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AP3 RELAÇÃO INTERNACIONAL UNIGRANRIO

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NUCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (NEAD) 
 
 
 
 
 
Adriane Ribeiro Paiva 
2038068 
 
 
 
AP3 
Atividades Online de Relação Internacional 
Aleksandra Sliwowska 
 
 
 
 
 
Nova Iguaçu, 2022.1 
 
Muitos têm o privilégio de lidar com o tempo de maneira diferente. Deixar de correr 
contra o relógio, de agir de forma automatizada para, passados dois meses de 
isolamento social e de quarentena impostos pela pandemia do novo coronavírus, 
uns mais outros menos, começar a planejar o futuro. É saudável que cada um faça 
planos. Quais são os seus? A vontade de que tudo volte, desejos, projetos, 
mudanças, reviravoltas e criações que podem ou não vir a ser concretizados. Mas é 
essencial para a sanidade, para a existência da espécie. 
A sociedade civil é diversa, composta por pessoas muito privilegiadas e outras com 
necessidades muito básicas, seja de água, alimentação ou saneamento. O poder 
público sempre estará sujeito a uma discussão política ideológica que muitas vezes 
engessa o andamento de coisas que não podem esperar. Já a iniciativa privada, 
sobretudo as grandes companhias e conglomerados, têm os recursos para fazer a 
diferença em um tempo muito mais hábil, mas para isso é preciso investir. 
Inicialmente parecendo despesas extras, quando também estão lutando para 
sobreviver, mas que na verdade não trará apenas lucros a médio e longo prazo para 
a empresa, mas se tornará um grande atuante na recuperação desse caos 
instalado. 
O avanço galopante da globalização, fenômeno que derrubou fronteiras culturais e 
econômicas ao longo das últimas décadas, poderá acabar como mais uma vítima da 
guerra na Ucrânia, ainda sem uma perspectiva de solução. Enquanto isso, os 
preços dos alimentos continuam subindo, o petróleo segue muito valorizado, 
impactando os combustíveis, e a inflação ganha força no mundo inteiro. 
As relações internacionais, de maneira relativamente simplista, podem ser reduzidas 
a duas dimensões interativas: cooperação e conflito. Raymond Aron, por exemplo, 
importante teórico do realismo, elabora a metáfora do diplomata e do soldado, 
ambos representantes dos Estados em situações que são, respectivamente, 
amistosas e conflitivas[1]. 
A despeito do reducionismo evidente, trabalhar as relações internacionais por meio 
dessas duas categorias é bastante comum entre os internacionalistas canônicos e 
no âmbito das correntes teóricas predominantes. Hans Morgenthau[2], Edward 
Carr[3], Raymond Aron[4], John Mearsheimer[5] e Kenneth Waltz[6], por exemplo, 
enfatizam a função determinante do conflito real ou potencial na configuração das 
relações internacionais. Esses autores realistas, independentemente, das 
peculiaridades de suas teorias, centralizam suas atenções na dimensão das 
disputas interestatais, sejam elas efetivadas em eventos bélicos ou meramente 
cogitadas no âmbito de projetos geopolíticos. 
O liberalismo e o institucionalismo, por sua vez, preferem concentrar sua atenção 
nas possibilidades de cooperação entre os atores. A cooperação seria, em última 
instância, do interesse dos Estados e, por isso, em análise racional da realidade, 
eles recorreriam a ela com frequência. Mesmo admitindo-se a possibilidade de 
conflitos, haveria a predominância da cooperação entre os atores na arena 
internacional. Autores como Robert Keohane[7], Joseph Nye[8], Stephen Krasner[9] 
e Anne-Marie Slaughter[10] destacam os meios de cooperação e os ganhos 
decorrentes da ação cooperativa entre os atores. 
https://gauchazh.clicrbs.com.br/ultimas-noticias/tag/russia-x-ucrania/
Nos dois itens seguintes, as reações internacionais ao aprofundamento da 
pandemia serão apreciadas sob as perspectivas realista, liberal/institucionalista e 
jurídica. A interpretação dos mesmos fatos é distinta segundo cada uma das visões, 
ainda que não necessariamente excludentes.

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