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Transtorno de Déficit de Atenção na Infância

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21
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
CURSO SUPERIOR LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA – PPAP III
GESTÃO EM AMBIENTES ESCOLARES E NÃO ESCOLARES
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO NA INFÂNCIA 
Evelyne Pinto da Frota Sousa Furtado UP19209987
Francisca Valdete Rocha UP19218858
Maria Eliane Azevedo Fernandes UP19223035
Michelli Silva de Alencar UP19204217
Naiele Alves Bastos UP20124753
Fortaleza /CE 
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
Evelyne Pinto da Frota Sousa Furtado UP19209987
Francisca Valdete Rocha UP19218858
Maria Eliane Azevedo Fernandes UP19223035
Michelli Silva de Alencar UP1920421
Naiele Alves Bastos UP20124753
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO NA INFÂNCIA 
Projeto e Prática de Ação Pedagógica – PPAP apresentado à Universidade Paulista – UNIP, como requisito parcial para obtenção do grau da Licenciatura em Pedagogia. Professora Orientadora: Helô Sales.
Fortaleza/CEARÁ 
2021
 
 	SUMÁRIO 	
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................04
2 SITUAÇÃO PROBLEMA........................................................................................04
3 JUSTIFICATIVA......................................................................................................05
4 EMBASAMENTO TEÓRICO..................................................................................06
 4.1 Transtorno de déficit de atenção na escola...................................................10
 4.2 Transtorno de déficit de atenção escola e família.........................................10
 4.3 Transtorno de déficit de atenção na sociedade............................................13
5 PÚBLICO ALVO....................................................................................................15
6 OBJETIVO GERAL...............................................................................................15
7 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.................................................................................15
8 RECURSOS METODOLÓGICOS.........................................................................15
 8.1 Tema da apresentação: Transtorno de déficit de atenção...........................16
 8.2 O Projeto PPAP em etapas..........................................................................17
 8.3 Foram abordados os seguinte assuntos com todos das equipes:...............17
 8.4 Descrição de todas as reuniões...................................................................18
 8.5 Música do tema: Transtorno de déficit de atenção.......................................19
 8.6 Historinha do tema: Inclusão social na escola..............................................21
9 RECURSOS...........................................................................................................21
10 CRONOGRAMA..................................................................................................23
11 AVALIAÇÃO E PRODUTO FINAL......................................................................23
RELATOS DA EXPERIÊNCIA DO PPAP................................................................24
CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................30
TEMA: TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO NA INFÂNCIA 
1 INTRODUÇÃO
 
Com as informações que dispomos hoje, sabemos que o TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade – é um distúrbio neurobiológico reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e que pode ser observado desde a infância e a adolescência, principalmente em idade escolar. Porém, o que muitas pessoas desconhecem é que o TDAH pode também persistir na vida adulta da pessoa. Descuido nas atividades, falta de organização, dificuldade em manter a concentração e atenção, inquietude e hiperatividade são apenas alguns dos sintomas típicos do adulto com TDAH. O TDAH não está ligado a fatores culturais ou conflitos psicológicos, mas sim em pequenas alterações na região frontal do cérebro, responsável pela inibição do comportamento e do controle da atenção. O que ajuda e muito a vida de uma pessoa com TDAH é o diagnóstico precoce, correto e o tratamento adequado, trazendo uma melhora significativa nas relações interpessoais com cônjuges, familiares e amigos. Podemos também ajudar buscando informação em tratamentos concretos de ajuda real a quem de fato precisa, como o tratamento atual mais eficaz para adultos e crianças com TDAH são as medicações estimulantes. Sintomas de desatenção e hiperatividade respondem mais às medicações, mas uma pessoa com o transtorno frequentemente apresenta uma série de outros problemas associados, que necessitam de intervenções, como psicoeducação, psicoterapia, entre tantos outros. 
2 SITUAÇÃO PROBLEMA 
 
A hiperatividade em adultos geralmente se manifesta como agitação e inquietação, no lugar da clara hiperatividade motora que ocorre em crianças pequenas. Adultos com TDAH tendem a ter maior risco de desemprego, menor realização educacional e maiores taxas de uso abusivo de substâncias e criminalidade. Acidentes e violações de trânsito são mais comuns. 
TDAH pode ser mais difícil de diagnosticar durante a vida adulta. Os sintomas podem ser semelhantes aos de transtornos do humor, transtornos de ansiedade, e transtornos por uso abusivo de substâncias. Como autor relatos dos sintomas na infância podem não ser confiáveis, os médicos talvez precisem rever os registros escolares ou entrevistar os familiares para confirmar a existência de manifestações antes dos 12 anos. 
Adultos com TDAH podem se beneficiar dos mesmos tipos de fármacos estimulantes usados pelas crianças com TDAH. Eles também podem se beneficiar do aconselhamento para melhorar o manejo do tempo e outras habilidades de enfrentamento. 
3 JUSTIFICATIVA 
 
O TDAH aparece geralmente na primeira infância e atinge aproximadamente de 3% a 5% da população durante a vida toda, não importando o grau de inteligência, o nível de escolaridade, a classe socioeconômica ou etnia. De acordo com estudos recentes, o TDAH é mais percebido em meninos do que em meninas, numa proporção de 2/1; sendo que nos meninos os principais sintomas são a impulsividade e a hiperatividade, e nas meninas a desatenção. Os índices variam conforme a fonte de informação. Atinge de 6% a 8% de crianças em idade escolar. É preciso observálos atentamente, pois há uma série de componentes sociais que também levam uma criança a manifestar-se de modo não convencional. 
O TDAH é considerado um distúrbio psiquiátrico, portanto, é na escola os indícios que uma criança possui esse mal precisam ser registrados por no mínimo seis meses antes de encaminhar o aluno a um possível tratamento. O aluno com TDAH tem plena condição de desenvolver seu potencial criativo, mas quando perde o foco da atenção, deixa suas atividades pela metade, não chegando assim a concluí-las. Necessário se faz que o papel do educador estimule a atenção constante para proporcionar a plenitude das vivências e experimentações. Os professores que têm alunos hiperativos precisam de paciência e disponibilidade e principalmente conhecimento sobre TDAH, pois eles exigem tratamento diferenciado, mais atenção e uma rotina especialmente estimulante para estimular e desenvolver a capacidade de atenção da criança. Valorizando assim seu potencial. 
4 EMBASAMENTO TEÓRICO 
 
 O transtorno de Déficit de atenção e hiperatividade é um dos mais frequentes distúrbios que ocorrem em crianças. A hiperatividade é uma deficiência neurobiológica de origem genética é um descontrole motor acentuado, que faz com que a criança tenha movimentos bruscos e inadequados, mudanças de humor e instabilidade afetiva. Não existe uma única forma de TDAH e com o tempo pode sofrer alterações imprevisíveis. Afeta a criança na escola, em casa e na comunidade em geral, muitas vezes, prejudicando seu relacionamentocom professores, colegas e familiares. 
Este transtorno segundo Rode & Benzi (1999) apresenta três características básicas: desatenção, a agitação e impulsividade. A criança com TDAH tem dificuldade de concentrar, esquece seus compromissos, perde ou esquece objetos, tem dificuldade em seguir instruções em se organizar, fala excessivamente, interrompe, não consegue esperar sua vez, respondendo a perguntas antes mesmo de serem formuladas. 
 “Algumas crianças, entretanto, podem apresentar sintomas de hiperatividade como resultado da ansiedade, frustração, depressão ou de uma criação imprópria. ” (Sam Goldstein-Michael Goldstein). Pode ser conhecido como TDAH – transtorno do déficit de atenção com hiperatividade ou DDA – distúrbio do déficit de atenção. Em inglês poderá ser identificado por ADD, ADHD ou AD/DH. O TDAH é um transtorno neurobiológico que atinge várias partes do cérebro, geralmente causa falta de atenção, desinteresse, inquietude, impulsividade. Estudos científicos apontam que a área mais atingida por esse transtorno é a região frontal e suas ligações com o resto do cérebro. 
O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é atualmente motivo de grande preocupação entre os educadores, especialmente na Educação Infantil, e Ferracioli enfatiza: É uma tentativa muito comum o pensar e o falar que crianças agitadas em demasia e incapazes de manter-se concentradas durante a realização de suas atividades escolares estejam na verdade sofrendo desse transtorno (EIDT; FERRACIOLI, 2010, p. 115). A aprendizagem do aluno se dá com a participação essencial do professor e na saúde mental do aluno com TDAH especialmente para a educação infantil ele precisa ser trabalhado e orientado permanentemente para que possam ir desenvolvendo suas competências para realizar um bom trabalho, pois o professor passa de um expectador de um transtorno para a condição de importante agente, buscando a mediar a promoção do processo de humanização de seus alunos. 
O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade é considerado uma inquietação motora excessiva e agressiva que se repete, não só nos momentos de espasmos de nervosismo, mas sim com certa frequência. Quanto à impulsividade, ela está fortemente relacionada com o fato de que agem sem pensar, não se preocupando com as consequências, e em uma criança com TDAH, os atos impulsivos podem ir dos triviais (gritar) aos extremamente perigosos (agredir fisicamente), prejudicando as interações sociais. (BENCZIK, 2010; EIDT, 2006). 
Segundo Edita e Ferracioli (2010), o diagnóstico do TDAH é eminentemente clínico, ou seja, ocorre diante da constatação do médico, ou de uma equipe de profissionais, de que naquele caso em específico está presente um número evidente e duradouro de características de um quadro diagnóstico. Historicamente, o diagnóstico de TDAH, dificulta-se pela questão de se discordar sobre a sua natureza: um distúrbio cerebral biológico ou uma resposta 13 comportamental a certos ambientes, tais como: a escola ou outras situações onde houve reclamações sobre a criança. 
A falta de concordância sobre a definição do TDAH também contribuiu para a controvérsia. (NOGUEIRA, 2011, p. 151). Apenas recentemente o TDAH foi reconhecido como um distúrbio distinto, porém pais, educadores e clínicos estão se tornando mais atentos e esclarecidos sobre eles. TDAH é um dos distúrbios neurocomportamentais assiduamente diagnosticados na infância, passando pelo período escolar e chegando à vida adulta. Há afirmações que relatam que estimativas conservadoras sugerem a ocorrência em 3% a 5 % de todas as crianças em idade escolar. 
O distúrbio destacado está sendo diagnosticado mais frequentemente hoje em dia que há uma década. (JOSÉ; COELHO, 2008). De acordo com Edita e Tules ki, a análise da literatura sobre esse transtorno indica que há problemas para o diagnosticar e intervir com alunos considerados portadoras de TDAH. Mesmo assim, as pesquisas demonstram o crescimento desenfreado julgamentos antecipados de alunos com esse transtorno, bem como da venda de medicamentos para tratá-los. (EIDT; TULESKI, 2007, p. 222). Segundo Faciona (2006), a escola precisa ter uma filosofia inclusiva, que possa acolher e aceitar a diversidade, de forma maleável e flexível para que seja capaz de organizar e executar as mudanças necessárias para atender a singularidade dos alunos. 
O TDAH é um transtorno reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), sendo de origem genética, podendo vir acompanhado ou não de hiperatividade, tendo os sintomas de desatenção como ponto central, assim como a hiperatividade e impulsividade como resultado do comportamento os quais são considerados como comportamentos negativos, pois podem originar desobediência, problemas de relações sociais e desordem (PHELAN, 2004, p.104). 
A existência da doença entre as pessoas da família das crianças afetadas é cerda de 1 a 10 vezes mais do que na população em geral, mas, “é importante frisar que no TDAH, como na maioria dos transtornos comportamentais, em geral multifatoriais, nunca devemos falar em determinação genética, mas sim, em predisposição ou influência genética” (RIZZUTTI, 2009, p. 302). 
Na maioria dos casos não se observam evidências de amplas lesões estruturais ou doenças no sistema nervos centrais. Sendo assim: 14 É provável que diferentes indivíduos com TDAH tenham herdado uma quantidade de diferentes partes de genes. Entretanto, cada indivíduo afetado com TDAH deve ter herdado suficiente variação genética para passar de uma possibilidade de ter o TDAH permitindo assim desenvolver o TDAH. (RIZZUTTI, 2009, p. 20). Alunos agitados e desatentos sempre causam preocupação. Antes de atribuir algum tipo de perturbação, contudo, é preciso observá-los atentamente. 
Existe hoje uma tendência pelo diagnóstico do Transtorno de 	Déficit 	de 	Atenção. 	A medicina ainda não conta com dados 	conclusivos 	sobre maneiras de tratamento, sendo que o TDAH é julgado como um distúrbio 	psiquiátrico, 	sendo assim, considerado uma doença. Na escola, os sinais de que uma criança 	possui 	esse 	mal 
precisam ser registrados por no mínimo seis meses, antes de encaminhar a aluno a um possível tratamento. Um pré-escolar é considerado portador de TDAH, quando dá sinais claros de: inquietude, impaciência, espírito destrutivo, fala muito e rápido, tem baixa tolerância à frustração, não tem noção de perigo, não se fixa muito num só brinquedo, desviando sua atenção facilmente (TOPCZEWSKI, 2011; PHELAN; 2004). 
Sem identificar com precisão os limites entre o desenvolvimento natural da criança e um distúrbio psiquiátrico, escolas, pais, psicólogos e médicos discutem a questão. De um lado há o medo de que os diagnósticos errôneos levem a criança com apenas 6 anos ou menos a usar medicamentos controlados. De outro, existe a necessidade de identificar o transtorno com a ajuda médica e fazer uso do tratamento. Outro ponto importante a ser discutido é quanto ao papel do professor, pois, segundo Benzi. 
Além da importância do estilo de interação que o professor estabelece com a criança e/oi adolescente, é necessário também que ele tenha experiência, se recicle profissionalmente e que, também, aborde uma filosofia (abordagem) sobre o processo educacional. Ter informações de como o professor lida com as dificuldades de outras crianças, como encara o TDAH e se tem interesse em ajudá-las são questões que devem ser levantadas durante o processo de escolha do professor (BENCZIK, 2010, p.49). 
Portanto, sabemos que o TDAH, precisa do esforço conjunto de várias pessoas, incluindo a própria criança, os pais e a equipe multidisciplinar (psicólogo, professor, psicopedagogo, fonoaudiólogo, médico) e da combinação do trabalho e da soma de esforços desses profissionais. Podemos dizer que é a escola que nota que algo está errado e que percebe que o comprometimento no estudo, absorve o comportamento da criança. O aluno com TDHA não aprende menos, aprende de sua própria forma diferenciada e o ensino individualizado, que prioriza as potencialidades de cadacriança, os ajuda a encontrarem novas rotas de aprendizagem. 
 
4.1 Transtorno de déficit de atenção na escola 
 
Os professores costumam passar grande parte do dia ao lado das crianças e, ao propor uma série de novas atividades e dinâmicas, podem ser os primeiros a perceber alguns dos sintomas relacionados ao déficit de atenção. Por isso, além de proporcionar o ambiente ideal para que o aluno desenvolva suas habilidades de maneira saudável, é seu papel notificar os pais e sugerir o acompanhamento de um profissional de saúde responsável, capaz de ministrar os exames necessários para identificar - ou não - o TDAH. 
No entanto, é necessário manter a atenção e avaliar se as preocupações não são infundadas, afinal, se a criança está inquieta ou se apresenta queda no desempenho escolar, também pode ser devido a uma série de outros fatores, como os relacionados ao ambiente ou às suas relações pessoais. Por isso, é importante que o professor e os demais profissionais da escola solicitem encaminhamento, para que profissionais da área da saúde (psicólogos, pediatras, clínicos gerais, neurologistas, psiquiatras etc.) façam o diagnóstico clínico. 
Caso o distúrbio seja diagnosticado, é imprescindível que escola, família e corpo médico preocupem-se em encontrar soluções para que a criança siga caminhando e crescendo no âmbito escolar. No caso do professor, é importante questionar qual é a maior dificuldade desse aluno, quais são os fatores que mais atrapalham e quais auxiliam o seu processo de aprendizagem. Assim, o educador não apenas se tornará capaz de criar atividades e dinâmicas para apoiar o aluno, mas também poderá integrá-lo com os colegas de sala e tornar o aprendizado participativo. Confira algumas dicas interessantes para incentivar a vivência escolar e construir uma rede de apoio positivo para o aluno com TDAH. 
4.2 Transtorno de déficit de atenção escola e família 
 
Sabemos que a relação família e escola é fundamental ao desenvolvimento de qualquer criança, sobretudo para as que tem TDAH. As duas devem participar juntas no desenvolvimento da criança; a falta de integração entre a família e a escola faz com que ambas fiquem alheias às dificuldades que a criança possa estar enfrentando. De acordo com Marturano, “Escola e família constituem sistemas nos quais a criança está inserida e onde deve desempenhar papéis diversos, às vezes conflitantes”. (MARTURANO, 1999, p. 135). 
Quando a família e a escola trabalham juntas com a criança com TDAH, elas auxiliam no seu tratamento, na sua socialização, não se esquecendo, porém, de que impor limites é necessário, pois essa criança vive numa sociedade cheia de regras e não se deve prevalecer dessa patologia para agredir, para complicar a vida dos outros, visto que, hoje em dia, com o avanço das pesquisas sobre a hiperatividade, o tratamento ameniza bastante os sintomas, proporcionando à criança com TDAH uma vida mais tranquila. Mas o tratamento só é eficaz quando há essa parceria, pais e escola juntos auxiliando a criança a superar sua dificuldade de aprendizagem. 
É o que afirma Weiss: “Aprendizagem é um processo de construção que se dá na interação permanente do sujeito com o meio que o cerca, meio esse expresso inicialmente pela família, depois pelo acréscimo da escola ambos permeados pela sociedade em que estão.” (WEISS 2001, p. 26) Escola e família trabalhando em cooperação aumentam a probabilidade da criança ter uma experiência de vida escolar bem-sucedida. 
A criança com TDAH possui dificuldades as quais os pais e a escola precisam trabalhar unidos para que esse aluno possa alcançar sucesso. Podemos compreender isso quando Cavalcante afirma que “A colaboração entre pais e escola melhora o ambiente escolar e transforma a experiência educacional dos alunos numa vivência mais significativa”. (CAVALCANTE, 1998, p. 155). 
É importante existir uma comunicação dos pais com a coordenação da escola para entender como a instituição lida com alunos com TDAH, e se os professores contam com orientações específicas para auxiliar o processo de aprendizagem de crianças que possuam déficit de atenção e hiperatividade. Eles devem conhecer toda a proposta pedagógica que a escola oferece, para que possam saber como seu filho com TDAH será avaliado. 
Quando a criança recebe um apoio, ela consegue desenvolver suas atividades, mesmo tendo suas limitações. Segundo Cunha (2007) a comunicação frequente entre a escola e a família é um fator importante para garantir esse relacionamento, para que tanto professores como pais possam trocar experiências relevantes para as horas difíceis. Saber o que está se passando durante o tempo que a criança está no outro ambiente ajuda a compor o quadro real da situação, e esse confiar no outro é que realmente estabelece a parceria. Uma das grandes dificuldades no processo ensino-aprendizagem enfrentadas pelas escolas atualmente se refere ao TDAH, transtorno neurobiológico com forte influência genética. 
De acordo com Goldstein (2006), o TDAH é, com frequência, apresentado, erroneamente, como um tipo específico de problema de aprendizagem. Ao contrário, sabe-se que as crianças com TDAH são capazes de aprender, mas têm dificuldades em se sair bem na escola devido ao impacto que os sintomas desse transtorno têm sobre uma boa atuação. Porém, por outro lado, uma parcela dessas crianças também apresentam um problema de aprendizagem, o que complica ainda mais a identificação correta e o tratamento adequado. 
A falta de conhecimento sobre o assunto ocasiona equívocos no diagnóstico e na forma como conduzir a aprendizagem desse aluno. Para Barkley (2002), a criança com TDAH tem grandes dificuldades de ajustamento diante das demandas da escola, em contrapartida, os professores enfrentam desafios acentuados na sua prática pedagógica. O professor, no seu trabalho diário, precisa aplicar estratégias pedagógicas utilizando diferentes recursos e metodologias para ajudar o aluno, bem como integrar a família nesse processo. 
Nesse sentido, Rohde afirma: O aluno com TDAH impulsiona o professor a uma constante reflexão sobre sua atuação pedagógica, obrigando-o a uma flexibilidade constante para adaptar seu ensino ao estilo de aprendizagem do aluno, atendendo, assim as suas necessidades educacionais individuais. (ROHDE, 2003, p. 206). Caso perceba que as dificuldades permanecem, é necessário uma avaliação com um especialista da área da saúde. Por isso, a família e a escola precisam dialogar para saber como melhor intervir e garantir que as mesmas condutas adotadas na escola serão colocadas em prática em casa. 
De acordo com a Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), é na escola que o TDAH mais se manifesta, pois o sistema escolar é um espaço das primeiras experiências sociais da criança, é o momento em que ela aprende a exercitar seus valores, suas formas de comportamento, suas habilidades e, ocasionalmente, demonstrar algumas dificuldades. 
A abordagem pedagógica adotada pela escola pode ser um fator determinante no processo de aprendizagem desses alunos, de forma que o tempo desses alunos seja respeitado e que não tenham que atingir expectativas além de suas possibilidades, não havendo comparação entre os demais, mas sim são vistos como um ser único com suas limitações e capacidades. Ao receber um aluno com TDAH, a instituição 	de 	ensino 	precisa repensar 	suas 	práticas metodológicas, pois, se não o fizer, não atenderá as necessidades 
desse aluno. Conhecer o transtorno também é um fator importante para elaborar estratégias pedagógicas que beneficiarão o seu processo de aprendizagem. De acordo com Vygotsky: “[...] aprendizado não é desenvolvimento, entretanto, o aprendizado organizado resulta 9 em desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis de acontecer” (VYGOTSKY, 1991, p. 101). A ação da escola é de extrema relevância, e a postura do professor diante da criança com o transtorno pode influenciar em seu processo de aprendizagem, podendo refletir positiva ou negativamente,dependendo de como essa relação ocorre. 
4.3 Transtorno de déficit de atenção na sociedade 
 
As aprendizagens devem acontecer segundo padrões assumidos secularmente elas escolas e de acordo, também, com as expectativas ansiosas de familiares em relação a esses sujeitos quanto à adaptação ao meio sócio escolar. O que importa são resultados satisfatórios. Vemo-nos, assim, diante de uma concepção de humano padronizado em que características subjetivas dificilmente serão exploradas por não se encaixar nos moldes homogeneizadores. 
Chama a atenção a facilidade com que leigos em saúde atestam categoricamente a presença do transtorno em crianças. Até mesmo crianças e familiares adotam os jargões próprios à área de saúde, com o que são construídos relatos pirotécnicos em consulta e que podem vir a induzir testes para que a patologia seja "diagnosticada" e remédios venham a ser prescritos... e fica tudo certo, em perfeita ordem! 
Vistos como problema, sem reconhecimento de suas potências, esses sujeitos têm sua subjetividade afogada no âmbito da família e da escola. Cada vez mais, a sociedade está organizada para que tenhamos rápidas soluções, fasto fogo. A imediatas serve como referência para tudo. O consumo nos consome: trabalha-se para gastar, comprar e consumir a cada segundo, haja vista o apelo comercial nas redes de comunicação sociais, como televisão, Ione, internet, piada etc. Essa aceleração também afeta a escola. 
Quanto mais os sujeitos aceleram sua adaptação em relação aos ritmos de aprendizagem propostos, melhor. Estarão preparados, também, para a dinâmica social desenfreada de consumo de informação e outras coisas materiais descartáveis. Essa compulsão de consumir objetos e informações leva ao 'desejar curto', pois não compreende o processo de elaboração do desejo. Ele é confundido com o impulso. Sofre-se, quando a vazão dada aos impulsos não resulta no esperado. Mas sofresse, também, por perceber que o consumo almejado não preenche os vãos abertos. Difundida a compreensão de que sofrimento corresponde a doença, logo 'adoece-se': nada que não seja aplacado com medicamentos. 
O TDAH se caracteriza pela desatenção, hiperatividade e impulsividade. O portador da síndrome apresenta dificuldade em tomar iniciativas, planejar, monitorar o tempo, manter-se motivado, concluir tarefas e autocontrolar-se. Os estudos sobre o TDAH só vêm sendo divulgados com mais empenho nos últimos 30 anos. A prevalência da síndrome em crianças é muito grande, atingindo mais os portadores do sexo masculino do que o feminino. 
Sendo o TDAH a principal causa de procura de atendimento, em ambulatório pediátrico de saúde mental. Basicamente pode ocorrer de três formas diferentes: predominantemente desatento, predominantemente hiperativo / impulsivo e o tipo combinado que é o mais frequente. Portadores do TDAH na infância podem continuar apresentando o transtorno na adolescência e na idade adulta. 
5 PÚBLICO ALVO 
 
Ensino Fundamental, 200 crianças de 6 a 10 anos de idade. Para este projeto temos especificamente os alunos doColégio Menino Jesus, localizada na rua: Eusébio de Queirós, 912 – Bairro: Montese, Fortaleza /CE. 
 
6 OBJETIVO GERAL 
 
 Reconhecer o deficit de atenção, hiperatividade, a desatenção e a impulsividade como sintomas de um transtorno, sendo que o professor obtenha conhecimentos básicos através dos profissionais de saúde mental acerca do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade para melhor orientar quanto ao ensino aprendizagem. 
 
7 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
· Investigar a maneira como os docentes resolvem situações de conflito interpessoal na sala de aula. 
· Esclarecer as características comportamentais dos estudantes que mais preocupam os docentes. 
· Refletir sobre a metodologia dos profissionais e a maneira como lidar com a criança hiperativa, apresentar sugestões e orientações com recursos técnicos e materiais. 
 
 
8 RECURSOS METODOLÓGICOS 
 
No dia 09/08/2021 fomos convidados a participar do PPAP, o convite foi feito pela professora orientadora responsável do projeto, Helô Sales, sendo realizado propostas para escolha do tema de cada equipe participante. Após escolha do tema, entregamos a lista com os nomes dos integrantes da equipe a professora. 
 
Nome dos integrantes: 
1- Evelyne Pinto da Frota Sousa Furtado UP19209987
2- Francisca Valdete Rocha UP19218858
3- Maria Eliane Azevedo Fernandes UP19223035
4- Michelli Silva de Alencar UP19204217
5- Naiele Alves Bastos UP20124753
 
8.1 Tema da apresentação: Transtorno de déficit de atenção 
 
As crianças com TDAH tem dificuldade de fixar a atenção por determinados períodos de tempo e, na presença de hiperatividade, apresentam a tendência de estar em movimento. Um exemplo desta característica é a dificuldade de permanecer sentadas em sala de aula. É comum serem taxados de “sonhadores acordados”, como se “estivessem no mundo da lua” ou como se “estivessem ligados na tomada”. Muitas vezes são rejeitadas pelos colegas por sua inquietude, ou por seu comportamento agressivo devido à impulsividade. Tudo isso pode levar a um rendimento escolar abaixo do esperado e comprometer a qualidade de suas relações interpessoais, desencadeando problemas afetivos e emocionais caso não haja uma intervenção adequada. 
O TDAH, de acordo com vários estudos, permanece na vida adulta, além dos sintomas de desatenção e de hiperatividade, os sintomas de impulsividade emocional e a disfunção executiva, como a dificuldade de organização e de resolução de problemas, são centrais no TDAH do adulto.8 Sua persistência está associada com disfunções ocupacionais e emocionais e outras psicopatologias. As comorbidades psiquiátricas mais relacionadas ao TDAH na juventude são o transtorno de conduta, transtorno desafiador de oposição, ansiedade, depressão, transtorno bipolar e transtorno de abuso de substância.9 É importante, sempre, fazer o diagnóstico diferencial com essas patologias ou se há comorbidade. 
Crianças com TDAH são um grupo de risco para o uso de cigarro, álcool e substâncias ilícitas, como maconha e cocaína na adolescência. A impulsividade, a impaciência e as disfunções cognitivas do TDAH podem levar a uma avaliação inadequada das melhores opções disponíveis e isso pode levar ao uso e abuso de substâncias. O diagnóstico do TDAH na infância permite que se realize o tratamento e assim, diminua o risco de fracasso escolar, ocupacional e social desses indivíduos, protegendo de maiores comprometimentos psiquiátricos na vida adulta. 
Por isso, é importante estimular pais, professores e profissionais da saúde a identificarem os sintomas do TDAH e procurar auxílio para uma adequada intervenção. 
8.2 O Projeto PPAP em etapas
 
No dia 09/08/2021, houve a escolha do tema e o nosso foi TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO, sendo os outros temas também distribuidos e criamos então nosso lema referente ao tema. 
 
 
8.3 Foram abordados os seguinte assuntos com todos das equipes:
“Não haverá apresentação presencial nas Instituições de ensino.” Será entregue apenas o relatório com todo o desenvolvimento do trabalho Todos os membros da equipe devem contribuir na construção dos relatórios. O relatório vale de 0 a 10 pontos. 
· Cada grupo ficará responsável por um (1) tema específico para desenvolver no trabalho. 
· O trabalho será digitado nas normas ABNT, na letra Arial, na cor preta. 
· O trabalho será voltado para os alunos do Ensino Fundamental (6 a 10 anos). 
· O trabalho terá embasamento teórico; depoimento dos membros do grupo(relato da experiência e de um subtema), uma história, uma música, uma brincadeira/jogo, lembrança, lanche, painel digital. 
· O projeto deverá ter no mínimo 30 laudas. 
 
8.4 Descrição de todas as reuniões 
 
Instrução e reuniões repassadas pela professora e orientadora Helô Sales. 
 
 
1º Reunião: 
 
Nos conhecemos e debatemos o tema, a divisão do trabalho, ajustes, idéias, como conseguiriamos desenvolver, ocorreu tudo bem apesar de nem todos conseguirem participar mais depois continuamos contatono próprio grupo. 
 
2º Reunião: 
Verificamos o desenvolvimento do projeto, como estava a parte de cada um , se tivemos dificuldades na elaboração, mas tudo estava correndo bem e cada um no seu esforço estava conseguindo concluir sua parte. 
 
 
 
8.5 Música do tema: Transtorno de déficit de atenção 
 
Somos diferentes sim
Mas é bem melhor assim
Cada um de um jeito é melhor pra somar
Somos diferentes sim
Mas fica perfeito assim
Misturando tudo no mesmo lugar
No passinho do brilho
O Estreller mandou bem
O passinho da yoga da Mamitcha também
Juntando tudo, vamo ver no que é que dá
Tirou onda a Marshmelle no passinho do celular
A Juju tá com a bola cheia
Vem no estilo passinho da sereia
O Renuvem meio sem querer
No passinho da barriga mandou ver
Somos diferentes sim
Mas é bem melhor assim
Cada um de um jeito é melhor pra somar
Somos diferentes sim
Mas fica perfeito assim
Misturando tudo no mesmo lugar
E o pai, hã, chegou pra arrasar
No passinho do protetor solar
Gatrick, tem um passo irado
Conquista todo mundo com olhar do gato
Balançando o seu corpinho
Vem dançar o passo do cachorrinho
Todo mundo tá aqui, só falta você
Mostra o seu passinho que eu quero ver
Somos diferentes sim
Mas é bem melhor assim
Cada um de um jeito é melhor pra somar
Somos diferentes sim
Mas fica perfeito assim
Misturando tudo no mesmo lugar
Somos diferentes sim
Mas é bem melhor assim
Cada um de um jeito é melhor pra somar
Somos diferentes sim
Mas fica perfeito assim
Misturando tudo no mesmo lugar
Fonte: Musixmatch
Compositores: Larissa De Macedo Machado / Jefferson Almeida Dos Santos Junior / Umberto Tavares
Letra de Abraçando as diferenças © Anitta
 
 
 
 
 
 
 
8.6 Historinha do tema: Inclusão social na escola 
Era uma vez um bicho-carpinteiro que, por acaso, não tinha jeito para ser ele, para ser bicho-carpinteiro. Mal sabia pregar um prego.
Uma vez fez uma porta e quando tentou vendê-la a uma pessoa, esta disse: “Desculpe, mas de momento não estou a precisar de nenhuma janela”. E outra: “Ora essa! Para que quero uma cadeira sem pernas?”.
O bicho-carpinteiro, coitado, já não corria, já não dormia…
Então o pai disse: “O meu filho vai mas é ser outra coisa, o que ele quiser”. E ele lá foi. Agora já é. Quando os bichos-carpinteiros adoecem ou se magoam, vão lá a casa e ele dá-lhes sempre o remédio certo, faz uns pensos que só visto. É um bicho enfermeiro.
Álvaro Guimarães 
 
9 RECURSOS
 	 
Segue planilha de custo referente a todo o material que compramos para o desenvolvimento do trabalho individual e doação dentro do Projetos e Práticas de Ação Pedagógica. 
 
 
CUSTO DO MATERIAL DO PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÕES PEDAGÓGICAS 
 
	ITEM 
	DESCRIÇÃO DO PRODUTO LEMBRANÇA 
	 VALOR UNITÁRIO 
	QTDE 
	 VALOR TOTAL 
	1 
	Papel oficio 
	R$ 4,00 
	50 
	R$ 200,00 
	2 
	Caderno 
	R$ 3,00 
	50 
	R$ 150,00 
	3 
	Livro educacional 
	R$ 3,00 
	50 
	R$ 150,00 
	4 
	Lápis 
	R$ 0,50 
	50 
	R$ 25,00 
	5 
	Borracha 
	R$ 1,00 
	50 
	R$ 50,00 
	6 
	Lápis de cor 
	R$ 1,50 
	50 
	R$ 75,00 
	7 
	Massinha 
	R$ 4,50 
	50 
	R$ 225,00 
	ITEM 
	DESCRIÇÃO DO PRODUTO LANCHE 
	 VALOR UNITÁRIO 
	QTDE 
	 VALOR TOTAL 
	1 
	Suco 
	R$ 3,50 
	50 
	R$ 175,00 
	2 
	Nescau 
	R$ 2,50 
	50 
	R$ 125,00 
	3 
	Bolacha recheada 
	R$ 1,50 
	50 
	R$ 75,00 
	4 
	Sanduiche 
	R$ 2,00 
	50 
	R$ 100,00 
	5 
	Maça 
	R$ 1,50 
	50 
	R$ 75,00 
	6 
	Banana 
	R$ 3,00 
	50 
	R$ 150,00 
	7 
	Uva 
	R$ 4,00 
	50 
	R$ 200,00 
	8 
	Abacaxi 
	R$ 2,00 
	50 
	R$ 100,00 
	9 
	Bolo 
	R$ 3,00 
	50 
	R$ 150,00 
 	 
 
Sobre a planilha de gastos, como tivemos que trabalhar em equipe porém cada um da sua casa, devido o distanciamento social, repassamos os valores de custos gastos com lembranças, lanche e tudo mais que envolveu verbas financeiras estão postos e adicionados a planilha de custo. Entendemos que é um momento delicado mais todos se esforçaram da melhor forma possível e se dedicaram em cada detalhe do projeto em que participamos. 
 
 
 
10 CRONOGRAMA
	Mês
	Atividade a ser realizada
	Agosto
	Apresentação do tema;
Entrega de relatório.
	Setembro
	Depoimento dos membros do grupo (relato da experiência de um subtema);
Uma História, uma música, uma brincadeira/jogo, lembrança e lanche.
	Outubro
	Estruturação do projeto.
	Novembro
	Entrega e apresentação do trabalho. 
11 AVALIAÇÃO E PRODUTO FINAL
 
Há alunos que apresentam comportamento muito agitado, tomam os brinquedos de seus colegas, andam de um lado para o outro e não conseguem ficar muito tempo sentado no mesmo lugar. Não conseguem terminar as tarefas solicitadas e, em alguns momentos, demonstram atitudes agressivas e um comportamento que geralmente pode ser confundido com indisciplina, mas na verdade pode ser uma característica do distúrbio de atenção. Esse distúrbio atinge 5% das crianças e adolescentes de todo o mundo: é chamada de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. É muito importante conhecer os sintomas deste transtorno para a lidar com a situação de maneira confiante. A demora em diagnosticar o caso pode trazer sérias consequências para o desenvolvimento da criança. 
Precisamos acordar para esses problemas e nos especializarmos para que juntos possamos trabalhar e ajudar as nossas crianças que gritam por ajuda. É importantíssimo que o professor e toda equipe pedagógica que esteja em contato boa parte do tempo com as crianças, saibam diferenciar o TDAH de casos de indisciplina. 
Mesmo que seja uma criança que apresente somente um quadro de indisciplina, é possível intervir, tratar e ajudar, na maioria das vezes só podemos perceber que o aluno apresenta dificuldades quando começa a frequentar a escola. O problema maior acontece quando os pais são comunicados, e deixamos clara a suspeita do problema, muitos pais não aceitam, negando que seu filho possa ter TDAH. 
É uma situação delicada e complicada, pois é nesse momento que deve haver uma sintonia entre psicopedagogo, escola, pais e todos os especialistas. 
 
 
 RELATOS DA EXPERIÊNCIA DO PPAP 
Para mim participar do projeto PPAP foi muito importante, porque esse projeto mim ensinou a olhar o próximo com mais amor, a ainda mais que estamos vivenciando essa pandemia que já matou muitas pessoas nestes últimos anos causando dor e sofrimento para muitos. Mas também trouxe a solidariedade para o nosso semelhantes, e esse projeto fala da solidariedade amor e alegria ao próximo não podemos levar a nossa apresentação para as crianças das escolas ou abrigos estávamos ansiosos para compartilhar a nossa alegria com todas as crianças ao nosso redor mas por conta da COVID-19 isso não foi possível. Participar da elaboração do projeto PPAP juntamente com meus colegas de aula foi importante pois é uma experiência única e por causa da pandemia tivemos que nos organizar através da Internet fazendo reunião virtuais para dividirmos o nosso trabalho entre nós cada um dos membros ficou com sua parte para desenvolver o seu trabalho com sucesso criamos uma música de acordo com o nosso tema e o tema escolhido foi transtorno de déficit de atenção na infância, a pesar da dificuldade do distanciamento todos nós superamos esse desafio. 
Seria emocionante se esse projeto fosse realizado para as crianças mas juntos vamos superar esse desafio. Neste momento de tristeza e dor que essa pandemia trouxe para muitas pessoas. Eu agradeço a todos os meus amigos por acreditar que esse projeto se realizasse com sucesso e todos fizeram a sua parte com amor. Quero agradecer a nossa orientadora Adriana Martins que sempre esteve nos acompanhando e dando o suporte para a realização desse projeto. 
Nosso esforço valeu a pena, pois só adquirimos mais conhecimentos e isso é importante para o nosso grande futuro.
 Evelyne Pinto da Frota Sousa Furtado 
 
Participar do PPAP para mim foi mais uma vez muito importante, pois esse projeto e um projeto que nos faz enxerga as pessoas de uma outra forma de maneira mais humana, ainda mais nos dias que estamos vivendo, mais uma vez um período atípico dos outros anos.Essa pandemiaveio nos causar dor, mas também veio para mostra solidariedade para os nossos semelhantes. E esse projeto e um projeto que fala também de solidariedade, alegria e amor ao próximo. Que pena que não será possível levar a nossa apresentação para as crianças de alguma escola ou abrigo, pois gostaríamos muito de compartilhar a nossa alegria com todos. Participar da elaboração do livro do PPAP junto dos meus colegas foi muito valioso para o meu conhecimento, crescimento pessoal e profissional. Uma Experiência única, pois devido a essa pandemia tivemos que nos organizar para realizar reuniões virtuais e saber dividir todo o nosso trabalho entre nós, pois cada um dos membros ficou com seu subtema para desenvolver e responsável para tirar as suas fotos do lanche e das lembranças. Apesar da dificuldade do distanciamento, soubemos superar esse desafio, e assim com muita força de vontade conseguimos concluir o nosso livro que ficou maravilhoso. Seria muito emocionante se pudéssemos realizar esse projeto, mas vamos superar esse momento de muita tristeza e dor que é essa pandemia. Eu só tenho que agradecer aos meus colegas por confiar e acreditar que este projeto mais uma vez se realizou com sucesso, e que cada um conseguiu fazer a sua parte .Agradecer aos líderes da nossa equipe, eles nos deram suporte e nos orientaram, tirando muitas dúvidas e foram muito pacientes e atenciosos com cada um. Agradecer a nossa Orientadora Adriana Martins que sempre estava nos acompanhando e dando suporte para a realização desse projeto. O nosso esforço valeu a pena, pois só adquirimos mais conhecimento e isso e muito importante para nós futuros pedagogos. 
Francisca Valdete Rocha 
 
 
 
 
 
Foi de grande relevância participa mais uma vez do Projeto Praticas de Ação Pedagógicas (PPAP), falar da experiência do projeto PPAP, foi um privilégio de interagir com a equipe onde tive o prazer de trabalha em conjunto, tirando nossa duvidas todas juntas. 
Além de toda a pressão em cima da entrega do PPAP, a parte mais difícil é você conciliar seu tempo entre elaboração do trabalho, estudo para as aulas da grade curricular, família, trabalho, filhos e esposo. Mesmo sendo um trabalho em equipe, a demanda e muito jogo de cintura para lidarem com o tempo e pressão. Outro desafio e trabalhar com distanciamento, sem muita aproximação (por conta da pandemia), a falta de comunicação entre uns era algo muito difícil. 
O PPAP ensinou que todos os envolvidos neste projeto tenham consciência de que podem ser agentes de transformação de muitas realidades, dentro e fora da escola e cabe a nós futuros pedagogo ser a ponte nesse processo, direcionando os olhares, uma vez que, no espaço educativo ele é o principal articulador Gratidão, aprendizagem e superação é minha palavra chave para resumir esse projeto. E por fim, a nossa orientadora, Professora Adriana Martins Pereira, pelas orientações e incentivos. 
 
 Michelli Silva de Alencar
 
 Participar deste projeto está sendo muito gratificante, é uma experiência incrível, acredito que para todos nós. 
 O PPAP é um projeto lindo mas também desafiador, estou muito feliz e agradecido por fazer parte dele e também contribuir junto aos meus colegas acadêmicos. 
 Poderia ser mais produtivo, mas devido a pandemia do covid-19 Não deu para fazer como planejado, ainda assim conseguimos realizar com sucesso. 
 Podemos ver que é uma forma completamente nova de aprender a criança e o adolescente e que vem ao longo dos anos assimilada pela sociedade e pelo estado ,isso por que a realidade não se alterar num único momento, ainda mais quando se propõe uma profunda mudança cultural o que certamente não se produz numa única geração, mas se começarmos por nós, conseguiremos fazer a diferença na vida das crianças e por onde passarmos. 
 
Maria Eliane Azevedo Fernandes
 
 
 
O projeto PPAP foi de somar importância para me aprender, tive o prazer de me profunda, mais no assunto e com tudo isso desenvolver um trabalho espetacular com todo os membros da equipe do projeto PPAP. Tive o prazer de fazer a doação de matérias escolar, como lápis caderno apontador e borracha, no lanche biscoito e achocolatado. 
O projeto em geral que possibilita a participação de toda a equipe, no processo dinâmico de ensinamentos durante o desenvolvimento do trabalho pedagógico. O trabalho foi desenvolvido com muita seriedade de todo os membros da equipe, e com tudo isso temos só gratidão em poder desenvolver um projeto maravilhoso, e foi feito com muito carinho e atenção de tosa a equipe. 
 
 
Naiele Alves Bastos
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é uma desordem neurobiológica caracterizada por dificuldade em privilegiar um foco e sustentá-lo com nível suficiente de atenção, modular níveis de atividade cognitiva e, em alguns casos, controlar comportamentos impulsivos. Como consequência, evidencia-se prejuízo global nos indivíduos, resultante de comportamentos mal-adaptados inconsistentes para a idade cronológica e o estágio de desenvolvimento esperado.1 Acredita-se que seja uma desordem no sistema executivo, e não um comprometimento primário na inteligência ou no conhecimento. 
ndependentemente de intervenções e devido à melhora de alguns sintomas com a idade9, entre 40 e 80% dos portadores de TDAH ainda preencherao os critérios diagnósticos na adolescência inicial e entre 8 e 66% na adolescência tardia e na vida adulta.10 Em pessoas com TDAH não tratadas, os sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade podem levar a insatisfatório desempenho nas atividades escolares e laborativas, gerando baixa autoestima e comprometimento importante nas relações interpessoais, com elevado número de separações e divórcios. São baixos a chance e o grau de satisfação em várias áreas do desenvolvimento humano, alto o risco de abuso de tabaco, álcool e substâncias ilícitas, ocasionando outros transtornos psiquiátricos e mais envolvimento em infrações e acidentes de trânsito.11-14 Crianças e adolescentes com TDAH têm duas vezes mais chances de se tornar usuários de drogas do que a população geral. Concluindo, enfatiza-se a necessidade de capacitar e educar os profissionais que lidam com crianças, especialmente clínicos, pediatras, educadores, psicólogos, além de criar efetivo programa de informação para pais e escola. Entender as diferentes formas clínicas de manifestações do TDAH, sua etiologia, prevalência, curso de sua evolução, buscando a promoção de adequada estratégia de abordagem e tratamento, possibilitará combater os mitos e conceitos errôneos que cercam esse distúrbio e prevenir seus efeitos deletérios no desenvolvimento adequado dos indivíduos por ele acometidos. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 
BARKLEY, MURPHY. Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade. Porto Alegre: Artmed, 2009. Acessado em 30/09/2021. 
BARKLEY, R. A. Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Porto Alegre: Artmed, 2002. Acessado em 30/09/2021. 
BELLINI, EDYLEINE, O transtorno de Déficit de Atenção e as suas implicações educacionais. Acessado em 30/09/2021. 
DIRECIONAL EDUCADOR.Cidade: São Paulo, editora Grupo Direcional, Outubro, 2011, 7ª edição. Acessado em 10/10/2021. 
BENCZIK, Edyleine Bellini Peroni. Transtorno de Deficit de Atenção/Hiperatividade: Atualização diagnóstica e terapêutica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. 
GENTILE, P. Indisciplinado ou Hiperativo. Nova escola. São Paulo: Editora Abril, 2000. Acessado em 30/09/2021. 
GENTILE, Paola. Indisciplinado ou hiperativo. Nova Escola, São Paulo, Editora Abril n. 132, p. 30-32, maio. 2000. Acessado em 15/10/2021. 
LIBÂNEO, J. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2001. Acessado em 05/09/2021. 
MUSZKAT, M.; MIRANDA, M.; RIZZUTTI, S. Transtorno do déficit de atenção e Hiperatividade. São Paulo: Cortez Editora, 2011. Acessado em 15/09/2021. 
PORTO, OLIVIA. Bases da psicopedagogia: Diagnóstico e intervenção no problema de aprendizagem. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2011.Acessado em 15/09/2021. 
ROHDE, Luis Augusto; Mattos Paulo & Cols. Princípios e Práticas em TDAH: Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade. Porto Alegre: Artmed, 2003. 
http://www.dda-deficitdeatencao.com.br/tipos/desatento. Acessado em 15/10/2021. 
http://www.namochila.com/comportamento/115-nomundAcessado em 06/10/2021. 
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/ind.Acessado em 15/10/2021.

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