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2 ▪ VIBRAÇÕES LIVRES EM SISTEMAS DE TRANSLAÇÃO ▪ VIBRAÇÕES LIVRES EM SISTEMAS TORCIONAIS 3 ▪ Com o sistema modelado, o primeiro passo é obter as equações que descrevem o sistema, que pode ser utilizando um dos seguintes métodos. ✓ Segunda Lei de Newton. ✓ Princípio dos Deslocamentos Virtuais. ✓ Princípio da Conservação de Energia. 4 ▪ SEGUNDA LEI DE NEWTON ✓Considerando o sistema: 5 ▪ DESLOCAMENTO VIRTUAL ✓ “Se um sistema que está em equilíbrio sob a ação de um conjunto de forças for submetido a um deslocamento virtual, então o trabalho virtual total realizado pelas forças será zero” ✓Considerando o sistema: 6 ▪ CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ✓ “Se o sistema for conservativo, ou seja, nenhuma energia for perdida devido a atrito ou forças que dissipem energia, então a energia total do sistema permanece constante”. 7 ✓Considerando a equação: ✓a solução geral para esta EDO é dada por: ✓onde C e s são constantes que podem ser encontradas substituindo na EDO. Além disso, C não pode ser nulo, então: 8 ✓ Isolando a constantes: ✓com a constante complexa sendo: ✓e a frequência natural: 9 ✓A solução da EDO fica: ✓Devemos determinar as constantes C1 e C2. ✓Utilizando a identidade de Euller 10 ✓Utilizando os valores iniciais ✓A solução da equação de movimento 11 ✓A solução x(t) é uma função harmônica, assim ela pode ser escrita de maneira diferente, fazendo: ✓Elevando ao quadrado e somando A1 e A2: ✓Calculando o ângulo de fase: 12 ✓Sendo assim, a solução pode ser expressa como: ✓Para obter a solução como uma função senóide, faz: 13 ✓Velocidade ✓Aceleração 14 1) Sistema massa-mola na posição vertical 15 2) Algumas condições iniciais ✓Deslocamento nulo ✓Velocidade inicial nula 16 Resolução exemplo 2.1 – Livro Vibrações Mecânicas – RAO 4ª Ed. 17Resolução exemplo 2.2 – Livro Vibrações Mecânicas – RAO 4ª Ed. 18 ▪ A MODELAGEM E A SOLUÇÃO SÃO SEMELHANTES DO SISTEMA ANTERIOR FAZENDO A SUBSTITUIÇÃO DAS VARIÁVEIS: ✓ x (deslocamento linear) por θ (deslocamento angular); ✓ m (massa) por J (Momento Polar de inércia de massa); ✓ k (constante elástica linear) por kt (constante elástica torsional). 19 ▪ Equação do movimento ✓Solução: 20 21 22 ▪ Adicionando um amortecedor a um sistema massa mola, temos o modelo da figura. ✓ A força do amortecedor: ✓ A equação do movimento: ✓ A solução geral desta EDO é dada por: 23 ✓A equação auxiliar da EDO: ✓com raízes: ✓Substituindo na solução geral: ✓na qual C1 e C2 são constantes determinadas pelas condições iniciais. 24 ✓Podemos definir a constante de amortecimento crítico: ✓e o fator de amortecimento: ✓Com estas grandezas, as raízes da equação auxiliar fica: 25 ✓A solução da equação pode ser escrita da seguinte forma: ✓É possível definir 3 tipos de amortecimento avaliando o valor do fator de amortecimento. 26 ▪ 1º Caso – SISTEMA SUBAMORTECIDO ✓O movimento é oscilatório com amplitude diminuido ao longo do tempo de forma exponencial. 27 ✓As raízes da equação auxiliar são: ✓Reescrevendo a solução, temos: 28 ✓Aplicando relações matemáticas: ✓As constantes podem ser calculadas a partir das condições iniciais: ✓Obtendo: ✓Então: ✓A solução pode ser escrita na forma harmônica: 29 30 ✓nas quais as constante são dadas por: 31 ✓Pode-se definir a freqüência de vibração amortecida: 32 ▪ 2º Caso – SISTEMA CRITICAMENTE AMORTECIDO ✓O movimento resultante deste tipo de amortecimento, é retorno ao repouso após a perturbação, não gerando um movimento oscilatório e sendo o caso em que a oscilação cessa mais rapidamente. ✓As raízes da equação auxiliar são: 33 ✓A solução geral fica: ✓Aplicando as condições iniciais, ✓A solução da EDO é dada por: 34 ▪ 3º Caso – SISTEMA SUPERAMORTECIDO ✓Este movimento aperiódico independe das condições iniciais impostas ao sistema. O movimento diminui exponencialmente com o tempo. ✓As raízes da equação auxiliar são: 35 ✓A solução geral fica: ✓Aplicando as condições iniciais, 36 ▪ Comportamento dos sistemas anteriores 37 ▪ O decremento logarítmico (δ) representa a taxa de redução de uma vibração livre amortecida. É definido como o logarítmo natural da razão entre duas amplitudes consecutivas. 38 ▪ Para pequenos amortecimentos, a seguinte aproximação é válida: ▪ Se o decremento for conhecido é possível determinar o fator de amortecimento. 39 ▪ Os resultados obtidos para sistemas lineares podem ser utilizados, apenas realizando a substituição das variáveis análogas. 40 Projétil Cano do Canhão Mecanismo de Recuo 41 ▪ Em um caso particular, o cano de canhão e o mecanismo de recuo têm massa de 500 kg com uma mola de recuo de rigidez 10000 N/m. O recuo do canhão após um disparo é 0,4 m. Determine (a) o coeficiente de amortecimento crítico, (b) a velocidade inicial de recuo do canhão e (c) o tempo que leva para o canhão retornar até uma posição a 0,1m de sua posição inicial. 42 43 44 ▪ É o amortecimento ocasionado pelo atrito entre as superfícies de contato. ▪ A força de atrito é dada por: ▪ Considerando o sistema, 45 ▪ Há necessidade de dividir o movimento em duas partes: ✓Quando 𝑥 é positivo e 𝑑𝑥/𝑑𝑡 é positivo ou quando 𝑥 é negativo e 𝑑𝑥/𝑑𝑡 é positivo. Ocorre quando a massa se desloca da esquerda para a direita. 46 ✓Quando x é positivo e dx/dt é negativo ou quando x é negativo e dx/dt é negativo. Ocorre quando a massa se desloca da direita para a esquerda. 47 ▪ O próximo passo é calcular as constantes das soluções. Considerando que o movimento inicie da direita para a esquerda com 𝑑𝑥/𝑑𝑡 = 0 (velocidade inicial) e que toda vez ao inverter o sentido do movimento, 𝑑𝑥/𝑑𝑡 = 0, para o primeiro meio ciclo (0 ≤ 𝑡 ≤ 𝜏/2), temos: 48 ▪ Substituindo: ▪ A solução para o primeiro meio ciclo fica: ▪ As condições inicias para o segundo meio pode ser encontradas utilizando o resultado anterior no tempo 𝑡 = 𝜏/2. 49 ▪ Assim: ▪ Conhecendo as condições iniciais e fazendo a substituição, encontramos as constantes. 50 ▪ A solução para o segundo meio ciclo fica: ▪ Para o terceiro meio ciclo é necessário calcular as constantes A3 e A4 novamente com as condições iniciais obtidas pelo resultado anterior e assim sucessivamente. ✓Observações O número de meio ciclos dados antes do movimento se encerrar é dado pela seguinte equação: 51 ▪ A amplitude é reduzida linearmente para o amortecimento de Coulomb. ▪ Para cada ciclo, a amplitude se reduz ao valor de: 52 ▪ Ao final de quaisquer dois ciclos consecutivos, as amplitudes destes estão relacionadas por: ▪ O coeficiente angular das retas envelope da redução de amplitude é dada por: 53 ▪ Comportamento do movimento: 54 ▪ Analogia para o sistema torcional: 55 ▪ Um bloco de metal colocado sobre uma superfície irregular está ligado a uma mola e recebe um deslocamento inicial de 10 cm em relação a sua posição de equilíbrio. Após cinco ciclos de oscilação em 2s, constata-se que a posição final do bloco de metal é 1 cm em relação a sua posição de equilíbrio. Determine o coeficiente de atrito entre o bloco de metal e a superfície. 56 57 ▪ É um tipo de amortecimento ocasionado pelo próprio material, pois este dissipa energia quando se deforma. ▪ O movimento relacionado a este amortecimento pode ser aproximado por um movimento harmônico. Através do cálculo de um amortecedor viscoso equivalente é possível usar as mesmas equações do sistema viscoso. ▪ Pode-se determinar uma medida adimensional de amortecimento em função da constante de amortecimento por histerese (h): 58 ▪ Equações complementares: 59 ▪ Uma estrutura de ponte é modelada como um sistema de um grau de liberdade com uma massa equivalente de 5 ∗ 105 Kg e uma rigidez equivalente de 25 ∗ 106 N/m. Durante um teste de vibração livre, constatou-se que a razão entre amplitudes sucessivas era 1,04. Estime a constante de amortecimento estrutural (β) e a resposta livre devibração aproximada da ponte. 60 61 62 ▪ EXERCÍCIOS (RAO – 4ª Ed): ✓Sistemas de Translação não amortecidos: 2.5; 2.6; 2.7; 2.10; 2.15; 2.16; 2.39 ✓Sistemas Torcionais não amortecidos : 2.64 ✓Sistemas com amortecimento Viscoso: 2.84; 2.89; 2.90; 2.10; 2.108; 2.109; 2.110 ✓Sistemas com amortecimento por Histerese: 2.124; 2.125 Prof. Me. Cássio Aveiro
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