Buscar

DESAFIO SAGAH - As cidades e as reformas urbanas no século XIX

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

DESAFIO SAGAH - As cidades e as reformas urbanas no
século XIX
Aluna: Jaíny Gisele de Oliveira Neris
As reformas urbanas empreendidas no século XIX e início do século XX
almejaram solucionar o caos instalado na cidade industrial, a partir de seu
intenso e desordenado crescimento e aumento populacional. As cidades,
sobretudo as grandes capitais, sofriam com o déficit habitacional e a falta
de infraestrutura urbana, tornando-se locais insalubres, suscetíveis a
epidemias e doenças diversas. Do ponto de vista urbanístico, as cidades
eram marcadas por ruas estreitas e por vezes sinuosas – herança de
tempos passados —, que dificultavam a circulação de ar e a penetração de
luz, diretamente ligados ao conforto e à saúde de seus habitantes.
Com base no exposto, analise a seguinte situação:
A partir do contexto analisado, apresente pelo menos três das principais
características dessas reformas urbanas que sejam aplicáveis ao caso da
remodelação do antigo bairro.
Padrão de resposta esperado:
No período marcado por expansões e intervenções urbanas nas capitais
europeias no século XIX, Paris se tornou um modelo arquitetônico e
urbano de difusão internacional, fundamentado no Plano de Haussmann,
que visava a conectar as estruturas fundamentais urbanas e tornar
habitáveis os recintos antigos da capital francesa. O movimento de ação
reformadora que se difundiu pelas cidades europeias teve seu impacto
também na América do Sul. No Brasil, as reformas urbanas começaram a
ser discutidas desde o último quartel do século XIX e foram postergadas
até o século seguinte.
As reformas urbanas empreendidas em Paris tinham como principais
objetivos, que podem ser aplicados à remodelação do antigo bairro
carioca, os seguintes:
1. Tornar a circulação acessível e confortável (trânsito fluindo a partir da
substituição das vias estreitas e sinuosas por vias largas e retilíneas).
2. Eliminar a insalubridade (intervenções na malha urbana, abertura de
bulevares, construção de praças e parques, demolição de edifícios
insalubres e implantação de sistemas de água e esgoto).
3. Promover a revalorização e o reenquadramento dos monumentos e
edifícios importantes, unindo-os mediante eixos viários e novas
perspectivas (embelezamento dos espaços urbanos em vista da imagem
do progresso).
4. Implantar infraestrutura urbana (a partir da implantação de redes
públicas urbanas, que incluem serviços de água, esgoto, iluminação e
transporte público. No caso do bairro, podem ser melhorados tais serviços).
5. As reformas urbanas, além de questões de higiene e saúde, almejam
objetivos políticos. A reforma do Rio de Janeiro, por exemplo, entre outros
ofícios, buscava angariar a simpatia do governo entre a opinião pública
brasileira e a população da capital federal, dado fundamental para a
conquista da boa governança. No caso de Paris, as reformas buscaram
assegurar popularidade à cidade e inibir futuras revoltas populares.

Continue navegando