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Prova História e Historiografia Geral e do Brasil

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Pontuação desta tentativa: 30 de 30 
Pergunta 1 
3 / 3 pts 
 
Na imagem, da década de 1930, há uma crítica à 
conquista de um direito pelas mulheres, relacionado 
com a 
 
obtenção da participação eleitoral. 
 
 
redivisão do trabalho doméstico. 
 
 
garantia da equiparação salarial. 
 
 
aprovação do direito ao divórcio. 
 
 
liberdade de orientação sexual. 
 
 
Pergunta 2 
3 / 3 pts 
(Unioeste 2016) Para Gilberto Freire, a família, não o 
indivíduo, nem tampouco o Estado nem nenhuma 
companhia de comércio, é, desde o século XVI, o 
grande fator colonizador no Brasil, a unidade 
produtiva, o capital que desbrava o solo, instala as 
fazendas, compra escravos, bois, ferramentas, a 
força social que se desdobra em política, 
constituindo-se na aristocracia colonial mais 
poderosa da América. Sobre ela, o rei de Portugal 
quase reina sem governar. Os senados de Câmara, 
expressões desse familismo político, cedo limitam o 
poder dos reis e mais tarde o próprio imperialismo 
ou, antes, parasitismo econômico, que procura 
estender do reino às colônias os seus tentáculos 
absorventes (Gilberto Freire. Casa Grande & 
Senzala. Rio de Janeiro: José Olympio. 1994, p. 
19). 
 
Assinale a afirmativa CORRETA. 
 
Para Freire, o Estado Brasileiro foi o grande impulsionador do desenvolvimento 
brasileiro. 
 
 
Para Freire, a família não pode ser considerada o agente colonizador do Brasil. 
 
 
Para Freire, a família foi predominante no desenvolvimento da sociedade 
brasileira, sua existência relacionou-se, desde o início, ao domínio das grandes 
propriedades, tanto na zona rural como posteriormente no meio urbano. 
 
 
Para Freire, o rei de Portugal mantinha o total controle sobre o processo de 
colonização no Brasil. 
 
 
Para Freire, a família manteve-se longe da aristocracia colonial brasileira. 
 
 
Pergunta 3 
3 / 3 pts 
 
A artista e ativista Jasmeen Patheja coleta desde os 
anos 2000 roupas de adolescentes e adultas vítimas 
de violência sexual na Índia. Expõe então coleções 
dessas roupas em locais de grande visibilidade nas 
principais cidades indianas, como Bangalore e 
Mumbai. Há uma expressão corrente na cultura 
indiana para a violência sexual: “Eve Teasing”, ou, 
em português, “Provocação de Eva”. Trata-se de um 
eufemismo que, de certo modo, responsabiliza a 
mulher pela violência que sofre, como se essa 
“provocasse” o agressor. Contra o uso dessa 
expressão, Patheja iniciou uma campanha intitulada 
“I Never Ask for It” (“Eu nunca pedi por isso”, em 
português). Um cartaz dessa campanha ilustra este 
texto. 
 
Sabe-se que a violência sexual na Índia está 
fortemente associada a classificações sociais que 
inferiorizam certos grupos, nos quais as mulheres 
têm uma situação ainda mais vulnerável. 
 
a disparidade racial. A Índia abriga uma grande população afrodescendente, 
que sofre sistematicamente com o preconceito e a violência. 
 
 
a luta de classes. Desde a primeira década do século XX, a Índia iniciou um 
rápido processo de industrialização que levou a crescentes conflitos entre 
operários e donos de fábrica, dos quais os episódios de violência sexual são 
uma mera manifestação colateral. 
 
 
a divisão crescente entre pessoas nascidas no campo e na cidade. Por ser um 
país majoritariamente urbano, na Índia se estabeleceu uma crescente onda de 
preconceitos contra a população rural. 
 
 
o modelo colonial. Sob domínio direto da Inglaterra desde o século XVIII, a 
Índia é um país mantido em situação econômica periférica pelos colonizadores, 
que usufruem de enormes privilégios sociais. 
 
 
o sistema de castas. Criado há mais de dois milênios, divide rigidamente a 
sociedade indiana em grupos cujo papel social é determinado pela linhagem 
cultural. 
 
 
Pergunta 4 
3 / 3 pts 
Uma língua, múltiplos falares 
Desde suas origens, o Brasil tem uma língua dividida 
em falares diversos. Mesmo antes da chegada dos 
portugueses, o território brasileiro já era multilíngue. 
Havia 
cerca de 1,2 mil línguas faladas pelos povos 
indígenas. 
O português trazido pelo colonizador tampouco era 
uma língua homogênea, havia variações 
dependendo da região de Portugal de onde ele 
vinha. Há de se considerar também que a chegada 
de falantes de português acontece em diferentes 
etapas, em momentos históricos específicos. Na 
cidade de São Paulo, por exemplo, temos 
primeiramente o encontro linguístico de portugueses 
com 
índios e, além dos negros da África, vieram italianos, 
japoneses, alemães, árabes, todos com suas 
línguas. 
“Todo este processo vai produzindo diversidades 
linguísticas que caracterizam falares diferentes”, 
afirma um linguista da Unicamp. Daí que na mesma 
São Paulo 
pode-se encontrar modos de falar distintos como o 
de Adoniran Barbosa, que eternizou em suas 
composições o sotaque típico de um filho de 
imigrantes italianos, ou o chamado erre retroflexo, 
aquele erre dobrado que, junto com a letra i, resulta 
naquele jeito de falar “cairne” e “poirta” característico 
do interior de São Paulo. 
MARIUZZO, P. Disponível em: 
www.labjor.unicamp.br. Acesso em: 30 jul. 2012 
(adaptado). 
 
A partir desse breve histórico da língua portuguesa 
no Brasil, um dos elementos de identidade nacional, 
entende-se que a diversidade linguística é resultado 
da: 
 
interação entre os falantes de línguas e culturas diferentes. 
 
 
preservação dos sotaques característicos dos imigrantes. 
 
 
heterogeneidade da língua trazida pelo colonizador. 
 
 
imposição da língua do colonizador sobre as línguas indígenas. 
 
 
sobreposição das línguas europeias sobre as africanas e indígenas. 
 
 
Pergunta 5 
3 / 3 pts 
Surgimos da confluência, do entrechoque e do 
caldeamento do invasor português com índios 
silvícolas e campineiros e com negros africanos, uns 
e outros aliciados como escravos. Nessa 
confluência, que se dá sob a regência dos 
portugueses, matrizes raciais díspares, tradições 
culturais distintas, formações sociais defasadas se 
enfrentam e se fundem para dar lugar a um povo 
novo. Novo porque surge como uma etnia nacional, 
que se vê a si mesma e é 
vista como uma gente nova, diferenciada 
culturalmente de suas matrizes formadoras. Velho, 
porém, porque se viabiliza como um proletariado 
externo, como um implante ultramarino da expansão 
europeia que não existe para si 
mesmo, mas para gerar lucros exportáveis pelo 
exercício da função de provedor colonial de bens 
para o mercado mundial, através do desgaste da 
população. Sua unidade étnica básica não significa, 
porém, nenhuma uniformidade, mesmo porque 
atuaram sobre ela forças diversificadoras: a 
ecológica, a econômica e a migração. Por essas vias 
se plasmaram historicamente diversos modos 
rústicos de ser dos brasileiros: os sertanejos, os 
caboclos, os crioulos, os caipiras e os gaúchos. 
Todos eles muito mais marcados pelo que 
têm de comum como brasileiros, do que pelas 
diferenças devidas a adaptações regionais ou 
funcionais, ou de miscigenação e aculturação que 
emprestam fisionomia própria a uma ou outra 
parcela da população. 
(Darcy Ribeiro. O povo brasileiro, 1995. Adaptado.) 
 
De acordo com o excerto, a gênese do povo 
brasileiro está associada: 
 
ao projeto de colonização de novos territórios e de seus respectivos povos 
pelos portugueses e à implantação de um empreendimento mercantil, voltado a 
atender às demandas do mercado externo. 
 
 
ao ímpeto pela descoberta de novos territórios pelos povos ameríndios e 
africanos e à implantação de um modelo de desenvolvimento social e 
econômico de inspiração europeia, dirigido ao progresso técnico e econômico 
nacional. 
 
 
ao propósito de ocupação de novos territórios pelos portugueses e à 
implantação de um empreendimento de povoamento, voltado à construção de 
um mercado interno amplo e diversificado. 
 
 
ao propósito de conquista de novos territórios pelos europeus e à implantação 
de um modelo de desenvolvimentoeconômico autônomo, voltado a atender às 
demandas do mercado local. 
 
 
à conquista de novos territórios pelos povos africanos, ameríndios e europeus 
e à implantação de um modelo de desenvolvimento econômico autônomo, 
voltado a atender às demandas do mercado externo. 
 
 
Pergunta 6 
3 / 3 pts 
(UEL/2015) Leia o texto a seguir. 
Foi Renan, acho, quem escreveu um dia (cito de 
memória; portanto receio, inexatamente): “Em todas 
as coisas humanas, as origens em primeiro lugar 
são dignas de estudo”. E Saint-Beuve antes dele: 
“Espio e observo com curiosidade aquilo que 
começa”. A ideia é bem de sua época. A palavra 
origens também. Mas a palavra é preocupante, pois 
equívoca. 
(Adaptado de: BLOCH, M. Apologia da História ou O 
ofício do historiador. Rio de Janeiro: Zahar, 2002. 
p.56.) 
 
Com base no texto, assinale a alternativa que 
apresenta, corretamente, a escola historiográfica 
que se posiciona sobre esse tema e a tese 
correspondente: 
 
Escola Idealista – concebe a história como a realização humana no tempo. 
 
 
Escola Metódica – compreende a origem como o princípio dos estudos 
históricos. 
 
 
Escola dos Annales – considera mitologia a busca pelas origens. 
 
 
Escola de Frankfurt – formula a ideia da invenção das tradições históricas. 
 
 
Escola Marxista – considera os estudos culturais como fundamento da crítica. 
 
 
Pergunta 7 
3 / 3 pts 
 
A gravura mostra Jinga, Ngola do Ndongo. Sua 
história exemplifica o papel político que as mulheres 
desempenhavam nas sociedades africanas pré-
coloniais. 
No Reino do Ndongo, localizado em parte do que 
hoje é a atual Angola, as mulheres sempre tiveram 
protagonismo político, sendo Jinga: 
 
nenhuma das alternativas está correta. 
 
 
a segunda mulher a assumir o trono, após a morte de sua irmã Hohoria. 
 
 
a primeira mulher a se tornar rainha, título que ela carregou por mais de 30 
anos. 
 
 
a primeira mulher a ser eleita chefe da diplomacia no Reino no Congo. 
 
 
a primeira mulher a assumir o cargo de sacerdotisa-chefe de Xangô. 
 
 
Pergunta 8 
3 / 3 pts 
Em escala, o negro é o negro retinto, o mulato já é o 
pardo e como tal meio branco, e se a pele é um 
pouco mais clara, já passa a incorporar a 
comunidade branca. A forma desse racismo no 
Brasil decorre de uma situação em que a 
mestiçagem não é punida, mas louvada. Com efeito, 
as uniões inter-raciais, aqui, nunca foram tidas como 
crime ou pecado. Nós surgimos, efetivamente, do 
cruzamento de uns poucos brancos com multidões 
de mulheres índias e negras. RIBEIRO, D. O povo 
brasileiro: formação e sentido do Brasil. São Paulo: 
Cia. das Letras, 2004 (adaptado). 
 
Considerando o argumento apresentado, a 
discriminação racial no Brasil tem como origem 
 
vínculos matrimoniais. 
 
 
identidades regionais. 
 
 
traços fenotípicos. 
 
 
status ocupacional. 
 
 
segregação oficial. 
 
 
Pergunta 9 
3 / 3 pts 
(UEFS/2018) A igualdade de interesses agrários e 
escravocratas que através dos séculos XVI e XVII 
predominou na colônia, toda ela dedicada com maior 
ou menor intensidade à cultura do açúcar, não a 
perturbou tão profundamente, como à primeira vista 
parece, a descoberta das minas ou a introdução do 
cafeeiro. Se o ponto de apoio econômico da 
aristocracia colonial deslocou-se da cana-de-açúcar 
para o ouro e mais tarde para o café, manteve-se o 
instrumento de exploração: o braço escravo. 
(Gilberto Freyre. Casa-Grande & Senzala, 1989.) 
 
O excerto descreve o complexo funcionamento do 
Brasil durante a colônia e o Império. Uma de suas 
consequências para a história brasileira foi: 
 
a existência de uma produção de mercadorias inteiramente voltada para o 
abastecimento do mercado interno. 
 
 
a manutenção de determinadas relações sociais num quadro de modificações 
do centro dinâmico da economia. 
 
 
a liberdade de decisão política do grupo dominante local enriquecido com a 
exploração de riquezas naturais. 
 
 
a ausência de diferenças regionais econômicas e culturais durante o período 
colonial e imperial. 
 
 
a utilização de um mesmo padrão tecnológico nas sucessivas fases da 
produção de mercadorias de baixo custo. 
 
 
Pergunta 10 
3 / 3 pts 
O filósofo Auguste Comte (1798 – 1857) preenche 
sua doutrina com uma imagem do progresso social 
na qual se conjugam ciência e política deve assumir 
o aspecto de uma ação científica e a política deve 
ser estudada de maneira científica (a física social). 
Desde que a Revolução francesa favoreceu a 
integração do povo na vida social, o positivismo 
obstina-se no programa de uma comunidade 
pacífica. E o Estado, instituição do “reino absoluto da 
lei”, é a garantia da ordem que impede o retorno 
potencial das revoluções e engendra o progresso. 
RUBY, C. Introdução à filosofia política. São Paulo: 
Unesp, 1998 (adaptado). 
 
A característica do Estado positivo que lhe permite 
garantir não só a ordem, como também o desejado 
progresso das nações, é ser: 
 
elemento unificador, organizando e reprimindo, se necessário, as ações dos 
membros da comunidade. 
 
 
produto científico da física social, transcendendo e transformando as 
exigências da realidade. 
 
 
espaço coletivo, onde as carências e desejos da população se realizam por 
meio das leis. 
 
 
programa necessário, tal como a Revolução Francesa, devendo, portanto, se 
manter aberto a novas insurreições. 
 
 
agente repressor, tendo um papel importante a cada revolução, por impor pelo 
menos um curto período de ordem.

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