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Retentores Intrarradiculares



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retentores intrarradiculares
efeito férula
· Faixa vertical de dente (remanescente coronário) que circunda 360° e que se estende em sentido coronal a partir do preparo.
· Aumenta retenção, resistência e longevidade.
· Os padrões de fratura em dentes com férula são mais favoráveis para a reabilitação.
· Fraturas em dentes sem férula costumam tornar o remanescente impossível de ser restaurado.
· Em alguns casos é necessário aumento de coroa ou extrusão ortodôntica para uma férula adequada.
indicações protéticas
· Ao definir a necessidade de um tratamento protético em um dente endodonticamente, é necessário se certificar da qualidade e sucesso do tratamento.
· Bater radiografia.
FOrma de retenção dos pinos
geometria do preparo
· Os mais utilizados são os pinos cilíndricos cônicos.
· Geometria do preparo vai interferir diretamente na retenção do pino.
· A retenção é proporcional à área de superfície total.
· Pinos muito circulares tem a tendencia de rotacionar.
· Deixar mais ovalado.
· Não desgastar muito na hora da desobstrução do canal.
· Utilizar brocas Largo/Peeso (tem ponta ativa) ou Gates Glidden (ponta inativa).
comprimento do pino
· Estudos demonstram que quanto mais longo for o pino, melhor a retenção.
· Retirar 2/3 do material obturador.
· Deixar no mínimo 4 mm de selamento apical.
diâmetro do pino
· Não se deve aumentar o diâmetro do pino buscando aumentar a retenção.
· Estrutura dentária fica muito frágil.
· O diâmetro do pino deve ter 1/3 do diâmetro total do dente.
· Proporção de 1/3: parede mesial, pino e parede distal.
textura de superfície do pino
· Um pino serrilhado, rosqueado ou tornado áspero é mais retentivo que um liso.
· Sulcos controlados no pino e canal radicular aumentam a retenção em pinos afunilados.
· O jateamento da superfície dos pinos, tanto metálicos quanto não metálicos, aumentam a área de superfícies destes retentores.
· Proporciona um maior imbricamento destes aos agentes cimentantes.
· Óxido de alumínio.
· Núcleos lisos, paralelos, são bastantes retentivos, porém de difícil cimentação devido à pressão hidrostática.
· Núcleos lisos, de forma cônica, distribuem melhor o cimento, porém são menos retentivos.
· Pinos rosqueados com paredes paralelas são os mais retentivos, porém de difícil execução clínica.
· Podem levar a fraturas devido ao torque necessário.
agente cimentante
· Biocompatibilidade.
· Resistência.
· Adesão.
· Fosfato de zinco: utilizado em retentores não estéticos.
· Não é estético (cor muito branca).
· Retentor de metal.
· Retenção de forma mecânica (imbricamento).
· Cimentos resinosos: mais estéticos.
· Muito utilizado em pinos de fibra de vidro.
· Não pode ser utilizado em pinos metálicos, pois não fotopolimerizam.
· Cimento de ionômero de vidro: dentes que precisam de liberação de flúor.
· Dentes com recidiva de carie, dentes mais jovens.
tipos de retentores
fundidos
· Precisa moldar o paciente e mandar para o laboratório.
· Metálicos.
· Cerâmicos.
pré-fabricados
· Só tem que adequar na boca.
· Fibra de carbono.
· Fibra de vidro.
· Metálicos.
· Não desgastar pinos de fibra de vidro.
como selecionar
· Máxima retenção com mínima remoção de dentina.
· Núcleo fundido precisa remover um pouco mais de dentina.
· Distribuição uniforme do estresse funcional ao longo da superfície radicular.
· Compatibilidade estética com a restauração definitiva e os tecidos circunjacentes.
· Mínimo estresse durante a instalação e cimentação.
· Resistência ao deslocamento.
· Boa retenção do núcleo.
· Reversibilidade.
· Compatibilidade do material com o núcleo.
· Facilidade de uso.
· Segurança e custo razoável.
· Dentes sem remanescente coronário: restaurar com núcleo fundido.
· Menos de 2 mm de remanescente.
· Dentes com remanescente coronário: restaurar com pino pré-fabricado.
· Mais de 2 mm de remanescente.
técnica de confecção núcleo fundido
técnica direta
· Poucos elementos a serem modelados.
· Canais não divergentes.
· Pouco remanescente coronário.
01. Radiografia inicial para determinação da possibilidade de confecção do núcleo.
a. Determinação da quantidade a ser retirada de material obturador.
02. Desobstrução do conduto.
03. Vaselinar o canal e realizar modelagem com resina duralay.
04. Preparo da porção coronária com resina duralay.
05. Envio para laboratório e confecção do núcleo fundido.
a. Enviar para o laboratório em um recipiente com água.
· Após o término da preparação do conduto radicular deve-se fazer a assepsia previamente á cimentação.
· Digluconato de clorexidina 2%.
· Secagem empregando cones de papel absorventes.
· Cimento de fosfato de zinco é o mais utilizado.
técnica indireta
· Preparo dos condutos.
· Moldagem com silicona de vários elementos.
· Recorte de porções de fio ortodôntico e confecção de uma retenção coronária.
· Introdução do elastômero de baixa densidade no conduto e adaptação do fio metálico.
· Moldagem da porção coronária com material elastomérico.
· Confecção de modelo de trabalho com gesso tipo IV.
· Confecção do núcleo com resina acrílica.
· Nessa técnica usa a silicona, leva no interior do canal e é obtido uma moldagem para obter um modelo que vai para o laboratório realizar a fundição.
pino de fibra de vidro
· Única sessão clínica.
· Menor custo.
· Economia de tempo dentista e paciente.
· Estético.
· Modo de fratura favorável (normalmente o pino quebra antes de fraturar o dente).
· Módulo de elasticidade semelhante ao dente.
· Não é de fácil remoção.
· Radiolúcidos.
· Menor adaptação as paredes do conduto.
· Maior remoção de dentina intrarradicular.
· Flexibilidade: maior risco de deslocamento do conjunto pino-núcleo.
técnica
01. Realizar o preparo radicular com broca Largo ou Gates.
02. Selecionar o tipo de pino a ser utilizado.
03. Preparar a superfície do pino de acordo com o material de sua confecção.
a. Segui protocolo de ataque ácido e adesivo preconizado pelo fabricante.
04. Condicionamento da dentina intrarradicular com ácido fosfórico a 37% por 20 segundos.
05. Lavagem abundante da dentina e posterior secagem com cones de papel.
06. Seguir passos de cimentação.
a. Não utiliza lentulo.
07. Aplicação no conduto radicular e posicionamento do pino de fibra com auxílio de pinça clínica.
08. Remoção dos excessos.
09. Reconstrução da parte coronária com resina composta fotoativada.