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TCC - MBA USP ESALQ - Ivana Borges Krutinsky

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Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista em MBA – Gestão Tributária – 1/2022
Ivana Borges Krutinsky
Silvio Hiroshi Nakao
Planejamento Tributário: Incentivo Fiscal do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso - PRODEIC
Piracicaba - SP
2022
Planejamento Tributário: Incentivo Fiscal do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso - PRODEIC
Ivana Borges Krutinsky
Silvio Hiroshi Nakao
Planejamento Tributário: Incentivo fiscal do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso – PRODEIC
Ivana Borges Krutinsky¹, Silvio Hiroshi Nakao2
1 Pós graduanda. Rua Desembargador Trigo de Loureiro, 549 – Consil; 78048-455 Cuiabá, Mato Grosso, Brasil.
2 Universidade de São Paulo - USP. R. Alexandre Herculano, 120 - Vila Monteiro, 13418-445, Piracicaba - SP, Brasil.
*Ivana Borges Krutinsky: ivana@fiscan.com.br
Planejamento Tributário: Incentivo fiscal do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso – PRODEIC
Resumo
O presente artigo tem por objetivo analisar os principais Regimes Tributários, com foco no Simples Nacional, avaliando o incentivo fiscal do Programa de Desenvolvimento Econômico – PRODEIC - com vistas a um Planejamento Tributário que possa favorecer o desenvolvimento empresarial do Grupo Açúcar Ltda. que passa por dificuldades dado ao baixo faturamento. O Estado de Mato Grosso é bastante produtivo e com uma economia diversificada, com predomínio da agricultura e pecuária. Na região norte do Estado vem ocorrendo um grande crescimento, principalmente no tocante à produção agrícola, especialmente do plantio de soja. Pensando nesse cenário de desenvolvimento, o Governo do Estado desenvolveu o incentivo fiscal PRODEIC, que é dirigido à pessoas jurídicas e físicas que estejam estabelecidas ou se estabelecendo nos limites geográficos do Estado de Mato Grosso e que se dediquem à atividade produtiva dos setores industrial, agroindustrial e mineral, favorecendo assim, desde a implantação até a modernização, ampliação ou reativação do negócio. O presente estudo é baseado em fontes bibliográficas e documentais, contando com um breve estudo de caso do Grupo Açúcar Ltda., resguardando-se nomes e valores reais.
Palavras-chave: Benefício Fiscal, PRODEIC, Planejamento Tributário.
Introdução 
O Estado, enquanto instituição é necessário à organização da sociedade, e para manter-se, independente de ideologia política, depende de recursos para que possa realizar seus objetivos, e para tanto, o meio mais viável é cobrando tributos, esses por sua vez sempre trouxeram consigo problemas, que com o passar dos tempos, despertaram a necessidade de se estabelecer uma compatibilidade entre a arrecadação e o respeito às limitações do contribuinte, e por vezes, a cobrança de tributos envolveu projetos diferenciados, construídos com o objetivo de adequar, tanto para o contribuinte, quanto para o Estado, a cobrança de tributos com normas fiscais mais flexíveis que favoreçam não apenas a ambos, mas também a sociedade como um todo. 
O Brasil, além de seu complexo sistema de tributação, possui taxas altas em serviços e bens que interferem sobremaneira na lucratividade das empresas. Um pequeno ajuste sem a métrica certa na tributação pode causar um verdadeiro caos na gestão financeira. Assim, é importante a aplicação da elisão fiscal, economia do tributo decorrente da própria lei.
O presente estudo traz uma breve exposição acerca do benefício fiscal PRODEIC, na forma da Lei nº 7.958 de 25 de setembro de 2003, orientado pelas Diretrizes de Desenvolvimento, e tem como objetivo de expandir, modernizar e diversificar as atividades econômicas, estimular os investimentos e renovações tecnológicas com o aumento da competitividade, buscando gerar mais empregos e renda, reduzindo as desigualdades sociais e regionais, mediante modulação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS.
Muito visado pelas indústrias do Estado, o benefício proporciona o diferimento, nas entradas de insumos e ativos imobilizados, postergado para o momento da saída, e o crédito outorgado, para apuração direta na Escrituração Fiscal Digital da empresa sem que haja inscrição em notas fiscais. Com a contrapartida do pagamento de fundos, do não aproveitamento de crédito de ICMS e da plena regularidade fiscal.
Para fins didáticos será realizado o estudo de caso do Grupo Açúcar Ltda - que terá resguardado seu nome e os valores reais – indústria produtora de açúcar, situada no Estado de Mato Grosso com apenas um sócio, que iniciou suas atividades em 2006 com as atividades econômicas de fabricação de açúcar de cana refinado, fabricação de alimentos para animais e fabricação de aditivos de uso industrial. 
Trata-se de uma usina que, explicando de forma simplificada, recebe a cana-de-açúcar da fazenda e realiza o processo de transformação em açúcar refinado, sendo o resto utilizado para ração animal (no caso o bagaço), e aditivos industriais, um modelo hoje de indústria ambiental sustentável. Em decorrência de um incorreto planejamento tributário na sua criação, passou a utilizar o benefício do PRODEIC, porém possuía faturamento baixo, que poderia ser enquadrado no Simples Nacional, e a acabou criando passivo ao invés de reduzir seus impostos.
Assim, este estudo visa comparar quais as vantagens e desvantagens, entre os regimes tributários, com foco no incentivo fiscal estadual (PRODEIC), trazendo os cenários comparativos: regimes com o PRODEIC ou Simples Nacional, considerando que há dívidas tributárias; e regimes com o PRODEIC ou Simples Nacional, caso não houvesse nenhuma dívida tributária, e qual o melhor faturamento para cada um.
Material e Métodos 
Para o bom desenvolvimento dessa pesquisa será analisado um estudo de caso por meio da dialética, que é uma forma de analisar a realidade a partir da confrontação de teses, hipóteses ou teorias. Alguns acreditavam que, a dialética era a própria definição do pensamento científico, ou seja, a dialética era simplesmente a investigação racional de um conceito. 
A utilização do pensamento dialético como método de análise da realidade, usa a própria realidade como argumento, e considera que os fatos não podem ser considerados fora de um contexto social, as contradições se transcendem dando origem a novas contradições que requerem soluções.
A natureza de pesquisa é a pesquisa básica, em leis, doutrinas e jurisprudências, em que se acumulam informações e conhecimentos que podem eventualmente levar a resultados acadêmicos ou aplicados importantes, mas sem fazê-lo diretamente. Objetiva gerar conhecimentos novos para avanço da ciência sem aplicação prática prevista, envolvendo verdades e interesses universais, e usada para aumentar o conhecimento sobre algum assunto, sem que se tenha na pesquisa uma aplicação imediata.
Como complemento, será utilizada a pesquisa bibliográfica que é desenvolvida a partir de materiais publicados em livros, artigos, dissertações e teses, elaborada a partir de material já publicado. A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas.
Resultados e Discussão
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
A escolha de um regime tributário adequado à realidade da empresa é essencial para que se possa planejar e desenvolver estratégias e métodos para melhorar a produtividade, a seguir, passa-se a conceituação de planejamento tributário, bem como dos principais regimes tributários vigentes no sistema brasileiro.
O planejamento tributário pode ser definido como uma maneira lícita, isto é, de acordo com a lei, de reduzir a carga fiscal que é devida pela pessoa jurídica. Pode-se dizer que é um estudo prévio antes da concretização dos fatos geradores. Porém o planejamento não deve ser confundido com sonegação, trata-se de uma análise com vistas a escolher entre duas ou mais opções legais a que tenha como resultado o menor custo tributário. Ao passo que, a sonegação, seria uma forma ilegal com o objetivo de recolher menos tributos, onde pode-se encontrarindícios de fraude. 
Uma das análises importantes ao se realizar o planejamento é a respeito da existência dos incentivos e benefícios fiscais ofertados pelo governo brasileiro. A título de buscar o princípio do equilíbrio do mercado, há diversas leis e políticas que visam facilitar ou ajudar na carga complexa de tributos. Não é raro que ao se planejar, a empresa busque logo o incentivo que parece ter a maior redução de valores, porém nem sempre essa é a melhor saída ou estratégia para a empresa, pois um enquadramento num regime ou incentivo em que a empresa não está preparada, pode causar sérios problemas futuros, como no caso estudado.
Sendo assim, cabe ao responsável pela tomada de decisão da empresa observar as limitações previstas em lei e planejar suas estratégias de ação, a partir de um bom Planejamento Tributário, pode-se não apenas escolher o melhor regime de tributação, bem como, adotar práticas que visem melhorar a qualidade da informação contábil e fiscal, desta forma pode obter o diferencial de um orçamento empresarial eficaz. 
DO RECOLHIMENTO DO ICMS E OS INCENTIVOS
O ICMS é um imposto estadual, previsto na Constituição Federal em seu artigo 155, e regulamentado pela “Lei Kandir”, Lei Complementar 87/1996. Trata do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação, que o Estado de Mato Grosso possui competência. 
Em Mato Grosso a alíquota do imposto é de 17% (dezessete por cento), porém como forma de desenvolvimento econômico e para criar um efeito mais competitivo comparado aos estados próximos, com o cunho de trazer mais indústrias para construir suas fábricas e assim aumentar o recolhimento de ICMS, foi instituído os programas de desenvolvimento. Trata, assim como o Simples Nacional de um benefício/incentivo fiscal, mas que irá afetar somente o ICMS, trazendo grandes reduções para que haja mais competição no mercado.
Importante ressaltar que o imposto segue rigidamente o princípio da não cumulatividade do imposto, em que há a possibilidade de se creditar o valor do imposto de entrada, no momento da saída subsequente do produto. Esse instituto é alterado quando se trata das leis dos incentivos. 
O Incentivo Fiscal do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso – PRODEIC
Os incentivos fiscais são um conjunto de Políticas Públicas que visam reduzir ou isentar determinadas empresas de impostos e com isso estimular o desenvolvimento de toda a sociedade. Em 2003, foi instituído o Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (PRODEIC), com o objetivo principal de desenvolver o setor industrial do estado por meio de ampliações, modernizações e outros investimentos, principalmente para os aumentos de plantas industriais. Para fruição do benefício é necessário cumprir com um rol taxativo rigoroso de obrigações, como os investimentos, apresentação da contabilidade à secretaria de desenvolvimento, mostrar treinamento com a equipe e principalmente, manter a certidão negativa da empresa todos os meses, sob condição de perder o incentivo.
Recentemente, o Estado regulamentou as novas regras do benefício na Lei Complementar 631/2019, e os registros podem ser realizados no próprio sistema da Secretaria de Fazenda no sistema Registro e Controle da Renúncia (RCR). Quando convalidados, os empresários, formalizam para a Sefaz todos as fruições antigas, e estabelece uma equidade do mercado, sendo de suas próprias escolhas quais incentivos aderir, como o PRODEIC ou um Porto seco, por exemplo. Ou seja, eles não são obrigatórios, e cada empresa deve tomar sua decisão estratégica de uso. Cabe salientar, que com a nova mudança, o ICMS não se aplica à empresa, e sim a cada produto, usando como referência a NCM (nomenclatura comum do Mercosul).
O PRODEIC é realizado a título de Crédito Outorgado, com limite de até 85% de redução para operações internas e 90% interestaduais, definidas por leis editadas pelo Conselho de CONDEPRODEMAT da secretaria de desenvolvimento do estado, recolhida na própria Escrituração Fiscal Digital – EFD, nesse ICMS não há a utilização do crédito de entrada, não havendo, portanto, a não cumulatividade. Nesse caso, o benefício funciona como se o Estado estivesse considerando que todos os meses as empresas possuem o máximo permitido de utilização de crédito de ICMS. Lembrando que como é não obrigatório, caso haja uma situação que a empresa realmente possua mais créditos que o benefício, ela não precisa utilizá-lo, ficando com a apuração normal do imposto.
 Além da redução, a empresa deve recolher 1% para o Fundo de Desenvolvimento Desportivo do Estado de Mato Grosso – FUNDED e 7% para o Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial do Estado de Mato Grosso – FUNDEIC, que possui como base de cálculo o valor da própria renúncia do estado, ou seja, o que a empresa deixa de recolher da aplicação da redução do ICMS. Além disso, é importante ressaltar que é possível utilizar o crédito do ICMS para o cálculo dos Fundos.
O PRODEIC concede também, o diferimento na compra do maquinário e bens do ativo imobilizado da empresa. Assim, as empresas podem realizar a compra e somente irão pagar o ICMS dessa compra quando for realizar uma venda subsequente no futuro. Caso a empresa nunca realize uma venda, ela nunca irá pagar esse imposto referente, até o momento da perda final do bem.
Simples Nacional
O Simples Nacional é uma modalidade de tributação simplificada prevista na Lei Complementar nº 123/2006 e é aplicável à Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, ou seja, com faturamento até R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil), nesse sentido é possível recolher em apenas uma guia de arrecadação os seguintes tributos: IRPJ, IPI, CSLL, COFINS, PIS/PASEP, CPP, ICMS e ISS. Nesta modalidade, o tributo é pago através de uma alíquota sobre o faturamento mensal com a vantagem de diminuir sobremaneira a carga de obrigações acessórias, pois como mencionado anteriormente com apenas uma guia de arrecadação (DAS-Documento de Arrecadação do Simples) se arrecadam diversos impostos.
Assim, é aplicada uma alíquota de ICMS, seguindo as tabelas de anexo do Simples Nacional, que não possuem direito a crédito, ou seja, que não há a incidência da não- cumulatividade por ser parte de um cálculo final realizado diretamente sobre a faixa de faturamento da empresa. Essa carga do ICMS fica maior do que se somente utlizada o benefício do estado, porém há de se ressaltar a relevância da sua facilidade de aplicação para empresas que possuem dificuldade de gestão administrativa e financeira, além de já possuir todos os outros encargos de uma única vez. 
Tabela do Simples Nacional Anexo II – Participantes: fábricas/indústrias e empresas industriais (lei complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006):
Análise do caso real – usina de açúcar.
Na análise principal desse trabalho, para fins didáticos, será realizado o estudo de caso do Grupo Açúcar Ltda - que terá resguardado seu nome e os valores reais –, como um caso a ser estudado de aplicação prática, um meio para direcionar qual incentivo é mais vantajoso.
A indústria produtora de açúcar, situada no Estado de Mato Grosso conta com apenas um sócio, que iniciou suas atividades em 2006 de fabricação de açúcar de cana refinado, fabricação de alimentos para animais e fabricação de aditivos de uso industrial. Trata-se de uma usina que, explicando de forma simplificada, recebe a cana-de-açúcar da fazenda e realiza o processo de transformação em açúcar refinado, sendo o resto utilizado para ração animal (no caso o bagaço), e aditivos industriais, um modelo hoje de indústria ambiental sustentável.
Em decorrência de um incorreto planejamento estratégico, a empresa projetava um faturamento de quase um milhão por mês, meta que não foi alcançada em todos esses anos, restando um faturamento médio mensal de R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta mil reais), o que ocasionou em má gestão e acúmulo de dívidas do ICMS no valor de R$ 1.363.795,29(Um milhão trezentos e sessenta mil e setecentos e noventa e cinco reais e vinte e nove centavos). Valor esse referente a simples falta de pagamento dos impostos no momento de tentar gerir a empresa, com a dificuldade do mercado, esses valores ficaram à deriva.
Ou seja, todo o planejamento tributário realizado em 2006 era baseado num patamar de faturamento bruto, com a inscrição no Programa de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso. O estudo utilizava como meta um valor que não fora alcançado, e nenhum outro planejamento foi realizado para adequar a empresa até o presente momento.
Em virtude da pandemia a empresa teve ainda mais baixas em seu faturamento, e a dívida acumulada se tornou um problema real quando os agentes fiscalizadores suspenderam a emissão de nota fiscal online como repreenda para que a empresa iniciasse o parcelamento de todos os créditos tributários em aberto. A empresa optou pelo cumprimento da notificação fazendária e o imediato início de todo o parcelamento das dívidas em aberto. Tal parcelamento compromete a parte financeira, mas não impede a estruturação para planejamento.
Do parcelamento do crédito tributário.
Para início do planejamento e análise do caso real é imperativo que o crédito tributário em aberto, que foram acumulados dos exercícios passados não sejam afastados do cálculo. Tal passivo, pelo regime da competência não é encarado como uma despesa, mas sim como um desembolso financeiro que a empresa terá que arcar caso queira fruir de um incentivo fiscal, seja ele o Simples Nacional ou o PRODEIC, pois nos dois casos é necessário a apresentação de uma Certidão Negativa ou Positiva com Efeito de Negativa para com o Estado de Mato Grosso.
Como todo o crédito tributário abrange dívidas de ICMS declarados e não pagos em documentos fiscais, foi realizada uma simulação de pagamento do valor em aberto de R$ 1.363.795,29 (um milhão trezentos e sessenta mil e setecentos e noventa e cinco reais e vinte e nove centavos). O parcelamento foi dividido no máximo de parcelas possíveis, sendo o desembolso maior no primeiro ano devido a documentos de pequena monta que não alcançam muitas parcelas. Dessa forma, acompanhando a tabela abaixo, no primeiro ano o desembolso é de R$ 45.067,84 (quarenta e cinco mil, sessenta e sete reais e oitenta e quatro centavos) por mês. 
Cabe ressaltar que o planejamento é com o foco principal nesse primeiro ano devido ao alto desembolso das parcelas. Caso a empresa consiga amenizar, os anos seguintes terão um desembolso já bem reduzido.
A única ressalva é que no caso de não haver a fruição dos benefícios, não há a obrigatoriedade de se manter a certidão negativa todos os meses, havendo então uma possibilidade de no primeiro ano, atuar no regime de ICMS normal, levando em conta os créditos no período, que serão variáveis, e dessa forma optar por parcelamentos mais brandos, que irão impactar menos no desembolso financeiro mensal.
 
Cenário 1: Da comparação entre o Simples Nacional e o PRODEIC.
O primeiro quadro comparativo de carga tributária do planejamento tributário da empresa será baseado no cenário atual, cujo faturamento médio mensal é de R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta mil reais), que totaliza uma média de R$ 3.360.000,00 (três milhões, trezentos e sessenta mil reais), que ainda pode ser enquadrado no Simples Nacional, e com a fruição do PRODEIC, considerando os desembolsos dos parcelamentos. 
Não houve a consideração da folha de pagamentos, nem de outros encargos financeiros do mês, restando apenas o cálculo comparativo dos tributos.
Assim, a primeira tabela irá comparar:
a) O regime de ICMS normal, sem fruição de nenhum benefício fiscal.
Cenário em que não há a exigência de parcelamento do Crédito Tributário em sua totalidade.
b) A fruição do benefício PRODEIC estadual do ICMS, crédito outorgado de 80% para saída interestadual.
A alíquota do ICMS é de 12% (doze por cento). Nesse cenário será adicionado o valor integral de parcelamento mensal.
c) A opção do Simples Nacional.
Calculado com base no Anexo II. Nesse cenário será adicionado o valor integral de parcelamento mensal. 
Cálculo da tributação do cenário “a” no lucro presumido.
No cenário “a”, o valor do ICMS para faturamento de R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta mil reais), aplicando a alíquota interestadual de 12%, é de R$ 33.600,00 (trinta e três mil e seiscentos reais). A fim de cálculo demonstrativo, não foi calculado os valores de perdas e devoluções. 
O crédito de entrada da mercadoria também não é adicionado no cálculo, pois se trata de uma indústria de cana de açúcar, e a cana no estado de Mato Grosso possui o benefício de diferimento, devido ao agronegócio, ou seja, o ICMS é zerado na entrada e paga-se somente na saída da indústria, que seria o maior valor agregado de créditos. Dessa forma, tem-se apenas o crédito das entradas de alguns insumos da industrialização e energia elétrica, causando uma redução flutuante relativamente baixa, que não terá um impacto grande no resultado anual comparativo.
Para o lucro presumido, o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, a presunção fica em 8% para indústria, e a alíquota de recolhimento sobre a presunção é de 15%; e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, a presunção fica em 12%, para indústria, e a alíquota de recolhimento sobre a presunção é de 9%;
IRPJ - 280.000,00*0,08 = 22.400,00
CSLL - 280.000,00*0,12 = 33.600,00
IRPJ - 22.400*0,15 = 3.360,00
CSLL - 33.600*0,09 = 3.024,00
Fora isso, são apurados também o PIS e COFINS mensalmente em regime cumulativo com as seguintes alíquotas:
PIS = 0,65%;
COFINS = 3,00%.
IRPJ - 280.000,00*0,0065 = 1.820,00
CSLL - 280.000,00*0,03 = 8.400,00
Total de R$ 16.604,00.
Há a desoneração da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre ´outros açúcares de cana´. No caso de açúcar mascavo, produto da indústria estudada.
Assim, o cenário “a” totaliza um valor mensal de tributação de R$ 50.204,00 (cinquenta mil, duzentos e quatro reais).
Cálculo da tributação do cenário “b” no lucro presumido com fruição do PRODEIC.
Para o cálculo do PRODEIC do cenário “b” usou-se a base de cálculo da venda, dos produtos e operações que incidem o ICMS, aplicou-se a alíquota de 12%, e a título de crédito outorgado como ajuste na EFD no fim do mês reduziu 80% do valor. Calculou-se, então, os 7% dos fundos sobre a renúncia do ICMS, ou seja, do ICMS que não será pago no fim do mês. Para utilização do PRODEIC também, por lei, é glosado o crédito, ou seja, troca-se a apropriação de crédito pelo crédito outorgado de 80%, porém, a empresa ainda pode abater os créditos gerados no pagamento dos fundos, podendo reduzi-lo no mês que auferiu o crédito.
O restante dos tributos fora calculado usando a base do lucro presumido, como no cálculo do cenário “a”, totalizando em R$ 16.604,00 (dezesseis mil, seiscentos e quatro reais).
Nesse caso, terá que ser adicionado o valor das parcelas, assim o total mensal de desembolso no primeiro ano será de R$ 70.273,44 (setenta mil, duzentos e setenta e três reais e quarenta e quatro centavos).
Cálculo da tributação do cenário “c” no Simples Nacional.
Já o Simples Nacional, conforme tabela do Anexo 2, na faixa de faturamento atual, ou seja, na 5ª faixa, a alíquota total para a tributação empresarial é de 14,70% (quatorze e setenta porcento), em que corresponde 32% (trinta e dois porcento) do valor total de tributação para o ICMS, que totaliza a carga de R$ 13.171,20 (treze mil, cento e setenta e um reais e vinte centavos).
O total de tributação é de R$ 41.160,00 (quarenta e um mil, cento e sessenta reais), porém deve ser adicionado o parcelamento, totalizando um desembolso de R$ 86.227,84 (oitenta e seis mil, duzentos e vinte e sete reais e oitenta e quatro centavos).
Conclusão do cenário 1.
Se pudesse ser levado em conta somente o ICMS adicionado dos tributos federais da empresa o cenário “b” seria o mais vantajoso, porém com o desembolso total do parcelamento, o valor compromete 25% (vinte e cinco por cento) do faturamento da empresa, o que não se torna umcenário viável a princípio, principalmente em razão da recuperação financeira trazida pelo quadro da pandemia mundial, e com as paralisações.
Já o cenário “c” do Simples Nacional, encara o problema da alíquota cheia do ICMS sobre o faturamento que não leva em conta os abatimentos de créditos do mês, inclusive para a desoneração do IPI, que por se tratar também de um incentivo não pode ser acumulado com o Simples Nacional, restando fazer a opção por apenas um deles, o mesmo acontece com o uso do PRODEIC e do Simples, que não podem coexistir. 
Assim, o cenário “a” é o que representa o menor desembolso para a empresa, que apesar de arcar com a alíquota cheia do ICMS, vai poder utilizar de abatimento de ICMS de crédito, no lucro presumido terá a desoneração do IPI, e poderá gerir os parcelamentos para valores personalizados, controlando financeiramente a amortização do crédito tributário.
Cenário 2: Da comparação entre o ICMS normal e o PRODEIC.
O segundo quadro comparativo de carga tributária do planejamento tributário da empresa será de uma previsão de cenário futuro, baseado num contexto pós pandemia e numa possível elevação econômica da região, cujo faturamento médio mensal seria de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), que totaliza uma média anual de R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais), nesse caso já não pode mais ser enquadrado no Simples Nacional, restando a fruição do PRODEIC, considerando os desembolsos dos parcelamentos, e o ICMS normal com compensação de créditos. 
Não houve a consideração da folha de pagamentos, nem de outros encargos financeiros do mês, restando apenas o cálculo comparativo dos tributos.
Os cálculos tiveram como base as mesmas fórmulas, alíquotas e benefícios do cenário 1.
Assim, a segunda tabela irá comparar:
a) O regime de ICMS normal, sem fruição de nenhum benefício fiscal.
Cenário em que não há a exigência de parcelamento do Crédito Tributário em sua totalidade, havendo também os créditos variáveis que serão abatidos a cada mês.
b) A fruição do benefício PRODEIC estadual do ICMS, crédito outorgado de 80% para saída interestadual.
A alíquota do ICMS é de 12% (doze por cento). Nesse cenário será adicionado o valor integral de parcelamento mensal.
Conclusão do cenário 2.
A diferença comparativa do cenário 2 diminuiu a diferença do desembolso entre ter a fruição do benefício PRODEIC e apurar o ICMS normal, com o faturamento de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), a diferença é de apenas R$ 427,84 (quatrocentos e vinte sete reais e oitenta e quatro centavos).
Assim, é mais vantajoso a opção pelo PRODEIC porque a diferença é muito pequena e já estará inclusa a amortização da dívida tributária. No ano a diferença equivalerá a um total de aproximadamente R$ 5.134,08 (cinco mil, cento e trinta e quatro reais e oito centavos). Sendo que o impacto positivo da escolha do benefício fiscal com o parcelamento da dívida será bem mais vantajoso a longo prazo, já que no segundo ano terá uma diferença de quase R$ 10.000,00 (dez mil) reais a menos por mês, e quase R$ 120.000,00 (cento e vinte mil) no ano, assim poderia financeiramente compensar positivamente no total de cinco anos futuros. 
Conclusão
Como forma de monitorar e de incentivar a economia, o governo se utiliza de benefícios e incentivos fiscais das mais diversas formas, com o objetivo principal de desenvolver as empresas, para que elas, ao reduzir a carga tributária, possam reverter esse valor em investimento e trazer desenvolvimento para a sociedade como um todo. Considerando a dificuldade do sistema tributário brasileiro, o planejamento tributário torna-se essencial para as empresas que precisam de competitividade no mercado, e a utilização correta dos incentivos um dos principais objetivos a ser alcançado. Os embates dos incentivos do ICMS são sempre os mais procurados pelos empresários, que veem na velha guerra fiscal, uma oportunidade de crescimento, e desde que sejam corretamente utilizados, podem trazer muitos frutos para as empresas. 
Assim, para a empresa estudada em caso concreto, chegou-se à conclusão de que hoje, no cenário atual que seu faturamento tem uma variação média de R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta mil reais) o mais viável economicamente é se manter sem benefícios fiscais, e controlar os parcelamentos das dívidas antigas de acordo com um planejamento financeiro, para que o desembolso não comprometa toda a atividade empresarial. E por fim, fica fixado que caso seu faturamento mensal alcance R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais por mês), que poderá passar para a fruição do PRODEIC e efetivar o parcelamento integral da dívida. Quando a dívida findar, o regime mais vantajoso economicamente é o lucro presumido com a fruição do incentivo do ICMS, o PRODEIC estadual. 
Referências 
BRASIL. Constituição Federal, 1988.
MATO GROSSO. Regulamento do ICMS/2014. DECRETO Nº 2.212, DE 20 DE MARÇO DE 2014.
MATO GROSSO. LEI COMPLEMENTAR Nº 631, DE 31 DE JULHO DE 2019.
MATO GROSSO. DECRETO Nº 273, DE 24 DE OUTUBRO DE 2019.
MATO GROSSO. Lei nº 7.958 de 25 de setembro de 2003.
MATO GROSSO. Decreto 307/ de 28 de novembro de 2019.
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CRÉDITO TRIBUTÁRIO EM ABERTO:
TOTAL MENSAL 
SIMULADO
SEFAZ PGE SEFAZ + PGE
MÁXIMO DE 
PARCELAS 
TOTAIS DOS CT EM ABERTO442.112,88R$ 921.682,41R$ 1.363.795,29R$ 
1º ano221.056,44R$ 319.757,58R$ 540.814,02R$ 45.067,84R$ 
2º ano221.056,44R$ 215.920,60R$ 436.977,04R$ 36.414,75R$ 
3º ano152.731,44R$ 152.731,44R$ 12.727,62R$4º ano141.250,25R$ 141.250,25R$ 11.770,85R$ 
5º ano92.022,54R$ 92.022,54R$ 7.668,55R$ 
CENÁRIO 1 :FaturamentoR$ 280.000,00
a) Alíquota 
interestadual 12%, 
ICMS sem 
benefícios
b) PRODEIC 
ESTADUAL, 
Crédito outorgado 
de 80% para saída 
interestadual
c) Simples Nacional
Faturamento280.000,00R$ 280.000,00R$ 280.000,00R$ 
Alíquota Simples Nacional14,70%
Alíquota Interestadual12%12%
ICMS sem benefício33.600,00R$ 33.600,00R$ 
Benefício Fiscal80%
Fundos 7%1.881,60R$ 
ICMS Beneficiado6.720,00R$ 
IRPJ, CSLL, PIS, COFINS16.604,00R$ 16.604,00R$ 
Valor total ICMS no mês33.600,00R$ 8.601,60R$ 13.171,20R$ 
Valor total de tributos50.204,00R$ 25.205,60R$ 
41.160,00R$ 
Exigência de parcelamento total 
do crédito tributário em aberto:
Não há exigências 
de parcelamento 
do CT em sua 
totalidade
45.067,84R$ 45.067,84R$ 
Total de desembolso no 1º ano
50.204,00R$ 70.273,44R$ 86.227,84R$ 
CENÁRIO 2 :FaturamentoR$ 500.000,00
a) Alíquota 
interestadual 12%, 
ICMS sem 
benefícios
b) PRODEIC 
ESTADUAL, 
Crédito outorgado 
de 80% para saída 
interestadual
Faturamento500.000,00R$ 500.000,00R$ 
Alíquota Simples Nacional
Alíquota Interestadual12%12%
ICMS sem benefício60.000,00R$ 60.000,00R$ 
Benefício Fiscal80%
Fundos 7%3.360,00R$ 
ICMS Beneficiado12.000,00R$ 
Impostos totais do mês29.650,00R$ 29.650,00R$ 
Valor total ICMS no mês60.000,00R$ 15.360,00R$ 
Exigência de parcelamento total 
do crédito tributário em aberto:
Não há exigências 
de parcelamento 
do CT em sua 
totalidade
45.067,84R$ 
Total de desembolso no 1º ano
89.650,00R$ 90.077,84R$

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