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NR10 SEP RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO (AULA 6)

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5. RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA 
PREVENÇÃO 
1 
PROF. ENG. MARCÍLIO PEREIRA DE LIMA 
TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 
TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA 
 
2 RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
PROXIMIDADE E CONTATO COM 
PARTES ENERGIZADAS 
3 
4 
Algumas características intrínsecas da 
eletricidade, como, por exemplo, a invisibilidade 
e a ausência de cheiro, expõem o trabalhador da 
área elétrica a alguns riscos como o campo 
eletromagnético, arco elétrico, dentre outros, 
caso ele não adote medidas preventivas ao 
desenvolver o seu trabalho. 
PROXIMIDADE E CONTATO COM PARTES ENERGIZADAS 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
5 
Todas as partes das instalações elétricas devem 
ser projetadas e executadas de modo que seja 
possível prevenir, por meios seguros, os perigos 
de choque elétrico e demais riscos adicionais 
inerente as às atividades. 
PROXIMIDADE E CONTATO COM PARTES ENERGIZADAS 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
6 
Toda estrutura metálica pertencente às 
instalações eletromecânicas do SEP, que não faça 
parte dos circuitos elétricos, deve ser aterrada. 
PROXIMIDADE E CONTATO COM PARTES ENERGIZADAS 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
7 
O aterramento das instalações elétricas deve 
obedecer ao disposto no subitem 10.2.8.3 da 
NR-10. 
 
10.2.8.3 O aterramento das instalações elétricas 
deve ser executada conforme regulamentação 
estabelecida pelos órgãos competentes e, na 
ausência desta, deve atender às Normas 
Internacionais vigentes. 
PROXIMIDADE E CONTATO COM PARTES ENERGIZADAS 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
8 
As instalações elétricas que estejam em contato 
direto ou indireto com a água e que possam 
permitir corrente de fuga de corrente devem ser 
projetadas e executadas considerando em 
especial blindagem, isolamento e aterramento. 
PROXIMIDADE E CONTATO COM PARTES ENERGIZADAS 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
9 
Deve-se respeitar as distâncias de segurança 
entre as tensões (fase-fase e fase-terra), além da 
utilização correta dos EPC’s e dos EPI’s. 
PROXIMIDADE E CONTATO COM PARTES ENERGIZADAS 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
10 
É um estímulo rápido no sistema nervoso do 
corpo humano, provocado pela passagem de 
uma corrente elétrica. 
 
É classificado, quanto ao tipo, em choque 
estático e choque dinâmico. 
CHOQUE ELÉTRICO - DEFINIÇÃO 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
11 
Ocorre quando a vítima faz contato com um 
ponto energizado da instalação elétrica, como 
condutores, barramentos, etc. 
 
Outra causa do choque dinâmico pode ser 
atribuída à corrente de fuga para partes 
metálicas dos equipamentos e infraestrutura, 
que se encontram energizados acidentalmente. 
Por exemplo: invólucro de quadro, carcaça 
metálica de transformadores, etc. 
CHOQUE ELÉTRICO DINÂMICO 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
12 
Esse tipo de choque permanece durante o 
período do contato com o ponto energizado ou 
até o desligamento da instalação. 
CHOQUE ELÉTRICO DINÂMICO 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
13 
É proveniente do efeito capacitivo existente nas 
instalações elétricas, provocado por capacitores 
e equipamentos dotados de movimentos gerados 
pelo emprego de polias, correias e correntes. 
 
O atrito entre esses componentes móveis pode 
eletrizá-los, provocando os efeitos do choque 
elétrico nas pessoas que eventualmente entrem 
em contato acidental ou intencional com os 
equipamentos ou carcaças metálicas 
energizadas. 
CHOQUE ELÉTRICO ESTÁTICO 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
14 
Distância de Segurança 
 
Aterramento 
 
Emprego de Invólucros, Barreiras, Obstáculos e 
Anteparos 
 
 
MEDIDAS DE CONTROLE DE CHOQUE ELÉTRICO 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
15 
DISTÂNCIA DE SEGURANÇA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
Raios de delimitação de zonas de risco e controlada 
16 
DISTÂNCIA DE SEGURANÇA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
Raios de delimitação de zonas de risco e controlada 
7,20 5,20 > 480 e < 700 
5,20 3,20 > 380 e < 480 
4,50 2,50 > 275 e < 380 
3,80 1,80 > 220 e < 275 
3,60 1,60 > 150 e < 220 
3,20 1,20 > 132 e < 150 
3,10 1,10 > 110 e < 132 
2,00 1,00 > 70 e < 110 
1,90 0,90 > 60 e < 70 
1,83 0,83 > 45 e < 60 
1,63 0,63 > 36 e < 45 
1,58 0,58 > 30 e < 36 
1,56 0,56 > 20 e < 30 
1,40 0,40 > 15 e < 20 
1,38 0,38 > 10 e < 15 
1,35 0,35 > 6 e < 10 
1,25 0,25 > 3 e < 6 
1,22 0,22 > 1 e < 3 
0,70 0,20 < 1 
Rc - Raio de delimitação 
entre zona controlada e 
livre (m) 
Faixa de tensão nominal 
da instalação elétrica 
(kV) 
17 
ATERRAMENTO 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
NBR 5419/2005 
 
NBR 5410/2004 
 
NBR 14039 
18 
ATERRAMENTO 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
Aterrar cruzetas metálicas, postes metálicos, 
carcaças dos transformadores. 
 
Invólucros metálicos dos dipositivos de comando 
e acionamento de seccionadores; 
 
Carcaças de geradores, motores, painéis, quadros 
de transferência. 
 
Utilização do Aterramento temporário. 
DESCARGAS ATMOSFÉRICAS 
19 
20 
DESCARGAS ATMOSFÉRICAS 
 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
Aleatoriedade de fenômeno. 
Acúmulo de cargas elétricas em regiões da 
atmosfera. 
Podem causar queima de equipamentos e 
desligamento de disjuntores. 
Exposição de trabalhadores a acidentes. 
Suspender a realização de trabalhos quando se 
constatar a ocorrência de descargas atmosféricas 
através de da presença de raios de trovões. 
21 
DESCARGAS ATMOSFÉRICAS 
 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
Vale salientar que a chuva fraca ou moderada 
não representa condição impeditiva para a 
realização de trabalhos emergenciais ou 
programados em redes desenergizadas de baixa 
tensão. 
 
Porém os cuidados devem ser redobrados. 
22 
MEDIDA DE CONTROLE PARA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS 
 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
SPDA. 
 
Aterramento temporário. 
INDUÇÃO 
23 
24 
A indução no SEP é resultado da presença de alta 
tensão e da circulação de corrente elétrica pelas 
linhas. 
 
Utilizar as distâncias de segurança que delimitam 
as zonas de risco e as zonas controladas. 
 
Aterrar as partes metálicas localizadas aos 
pontos energizados, para evitar a energização 
pela indução. 
 
 
 
 
INDUÇÃO 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
25 
O trabalho na fase de transmissão apresenta 
elevada criticidade em função dos altos níveis de 
tensão. 
 
Por exemplo, 500 kV, o raio que define a zona 
controlada é de 5,2 metros. 
 
Numa tensão de 13,8 kV, o raio é de 0,38 metros. 
 
 
 
 
 
INDUÇÃO 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
26 
Eventualmente linhas de transmissão e de 
distribuição aérea podem ser construídas com 
uma proximidade tal, que no desligamento de 
uma das linhas, a indução da rede vizinha possa 
resultar na presença de tensão elétrica em 
função do campo magnético. 
 
 
 
 
 
INDUÇÃO 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
CAMPOS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS 
27 
28 
CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
São produzidos por linhas de transmissão, fiação 
elétrica e equipamentos elétricos (geração, 
transmissão, distribuição e consumo de energia 
elétrica) 
Obedece a regra da mão direita. 
 
29 
CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
ÓRGÃOS DE ESTUDO 
Organização Mundial de Saúde (OMS) 
 International Committee on Non Ionization Radiatio 
Protection (ICNIRP) 
 
Estabelecem que devem ser empregados esforços para 
identificar os locais e os limites de exposição, sem 
prejuízo do uso da eletricidade. 
30 
CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
CAMPO ELÉTRICO 
São produzidos pela tensão e aumentam na medida 
em que a intensidade da tensão se eleva. 
Unidade de Medida: kV/m 
 
31 
CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
CAMPO MAGNÉTICO 
Resultam do fluxo de corrente e aumentam a 
intensidade quandoesta corrente aumenta. 
Unidade de Medida: Tesla (T) e Gauss (G) 
 
32 
CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
As frequências vizinhas a 60 Hz são conhecidas 
como região não ionizante do espectro. Nessa 
região não existe energia suficiente nos campos 
para a ruptura de ligações químicas de moléculas 
presentes em células vivas, como ocorre na 
região de frequências milhões de vezes 
superiores (raios X, por exemplo), conhecida por 
este motivo como região ionizante do espectro. 
 
 
 
 
 
33 
CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
Campos elétricos e magnéticos podem induzir 
correntes em materiais condutores, inclusive em 
tecidos e fluidos de um ser vivo, podendo vir a 
causar aquecimento desses materiais (efeito 
térmico) 
 
 
 
 
 
34 
CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
NÍVEIS DE REFERÊNCIA PARA CAMPOS 
ELÉTRICOS (ICNIRP) – 60 Hz 
TIPO DE EXPOSIÇÃO CAMPO ELÉTRICO 
(Kv/m) 
Trabalhadores (jornada de trabalho) 8,3 
Público (exposição permanente) 4,2 
Público (algumas horas/dia) 4,2 
35 
CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
NÍVEIS DE REFERÊNCIA PARA CAMPOS 
MAGNÉTICOS (ICNIRP) – 60 Hz 
TIPO DE EXPOSIÇÃO CAMPO MAGNÉTICO 
(mG) 
Trabalhadores (jornada de trabalho) 4.200 
Público (exposição permanente) 833 
36 
CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
Entre 1.000 mG e 5.000 mG: pouquíssimos 
efeitos biológicos registrados. Mudanças no 
metabolismo do cálcio (ossos) e suspeitas na 
supressão da produção de melatonina (atua no 
ciclo do sono). 
Entre 5.000 mG e 50.000 mG: efeitos biológicos 
bem definidos como mudança na latência de 
respostas em testes complexos de raciocínio; 
sensações visuais oscilatórias, conhecidas como 
fosfenos magnéticos (manchas luminosas). 
 
 
 
 
 
EFEITOS 
37 
CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
Entre 50.0000 e 500.000 mG: são excedidos os 
limiares para mudanças agudas na excitabilidade 
do sistema nervoso central. 
 
Acima de 500.000 mG: provocam excitação 
neural e podem produzir efeitos biológicos 
irreversíveis, tais como fibrilações cardíacas. 
 
 
 
 
 
EFEITOS 
38 
CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
MEDIDOR DE FLUXO MAGNÉTICO 
39 
CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
OUTRAS ENTIDADES INTERNACIONAIS 
COMUNICAÇÃO 
40 
41 
COMUNICAÇÃO 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
A comunicação é um processo que envolve a 
troca de informações e utiliza os sistemas de 
símbolos, palavras, entre outros. 
 
No processo de comunicação em que está 
envolvido algum tipo de aparato técnico que 
intemedeia os locutores, diz-se que há uma 
comunicação mediada. 
 
 
 
 
 
42 
COMUNICAÇÃO 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
Na área elétrica, a comunicação constitui-se 
como uma ferramenta essencial para o 
funcionamento de todo o sistema elétrico. 
 
A comunicação é utilizada essencialmente para 
operação normal das intervenções elétricas, bem 
como no processo de segurança, evitando 
acidentes. 
 
 
 
 
 
43 
COMUNICAÇÃO 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
Observância da NR-10: 10.7.9 Todo trabalhador 
em instalações elétricas energizadas em AT, bem 
como aqueles envolvidos em atividades do SEP, 
deve dispor de equipamento que permita a 
comunicação permanente com os demais 
membros da equipe ou com o centro de operação 
durante a realização do serviço. 
 
 
 
 
 
 
44 
COMUNICAÇÃO 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
A comunicação entre os membros da equipe é 
essencial nas definições de tarefa, confirmação 
de início e conclusão de um trabalho. 
 
O trabalho em alta tensão ou no SEP sempre 
deve ser executado por no mínimo duas pessoas, 
conforme item 10.7.3 da NR-10. 
 
 
 
 
45 
COMUNICAÇÃO 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
É importante manter a comunicação entre 
pessoas para manter o bom andamento do 
serviço e o diálogo na avaliação dos riscos das 
tarefas. 
 
 
 
 
46 
COMUNICAÇÃO 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
A comunicação também deve ser realizada por 
meio de documentação estabelecida pela NR-10, 
tais quais: 
• Diagrama unifilar da instalação; 
• Projeto da instalação; 
• Procedimento de Trabalho; 
• Autorização comprobatória do trabalhador; 
• Relatórios dos ensaios dos equipamentos; 
• Memorial descritivo do projeto. 
 
IDENTIFICAÇÃO 
47 
48 
IDENTIFICAÇÃO 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
De acordo com a NR-10, o projeto da instalação 
deve determinar a necessidade de implantar 
identificação nos equipamentos da instalação 
(itens 10.3.1 e 10.3.9) 
 
• 10.3.1 É obrigatório que os projetos de 
instalações elétricas especifiquem dispositivos 
de desligamento de circuitos que possuam 
recursos para impedimento de reenergização, 
para sinalização de advertência com indicação 
da condição operativa. 
 
49 
IDENTIFICAÇÃO 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
• 10.3.9 O memorial descritivo do projeto deve 
conter, no mínimo, os seguintes itens de 
segurança: 
 a) especificação das características relativas à 
proteção contra choques elétricos, 
queimaduras e outros riscos adicionais; 
 b) indicação de posição dos dispositivos de 
manobra dos circuitos elétricos (Verde – “D”, 
desligado e Vermelho – “L”, ligado) 
 
 
50 
IDENTIFICAÇÃO 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
 c) descrição do sistema de identificação de 
circuitos elétricos e equipamentos, incluindo 
dispositivos de manobra, de controle, de 
proteção, de intertravamento, dos condutores 
e os próprios equipamentos e estruturas, 
definindo como tais indicações devem ser 
aplicadas fisicamente nos componentes das 
instalações; 
 
 
51 
IDENTIFICAÇÃO 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
 c) descrição do sistema de identificação de 
circuitos elétricos e equipamentos, incluindo 
dispositivos de manobra, de controle, de 
proteção, de intertravamento, dos condutores 
e os próprios equipamentos e estruturas, 
definindo como tais indicações devem ser 
aplicadas fisicamente nos componentes das 
instalações; 
 
 
52 
IDENTIFICAÇÃO 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
53 
IDENTIFICAÇÃO 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
TRABALHOS EM ALTURA 
54 
55 
TRABALHOS EM ALTURA - MOSQUETÕES 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
Mosquetões 
• O Mosquetão ou Carabiner, como é 
conhecido na Europa, é um elo em 
duralumínio ou aço, dotado de fecho 
constituído por trava com mola ou roscas. 
Deve suportar forças de no mínimo 22 kN. 
 
56 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
Mosquetões 
• Devem possuir a marca do fabricante gravada 
no seu corpo de maneira indelével e possuir o 
Certificado de Aprovação (CA) conforme NR-6. 
 
57 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
Mosquetões 
• As capacidades de carga e tração são 
obrigatoriamente gravadas de forma a 
apresentar as especificações de resistência 
mecânica e a aprovação técnica. 
 
58 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
Mosquetões (Sentido Longitudinal) 
• Este símbolo representa a carga máxima, 
expressa em kN, que pode ser aplicada no 
sentido longitudinal (eixo maior) 
considerando o mosquetão fechado. 
 
59 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
Mosquetões (Sentido Transversal) 
• Este símbolo representa a carga máxima, 
expressa em kN, que pode ser aplicado no 
sentido transversal, considerando que o 
mosquetão encontra-se fechado. 
 
60 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
Mosquetões (Abertura Acidental) 
 
 
61 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
Mosquetões - Cuidados 
• A trava deve ser de fácil abertura. 
• Caso não abra suavemente indica a ocorrência 
de deformações do material, defeito no fecho 
ou na mola. 
• Neste caso deve-se inspecionaro 
equipamento e, comprovada a anomalia, 
retirá-lo do uso. 
 
62 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
Mosquetões – Cuidados 
 
• Evitar qualquer tipo de impacto nos 
mosquetões. 
• A sua utilização deve ser precedida de 
minuciosa inspeção para avaliar a existência 
de alongamentos ou deformações em sua 
geometria, bem como o estado dos fechos, 
hastes, pinos, entalhe da trava e respectivo 
alinhamento. 
 
63 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
Mosquetões – Cuidados 
 
• Não é permitido realizar nenhum tipo de 
marcação nos equipamentos empregados nos 
trabalhos em altura, a exemplo de fendas, 
fissuras ou marcas que venham modificar o 
produto original desenvolvido pelo fabricante. 
64 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
Mosquetões – Considerações nos Trabalhos em 
Altura 
 
• Caso necessite utilizar dois ou mais 
mosquetões em um mesmo ponto de apoio, 
coloque-os paralelamente com os fechos ou 
rosca alinhados no mesmo sentido, facilitando 
assim novas conexões simples ou 
emergenciais, afastando o risco de aberturas 
em qualquer dos lados. 
 
65 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
Mosquetões – Considerações nos Trabalhos em 
Altura 
 
• Não utilize mais de dois mosquetões em 
sequência num mesmo ponto, pois a ação de 
atrito pode aplicar forças excessivas nas 
travas. 
• Durante o uso, devem ser mantidas fechadas 
as travas dos mosquetões. 
66 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
Mosquetões – Considerações nos Trabalhos em 
Altura 
 
• Recomenda-se que o mosquetão somente 
seja tracionado conforme figura abaixo. 
67 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
Mosquetões – Considerações nos Trabalhos em 
Altura 
• Não coloque objetos nas travas. 
• Quedas ou impactos podem provocar 
microfissuras (fraturas) internas. 
• Descarte equipamentos quando 
apresentarem ferrugem ou sofrerem quedas. 
• Mantenha os equipamentos sempre limpos e 
lubrificados. 
68 
TRABALHOS EM ALTURA - CAPACETE 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CAPACETE 
• Equipamento de uso obrigatório em todos os 
trabalhos realizados em altura. 
• Suas características devem ser estabelecidas 
pelo Serviço Especializado em Segurança e 
Medicina do Trabalho (SESMT) da empresa. 
• Deve estar em conformidade com a norma do 
Ministério do Trabalho NR-6 – Equipamento 
de Proteção Individual (EPI). 
69 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CAPACETE 
• Para ser utilizado nos trabalhos realizados no 
SEP, o capacete deve ter características 
dielétricas 
• Deve ser dotado de jugular, a qual possui a 
função de evitar que o mesmo caia da cabeça 
do profissional. 
70 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CAPACETE 
 
Exigências da NBR 8221: Equipamento de 
Proteção Individual – Capacete de Segurança 
para Uso na Indústria – Especificação e Métodos 
de Ensaio 
71 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CAPACETE - NBR 8221 
 
• Os capacetes são classificados como: 
 Classe A: capacete para uso geral, exceto em 
trabalhos com energia elétrica. 
 Classe B: capacete para uso geral, inclusive 
para trabalhos com energia elétrica. 
72 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CAPACETE - NBR 8221 
 
• O casco deve constituir-se de peça única sem 
emendas. 
• Deve ser feito de material de combustão 
lenta, resistente a impacto, penetração e à 
ação da água e, para o da classe B, isolante 
dielétrico. 
73 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CAPACETE - NBR 8221 
 
• O capacete classe B não deve apresentar 
parte metálica ou perfuração; além disso, 
nenhum de seus acessórios pode possuir 
qualquer componente metálico. 
74 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CAPACETE - NBR 8221 
5.3.3 Ensaios de tensão elétrica aplicada e de 
rigidez dielétrica (aplicáveis somente a capacete 
classe B) 
• 5.3.3.1 A aparelhagem para o ensaio deve 
incluir o seguinte: 
a) Uma fonte de tensão elétrica alternada, 
forma de onda senoidal, frequência 60 Hz, 
0V-30.000V; 
 
75 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CAPACETE - NBR 8221 
• 5.3.3.1 
b) Um indicador de tensão aferido por 
laboratório oficial e com classe de exatidão 
de 1%; 
c) Um miliamperímetro aferido por 
laboratório oficial e com classe de exatidão 
de 1%; 
d) Um recipiente com água de torneira à 
temperatura ambiente, com dimensões 
suficientes para conter o capacete; 
 
76 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CAPACETE - NBR 8221 
• 5.3.3.1 
e) Um suporte isolante para fixar o capacete 
dentro do recipiente; 
f) condutores, terminais, eletrodos e demais 
elementos para a instalação necessária à 
aplicação de tensão ao conjunto. 
 
77 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CAPACETE - NBR 8221 
• 5.3.3.2 Na execução do ensaio deve ser 
observado o seguinte: 
a) A temperatura ambiente deve estar entre 
15oC e 35oC; 
b) A umidade relativa do ar deve estar entre 
45% e 75%; 
c) O casco deve estar limpo; 
 
 
78 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CAPACETE - NBR 8221 
• 5.3.3.2 Na execução do ensaio deve ser 
observado o seguinte: 
d) Antes de ser submetido à tensão de 
ensaio, o casco deve ser conservado 
totalmente submerso em água, à 
temperatura ambiente, durante 24 h; 
 
 
79 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CAPACETE - NBR 8221 
• 5.3.3.2 Na execução do ensaio deve ser 
observado o seguinte: 
e) O casco, sem suspensão deve ser 
posicionado de forma que sua borda fique 
para cima e num plano aproximadamente 
horizontal. Nesta posição, o casco deve 
receber água de torneira à temperatura 
ambiente, até que o nível desta fique 15 
mm abaixo da borda ou até um nível que 
impeça a descarga disruptiva aérea .... 
 
 
80 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CAPACETE - NBR 8221 
• 5.3.3.2 Na execução do ensaio deve ser 
observado o seguinte: 
e) ... durante a execução do ensaio. O casco 
deve ser então mergulhado no recipiente 
com água, sempre com a borda para cima 
e na horizontal, de modo que os níveis 
interno e externo da água coincidam. 
A porção não submersa do casco deve estar 
seca, para não haver centelhamento 
quando da aplicação da tensão. Um 
eletrodo da fonte deve estar imerso na ... 
81 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CAPACETE - NBR 8221 
• 5.3.3.2 Na execução do ensaio deve ser 
observado o seguinte: 
e) ... água internamente e outro 
externamente ao casco. O nível de água 
interna ao casco, em relação à borda 
deste, a partir do qual é possível realizar o 
ensaio, deve ser indicado no relatório final. 
82 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CAPACETE - NBR 8221 
• 5.3.3.2 Na execução do ensaio deve ser 
observado o seguinte: 
f) A tensão aplicada ao corpo de prova deve 
partir de um valor suficientemente baixo 
para evitar sobretensões devido aos 
fenômenos transitórios de fechamento e 
abertura de circuito, e ser aumentada à 
razão de 1.000V/s até atingir 20.000V, 
devendo ser mantida nesse patamar 
durante 3 min. 
83 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CAPACETE - NBR 8221 
• 5.3.3.2 Na execução do ensaio deve ser 
observado o seguinte: 
f) Ao longo desse período não deve haver 
descargas disruptiva, e deve-se observar a 
corrente de fuga, a qual não pode exceder 
9mA. Ao final desse intervalo de tempo, 
anotar o valor da corrente de fuga; 
 
84 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CAPACETE - NBR 8221 
• 5.3.3.2 Na execução do ensaio deve ser 
observado o seguinte: 
g) Para o ensaio de rigidez dielétrica, a tensão 
deve ser aumentada em seguida na 
mesmarazão de 1.000V até a tensão de 
30.000V. A descarga disruptiva não deve 
ocorrer antes de o casco ser submetido à 
tensão de 30.000V. 
 
85 
TRABALHOS EM ALTURA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CAPACETE - NBR 8221 
 
• Antes da utilização, devem ser verificados os 
seguintes itens: 
 
 Prazo de validade do capacete. 
 Prazo de validade do teste dielétrico. 
 Condição aparente. 
86 
TRABALHOS EM ALTURA - CORDAS 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CORDAS 
 
• Existem dois tipos de cordas: 
 Em fibras naturais (algodão, sisal, etc.) 
 Em fibras sintéticas (nylon, poliéster, 
polipropileno, polietileno) 
 
Corda 12,0 mm Semi Estática - Trabalho em Altura 
Carga de Ruptura de 21 kN. 
87 
TRABALHOS EM ALTURA - CORDAS 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CORDAS 
 
• As cordas utilizadas para trabalhos em altura 
são específicas para esta finalidade e não 
devem ser utilizadas para outras atividades, 
como, por exemplo, amarração de escada e 
içamento de carga. 
 
88 
TRABALHOS EM ALTURA - CORDAS 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CORDAS 
 
• As cordas utilizadas podem ser semiestáticas, 
constituídas em poliamida ou kevlar 
(importadas) ou ainda capa de poliamida e 
alma de polipropileno, com uma elasticidade 
pequena entre 2% e 10%. 
• As mais usadas possuem diâmetro que pode 
variar de 8mm até 13mm, sendo a corda de 
poliamida de 12mm a mais utilizada para 
trabalhos em altura. 
 
89 
TRABALHOS EM ALTURA - CORDAS 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CUIDADOS COM O USO E CONSERVAÇÃO DAS 
CORDAS PARA TRABALHO EM ALTURA 
 
• Deixar a corda de molho em média 12 h em 
um tanque com água limpa antes do primeiro 
uso, para que ela possa encolher e ficar com o 
tamanho real (alguns fabricantes já fornecem 
lavadas). 
90 
TRABALHOS EM ALTURA - CORDAS 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CUIDADOS COM O USO E CONSERVAÇÃO DAS 
CORDAS PARA TRABALHO EM ALTURA 
 
• Sempre que a corda for molhada (chuva, 
higienização) deve secar à sombra em local 
arejado e fora da sacola ou local de guarda, 
desenrolando-a por completo. 
• Ao lavar a corda (higienização), usar somente 
sabão neutro. 
• Nunca forçar a corda sobre arestas vivas. 
91 
TRABALHOS EM ALTURA - CORDAS 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CUIDADOS COM O USO E CONSERVAÇÃO DAS 
CORDAS PARA TRABALHO EM ALTURA 
 
• As partes ou arestas cortantes devem ser 
envolvidas com protetores especiais para 
evitar cortes ou danos provenientes de forte 
abrasão. 
• Evitar ao máximo o contato com areia ou 
terra, pois o atrito entre as partículas diminui 
sensivelmente a vida útil da corda, além de 
poder danificar mosquetões e outros 
equipamentos. 
92 
TRABALHOS EM ALTURA - CORDAS 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CUIDADOS COM O USO E CONSERVAÇÃO DAS 
CORDAS PARA TRABALHO EM ALTURA 
 
• Nunca arrastar a corda sobre superfícies 
ásperas, que inevitavelmente danificam ou até 
mesmo inutilizam a corda. 
• Proteger a corda contra tintas, óleos, 
combustíveis e produtos químicos, pois eles 
danificam a corda muito rapidamente. 
• Não expor as cordas a altas temperaturas. 
93 
TRABALHOS EM ALTURA - CORDAS 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CUIDADOS COM O USO E CONSERVAÇÃO DAS 
CORDAS PARA TRABALHO EM ALTURA 
 
• A corda deve possuir o prontuário de controle 
em que são anotadas, no momento da 
guarda, as informações decorrentes da 
inspeção, caso sejam encontradas fissuras ou 
desbastamento da capa, bem como se a corda 
sofreu impactos ou foi empregada para 
realizar algum tipo de resgate. 
94 
TRABALHOS EM ALTURA – LINHA DE VIDA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
LINHA DE VIDA 
 
• Pode ser instalada de forma horizontal ou 
vertical, é utilizada para fixação do mosquetão 
ou do dispositivo trava-quedas. 
• Geralmente a linha de vida emprega uma 
corda de poliamida de 12 mm com a 
finalidade de amparo à queda e também para 
uso no resgate. 
95 
TRABALHOS EM ALTURA – LINHA DE VIDA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
LINHA DE VIDA 
 
96 
TRABALHOS EM ALTURA – LINHA DE VIDA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
LINHA DE VIDA 
 
• Deve ser fixada, a um ponto acima do local de 
trabalho, antes da subida do profissional, com 
o emprego de bastão ou vara telescópica. 
97 
TRABALHOS EM ALTURA – LINHA DE VIDA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
LINHA DE VIDA 
 
• Em algumas situações, como, por exemplo, no 
trabalho em torres de linhas de transmissão, o 
primeiro profissional que faz a escalada utiliza 
um talabarte do tipo Y, levando consigo uma 
corda que será instalada no ponto adequado, 
para ser utilizada como linha de vida e 
resgate. 
98 
TRABALHOS EM ALTURA – LINHA DE VIDA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
LINHA DE VIDA – LINHA DE TRANSMISSÃO 
 
99 
TRABALHOS EM ALTURA – LINHA DE VIDA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
LINHA DE VIDA 
 
• A ancoragem deve ser feita em um ponto com 
resistência mecânica mínima de 1.500 kgf, 
conforme estabelece o item 18.15.56.2 da 
NR18 (Condições e Meio Ambiente de 
Trabalho na Indústria da Construção), 
empregando equipamentos específicos para 
tal função. 
100 
TRABALHOS EM ALTURA – LINHA DE VIDA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
LINHA DE VIDA 
 
• 18.15.56.2 Os pontos de ancoragem devem: 
 a) estar dispostos de modo a atender todo o 
perímetro da edificação; 
 b) suportar uma carga pontual de 1.500 Kgf 
(mil e quinhentos quilogramas-força); . 
101 
TRABALHOS EM ALTURA – LINHA DE VIDA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
LINHA DE VIDA 
 
• Nos trabalhos em ambientes subterrâneos a 
linha de vida é instalada no tripé ou outro 
ponto de ancoragem, antes do acesso dos 
profissionais ao local de trabalho. 
• Essa situação é aplicada quando o acesso ao 
espaço confinando for realizado através de 
escada fixa ou móvel, mas quando o acesso 
não provido de escada, ele deve ser realizado 
por sistemas de içamento contínuo. 
102 
TRABALHOS EM ALTURA – LINHA DE VIDA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
LINHA DE VIDA 
 
103 
TRABALHOS EM ALTURA – LINHA DE VIDA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
LINHA DE VIDA 
 
• Quando instalada verticalmente, a linha de 
vida tem a função de segurança para subida e 
descida. 
• É terminantemente proibida a utilização de 
linhas de vida dotadas de emendas, nós de 
interrupção ou qualquer tipo de marcação 
que venha interromper sua ação contínua. 
104 
TRABALHOS EM ALTURA – LINHA DE VIDA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
LINHA DE VIDA 
 
• Deve permanecer dentro da sacola ou local de 
guarda da corda, ficando fora somente a 
quantidade necessária para funcionamento 
do sistema. Desta forma a sacola deve ser 
acomodada ao pé da escada, do poste ou da 
torre de transmissão permanentemente livre 
de pesos e obstáculos. 
105 
TRABALHOS EM ALTURA – LINHA DE VIDA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
LINHA DE VIDA 
 
• Em nenhum momento o profissional pode 
retirar, soltar ou desprender o trava-quedas 
da linha de vida ou soltar-se do trava-quedas, 
enquanto estiver sob condição de trabalho, 
que inclui toda a subida, permanência no 
regime de trabalho em altura e descida. 
106 
TRABALHOS EM ALTURA – LINHA DE VIDA 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
LINHA DE VIDA 
 
• No caso dos serviços executados fora da 
escada, em outro patamar ou plataforma, 
mesmo aquelas dotadas de guarda-corpo, o 
trabalhador somente pode soltar-se do trava-
quedas depois que estiver ancorado em outra 
linha de vida que pode ser horizontal ou 
vertical. 
107 
TRABALHOS EM ALTURA – TRAVA-QUEDAS 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
TRAVA-QUEDAS 
 
• É um equipamento geralmente empregado 
para trabalhos na posição vertical, fazendo a 
ligação entre a linha de vida e o cinturão do 
tipo paraquedista. 
108 
TRABALHOS EM ALTURA – TRAVA-QUEDAS 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
TRAVA-QUEDAS 
 
• Existem trava-quedas para cabo de açoe para 
cordas. 
109 
TRABALHOS EM ALTURA – CINTURÃO 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CINTURÃO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA 
 
• É um equipamento utilizado com o objetivo 
de sustentar o trabalhador em um ponto de 
ancoragem, em qualquer atividade em que 
exista o risco de queda ou desenvolvida a uma 
altura superior a dois metros. 
110 
TRABALHOS EM ALTURA – CINTURÃO 
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
CINTURÃO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA 
 
• É um equipamento utilizado com o objetivo 
de sustentar o trabalhador em um ponto de 
ancoragem, em qualquer atividade em que 
exista o risco de queda ou desenvolvida a uma 
altura superior a dois metros. 
MÁQUINAS, FERRAMENTAS E 
EQUIPAMENTOS ESPECIAIS 
111 
112 RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
Outra preocupação da NR-10 refere-se às 
ferramentas e aos equipamentos utilizados 
quando da realização das atividades 
desenvolvidas no SEP. 
 
Os equipamentos e as ferramentas devem ser 
adequados à classe de tensão e às especificações 
do fabricante conforme os itens 10.4.3 e 10.4.3.1 
da NR-10. 
MÁQUINAS, FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS 
ESPECIAIS 
113 RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
10.4.3 Nos locais de trabalho só podem ser 
utilizados equipamentos, dispositivos e 
ferramentas elétricas compatíveis com a 
instalação elétrica existente, preservando-se as 
características de proteção, respeitadas as 
recomendações do fabricante e as influências 
externas. 
MÁQUINAS, FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS 
ESPECIAIS 
114 RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
10.4.3.1 Os equipamentos, dispositivos e 
ferramentas que possuam isolamento elétrico 
devem estar adequados às tensões envolvidas, e 
serem inspecionados e testados de acordo com 
as regulamentações existentes ou 
recomendações dos fabricantes. 
MÁQUINAS, FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS 
ESPECIAIS 
É importante observar a necessidade da inspeção 
dos equipamentos no momento de sua utilização 
e dos ensaios que devem ser realizados 
periodicamente.

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