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REABILITAÇÃO DE DENTES TRATADOS ENDODONTICAMENTE- (3)

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Daiana Andrade 
 
REABILITAÇÃO DE DENTES TRATADOS 
ENDODONTICAMENTE 
PERGUNTAS 
1. O tratamento protético 
sempre é necessário a 
realização pós-endodontia? 
R= Não 
2. Em dentes pós-endodontia 
sempre serão utilizados 
retentores intrarradicular? 
R= Não 
3. Os pinos intrarradiculares 
são utilizados para reforçar 
a estrutura das raízes dos 
dentes despolpados? 
R= Não, retenção e resistência 
 
COMO REABILITAR? 
PÓS ENDODONTIA 
Efeito Férula 
 Faixa vertical de dente 
(remanescente coronário) 
que circunda 360° e que se 
estende em sentido coronal a 
partir do término do preparo. 
 Retenção 
 Resistência 
 Longevidade 
 
 Quando ocorre fratura em 
dente com férula = padrões 
mais favoráveis 
 A maioria das fraturas dos 
dentes sem férula costuma 
tomar o remanescente 
impossível de ser restaurado 
 Em alguns casos é 
necessário aumento de coroa 
ou extrusão ou ortodôntica 
para uma férula adequada 
 Remanescente Adequado: 
 
 Periodontia 
 Ortodontia 
 Dentística 
 Prótese 
 
 
INDICAÇÕES PROTETICAS 
 Ao definir a necessidade de 
um tratamento protético em 
um dente tratado 
endodonticamente, é 
necessário certificar-se da 
qualidade e sucesso do 
tratamento 
RETENTORES 
INTRARRADICULARES 
 Antes de iniciar a instalação de 
um pino intrarradicular e/ou uma 
prótese fixa sobre um dente 
despolpado, a qualidade e o 
sucesso do tratamento 
endodôntico devem ser 
analisados 
 Uma coroa protética, 
independente do material 
necessita de uma porção 
 Daiana Andrade 
 
coronária com altura mínima e 
convergência adequada de 
suas paredes axiais 
 
 "Os retentores são elementos 
protéticos que buscam retenção 
intrarradicular ou intracoronária 
para suportar restaurações 
protética totais ou parciais fixas" 
 
 
 
 
 
COMPOSIÇÃO DOS RETENTORES 
 
 
 
RETENÇÃO DO PINO INTRA-
RADICULAR 
 Comprimento: deve ter no 
mínimo ½ da raiz clínica (crista 
alveolar/ápice da raiz). 
 A relação coroa/raiz deve ser de 
no mínimo 1:1 
 O vedamento apical com 
material obturador deve ser de 
3 a 5 mm 
 Diâmetro (largura): deve ser de 
1/3 da largura da raiz 
 Dimensões ideais de um 
retentor intra-radicular: 
 Comprimento: 2/3 da raiz clínica 
 Largura: 1/3 da raiz 
 
RETENTORES 
INTRARRADICULARES 
FUNÇÕES 
 Retenção do preenchimento 
coronário 
 Distribuição de força 
 
Obs: O preparo de um canal para 
receber um pino enfraquece a raiz, o 
que NÃO é recompensado pela 
introdução deste pino. 
 
INDICAÇÕES PROTÉTICAS 
 Geometria do preparo 
 Comprimento do pino 
 Diâmetro do pino 
 Textura de superfície do pino 
 Agente cimentante 
 Daiana Andrade 
 
 
I. GEOMETRIA DO PREPARO 
 Pinos 
 Cilíndricos 
 Cônicos 
 Dupla 
 
 A retenção é proporcional à 
área de superfície total 
 
 NMF = Cônico 
 PFV = Cilíndricos, cônicos e 
dupla. 
 
II. COMPRIMENTO DO PINO 
 Estudos demonstram que 
quanto mais longo for o 
pino, a retenção é melhor 
 
 Preconizada retirada de 
2/3 do material obturador 
 
 Mínimo de 4 mm de 
selamento apical 
 
 
RADIOGRAFIA PERIAPICAL 
 
 Qualidade da obturação 
 Saúde dos tecidos 
periapicais 
 Comprimento a ser 
desobturado 
OBS: Ideal que o 
procedimento seja executado 
sob isolamento absoluto 
 
 
 
DESOBTURAÇÃO DO CANAL 
 Limas tipo KERR 
 
 Limas tipo Hedstroem 
 
GATES GLIDDEN 
 
 Trabalhar só na porção reta 
do canal 
 Preparo do terço cervical e 
médio 
 Daiana Andrade 
 
 Remoção de material 
obturador/desobstrução 
 Ponta inativa 
 Forma de pêra 
 N° 1 a 6 
 Aço Inox e NiTi 
 Comprimento 28 e 32 mm 
 Cinemática: penetração e 
retrocesso 
 
 
CONDESADORES DE PAIVA 
 
BROCA DE LARGO 
 Preparo cervical 
 Remoção do material 
obturador/desobstrução 
 Ponta inativa 
 Nº 1 a 6 
 Aço inox comprimento: 
32mm 
 
 Deixar pelo 
menos 4 mm de 
obturação no 1/3 
apical 
 Remover todos os 
resquícios de 
cimento e 
material 
obturador 
Preparo do conduto 
Desobstrução 
 Instrumentos aquecidos -
condensadores verticais 
 Brocas Gates-Glidden e 
Largo 
 Isolamento absoluto 
 Fontes de Calor: 
 Fontes de calor para 
aquecimento controlado 
 Otimização do aquecimento e 
plastificação da massa 
obturadora 
 Excelente alternativa para 
desobstrução do conduto 
radicular 
 
III. DIÂMETRO DO PINO 
 Não se deve aumentar o 
diâmetro do pino, buscando-
se aumentar a retenção 
 Prognostico bom: < 1/3 do 
diâmetro total 
 Daiana Andrade 
 
 
 
IV. TEXTURA DE SUPERFÍCIE 
DO PINO 
 Um pino serrilhado, 
rosqueado ou 
 tornado áspero é mais 
retentivo que um liso 
 Sulcos controlados no pino e 
canal radicular aumentam a 
retenção em pinos afunilados 
 O jateamento da superfície 
dos pinos tanto metálicos 
quanto os não metálicos, 
pode ser interessante para 
aumentar a área de 
superfície destes retentores, 
o que proporciona um maior 
imbricamento destes aos 
agentes cementastes 
 
V. AGENTES CEMENTANTES 
 Biocompatibilidade 
 Resistencia 
 Adesão 
 Cimento de fosfato de 
zinco 
 
 
 CIMENTO 
IONÔMERO DE 
VIDRO PARA 
CIMENTAÇÃO 
 
 CIMENTO RESINOSO 
 
 
FORMA DE RETENÇÃO 
Agente cimentante 
 Através do avanço 
tecnológico o uso de 
pinos pré-fabricados 
de metal, resina 
composta reforçada 
com fibras de vidro ou 
com zircônia, e até 
 Daiana Andrade 
 
mesmo, pinos 
cerâmicos, de forma 
mais segura na 
reabilitação protética 
 Estética 
NÚCLEO FUNDIDO 
Técnica direta 
 Material: 
 Brocas Peeso, Largo ou 
Gattes- 
 com pontas inativas 
 Resina acrílica (Duralay) 
 Vaselina 
 Filme radiográfico 
 Espátula 7 
 Pote dappen 
 
1-Radiografia inicial para 
determinação da possibilidade de 
confecção do núcleo 
 Determinação da 
quantidade a ser retirada 
de material obturador. 
Etapa realizada com 
muito cuidado, verificação 
radiográfica 
2- Após desobstrução do canal, nas 
proporções adequadas 
3-Vaselinar o canal e realizar 
moldagem com resina duralay 
4-Preparo da porção coronária 
5-Envio para o laboratório e 
confecção do núcleo fundido 
Após o término da preparação do 
conduto radicular: 
 Assepsia do canal radicular 
previamente à cimentação 
 Digluconato de Clorexidina a 
2% 
 Secagem empregando cones 
de papel absorvente 
 O cimento pode então ser 
manipulado, inserido dentro o 
canal e aplicado no pino, 
antes que o mesmo seja 
introduzido no preparo intra-
radicular 
 
Técnica indireta 
 Preparo dos condutos 
 Recorte de porções de fio 
ortodôntico e confecção de 
uma retenção na porção 
coronária (Cabo de guarda-
chuva) 
 Introdução do elastômero de 
baixa densidade no conduto 
e adaptação do fio metálico 
 Moldagem da porção 
coronária com material 
elastomérico 
 Confecção de modelo de 
trabalho com gesso tipo IV 
 Confecção do núcleo com 
resina acrílica seguindo os 
passos acima

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