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Dayse Lima Xavier Graduanda em Farmácia - UFC R E S U M O P A R A A V A L I A Ç Ã O P A R C I A L I I I —-------------------------------------------FARMACOECONOMIA—------------------------------------------ A economia é um disciplina que estuda como as pessoas escolhem a maneira de usar recursos limitados para satisfazer seus desejos ilimitados, de forma que o ganho com o uso dos recursos possa ser maximizado. Já a economia da saúde estuda como as pessoas escolhem a maneira de usar recursos de saúde limitados para satisfazer suas necessidades de saúde ilimitadas, de forma que o ganho com o uso dos recursos possa ser maximizado. A Farmacoeconomia consiste na aplicação da ciência econômica aos fenômenos e problemas relacionados ao tema da política farmacêutica (pesquisa, logística e área clínica) de um país, ou, também, pode ser dita como uma ciência que identifica, quantifica, analisa e compara custos e resultados entre tratamentos medicamentosos (alguns autores consideram outras condições como práticas cirúrgicas), buscando identificar melhores alternativas com menor dispêndio de recursos. Ademais, pode ser classificada como o processo de descrição e análise dos custos da terapia medicamentosa para os sistemas de saúde e para a sociedade. Muitas vezes, na indústria farmacêutica, a parte que trata da farmacoeconomia está diretamente ligado ao setor de marketing, pois é nele que se tentar diferenciar produtos muito parecidos, justificando que ele diferente e possui propriedade x, y e z melhores;traz a questão de se mostrar o impacto dos efeitos colaterais; tentam implementar produtos mais caros, baseando-se que ele teria propriedades melhores como redução do efeito colaterais que justificaria o aumento do preço, padronizam produtos nos hospitais e aumentam “share of mind” dos produtos. A farmacoeconomia tem como finalidade: mensurar os impactos econômicos e a resultante qualidade de vida das intervenções terapêuticas; dimensionar, monitorar e controlar os resultados clínicos e econômicos do cuidado médico; reduzir o crescente custo do cuidado médico assegurando o emprego da melhor terapêutica disponível. Desfechos em Farmacoeconomia São os efeitos causados por uma intervenção na vida de um paciente ou de uma população. Eles podem ser classificados em desfechos clínicos, humanísticos e econômicos, dos quais a avaliação destes irá direcionar uma escolha de uma opção de tratamento , onde quase sempre estar atrelado/busca qualidade de vida. Dayse Lima Xavier Graduanda em Farmácia - UFC Desfechos clínicos (custo-efetividade) podem ser classificados em intermediários, no qual a sintomatologia pode ser aumentada ou reduzida; e em definitivos, no qual a doença pode estabelecer-se ou curar definitivamente. Este desfecho sempre buscam uma melhor resposta em termo de melhoria ao que se refere em unidades clínicas (parâmetros fisiológicos, anos de vidas adquiridos por qualidade de vida etc). Como exemplo deste desfecho tem-se a cura de uma doença, redução do tempo de duração de uma doença, redução de sintomatologia, prolongamento do tempo de vida e mortes evitadas. Sobre os desfechos econômicos (custo-benefício) são aqueles que buscam unicamente a melhor alternativa em termo de menores custos envolvidos na sua seleção, sendo aqueles que sempre buscam a melhor resposta em termo de unidade monetária. Como exemplo deste tem-se maior ou menor custo direto para o paciente e/ou sistema de saúde, maior ou menor custo indireto para o paciente e/ou sociedade. Os desfechos humanísticos (custo-utilidade) são aqueles que não apenas qualidade de vida, mas sim anos a mais com qualidade de vida. Como exemplo destes tem-se o que é melhor ou pior qualidade de vida, maior ou menor número de anos de vida adquiridos por qualidade (AVAQs). Aplicações da Farmacoeconomia • Decisões da Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da indústria farmacêutica porque sempre está buscando coisas mais novas, como desenvolvimento de novos fármacos e síntese de novas moléculas. Dayse Lima Xavier Graduanda em Farmácia - UFC • Decisões de fixação de preços, o Brasil não utiliza fixação de preço usando somente uma margem de quando este preço poderá migrar para mínimo e para o máximo (administração pública e indústria farmacêutica para estabelecer o preço adequado; • Decisões de formulários para determinar a lista ou intervenções de referência, para fazer a padronização de medicamentos em hospitais como para desenvolvimento da Remane. • Elaboração de recomendações sobre decisão clínica - considerando não apenas a eficácia e a efetividade das alternativas terapêuticas como também o quociente custo/efeito (eficiência ou rentabilidade social das decisões); • Estudos de vigilância pós comercialização. Fatores que reduzem potencialmente os custos totais (indiretos e sociais) • Seleção de medicamentos apropriados para inclusão em formulários terapêuticos; • Prevenção de complicações resultantes de terapias medicamentosas agressivas, atua previamente para evitar complicações; • Diminuição do mau uso de produtos farmacêuticos, trabalhando com campanhas de educação em saúde, desenvolvimento de estratégias para o combate da automedicação/uso incorreto de medicamentos. Aspectos Condicionantes da marginalização ao medicamento • Falhas de planejamento, pois o planejamento é feito pelo estoque e isto não é eficaz porque ele é impreciso, devendo, assim, ser feito pela avaliação epidemiológica e outras ações mais efetivas; • Má administração de recursos, tem recursos mas é mal distribuído devido n fatores e até mesmo a limitação de acesso; • Falhas ou ausência de políticas de saúde, existe a política nacional de medicamentos, mas ele mesmo fazendo parte do da política nacional de saúde não é bem cumprida e possui falhas; • Pura e simples pobreza da população, limitação de acesso a serviços e ao medicamentos; • Distanciamento dos profissionais de saúde em relação às medidas capazes de corrigir ou pelo menos minimizar tais problemas.
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