Arquivo Geralda Administração, onde foi deixado espaços no depósito para futuras remessas de documentação, caso ainda gerado pela instituição. Referencia: MARTINEZ GARCIA, Luis. Archiveros y cabezudos. Algunas consideraciones sobre las unidades de instalación y las signaturas. In: Boletín ANABAD, XLI, 1991, pp. 59-76. ARQUIVO NACIONAL, Dicionário brasileiro de terminologia Arquivistica. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005.
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