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C a p í t u l o 3 33333333........ DDDDDDDDiiiiiiiissssssssppppppppoooooooossssssssiiiiiiiittttttttiiiiiiiivvvvvvvvoooooooossssssss ddddddddeeeeeeee PPPPPPPPrrrrrrrroooooooocccccccceeeeeeeessssssssssssssssaaaaaaaammmmmmmmeeeeeeeennnnnnnnttttttttoooooooo Os dispositivos de Processamento são àqueles que permitem adaptar o nível de alguma magnitude dos fenômenos eletromagnéticos. Por exemplo, um resistor nos permite controlar (limitar) uma corrente elétrica ou de reduzir a diferença de potencial em outro componente, provocando uma queda de potencial, pela conversão de energia elétrica em energia térmica. Outros exemplos são os capacitores, indutores, transistores, portas lógicas, flip-flops, etc. Os dispositivos de processamento são usados para adaptar a magnitude dos fenômenos eletromagnéticos à conveniência, e são os dispositivos básicos de qualquer sistema eletroeletrônico. 33..11.. OOss RReessiissttoorreess O resistor é um dispositivo elétrico cuja principal característica é a de introduzir resistência ao fluxo da corrente elétrica. A magnitude de oposição ao fluxo de corrente elétrica é chamado resistência do resistor. Um valor grande de resistência indica uma maior oposição ao fluxo de corrente. A resistência é medida em ohms. Um ohm é a resistência resultante quando uma corrente de um ampère passando através de um resistor submete o mesmo a uma diferença de potencial de um volt entre os seus terminais. Os vários usos dos resistores incluem: Limitação de corrente (proteção). Sensores de temperatura (sensoriamento). Sensores de deformação mecânica (sensoriamento). Sensores indiretos de corrente (sensoriamento). Sensores de luz (sensoriamento) Aquecimento (conversão em energia térmica). Dissipação de energia excedente (frenagem de motores). Amostrador de corrente em sistemas realimentados. Ajuste de freqüência de filtros. Ajuste de nível de sinais (divisor de tensão elétrica). D I S P O S I T I V O S D E P R O C E S S A M E N T O Introdução à Introdução à Introdução à Introdução à Engenhar iaEngenhar iaEngenhar iaEngenhar ia E létri caElétri caElétri caElétri ca 69 Derivador de corrente (proteção). Casamento de impedâncias. Redutor de reflexão de ondas elétricas em redes de comunicação. Polarização de transistores. Controle de Ganho. Ajuste de constantes de tempo. Circuitos de carga. Figura 3-1 - Resistores de potência 33..11..11.. CCaarraacctteerrííssttiiccaass ddooss RReessiissttoorreess TTEENNSSÃÃOO EE CCOORRRREENNTTEE A resistência de um resistor é diretamente proporcional à resistividade do material e ao comprimento do resistor e inversamente proporcional à sua área de seção reta transversal perpendicular à direção do fluxo da corrente. A resistência R de um resistor é dada por: A l R ρ= Onde ρ é a resistividade do material resistor (Ω m), l é o comprimento do resistor ao longo da direção do fluxo de corrente (m), e A é a área da seção reta transversal perpendicular ao fluxo de corrente (m2), como mostra a Figura 3-2. A resistividade é uma propriedade inerente dos materiais. Bons materiais resistivos possuem resistividades típicas entre 2 x 10-6 e 200 x 10-6 Ω cm. D I S P O S I T I V O S D E P R O C E S S A M E N T O Introdução à Introdução à Introdução à Introdução à Engenhar iaEngenhar iaEngenhar iaEngenhar ia E létri caElétri caElétri caElétri ca 70 Comprimento (l) Área transversal (A) Corrente (I) Figura 3-2 - Resistência de um resistor de seção reta retangular. A resistência pode também ser definida em termos da resistividade de folha. Se for usada a resistividade de folha, é assumida uma espessura padrão e é fatorada em valores de resistividade. Tipicamente os resistores são construídos de forma quadrangular, assim, o comprimento l dividido pela largura w resulta no numero de quadrados dentro do resistor. O numero de quadrados multiplicado pela resistividade resulta na sua resistência. w l R folhafolha ⋅= ρ Onde ρfolha é a resistividade da folha padrão (Ω/�), l é o comprimento do resistor (m), w é a largura do resistor (m), e Rfolha é a resistência da folha (Ω). A Figura 3-3 mostra um resistor composto por 3,25 quadrados. Se ρ = 100 Ω/�, então R = 3,25 � x 100 Ω/� = 325 Ω. 111 1 / 4 Figura 3-3 - Resistor composto por folhas resistivas retangulares. A resistência de um resistor pode ser definida em termos da queda de tensão e da corrente através do mesmo usando a lei de Ohm, I V R = Onde R é a resistência (Ω), V é a tensão sobre o resistor (V), e I é a corrente que o atravessa (A). Quando uma corrente passa através de um resistor, a tensão cai entre os terminais do mesmo. A Figura 3-4 mostra o símbolo de um resistor. D I S P O S I T I V O S D E P R O C E S S A M E N T O Introdução à Introdução à Introdução à Introdução à Engenhar iaEngenhar iaEngenhar iaEngenhar ia E létri caElétri caElétri caElétri ca 71 I V1 V1 - R.I R Figura 3-4 – Representação técnica de um resistor. Todos os resistores dissipam potência quando uma tensão elétrica for aplicada. A potência dissipada pelo resistor é representada por: R V P 2 = Onde P é a potência dissipada (W), V é a tensão entre os terminais do resistor (V), e R é a resistência (Ω). Um resistor ideal dissipa energia elétrica sem armazenamento de energia elétrica ou magnética. RREEDDEESS DDEE RREESSIISSTTOORREESS Os resistores podem ser interconectados para formar redes. Se os resistores são conectados em série, i.e., um após ou outro, sendo atravessados pela mesma corrente, a resistência efetiva (RT) é a soma das resistências individuais, ou seja: ∑ = = n i iT RR 1 R1 R2 R3 Ri Rn Figura 3-5 - Resistores conectados em série. No caso em que os resistores estão conectados em paralelo, a resistência efetiva (RT) é o recíproco da soma dos recíprocos das resistências individuais, como mostra a Figura 3-6. ∑ = = n i iT RR 1 11 R1 R2 Ri Rn D I S P O S I T I V O S D E P R O C E S S A M E N T O Introdução à Introdução à Introdução à Introdução à Engenhar iaEngenhar iaEngenhar iaEngenhar ia E létri caElétri caElétri caElétri ca 72 Figura 3-6 – Resistores conectados em paralelo. CCOONNDDUUTTÂÂNNCCIIAA EE CCOONNDDUUTTIIVVIIDDAADDEE A condutância é o inverso da resistência. Ela identifica o quanto um resistor é condutivo. A unidade da condutância é siemens (S). A relação entre a condutância e a resistência é a seguinte: R G 1 = Onde G é a condutância do resistor, S; e R é a resistência, Ω. No caso de resistores conectados em paralelo, pode se provar que a resistência equivalente do conjunto é o recíproco da soma das condutâncias. A condutividade é uma grandeza equivalente ao recíproco da resistividade. Ela identifica o quanto o material em questão é condutor. A unidade de condutividade é siemens por metro, S/m. A relação entre a condutividade e a resistividade é: ρ σ 1 = CCOOEEFFIICCIIEENNTTEE DDEE TTEEMMPPEERRAATTUURRAA DDAA RREESSIISSTTÊÊNNCCIIAA EELLÉÉTTRRIICCAA E resistência da maioria dos resistores varia com a temperatura. O coeficiente de temperatura da resistência elétrica é a variação da resistência elétrica de um resistor por unidade de variação da temperatura. O coeficiente de temperatura da resistência é medido em Ω/°C. O coeficiente de temperatura dos resistores pode ser tanto positivo quanto negativo. Um coeficiente de temperatura da resistência com valor negativo implica em uma diminuição da resistência com o aumento da temperatura. Os metais puros geralmentepossuem um coeficiente de temperatura de resistência positivo, enquanto que algumas ligas metálicas tais como a se constantan19 e a manganina20 possuem coeficientes de temperatura quase zero. O carbono e a grafita misturada com substâncias de ligação geralmente apresentam coeficientes de temperatura negativos, entretanto, as escolhas de certas substâncias de ligação e algumas variações no processo de fabricação podem resultar em coeficientes de temperatura positivos. O coeficiente de temperatura da resistência é dado por: ( ) ( ) ( )[ ]1212 11 TTTRTR T −+= α Onde 1T α é o coeficiente de temperatura da resistência elétrica na temperatura de referência T1, R(T2) é a resistência na temperatura T2 (Ω), e R(T1) é a resistência na 19 Constantan: 55% de cobre e 45% de níquel 20 Manganina: 82-84 % de cobre, 12-15 % de manganês e 2-4 % de níquel. D I S P O S I T I V O S D E P R O C E S S A M E N T O Introdução à Introdução à Introdução à Introdução à Engenhar iaEngenhar iaEngenhar iaEngenhar ia E létri caElétri caElétri caElétri ca 73 temperatura T1 (Ω). A temperatura de referência é usualmente 20°C. A variação na resistência entre duas temperaturas normalmente é não-linear, diferente da relação colocada anteriormente que representa uma variação linear. EEFFEEIITTOOSS EEMM AALLTTAASS FFRREEQQÜÜÊÊNNCCIIAASS Os resistores apresentam mudanças no seu valor de resistência quando sujeitas a tensões alternadas. A variação na resistência com a freqüência da tensão é conhecida como efeito Boella. Esse efeito ocorre devido a que todos os resistores possuem alguma indutância e capacitância associadas ao componente resistivo e dessa forma podem ser modelados como mostra a Figura 3-7. Apesar de que a definição da faixa de freqüências de utilização dependa da aplicação, a faixa útil do resistor é a maior freqüência na qual a impedância difere da resistência com valor além da tolerância do resistor. R L C Figura 3-7 - Circuito equivalente para um resistor submetido à tensão alternada. O efeito de freqüência na resistência depende da construção física do resistor. Os resistores de fio enrolado usualmente apresentam um aumento da sua impedância com o aumento da freqüência. Nos resistores de pó compactado as capacitâncias são formadas pelas muitas partículas condutoras que são ligadas através de um elemento de ligação dielétrico. A impedância dos resistores de filme permanece constante até 100 MHz e então diminui para as freqüências maiores (Figura 3-8). Para os resistores de filme, a resistência em CC varia menos em altas freqüências quanto maior for o seu valor. Os resistores de filme são os que apresentam melhor desempenho em altas freqüências. D I S P O S I T I V O S D E P R O C E S S A M E N T O Introdução à Introdução à Introdução à Introdução à Engenhar iaEngenhar iaEngenhar iaEngenhar ia E létri caElétri caElétri caElétri ca 74 Im p e d â n c ia % p e rc e n tu a l d a r e s is tê n c ia e m C C Freqüência (MHz) Figura 3-8 – Variação da resistência com a freqüência. Quando menor o diâmetro de um resistor melhor será a sua resposta em freqüência. A maioria dos resistores possui uma relação entre comprimento e diâmetro entre 4:1 a 10:1. As perdas dielétricas são mantidas num valor mínimo pela escolha dos materiais de base. CCOOEEFFIICCIIEENNTTEE DDEE TTEENNSSÃÃOO DDAA RREESSIISSTTÊÊNNCCIIAA O valor de resistência não é independente do valor da tensão aplicada. O coeficiente de tensão da resistência é a variação na resistência por unidade de variação da tensão, expressa como percentual da resistência a 10% da tensão nominal de operação. O coeficiente de tensão é dado pela seguinte relação: ( ) ( )212 21 VVR RR100 Tensão de eCoeficient − − = Onde R1 é a resistência na tensão V1 e R2 a resistência a 10% da tensão V2. RRUUÍÍDDOO Os resistores apresentam ruído elétrico na forma de pequenas flutuações de uma tensão alternada quando forem submetidos a uma tensão contínua. O ruído em um resistor é função da tensão aplicada, as dimensões físicas e os materiais utilizados. O ruído total é a soma do ruído Johnson, ruído de fluxo de corrente, ruído balístico e de origem termelétrica devido à junção com os leads de conexão. Nos resistores variáveis o ruído pode ser ocasionado pelo movimento do contato móvel durante as voltas e pelo caminho elétrico imperfeito entre o contato e o elemento resistor. D I S P O S I T I V O S D E P R O C E S S A M E N T O Introdução à Introdução à Introdução à Introdução à Engenhar iaEngenhar iaEngenhar iaEngenhar ia E létri caElétri caElétri caElétri ca 75 O ruído Johnson é um ruído térmico dependente da temperatura (Figura 3-9). O ruído térmico é também chamado de “ruído branco” porque o seu nível é o mesmo em todas as freqüências. A magnitude do ruído térmico, ERMS (V) depende do valor da resistência e da sua temperatura devido à agitação térmica, de acordo com a seguinte relação: fTRKERMS ∆⋅⋅⋅⋅= 4 Onde ERMS é a raiz média quadrática da tensão do ruído (V); R é a resistência (Ω); K é a constante de Boltzmann (1,38 x 10-23 J/K); T é a temperatura (K) e; ∆f é a largura de banda (Hz) na qual a energia do ruído é medida. A Figura 3-9 mostra a variação no ruído de corrente versus a freqüência da tensão. O ruído de corrente varia inversamente com a freqüência e é função da corrente fluindo através do resistor e do valor do mesmo. A magnitude do ruído de corrente é diretamente proporcional a raiz quadrada da corrente. A magnitude do ruído da corrente é usualmente expressa pelo índice de ruído, que é definido como sendo a razão entre a tensão do ruído e a tensão contínua em dB. = CC RMS V E IN 10log20.. Onde N.I. é o índice de ruído, ERMS é a tensão RMS do ruído; e ECC é a queda de tensão contínua sobre o resistor. O valor da tensão de ruído de corrente segue a seguinte relação: ×= 1 220/.. log10 f f VE INCCRMS Onde f1 e f2 representam a faixa de freqüências na qual o ruído está sendo calculado. A unidade prática do índice de ruído é mV/V. Em altas freqüências, o ruído de corrente fica menos dominante comparado ao ruído Johnson. D I S P O S I T I V O S D E P R O C E S S A M E N T O Introdução à Introdução à Introdução à Introdução à Engenhar iaEngenhar iaEngenhar iaEngenhar ia E létri caElétri caElétri caElétri ca 76 Freqüência (Hz) N ív e l d e r u íd o ( d B ) Figura 3-9 - O ruído total de um resistor é a soma do ruído de corrente e do ruído térmico21. Os resistores de precisão feitos de filme são fabricados para apresentar ruído extremamente baixo. Os resistores de pó compactado apresentam alguma quantidade de ruído devido aos contatos elétricos internos entre as partículas condutoras e os condutores de conexão. Os resistores de fio enrolado praticamente não apresentem ruído elétrico a menos que haja algum defeito nos seus terminais. CCUURRVVAASS DDEE PPOOTTÊÊNNCCIIAA EE CCUURRVVAA DDEE EESSTTRRAANNGGUULLAAMMEENNTTOO Os resistores devem ser operados dentro dos limites de temperatura especificados para evitar danos permanentes ao material. O limite de temperatura é definido em termos da máxima potência, chamada de faixa de potência e da curva de estrangulamento. A faixa de potência de um resistor é a máxima potência em watt que o resistor pode dissipar. A faixa máxima de potência é função do material com que é fabricado o resistor, da tensão nominal máxima, das dimensões físicas e da máxima temperaturapontual permissível. A máxima temperatura pontual permissível é a temperatura da parte mais quente do resistor quando estiver dissipando a sua potência máxima à temperatura ambiente. A máxima potência nominal como função da temperatura ambiente é dada pela curva de estrangulamento. A Figura 3-10 mostra uma curva de potência nominal típica para um resistor. A curva de estrangulamento é usualmente linear. Um resistor pode operar a temperaturas ambientes acima da temperatura de carga máxima se estiver operando com 21 Phillips Components, Discrete Products Division, 1990–91 Resistor/Capacitor Data Book, 1991. D I S P O S I T I V O S D E P R O C E S S A M E N T O Introdução à Introdução à Introdução à Introdução à Engenhar iaEngenhar iaEngenhar iaEngenhar ia E létri caElétri caElétri caElétri ca 77 potência abaixo da capacidade total. A temperatura máxima permissível sem carga é também o armazenamento de temperatura máximo do resistor. Figura 3-10 - Curva de estrangulamento típica para os resistores. TTEENNSSÃÃOO NNOOMMIINNAALL DDOOSS RREESSIISSTTOORREESS A tensão máxima que pode ser aplicada a um resistor é chamada de tensão nominal e está relacionada com a potência nominal pela seguinte relação: RPV ⋅= Onde V é a tensão nominal (V), P é a potência nominal (W), e R é a resistência (Ω). Para uma dada tensão nominal e potência nominal pode ser calculado um valor crítico de resistência. Para valores de resistência abaixo do valor crítico, uma tensão máxima não pode ser calculada e para resistências acima do valor crítico, a potência dissipada é menor que a potência nominal (ver Figura 3-11). Figura 3-11 – Relação entre a tensão aplicada ou potência acima e abaixo do valor crítico de resistência. D I S P O S I T I V O S D E P R O C E S S A M E N T O Introdução à Introdução à Introdução à Introdução à Engenhar iaEngenhar iaEngenhar iaEngenhar ia E létri caElétri caElétri caElétri ca 78 CCOODDIIFFIICCAAÇÇÃÃOO DDEE CCOORREESS DDEE RREESSIISSTTOORREESS Os resistores são geralmente identificados por uma codificação de cores ou por uma marca direta no seu corpo. A codificação de cores é dada na Tabela 3-1. O código de cores é comumente usado nos resistores de carbono e de filme. O código de cores essencialmente consiste de quatro faixas de cores diferentes. A primeira faixa é o dígito mais significativo, a segunda faixa é o segundo, a terceira faixa é o multiplicador (número de zeros que devem ser adicionados depois dos dois primeiros dígitos significativos), e a quarta faixa é a tolerância do valor da resistência. Se a quarta faixa não estiver presente, a tolerância passa a ser de 20% acima e abaixo do valor nominal. Quando é usado o código de cores em resistores de fio enrolado, a primeira banda possui o dobro da largura com relação às demais. Figura 3-12 – Resistor identificado pelo código de cores Tabela 3-1 – Tabela de cores para os resistores. Cor Primeira Faixa Segunda Faixa Terceira Faixa Quarta Faixa (Tolerância,%) Preto 0 0 1 Marrom 1 1 10 ±1% Vermelho 2 2 100 ±2% Laranja 3 3 1 000 Amarelo 4 4 10 000 Verde 5 5 100 000 ±0,5% Azul 6 6 1 000 000 Violeta 7 7 10 000 000 Cinza 8 8 100 000 000 Branco 9 9 1 000 000 000 Ouro 0,1 ±5% Prata 0,01 ±10% Sem cor ±20% D I S P O S I T I V O S D E P R O C E S S A M E N T O Introdução à Introdução à Introdução à Introdução à Engenhar iaEngenhar iaEngenhar iaEngenhar ia E létri caElétri caElétri caElétri ca 79 CCOODDIIFFIICCAAÇÇÃÃOO DDEE RREESSIISSTTOORREESS SSMMDD Os resistores encapsulados como SMD22 são usados na técnica de montagem SMT23. Alguns espécimes são mostrados na Figura 3-13, cujos valores numéricos estão impressos na sua superfície usando um código similar ao usado nos resistores axiais. Figura 3-13 - Resistores SMD. Os resistores de tolerância padrão são marcados com um código de três dígitos, no qual os primeiros dois dígitos representam os primeiros dígitos significativos e o terceiro dígito representa o fator multiplicador (número de zeros). Por exemplo: "334" → 33 × 10 000 Ω = 330 kΩ "222" → 22 × 100 Ω = 2.2 kΩ "473" → 47 × 1 000 Ω = 47 kΩ "105" → 10 × 100 000 Ω = 1 MΩ "100" → 10 × 1 Ω = 10 Ω "220" → 22 × 1 Ω = 22 Ω Algumas vezes os valores menores de 100 se marcam como “10” ou “20” para evitar erros. Os resistores menores que 10 Ω possuem um “R” marcado para indicar a posição do ponto decimal. Por exemplo: "4R7" = 4,7 Ω "0R22" = 0,22 Ω "0R01" = 0,01 Ω Os resistores de precisão são marcados com quatro dígitos, onde os três primeiros são os dígitos significativos e o quarto é o fator de multiplicação. Por exemplo: "1001" = 100 × 10 ohms = 1 quilo ohm "4992" = 499 × 100 ohms = 49.9 quilo ohm "1000" = 100 × 1 ohm = 100 ohms Os valores “0”, “000” e “0000” podem aparecer em certas ocasiões em conexões onde, por motivos práticos (jumpers, pular trilhas, etc.), precisa-se de uma resistência próxima de zero. 22 SMD: Surface Mount Device. 23 SMT: Surface Mount Technology. D I S P O S I T I V O S D E P R O C E S S A M E N T O Introdução à Introdução à Introdução à Introdução à Engenhar iaEngenhar iaEngenhar iaEngenhar ia E létri caElétri caElétri caElétri ca 80 CCOODDIIFFIICCAAÇÇÃÃOO PPAARRAA UUSSOO IINNDDUUSSTTRRIIAALL A codificação segue o seguinte formato: { { { TolerânciaValorTipo TXX 1234 A Tabela 3-2 mostra os códigos utilizados para uso comercial. Tabela 3-2 – Codificação comercial. Tipo Faixa de potência, W BB 1/8 CB ¼ EB ½ GB 1 HB 2 GM 3 HM 4 Código de Tolerância Nome Tolerância 5 ±5% 2 ±20% 1 ±10% - ±2% - ±1% - ±0.5% - ±0.25% - ±0.1% A faixa de temperaturas de operação distingue os tipos: comercial, industrial e militar dos componentes elétricos em geral. As faixas são as seguintes: Comercial: 0 °C a 70 °C Industrial: −40 °C a 85 °C (às vezes −25 °C a 85 °C) Militar: −55 °C a 125 °C (às vezes -65 °C a 275 °C) Padrão: -5°C a 60°C 33..11..22.. TTiippooss ddee RReessiissttoorreess Os resistores podem ser classificados de forma geral como: fixos, variáveis e de propósitos especiais. Cada tipo desses resistores será comentado brevemente a continuação. RREESSIISSTTOORREESS FFIIXXOOSS Os resistores fixos são àqueles cujo valor não pode variar depois da sua fabricação. Os resistores fixos são classificados em resistores de composição (carbono), resistores de fio D I S P O S I T I V O S D E P R O C E S S A M E N T O Introdução à Introdução à Introdução à Introdução à Engenhar iaEngenhar iaEngenhar iaEngenhar ia E létri caElétri caElétri caElétri ca 81 enrolado e resistores de filme metálico. A Tabela 3-3 mostra as características de alguns tipos comuns de resistores. Tabela 3-3 - Características de resistores fixos mais comuns. Tipo Classe Faixa de resistência Faixa de potências, W Temperatura de operação, Faixa, oC αααα, ppm/oC Fio Enrolado Precisão 0,1 a 1,2 MΩ 1/8 a 1/4 -55 a 145 10 Potência 0,1 a 1,8 kΩ 1 A 210 -55 a 275 260 Filme Metálico Precisão 1 a 250 MΩ 1/20 a 1 -55 a 125 50 a 100 Potência 5 a 100 kΩ 1 a 5 -55 a 155 20 a 100 Composição Propósito geral 2,7 a 100 MΩ 1/8 a 2 -55 a 130 1500 Resistores de fio enrolado: Os resistores de fio enrolado são feitos pelo enrolamento de um fio de liga níquel-cromo em um tubo cerâmico pintado com uma cobertura vítrea. As espiras apresentam características indutivas e capacitivas que ostornam inadequados para operações acima de 50 Hz. O limite de freqüência pode ser aumentado alterando a direção do enrolamento de forma que os campos magnéticos produzidos se cancelem entre si. Tabela 3-4 – Exemplo de resistores de fio enrolado. Resistores de composição: Os resistores de composição são compostos de partículas de carbono misturadas a um elemento de ligação. A mistura é moldada em uma forma cilíndrica e são endurecidos por aquecimento. Um fio condutor (leads) é soldado em cada extremidade e então o resistor é encapsulado com um recobrimento de proteção. As faixas coloridas pintadas na superfície indicam o valor da resistência e a sua tolerância. Os resistores de composição são baratos e apresentam baixos níveis de ruído para resistências acima de 1 MΩ. Os resistores de composição são usualmente especificados para D I S P O S I T I V O S D E P R O C E S S A M E N T O Introdução à Introdução à Introdução à Introdução à Engenhar iaEngenhar iaEngenhar iaEngenhar ia E létri caElétri caElétri caElétri ca 82 temperaturas na faixa de 70ºC e potências na faixa de 1/8 a 2 W. Eles apresentam uma capacitância entre os terminais que pode ser significativa na faixa dos 100 kHz, especialmente para valores de resistência acima de 300 kΩ. Figura 3-14 - Resistor de composição. Resistores de filme metálico: Os resistores de filme metálico são comumente fabricados de ligas de níquel-cromo, estanho-óxido ou nitrito de tântalo, e são hermeticamente fechados ou enclausurados em caixas moldadas. Os resistores de filme metálico ao são tão estáveis quanto os resistores de filme enrolado. Dependendo da aplicação, os resistores fixos são fabricados como resistores de precisão, semi-precisão, propósito geral ou de potência. Os resistores de precisão possuem coeficientes menores de tensão e potência, excelente estabilidade com a variação da temperatura e com o tempo, baixo ruído e reatância quase nula. Esses resistores estão disponíveis em construções de filmes ou fios metálicos e são projetados para circuitos que precisam valores muito precisos de resistência. Os resistores de semi-precisão são menores que os de precisão e são principalmente usados em funções de limitação de corrente ou queda de tensão. Os resistores de semi-precisão apresentam estabilidade de longo prazo. Os resistores de propósitos gerais são usados em circuitos que não precisam de tolerâncias pequenas de resistência ou estabilidade a longo prazo. Os resistores de propósitos gerais apresentam uma variação na resistência na ordem de 5% e pode variar até 20% em plena potência nominal.. Geralmente, os resistores de propósitos gerais possuem um alto coeficiente de resistência e elevado nível de ruído. Os resistores de potência são usados para fontes de alimentação, circuitos de controle e divisores de tensão, onde é aceitável uma estabilidade operacional de 5%. Os resistores de potência são fabricados com filmes ou fios enrolados. Os resistores do tipo filme enrolado possuem a vantagem de ser mais estáveis em altas freqüências e possuir valores maiores de resistência do que os resistores de fio enrolado do mesmo tamanho. D I S P O S I T I V O S D E P R O C E S S A M E N T O Introdução à Introdução à Introdução à Introdução à Engenhar iaEngenhar iaEngenhar iaEngenhar ia E létri caElétri caElétri caElétri ca 83 Figura 3-15 – Resistor de filme metálico. RREESSIISSTTOORREESS VVAARRIIÁÁVVEEIISS Os resistores variáveis são resistores cuja resistência pode ser alterada após a fabricação. Podem ser classificados em potenciômetros e reostatos. Potenciômetros: O potenciômetro é uma forma especial de resistor variável com três terminais. Dois terminais são conectados aos lados opostos do elemento resistivo e o terceiro ligado a um contato deslizante que pode ser ajustado como divisor de tensão. Os potenciômetros são usualmente na forma circular com um contato móvel conectado a um dispositivo giratório. Os potenciômetros são fabricados de composição de carbono, filme metálico e na forma de fio enrolado, e estão disponíveis na forma de volta única e multi- voltas. O contato móvel não chega exatamente até a extremidade final do elemento resistivo, aparecendo no seu limite uma pequena resistência chamada resistência de hop-off que previne a queima acidental do elemento resistivo. D I S P O S I T I V O S D E P R O C E S S A M E N T O Introdução à Introdução à Introdução à Introdução à Engenhar iaEngenhar iaEngenhar iaEngenhar ia E létri caElétri caElétri caElétri ca 84 Figura 3-16 – Exemplos de potenciômetros. Reostatos: O reostato é um dispositivo de ajuste de corrente no qual um dos terminais está conectado ao elemento resistivo e o segundo está conectado a um contato móvel para selecionar uma parte do mesmo a ser conectado a um circuito. Normalmente, os reostatos são resistores de fio enrolado e são usados para controlar a velocidade de motores, temperatura de fornos e aquecedores, e em outras aplicações que requerem o ajuste dos níveis de tensão e corrente, tais como em divisores de tensão e circuitos derivadores de corrente. Figura 3-17 - Reostatos. D I S P O S I T I V O S D E P R O C E S S A M E N T O Introdução à Introdução à Introdução à Introdução à Engenhar iaEngenhar iaEngenhar iaEngenhar ia E létri caElétri caElétri caElétri ca 85 RREESSIISSTTOORREESS DDEE PPRROOPPÓÓSSIITTOOSS EESSPPEECCIIAAIISS Os resistores para propósitos especiais são os resistores em circuitos integrados, os varistores e os termistores. Resistores de Circuito Integrado: Os resistores de circuito integrado são classificados em duas categorias gerais: resistores semicondutores e resistores de filme depositado. Os resistores semicondutores usam a resistividade de regiões dopadas de um semicondutor para obter o valor de resistência desejada. Os resistores de filme depositado são formados pelo depósito de um filme resistivo em um substrato isolante que é desenhado para formar a rede resistiva desejada. Dependendo da espessura e dimensões dos filmes depositados, estes resistores são classificados em resistores de filme fino e filme espesso. Figura 3-18 - Resistores semicondutores integrados de filme fino. Os resistores semicondutores podem ser divididos em quatro tipos: difundidos, Varistores: Os varistores são resistores que dependem da tensão aplicada e que mostram um alto grau de não-linearidade na relação. Esses são usados como dispositivos de proteção, e será tratados na seção Erro! Fonte de referência não encontrada.. Termistores: Os termistores são resistores que variam a sua resistência exponencialmente com as mudanças na temperatura. Esses são usados como elementos sensores de temperatura assim como podem servir também como elementos de proteção. Eles serão tratados mais detalhadamente na seção Erro! Fonte de referência não encontrada. Fotoresistores: Os fotoresistores são resistores cuja resistência varia com a incidência da luz. Eles são usados como elementos sensores de luz. São conhecidos pelas suas siglas em inglês como LDR24. Eles serão tratados mais detalhadamente na seção Erro! Fonte de referência não encontrada. 24 LDR: Light Dependent Resistor. D I S P O S I T I V O S D E P R O C E S S A M E N T O Introdução à Introdução à Introdução à Introdução à Engenhar iaEngenhar iaEngenhar iaEngenhar ia E létri caElétri caElétri caElétri ca 86 33..11..33.. VVaalloorreess CCoommeerrcciiaaiiss A Electronic Industries Association (EIA) e outras autoridades especificaram valores padronizados para os resistores, às vezes referido comosistema “de valores preferenciais”. Esse sistema começou a ser definido nos primeiros anos do século XX quando a maioria dos resistores era de carbono-grafite com tolerâncias de fabricação extremamente pobres. O raciocínio é bastante simples: selecionar valores de componentes baseados nas tolerâncias com as quais eles podiam ser fabricados. Usando dispositivos com tolerância de 10% como exemplo, supor que o primeiro valor preferido for 100 Ω. Não faz muito sentido fabricar um resistor e 105 Ω porque o valor 105 cai na faixa de tolerância de 10% para o resistor de 100 Ω. O próximo valor “razoável” seria 120 Ω porque um resistor de 100 Ω com 10% de tolerância cobriria a faixa de valores possíveis de 90 a 110 Ω. Um resistor de 120 Ω de 10% de tolerância cobriria a faixa de 108 a 132 Ω e assim sucessivamente. Seguindo essa lógica, os valores preferidos para valores entre 100 e 1000 podem ser: 100, 120, 150, 180, 220, etc. A série EIA “E” especifica os valores preferenciais para várias tolerâncias e é mostrado na Tabela 3-6. Tabela 3-5 – Tolerâncias e nomes das Séries. Tolerância [%] Nome da Série 50 E3 (obsoleto) 20 E6 (raramente encontrado) 10 E12 5 E24 2 E48 1 E96 0.5 E192 0.25 E192 0.1 E192 Os valores nominais de resistência caem em uma das faixas nominais mostradas na Tabela 3-7. Os resistores são fabricados de acordo com valores e tolerâncias e de acordo com essas é racional definir faixas de valores cobertas por um valor nominal e mais ou menos o valor da tolerância permitida. Foram definidas séries de fabricação de acordo com as tolerâncias, onde os valores nominais são múltiplos de valores de base. Tabela 3-6 – Séries comerciais. Série Fator de multiplicação Observação E3 15,2103 = Arredondado para o 2º dígito (obsoleto). E6 46,1106 = Arredondado para o 2º dígito (difícil de ser encontrado). D I S P O S I T I V O S D E P R O C E S S A M E N T O Introdução à Introdução à Introdução à Introdução à Engenhar iaEngenhar iaEngenhar iaEngenhar ia E létri caElétri caElétri caElétri ca 87 E12 21,11012 = Arredondado para o 2º dígito. E24 10,11024 = Arredondado para o 2º dígito. E96 02,11096 = Arredondado para o 3º dígito. E192 01,110192 = Arredondado para o 3º dígito. A resistência nominal é expressa em três dígitos quando a tolerância for de ±5% e quatro dígitos quando for ±1%. Os primeiros dois ou três dígitos indicam os dígitos significativos, sendo o último seguinte o número de zeros. A letra R indica o ponto decimal se for necessário. Exemplos: 22 Ω → 22×100 Ω → 220 (o último dígito indica o número “0” do multiplicador). 47 kΩ → 47×103 Ω → 473 (o último dígito indica o número “3” do multiplicador). 1.2 MΩ → 12×105 Ω → 125 (o último dígito indica o número “5” do multiplicador). 2.7 Ω → 2R7 (o ponto decimal indicado pela letra R. A letra R se aplica a resistências menores que 10 Ω). 1131 Ω → 113×101 Ω → 1131 (o último dígito indica o número “1” do multiplicador para resistências com tolerância de 1%). 0,10 Ω → R10 Tabela 3-7 – Valores padronizados de resistência nominal para a década de 100 a 1000 Ω. E6 E12 E24 E48 E96 E192 100 100 100 100 100 100 101 102 102 104 105 105 105 106 107 107 109 110 110 110 110 111 113 113 114 115 115 115 117 E6 E12 E24 E48 E96 E192 220 220 220 215 215 215 218 221 221 223 226 226 226 229 232 232 234 240 237 237 237 240 243 243 246 249 249 249 252 E6 E12 E24 E48 E96 E192 470 470 470 464 464 464 470 475 475 481 487 487 487 493 499 499 505 510 511 511 511 517 523 523 530 536 536 536 542 D I S P O S I T I V O S D E P R O C E S S A M E N T O Introdução à Introdução à Introdução à Introdução à Engenhar iaEngenhar iaEngenhar iaEngenhar ia E létri caElétri caElétri caElétri ca 88 118 118 120 120 120 121 121 121 123 124 124 126 127 127 127 129 130 130 132 130 133 133 133 135 137 137 138 140 140 140 142 143 143 145 150 150 150 147 147 147 149 150 150 152 154 154 154 156 158 158 160 160 162 162 162 164 165 165 167 169 169 169 172 174 174 176 255 255 258 270 270 261 261 261 264 267 267 271 274 274 274 277 280 280 284 300 287 287 287 291 294 294 298 301 301 301 305 309 309 312 330 330 330 316 316 316 320 324 324 328 332 332 332 336 340 340 344 360 348 348 348 352 357 357 361 365 365 365 370 374 374 379 549 549 556 560 560 562 562 562 569 576 576 583 590 590 590 597 604 604 612 620 619 619 619 626 634 634 642 649 649 649 657 665 665 673 680 680 680 681 681 681 690 698 698 706 715 715 715 723 732 732 741 750 750 750 750 759 768 768 777 787 787 787 796 806 806 816 D I S P O S I T I V O S D E P R O C E S S A M E N T O Introdução à Introdução à Introdução à Introdução à Engenhar iaEngenhar iaEngenhar iaEngenhar ia E létri caElétri caElétri caElétri ca 89 180 180 178 178 178 180 182 182 184 187 187 187 189 191 191 193 200 196 196 196 198 200 200 203 205 205 205 208 210 210 213 390 390 383 383 383 388 392 392 397 402 402 402 407 412 412 417 430 422 422 422 427 432 432 437 442 442 442 448 453 453 459 820 820 825 825 825 835 845 845 856 866 866 866 876 887 887 898 910 909 909 909 920 931 931 942 953 953 953 965 976 976 988 33..22.. OOss CCaappaacciittoorreess Um capacitor é um dispositivo formado por um par de condutores, geralmente na forma de placas, esferas ou laminas, separados por um material dielétrico, que quando submetidos a uma diferença de potencial adquirem uma determinada carga elétrica. A essa propriedade de armazenamento de carga se denomina capacidade ou capacitância. O sistema internacional de unidades define a unidade como Farad (F), sendo 1 farad a capacidade de um capacitor, cujas armaduras estão submetidas à diferença de potencial de 1 volt, adquirem uma carga elétrica de 1 coulomb. A Figura 3-19 mostra a configuração do campo elétrico e as cargas em um capacitor de placas paralelas.
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