Prévia do material em texto
Alfabetização Camila Soares Gonçalves Mariangela Martinez Alfabetização processo de aprendizagem da leitura é escrita, que você levará por toda sua vida. Palavras chave: Alfabetização, ler, escrever, metodologias. Alfabetização Portanto a alfabetização é o meio de todas contemplar o mundo através das palavras, Qual a importância dela para as pessoas? Qual o objetivo a atingir? Como foi seu surgimento, é suas metodologias? A importância da alfabetização é levar o conhecimento para os seres humano, de modo que ele esteja envolvido em todo o processo, não ser só um ser passivo que recebe ordem, mais que construa seu caminho através do conhecimento, que tirara ele do mero senso comum, para levar a algo mais avante dependendo de seu esforço aonde querer chegar, pois você precisará sempre está em progresso. A alfabetização se tornou algo mais atraente, não ficando mais baseada em métodos mecânicos, programáticos, se tornando assim algo em que o aluno é o participante, está envolvido em todas as etapas do seu processo de aprendizagem. O processo de alfabetização é desde do nomes de cada letra, aos sons da letra, tem que ser continuo cada dia algo novo é dinâmico, que incentivara as pessoas a manterem o foco no que está sendo explicado, a alfabetização é um processo que é para vida , não é só ler é escrever, é vivenciar algo novo, é compreender o mundo a sua volta com seu próprio olhar. Todavia o objetivo da alfabetização é que todos, de todas as idades aprenda a ler é escrever, que ás pessoas possa ver com seu olhar, que a aprendizagem dará para elas um novo olhar de contemplar o mundo, um olhar de entendimento, não mais, só as vivências das pessoas, o que elas estão contemplando na leitura, mas o que você irá contemplar. Tendo em vista que os primeiros registro de alfabetização, partindo do princípio de que esta surgiu na Antiguidade por meio da representação gráfica do mundo, através de um desenho, e da representação gráfica de uma palavra, através da escrita. As primeiras tentativas de organizar a educação do país começaram em 1876 e coincidiram com os movimentos pela formação da Republica. Esse período foi marcado pela implementação dos primeiros métodos de ensino de leitura, com base em abordagens sintéticas como o método alfabético. A partir daí a alfabetização no Brasil foi ganhando lugar, espaço é cada vez mais ela evoluía, em 1990, o sistema educacional brasileiro foi cada vez mais universalizado. “O desenvolvimento da alfabetização ocorre, sem dúvida, em um ambiente social. As práticas sociais assim como as informações sociais, não são recebidas passivamente pelas crianças.” Ou seja, o pequeno estudante não se comporta como um ser passivo que apenas absorve tudo aquilo que lhe repassam, ele também aprende através da observação, do diálogo, do jogo simbólico, construindo seu próprio mundo por meio da realidade que a sua mente consegue perceber que depende muito do estímulo recebido e que se inicia bem antes da vida escolar, assim como não tem um período certo para se encerrar, sabendo também que as crianças possuem ritmos diferentes de aprendizagem e que precisam ser respeitados. As últimas décadas representaram tempos de intensas mudanças na educação brasileira, inclusive no processo de alfabetização, a contar que se antes a criança entrava na escola aos sete anos de idade, cursando já a primeira série, e tinha nos dois primeiros anos de estudo o foco na aquisição da leitura e escrita, nesse trabalho tinha como características a soletração de letras e sílabas e o foco na oralidade, representados pelas cartas de ABC e pelos ditados de palavras, a partir da década de 90, sobretudo a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação- LDB 9394/96, a presença de crianças em creches e pré-escolas aumentou consideravelmente e posteriormente passou a se tornar obrigatória, sendo as creches oferecidas para estudantes de zero a três anos e a pré - escola para aqueles de 04 e cinco anos (LDB 1996). Sem contar o fato de que o ensino fundamental que antes era de oito anos, passou a ser de nove anos, o que culminou na entrada das crianças nessa etapa do ensino de forma antecipada, aos seis anos de idade, contudo, contrário ao que acontecia antes, esse pequeno estudante já tendo passado pela educação infantil. O ministério da Educação- MEC, ao retratar o ensino fundamental de nove anos, cita o seguinte. A criança passava a ser compreendida como um ser pensante e como tal não podia ser limitado a decorar palavras como se essas não tivessem significados, daí a necessidade de se pensar uma forma de alfabetizar os alunos de maneira que eles não somente decodifiquem as letras, sílabas e palavras, mas que entendam o que elas representam, o que elas notam. O método notacional, que predomina nas escolas nos dias atuais tem como princípio norteador os estudos da psicogênese.explicam a aprendizagem da criança por meio de níveis diferentes de estruturação do pensamento, criando hipóteses para aquisição da leitura e escrita de acordo com o nível em que se encontra. A criança passa por cinco níveis até tornar-se alfabético, relatando ainda que a passagem de um nível para outro depende do incentivo externo, seja na escola, principalmente advindos do professor ou dos colegas e em casa, por parte da família. As pesquisas desenvolvidas em torno da alfabetização tem impulsionado nos últimos anos a implantação de programas desenvolvidos pelas Secretarias de Educação a nível municipal e estadual, assim como por parte do Ministério da Educação. Dentre esses programas pode-se citar o Programa de Alfabetização na Idade Certa- PAIC desenvolvido pelo estado do Ceará e reconhecido em todo país pela eficácia, influenciando inclusive a implantação do Plano de Alfabetização na Idade Certa- PNAIC desenvolvido pelo governo federal. Contudo, é necessário deixar claro que um único método não é o suficiente para que o processo de alfabetização aconteça, muito menos ignorar métodos passados achando que esses não tem validade, o que se deve fazer é unir o que de melhor cada um possui e aplicar na prática de sala de aula, de modo que favoreça a aprendizagem das crianças. Referências: Cagliari, Segundo Ferreiro, Emília Ferrero, Ana Teberosky.