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1- INTRODUÇÃO Ainda contemplamos uma sociedade de abrangência mundial que permanece presa em um momento de incontrolável morbidade, fruto de um sedentarismo diferenciado de séculos anteriores. Muitas causas contribuem para esse quadro alarmante em que se encontra a sociedade, pode ser que uma das principais causas seja a globalização tecnológica, o próprio capitalismo que confere a todos a necessidade de trabalho intenso e quase sem intervalos, em alguns momentos este trabalho sem pausa me parece um período de prisão moderna. Graduandos do curso de Licenciatura em Educação Física – LEF 0353 -, VII módulo no Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI polo Portel. Prática do Módulo VII – 10/06/2021 Orientador Presencial do Curso de Licenciatura em Educação Física – LEF 0353 no Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI polo Portel. As pessoas ficaram refém do trabalho, o cansaço, em sua maioria mental, torna o corpo esgotado e assim desencadeando indivíduos adultos reféns do comodismo e sedentarismo. A maioria das mídias, se diga que está, astuciosamente, usando de artifícios de suas grades de programação para prender seus telespectadores em programações que na maioria das vezes sequer contribuem para o desenvolvimento intelectual dos telespectadores. Se observa que por ser um exemplo para os mais jovens, filhos de forma geral, os adultos acabam contribuindo para que as crianças sejam sedentárias, mas não somente pelo exemplo sedentário dos adultos, mas também refletindo num aspecto pedagógico, a maioria dos pais tentam recompensar suas ausências provocadas pelo trabalho e pela impaciência no relacionar-se com os filhos gerando uma mistura de incompetência e necessidade de suprir de alguma maneira essas faltas, disponibilizando assim cada vez mais objetos que contribuem para uma vida de reclusão, egoísmo e o sedentarismo conferido, por exemplo por celulares modernos com internet a vontade. Fica perceptível que essa evolução tecnológica têm a intenção de ajudar a sufocar uma revolução em prol da saúde, uma discussão na área pedagógica, especialmente escolar, que fornece a oportunidade de a criança interagir uma com as outras, criar vínculos sociais, e novos hábitos envolvendo jogos e brincadeiras que venham estimular o exercício do corpo afim de adquirirem desenvolvimento motor, que vêm sendo sufocada pelo avanço das tecnologias e jogos avançados. A contar das recentes pesquisas, percebemos um ciclo metabólico causador de doença que necessita urgentemente de tratamento, não é através de remédios que aqueles que inventam desculpas para continuarem no sedentarismo da preguiça, no cômodo de lugares rodeados de regalias tecnológicas. As atividades físicas devem começar bem cedo, já na educação infantil, trabalhando o desenvolvimento motor das crianças, através da disciplina de educação física escolar, debatendo e mudando hábitos errôneos, através de metodologias e práticas prazerosas, introduzindo assim o indivíduo em um estilo de vida saudável e produtivo para toda a vida. Mediante atividades físicas sendo elas coletivas ou individuais, como jogos e esportes ou até mesmo uma simples caminhada, a prática da educação física regular promove experiências construtivas de convivência, cidadania e consciência corporal. E ainda, é claro, de estimular um estilo de vida saudável no combate de várias doenças cardiovasculares, deixando o corpo preparado para os desafios do dia a dia. OBJETIVO GERAL: Analisar a contribuição das vantagens dos exercícios físicos para uma boa qualidade de vida. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Relatar a atividade física e seu significado; Destacar a aplicação da atividade física na qualidade de vida; Relatar a função da atividade física na saúde; Demostrar os fatores da atividade física no combate as diversas doenças. 2-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: A ATIVIDADE FÍSICA É Importante destacar que atividade física não significa necessariamente prática esportiva, e aqueles que eventualmente jogam uma “bolinha de fim de semana” saibam que isso não é atividade física, ao contrário, a pratica eventual de uma bolinha, deixa um aumento considerável na possibilidade de lesões musculares e nas articulações, evidentemente que a falta de preparação e cuidados pode acarretar consequências ainda mais graves como sérios danos a vida do indivíduo não descartando um infarto coronariano. O conceito de vida saudável é, complexo e dimensional. E a delimitação do que significa atividade física também tem diferentes interpretações, partindo desta afirmação vamos entender que atividade física é toda e qualquer atividade praticada regularmente com orientação e acompanhamento profissional. Fica entendido como atividade física, por exemplo, uma caminhada 3 ou 4 vezes por semana por um período de 45 minutos, orientado por um profissional de educação física. A carência do acompanhamento profissional é um grito fisiológico necessário ao desenvolvimento saudável da atividade física e do corpo. Trabalhar o corpo é mais do que ganhar músculos, ou produzir um abdômen definido, desenvolver o corpo é partir da conjectura que o corpo precisa de cuidados afim de mantê-lo mais resistente e eficiente no desenvolver do corpo, e assim mais produtivo em prol da pessoa aqui. Em muitos casos alguns estudiosos, em especial os que se voltam a sociologia e filosofia, podem entender como “treinar para trabalhar”, um preparo para uma melhor produtividade profissional, mas neste trabalho não desejo criar teses de cunho filosóficos ou sociológicos e nem contribuir para uma pratica doentia do culturalismo físico traduzido em muitas revistas, artigos de jornais, televisão e principalmente nas academias. Mas contemplo uma elaboração estrutural do intelecto das pessoas com o objetivo de atividades físicas, que venham melhorar seu cotidiano, produzindo um novo dia com um melhor humor e com mais disposição, concentração e eficiência no que vem pela frente. Afirmamos, que o que estamos citando aqui é apenas uma das abordagens feitas para nos apossarmos de uma qualidade de vida, mas desejada. A OMS (Organização Mundial da Saúde), tem uma serie de 23 itens conjugados para uma melhor qualidade de vida, boa parte deles diretamente ligados a atividade física e outra parte indiretamente relacionada a mesma atividade física. Decretaremos como “Saúde”, um estado de completo bem-estar físico, mental, social e emocional, e não apenas a privação de doenças. Apurado na afirmativa anterior podemos nos apropria do comprobatório que atividade física está diretamente e indiretamente conectada a qualidade de vida, isso porque já foi colocado como é saldável na disposição diária da pessoa, o que se revela em um melhor estado emocional do indivíduo, que são fatores preponderante no relacionamento social. “A prática regular de atividade física (...) é fundamental para minimizar o risco de incubação e desenvolvimento precoce de doenças crônico-degenerativas, consequentemente possibilitando uma longevidade com maior qualidade de vida”. (Glaner,2003) Todo o profissional da educação física é peça importante, em um contexto sociocultural, a condição de educador realoca a todos nós como conservadores no ensino, todo nosso dever de ajudar o indivíduo a construir conhecimento também é importante em um processo de construção do aprendizado físico, instruir e disponibilizar conhecimentos a pessoa de forma que esta possa desenvolve-la. A nossa função nesse processo de aptidão social é importante, pois a atividade física é um dos melhores meios de influência, ao decorrer de uma atividade física a pessoa tem grande facilidade de se relacionar, primeiramente pelos processos endócrinos que o torna mais compreensível e sensível a informações e, segundo pelo interesse, geralmente comum, de pratica de atividadefísica em prol de adequar sua vida em um modelo de qualidade, seja uma busca física, mental, emocional ou funcional, a finalidade não importa, mas a essência é a busca por atividade física como forma de nos sentirmos melhores. “A Participação é um processo relacional que pode criar a identidade coletiva de um grupo, uma vez que promove a reflexividade da ação social. Os atores coletivos são criados no curso das atividades, bem como a identidade coletiva é construída e negociada pela ativação de relacionamentos sociais que conectamos membros de um grupo ou movimento”. (Westphal, 1999, p. 291) Esse papel pode ser distintamente comprovado na carta brasileira de prevenção integrada na área da saúde no trecho em que diz que: “A profissão educação física, com seus conhecimentos específicos sobre as diferentes condições, conceitos e possibilidades metodológicas de promover programas de atividades físicas e esportivas para a sociedade, considerada por essa razão de forma contundente como elemento imprescindível para a consecução dos objetivos de saúde e qualidade de vida da população, quando aplicada de forma qualificada, competente, responsável e ética, certamente poderá contribuir significativamente para a melhoria da qualidade de vida da comunidade e fortalecimento dos anseios e dos direitos de cidadania.” (Confef, 2004). Em referência a orientação física: “A educação física afirma-se, segundo as mais atualizadas pesquisas científicas, como atividade imprescindível à promoção e à preservação da saúde e à conquista de uma boa qualidade de vida. ” (Confef, 2003). A APLICAÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA QUALIDADE DE VIDA. Enxerga-se que a aplicação da educação física na análise da qualidade de vida é essencial pelos aspectos abordados para definição da qualidade de vida, observemos que Castellón e Pino (2003), caracterizam a conceituação de qualidade de vida como: A- Qualidade das condições de vida (seria um componente objetivo); B- A satisfação pessoal com as condições de vida (seria o componente subjetivo); C- Combinação das condições de vida com a satisfação; D- Combinação das condições de vida e satisfação pessoal segundo o que considera o próprio sujeito em função da sua escala de valores e aspirações pessoais. Para tal convicção, Castellón e Pino, estabelecem componentes que de um ponto de vista prático se desenvolvem ou se originam da prática de atividade física que juntamente está ligada a orientação harmônica do professor de educação física, tais elementos determinam a educação física como importante componente no alcance do bem-estar e qualidade de vida. Observemos que o primeiro tópico, o bem-estar físico é determinadamente a principal área de ação da educação física, uma vertente em que tal bem-estar reflete-se na perspectiva de um viver diário onde o indivíduo executará todas as suas atividades e não apresentará um cansaço deteriorante ao relacionamento com outras pessoas, este é sem dúvida o primeiro e mais importante ponto de ação da educação física. Podemos entender a atividade física como “a totalidade de movimentos executados no contexto do esporte, da aptidão física, da recreação, da brincadeira, do jogo e do exercício. Num sentido mais restrito é todo movimento corporal, produzido por músculos esqueléticos que provoca um gasto de energia” (Barbanti,2003, p. 53) No que se refere a pratica de atividade física pode-se considerar que as atividade de um indivíduo “do lar “ já é uma atividade física, no entanto como colocado ao longo deste texto não agrega a outros benefícios apresentados da atividade física, a atividade concentrada se relaciona a outros benefícios como uma “limpeza mental”, que possibilita uma construção da pessoa, mas adentrando aos lucros da atividade física compreendemos que a relação da atividade física com a socialização é próxima, compreensão reforçada pela relação entre praticantes de uma atividade como a caminhada ou corrida, entre tantas outras. “A Participação da atividade física (Grifo inserido) é um processo relacional que pode criar a identidade coletiva de um grupo, uma vez que promove a reflexividade da ação social. Os atores coletivos são criados no curso das atividades, bem como a identidade coletiva é construída e negociada pela ativação de relacionamentos sociais que conectamos. Membros de um grupo ou movimento”, (Westphal, 1999, p. 291). Ficou inserido que emocionalmente a atividade física nos leva a controlar o metabolismo a fim de experimentarmos sensações de prazer, alegria, sorriso, reduz o estresse, por consequência dos prazeres da vida. Vários são os estudos que comprovam que os exercícios físicos é um grande aliado na luta contra tabagismo, alcoolismo e drogas ilícitas, também reduz a obesidade, conserva níveis de colesterol e glicose, fornece ao sistema nervoso central estabilidade para desenvolver seus impulsos, permite ainda o aumento na concentração, melhora o poder de um bom raciocínio. Contudo é muito importante destacar que se a intenção é a saúde se deve ter orientação médica e de um profissional de educação física, além de um profissional da nutrição. Praticar exercícios físicos não é sentir dores, é respeitar seu nível de capacidade para aquela prática de atividade física, deve ser importante para não extrapolar seus limites corporais e provocar possíveis lesões, causando assim um efeito inverso do esperado. O corpo humano necessita de tempo para se desenvolver e se adequar a determinada situação física e fisiológica, ou seja as melhorias em todos os pontos de vistas direcionados a atividade física são progressivas, a dor é um indicio do corpo de que o exercício está trabalhando na intensidade satisfatória, mas a partir do momento que essa dor vira incomoda e fazendo com que o indivíduo se preocupe mais com a dor do que na atividade física em si, se deve cessar o exercício para não oferecer ao corpo transtornos fisiológicos, químicos ou musculares como lesões. EDUCAÇÃO FÍSICA E SAÚDE A contribuição da atividade física no quadro clínico da saúde é evidente. Quem nunca ouviu do seu médico “você precisa praticar exercícios físicos? ” Quem não tem preocupação com um infarto coronariano? Quem não se preocupa com a hipertensão suas consequências? Quem não se preocupa com os efeitos do envelhecimento corporal? Indispensável dizer que existe, mesmo que inconscientemente, uma busca do ser humano por abrandar os efeitos de vivência do dia a dia, de ao envelhecer não sentir as dores da vida. O maior problema é que com a globalização e suas consequências sobre o ser humano, têm ajuntado cada vez mais indivíduos vitimados pela obesidade, distúrbios alimentares, do sono, tabagismo, estresse, doenças coronarianas, distúrbios neurais, além das conhecidas anomalias articulares (artrite e artrose), osteoporose, fibromialgias entre vários outros exemplos. Neste enredo é natural que qualquer pessoa questione sobre o que a educação física tem a ver com isso, e aos mais radicais até poderão ironizar dizendo que está na educação física a falência da indústria farmacológica, mas não podemos exagerar e pensar que sozinha a educação física traria a solução para todos os encalce citados. Entendemos saúde por “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de fatuidade e enfermidades" em educação física, unicamente para este tema, pensaremos na prática de atividade física, na evolução fisiológica, na prática de movimentos que frequentemente feitos e com o acompanhamento adequado do profissional de educação física, confere ao corpo humano maior desempenho, melhor envolvimento com o equilíbrio, rapidez de resposta muscular, flexibilidade, força e resistência. A prática do exercício físico confere ao corpo aptidão física, cardiorrespiratória, que relacionada asaúde disponibiliza ao indivíduo estabilidade cardíaca, respiratória e circulatória, elevando consideravelmente a maior capacidade de o corpo levar oxigênio aos vasos capilares e de nutrição celular. Sendo assim o corpo responde mais rápido e intenso a microrganismos “estranhos”, ajudando a pessoa a não adoecer facilmente e obter respostas rápidas no caso de um restabelecer corporal em um indivíduo acometido por um vírus, por exemplo. Nota-se que a preocupação com a saúde mundial, têm a cada dia ganhado novos integrantes. No Brasil essa preocupação segue a linha mundial, mas os investimentos na prática e na orientação dos benefícios da atividade física são muito desconfortáveis. A apreensão no presente momento está dirigida para prevenção clínica. A presença de planos de governos à saúde familiar, as presenças de profissionais médicos têm sido acentuadas, especialmente na prevenção. Percebe-se que rotineiramente, em um diálogo rápido com qualquer médico, a prescrição do exercício físico é fator primordial para que o corpo possa preparar-se para o dia a dia. Percebe-se que a recomendação da atividade física neste momento não tem a única função de tornar o corpo apreciável, musculosos e com a finalidade de emagrecimento, o exercício físico vai além da estética padronizada, se estende a socialização, disposição inconstante para tarefas diárias a serem executadas, precede a utilização de medicamentos em tratamento de perturbação mental e na prevenção de doenças. A falta de atividade física pode ter efeitos negativos sobre a vida do indivíduo como o aumento da taxa de diabetes, aparecimento de doenças cardíacas, e leva até mesmo a um aumento do risco de enfarte. Um estilo de vida sedentária é um forte contribuinte nas mortes por doenças crônicas que inclui doenças coronárias, infarto e câncer, perdendo somente para o hábito de fumar e a obesidade. A prevalência de um estilo de vida sedentária aumenta com a idade, sendo de fundamental importância o incentivo à prática de atividades físicas regulares (Guedes, 1995). Sendo assim qual a finalidade do exercício físico em tratamentos psicológicos e psiquiátricos? É muito importante destacarmos, novamente, que não estou pretendendo expor que a educação física, através da atividade física, é a cura para todos ou a maioria dos problemas, mas sim que a atividade física é relevante na contribuição para o equilíbrio de ambas as questões, também no tratamento de doenças psicológicas como a depressão. Existem evidências de que a atividade física associada a tratamentos medicamentosos e psicológicos pode ser um componente importante para alcançar resultados satisfatórios no tratamento, segundo o médico e professor do instituto de psiquiatria da USP (Universidade de São Paulo) Ricardo Moreno. A liberação de hormônios é o grande personagem nas sensações recorrentes ao dia a dia das pessoas, essa liberação proporciona ao indivíduo sensação de prazer, alegria, satisfação entre outros. “A atividade física é um importante aliado do tratamento antidepressivo devido ao seu baixo custo e sua característica preventiva de patologias que podem levar um indivíduo a situações de estresse e depressão. Os estudos que relacionam a atividade física à depressão têm verificado que indivíduos que praticam atividade física de forma regular reduzem significantemente os sintomas depressivos” (SHARKEY, 1998). Foi dito a pouco que o controle para não adoecer e a capacidade de recuperar- se são fatores importantes na qualidade da vida das pessoas. De acordo com o Ministério da Saúde doenças cardiovasculares como: Câncer, Diabetes Mellitus, e doenças respiratórias crônicas são as quatros que apresentam maior mortalidade no Brasil. A taxa de mortalidade ocasionada por essas doenças pode ser reduzida através da prática de atividades físicas, porque o corpo gerencia melhor as condições atípicas ocorridas no metabolismo corporal, o que confere um contato menos torturante com as doenças, pois os corpos fortificados metabolicamente têm maior chance de reação. ATIVIDADES FÍSICAS E DOÊNÇAS CARDIOVASCULARES. Regularmente as doenças cardiovasculares são mencionadas em estudos e pesquisas, essa predominância ocorre principalmente pelo elevado índice de acometidos. Repetidamente se evidencia nestas pesquisas que o exercício físico é importante fator no combate a estes males, pois modifica as principais causas que direcionam a tais doenças. Evidentemente que a fatores inalteráveis, uma vez que a ciência ainda não consegue reverte-los, entendemos como fatores hereditários que são a predisposição genética e a idade que torna os órgãos vitais mais vulnerável, mesmo assim no segundo item a atividade física é capaz de prolongar o tempo para a ocorrência das doenças cardiovasculares em detrimento deste fator. Dentre as causas mutáveis notamos que a atividade física vai agir de forma positiva nos resultados do combate ao tabagismo, na diminuição do colesterol, na estabilização da pressão arterial e na adaptação do índice de obesidade. A diabete mellitus é outro fator dominante no surgimento de doenças cardiovasculares, é importante ressaltar que se enquadra nos itens ao qual a atividade física traz grandes benefícios. No entanto falaremos sobre esta doença mais detalhadamente em um tópico seguinte. Como vimos, o exercício físico é um fator essencial no combate do tabagismo por várias causas, entre as tais faço questão de ressaltar a liberação dos hormônios que tira a vontade de fumar e as sensações que esses hormônios proporcionam ao indivíduo. Segundo Guedes (2005) existe a necessidade de uma intervenção com prática regular de atividade física para diminuição do tabagismo na adolescência pois, a tendência de aumento do risco de pressão arterial elevada e de lipídios pode aumentar duas vezes em fumantes quando comparados com não-fumantes. O tabagismo é reconhecidamente um potente deposito químico, e suas substancias geram a dependência pela sensação de prazer e relaxamento momentâneo e nesse aspecto a prática da atividade física está associada à liberação de tais substâncias, uma delas é a endorfina, ela age no cérebro lhe proporcionando estado de prazer e relaxamento. As práticas de exercícios físicos auxiliam no controle da pressão arterial, proporciona ao corpo a tendência necessária para se manter equilibrado em situações do dia a dia. Um outro fator grave é a obesidade, que vem se tornando durante anos um mal que se combate mundialmente. A prevalência de alimentos quimicamente modificados e ausência de prática de atividades físicas, combinam para o desenvolvimento da obesidade, e que influencia na propagação de doenças cardiovasculares, e de distúrbios comportamentais como ansiedade. Corroborando com o estudo anterior, Pinho e Petroski (1999) encontraram diminuição da taxa de gordura corporal em adolescentes devido à prática de atividade física. EXERCÍCIO FÍSICO E A DIABETE MELLITOS Os exercícios físicos podem atuar de forma dá atenção primária, secundária e terciária da saúde. Apesar de, a maioria dos mecanismos biológicos associados à redução tanto da morbimortalidade por agravos não transmissíveis, como da incapacidade funcional, pela prática de exercícios físicos, não estejam ainda completamente compreendidos, outros já estabelecidos, tornam evidentes a associação da atividade física como motivação e melhoria da saúde. Durante estudo populacional transversal, foi demonstrado que atividade física está negativamente associada às concentrações de insulina em duas populações de alto risco para a diabetes que diferiam muito no índice de massa corporal (KRISKA et al., 2001) Portanto a atividade física apresenta performance fundamental não somente na prevenção a Diabete, mas também no equilíbrio de quem é portador desta. Conhecendo que a hereditariedade é umacausa que pré-dispõe as diabetes, mas que as práticas de atividades físicas amenizam esta predisposição, uma vez que o corpo entra em um estado de controle, nessa hora entendemos que praticar atividade física é preparar o corpo para aproveitar a resposta metabolismo. Nos praticantes de atividade física frequente é sabido que o corpo se adequa a maior ocupação de glicogênio a nível celular, ou seja, a pessoa se apropria de reservas glicoliticas, concedendo ao corpo muscular uma maior eficiência de resposta aos estímulos e tornando mais preciso na produção de enzimas glicoliticas. Se alimentar corretamente é muito importante principalmente ligado a prática de atividade física, pois são os exercícios físicos que contribuíram para que o corpo tenha controle no processamento dos açucares, no controle sensorial, e no desempenho funcional do corpo. Todo o processo de deterioração dos açucares que o corpo executa durante a atividade física é significante, pois nos minutos iniciais o corpo absorve a fonte de energia mais rápido que possuímos, ou seja os açucares e carboidratos e esse processo ajuda no controle da produção de insulina, assim se explica o valor das práticas de atividades físicas, que possibilita também ao corpo a utilização aprimorada dessas fontes de energia que ainda pode ser de lipídeos saturados, que normalmente acontece a partir do 25º minuto. Nas pessoas diabéticas as práticas dessas atividades físicas fazem tão bem quanto nós não diabéticos, isso ocorre porque o diabético para de produzir, ou produz em menor quantidade a insulina. As atividades físicas não têm a finalidade de estimular a insulina nos diabéticos seja do tipo 1 ou do tipo 2 (muito embora apresente resultados irrisórios neste estimulo), porém os benefícios nas pessoas diabéticas são os mesmo dos indivíduos sem esta doença, porém a pratica de atividade física serão potencializadas em diabéticos pois reduz os efeitos da presença desta doença como infarto coronariano, problemas para circulação e até mesmo redução dos efeitos da neuropatia diabética. ATIVIDADES FÍSICAS E O CANCÊR O crescimento rápido das doenças crônicas ligadas à inatividade física, vem sendo registrados tanto nos países desenvolvidos como nos em desenvolvimento. A grande maioria dos adultos nos países desenvolvidos são sedentários, notícia que vem preocupando a OMS. A prevenção do Câncer em seus largos acometimentos se observa que o instituto americano de pesquisa do câncer e o fundo mundial de pesquisa contra o câncer (respectivamente AICR/WCRF) indica as práticas de atividades físicas como uma das formas de prevenção ao câncer. A pesquisa efetuada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) em conjunto com o Fundo Mundial de Pesquisa contra o Câncer (WCRF) chegou à conclusão de que, evitar a obesidade através de exercícios físicos e uma alimentação saudável deverá prevenir 19% dos casos de câncer. Argumentando doze tipos específicos de cânceres mais comuns na população brasileira, como sendo os de esôfago, pulmão, mama, fígado, próstata, colo retal e outros, o estudo feito ainda indica que, ao prevenir a obesidade, é possível conseguir reduzir a ocorrência dos mesmos em até 30% dos casos. O aparato dessa relação está constando no fato de que células gordurosas em excesso, possibilitam o aumento da produção de fatores que causam a inflamação e, ao decorrer disso, contribuem para o aparecimento de células cancerígenas. Pessoas fisicamente ativas apresentam uma maior preparação física e psicológica ao tratamento, o que se reflete nas demais fases do tratamento do câncer. Esta possível relação se deve, primeiramente, aos resultados produzidos pela atividade física no individuo, a energia gerada e os extratos metabólicos que estimulam a eficácia do sistema imunológico. Essa eficácia relatada possibilita um contra-ataque mais eficiente as células cancerígenas, ou seja, em casos onde se começa metástases celulares, que é a responsável pela proliferação da doença o corpo ativo fisicamente apresenta uma resposta imune que elimina com mais eficiência. ATIVIDADES FÍSICAS E DOÊNCAS RESPIRATÓRIAS No tocante das atividades físicas e doenças respiratórias temos tido, até o momento, pouco estudo. Apesar disso se avista nas atividades físicas a possibilidade de diminuição de acometidos por estes tipos de doenças, uma vez que na maioria das vezes são processos inflamatórios no sistema respiratório e, como lido anteriormente, as práticas de atividades físicas regulares oportunizam ao corpo da pessoa uma defesa maior e mais sensível do que em indivíduos sedentários. A indicação parte daquilo que se exige da atividade cardiorrespiratória durante as atividades físicas causando expansão pulmonar e torácica, tornando as vísceras aptas ao processo respiratório, o que nos leva a crer que as atividades físicas auxiliam na convivência com a Asma entre outras doenças deste grupo. No entanto, nem todas as atividades físicas geram este tipo de reação. Diferentes exercícios, em diferentes intensidades provocam diferentes magnitudes de crises (TEIXEIRA, 1990) Essas afirmações podem ser encontradas em um depoimento de um dos fenômenos dos esportes aquáticos brasileiro, Fernando Scherer, o (xuxa), que começou a treinar tarde. Aos 14 anos, um médico indicou a ele que fizesse natação para estabilizar as suas crises de asma, cada vez mais constantes e incômodas. Aos 12 anos o problema de saúde se manifestou pela primeira vez. Aos 46 anos ele revela em uma entrevista em um veículo de informação que depois que entrou na piscina, nunca mais teve um ataque de falta de ar ocasionado pela Asma.
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