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Retentores intrarradiculares

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Camilla Rodrigues Peixoto – Odontologia UnB – Turma 74 
1 
 
 
 
Remanescente radicular: verificar se existe tratamento endodôntico, se houver, verificar se 
este está satisfatório (exposição do tratamento, sensibilidade, fístula, bolsa periodontal e 
mobilidade dental) e se não há presença de lesões periapicais. Além disso, é preciso avaliar se 
há suporte ósseo adequado. Essas avaliações devem ser feitas clinicamente e através de 
radiografias. 
Rastreamento de fístulas deve ser feito com a utilização de cone de guta-percha para localizar 
a origem da fístula. 
Férula: pode ser definida como um colar coronário de 360º que circunda as paredes axiais 
(paralelas) da dentina que se estende coronal ao ombro do preparo em uma altura média de 1,5 
a 2 mm da estrutura remanescente do dente após o preparo e tem o papel de melhorar a 
resistência mecânica do conjunto pino-coroa. 
A colocação de uma coroa em torno do preparo cria um efeito de férula que auxilia na 
resistência da estrutura dentária remanescente contra fraturas. 
 
 
Existem quatro fatores que devem ser analisados com o objetivo de propiciar retenção e 
resistência adequadas ao núcleo intrarradicular: comprimento, diâmetro, inclinação das 
paredes e característica superficial. 
 
Camilla Rodrigues Peixoto – Odontologia UnB – Turma 74 
2 
 
COMPRIMENTO 
1. Deve atingir 2/3 do comprimento total do remanescente total do dente 
2. Comprimento equivalente a pelo menos metade do suporte ósseo da raiz 
3. Tamanho igual ou maior que a coroa clínica 
4. Mantendo, no mínimo, 4mm de material obturador no ápice dental. 
 
Em dentes multiradiculares, a maior raiz deve obedecer aos princípios supracitados. Os 
demais condutos, por sua vez, podem ter apenas parte do comprimento desobturado, servindo 
como componente anti-rotacional do retentor intrarradicular, em especial nos dentes que 
possuem raízes convergentes ou divergentes, onde o eixo de inserção só se faz possível em 
uma das raízes. Existe, também, a possibilidade de realizar o núcleo bipartido para dentes 
multiradiculares. 
 
DIÂMETRO 
1. Quanto maior o diâmetro do pino, maior será sua retenção e resistência. Por outro lado, 
quando maior o pino, é possível que ocorra um enfraquecimento da raiz remanescente. 
2. O diâmetro ideal equivale a 1/3 mésio-central no sentido vestíbulo-lingual/palatino e também 
no sentido mésio-distal (IC, IL, C, PM). 
3. Deve existir pelo menos 1mm de tecido radicular entre as paredes do canal e a superfície 
externa da raiz, sendo a maior na face vestibular dos dentes anteriores superiores devido à 
incidência de forças. 
4. O formato do contudo deve ser ovalado no sentido vestíbulo-lingual/palatino, para evitar a 
rotação do pino. 
5. Na região do terço apical, o pino deve apresentar 1mm de diâmetro para que o metal apresente 
resistência satisfatória. 
 
Camilla Rodrigues Peixoto – Odontologia UnB – Turma 74 
3 
 
INCLINAÇÃO 
1. Núcleos intrarradiculares com paredes inclinadas apresentam menor retenção que os de 
parede paralelas, além de proporcionarem maior concentração de esforços nas paredes 
circundantes do conduto. 
2. Dependendo da intensidade do esforço, o efeito de cunha gerado pode levar à fratura dental. 
 
CARACTERÍSTICA SUPERFICIAL 
1. Os pinos intrarradiculares pré-fabricados podem apresentar superfície lisa, serrilhada ou em 
forma de parafuso. 
2. Os núcleos fundidos devem apresentar superfícies lisas, porém, não devem ser polidas. Sua 
retenção pode ser aumentada por meio da asperização da superfície antes da cimentação, 
aumentando assim o imbricamento mecânico. 
 
OPÇÕES CLÍNICAS PARA RESTAURAÇÃO DE DENTES COM EXTENSA 
DESTRUIÇÃO CORONÁRIA 
 
NMF 
- Confecção de padrão de resina acrílica que servirá de modelagem para núcleo metálico 
fundido. 
Técnica direta: o núcleo é obtido pela modelagem do conduto e escultura da porção coronária 
do dente preparado, por meio da confecção do padrão de resina do tipo Duralay. 
Técnica Indireta: é realizada a modelagem dos condutos e da arcada com material de 
moldagem, obtendo-se um modelo de gesso no qual é confeccionado o padrão de resina acrílica. 
Modelagem do conduto: resina acrílica + pin-jet 
 
FALHAS NA FUNDIÇÃO 
- Bolhas no modelo 
- Bolhas no NMF 
- Técnica direta permite avaliar clinicamente e minimiza os erros 
- Múltiplos condutos podem ser indicação de envio ao laboratório, tendo em vista o tempo 
clínico demandado. 
 
Camilla Rodrigues Peixoto – Odontologia UnB – Turma 74 
4 
 
PINO DE FIBRA DE VIDRO 
- Associado à resina composta para confecção de núcleo de preenchimento e obtenção de 
retentor intrarradicular. A desobturação dos condutos normalmente é feita com brocas 
específicas para cada tipo de pino e os pinos de dupla conicidade (DC), normalmente adaptam-
se melhor ao formato do conduto. 
Modelagem do conduto: pino de fibra de vidro + resina composta (técnica do pino anatômico) 
Como fazer o condicionamento do pino? Limpar com gaze umedecida em álcool 70% e em 
seguida, realizar condicionamento com ácido fosfórico a 37%, lavagem e aplicação do silano 
para auxiliar na união entre o pino e a resina composta. Após a cimentação do retentor, é 
realizado o preparo do munhão. 
Sequência clínica para pinos de fibra de vidro anatomizados: (A) Pino de fibra de vidro com broca específica para preparo do conduto; (B) 
Seleção do pino com base no exame radiográfico; (C) Vista oclusal da prova do pino, evidenciando o conduto amplamente instrumentado; (D) 
Vista vestibular da prova do pino e corte no comprimento delimitado; (E) Aplicação de peróxido de hidrogênio 24% na superfície do pino, 
seguida de lavagem com água e secagem; (F) Aplicação do silano; (G) Aplicação de resina composta sobre o pino; (H) Acomodação da resina 
composta na superfície do pino; (I) Inserção do pino no conduto radicular, que deve ser previamente isolado com gel hidrossolúvel; (J) 
Complementação da fotopolimerização fora do conduto (a fotopolimerização inicial é feita com o pino em posição); (K) Condicionamento da 
dentina radicular com ácido fosfórico 37% durante 15 segundos, seguido de lavagem com água, secagem do conduto com pontas de papel 
absorvente; (L) Aplicação do adesivo no conduto; (M) Aplicação do cimento no interior do conduto com aplicador específico; (N) 
Posicionamento do pino; (O) Fotopolimerização pelo tempo indicado pelo fabricante. 
Camilla Rodrigues Peixoto – Odontologia UnB – Turma 74 
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Camilla Rodrigues Peixoto – Odontologia UnB – Turma 74 
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REFERÊNCIAS 
PERGORARO LF et al. Fundamentos de Prótese Fixa – Série Abeno 1ed. Editora Artes Médicas – 2014. 
MAMOUN JS. On the ferrule effect and the biomechanical stability of teeth restored with cores, posts and crowns. 
Eur J Dent. 2014;8:281-286. 
DE SOUSA MA, TABATA LF. Uso de pinos de fibra de vidro para reabilitação de dentes tratados 
endodonticamente. 2014. Trabalho de Conclusão de Curso – Departamento de Odontologia da Universidade de 
Brasília.

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