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Prof. Msc. Maurício Ferreira Gomes PROCESSOS PATOLÓGICOS GERAIS – CONCEITO DE SAÚDE E DOENÇA A Patologia dedica-se ao estudo de alterações estruturais, bioquímicas e funcionais das células. É uma ponte entre as ciências básicas e a medicina clínica, sendo a base científica de toda medicina (Robbins & Cotran, 2015). CONCEITO DE PATOLOGIA Etimologicamente, a palavra Patologia deriva da união dos termos gregos pathos (doença) e logos (estudo, doutrina), significando, portanto, o estudo das doenças. Discussão sobre saúde/ doença como processo ⚫O QUE É SAÚDE ⚫O QUE É DOENÇA ❑ SAÚDE - “É um estado de bem- estar mental, físico e social total e não simplesmente a ausência da doença ou enfermidade”, de acordo com a OMS. ❑ DOENÇA - “Considerada como uma interrupção do processo contínuo de saúde, manifestado por anormalidades ou distúrbios do funcionamento.” Discussão sobre saúde/ doença como processo No Egito dos Faraós há 5.000 anos- Técnica de embalsamento. Em 1.900 a.C.- Papiro de Kahum-referências de pequenas cirurgias e outras terapêuticas. Histórico da Patologia EXISTE ALGUM INDÍCIO DE PATOLOGIA?! Grécia- 460 a 355 a.C.- Hipócrates, pai da medicina, cria Teoria Humoral da Enfermidade. Segundo as quais a vida seria mantida pelo equilíbrio entre quatro humores: sangue, fleuma (muco), bílis amarela e bílis negra, procedentes, respectivamente, do coração, sistema respiratório, fígado e baço. Histórico da Patologia Roma 42 a.C. e 37 d.C.- Cornelius Celsus- 4 sinais cardinais da inflamação: calor, rubor, dor, tumor. Histórico da Patologia Em Florença na Itália em 1502- Antonio Benivieni- 20 necropsias- determinando a “causa mortis” Histórico da Patologia Entre 1514 e 1564, Andreas Vesalius - Revolucionou a anatomia, publicou “De humani corporis fabrica”. Histórico da Patologia Anatomia Patológica ✓Necropsias: Estudo post mortem das alterações presentes no organismo buscando identificar a causa do óbito. Meningite Necropsia: Substantivo O que é Necropsia: Do grego ¨nekros¨= morte e ¨opsis¨= vista. Significa exame científico de um cadáver com a finalidade de se apurar a causa da morte (causa mortis). Este exame é muitas vezes chamado, impropriamente, de autópsia. Exemplo de uso da palavra Necropsia: em casos de homicídios a necropsia é obrigatória. Anatomia Patológica Discussão sobre saúde/ doença como processo ✓ Todas as doenças têm causa (ou causas) que age por determinados mecanismos, os quais produzem alterações morfológicas e/ou moleculares nos tecidos, que resultam em alterações funcionais no organismo ou em parte dele, produzindo manifestações subjetivas (sintomas) ou objetivas (sinais). Genética Adquiridas ✓ De acordo com Pereira (2012, p. 1), em termos práticos, a Patologia poderia ser compreendida como “a ciência que estuda as causas das doenças, os mecanismos que as produzem, os locais em que ocorrem e as alterações morfológicas e funcionais que apresentam” CONCEITO DE PATOLOGIA Conceitos gerais e Divisões da Patologia ❑ De acordo com a ênfase dado a determinado aspecto, a patologia pode ser subclassificada: 1-Etiologia- se atém às causas das lesões; 2-Patogenia- se atém ao mecanismo de formação. 3-Morfopatologia- subdividi-se em: Anatomia Patológica e Histopatologia. 4-Fisiopatologia- estuda a alteração funcional do órgão afetado. Transtornos Funcionais (Fisiopatologia) Alterações Morfológicas (Anatomia Patológica) Mecanismos Patogenéticos (Patogênese) Causas (Etiologia) Estudo das lesões comuns às diferentes doenças alterações morfológicas (anatomia patológica) Causas (Etiologia) Mecanismos Patogenéticos (Patogênese) Transtornos Funcionais (Fisiopatologia) Anatomia Patológica ✓As alterações morfológicas referem-se às alterações estruturais nas células ou tecidos que são ora características de uma doença, ora diagnósticas de um processo etiológico. Alterações Morfológicas Anatomia Patológica Discussão sobre saúde/ doença como processo Albinismo Genética Discussão sobre saúde/ doença como processo Adquiridas PATOLOGIA DIAGNÓSTICA ✓ Morfologia para determinar o tipo da doença e acompanhar sua evolução; ✓ Esse aspecto é mais impressionante no estudo dos tumores; cânceres de mama que são morfologicamente idênticos podem apresentar evolução, respostas terapêuticas e prognóstico completamente diferentes. LIVROS DE REFERÊNCIAS Prof. Msc. Maurício Ferreira Gomes PROCESSOS PATOLÓGICOS GERAIS - CONCEITO DE PATOLOGIA, PATOLOGIA GERAL E ESPECIAL A Patologia dedica-se ao estudo de alterações estruturais, bioquímicas e funcionais das células. É uma ponte entre as ciências básicas e a medicina clínica, sendo a base científica de toda medicina (Robbins & Cotran, 2015). CONCEITO DE PATOLOGIA Etimologicamente, a palavra Patologia deriva da união dos termos gregos pathos (doença) e logos (estudo, doutrina), significando, portanto, o estudo das doenças. A Patologia dedica-se ao estudo de alterações estruturais, bioquímicas e funcionais das células. É uma ponte entre as ciências básicas e a medicina clínica, sendo a base científica de toda medicina (Robbins & Cotran, 2015). CONCEITO DE PATOLOGIA ✓ De acordo com Pereira (2012, p. 1), em termos práticos, a Patologia poderia ser compreendida como “a ciência que estuda as causas das doenças, os mecanismos que as produzem, os locais em que ocorrem e as alterações morfológicas e funcionais que apresentam” CONCEITO DE PATOLOGIA Conceitos gerais e Divisões da Patologia ❑ De acordo com a ênfase dado a determinado aspecto, a patologia pode ser subclassificada: 1-Etiologia- se atém às causas das lesões; 2-Patogenia- se atém ao mecanismo de formação. 3-Morfopatologia- subdividi-se em: Anatomia Patológica e Histopatologia. 4-Fisiopatologia- estuda a alteração funcional do órgão afetado. Transtornos Funcionais (Fisiopatologia) Alterações Morfológicas (Anatomia Patológica) Mecanismos Patogenéticos (Patogênese) Causas (Etiologia) Estudo das lesões comuns às diferentes doenças alterações morfológicas (anatomia patológica) Causas (Etiologia) Mecanismos Patogenéticos (Patogênese) Transtornos Funcionais (Fisiopatologia) Anatomia Patológica Anatomia Patológica ✓Necropsias: Estudo post mortem das alterações presentes no organismo buscando identificar a causa do óbito. Meningite Necropsia: Substantivo O que é Necropsia: Do grego ¨nekros¨= morte e ¨opsis¨= vista. Significa exame científico de um cadáver com a finalidade de se apurar a causa da morte (causa mortis). Este exame é muitas vezes chamado, impropriamente, de autópsia. Exemplo de uso da palavra Necropsia: em casos de homicídios a necropsia é obrigatória. Anatomia Patológica Anatomia Patológica Autópsia: Substantivo O que é Autópsia: AUTÓPSIA = Exame em corpo vivo. NECRÓPSIA = Exame em corpo morto. Exemplo de uso da palavra Autópsia: Você mesmo pode fazer autópsia nos seus seios para se prevenir do câncer de mama. Em termos de análise de seus elementos componentes, autópsia vem do grego: auto (por si mesmo ou pessoalmente – e não de si mesmo) + psia (ação de ver ou examinar). Significa, em suma, analisar por si mesmo ou analisar pessoalmente. Anatomia Patológica ✓ Patologia cirúrgica: Análise de espécimes cirúrgicos sólidos visando a detecção de alterações em seu tecido (histopatológicas). Anatomia Patológica Anatomia Patológica ✓Citopatologia: Análise de líquidos e secreções corporais visando avaliar a presença de alterações celulares (citopatológicas). Amostra insatisfatória, com atrofia e inflamação importante. Pequenos aglomerados de células escamosas parabasais e células isoladas com algumas atipias nucleares (leve aumento) e alterações citoplasmáticas (acidofilia, vacúolos). Artefatos de dessecamento. Sugere-se repetir após tratamento local. Prof. Msc. Maurício FerreiraGomes PROCESSOS PATOLÓGICOS GERAIS – MECANISMOS FISIOLÓGICOS E PATOLÓGICOS/LESÃO CELULAR REVERSÍVEL E IRREVERSÍVEL PERTURBAÇÕES FUNCIONAIS E MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ✓ Os resultados finais das alterações genéticas, bioquímicas e estruturais nas células e tecidos são anormalidades funcionais, as quais provocam as manifestações clínicas (sinais e sintomas) das doenças, bem como a sua progressão (curso clínico e consequências). ✓ Estudo das causas, mecanismos e alterações morfológicas e bioquímicas da lesão celular. ✓ A agressão às células e à matriz extracelular tem como resultado final a lesão tecidual e orgânica, as quais determinam os padrões morfológicos e clínicos das doenças. CONSIDERAÇÕES SOBRE PATOLOGIA Homeostasia Mudanças do meio externo Adaptações Lesão celular reversível Lesão celular irreversível Morte celular Etapas Evolutivas da Agressão Celular LESÃO CELULAR Definições • Homeostase – capacidade de suprir as demandas fisiológicas normais (programa genético determinante do metabolismo, diferenciação e especialização, associado a meio – células vizinhas e presença de substratos metabólicos). ✓ Célula submetida a um stress fisiológico ou estímulo patogênico sofre série de adaptações celulares morfológicas e fisiológicas para preservar a sua viabilidade e modular a sua função. ✓ Quando os limites de adaptação são ultrapassados segue uma sequência de eventos chamados de injúria celular. LESÃO CELULAR Mecanismos Fisiológicos/Patológicos ➢ Respostas Celulares à Agressão - Diversos tipos de estímulos podem induzir alterações nas células e tecidos, diferentes das típicas adaptações, lesão e morte celulares. LESÃO CELULAR A injúria celular é reversível até certo ponto (depende da persistência do estímulo e sua intensidade) após sofre injúria irreversível e morte. Mecanismos Fisiológicos/Patológicos ➢ Se os limites das respostas adaptativas forem excedidos... ➢ Eventos denominado lesão celular – Reversível ou Irreversível. Existem duas vias principais de morte celular, a necrose e a apoptose. Mecanismos Fisiológicos/Patológicos ✓ Sobrecarga Hemodinâmica ✓ Adaptação, lesão reversível e morte celular podem ser os estágios de um dano progressivo que sucede diferentes tipos de agressões. Adaptações do Crescimento e Diferenciação Celulares Adaptações são alterações reversíveis no tamanho, número, fenótipo, atividade metabólica ou funções das células, em resposta a modificações em seu meio ambiente. ADAPTAÇÕES CELULARES Hipertrofia ✓ A hipertrofia refere-se ao aumento do tamanho das células que resulta no aumento do tamanho do órgão afetado. O órgão hipertrofiado não possui novas células, apenas células maiores; ✓ O tamanho aumentado das células é devido à síntese e à incorporação de novos componentes estruturais intracelulares; ✓ tecidos com células que não se dividem (p. ex., células miocárdicas), o aumento da massa tecidual é devido apenas à hipertrofia. ADAPTAÇÕES CELULARES Hipertrofia ✓ A hipertrofia pode ser fisiológica ou patológica e é causada pelo aumento da demanda funcional ou por estimulação de hormônios e fatores de crescimento; ✓ O estímulo mais comum para a hipertrofia do músculo é o aumento da carga de trabalho; ✓ A hipertrofia uterina é estimulada por hormônios estrogênicos que agem nos receptores de estrogênio do músculo liso, resultando em maior síntese de proteínas no músculo liso e em aumento do tamanho celular. MECANISMOS DA HIPERTROFIA ✓ Hipertrofia é o resultado do aumento na produção das proteínas celulares. Muito do nosso conhecimento sobre a hipertrofia é baseado em estudos do coração; ✓ Definir a base molecular da hipertrofia, já que, além de certo ponto, a hipertrofia do coração torna-se não adaptativa e pode levar a insuficiência cardíaca, arritmias e morte súbita; ✓ Há três etapas básicas na patogenia molecular da hipertrofia cardíaca: I. sensores mecânicos (que são iniciadas por aumento da carga de trabalho); II. fatores de crescimento (incluindo TGF-β, fator de crescimento semelhante à insulina 1 [IGF-1], fator de crescimento fibroblástico); e III. agentes vasoativos (p. ex., agonistas α-adrenérgicos, endotelina-1 e angiotensina II). MECANISMOS DA HIPERPLASIA Hiperplasia ➢ A hiperplasia é definida como um aumento no número de células em um órgão ou tecido em resposta a um estímulo; ➢ Embora hiperplasia e hipertrofia sejam processos diferentes, frequentemente elas ocorrem juntas e podem ser induzidas pelos mesmos estímulos; ➢ A hiperplasia somente ocorre em tecidos que contêm células capazes de se dividir, aumentando, portanto, o número de suas células. Ela pode ser fisiológica ou patológica. MECANISMOS DA HIPERPLASIA ➢ Hiperplasia Fisiológica A hiperplasia fisiológica devido à ação de hormônios ou fatores do crescimento ocorre em várias circunstâncias: quando há necessidade de aumentar a capacidade funcional dos órgãos hormônio-sensíveis; quando há necessidade de aumento compensatório após lesão ou ressecção. A hiperplasia fisiológica mediada por níveis hormonais. Ex: mama, útero na gravidez e aumento do endométrio após a menstruação. MECANISMOS DA HIPERPLASIA ➢ Hiperplasia Patológica A maioria das formas de hiperplasia patológica é causada pela ação excessiva ou inapropriada de hormônios ou fatores de crescimento sobre suas células-alvo. Hiperplasia patológica: A maioria das formas desse tipo de hiperplasia tem causa na estimulação excessiva de células-alvo por hormônios. Frequentemente pode ocorrer no endométrio, na gengiva, na próstata. MECANISMOS DA HIPERPLASIA ➢ Hiperplasia Patológica • Mesmo as formas de hiperplasias patológicas sendo anormais, o processo continua sendo controlado e a hiperplasia regride se o estímulo hormonal for retirado. • No câncer, os mecanismos de controle do crescimento tornam-se desregulados ou ineficientes devido às anormalidades genéticas existentes, resultando em proliferação incontrolável. • Desse modo, embora a hiperplasia seja diferente do câncer, a hiperplasia patológica constitui um solo fértil no qual a proliferação cancerosa pode, eventualmente, surgir. MECANISMOS DA HIPERPLASIA ➢ A hiperplasia é uma resposta característica a certas infecções virais, como os papilomavírus, que causam verrugas cutâneas e várias lesões de mucosa compostas por massas de epitélio hiperplásico. ➢ Neste contexto, os vírus produzem fatores que interferem com as proteínas do hospedeiro que regulam a proliferação celular. Assim como outras formas de hiperplasia, algumas dessas proliferações induzidas por vírus também são precursoras do câncer MECANISMOS DA ATROFIA Atrofia Atrofia é definida como a redução do tamanho de um órgão ou tecido que resulta da diminuição do tamanho e do número de células; A atrofia pode ser fisiológica ou patológica. A atrofia fisiológica é comum durante o desenvolvimento normal. A diminuição do tamanho do útero, que ocorre logo após o parto, é uma outra forma de atrofia fisiológica. MECANISMOS DA ATROFIA Atrofia A atrofia patológica tem várias causas, e pode ser local ou generalizada. As causas comuns de atrofia são: • Redução da carga de trabalho (atrofia de desuso) MECANISMOS DA ATROFIA Atrofia • Perda da inervação (atrofia por denervação). O metabolismo e função normais do músculo esquelético dependem de sua inervação. Uma lesão dos nervos leva à atrofia das fibras musculares por eles inervadas MECANISMOS DA ATROFIA Atrofia • Diminuição do suprimento sanguíneo. Uma redução do suprimento sanguíneo (isquemia) para um tecido em consequência de doença oclusiva arterial que se desenvolve lentamente resulta em atrofia do tecido. Na senescência, o cérebro sofre atrofia progressiva, principalmente por causa da redução do suprimento sanguíneo causada pela aterosclerose. Mecanismos da Atrofia A atrofia resulta da diminuição da síntese proteica e do aumento da degradação das proteínas nas células. A síntese de proteínasdiminui em função da atividade metabólica reduzida. MECANISMOS DA ATROFIA MECANISMOS DA METAPLASIA Metaplasia • Metaplasia é uma alteração reversível na qual um tipo celular diferenciado (epitelial ou mesenquimal) é substituído por outro tipo celular; • Representa uma resposta adaptativa em que um tipo de célula sensível a um determinado estímulo nocivo é substituído por outro tipo de célula que é mais capaz de suportar o ambiente adverso; • A metaplasia epitelial mais comum é a colunar para escamosa, como ocorre no trato respiratório em resposta à irritação crônica. MECANISMOS DA METAPLASIA • No fumante habitual de cigarros, as células epiteliais normais, colunares e ciliadas da traqueia e dos brônquios, são, com frequência, substituídas por células epiteliais escamosas estratificadas. • Portanto, a metaplasia epitelial é uma faca de dois gumes e, na maioria das circunstâncias, representa uma alteração não desejada Metaplasia Mecanismos da Metaplasia A metaplasia não resulta de uma alteração no fenótipo de um tipo celular já diferenciado; ao contrário, ela é o resultado de uma reprogramação de células-tronco que sabidamente existem nos tecidos normais ou de células mesenquimais indiferenciadas presentes no tecido conjuntivo. MECANISMOS DA METAPLASIA 1. Explique o esquema ilustrado abaixo, explicando a importância da adaptação celular para o nosso organismo e classificado A/B/C/D. 2. Relacione a coluna da direita com a coluna da esquerda e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: I. Atrofia ( ) É a transformação de células de um órgão em células menos especializadas. Ocorre muito em fumantes, por exemplo. II. Hiperplasia ( ) É a diminuição do tamanho das células ; pode ocorrer devido ao desuso III. Hipertrofia ( ) É a variação do número e forma das células (irregular) IV. Metaplasia ( ) É o aumento do tamanho das células, pode ocorrer devido ao excesso de trabalho do órgão A alternativa correta é: a) III, II, VI e I. b) III, II, I e IV. c) I, II, III e IV. d) I, IV, III e II. e) N.D.A Prof. Msc. Maurício Ferreira Gomes PROCESSOS PATOLÓGICOS GERAIS – LESÃO CELULAR REVERSÍVEL E IRREVERSÍVEL/ NECROSE E APOPTOSE. Mecanismos Fisiológicos/Patológicos ✓ A lesão celular ocorre quando as células são estimuladas tão intensamente que não são mais capazes de se adaptar ou quando são expostas a agentes naturalmente nocivos ou são prejudicadas devido a anormalidades intrínsecas. ✓ A lesão pode progredir a partir de um estágio reversível e culminar na morte celular. Visão Geral da Lesão e Morte Celulares Lesão celular reversível. Nos estágios iniciais ou nas formas leves de lesão, as alterações morfológicas e funcionais são reversíveis, se o estímulo nocivo for removido. Os principais marcos da lesão reversível são: I. a redução da fosforilação oxidativa, com consequente depleção do armazenamento de energia na forma de trifosfato de adenosina (ATP); II. tumefação celular causada por alterações da concentração de íons e influxo de água. III. Além disso, várias organelas intracelulares, tais como as mitocôndrias e o citoesqueleto, podem mostrar alterações. Visão Geral da Lesão e Morte Celulares Morte celular. Com a persistência do dano, a lesão torna-se irreversível e, com o tempo, a célula não pode se recuperar e morre. Historicamente, dois tipos principais de morte celular, necrose e apoptose, que diferem em morfologia, mecanismos e papéis na fisiologia e na doença, foram reconhecidos. Visão Geral da Lesão e Morte Celulares NECROSE ✓ A necrose foi considerada uma forma “acidental” e desregulada de morte celular resultante de danos às membranas celulares e perda da homeostase dos íons. Quando a lesão das membranas é grave, as enzimas lisossômicas entram no citoplasma e digerem a célula, dando origem a um conjunto de alterações morfológicas descritas como necrose; ✓ A necrose é o padrão de morte celular encontrado em diversas agressões comuns, como as que se seguem à isquemia, exposição a substâncias tóxicas, várias infecções e trauma. Visão Geral da Lesão e Morte Celulares APOPTOSE ✓ As situações em que o DNA ou as proteínas celulares são lesados de modo irreparável, a célula se suicida por apoptose, uma forma de morte celular caracterizada pela dissolução nuclear, fragmentação da célula sem perda completa da integridade da membrana, e rápida remoção dos restos celulares. ✓ Em termos de mecanismo, a apoptose é conhecida por ser um processo altamente regulado, dirigido por uma série de vias genéticas. É, por isso, às vezes, também chamada de “morte celular programada”. Enquanto a necrose é sempre um processo patológico, a apoptose auxilia muitas funções normais e não é, necessariamente, associada à lesão celular. CAUSAS DE LESÃO CELULAR As causas de lesão celular variam desde a violência física de um acidente automobilístico até anormalidades celulares sutis, tais como uma mutação genética causando perda de uma enzima vital que compromete uma função metabólica normal. CAUSAS DE LESÃO CELULAR Privação de Oxigênio • A hipoxia é uma deficiência de oxigênio que causa lesão celular por reduzir a respiração oxidativa aeróbica. A hipoxia é uma causa extremamente importante e comum de lesão e morte celulares; • As causas da hipoxia incluem a redução do fluxo sanguíneo (isquemia), a oxigenação inadequada do sangue devido à insuficiência cardiorrespiratória, e a redução da capacidade de transporte de oxigênio do sangue, como na anemia ou no envenenamento por monóxido de carbono (produzindo a carboxi-hemoglobina, um composto muito estável que bloqueia o transporte de oxigênio) ou após grave perda sanguínea. • Dependendo da gravidade do estado hipóxico, as células podem se adaptar, sofrer lesão ou morrer. CAUSAS DE LESÃO CELULAR Privação de Oxigênio Se uma artéria tiver sua luz reduzida, o tecido suprido por esse vaso pode, inicialmente, diminuir de tamanho (atrofia), enquanto uma hipoxia súbita ou mais intensa produz lesão e morte celular. CAUSAS DE LESÃO CELULAR ✓ As úlceras de pressão, também conhecidas como úlceras de decúbito, escara ou escara de decúbito, são lesões de pele ou partes moles, que originam-se, basicamente, de isquemia tecidual prolongada. CAUSAS DE LESÃO CELULAR Agentes Físicos Os agentes físicos que causam lesão celular incluem trauma mecânico, extremos de temperatura (queimaduras e frio intenso), alterações bruscas da pressão atmosférica, radiação e choque elétrico. CAUSAS DE LESÃO CELULAR Agentes Químicos Drogas A lista de substâncias químicas que podem produzir lesão celular desafia uma compilação. Substâncias simples, como a glicose ou sal em concentrações hipertônicas, podem lesar a célula diretamente ou pela perturbação do equilíbrio eletrolítico das células. CAUSAS DE LESÃO CELULAR Agentes Infecciosos Os modos pelos quais esses agentes biológicos causam lesão são variados. Reações Imunológicas Reações lesivas aos autoantígenos endógenos são responsáveis por várias doenças autoimunes. Alterações Morfológicas na Lesão Celular ➢ Desenvolvimento sequencial de alterações bioquímicas e morfológicas na lesão celular. As células se tornam não funcionais logo após o início da agressão, embora elas ainda permaneçam viáveis, com danos potencialmente reversíveis; uma agressão de longa duração pode levar a lesão irreversível e morte celular. Prof. Msc. Maurício Ferreira Gomes PROCESSOS PATOLÓGICOS GERAIS – LESÃO CELULAR REVERSÍVEL E IRREVERSÍVEL/ NECROSE E APOPTOSE. ➢ Dentro de certos limites, a célula pode reparar essas desordens e, cessado o estímulo nocivo, ela retornará à normalidade. Contudo, havendo agressão excessiva ou persistente, a célula ultrapassa o ainda nebuloso “ponto de não retorno”, evoluindo para a lesão irreversível e morte celular. Diferentes estímulos nocivos podem induzir a morte por necrose ou apoptose. Alterações Morfológicas na Lesão CelularAlterações Morfológicas na Lesão Celular Ilustração esquemática das alterações morfológicas da lesão celular que culmina em necrose ou em apoptose. Lesão Reversível Dois aspectos da lesão celular reversível podem ser reconhecidos à microscopia óptica: tumefação celular e degeneração gordurosa. ✓ A tumefação celular surge quando as células se tornam incapazes de manter a homeostase hidroeletrolítica e é resultante da falência das bombas de íons dependentes de energia na membrana plasmática. ✓ A degeneração gordurosa ocorre na lesão hipóxica e em várias formas de lesão metabólica ou tóxica. Ela é manifestada pelo surgimento de vacúolos lipídicos no citoplasma. LESÃO CELULAR LESÃO CELULAR Alterações morfológicas em lesão celular reversível e necrose. A- Túbulos renais normais com células epiteliais viáveis. B- Lesão isquêmica recente (reversível) mostrando bolhas na superfície, eosinofilia aumentada do citoplasma e tumefação em algumas células. C- Necrose (lesão irreversível) de células epiteliais, com perda dos núcleos, fragmentação das células com perda do seu conteúdo. LESÃO CELULAR Necrose ➢ A aparência morfológica da necrose, assim como da necroptose, é o resultado da desnaturação de proteínas intracelulares e da digestão enzimática da célula lesada letalmente. ➢ As células necróticas são incapazes de manter a integridade da membrana e seus conteúdos sempre são liberados no meio externo, um processo que provoca a inflamação no tecido circundante. ➢ As enzimas que digerem a célula necrótica são derivadas dos lisossomos das próprias células que estão morrendo ou dos lisossomos dos leucócitos que são recrutados como parte da reação inflamatória. Prof. Msc. Maurício Ferreira Gomes PROCESSOS PATOLÓGICOS GERAIS – LESÃO CELULAR REVERSÍVEL E IRREVERSÍVEL/ NECROSE E APOPTOSE. NECROSE ➢ A necrose coagulativa é a forma de necrose tecidual na qual a arquitetura básica dos tecidos mortos é preservada por um intervalo de alguns dias. ➢ Apresentam área esbranquiçada e intenso inflamatório; ➢ Causada, por exemplo, processo isquêmico. NECROSE ➢ A necrose liquefativa, ao contrário da necrose de coagulação, é caracterizada pela digestão das células mortas, resultando na transformação do tecido em uma massa viscosa líquida. ➢ Infecções bacterianas ou fúngicas, porque os micróbios estimulam o acúmulo de leucócitos e a liberação de suas enzimas. ➢ A morte por hipóxia de células dentro do sistema nervoso central com frequência se manifesta como necrose liquefativa. NECROSE ➢ A necrose gangrenosa não é um padrão específico de morte celular, mas o termo é usado comumente na prática clínica. Em geral é aplicado a um membro, geralmente a perna, que tenha perdido seu suprimento sanguíneo e que tenha sofrido necrose (tipicamente necrose de coagulação), envolvendo seus diversos planos teciduais. NECROSE ➢ A necrose caseosa é encontrada mais frequentemente em focos de infecção tuberculosa. O termo “caseoso” (semelhante a queijo) é derivado da aparência friável esbranquiçada da área de necrose. NECROSE ➢ A necrose gordurosa é um termo bem estabelecido no vocabulário médico, mas que, na verdade, não denota um padrão específico de necrose. De fato, ela se refere a áreas focais de destruição adiposa, tipicamente resultantes da liberação de lipases pancreáticas ativadas na intimidade do pâncreas e na cavidade peritoneal. CONCEITOS-CHAVE Alterações Morfológicas nas Células e nos Tecidos Lesados ➢ Lesão celular reversível: Tumefação celular, degeneração gordurosa, formação de bolhas na membrana plasmática e perda de microvilosidades, tumefação mitocondrial, dilatação da RE, eosinofilia (devido à diminuição do RNA citoplasmático). ➢ Necrose: Aumento da eosinofilia; retração, fragmentação e dissolução nucleares; quebra da membrana plasmática e das organelas; figuras de mielina abundantes; perda e digestão enzimática dos conteúdos celulares. ➢ Padrões de necrose tecidual: Em condições diferentes, a necrose nos tecidos pode assumir padrões específicos: coagulativa, liquefativa, gangrenosa, caseosa e gordurosa. Mecanismos de Lesão Celular A discussão da patologia da lesão e necrose celulares estabeleceu um cenário para a consideração dos mecanismos e vias bioquímicas da lesão celular: ➢ A resposta celular ao estímulo nocivo depende do tipo de agressão, sua duração e sua intensidade. ➢ As consequências da lesão celular dependem do tipo, estado e adaptabilidade da célula agredida. ➢ A lesão celular é resultante de diferentes mecanismos bioquímicos que agem em vários componentes celulares essenciais. Mecanismos de Lesão Celular Depleção de ATP A redução dos níveis de ATP é a causa fundamental da morte celular por necrose. As principais causas de depleção de ATP são a redução do fornecimento de oxigênio e nutrientes, danos mitocondriais e a ação de algumas substâncias tóxicas. Mecanismos de Lesão Celular Danos Mitocondriais As mitocôndrias são elementos críticos na lesão e na morte celular em todas as suas formas. Isto deve ser esperado porque elas fornecem a energia que sustenta a vida através da produção de ATP. Mecanismos de Lesão Celular Influxo de Cálcio e Perda da Homeostase do Cálcio Os íons cálcio são importantes mediadores da lesão celular. De acordo com isto, a diminuição do cálcio protege as células de lesões induzidas por uma variedade de estímulos nocivos. Mecanismos de Lesão Celular Acúmulo de Radicais Livres Derivados do Oxigênio (Estresse Oxidativo) A lesão celular induzida por radicais livres, particularmente as espécies reativas de oxigênio, é um importante mecanismo de dano celular em muitas condições patológicas. Mecanismos de Lesão Celular Defeitos na Permeabilidade da Membrana A perda precoce da permeabilidade seletiva da membrana, evoluindo no final para um dano evidente da membrana, é uma característica constante na maioria das formas de lesão celular (exceto na apoptose). Mecanismos de Lesão Celular Danos ao DNA e às Proteínas As células possuem mecanismos que reparam danos ao DNA, porém se o dano é muito grave para ser corrigido (p. ex., após exposição do DNA a fármacos nocivos, radiação ou estresse oxidativo), a célula inicia um programa de suicídio que resulta em morte por apoptose. Mecanismos de Lesão Celular CONCEITOS-CHAVE Mecanismos de Lesão Celular ✓ Depleção de ATP: falência das funções dependentes de energia → lesão reversível → necrose ✓ Danos mitocondriais: depleção de ATP → falência das funções celulares dependentes de energia → consequentemente, necrose; sob certas condições, a saída de proteínas mitocondriais causa apoptose ✓ Influxo de cálcio: ativação de enzimas que danificam os componentes celulares e também podem desencadear apoptose ✓ Acúmulo de espécies reativas de oxigênio: modificação covalente de proteínas, lipídios e ácidos nucleicos celulares ✓ Aumento da permeabilidade das membranas celulares: afeta a membrana plasmática, as membranas lisossômicas e as membranas mitocondriais; tipicamente resulta em necrose ✓ Acúmulo de DNA danificado e proteínas mal dobradas: desencadeia apoptose. Lesão Isquêmica e Hipóxica A isquemia é o tipo mais comum de agressão celular em medicina clínica e que resulta da hipoxia provocada pela redução do fluxo sanguíneo, geralmente devido a uma obstrução mecânica arterial. Lesão de Isquemia-Reperfusão A restauração do fluxo sanguíneo para os tecidos isquêmicos pode promover a recuperação de células, se elas foram reversivelmente lesadas, mas também pode, paradoxalmente, exacerbar a lesão e causar morte celular. Lesão Química (Tóxica) A lesão química permanece como um problema frequente na medicina clínica, e é a principal limitação à terapia com fármacos. CORRELAÇÕES CLINICOPATOLÓGICAS Apoptose A apoptose é uma via de morte celular induzida por um programa de suicídio finamente regulado no qual as células destinadas a morrer ativam enzimas que degradam seu próprioDNA e suas proteínas nucleares e citoplasmáticas. As células apoptóticas se quebram em fragmentos, chamados corpos apoptóticos, que contêm porções do citoplasma e núcleo. Mecanismos de Lesão Celular Causas da Apoptose A apoptose ocorre normalmente durante o desenvolvimento e por toda a vida, e serve para eliminar células indesejáveis, velhas ou potencialmente prejudiciais. É também um evento patológico quando células doentes se tornam irreparavelmente danificadas e são eliminadas. Mecanismos de Lesão Celular Apoptose em Situações Fisiológicas A morte por apoptose é um fenômeno normal que visa eliminar as células que não são mais necessárias e manter um número constante das diversas populações celulares nos tecidos. ➢ A destruição programada de células durante a embriogênese; ➢ Involução de tecidos hormônio-dependentes sob privação do hormônio; ➢ Perda celular em populações celulares proliferativas; ➢ Eliminação de linfócitos autorreativos potencialmente nocivos. Mecanismos de Lesão Celular Apoptose em Condições Patológicas A apoptose elimina células que são lesadas de modo irreparável, sem produzir reação do hospedeiro, limitando, assim, lesão tecidual adicional. • Dano ao DNA - Radiação, medicamentos antineoplásicos citotóxicos e a hipoxia podem lesar o DNA diretamente ou através da produção de radicais livres. • Acúmulo de proteínas mal dobradas - As proteínas erradamente dobradas podem surgir de mutações nos genes que codificam estas proteínas ou devido a fatores extrínsecos • Morte celular em certas infecções - particularmente infecções virais. Prof. Msc. Maurício Ferreira Gomes FENÔMENOS VASCULARES NA INFLAMAÇÃO: PAPEL DOS MEDIADORES QUÍMICOS / CÉLULAS INFLAMATÓRIAS E SUAS FUNÇÕES. Visão Geral da Inflamação: Definições e Características Gerais A inflamação é uma resposta dos tecidos vascularizados a infecções e tecidos lesados. Consiste em recrutar células e moléculas de defesa do hospedeiro da circulação para os locais onde são necessárias, com a finalidade de eliminar os agentes agressores. “A inflamação sugira uma reação nociva, trata-se de uma resposta protetora essencial à sobrevivência. Destina-se a livrar o organismo tanto da causa inicial da lesão celular (p. ex., microrganismos, toxinas) quanto das respectivas consequências (p. ex., células e tecidos necróticos).” A reação inflamatória típica se desenvolve por meio de uma série de etapas em sequência: • O agente agressor, que se situa nos tecidos extravasculares, é reconhecido pelas células e moléculas hospedeiras. • Os leucócitos e as proteínas do plasma são recrutados da circulação para o local onde o agente agressor está localizado. • Os leucócitos e as proteínas são ativados e trabalham juntos para destruir e eliminar a substância agressora. • A reação é controlada e concluída. • O tecido lesado é reparado. Visão Geral da Inflamação: Definições e Características Gerais FENÔMENOS VASCULARES NA INFLAMAÇÃO Inflamação local e sistêmica ❑ Inflamação foca na reação tecidual; ❑ Reações locais possam ter manifestações sistêmicas (p. ex., febre no quadro de faringite bacteriana ou viral); ❑ Em situações raras, como, por exemplo, algumas infecções bacterianas disseminadas, a reação inflamatória é sistêmica e causa anormalidades patológicas generalizadas. ✓ Inflamação – Resposta do sistema imune frente a infecções e lesões teciduais através do recrutamento de leucócitos e proteínas plasmáticas com o objetivo de neutralização, destruição e eliminação da causa e reparo tecidual; ✓ Inflamação Aguda e Crônica. INFLAMAÇÃO Inflamação crônica e aguda ✓ A rápida resposta inicial a infecções e ao dano tecidual é chamada de inflamação aguda e Suas principais características são a exsudação de fluido e proteínas plasmáticas (edema) e a emigração de leucócitos; ✓ O processo inflamatório crônico é de longa duração e está associado a maior destruição tecidual, presença de linfócitos e macrófagos, proliferação de vasos sanguíneos e deposição de tecido conjuntivo. INFLAMAÇÃO Inflamação aguda – Início rápido - segundos a alguns minutos – Duração curta - minutos e alguns dias – Presença de exsudação de líquido (edema) – Recrutamento de neutrófilos e monócitos Inflamação crônica – Ocorre após infecção aguda – Resposta a lesões teciduais prolongadas – Recrutamento e ativação de monócitos e linfócitos – Angiogênese e fibrose ✓ A natureza do infiltrado de leucócitos varia de acordo com o tempo da resposta inflamatória e com o tipo de estímulo. Na maioria das formas de inflamação aguda, os neutrófilos predominam no infiltrado inflamatório durante as primeiras 6 a 24 horas, sendo substituídos pelos monócitos em 24 a 48 horas. Quimiotaxia dos Leucócitos 1. Complicações clínicas que levam pacientes a perdas teciduais e celulares são de grande atenção devido as limitações funcionais e ocupacionais que podem desencadear. Pacientes com diabetes mellitus, que possuem como característica patológica a hiperglicemia descompensada, fato que podem causar várias complicações, dentre elas, as vasculares que comprometem pequenos e/ou grandes vasos, ou microvasculares e macrovasculares. O achado clínico abaixo representa uma complicação clínica chamada de pé diabético, a qual se torna de alta complexidade pela dificuldade clínica da angiogênese tecidual. Dica: Responda, baseado na aula tipos de necrose. a. Qual a relação das complicações vasculares e a destruição do tecido? Qual processo é o mais provável de ter ocorrido? Justifique. b. Qual padrão de necrose provavelmente está presente?
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