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Pre-Projeto de Intervenção

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Roteiro para a elaboração do Pré projeto de intervenção
 Nome: Andréia Weber RU: 3072838
 Local de Estágio: Secretaria do Desenvolvimento SocialE Habitação/ Gestão 
 Supervisor de Campo: Jaqueline Letícia Bajerski Milcharek CRESS: 12009
1. TEMA
Mulheres Vítimas de Violência
2. CARACTERIZAÇÃO DA REALIDADE INSTITUCIONAL
 A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Habitação é um órgão da administração pública que é responsável por articular os vários segmentos da comunidade com vistas à observância dos princípios e normas da Lei Orgânica da Assistência Social, centralizando as atividades relacionadas às Políticas Públicas da Assistência Social, Habitação, Direitos Humanos e Política do Trabalho. Tem por objetivo promover o bem- estar social, a cidadania e a inclusão social, proporcionando atendimento a pessoas e/ou famílias em situação de vulnerabilidade ou risco social, cujos direitos foram ameaçados ou violados.
 Com 6 mil habitantes, o município de São Martinho é considerado de Pequeno Porte I, não sendo obrigatória a implantação do CREAS Municipal. O Ministério da Cidadania orienta, apesar de não haver regulamentação legal sobre o tema, que os municípios que não possuem esse equipamento físico, podem dispor da própria equipe técnica da gestão do SUAS como responsável pelo atendimento da Proteção Social Especial, nos casos de violação de direitos, ou seja, violência contra a mulher, criança, adolescente ou pessoa idosa.
3. PROBLEMATIZAÇÃO E DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
 A Lei Maria da Penha/2006 em seu Art. 2º, deixa claro que, “Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar a saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social”. Diante desse contexto, por que não nos implicamos?
 A violência contra a mulher permeia décadas e, atualmente, representa uma das principais formas de violação dos Direitos Humanos, pois além de contribuir para a desigualdade, afeta os direitos fundamentais, como direito à vida, à saúde e à integridade física. A Lei Maria da Penha tipifica a violência contra a mulher como crime, estabelece e define como violência qualquer ação ou omissão contra a mulher causando morte ou danos físicos, morais, sexuais, patrimoniais ou psicológicos. A lei não se refere somente à violência de homens ou parceiros contra mulheres, mas da violência praticada por qualquer pessoa com quem tenha vínculos afetivos.
 Mesmo com a existência da lei, ainda há registros de dados que comprovam que a violência contra a mulher não acabou, pelo contrário, o número de mulheres que sofrem violência ainda é um problema latente. Isso ocorre por vários fatores, como o medo de denunciar, a dependência financeira, a cultura do machismo, a afetividade e a falta de equipamentos que venham amparar essas mulheres. Por isso, é de suma importância que sejam feitas políticas públicas eficazes para acolher as necessidades e as diferentes realidades de mulheres com garantia formal dos direitos e de acesso à justiça. Sendo assim, esse pré-projeto vem propor a sistematização dos aspectos dessa temática, com o objetivo de resgatar a autoestima, a criar mecanismos para a sua independência financeira e o empoderamento, para fortalecer as usuárias na busca pelo rompimento dos ciclos de violência que afetam a vida dessas mulheres.
4. JUSTIFICATIVA
Para compreender as situações das mulheres contemporâneas, é preciso entender as origens dessa discriminação contra elas. Durante muito tempo elas exerciam o papel secundário na sociedade. Suas atividades se concentravam no âmbito doméstico e não possuíam poder de decisão nos assuntos de questões econômicas ou até mesmo pessoais. Assim, a violência estabelecida nesta relação acabou por tornar-se comum, devido ao contexto social em que o agressor e a mulher estão inseridos e ao processo histórico vivenciado por ambos, e algumas vezes reproduzido por seus filhos e familiares. Para isso é necessário a criação de espaços e estratégias para a promoção da autonomia da mulher, no âmbito econômico e social, como uma possibilidade de intenção de ruptura com a violência. Sendo assim, a temática busca conscientizar as mulheres do seu espaço na sociedade, da sua importância no mercado de trabalho visando que, independentemente de seu gênero, todas as pessoas devem ter as mesmas oportunidades para se desenvolver, com suas ações, opiniões e potencialidades para sua valoração no princípio da equidade de gênero.
 5. OBJETIVOS
 5.1 GERAL – Identificar os tipos de violências sofridas pelas mulheres, procurando conscientizá-las sobre as possibilidades de rompimento dessas violências, bem como estimular o reconhecimento de suas potencialidades e a sua autonomia. 
 5.2 ESPECÍFICOS – Possibilitar, por meio do atendimento em grupo, que as mulheres percebam que a violência não é um problema individual, mas se estrutura nas relaçoes sociais e é vivenciado na dimensão coletiva;
 - Buscar através da troca de informações e intercâmbio de experiências, estratégias coletivas para o enfrentamento do fenômeno da violência;
 - Buscar através do grupo o desenvolvimento de estratégias definitivas de políticas que garantam o fortalecimento para romper a violência, o empoderamento e a construção da autonomia das mulheres com a identificação dos seus direitos e a assistência qualificada;
 - Desnaturalizar a violência e reconhecer outras formas de violência contra a mulher.
6. PÚBLICO ALVO – Mulheres vítimas de violência.
 7. CRONOGRAMA/2022
	Analisar de que forma ocorre a articulação intersetorial entre a assistência
social e outras políticas públicas no município.
	Fev
 X
	Mar
	Abr
	Mai
	Identificar o público-alvo, direcionar e focalizar o objeto de trabalho.
	
	X
	X
	
	Estudo e discussão a respeito da articulação intersetorial com a rede de serviços das das demais políticas públicas do município.
	
	X
	X
	
	Pesquisa bibliográfica, de natureza qualitativa,
sob a perspectiva histórico-estrutural, da política para as mulheres, em âmbito geral, mas principalmente no que se refere a realidade vivenciada.
	X
	X
	X
	
 REFERÊNCIAS:
 BEHRING, Elaine. Recomendações para a elaboração do projeto de intervenção. In: Capacitação em Serviço Social e Política Social. Programa de Capacitação Continuada para Assistentes Sociais. Módulo 5 – Intervenção em Serviço Social. Brasília: CFESS/ ABEPSS/ CEAD – UnB 2001.
 BRASIL. Lei 11.340 de 07 de agosto de 2006. Lei da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Lei Maria da Penha). Brasília, DF. Senado Federal.
_____________________________________________________
Assinatura do Estagiário
____________________________________________
Assinatura do Supervisor de Campo
Carimbo Nº do CRESS

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