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Formas de 
Desenvolvimento
Núcleo de Educação a Distância 
www.unigranrio.com.br
Rua Prof. José de Souza Herdy, 1.160 
25 de Agosto – Duque de Caxias - RJ
Reitor
Arody Cordeiro Herdy
Pró-Reitoria de Programas de Pós-Graduação
Nara Pires
Pró-Reitoria de Programas de Graduação
Lívia Maria Figueiredo Lacerda
Produção: Gerência de Desenho Educacional - NEAD Desenvolvimento do material: Viviane Japiassú Viana
1ª Edição
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Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida e gravada, por qualquer meio eletrônico, mecânico, por 
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Pró-Reitoria Administrativa e Comunitária
Carlos de Oliveira Varella
Núcleo de Educação a Distância (NEAD)
Márcia Loch
Sumário
Formas de Desenvolvimento
Para início de conversa… .................................................................. 04
Objetivo ........................................................................................... 05
1. Só um Vencedor (Adam Smith) ............................................. 06
2. Teoria de Nash .................................................................... 12
3. Colaboração e Integração ..................................................... 17
Referências ....................................................................................... 22
Para início de conversa…
A busca pelo desenvolvimento é inerente às pessoas, às comunidades 
e às nações. Você já parou para pensar sobre o tipo de desenvolvimento que 
deseja para o Brasil? E para outros países do mundo? Será que podemos 
falar sobre um mesmo tipo de desenvolvimento para qualquer país? Será que 
existe um formato ideal que se aplica a qualquer realidade mesmo diante das 
inúmeras particularidades de cada país e grupo social?
Que aspectos devemos levar em consideração durante a definição 
de estratégias governamentais e políticas públicas para dar conta de tantos 
elementos que influenciam e são influenciados pelas regulamentações e 
decisões políticas?
Fala-se muito sobre buscar o desenvolvimento. Mas de que 
desenvolvimento estamos falando? Ele alcança igualitariamente todas as nações 
e grupos sociais? Como essa questão vem evoluindo ao longo da história?
Neste capítulo, falaremos sobre as diferentes formas de desenvolvimento 
e sobre como a compreensão a respeito desse aspecto foi mudando na sociedade 
ao longo dos acontecimentos históricos. Veremos os diferentes tipos de 
desenvolvimento e os elementos que eram e são atualmente considerados para 
avaliar a riqueza das nações. 
4 Produtividade e Sustentabilidade
Objetivo
Desenvolver o conhecimento de negócio para ganho financeiro.
1. Só um Vencedor (Adam Smith)
Segundo Hunt (2005), após o feudalismo ocorreu o mercantilismo, 
que serviu como um período de transição para o modo de produção 
capitalista. Essa fase inicial é conhecida como capitalismo comercial, pelo 
qual a burguesia se fortaleceu, as relações bancárias se estabeleceram e as 
desigualdades sociais se propagaram.
Durante os séculos XVII, XVIII e XI, as tecnologias criaram novas 
condições de produção e as indústrias ganharam escala, o que resultou 
na oferta de produtos industrializados com preços baixos. Esse cenário 
promoveu um crescimento acelerado da procura externa pelos bens 
industrializados da Inglaterra, estimulando a busca pelo lucro e levando a 
uma corrida pelo desenvolvimento de novas tecnologias no fim do século 
XVIII e início do século XIX. Essa mudança de paradigma, provocou 
transformações radicais no modelo econômico, consolidando o capitalismo 
em quase todo o mundo.
Nessa fase, chamada de capitalismo industrial (ou industrialismo), 
a concentração de lucro nas mãos de poucos dividiu as classes sociais de 
forma mais clara. Quem não era proprietário de terra ou burguês tornou-se 
trabalhador assalariado e novas relações de trabalho se estabeleceram.
Dessa forma, mesmo diante dos avanços tecnológicos, essa fase do 
capitalismo criou instabilidades econômica e políticas que desencadearam 
conflitos, dentre os quais se destacam a Primeira Guerra Mundial, a 
Revolução Russa, além de uma grave crise econômica em 1929.
O conceito de desenvolvimento econômico remete-nos à obra A 
riqueza das nações, publicada em 1776 pelo escocês Adam Smith, importante 
teórico das ciências econômicas. Na teoria do crescimento econômico por 
ele proposta, o produto anual per capita identifica a riqueza e o bem-estar 
das nações, e é determinado pela acumulação do capital decorrente da 
produção excedente de valor sobre o custo de produção (produtividade de 
trabalho “útil ou “produtivo”) e pelo número de trabalhadores empregados 
produtivamente com relação à população total (FRITSCH, 1996, p.8).
6 Produtividade e Sustentabilidade
Na linha de pensamento desse 
teórico, as pessoas seriam movidas 
por interesses individuais, buscando 
“melhorar sua própria condição, através 
do desejo de ganho” (GANEM, 2000). 
Tais interesses seriam guiados por 
uma espécie de “mão invisível” que, 
em vez de conduzir ao caos, é capaz de 
estabelecer uma ordem social, de modo 
a se auto-organizar mesmo sem uma 
interferência ativa do estado. 
Isso seria possível, uma vez 
que os custos médios de produção 
reduzem à medida que se ganha escala, propiciando um aumento do 
lucro e ampliando as possibilidades de emprego. Com a maior parcela 
da população economicamente ativa, a renda da população aumentaria, 
resultando, em longo prazo, na redistribuição de renda entre o capital e 
o trabalho.
Acreditava-se, por exemplo, que se uma indústria automobilística 
aumentasse consideravelmente o número de carros produzidos, seus custos 
seriam mais baixos, já que esse processo potencializaria o aproveitamento 
de equipamentos e mão de obra. Para aumentar a produção, seriam 
contratados mais funcionários, gerando renda para essa parcela da 
população que passaria a comprar carros, ampliando, consequentemente, 
o mercado consumidor. 
Ganem (2000) afirma que a teoria de mercado proposta por Smith 
representa uma das principais bases teóricas da ordem social liberal, 
pela qual entende-se que a economia é a essência da sociedade, de modo 
que o crescimento econômico representa o próprio desenvolvimento. 
Segundo afirma Hunt (2005, p.54), Smith acreditava que “o capitalismo 
representava o estágio mais alto da civilização” e que, conforme evoluísse, 
esse modelo seria capaz de levar a sociedade a um estágio no qual 
praticamente não haveria restrições e intervenções impostas pelo governo, 
pois seria alcançado um equilíbrio regulado pelas forças da concorrência 
e pela oferta e demanda.
Figura 1: Cooperação para obtenção de ganhos. 
Fonte: Dreamstime.
7Produtividade e Sustentabilidade
Durante muitos anos, adotou-se a premissa de que o Estado deveria 
atuar apenas no sentido de garantir que os contratos estabelecidos entre as 
partes fossem cumpridos, devendo ser respeitadas as liberdades individuais 
de escolha, uma vez que as partes eram consideradas igualitárias.
Com o passar dos anos, ficou evidente que essa condição de 
igualdade absoluta, considerada nos ideais liberais, não era real. As 
relações estabelecidas, por exemplo, entre empregado e empregador ou 
produtor e consumidor continham desigualdades intrínsecas ao abismo de 
poder econômico, político e social de que cada parte dispunha.
Assim, no início do século XX, o desequilíbrio social que se instaurou deixou evidente 
as disparidades entre as rendas dos países ricos e dos pobres e entre os diferentes 
setores da sociedade, provocando questionamentos sobre a capacidade do crescimento 
econômico, por si só, resultar em desenvolvimento (MATOS; ROVELLA, 2010). Um 
marco histórico dessa época foi a crise de 1929, também conhecida como Grande 
Depressão, período no qual uma forte recessão econômica associada à superprodução 
e especulação financeira levou os Estados Unidos a altas taxas de desemprego e 
pobreza, colocando em xeque o capitalismoe o liberalismo econômico.
Foi então que o conceito de desenvolvimento começou a ser 
questionado e expandido até passar a incluir, também, aspectos que buscassem 
dar conta da complexidade inerente às relações estabelecidas em todos os 
níveis da sociedade, desde o interpessoal até as relações internacionais.
A esse respeito, existem diferentes linhas de pensamento do 
caminho a ser seguido. Para alguns, conforme preconizado por Adam 
Smith, o Estado deveria intervir minimamente, deixando o mercado se 
autorregular. Para os novos movimentos que surgiam à época, é necessária 
a intervenção do Estado no domínio econômico, visando minimizar o 
desequilíbrio social que se instaurou. A Revolução Socialista, por exemplo, 
propunha “a ação total e plena do Estado sobre o domínio econômico” 
(NETO; MENDONÇA, 2010).
Comentário
8 Produtividade e Sustentabilidade
Na década de 1970, o modelo de desenvolvimento até então adotado 
foi criticado no relatório Limites do Crescimento, que alertava para o 
risco de esgotamento dos recursos naturais do planeta caso o crescimento 
econômico continuasse a empregar os mesmos padrões. Essa afirmação teve 
grande repercussão na Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente 
Humano, realizada em 1972 em Estocolmo (Suécia), preocupando líderes 
mundiais e fortalecendo os debates sobre a necessidade de um novo olhar 
sobre a relação da humanidade com o meio ambiente.
A produção, por mais primitiva que fosse, era sempre constituída 
por um sistema aberto, com fluxo linear de materiais. Minerais 
e metais empregados, por exemplo, para a fabricação de 
ferramentas, moedas e armas, foram usados por séculos. Na 
era pré-industrial, a antroposfera poderia ser considerada em 
equilíbrio com os demais elementos do sistema natural, e a 
humanidade, considerada parte do ecossistema natural. Por esse 
motivo, lidar com resíduos provenientes da produção de bens e 
serviços sempre foi, historicamente, considerado antieconômico, 
principalmente porque havia espaço suficiente para descartar o 
pequeno volume de lixo e resíduos e não havia limitação para 
matérias-primas. (GIANNETTI; ALMEIDA, 2006, p.1)
Na década de 1980, foi criada Comissão Mundial do Desenvolvimento 
e Meio Ambiente, que buscava novas formas de lidar com a questão 
ambiental em escala global. Esse objetivo levou a comissão a promover 
encontros que reuniram líderes do mundo todo para discutir o tema. 
Como resultado dos debates, foi lançado no final dessa década o Relatório 
Nosso Futuro Comum, também chamado de Relatório Brundtland, que 
defendia uma nova abordagem do crescimento econômico alinhada com 
as políticas ambientais. 
Diante desse cenário, foi proposto o conceito de desenvolvimento 
sustentável, definido como aquele que atende às necessidades do presente 
sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem suas 
próprias necessidades. Para alcançar esse tipo de desenvolvimento, deve-
se considerar os três elementos que formam o tripé da sustentabilidade: 
social, ambiental e econômico. Veja a Figura 2:
9Produtividade e Sustentabilidade
Ambiental
Social Econômico
Desenvolvimento Sustentável
Conservação de Energia e Água
Redução de Carbono
Criação de Espaços Abertos
Engajamento dos Cidadãos
Construção Habitacional Acessível
Desenvolvimento Econômico
Projetos de Capital
Figura 2: Tripé da sustentabilidade: social, ambiental e econômico. Fonte: Elaborado pela autora.
No início da década de 1990, mais uma conferência foi realizada, dessa 
vez na cidade do Rio de Janeiro. Esse evento ficou conhecido como Eco 92 ou 
Rio 92 e resultou em diversos documentos que firmaram compromissos entre 
os países participantes, levando a questão ambiental para a agenda global. 
Dentre os documentos produzidos, destacam-se:
Agenda 21: apresenta um plano de ação detalhado para que os países signatários modifiquem 
seus padrões de consumo e produção visando à redução dos impactos ambientais sem deixar 
de atender às necessidades da humanidade. Esse documento destaca a importância da atuação 
na escala local, envolvendo a população e as diversas partes interessadas.
Convenção da Biodiversidade: tem como objetivo a conservação da diversidade biológica, 
a utilização sustentável de seus componentes e a repartição justa dos benefícios dos recursos 
genéticos. Para isso, a convenção estabelece normas e princípios para o uso e a proteção da 
diversidade biológica em cada país signatário, respeitando a soberania nacional dos países.
10 Produtividade e Sustentabilidade
Convenção das Mudanças Climáticas: propõe estratégias para redução do lançamento 
de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera. Como desdobramento dessa convenção, foi 
estabelecido, em 1997, o Protocolo de Kyoto.
Convenção sobre Combate à Desertificação: estabelece diretrizes e compromissos a fim de 
que os países afetados por seca grave e/ou desertificação combatam esse fenômeno causador 
de danos econômicos e humanos à população. 
Declaração de Princípios sobre Florestas: reconhece que as florestas são essenciais 
para o desenvolvimento econômico e para a manutenção de todas as formas de vida, 
estabelecendo princípios sobre o manejo, conservação e desenvolvimento sustentável de 
todos os tipos de florestas.
Declaração do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento: produto final da ECO-92, 
essa declaração reafirma a Declaração de Estocolmo de 1972 e cria novos níveis de 
cooperação entre os Estados e as partes interessadas, objetivando o respeito aos interesses 
de todos, bem como a proteção do meio ambiente, reconhecendo a natureza integral e 
interdependente da Terra.
Carta da Terra: manifesta princípios éticos imprescindíveis para a formação de uma 
sociedade universal que seja justa, sustentável e pacífica.
Desde então, o debate sobre o que é desenvolvimento tem sido 
ampliado e ganhado novas dimensões, um exemplo dessa significativa 
expansão é a criação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 
em contraponto ao Produto Interno Bruto Per Capita (PIB per capita). 
Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – 
PNUD (2019), esse índice representa “uma medida resumida do progresso 
a longo prazo em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: 
renda, educação e saúde”.
11Produtividade e Sustentabilidade
No ano de 2015, Noruega, Austrália, Suíça e Dinamarca lideraram 
o ranking global de IDH. O Brasil ocupou a 75ª posição e o Níger ficou 
na última colocação, ocupando a 188ª posição (PNUD, 2019).
Embora vá além da dimensão econômica, esse índice também tem suas 
limitações quanto à representação da realidade das regiões avaliadas. E, nesse 
sentido, estamos na constante busca por um modo de medir a situação dos 
países de forma mais adequada, de modo a comparar as diferentes realidades 
e debater sobre como o combate às discrepâncias sociais e econômicas entre 
eles pode ser feito.
2. Teoria de Nash
Quando está participando de um jogo de estratégia, como é que 
você decide qual será a próxima jogada? Você provavelmente observa as 
últimas ações dos demais jogadores e tenta prever quais cartas ou peças 
ele precisa para ganhar, ou mesmo tenta manipulá-lo para que você tenha 
acesso às cartas necessárias para a sua vitória. 
Jogo de soma zero 
Em muitos desses jogos, por vezes, sua estratégia muda ao longo da partida. De uma 
tentativa de vencer a rodada, maximizando os seus ganhos, sua tática pode alternar para 
uma tentativa de impedir que outro jogador “se dê bem”, minimizando os ganhos dele. 
Em outros jogos, ou você ganha ou você perde, isto é, você precisa que o outro fracasse 
para que você vença. Só há um vencedor nesse cenário. Esse tipo de jogo foi chamado 
por John von Neuman de jogo de soma zero e tem como elemento básico a estratégia de 
competição que, no entendimento dele, é a base para o comportamento humano.
Na vida em sociedade, muitas vezes, temos interesses opostos aos 
de outros indivíduos, de modo que nossas escolhas e ações são baseadas 
nessas aspirações. Para compreender comoas pessoas tomam decisões 
quando interagem com outros indivíduos, a Teoria dos Jogos propõe 
Glossário
12 Produtividade e Sustentabilidade
uma compreensão lógica 
da situação na qual eles 
se inserem a partir de 
modelos matemáticos que 
estruturam fenômenos 
envolvendo dois ou mais 
atores. Analisando-se as 
estratégias dos atores sociais 
“adversários”, pode-se compreender os jogos 
de interesse e tomar decisões que potencializem os 
benefícios dos atores envolvidos. 
Para fazer uma escolha, os jogadores 
estabelecem estratégias baseadas nas estratégias dos 
demais jogadores. 
Cada jogador pode decidir entre n estratégias 
(colaborativas ou não colaborativas), escolhendo 
aquela que acredita ser a melhor para obter as 
recompensas desejadas diante das estratégias disponíveis 
para os outros jogadores. 
Nos jogos dinâmicos, essas decisões são 
sequenciais, existindo uma ordem pela qual elas 
são tomadas, como no jogo de damas. Já nos jogos 
estáticos, as decisões são tomadas simultaneamente, como no jogo “pedra, 
papel e tesoura”, no qual todos revelam suas escolhas ao mesmo tempo, 
desconhecendo a decisão tomada pelos outros jogadores.
Quando os jogadores conhecem as regras do jogo e todas as 
recompensas possíveis, constitui-se, então, um jogo de informação completa. 
Caso contrário, ele é considerado de informação incompleta.
Assim, considerando a ordem na qual os jogadores tomam decisões 
e o conhecimento que eles têm quanto às regras e recompensas envolvidas 
(MARQUES et al., 2018), podemos classificar os jogos como: jogos dinâmicos 
de informação completa; dinâmicos de informação incompleta; estáticos de 
informação completa; e estáticos de informação incompleta.
Figura 3: Probabilidade e teoria dos 
jogos. Fonte: Dreamstime.
13Produtividade e Sustentabilidade
Nos jogos dinâmicos de informação completa, as decisões são tomadas 
em sequência pelos jogadores a partir do conhecimento das regras do jogo e 
da matriz de recompensas, como no jogo de damas. 
Jogos dinâmicos de informação incompleta são aqueles nos quais 
as decisões são sequenciais e pelo menos um dos jogadores desconhece a 
matriz de recompensas. Um exemplo seria a entrada de uma nova empresa 
de tecnologia no mercado, que conhece os custos das demais empresas já 
estabelecidas no setor, mas não revela seus custos para as concorrentes. Nesse 
caso, a nova empresa pode ter alto ou baixo custo de produção e, dependendo 
da situação, pode preferir esconder ou divulgar essa informação a fim de 
influenciar a fixação de preços do setor.
Já os jogos estáticos de informação completa envolvem decisões 
simultâneas tomadas quando todos os jogadores conhecem as regras do 
jogo e as recompensas possíveis, como no Dilema do Prisioneiro, que será 
descrito mais adiante.
Quando as decisões são 
simultâneas e pelo menos um 
dos jogadores desconhece as 
recompensas possíveis, os jogos 
são considerados estáticos de 
informação incompleta. Esse 
cenário se apresenta no jogo 
“pedra, papel e tesoura”, no qual 
todos os jogadores revelam suas 
escolhas ao mesmo tempo, sem 
ter noção da decisão tomada 
pelos outros jogadores. 
Vitale e Silva (2017) ressaltam que, embora tenha surgido no século 
XVII, a teoria só se desenvolveu após a Primeira Guerra Mundial, quando os 
jogos se tornaram objeto de estudo científico no campo da Matemática. A 
partir da observação de jogos de pôquer, os matemáticos começaram a analisar 
o que chamaram de jogos de estratégia. Ao mapear as jogadas possíveis nesse 
tipo de jogo, evidenciaram que as decisões de um jogador são baseadas na 
estratégia que ele acredita que o jogador adversário esteja adotando, o qual, 
por sua vez, também faz escolhas a partir das ações que espera que os demais 
jogadores façam.
Figura 4: Tomada de decisão no pôquer. Fonte: Dreamstime.
14 Produtividade e Sustentabilidade
Para Bêrni e Fernandez (2014), ao aplicar a teoria dos jogos, não 
podemos qualificar as estratégias propostas como melhor ou pior que a outra, 
já que elas advêm da aplicação de conceitos matemáticos que avaliam números 
e variáveis (entes ideais) e teoremas (relações ideais).
A teoria dos jogos vem sendo aplicada nos últimos anos em 
diversas áreas do conhecimento (Administração, Biologia, Políticas 
Públicas etc.), mas é no campo da 
Economia que esse método mais cresceu. 
Segundo Balestrin e Verschoore (2016), 
nessa área, a teoria contribui oferecendo 
mais subsídios às escolhas dos tomadores 
de decisão. Por esse motivo, tem sido 
amplamente estudada, obtendo, como 
resultado, 6 prêmios Nobel nas últimas 
décadas, concedidos a economistas que 
trabalharam com base nela (NETO; 
MENDONÇA, 2010). 
Um dos premiados foi John Nash, 
que revolucionou a teoria ao introduzir 
o elemento “cooperação” e o conceito de 
“equilíbrio”, afirmando que há cenários em 
que é melhor cooperar do que competir. 
O exemplo clássico utilizado para mostrar um caso como esse é o 
Dilema do Prisioneiro (VITALE; SILVA, 2017), que apresenta um jogo 
estático de informação completa no qual os jogadores tomam decisões 
simultâneas, seguindo um determinado objetivo diante de regras conhecidas 
e tendo ciência de todas as recompensas possíveis (MARQUES et al., 2018; 
BÊRNI, 2014).
Na situação hipotética do Dilema do Prisioneiro, dois prisioneiros 
sob custódia da polícia, e já condenados a 2 anos de prisão pelos crimes 
que não cometeram juntos, são interrogados, ao mesmo tempo, em salas 
diferentes sobre um assalto no qual o delegado suspeita que tenham atuado 
como parceiros. Não tendo evidências para a condenação quanto a esse outro 
crime, o promotor oferece aos dois o acordo de redução da pena para 1 ano 
de reclusão em troca da confissão do assalto. Todavia, o promotor avisa que 
Figura 5: John Forbes Nash. Fonte: Wikimedia.
15Produtividade e Sustentabilidade
ofereceu o mesmo acordo para o outro prisioneiro, de modo que se apenas 
um deles confessar, o que negar o crime terá a pena aumentada para 4 anos, 
mas se os dois confessarem, a sentença de ambos será de 3 anos de prisão.
Podemos resumir essa situação com a matriz no Quadro 1, em que 
os círculos no centro dos quadrantes mostram a combinação das estratégias 
escolhidas pelos prisioneiros (jogadores), e, para cada um dos cenários, a cor 
amarela indica as recompensas do prisioneiro 1, e a cor azul, as do prisioneiro 
2. Veja o Quadro 1:
PRISIONEIRO 2
CONFESSA
(não coopera-N)
NEGA
(coopera-C)
PR
ISI
ON
EIR
O 
1
CONFESSA
(não coopera-N)
Cenário 1: Rivalidade universal
NN 3 anos
3 anos
Cenário 2: Caroneiro
NC 4 anos
1 anos
NEGA
(coopera-C) 
Cenário 3: Trouxa
CN 1 anos
4 anos
Cenário 4: Cooperação universal
CC 2 anos
2 anos
Quadro 1: Matriz de estratégias e recompensas do dilema do prisioneiro. Fonte: Elaborado pela autora.
Quem nunca assistiu a uma cena semelhante à descrita no Quadro 1 
em algum filme ou série policial, não é mesmo? Essa é, sem dúvidas, uma 
decisão difícil para cada um dos prisioneiros, visto que existem 4 cenários 
possíveis. A decisão individual com melhor recompensa seria negar o crime, 
desde que o outro prisioneiro também o negasse. 
Nesse caso, ambos continuariam cumprindo a pena de 2 anos (cenário 
4). Contudo, diante da possibilidade de o outro prisioneiro confessar 
(cenários 2 e 3), a decisão menos arriscada (estratégia ótima) para cada um 
dos prisioneiros seria confessar, adicionando apenas 1 ano na sentença, mas 
sem se arriscar a aumentar a pena para 4 anos. 
16 Produtividade e Sustentabilidade
Esse é um exemplo de equilíbrio de Nash em que os envolvidos dão 
a melhor resposta possível em um cenário no qual sua escolha depende da 
decisão do outro indivíduo envolvido. Esse princípio foi bastante adotado 
na delação premiada, recurso bastante utilizado no caso da Operação Lava 
Jato. Ele também é colocado em prática em decisões de compra e aquisição 
de empresas, de forma que cada envolvido desempenha o papel de jogador, 
buscando a maior recompensa (retorno) possível perante a estratégia da outra 
empresaincluída na negociação.
Assim, cabe destacar que os agentes envolvidos nos jogos de interesses 
podem fazer escolhas influenciadas por outros integrantes ou motivadas pelo 
bem-estar próximo, as quais acabam influenciando o bem coletivo (BÊRNI; 
FERNANDEZ, 2014).
A partir das propostas de Nash, a teoria dos jogos se transforma em 
uma ferramenta que possibilita que o Estado exerça suas funções regulatórias 
de forma mais eficiente, considerando os diferentes interesses envolvidos 
nas atividades reguladas e evitando custos sociais a elas associados (NETO; 
MENDONÇA, 2010). 
3. Colaboração e Integração
Balestrin e Verschoore (2016) destacam que na maior parte da 
literatura a competição entre as empresas é a perspectiva adotada, em 
detrimento da estratégia de cooperação. Isso porque os autores partem do 
princípio da exclusão competitiva. Contudo, defendem que é possível, sim, 
que as organizações coexistam competindo (jogos de soma zero), mas também 
cooperando (jogos de soma positiva) em busca de objetivos comuns.
A colaboração passa a se apresentar como uma possibilidade no 
setor empresarial. Para Astley e Fombrun (1993 apud BALESTRIN; 
VERSCHOORE, 2016) as estratégias coletivas consistem na “formulação 
conjunta de políticas e implementação de ações pelos membros de coletividades 
interorganizacionais”.
E, de fato, temos observado, cada vez mais, exemplos de empresas 
que atuam em cooperação, buscando potencializar resultados ou minimizar 
17Produtividade e Sustentabilidade
perdas. Essa prática pode ser verificada no compartilhamento de recursos 
entre empresas, bem como na atuação por meio de parcerias e consórcios, 
nos quais cada uma entra com um tipo de serviço, de modo que a situação 
seja favorável para ambas.
Entre poder público e iniciativa privada, também podemos observar esse movimento. Na 
área ambiental, são muitos os projetos nos quais as empresas fornecem material, mão de 
obra ou recursos logísticos para colaborar com a execução dos serviços prestados pelo órgão 
ambiental. Por vezes, essa prática visa à melhoria da imagem empresarial com a realização 
de campanhas associadas a sistemas de gestão ambiental e de responsabilidade social.
A colaboração e o compartilhamento estão ganhando espaço, 
sobretudo diante de um momento em que se pontua a necessidade de 
repensar os padrões de consumo. Segundo Alves e Vanalle (2016), para o 
sucesso da colaboração entre empresas, é preciso que se estabeleça uma 
relação de confiança mútua na qual haja disposição para o compartilhamento 
de informações com a troca de dados de forma ágil. 
A visão estratégica das empresas parceiras deve ser compatível no 
médio prazo, afinal, os resultados da colaboração podem demorar para ser 
alcançados. A parceira deve ser coordenada de modo a garantir o alinhamento 
na divisão dos recursos para que os trabalhos sejam otimizados, aumentando 
a produtividade dos parceiros. Por fim, os objetivos da parceria devem ser 
reconhecidos pelos parceiros, os quais devem atuar colaborativamente, 
respeitando e garantindo a segurança das informações confidenciais.
No setor de tecnologia, as grandes corporações têm unido forças no 
mundo todo para potencializar a entrada ou permanência de seus produtos 
no mercado. A Samsung, por exemplo, tem realizado diversas parcerias para 
melhorar seus produtos ou integrá-los a produtos de outras marcas (inclusive 
de concorrentes). 
A empresa divulgou, recentemente, uma parceria com a Microsoft para a integração 
entre Android e Windows. Assim, um novo modelo de smartphone da Samsung já virá 
com aplicativos da Microsoft instalados e permitirá o espelhamento de mensagens 
Comentário
Curiosidade
18 Produtividade e Sustentabilidade
do celular para o computador, assim como a realização de chamadas direto do 
computador. Em contrapartida, os aparelhos da marca serão vendidos nas lojas de 
varejo da Microsoft, nas quais os compradores obterão créditos para a assinatura de 
serviços associados aos seus aplicativos. 
 
Em outra parceria recente, a Samsung se uniu com a Xiaomi para desenvolver um 
componente que possibilita que celulares de ambas as marcas tenham as câmeras 
mais potentes do mercado. 
 
Outro exemplo interessante é a iniciativa da empresa chilena Triciclos, que atua 
na gestão de resíduos pós-consumo e conscientização de consumidores, instalando 
seus pontos de coleta por meio de parcerias. Varejistas e grandes lojas fornecem 
a infraestrutura para esses pontos, enquanto marcas de bens de consumo, como a 
Coca-cola e a Pepsi, financiam a operação. Nesse modelo de cooperação, enquanto a 
Triciclos consegue viabilizar seu negócio, as parceiras encontram formas de atender 
às novas exigências legais e de mercado relativas à responsabilidade pela logística 
reversa de embalagens.
Esse exemplo está alinhado com as novas tendências colaborativas 
propostas pelas economias compartilhada e circular. Na economia 
compartilhada, pessoas e empresas dividem espaços e recursos, evitando seu 
subaproveitamento. Na economia circular, discute-se os padrões de consumo 
e busca-se novos padrões que abrangem desde o design do produto até o 
descarte de resíduos, de modo a minimizar o consumo de recursos naturais, 
reduzir poluição ambiental e reaproveitar, ao máximo, materiais e produtos.
As associações e confederações que representam setores e seus interesses 
têm contribuído na articulação de acordos de cooperação, por meio dos quais 
se otimiza a logística da coleta de resíduos entre empresas concorrentes, mas 
que possuem as mesmas obrigações legais. O Programa Jogue Limpo foi 
criado em 2005 por empresas associadas ao Sindicato Nacional das Empresas 
Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) para a coleta de 
embalagens de óleo lubrificante, usado em postos de combustíveis, e sua devida 
destinação. Atualmente, participam do programa empresas concorrentes como 
Petrobras, Shell e Total. Ao contratarem o serviço de forma colaborativa, os 
participantes economizam recursos financeiros e viabilizam uma coleta mais 
ágil em razão de uma maior escala na geração de resíduos. 
19Produtividade e Sustentabilidade
Nos últimos anos, vemos o surgimento de inúmeras iniciativas de 
inovação aberta e colaborativa em todos os lugares do mundo, inclusive no 
Brasil. Você tem uma ideia incrível para resolver um problema, mas não 
tem recursos ou parceiros para executá-la? 
Grandes corporações, ONGs e agências de fomento têm criado 
ambientes de inovação, convidando pessoas de toda a sociedade a contribuírem 
para encontrar soluções para problemas de seus processos. Essa estratégia 
traz mais agilidade no lançamento de novos produtos e solucionamento de 
problemas, pois incorpora a visão dos consumidores, bem como as demandas, 
os conhecimentos e a percepção da sociedade em geral. 
As maratonas de desenvolvimento colaborativo de soluções 
tecnológicas, conhecidas como hackathons, vêm se multiplicando no Brasil. 
De modo geral, as inscrições para esses eventos são abertas a qualquer um que 
deseje colaborar com integrantes de equipes multidisciplinares para propor 
soluções aos problemas apresentados pelos organizadores.
Somente no ano de 2019, foram realizados, no Brasil, hackathons 
promovidas por grandes empresas (Petrobras, Uber, Globo, Radix, Shell 
e Microsoft), pelo poder público, que começa a incentivar essa abordagem 
(Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio de seu Centro de Operações Rio – 
COR Rio, Prefeitura de Niterói e Prefeitura de Salvador,), instituições de 
pesquisa e desenvolvimento (Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz, Universidade 
de São Paulo – USP e NASA) e, até mesmo, por ONGs, como a Teto. 
Essa prática tem se consolidado significativamente, de forma que o 
BNDES, a Faperj e outros bancos e agências de fomento têm criado editais 
para incentivar programas de inovação aberta.
Esse modelo de sistema aberto e colaborativo é uma tendência que já 
se manifesta no Brasil, visto que editais e chamadas para eventos de inovação 
vêm se multiplicandonos últimos anos. Fique de olho nas oportunidades! 
Quem sabe sua ideia possa ser adotada por uma grande empresa e uma porta 
de sucesso no empreendedorismo e no mercado de trabalho seja aberta?
Vimos, nesta unidade, que as crises sociais e econômicas levaram à 
evolução do conceito de desenvolvimento, e que, com o tempo, as questões 
sociais e ambientais também passaram a integrar essa ideia.
20 Produtividade e Sustentabilidade
Pudemos perceber que existem diferentes visões quanto ao nível de 
intervencionismo do Estado sobre o domínio econômico, e, também, que o 
registro histórico evidenciou a necessidade de o Estado atuar ao menos como 
regulador, a fim de garantir direitos essenciais aos cidadãos.
Entendemos que, para desempenhar com maior eficiência e justiça 
suas funções regulatórias, o Estado deve ter ciência dos interesses envolvidos 
nos processos regulados e trabalhar no sentido de garantir que os prestadores 
de serviços atendam aos consumidores adequadamente.
Conhecemos a teoria dos jogos e descobrimos que, diante de uma 
situação específica, as estratégias dos envolvidos (jogadores) podem ser 
influenciadas ou se basear nos interesses dos outros participantes, mas 
pudemos entender que, de maneira geral, busca-se a maior recompensa 
possível, ponderando-se os riscos associados.
Descobrimos, também, que se por um lado a competição é enfatizada 
em alguns processos, a colaboração também tem potencial para ser 
implementada com ganhos reais para os envolvidos, desde que os atores e 
seus interesses sejam identificados.
21Produtividade e Sustentabilidade
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	Título da Unidade
	Objetivos
	Introdução
	Formas de Desenvolvimento
	Para início de conversa…
	Objetivo
	1. 	Só um Vencedor (Adam Smith)
	2. 	Teoria de Nash
	3. 	Colaboração e Integração
	Referências

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