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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
PÓS GRADUAÇÃO EM DIREITO E PROCESSO DO TRABALHO E DIREITO 
PREVIDENCIÁRIO 
 
 
 
 
 
 
Resenha: “Limites exegéticos do ativismo judicial: por uma estratégia hermenêutica 
de preservação do Estado democrático de Direito” 
 
 
 
 
 
 
 
Larissa Giacometti Felício 
 
Temas Constitucionais Contemporâneos 
Mariana de Freitas Rasga 
 
 
 
 
Ribeirão Preto 
2019 
 
http://portal.estacio.br/
O Brasil foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos pelo 
desaparecimento forçado do integrante da Guerrilha do Araguaia, durante operações 
militares. Tal Guerrilha, foi um movimento formado por militares contrários à ditadura 
militar, que se instalaram no Sul do Pará, às margens do Rio Araguaia. 
Durante a preparação da luta armada, com vigência da ditadura militar, o grupo 
foi alvo de seis operações militares realizadas pelo Exército, Marinha e Aeronáutica, 
o qual o objetivo era de reprimir o movimento através de “operações” no local. 
A lei da Anistia, promulgada em 1979, faz parte de um conjunto de medidas 
tomadas no contexto da abertura da política do regime militar. Familiares dos 
desaparecidos aguardavam o retorno de seus parentes, logo descobriram que seus 
entes haviam desaparecidos na região do Rio Araguaia. Nesse sentido, se deu a razão 
desses indivíduos terem sidos mortos. 
No entanto, uma ação foi proposta pelos familiares dos desaparecidos, perante 
justiça federal, no entanto sem sucesso. A corte Interamericana de Direitos Humanos 
alegou a responsabilidade do Estado Brasileiro pela detenção arbitrária, tortura e 
desaparecimento. 
Chegando à conclusão de que foram violados sete direitos fundamentais: 
direito ao reconhecimento da personalidade, à liberdade pessoal, às garantias 
judiciais, à liberdade do pensamento e expressão e direito à proteção judicial. 
Concluindo que, a postura do Estado Brasileiro no início foi de cumprimento da 
sentença protocolada pela corte, porém, depois denunciado pelos representantes das 
famílias, viu-se que não havia cumprido na integralidade parcial no tocante à 
responsabilidade civil. 
Diante do total desrespeito aos princípios e valores constitucionais e por querer 
exercer a soberania de maneira mais cruel e ilegal já vista. Lembrando que é de suma 
importância compatibilizar à jurisprudência do STF com a posição hermenêutica 
desses órgãos internacionais.

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