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TCC 1 bacharelado em educação física

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
EDUCAÇÃO FÍSICA- BACHARELADO
Impacto da atividade física em doenças degenerativas
GUSTAVO SIMÕES MATOS
Teixeira de Freitas/Bahia
2022
GUSTAVO SIMÕES MATOS
Impacto da atividade física em doenças degenerativas
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Educação Física.
Orientador: Prof. Ms Bruno José Frederico Pimenta 
Teixeira de Freitas-Bahia
2022
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Quem tem o diagnóstico da artrose deve trabalhar a musculatura para ganhar mais força e amortecer o movimento das articulações.	1
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
1.1 PROBLEMA	6
2 JUSTIFICATIVA	7
3 OBJETIVOS	9
3.1 GERAL	9
3.2 ESPECÍFICOS	9
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	10
4.1 COMO A ATIVIDADE FÍSICA PODE MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS QUE POSSUEM DOENÇAS DEGENERATIVAS	10
4.2 IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA REDUÇÃO DOS IMPACTOS CAUSADOS PELAS DOENÇAS DEGENERATIVAS	11
4.3 IMPACTOS QUE A ATIVIDADE FÍSICA PROPORCIONA AOS INDIVÍDUOS PORTADORES DE DOENÇAS DEGENERATIVAS	14
5 METODOLOGIA DA PESQUISA	17
6 CRONOGRAMA	18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	19
1 INTRODUÇÃO 
Ao longo dos anos, o homem tem vivenciado diversas mudanças no seu estilo de vida. Muitas dessas alterações são decorrentes do processo de modernização e industrialização, que podem refletir diretamente na vida dos indivíduos, modificando seus hábitos diários.
A presente pesquisa tem como tema: “Impacto da atividade física em doenças degenerativas”. Sabe-se que, as doenças crônico-degenerativas são males da saúde no mundo. E no Brasil elas se encontram em crescimento, isso pois são influenciadas fortemente pelos hábitos de vida, em particular pela atividade física. Ressaltado que, a pratica da atividade física auxilia para que tais doenças não surjam ou que ao menos melhore-as.
Infelizmente é preciso dizer que, na maioria das vezes, conforme a ciência explica, essas doenças sejam inevitáveis, irreversíveis, inerente ao processo natural de envelhecimento. Existem muitos estudos epidemiológicos que demostram de forma expressiva a associação entre um estilo de vida ativo, menor possibilidade de morte e melhor qualidade de vida. A inclusão de atividade física de uma população contribui, decisivamente, para a saúde pública, com forte impacto na redução dos custos com tratamentos, inclusive em hospitais, o que é considerado como benefícios sociais.
É fato que a atividade física possui benefícios para a saúde, bem estar e estética. No entanto, estudos demonstram que esses benefícios não se limitam a simplesmente gerenciar o equilíbrio energético e o peso corporal. Há efeitos sistêmicos protetores que atingem quase todos os órgãos e tecidos e o resultado disso são mecanismos terapêuticos e também preventivos. Durante o exercício, tem-se um aumento da demanda metabólica do musculo esquelético em contração; com isso há uma alteração da homeostase do corpo todo resultando em efeitos sistêmicos positivos para a prevenção de doenças. Após repetidos desafios, ocorrem adaptações que estão associadas à melhoria da saúde e do bem-estar.
Os novos estudos são promissores na utilização do exercício como um tratamento para doenças. Evidências crescentes de que o exercício pode levar à descoberta de uma série de novas terapias que podem ter como alvo uma ampla gama de condições crônicas, incluindo distúrbios neurodegenerativos. O exercício demonstrou ter efeitos anti-inflamatórios no cérebro que se correlacionam com a função cognitiva. 
Sabe-se que o exercício aeróbico favorece a conexão entre os neurônios, aumentando a capacidade de aprendizagem e adaptação. O mesmo ocorre quando o cérebro é estimulado com exercícios mentais, como jogos de estratégias e aprendizado de idiomas. O tratamento das doenças degenerativas vai combinar tudo isso: exercícios para o corpo e para o cérebro com o uso de remédios.
Esta pesquisa tem como objetivo apresentar os benefícios que a atividade física pode proporcionar para as pessoas que possuem algum tipo de doença degenerativa, proporcionando uma melhor qualidade de vida contribuindo no sucesso do tratamento e na redução dos sintomas.
Os principais benefícios à saúde, advindos da prática de atividade física, referem-se aos aspectos antropométricos, neuromusculares, metabólicos e psicológicos. A prática de exercícios físicos habituais, além de promover a saúde, influencia na reabilitação de determinadas patologias associadas ao aumento dos índices de morbidade e da mortalidade. A prática da atividade física influencia e é influenciada pelos índices de aptidão física, as quais determinam e são determinados pelo estado de saúde.
Neste contexto, mesmo após a doença já formada, uma mudança no estilo de vida e adoção de uma rotina de exercícios com orientação para tal condição contribui muito para que o tratamento obtenha sucesso e que os sintomas sejam reduzidos. Mas, vale ressaltar que, antes de tudo o programa de exercícios deve ser sempre orientado pelo médico, uma vez que, é ele o responsável pela avaliação do condicionamento do indivíduo e as possíveis limitações, isso porque existem também outras condições de saúde associadas.
Este estudo possui grande relevância uma vez que apresenta os benefícios que a atividade física pode proporcionar para pessoas que possuem doenças degenerativas. Isso porque a prática de atividade física além de amenizar os sintomas, melhora a coordenação motora, contribui com equilíbrio e flexibilidade, retardam o declínio funcional, fortalece o sistema cardiovascular e respiratório, fortalecimento dos músculos, dentre muitos outros. Contribui ainda para melhor conhecimento sobre a importância da prática de atividade física de maneira continua e regular pois pode propiciar uma grande autonomia no desenvolvimento das atividades diárias destas pessoas portadoras de doenças degenerativas. 
1.1 PROBLEMA
Quais os benéficos que a Educação Física pode proporcionar às pessoas portadoras de doenças degenerativas?
20
2 JUSTIFICATIVA
Os grandes pesquisadores colocam o exercício físico como o fator que induz mais plasticidade entre todos os outros fatores, melhorando a função cerebral e aumentando a comunicação entre as células, trazendo benefícios para os sintomas de depressão e ansiedade, melhorando o estado de humor etc. A atividade física provoca o estímulo através de um movimento voluntário. A partir disto, temos a ativação do neurônio motor superior, que ativa o neurônio motor inferior para o músculo contrair. Tudo começa e termina no sistema nervoso.
Além dos diversos benefícios da atividade física, também podemos destacar melhora grande na memória do aprendizado e na parte cognitiva. O que traz um benefício enorme no tratamento de doenças neuromusculares degenerativas. Apresenta também efeitos benéficos ao organismo, uma promoção saúde para a população sendo recomendada como uma forma estratégia de melhor qualidade de vida.
Este estudo se justifica devido a finalidade que tem como proposta que é indicar caminhos a serem percorridos por grande parte da sociedade que se encontra em total sedentarismo, apresentando dicas e recomendações medicas e de pesquisadores mais frequentes que se refere a essa temática. Na verdade este estudo apresenta os caminhos eu podem ser percorrido por pessoas que possuem doenças degenerativas para uma melhor qualidade de vida.
Os exercícios ajudam a melhorar a circulação e a absorção de oxigênio pelo sangue, o que contribui para diminuir a pressão arterial. Logo, previne o aparecimento de doenças como a pressão alta e outros problemas cardiovasculares. Em conjunto com uma boa dieta e hábitos saudáveis, a atividade física e o exercício físico fazem a diferença.
A atividade física possui muitos benéficos que vão além de apenas diminuir o peso, e é de fundamental importância para aqueles que possuem doenças crônicas. Dessa forma, o exercício regular é muitobom para o controle de doenças como obesidade, diabetes, hipertensão, dentre outras enfermidades crônicas. A prática de atividade física está ligada diretamente à prevenção e ao tratamento de doenças crônicas não transmissíveis, além de permitir a redução da incapacidade física provocadas pela sua evolução. 
Em muitos casos, a prática de atividade física pode fazer com que o paciente reduza a quantidade de remédios ingeridos ou até mesmo a sua completa extinção. No caso de pacientes com doenças crônicas, os benefícios da atividade física envolve principalmente os aspectos com queda de pressão arterial, redução da gordura corporal, melhora no perfil lipídico, aumento do gasto energético, sensibilidade a insulina, aumento da massa e força muscular, melhora da capacidade cardiorrespiratória e mais equilíbrio e flexibilidade.
Por isso a importância de realizar atividades físicas, principalmente aquelas pessoas portadoras de doenças crônicas, pois, elas fazem com que esses sintomas sejam amenizados, trazendo uma melhor qualidade de vida para essas pessoas, rompendo com algumas limitações que só o exercício físico pode proporcionar.
3 OBJETIVOS
Nesse item deve constar a indicação do objetivo da pesquisa e quais os resultados que se pretende alcançar. Os objetivos são redigidos com verbos no infinitivo, p.ex.: caracterizar, identificar, compreender, analisar, verificar. 
3.1 GERAL 
- Descrever a importância da atividade física como prevenção das doenças crônicas e seu impacto na redução das internações por causas sensíveis a atenção básica
3.2 ESPECÍFICOS 
- Explicar como a atividade física pode melhorar a qualidade de vida das pessoas que possuem doenças degenerativas;
- Explicar a importância da atividade física na redução dos impactos causados pelas doenças degenerativas.
- Demonstrar os impactos que a atividade física proporciona aos indivíduos portadores de doenças degenerativas;
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1 COMO A ATIVIDADE FÍSICA PODE MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS QUE POSSUEM DOENÇAS DEGENERATIVAS
As doenças crônico degenerativas são assim chamadas pois provocam a degeneração de todo o organismo e não são resolvidas em um tempo curto, tornando-se complicado quando não tratado a tempo desencadeando outras doenças.
O sedentarismo e a obesidade são os caminhos que levam as doenças crônico degenerativas, o alto consumo de calorias e pouca prática de atividade física, levam ao acúmulo de gordura visceral que ao chegar em excesso no fígado tornando grande a possibilidade do indivíduo chegar ao ponto de possuir uma síndrome metabólica por ser um órgão responsável pelo armazenamento e liberação de glicose e pela síntese do colesterol.
Sabe-se que o único meio de prevenir os males da inatividade é ter algum grau de atividade física e mental, não durante um mês mas durante toda a vida e que a saúde é, na maioria das vezes, um fator que podemos controlar e que podemos prevenir o surgimento de doenças (PASA, 2017, p.124).
A partir do conhecimento da relevância da atividade física para a promoção da saúde e para a prevenção das doenças crônicodegenerativas e depois de diferenciados alguns termos relacionados à atividade física, podemos abordar melhor as questões de quando, quais e como a prática dessas atividades será benéfica à saúde e atuará na prevenção de doenças.
A intervenção individual na prescrição adequada de
exercícios físicos para melhoria da aptidão física relacionada à saúde deve abranger exercícios que possibilitem o desenvolvimento das três capacidades físicas supracitadas. E envolvam intervenções a nível individual, provavelmente em grupos que já apresentam um nível mínimo de atividade física, ou seja, que não são sedentários.
A prática diária de atividade física por no mínimo 30 minutos deve ser a recomendação geral em se tratando de intervenções populacionais. Para as intervenções individuais, os exercícios físicos devem ser prescritos por Profissionais de Educação Física, os quais são habilitados para tal, e devem objetivar principalmente a melhoria da capacidade aeróbica, força e flexibilidade. Além de possibilitar uma melhoria na composição corporal, que deve ser obtida a partir de um trabalho conjunto com uma intervenção nutricional adequadamente orientada.
É possível concluir que a prática de atividades físicas, de maneira contínua e regular, pode propiciar uma maior autonomia para o desempenho das atividades diárias e uma melhor qualidade de vida. A inatividade pode causar grandes prejuízos, acelerando o decréscimo da sua capacidade funcional e tornando-o mais dependente, incapacitando-o para as tarefas do dia a dia (PASA, 2017, p.126).
Para a Organização Mundial de Saúde, a atividade física, é necessária em todas as idades e deveria ser proporcionada a todas as crianças e adolescentes. Além disso, sugere-se que os programas de exercícios físicos deveriam contemplar o aspecto lúdico, agradável, de forma que tais atividades se tornassem mais atraentes levando à formação desses hábitos para toda a vida.
4.2 IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA REDUÇÃO DOS IMPACTOS CAUSADOS PELAS DOENÇAS DEGENERATIVAS
Nesse contexto o exercício físico apresenta uma alternativa para a mudança do estilo de vida, excluindo um dos principais fatores de risco modificáveis que é o sedentarismo, além de proporcionar diversos benefícios para a saúde de um modo geral, como o aumento da massa muscular, aumento e manutenção da densidade óssea, melhora da capacidade cardiovascular, melhora da capacidade pulmonar, controle da glicemia, dentre outras alterações fisiológicas e hormonais.
A atividade física apresenta diversos efeitos benéficos ao organismo, sendo recomendada como uma estratégia de promoção da saúde para a população. Entretanto, vários estudos mundiais, incluindo o Brasil, apontam para um elevado índice de sedentarismo em todos os grupos etários, variando de 50% a mais de 80% na população mundial. (MENDES et al., 2006 p.53).
O educador físico pode atuar diretamente em diversos programas da saúde e saúde preventiva, como Saúde da Família, Mais Saúde, Academia da Saúde entre outros. Passando informações, prestando serviços de conscientização e acompanhando grupos, mostrando a importância da atividade física como forma de ter uma vida melhor, e prevenir inúmeras patologias. Cumprindo dessa forma o objetivo da saúde pública, promoção de saúde, bem-estar e qualidade de vida.
Diante do quadro exposto e dos possíveis benefícios que a atividade física pode proporcionar a saúde individual ou coletiva, acreditamos que intervenções dos professores de Educação Física em conjunto com outros profissionais de saúde no PSF podem causar um grande impacto na Saúde Pública, uma vez que programas de orientação e prescrição de atividades físicas junto às famílias acompanhadas pela ESF poderiam interferir nos fatores de risco das doenças crônicas, prevenindo-as e diminuindo suas complicações, prolongando a vida com mais qualidade; contribuindo possivelmente com a redução da prevalência dessas doenças.
A atividade física que é feita com cuidado e corretamente pode ajudar não só na saúde física, mas também a saúde mental do praticante. Contribui muito também no nosso humor, bem estar, disposição física, previne o sedentarismo e o mau-humor. O exercício permite manter a força muscular, tornando possível caminhar sem fadiga, levantar pequenos pesos e respirar sem esforço. O exercício pode aumentar a força muscular, a coordenação motora e o desempenho cardiovascular (ARTMANN, 2015, p.15).
Neste contexto, algumas recomendações para a prática de exercícios são elaboradas com o objetivo de auxiliar os indivíduos ou profissionais a iniciar um programa apropriado de exercícios preventivos ou terapêuticos.
Como se sabe, a atividade física apresenta vários efeitos benéficos em relação a promoção da saúde e a qualidade de vida. A prática de se exercitar retarda o envelhecimento e previne futuramente doenças degenerativas, um dos maiores problemas de saúde pública na sociedade moderna. A populaçãoestá com sobrepeso, o índice de obesidade se estende a cada dia na sociedade atual.
Figura 1- Quem tem o diagnóstico da artrose deve trabalhar a musculatura para ganhar mais força e amortecer o movimento das articulações. 
Fonte: Saúde Abril, 2022.
As atividades físicas contribuem com a diminuição do aparecimento de doenças crônicas através de melhoras no sistema cardiovascular, muscular, composição corporal, uma melhor regulação da sensibilidade à insulina combate a depressão e melhorias no humor, sendo assim, uma menor exposição aos fatores de risco predisponentes ao aparecimento dessas patologias é uma das principais ações de prevenção dessas doenças, além da atividade física ter sido descrita como uma excelente estratégia para prevenir as perdas nos componentes da aptidão funcional, a atividade física também é descrita como método para atenuar a degeneração provocada pelo envelhecimento nos domínios social e psicológico.
Devido aos problemas de aderências a prática de atividade física e pela aptidão cardiorrespiratória ser satisfatoriamente atingida em programas com durações mais longas, recomenda-se atividades de leve a moderada com maior duração para adultos não atletas, pois exercícios de alta intensidade estão relacionados a um maior risco cardiovascular, maior risco de lesões ortopédicas e uma maior taxa de deserção do que em programas de exercícios enfatizam intensidade leve a moderada.
A partir da necessidade em alcançar uma melhor qualidade de vida ao sujeito idoso e objetivando procrastinar por maior tempo possível os danos causados pelas doenças degenerativas durante este ciclo vital, faz-se necessário acrescer práticas preventivas que possam trabalhar a promoção de saúde desta população com o intuito de ofertar não apenas mais anos de vida, mas sim trabalhar o bem-estar, a qualidade de vida e redução de danos decorrentes da idade (MORENO; CHAGAS, 2019, p.01).
Um estilo de vida saudável ajuda a manter o corpo em forma e a mente alerta. Ajuda a nos proteger de doenças e ajuda a impedir que as doenças crônicas piorem. Isso é importante porque, à medida que o corpo envelhece, começa-se a notar alterações nos músculos e nas articulações e um declínio na sensação de “força” física. Um estilo de vida saudável inclui a saúde preventiva, boa nutrição e controle do peso, recreação, exercícios regulares e evitar substâncias nocivas ao organismo.
O número da incidência de doenças crônicas degenerativas é um fator preocupante no âmbito da epidemiologia e a prática regular de atividade física ocupa um lugar de destaque por contribuir para a promoção e manutenção da saúde, podendo diminuir a incidência destas doenças no país (GUEDES; BARBOSA; MAGALHAES, 2013).
Os princípios gerais para as recomendações da prática de atividade física para adultos e idosos são semelhantes embora para indivíduos com mais idades deve-se programar uma evolução mais gradual e devem ser baseadas nos fundamentos essenciais para a elaboração de um programa de treinamento, que são: prática de atividade física apropriada para o indivíduo (modalidade), intensidade, frequência, duração e progressão da atividade física. 
A partir do conhecimento da relevância da atividade física para a promoção da saúde e para a prevenção das doenças crônico-degenerativas e depois de diferenciados alguns termos relacionados à atividade física, podemos abordar melhor as questões de quando, quais e como a prática dessas atividades será benéfica à saúde e atuará na prevenção de doenças (MARTELLI, 2013).
Assim, pode-se afirmar que, a relação entre a prática regular de atividade física e a melhoria na saúde de seus praticantes proporcionam muitos benefícios para a saúde. Tal melhora se deve tanto ao seu impacto direto na saúde, quanto pela sua relação com fatores como a perda de peso, controle da glicemia, da pressão arterial, além de melhorar diversos quadros de estresse emocional.
Dessa forma, a atividade física se configura como um fator positivo no combate as doenças crônico-degenerativas, por apresentar forte relação com os demais fatores de risco predisponentes dessas doenças.
A prática de atividade física pode prevenir o surgimento precoce, atuar no tratamento de diversas doenças metabólicas e interferir positivamente na capacidade funcional de adultos e idosos. Os mecanismos que ligam a atividade física à prevenção e ao tratamento de doenças e à incapacidade funcional envolvem principalmente a redução da adiposidade corporal, a queda da pressão arterial, a melhora do perfil lipídico e da sensibilidade à insulina, o aumento do gasto energético, da massa e da força muscular, da capacidade cardiorrespiratória, da flexibilidade e do equilíbrio (COELHO; BURIN, 2009, p.945).
4.3 IMPACTOS QUE A ATIVIDADE FÍSICA PROPORCIONA AOS INDIVÍDUOS PORTADORES DE DOENÇAS DEGENERATIVAS
A prática regular de exercícios físicos acompanha-se de benefícios que se manifestam sob todos os aspectos do organismo. Auxilia na melhora da força e do tônus muscular e da flexibilidade, fortalecimento dos ossos e das articulações. Com relação à saúde física, observamos perda de peso e da porcentagem de gordura corporal, redução da pressão arterial em repouso, melhora do diabetes, diminuição do colesterol total e aumento do HDL-colesterol (o "colesterol bom"). Todos esses benefícios auxiliam na prevenção e no controle de doenças, sendo importantes para a redução da mortalidade associada a elas.
Já no campo da saúde mental, a prática de exercícios ajuda na regulação das substâncias relacionadas ao sistema nervoso, melhora o fluxo de sangue para o cérebro, ajuda na capacidade de lidar com problemas e com o estresse. A atividade física pode também exercer efeitos no convívio social do indivíduo, tanto no ambiente de trabalho quanto no familiar.
Os benefícios se estendem no processo cognitivo e em menores riscos de demência e Alzheimer. Pois, além de melhorar as funções cognitivas e a convivência social, os exercícios diários de intensidade moderada (aeróbios, de impacto, de resistência) favorecem a autonomia/ independência e diminuem a necessidade de cuidados por terceiros para o desempenho de tarefas diárias (alimentação, higiene pessoal, vestir-se, movimentar-se, fazer compras, tomar medicamentos etc) (VELASCO, 2016; SILVA et al., 2014). 
Pesquisas direcionadas à qualidade de vida têm evidenciado cada vez mais a importância da atividade física e do exercício físico à saúde mental. Levantamentos realizados nos EUA e na Inglaterra demonstram que a prática de exercício físico regular apresenta valor terapêutico na redução de sentimentos de ansiedade e depressão. A atividade física é um importante aliado do tratamento antidepressivo devido ao seu baixo custo e sua característica preventiva de patologias que podem levar um indivíduo a situações de estresse e depressão. Os estudos que relacionam a atividade física à depressão têm verificado que indivíduos que praticam atividade física de forma regular reduzem significantemente os sintomas depressivos.
De forma geral, os consensos para a prática de exercícios preventivos ou terapêuticos contemplam atividades aeróbias e resistidas, preferencialmente somadas às atividades físicas do cotidiano. Particularmente para os idosos ou adultos, com comorbidade ou limitações que afetem a capacidade de realizar atividades físicas, os consensos preconizam, além dessas atividades, a inclusão de exercícios para o desenvolvimento da flexibilidade e do equilíbrio (COELHO; BURIN, 2009, p.937).
A maioria destas informações sobre o impacto positivo da atividade física para a saúde deriva de grandes estudos epidemiológicos, principalmente realizados na década de 1970 e 1980. A partir do entendimento, sobre o impacto positivo para a saúde da prática de atividade física, surge a necessidade de explicitar os mecanismos responsáveis por tais benefícios.
Dentro desse quadro de doenças crônicas e suas consequências para o indivíduo vale mencionar a doenças de Parkinson, esta doenças é progressiva do sistema nervoso central, envolve os núcleos da basee como consequências tem-se uma disfunção dos padrões de movimento. Essa doença é classificada entre as afecções degenerativas do sistema nervoso central que provoca o envelhecimento precoce e a degeneração de certas estruturas. Normalmente afeta indivíduos ne meia idade ou acima dessa faixa etária (FERRAZ ET AL, apud TEIVE, 2004).
Na doença de Parkinson, a degradação dos parâmetros físicos tais como a força muscular, resistência, equilíbrio, flexibilidade, agilidade e coordenação causam as limitações funcional, que gera uma grande dependência física, fazendo com que a realização de atividades diárias fiquem impossibilitadas, como cuidados pessoas básicos, como tomar banho, se vestir, levantar-se da cama, comer, caminhar, e assim causa uma dependência funcional, alterando a qualidade de vida dos indivíduo portador de Parkinson. 
 Doenças degenerativas são as que causam alterações nas células, tecidos e órgãos, ocasionando um comprometimento em sua atuação. No sistema nervoso provocam mudanças diretamente nos neurônios, implicando no mau funcionamento do cérebro e de suas funções quanto à movimentação corporal.
A atividade física não é a única forma de prevenção, mas na medicina preventiva ela é uma das mais eficientes. Para Shimoda et. al. (2007), a atividade física não substitui o tratamento farmacológico, mas pode intervir e prevenir avanço de algumas doenças, como doenças cardíacas, hipertensão, diabetes e doenças crônico-degenerativas, atuando como um fator importante na prevenção de demências e da Doença de Alzheimer. O tratamento é realizado com o uso de medicamentos que estabilizam a doença e tragam um pouco mais de conforto e alívio aos indivíduos.
O aparecimento de uma série de distúrbios crônico-degenerativos dá-se ao comportamento relacionado ao sedentarismo. Assim, qualquer atividade física que seja desenvolvida, nos aproxima da grande possibilidade de potencializar a melhoria do bem-estar, favorecendo progressos com a saúde mental. Um corpo saudável, consequentemente trará uma mente saudável.
5 METODOLOGIA DA PESQUISA 
O desenvolvimento da presente pesquisa será fundado pelo método da pesquisa bibliográfica e documental já publicada sobre a temática abordada. Apresentará uma pesquisa descritiva, desenvolvida a partir de uma abordagem qualitativa.
A pesquisa bibliográfica busca a resolução de um problema (hipótese) por meio de referenciais teóricos publicados, analisando e discutindo as várias contribuições científicas. Esse tipo de pesquisa traz subsídios para o conhecimento sobre o que foi pesquisado, como e sob que enfoque e/ou perspectivas foi tratado o assunto apresentado na literatura científica (BOCCATO, 2006, p. 266).
Utilizou-se tal método de pesquisa por conta das inúmeras vantagens que seu emprego apresenta, especialmente no que se refere à facilidade de acesso às informações publicadas no meio científico, além do baixo custo e da possibilidade de se otimizar o tempo de pesquisa.
A pesquisa teve início a partir do levantamento da documentação necessária para o respaldo legal do trabalho, que, para tanto, utilizou uma busca por recursos bibliográficos. Utilizaram-se publicações, qualis A1, Livros, Anais e Artigos, dentre outros mecanismos de busca que proporcionaram um aparato amplo de bibliografias e estudos úteis na elaboração do presente trabalho.
Portanto, tal levantamento bibliográfico fora realizado nos meses de Fevereiro até Março de 2022. No total, a pesquisa bibliográfica encontrou 20 (vinte) acervos e documentos oficiais, após seleção restaram em 14 (quatorze) documentos, bem como livros e trabalhos científicos aproveitados, conforme as temáticas abordadas no trabalho de maneira específica, precisa e coerente.
A pesquisa bibliográfica pode ser considerada um procedimento formal com método de pensamento reflexivo que solicita um tratamento científico constitui-se no caminho para se conhecer a realidade ou para que sejam descobertas verdades parciais. 
6 CRONOGRAMA	
	ATIVIDADE 
	 DATAS
	
	
	
	Fev.
	Marc.
	Abr.
	Mai.
	Jun.
	Jul.
	Ago.
	Escolha do tema
	X
	
	
	
	
	
	
	Levantamento bibliográfico
	X
	
	
	
	
	
	
	Construção textual
	
	X
	X
	
	
	
	
	Revisão
	
	
	
	X
	
	
	
	Entrega final
	
	
	
	
	X
	
	
	Organização da monografia
	
	
	
	
	
	X
	
	Construção da revisão
	
	
	
	
	
	
	X
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARTMANN, Tiago Henrique. Atividade física: conhecimento, motivação e prática de atividade física em adolescentes. 2015. Disponível em: https://bibliodigital.unijui.edu.br:8443/xmlui/bitstream/handle/123456789/3381/TCC%20tiago%2030-12-15%20Pronto.pdf?sequence=1. Acesso em 07 de abril de 2022.
BOCCATO, V. R. C. Metodologia da pesquisa bibliográfica na área odontológica e o artigo científico como forma de comunicação. Rev. Odontol. Univ. Cidade São Paulo, São Paulo, v. 18, n. 3, p. 265-274, 2006.
COELHO, Christianne de Faria; BURINI, Roberto Carlos. Atividade física para prevenção e tratamento das doenças crônicas não transmissíveis e da incapacidade funcional. Revista de Nutrição, p. 937-946, 2009.
COELHO, L. G.; CANDIDO, A. P. C.; MACHADO-COELHO G. L. L.; FREITAS, S. N. Associação entre estado nutricional, hábitos alimentares e nível de atividade física em escolares. Jornal de Pediatria - Vol. 88, N° 5, 2012.
GUEDES, D. P; NETO, J. T. M; GERMANO, J. M; LOPES, V; SILVA, A. J. R. M. Aptidão física relacionada à saúde de escolares: programa fitnessgram. Rev. Bras. Med. Esporte. Vol. 18, N° 2 – Mar/Abr, 2012.
GUEDES, Danielle Viveiros. BARBOSA, Altemir José Gonçalves. MAGALHÃES, Neide Cordeiro de. Qualidade de vida de idosos com declínio cognitivo: auto e heterorrelatos. Aval. psicol. vol.12 no.1 Itatiba, MT abr. 2013. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1677-04712013000100003&script=sci_arttext Acesso: 10 de março de 2022.
KNUTH, Alan G. et al. Conhecimento de adultos sobre o papel da atividade física na prevenção e tratamento de diabetes e hipertensão: estudo de base populacional no Sul do Brasil. Cad Saúde Pública, v. 25, n. 3, p. 513-20, 2009.
MARTELLI, A. Alterações Cerebrais e os Efeitos do Exercício Físico no Melhoramento Cognitivo dos Portadores da Doença de Alzheimer. Revista Saúde e Desenvolvimento Humano Mai 31, n. 1, p: 49-60, 2013.
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