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INTRODUÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA (primeira parte)

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1- INTRODUÇÃO 
 
Ainda contemplamos uma sociedade de abrangência mundial que permanece 
presa em um momento de incontrolável morbidade, fruto de um sedentarismo 
diferenciado de séculos anteriores. Muitas causas contribuem para esse quadro 
alarmante em que se encontra a sociedade, pode ser que uma das principais 
causas seja a globalização tecnológica, o próprio capitalismo que confere a 
todos a necessidade de trabalho intenso e quase sem intervalos, em alguns 
momentos este trabalho sem pausa me parece um período de prisão moderna. 
 
Graduandos do curso de Licenciatura em Educação Física – LEF 0353 -, VII módulo no Centro Universitário Leonardo 
da Vinci – UNIASSELVI polo Portel. Prática do Módulo VII – 10/06/2021 
 
Orientador Presencial do Curso de Licenciatura em Educação Física – LEF 0353 no Centro Universitário Leonardo da 
Vinci – UNIASSELVI polo Portel. 
 
As pessoas ficaram refém do trabalho, o cansaço, em sua maioria mental, torna 
o corpo esgotado e assim desencadeando indivíduos adultos reféns do 
comodismo e sedentarismo. A maioria das mídias, se diga que está, 
astuciosamente, usando de artifícios de suas grades de programação para 
prender seus telespectadores em programações que na maioria das vezes 
sequer contribuem para o desenvolvimento intelectual dos telespectadores. 
Se observa que por ser um exemplo para os mais jovens, filhos de forma geral, 
os adultos acabam contribuindo para que as crianças sejam sedentárias, mas 
não somente pelo exemplo sedentário dos adultos, mas também refletindo num 
aspecto pedagógico, a maioria dos pais tentam recompensar suas ausências 
provocadas pelo trabalho e pela impaciência no relacionar-se com os filhos 
gerando uma mistura de incompetência e necessidade de suprir de alguma 
maneira essas faltas, disponibilizando assim cada vez mais objetos que 
contribuem para uma vida de reclusão, egoísmo e o sedentarismo conferido, por 
exemplo por celulares modernos com internet a vontade. 
 Fica perceptível que essa evolução tecnológica têm a intenção de ajudar a 
sufocar uma revolução em prol da saúde, uma discussão na área pedagógica, 
especialmente escolar, que fornece a oportunidade de a criança interagir uma 
com as outras, criar vínculos sociais, e novos hábitos envolvendo jogos e 
brincadeiras que venham estimular o exercício do corpo afim de adquirirem 
desenvolvimento motor, que vêm sendo sufocada pelo avanço das tecnologias 
e jogos avançados. 
A contar das recentes pesquisas, percebemos um ciclo metabólico causador de 
doença que necessita urgentemente de tratamento, não é através de remédios 
que aqueles que inventam desculpas para continuarem no sedentarismo da 
preguiça, no cômodo de lugares rodeados de regalias tecnológicas. As 
atividades físicas devem começar bem cedo, já na educação infantil, 
trabalhando o desenvolvimento motor das crianças, através da disciplina de 
educação física escolar, debatendo e mudando hábitos errôneos, através de 
metodologias e práticas prazerosas, introduzindo assim o indivíduo em um estilo 
de vida saudável e produtivo para toda a vida. 
Mediante atividades físicas sendo elas coletivas ou individuais, como jogos e 
esportes ou até mesmo uma simples caminhada, a prática da educação 
física regular promove experiências construtivas de convivência, cidadania e 
consciência corporal. E ainda, é claro, de estimular um estilo de vida saudável 
no combate de várias doenças cardiovasculares, deixando o corpo preparado 
para os desafios do dia a dia. 
 
OBJETIVO GERAL: 
 
Analisar a contribuição das vantagens dos exercícios físicos para uma 
boa qualidade de vida. 
 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 
 
 Relatar a atividade física e seu significado; 
 Destacar a aplicação da atividade física na qualidade de vida;
 Relatar a função da atividade física na saúde;
 Demostrar os fatores da atividade física no combate as diversas doenças. 
 
2-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: 
A ATIVIDADE FÍSICA 
 
É Importante destacar que atividade física não significa necessariamente prática 
esportiva, e aqueles que eventualmente jogam uma “bolinha de fim de semana” 
saibam que isso não é atividade física, ao contrário, a pratica eventual de uma 
bolinha, deixa um aumento considerável na possibilidade de lesões musculares 
e nas articulações, evidentemente que a falta de preparação e cuidados pode 
acarretar consequências ainda mais graves como sérios danos a vida do 
indivíduo não descartando um infarto coronariano. 
O conceito de vida saudável é, complexo e dimensional. E a delimitação do que 
significa atividade física também tem diferentes interpretações, partindo desta 
afirmação vamos entender que atividade física é toda e qualquer atividade 
praticada regularmente com orientação e acompanhamento profissional. Fica 
entendido como atividade física, por exemplo, uma caminhada 3 ou 4 vezes por 
semana por um período de 45 minutos, orientado por um profissional de 
educação física. 
A carência do acompanhamento profissional é um grito fisiológico necessário ao 
desenvolvimento saudável da atividade física e do corpo. Trabalhar o corpo é 
mais do que ganhar músculos, ou produzir um abdômen definido, desenvolver 
o corpo é partir da conjectura que o corpo precisa de cuidados afim de mantê-lo 
mais resistente e eficiente no desenvolver do corpo, e assim mais produtivo em 
prol da pessoa aqui. 
Em muitos casos alguns estudiosos, em especial os que se voltam a sociologia 
e filosofia, podem entender como “treinar para trabalhar”, um preparo para uma 
melhor produtividade profissional, mas neste trabalho não desejo criar teses de 
cunho filosóficos ou sociológicos e nem contribuir para uma pratica doentia do 
culturalismo físico traduzido em muitas revistas, artigos de jornais, televisão e 
principalmente nas academias. Mas contemplo uma elaboração estrutural do 
intelecto das pessoas com o objetivo de atividades físicas, que venham melhorar 
seu cotidiano, produzindo um novo dia com um melhor humor e com mais 
disposição, concentração e eficiência no que vem pela frente. 
Afirmamos, que o que estamos citando aqui é apenas uma das abordagens 
feitas para nos apossarmos de uma qualidade de vida, mas desejada. A OMS 
(Organização Mundial da Saúde), tem uma serie de 23 itens conjugados para 
uma melhor qualidade de vida, boa parte deles diretamente ligados a atividade 
física e outra parte indiretamente relacionada a mesma atividade física. 
Decretaremos como “Saúde”, um estado de completo bem-estar físico, mental, 
social e emocional, e não apenas a privação de doenças. Apurado na afirmativa 
anterior podemos nos apropria do comprobatório que atividade física está 
diretamente e indiretamente conectada a qualidade de vida, isso porque já foi 
colocado como é saldável na disposição diária da pessoa, o que se revela em 
um melhor estado emocional do indivíduo, que são fatores preponderante no 
relacionamento social. 
 
“A prática regular de atividade física (...) é fundamental para minimizar o risco de incubação e 
desenvolvimento precoce de doenças crônico-degenerativas, consequentemente possibilitando 
uma longevidade com maior qualidade de vida”. (Glaner,2003) 
 
Todo o profissional da educação física é peça importante, em um contexto 
sociocultural, a condição de educador realoca a todos nós como conservadores 
no ensino, todo nosso dever de ajudar o indivíduo a construir conhecimento 
também é importante em um processo de construção do aprendizado físico, 
instruir e disponibilizar conhecimentos a pessoa de forma que esta possa 
desenvolve-la. 
A nossa função nesse processo de aptidão social é importante, pois a atividade 
física é um dos melhores meios de influência, ao decorrer de uma atividade 
física a pessoa tem grande facilidade de se relacionar, primeiramente pelos 
processos endócrinos que o torna mais compreensível e sensível a informações 
e, segundo pelo interesse, geralmente comum, de pratica de atividadefísica em 
prol de adequar sua vida em um modelo de qualidade, seja uma busca física, 
mental, emocional ou funcional, a finalidade não importa, mas a essência é a 
busca por atividade física como forma de nos sentirmos melhores. 
 
“A Participação é um processo relacional que pode criar a identidade coletiva de um grupo, uma 
vez que promove a reflexividade da ação social. Os atores coletivos são criados no curso das 
atividades, bem como a identidade coletiva é construída e negociada pela ativação de 
relacionamentos sociais que conectamos membros de um grupo ou movimento”. (Westphal, 
1999, p. 291) 
 
 Esse papel pode ser distintamente comprovado na carta brasileira de 
prevenção integrada na área da saúde no trecho em que diz que: “A profissão 
educação física, com seus conhecimentos específicos sobre as diferentes 
condições, conceitos e possibilidades metodológicas de promover programas 
de atividades físicas e esportivas para a sociedade, considerada por essa razão 
de forma contundente como elemento imprescindível para a consecução dos 
objetivos de saúde e qualidade de vida da população, quando aplicada de forma 
qualificada, competente, responsável e ética, certamente poderá contribuir 
significativamente para a melhoria da qualidade de vida da comunidade e 
fortalecimento dos anseios e dos direitos de cidadania.” (Confef, 2004). 
Em referência a orientação física: “A educação física afirma-se, segundo as mais 
atualizadas pesquisas científicas, como atividade imprescindível à promoção e 
à preservação da saúde e à conquista de uma boa qualidade de vida. ” (Confef, 
2003). 
 
A APLICAÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA QUALIDADE DE VIDA. 
 
Enxerga-se que a aplicação da educação física na análise da qualidade de vida 
é essencial pelos aspectos abordados para definição da qualidade de vida, 
observemos que Castellón e Pino (2003), caracterizam a conceituação de 
qualidade de vida como: 
A- Qualidade das condições de vida (seria um componente objetivo); 
B- A satisfação pessoal com as condições de vida (seria o componente 
subjetivo); 
C- Combinação das condições de vida com a satisfação; 
D- Combinação das condições de vida e satisfação pessoal segundo o que 
considera o próprio sujeito em função da sua escala de valores e aspirações 
pessoais. 
Para tal convicção, Castellón e Pino, estabelecem componentes que de um 
ponto de vista prático se desenvolvem ou se originam da prática de atividade 
física que juntamente está ligada a orientação harmônica do professor de 
educação física, tais elementos determinam a educação física como importante 
componente no alcance do bem-estar e qualidade de vida. 
Observemos que o primeiro tópico, o bem-estar físico é determinadamente a 
principal área de ação da educação física, uma vertente em que tal bem-estar 
reflete-se na perspectiva de um viver diário onde o indivíduo executará todas as 
suas atividades e não apresentará um cansaço deteriorante ao relacionamento 
com outras pessoas, este é sem dúvida o primeiro e mais importante ponto de 
ação da educação física. 
Podemos entender a atividade física como “a totalidade de movimentos 
executados no contexto do esporte, da aptidão física, da recreação, da 
brincadeira, do jogo e do exercício. Num sentido mais restrito é todo movimento 
corporal, produzido por músculos esqueléticos que provoca um gasto de 
energia” (Barbanti,2003, p. 53) 
No que se refere a pratica de atividade física pode-se considerar que as 
atividade de um indivíduo “do lar “ já é uma atividade física, no entanto como 
colocado ao longo deste texto não agrega a outros benefícios apresentados da 
atividade física, a atividade concentrada se relaciona a outros benefícios como 
uma “limpeza mental”, que possibilita uma construção da pessoa, mas 
adentrando aos lucros da atividade física compreendemos que a relação da 
atividade física com a socialização é próxima, compreensão reforçada pela 
relação entre praticantes de uma atividade como a caminhada ou corrida, entre 
tantas outras. 
“A Participação da atividade física (Grifo inserido) é um processo relacional que 
pode criar a identidade coletiva de um grupo, uma vez que promove a 
reflexividade da ação social. Os atores coletivos são criados no curso das 
atividades, bem como a identidade coletiva é construída e negociada pela 
ativação de relacionamentos sociais que conectamos. Membros de um grupo ou 
movimento”, (Westphal, 1999, p. 291). 
Ficou inserido que emocionalmente a atividade física nos leva a controlar o 
metabolismo a fim de experimentarmos sensações de prazer, alegria, sorriso, 
reduz o estresse, por consequência dos prazeres da vida. Vários são os estudos 
que comprovam que os exercícios físicos é um grande aliado na luta contra 
tabagismo, alcoolismo e drogas ilícitas, também reduz a obesidade, conserva 
níveis de colesterol e glicose, fornece ao sistema nervoso central estabilidade 
para desenvolver seus impulsos, permite ainda o aumento na concentração, 
melhora o poder de um bom raciocínio. 
Contudo é muito importante destacar que se a intenção é a saúde se deve ter 
orientação médica e de um profissional de educação física, além de um 
profissional da nutrição. Praticar exercícios físicos não é sentir dores, é respeitar 
seu nível de capacidade para aquela prática de atividade física, deve ser 
importante para não extrapolar seus limites corporais e provocar possíveis 
lesões, causando assim um efeito inverso do esperado. 
O corpo humano necessita de tempo para se desenvolver e se adequar a 
determinada situação física e fisiológica, ou seja as melhorias em todos os 
pontos de vistas direcionados a atividade física são progressivas, a dor é um 
indicio do corpo de que o exercício está trabalhando na intensidade satisfatória, 
mas a partir do momento que essa dor vira incomoda e fazendo com que o 
indivíduo se preocupe mais com a dor do que na atividade física em si, se deve 
cessar o exercício para não oferecer ao corpo transtornos fisiológicos, químicos 
ou musculares como lesões. 
 
EDUCAÇÃO FÍSICA E SAÚDE 
 
A contribuição da atividade física no quadro clínico da saúde é evidente. Quem 
nunca ouviu do seu médico “você precisa praticar exercícios físicos? ” Quem 
não tem preocupação com um infarto coronariano? Quem não se preocupa com 
a hipertensão suas consequências? Quem não se preocupa com os efeitos do 
envelhecimento corporal? 
Indispensável dizer que existe, mesmo que inconscientemente, uma busca do 
ser humano por abrandar os efeitos de vivência do dia a dia, de ao envelhecer 
não sentir as dores da vida. O maior problema é que com a globalização e suas 
consequências sobre o ser humano, têm ajuntado cada vez mais indivíduos 
vitimados pela obesidade, distúrbios alimentares, do sono, tabagismo, estresse, 
doenças coronarianas, distúrbios neurais, além das conhecidas anomalias 
articulares (artrite e artrose), osteoporose, fibromialgias entre vários outros 
exemplos. 
Neste enredo é natural que qualquer pessoa questione sobre o que a educação 
física tem a ver com isso, e aos mais radicais até poderão ironizar dizendo que 
está na educação física a falência da indústria farmacológica, mas não podemos 
exagerar e pensar que sozinha a educação física traria a solução para todos os 
encalce citados. 
Entendemos saúde por “um estado de completo bem-estar físico, mental e social 
e não somente ausência de fatuidade e enfermidades" em educação física, 
unicamente para este tema, pensaremos na prática de atividade física, na 
evolução fisiológica, na prática de movimentos que frequentemente feitos e com 
o acompanhamento adequado do profissional de educação física, confere ao 
corpo humano maior desempenho, melhor envolvimento com o equilíbrio, 
rapidez de resposta muscular, flexibilidade, força e resistência. 
A prática do exercício físico confere ao corpo aptidão física, cardiorrespiratória, 
que relacionada asaúde disponibiliza ao indivíduo estabilidade cardíaca, 
respiratória e circulatória, elevando consideravelmente a maior capacidade de o 
corpo levar oxigênio aos vasos capilares e de nutrição celular. Sendo assim o 
corpo responde mais rápido e intenso a microrganismos “estranhos”, ajudando 
a pessoa a não adoecer facilmente e obter respostas rápidas no caso de um 
restabelecer corporal em um indivíduo acometido por um vírus, por exemplo. 
Nota-se que a preocupação com a saúde mundial, têm a cada dia ganhado 
novos integrantes. No Brasil essa preocupação segue a linha mundial, mas os 
investimentos na prática e na orientação dos benefícios da atividade física são 
muito desconfortáveis. A apreensão no presente momento está dirigida para 
prevenção clínica. A presença de planos de governos à saúde familiar, as 
presenças de profissionais médicos têm sido acentuadas, especialmente na 
prevenção. Percebe-se que rotineiramente, em um diálogo rápido com qualquer 
médico, a prescrição do exercício físico é fator primordial para que o corpo possa 
preparar-se para o dia a dia. 
Percebe-se que a recomendação da atividade física neste momento não tem a 
única função de tornar o corpo apreciável, musculosos e com a finalidade de 
emagrecimento, o exercício físico vai além da estética padronizada, se estende 
a socialização, disposição inconstante para tarefas diárias a serem executadas, 
precede a utilização de medicamentos em tratamento de perturbação mental e 
na prevenção de doenças. 
A falta de atividade física pode ter efeitos negativos sobre a vida do indivíduo 
como o aumento da taxa de diabetes, aparecimento de doenças cardíacas, e 
leva até mesmo a um aumento do risco de enfarte. Um estilo de vida sedentária 
é um forte contribuinte nas mortes por doenças crônicas que inclui doenças 
coronárias, infarto e câncer, perdendo somente para o hábito de fumar e a 
obesidade. A prevalência de um estilo de vida sedentária aumenta com a idade, 
sendo de fundamental importância o incentivo à prática de atividades físicas 
regulares (Guedes, 1995). 
Sendo assim qual a finalidade do exercício físico em tratamentos psicológicos e 
psiquiátricos? É muito importante destacarmos, novamente, que não estou 
pretendendo expor que a educação física, através da atividade física, é a cura 
para todos ou a maioria dos problemas, mas sim que a atividade física é 
relevante na contribuição para o equilíbrio de ambas as questões, também no 
tratamento de doenças psicológicas como a depressão. Existem evidências de 
que a atividade física associada a tratamentos medicamentosos e psicológicos 
pode ser um componente importante para alcançar resultados satisfatórios no 
tratamento, segundo o médico e professor do instituto de psiquiatria da USP 
(Universidade de São Paulo) Ricardo Moreno. 
A liberação de hormônios é o grande personagem nas sensações recorrentes 
ao dia a dia das pessoas, essa liberação proporciona ao indivíduo sensação de 
prazer, alegria, satisfação entre outros. 
“A atividade física é um importante aliado do tratamento antidepressivo devido 
ao seu baixo custo e sua característica preventiva de patologias que podem 
levar um indivíduo a situações de estresse e depressão. Os estudos que 
relacionam a atividade física à depressão têm verificado que indivíduos que 
praticam atividade física de forma regular reduzem significantemente os 
sintomas depressivos” (SHARKEY, 1998). 
Foi dito a pouco que o controle para não adoecer e a capacidade de recuperar-
se são fatores importantes na qualidade da vida das pessoas. De acordo com o 
Ministério da Saúde doenças cardiovasculares como: Câncer, Diabetes Mellitus, 
e doenças respiratórias crônicas são as quatros que apresentam maior 
mortalidade no Brasil. A taxa de mortalidade ocasionada por essas doenças 
pode ser reduzida através da prática de atividades físicas, porque o corpo 
gerencia melhor as condições atípicas ocorridas no metabolismo corporal, o que 
confere um contato menos torturante com as doenças, pois os corpos 
fortificados metabolicamente têm maior chance de reação. 
 
ATIVIDADES FÍSICAS E DOÊNÇAS CARDIOVASCULARES. 
 
Regularmente as doenças cardiovasculares são mencionadas em estudos e 
pesquisas, essa predominância ocorre principalmente pelo elevado índice de 
acometidos. Repetidamente se evidencia nestas pesquisas que o exercício 
físico é importante fator no combate a estes males, pois modifica as principais 
causas que direcionam a tais doenças. Evidentemente que a fatores 
inalteráveis, uma vez que a ciência ainda não consegue reverte-los, entendemos 
como fatores hereditários que são a predisposição genética e a idade que torna 
os órgãos vitais mais vulnerável, mesmo assim no segundo item a atividade 
física é capaz de prolongar o tempo para a ocorrência das doenças 
cardiovasculares em detrimento deste fator. 
Dentre as causas mutáveis notamos que a atividade física vai agir de forma 
positiva nos resultados do combate ao tabagismo, na diminuição do colesterol, 
na estabilização da pressão arterial e na adaptação do índice de obesidade. A 
diabete mellitus é outro fator dominante no surgimento de doenças 
cardiovasculares, é importante ressaltar que se enquadra nos itens ao qual a 
atividade física traz grandes benefícios. No entanto falaremos sobre esta doença 
mais detalhadamente em um tópico seguinte. 
Como vimos, o exercício físico é um fator essencial no combate do tabagismo 
por várias causas, entre as tais faço questão de ressaltar a liberação dos 
hormônios que tira a vontade de fumar e as sensações que esses hormônios 
proporcionam ao indivíduo. Segundo Guedes (2005) existe a necessidade de 
uma intervenção com prática regular de atividade física para diminuição do 
tabagismo na adolescência pois, a tendência de aumento do risco de pressão 
arterial elevada e de lipídios pode aumentar duas vezes em fumantes quando 
comparados com não-fumantes. 
O tabagismo é reconhecidamente um potente deposito químico, e suas 
substancias geram a dependência pela sensação de prazer e relaxamento 
momentâneo e nesse aspecto a prática da atividade física está associada à 
liberação de tais substâncias, uma delas é a endorfina, ela age no cérebro lhe 
proporcionando estado de prazer e relaxamento. As práticas de exercícios 
físicos auxiliam no controle da pressão arterial, proporciona ao corpo a 
tendência necessária para se manter equilibrado em situações do dia a dia. 
Um outro fator grave é a obesidade, que vem se tornando durante anos um mal 
que se combate mundialmente. A prevalência de alimentos quimicamente 
modificados e ausência de prática de atividades físicas, combinam para o 
desenvolvimento da obesidade, e que influencia na propagação de doenças 
cardiovasculares, e de distúrbios comportamentais como ansiedade. 
Corroborando com o estudo anterior, Pinho e Petroski (1999) encontraram 
diminuição da taxa de gordura corporal em adolescentes devido à prática de 
atividade física. 
 
EXERCÍCIO FÍSICO E A DIABETE MELLITOS 
 
Os exercícios físicos podem atuar de forma dá atenção primária, secundária e 
terciária da saúde. Apesar de, a maioria dos mecanismos biológicos associados 
à redução tanto da morbimortalidade por agravos não transmissíveis, como da 
incapacidade funcional, pela prática de exercícios físicos, não estejam ainda 
completamente compreendidos, outros já estabelecidos, tornam evidentes a 
associação da atividade física como motivação e melhoria da saúde. Durante 
estudo populacional transversal, foi demonstrado que atividade física está 
negativamente associada às concentrações de insulina em duas populações de 
alto risco para a diabetes que diferiam muito no índice de massa corporal 
(KRISKA et al., 2001) 
Portanto a atividade física apresenta performance fundamental não somente na 
prevenção a Diabete, mas também no equilíbrio de quem é portador desta. 
Conhecendo que a hereditariedade é umacausa que pré-dispõe as diabetes, 
mas que as práticas de atividades físicas amenizam esta predisposição, uma 
vez que o corpo entra em um estado de controle, nessa hora entendemos que 
praticar atividade física é preparar o corpo para aproveitar a resposta 
metabolismo. 
Nos praticantes de atividade física frequente é sabido que o corpo se adequa a 
maior ocupação de glicogênio a nível celular, ou seja, a pessoa se apropria de 
reservas glicoliticas, concedendo ao corpo muscular uma maior eficiência de 
resposta aos estímulos e tornando mais preciso na produção de enzimas 
glicoliticas. 
Se alimentar corretamente é muito importante principalmente ligado a prática de 
atividade física, pois são os exercícios físicos que contribuíram para que o corpo 
tenha controle no processamento dos açucares, no controle sensorial, e no 
desempenho funcional do corpo. 
Todo o processo de deterioração dos açucares que o corpo executa durante a 
atividade física é significante, pois nos minutos iniciais o corpo absorve a fonte 
de energia mais rápido que possuímos, ou seja os açucares e carboidratos e 
esse processo ajuda no controle da produção de insulina, assim se explica o 
valor das práticas de atividades físicas, que possibilita também ao corpo a 
utilização aprimorada dessas fontes de energia que ainda pode ser de lipídeos 
saturados, que normalmente acontece a partir do 25º minuto. 
Nas pessoas diabéticas as práticas dessas atividades físicas fazem tão bem 
quanto nós não diabéticos, isso ocorre porque o diabético para de produzir, ou 
produz em menor quantidade a insulina. As atividades físicas não têm a 
finalidade de estimular a insulina nos diabéticos seja do tipo 1 ou do tipo 2 (muito 
embora apresente resultados irrisórios neste estimulo), porém os benefícios nas 
pessoas diabéticas são os mesmo dos indivíduos sem esta doença, porém a 
pratica de atividade física serão potencializadas em diabéticos pois reduz os 
efeitos da presença desta doença como infarto coronariano, problemas para 
circulação e até mesmo redução dos efeitos da neuropatia diabética. 
 
ATIVIDADES FÍSICAS E O CANCÊR 
 
O crescimento rápido das doenças crônicas ligadas à inatividade física, vem 
sendo registrados tanto nos países desenvolvidos como nos em 
desenvolvimento. A grande maioria dos adultos nos países desenvolvidos são 
sedentários, notícia que vem preocupando a OMS. A prevenção do Câncer em 
seus largos acometimentos se observa que o instituto americano de pesquisa 
do câncer e o fundo mundial de pesquisa contra o câncer (respectivamente 
AICR/WCRF) indica as práticas de atividades físicas como uma das formas de 
prevenção ao câncer. 
A pesquisa efetuada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) em conjunto com 
o Fundo Mundial de Pesquisa contra o Câncer (WCRF) chegou à conclusão de 
que, evitar a obesidade através de exercícios físicos e uma alimentação 
saudável deverá prevenir 19% dos casos de câncer. 
Argumentando doze tipos específicos de cânceres mais comuns na população 
brasileira, como sendo os de esôfago, pulmão, mama, fígado, próstata, colo retal 
e outros, o estudo feito ainda indica que, ao prevenir a obesidade, é possível 
conseguir reduzir a ocorrência dos mesmos em até 30% dos casos. O aparato 
dessa relação está constando no fato de que células gordurosas em excesso, 
possibilitam o aumento da produção de fatores que causam a inflamação e, ao 
decorrer disso, contribuem para o aparecimento de células cancerígenas. 
Pessoas fisicamente ativas apresentam uma maior preparação física e 
psicológica ao tratamento, o que se reflete nas demais fases do tratamento do 
câncer. Esta possível relação se deve, primeiramente, aos resultados 
produzidos pela atividade física no individuo, a energia gerada e os extratos 
metabólicos que estimulam a eficácia do sistema imunológico. Essa eficácia 
relatada possibilita um contra-ataque mais eficiente as células cancerígenas, ou 
seja, em casos onde se começa metástases celulares, que é a responsável pela 
proliferação da doença o corpo ativo fisicamente apresenta uma resposta imune 
que elimina com mais eficiência. 
 
ATIVIDADES FÍSICAS E DOÊNCAS RESPIRATÓRIAS 
 
No tocante das atividades físicas e doenças respiratórias temos tido, até o 
momento, pouco estudo. Apesar disso se avista nas atividades físicas a 
possibilidade de diminuição de acometidos por estes tipos de doenças, uma vez 
que na maioria das vezes são processos inflamatórios no sistema respiratório e, 
como lido anteriormente, as práticas de atividades físicas regulares oportunizam 
ao corpo da pessoa uma defesa maior e mais sensível do que em indivíduos 
sedentários. 
A indicação parte daquilo que se exige da atividade cardiorrespiratória durante 
as atividades físicas causando expansão pulmonar e torácica, tornando as 
vísceras aptas ao processo respiratório, o que nos leva a crer que as atividades 
físicas auxiliam na convivência com a Asma entre outras doenças deste grupo. 
No entanto, nem todas as atividades físicas geram este tipo de reação. 
Diferentes exercícios, em diferentes intensidades provocam diferentes 
magnitudes de crises (TEIXEIRA, 1990) 
Essas afirmações podem ser encontradas em um depoimento de um dos 
fenômenos dos esportes aquáticos brasileiro, Fernando Scherer, o (xuxa), que 
começou a treinar tarde. Aos 14 anos, um médico indicou a ele que fizesse 
natação para estabilizar as suas crises de asma, cada vez mais constantes e 
incômodas. Aos 12 anos o problema de saúde se manifestou pela primeira vez. 
Aos 46 anos ele revela em uma entrevista em um veículo de informação que 
depois que entrou na piscina, nunca mais teve um ataque de falta de ar 
ocasionado pela Asma.

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