Maria viveu 4 anos em união estável com Michael no imóvel que este adquiriu antes da relação. Com o término da união estável, Michael foi morar em um flat e permitiu que Maria, que encontrava-se desem

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Disc.: DIREITO CIVIL - REAIS Turma: 1018 
Aluno: ROBERTA LORENA MARTINS DIAS Matr.: 202002175133 
Prof.: BRUNO HENRIQUE ANDRADE ALVARENGA Nota: 9,00 pts. 
 
 
 
5530954864 23/06/2022 08:34:18 
 
 
 1. Ref.: 6102807 
 
 
João e Marcos firmaram um contrato de locação de um casa com piscina e churrasqueira em 
que João é o locador e Marcos é locatário. Durante a vigência do contrato, João, em um dia 
ensolarado, entra na casa que lhe pertence e afirma que por ser sua propriedade e por 
exercer a posse, ainda que indireta, pode fazer uso da piscina e churrasqueira. Como Marcos 
pode proceder? 
 
 
não pode fazer uso da legítima defesa da posse por não estar prevista no Código Civil. 
 pode fazer uso da legítima defesa da posse. 
 
pode fazer uso de uma ação petitória. 
 
não pode fazer uso de uma ação possessória. 
 
pode fazer uso de uma ação reivindicatória. 
Respondido em 23/06/2022 08:37:32 
 
 
 2. Ref.: 6089423 
 
 
(VUNESP - 2014 - TJ-RJ - Juiz Leigo - ADAPTADA) O condomínio, disciplinado pelo Código Civil 
nos arts. 1.314 e podendo ser permeado pelo direito de preferência previsto no art. 504 do 
mesmo diploma. Sobre o tema, quando houver condomínio de coisa indivisível, e os consortes 
não quiserem adjudicá-la a um só, indenizando os outros, será vendida e repartido o apurado, 
preferindo-se, na venda: 
 
 
Terceiro que apresente melhor oferta em detrimento de condômino que possua quinhão menor. 
 Em condições iguais, entre os condôminos, aquele que tiver na coisa benfeitorias mais valiosas. 
 
O condômino que possua benfeitorias úteis em detrimento do que possua outro tipo de 
benfeitoria. 
 
Em condições iguais, aquele que tiver quinhão maior em detrimento do que possuir benfeitorias 
mais valiosas. 
 
Terceiro que apresente melhor oferta em detrimento de condômino que não utilize a coisa para 
seu proveito. 
Respondido em 23/06/2022 08:42:09 
 
 
 3. Ref.: 6077420 
 
 
(VUNESP - 2018 - Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP - Assistente Jurídico) Com 
relação às águas, no direito de vizinhança, assinale a alternativa correta. 
 
 
O proprietário de nascente pode desviar o curso natural das águas remanescentes pelos prédios 
inferiores. 
 
O proprietário não tem direito de construir barragens, açudes ou outras obras para represamento 
de água em seu prédio. 
 
Quando as águas artificialmente levadas ao prédio superior correrem dele para o inferior, poderá o 
dono deste reclamar que se desviem, ou se lhe indenize o prejuízo que sofrer. 
 
A construção de aqueduto impede que o proprietário cerque o imóvel, mas permite a utilização 
das águas paras as primeiras necessidades da vida. 
 
O dono ou possuidor do prédio inferior é obrigado a receber as águas que correm naturalmente do 
superior, sendo possível realizar obras para embaraçar o fluxo. 
Respondido em 23/06/2022 08:44:41 
 
 
 4. Ref.: 6106292 
 
 
A teoria da posse, adotada pelo Código Civil, denomina-se: 
 
 
teoria privatista 
 
teoria subjetiva 
 
teoria fazendária 
 teoria objetiva 
 
teoria patrimonialista 
Respondido em 23/06/2022 08:45:50 
 
 
 5. Ref.: 6099376 
 
 
A respeito das diferenças entre os direitos reais e os obrigacionais, aponte a opção que não 
esteja correta: 
 
 
Os direitos reais dizem respeito a um poder jurídico, direto e imediato, de uma pessoa sobre uma 
coisa, submetendo-se ao respeito de todos. 
 
Nos direitos reais há um jus in rem (direito sobre uma coisa), nos obrigacionais há um jus ad rem 
(direito contra uma pessoa). 
 
O objeto do direito real é a coisa, enquanto o do obrigacional é a prestação. 
 
Os direitos obrigacionais veiculam relações pessoais, uma relação intersubjetiva entre credor e 
devedor. 
 
Os direitos obrigacionais são absolutos (erga omnes), enquanto os reais são relativos (subjetivos 
ou inter partes). 
Respondido em 23/06/2022 08:47:32 
 
 
 6. Ref.: 6109923 
 
 
Marque a alternativa incorreta: 
 
 
No ordenamento jurídico nacional não há lei que limite o 
Direito de Propriedade. 
 
A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho 
humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos 
existência digna, conforme os ditames da justiça social, 
observados, dentre outros, o princípio da propriedade privada. 
 
A Constituição Federal de 1988, estabelece, nos Direitos e 
Garantias Fundamentais que a propriedade deve atender a sua 
função social. 
 
A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho 
humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos 
existência digna, conforme os ditames da justiça social, 
observados, dentre outros, o princípio da função social da 
propriedade. 
 
A Constituição Federal de 1988, estabelece, nos Direitos e 
Garantias Fundamentais o direito de propriedade. 
Respondido em 23/06/2022 09:25:25 
 
 
 7. Ref.: 6102089 
 
 
Caio, residente no Rio de Janeiro, é proprietário de um imóvel em Maricá, onde mantém o 
caseiro Chico. Caio arrendou parte do imóvel a Paulo, que plantou, nesse local arrendado, um 
alqueire de cana. 
 
 
Caio é possuidor indireto, com ius possidendi; Chico é detentor; Paulo é possuidor legítimo, de 
boa-fé, com direito de retenção sobre a acessão feita 
 
Caio é possuidor direto, com ius possidendi; Chico é possuidor indireto; Paulo é possuidor de boa-
fé, mas sem direito de retenção pela acessão realizada 
 
Caio é proprietário; Chico é possuidor imediato; Paulo é possuidor mediato 
 
Caio é possuidor indireto, com ius possessionis; Chico é detentor; Paulo é possuidor legítimo, de 
boa-fé, com direito de retenção pela benfeitoria realizada 
 
Caio é possuidor indireto, com ius possessionis; Chico é possuidor direto; Paulo é possuidor 
ilegítimo, mas de boa-fé, com direito de retenção sobre a benfeitoria feita 
Respondido em 23/06/2022 09:05:11 
 
 
 8. Ref.: 6105583 
 
 
Segundo a Teoria da Posse adotada pelo nosso ordenamento jurídico: 
 
 
Posse é poder jurídico que permite ao sujeito o exercício dos poderes 
inerentes à propriedade. 
 
Para se demonstrar a posse, deve o sujeito comprovar a existência 
do animus domini. 
 
Posse equivale ao exercício de direito, em nome de outrem, de alguns dos 
poderes inerentes à propriedade. 
 
Posse é poder de fato, onde o sujeito tem a possibilidade de exercer alguns 
dos poderes da propriedade. 
 
Posse equivale ao exercício de fato, em nome de outrem, de alguns dos 
poderes inerentes à propriedade. 
Respondido em 23/06/2022 09:07:23 
 
 
 9. Ref.: 6110005 
 
 
Maria viveu 4 anos em união estável com Michael no imóvel que este adquiriu antes da relação. 
Com o término da união estável, Michael foi morar em um flat e permitiu que Maria, que 
encontrava-se desempregada, ficasse no imóvel por 2 meses. Passados os 2 meses, Michael 
notificou Maria para desocupar o bem em 20 dias, passado esse prazo e diante da inércia da 
mesma, qual medida judicial caberia a Michael? 
 
 Ação de Manutenção de posse 
 Ação de reintegração de posse. 
 
Ação de interdito proibitório. 
 
Ação reivindicatória de posse 
 
Ação de imissão na posse 
Respondido em 23/06/2022 09:18:34 
 
 
 10. Ref.: 6099377 
 
 
Com relação aos princípios fundamentais dos direitos reais, assinale a alternativa incorreta: 
 
 
Princípio da tipicidade: os direitos reais existem de acordo com os tipos legais. São definidos e 
enumerados determinados tipos pela norma, e só a estes correspondem os direitos reais, sendo, 
pois, seus modelos. Somente os direitos constituídos e configurados à luz dos tipos rígidos 
(modelos) consagrados no texto positivo é que poderão ser tidos como reais. Estes tipos são 
previstos pela lei de forma taxativa. 
 
a)Princípio da publicidade ou da visibilidade: os direitos reais sobre imóveis só se adquirem com o 
registro no Cartório de Registro de Imóveis, os sobre móveis, só depois da tradição. 
 
Princípio da publicidade: como nos direitos reais a coletividade participa do pólo passivo darelação, cabendo-lhe o dever negativo, natural que o conhecimento da existência e titularidade 
daquele direito lhe seja acessível. 
 
Princípio do absolutismo: os direitos reais apresentam caráter absoluto, erga omnes, pois valem 
contra todas as pessoas. Em relação a eles a coletividade possui dever negativo ou omissivo, 
devendo respeitá-los na forma da lei. 
 
Princípio da perpetuidade: o direito real acompanha a coisa, aderindo-a, independentemente de 
onde se encontre e de quem a possua. A perpetuidade é o poder que se acha investido o titular do 
direito real de o fazer prevalecer em todos os lugares.