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SISTEMA DE ENSINO
AUDITORIA
Parecer de Auditoria
Livro Eletrônico
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Parecer de Auditoria
AUDITORIA
Marcelo Aragão
Sumário
Apresentação .....................................................................................................................................................................4
Parecer de Auditoria ......................................................................................................................................................5
Materialidade ou Relevância em Auditoria ......................................................................................................5
Determinação da Materialidade no Planejamento e na Execução da Auditoria .........................5
Considerações Específicas sobre Entidade do Setor Público ...............................................................7
Balizadores para Determinação da Materialidade .......................................................................................8
Materialidade para Execução de Auditoria ......................................................................................................9
Referenciais a Serem Utilizados..............................................................................................................................9
Relação Existente entre Materialidade, Risco e Evidência de Auditoria .......................................11
Revisão da Materialidade no Decorrer da Auditoria .................................................................................12
Formação da Opinião do Auditor e Relatório/Parecer de Auditoria ................................................14
Relatório ou Parecer do Auditor (Aspectos Relevantes).......................................................................16
Formação da Opinião e Emissão do Relatório do Auditor Independente sobre as 
Demonstrações Contábeis – NBC TA 700 .......................................................................................................17
Aspectos Qualitativos das Políticas Contábeis da Entidade .............................................................20
Políticas Contábeis Divulgadas Apropriadamente nas Demonstrações Contábeis .............20
Informações Apresentadas nas Demonstrações Contábeis São Relevantes, Confiáveis, 
Comparáveis e Compreensíveis .............................................................................................................................21
Tipos de Opinião .............................................................................................................................................................21
Estrutura do Relatório do Auditor Independente ...................................................................................... 22
Modificações na Opinião do Auditor Independente – NBC TA 705 .................................................32
Circunstâncias em que É Necessário Modificar a Opinião do Auditor ...........................................33
Opinião com Ressalva .................................................................................................................................................35
Opinião Adversa .............................................................................................................................................................36
Definição de Efeito Generalizado.........................................................................................................................37
Abstenção de Opinião ................................................................................................................................................38
Formação de Opinião na Auditoria Financeira .............................................................................................39
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Parecer de Auditoria
AUDITORIA
Marcelo Aragão
Incertezas ..........................................................................................................................................................................40
Inclusão de Parágrafos de Ênfase e de Outros Assuntos no Relatório – NBC TA 706 ........41
Parágrafos de Ênfase .................................................................................................................................................42
Parágrafos de Outros Assuntos ..........................................................................................................................43
Situações que Ensejam a Modificação na Opinião do Auditor ............................................................46
NBC TA 710 – Informações Comparativas – Valores Correspondentes e Demonstrações 
Contábeis Comparativas ...........................................................................................................................................50
Requisitos Referentes ao Relatório de Auditoria .......................................................................................51
Demonstrações Financeiras Comparativas ...................................................................................................52
NBC TA 720 – Responsabilidade do Auditor em Relação a Outras Informações ....................53
Requisitos de Relatório ............................................................................................................................................53
Resumo ...............................................................................................................................................................................55
Questões Comentadas em Aula .............................................................................................................................61
Questões de Concurso ...............................................................................................................................................66
Gabarito ..............................................................................................................................................................................85
Gabarito Comentado ...................................................................................................................................................86
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Parecer de Auditoria
AUDITORIA
Marcelo Aragão
ApresentAção
Olá, prezado(a) aluno(a),
Nesta aula, veremos a materialidade ou relevância aplicada à auditoria e um dos assuntos 
mais cobrados em prova de auditoria para concursos públicos que é o produto do trabalho do 
auditor, ou seja, o relatório ou parecer de auditoria.
Quanto aos pareceres de auditoria, abordaremos na presente aula as seguintes normas re-
lacionadas à formação da opinião do auditor e à elaboração do relatório do auditor (série 700).
• NBC TA 700 – Formação da opinião e emissão do relatório do auditor independente so-
bre as demonstrações contábeis;
• NBC TA 701 – Comunicação dos principais assuntos de auditoria no relatório do auditor;
• NBC TA 705 – Modificações na opinião do auditor independente;
• NBC TA 706 – Parágrafos de Ênfase e Parágrafos de Outros Assuntos.
• NBC TA 710(R1) – Informações Comparativas – Valores Correspondentes e Demonstra-
ções Contábeis Comparativas.
• NBC TA 720 – Responsabilidade do Auditorem Relação a Outras Informações.
Ao longo de nossa exposição teórica, demonstramos como certos assuntos são cobrados 
com questões de diversas bancas. Ao final, apresento uma lista considerável de questões com 
gabarito comentado das principais bancas, para que você consolide o seu aprendizado.
Como de praxe, fazemos o convite para que você realize a avaliação desta aula em nossa 
plataforma de ensino.
Então, vamos começar!
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Parecer de Auditoria
AUDITORIA
Marcelo Aragão
PARECER DE AUDITORIA
MAteriAlidAde ou relevânciA eM AuditoriA
Inicialmente, esclareço que as normas brasileiras de auditoria contábil vigentes até 2010 
(NBC T 11) tratavam da relevância em auditoria. As normas brasileiras atualmente em vigor 
(NBC TA), que são as normas internacionais traduzidas e convergidas ao padrão brasileiro, 
passaram a denominar a relevância de materialidade.
Em verdade, relevância e materialidade são a mesma coisa, cujo conceito e aplicação são 
fundamentais em uma auditoria contábil.
Algo material é aquilo considerado relevante no contexto das demonstrações contábeis 
como um todo e de classe de transação ou saldo de conta.
A meu ver, é mais adequado definirmos a materialidade ou relevância como a magnitude 
de uma omissão, erro ou classificação indevida de informação contábil que, dadas as circuns-
tâncias, torna provável que o julgamento de uma pessoa razoável que tenha utilizado a infor-
mação teria sido mudado ou influenciado pela omissão, erro ou classificação indevida.
Portanto, trata-se da magnitude de uma distorção ou do nível mínimo agregado de erro ou 
classificação indevida em uma demonstração contábil, importante o suficiente para impedir 
que o auditor possa afirmar que a demonstração está apresentada adequadamente de acor-
do com os princípios e práticas contábeis geralmente aceitas ou com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável. Nesse contexto, erros podem resultar de aplicação errônea de princípios, 
de contabilização inadequada ou de omissão de informações.
A NBC TA 320 trata da responsabilidade do auditor independente de aplicar o conceito de 
materialidade no planejamento e na execução da auditoria. Segundo a referida norma, mate-
rialidade para execução da auditoria significa o valor ou valores fixados pelo auditor, inferiores 
ao considerado relevante para as demonstrações financeiras como um todo, para reduzir de 
forma apropriada a probabilidade de que as distorções não corrigidas e não detectadas em 
conjunto possam exceder a materialidade para as demonstrações como um todo.
deterMinAção dA MAteriAlidAde no plAnejAMento e nA execução dA 
AuditoriA
O valor da materialidade para as demonstrações financeiras como um todo é determinado 
ao se estabelecer a estratégia global de auditoria, por ocasião do planejamento da auditoria.
Claudio Gonçalo Longo ressalta que essa materialidade, por exemplo, 5% do resultado, não 
significa um valor que leve o auditor a considerar que todas as distorções abaixo desse per-
centual são sempre consideradas como não relevantes. Se o auditor identifica uma distorção 
que representa 4% do resultado, ele não pode ignorá-la, sob o argumento de que ela está abaixo 
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AUDITORIA
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dos 5% estabelecidos como materialidade no planejamento. As normas exigem que o auditor 
controle as distorções para analisar tanto o seu efeito individual como o efeito agregado delas.
Embora a estrutura de relatórios financeiros discuta materialidade em termos diferentes, 
ela em geral explica que:
• distorções, incluindo omissões, são consideradas relevantes quando for razoavelmente 
esperado que essas possam, individualmente ou em conjunto, influenciar as decisões 
econômicas de usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis;
• julgamentos sobre materialidade são feitos à luz das circunstâncias envolvidas, e são 
afetados pela magnitude e natureza das distorções, ou a combinação de ambos; e
• julgamentos sobre quais assuntos são relevantes para usuários das demonstrações 
contábeis são baseados em considerações sobre as necessidades de informações fi-
nanceiras comuns a usuários como um grupo.
Quanto ao último item, é de se notar que não é considerado o possível efeito de distorções 
sobre usuários individuais específicos, cujas necessidades podem variar significativamente. 
Para um pequeno acionista da empresa, uma distorção de R$ 5.000,00 no ativo pode ser rele-
vante/material, mas não será para outros acionistas, especialmente para o conjunto de acio-
nistas que respondem por milhões e até mesmo bilhões em investimentos.
A NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresen-
tação de Demonstrações Contábeis indica que, para entidade com fins lucrativos, conside-
rando que são os investidores que fornecem o capital de risco para o empreendimento, o for-
necimento de demonstrações contábeis que atendam suas necessidades atende, também, a 
maioria das necessidades dos outros usuários das demonstrações contábeis.
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AUDITORIA
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A determinação da materialidade é afetada pela percepção do auditor das necessidades 
de informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis. Neste contexto, é 
razoável que o auditor assuma que os usuários:
• possuem conhecimento razoável de negócios, atividades econômicas, de contabilidade e a 
disposição de estudar as informações das demonstrações contábeis com razoável diligência;
• entendem que as demonstrações contábeis são elaboradas, apresentadas e auditadas 
considerando níveis de materialidade;
• reconhecem as incertezas inerentes à mensuração de valores baseados no uso de es-
timativas, julgamento e a consideração sobre eventos futuros. Como a constituição de 
uma provisão para contingência; e
• tomam decisões econômicas razoáveis com base nas informações das demonstrações 
contábeis. A exemplo de um acionista que decide manter ou alienar sua participação na 
empresa, com base nas informações sobre o desempenho/resultado da empresa ou um 
banco ao decidir se concede financiamento, com base nas informações nas demonstra-
ções financeiras sobre a capacidade do financiado em repagar o financiamento.
Por ser um tópico muito potencial para prova, apresento o mapa mental a seguir.
 
Quando uma ou mais classes de transações, saldos ou divulgações para os quais poderia 
se esperar que distorções, mesmo que de valor menor do que a materialidade para as demons-
trações como um todo, poderiam influenciar as decisões dos usuários, o auditor deve determi-
nar o nível de materialidade para essas classes de transações, saldos ou divulgação.
considerAções específicAs sobre entidAde do setor público
No caso de entidade do setor público, os legisladores e reguladores são frequentemente os 
principais usuários das demonstrações contábeis. Além disso, as demonstrações contábeis 
podem ser utilizadas para se tomaroutras decisões que não sejam econômicas.
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AUDITORIA
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Logo, a determinação da materialidade para as demonstrações contábeis em uma audi-
toria das demonstrações contábeis de entidade do setor público é, portanto, influenciada por 
lei, regulamentação ou outra autoridade e pelas necessidades de informações financeiras de 
legisladores e do público em relação a programas do setor público.
bAlizAdores pArA deterMinAção dA MAteriAlidAde
Gonçalo Longo ensina que um primeiro grande balizador para determinação do nível de 
materialidade para as demonstrações como um todo e para a execução da auditoria é o fato 
de a entidade, cujas demonstrações estão sendo auditadas, ser uma companhia aberta ou 
fechada. Um segundo balizador é o fato de a entidade atuar em uma atividade regulamentada 
(bancos, seguradoras) ou não.
Uma companhia fechada com poucos acionistas, que não pretende abrir seu capital nos 
próximos anos, cujas dívidas não estão representadas por valores mobiliários negociáveis (de-
bêntures, por exemplo), terá um valor de materialidade maior do que uma companhia aberta 
ou com instrumentos de dívida negociados no mercado e que atue e atividade regulamentada.
Uma vez determinado o nível de materialidade para as demonstrações como um todo, o au-
ditor estabelece a materialidade para a execução da auditoria. Ela significa o valor ou valores 
fixados pelo auditor, inferiores ao considerado relevante para as demonstrações financeiras 
como um todo, para adequadamente reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as distor-
ções não corrigidas e não detectadas em conjunto excedam a materialidade para as demons-
trações financeiras como um todo, portanto, a materialidade para execução da auditoria é um 
percentual da materialidade para as demonstrações como um todo.
O valor da materialidade para a execução da auditoria tem uma influência direta na determi-
nação da extensão dos procedimentos de auditoria e, portanto, leva em consideração o enten-
dimento que o auditor tem da entidade, sua avaliação de risco e o histórico de distorções iden-
tificadas em trabalhos anteriores e pelas expectativas de distorções para a auditoria em curso.
Quanto maior o risco de distorção, menor será o percentual estabelecido para a materia-
lidade para a execução da auditoria e, portanto, maior será a quantidade de evidência neces-
sária de auditoria, implicando em maior extensão de testes (tamanho maior de amostras) e 
procedimentos mais próximos da data base das demonstrações.
Gonçalo Longo exemplifica. Em uma companhia aberta, regulamentada e com uma ava-
liação de risco considerada normal no processo de aceitação e continuidade, a materialidade 
para a execução da auditoria poderia começar com 50% até atingir 75% da materialidade pla-
nejada para as demonstrações financeiras como um todo, de acordo com o histórico de distor-
ções identificadas e expectativa de recorrência dessas distorções.
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AUDITORIA
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Como a materialidade para execução da auditoria é a distorção tolerável, quanto maior for 
esse percentual, maior será a distorção tolerável e, como consequência, menor será o volume 
e a extensão dos testes (o tamanho das amostras será menor).
O caminho inverso deve ser seguido para uma companhia fechada e não regulamentada e 
com histórico de pouca ou nenhuma distorção identificada. Nesse caso, inicia-se por 75% da 
materialidade planejada para as demonstrações como um todo e vai se reduzindo esse percen-
tual até atingir 50%, à medida que o risco vai aumentando.
MAteriAlidAde pArA execução de AuditoriA
Planejar a auditoria somente para detectar distorção individualmente relevante ignora o fato 
de que as distorções individualmente irrelevantes em conjunto podem levar à distorção relevante 
das demonstrações contábeis e não deixa margem para possíveis distorções não detectadas.
A materialidade para execução da auditoria (que, conforme definição, é um ou mais valo-
res) é fixada para reduzir a um nível adequadamente baixo a probabilidade de que as distor-
ções não corrigidas e não detectadas em conjunto nas demonstrações contábeis excedam a 
materialidade para as demonstrações contábeis como um todo.
Da mesma forma, a materialidade para execução da auditoria relacionada a um nível de 
materialidade determinado para classe específica de transações, saldos contábeis ou divul-
gação é fixada para reduzir a um nível adequadamente baixo a probabilidade de que as dis-
torções não corrigidas e não detectadas em conjunto nessa classe específica de transações, 
saldos contábeis ou divulgação excedam o nível de materialidade para essa classe específica 
de transações, saldos contábeis ou divulgação.
Contudo, atenção em prova, pois a determinação de materialidade para execução de testes 
não é um cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento profissional. É afe-
tado pelo entendimento que o auditor possui sobre a entidade, atualizado durante a execução 
dos procedimentos de avaliação de risco, e pela natureza e extensão de distorções identifi-
cadas em auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor em relação a 
distorções no período corrente.
referenciAis A sereM utilizAdos
Segundo a NBC TA 320, a determinação da materialidade para o planejamento envolve 
o exercício de julgamento profissional. Aplica-se frequentemente uma porcentagem a um 
referencial selecionado como ponto de partida para determinar a materialidade para as 
demonstrações contábeis como um todo. Os fatores que podem afetar a identificação de 
referencial apropriado incluem:
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AUDITORIA
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• os elementos das demonstrações contábeis (por exemplo, ativo, passivo, patrimônio 
líquido, receita, despesa);
• se há itens que tendem a atrair a atenção dos usuários das demonstrações contábeis 
da entidade específica (por exemplo, com o objetivo de avaliar o desempenho das ope-
rações, os usuários tendem a focar sua atenção em lucro, receita ou patrimônio líquido);
• a natureza da entidade, a fase do seu ciclo de vida, o seu setor e o ambiente econômico 
em que atua;
• a estrutura societária da entidade e como ela é financiada (por exemplo, se a entidade é 
financiada somente por dívida em vez de capital próprio, os usuários dão mais importân-
cia a informações sobre os ativos, e processos que os envolvam, do que nos resultados 
da entidade); e
• a volatilidade relativa do referencial. Uma entidade que alterna lucros em determinados 
exercícios e prejuízos em outros não deve ter como referencial o resultado. Uma boa 
medida pode ser o total de receitas, a margem bruta, o patrimônio líquido ou outro refe-
rencial, mas não o seu lucro ou prejuízo.
Para ilustrar o processo de definição da relevância/materialidade para as demonstrações 
contábeis como um todo, William Boynton e outros ensinam que são utilizadosos seguintes 
métodos na prática:
• 5 a 10% do lucro antes do imposto de renda (10% para lucros menores, 5% para maiores).
• 0,5% a 1% do ativo total.
• 1% do patrimônio líquido.
• 0,5% a 1% da receita bruta.
• um percentual variável sobre o ativo total ou a receita, o que for maior.
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AUDITORIA
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Em síntese:
Ao planejar a auditoria, o auditor exerce julgamento sobre a magnitude das distorções que 
são consideradas relevantes. Esses julgamentos fornecem a base para: a) determinar a natu-
reza, a época e a extensão de procedimentos de avaliação de risco; b) identificar e avaliar os 
riscos de distorção relevante; e c) determinar a natureza, a época e a extensão de procedimen-
tos adicionais de auditoria.
Quanto à avaliação do efeito de distorções sobre as demonstrações contábeis e na forma-
ção da opinião do auditor, se as distorções ultrapassam o nível de materialidade global esta-
belecido, o auditor conclui que as demonstrações apresentam distorções relevantes e terá que 
modificar a sua opinião sobre elas, ressalvando ou apresentando opinião adversa.
relAção existente entre MAteriAlidAde, risco e evidênciA de 
AuditoriA
A materialidade e o risco de auditoria são considerados no planejamento da auditoria e 
revistos na execução dos testes.
Existe uma relação inversa entre o risco de auditoria e o nível estabelecido de materialida-
de; isto é, quanto maior for o risco de distorção e, consequentemente, da auditoria, menor será 
o valor estabelecido como nível de materialidade e vice-versa.
Ora, se o risco de erros e fraudes nas demonstrações é alto, o auditor tem que estabelecer 
um nível de materialidade baixo, pois como esse valor tolerável de erro é reduzido no contexto 
das demonstrações ou de uma conta específica, ele será obrigado a aplicar maior volume de 
testes para revelar qualquer erro ou distorção acima daquele valor.
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Por outro lado, quando o risco é baixo, o auditor pode estabelecer uma materialidade mais 
alta, só se preocupando em revelar erros ou distorções envolvendo valores significativos. Por 
exemplo, só fará circularização de grandes credores ou clientes.
Logo, a materialidade é um dos fatores que afetam o julgamento do auditor sobre sufici-
ência (isto é, a quantidade necessária) de evidência. Por exemplo, quanto mais baixo o nível 
de materialidade/relevância, maior o volume necessário de evidências (relação inversa). Ou 
seja, para obtenção de segurança razoável de que qualquer erro ou classificação indevida de 
estoques não é superior a R$ 100 mil, são necessárias mais evidências do que as necessárias 
para obtenção de segurança razoável de que tais distorções não são superiores a R$ 200 mil.
Em que momento o auditor define a materialidade?
Como visto, ao estabelecer a estratégia global de auditoria (planejamento), o auditor deve 
determinar a materialidade para as demonstrações financeiras como um todo (materialidade 
global ou materialidade no planejamento) e, se nas circunstâncias específicas da entidade 
houver uma ou mais classes de transações, saldos contábeis ou divulgações que possam in-
fluenciar as decisões dos usuários, também deve ser determinado um nível de materialidade 
para eles, denominada de materialidade específica.
revisão dA MAteriAlidAde no decorrer dA AuditoriA
O auditor deve revisar a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo (e, 
se aplicável, o nível ou níveis de materialidade para classes específicas de transações, saldos 
contábeis ou divulgação) no caso de tomar conhecimento de informações durante a auditoria 
que teriam levado o auditor a determinar inicialmente um valor (ou valores) diferente.
Se o auditor concluir que é apropriada a materialidade mais baixa para as demonstrações 
contábeis tomadas em conjunto (e, se aplicável, o nível ou níveis de materialidade para classes 
específicas de transações, saldos contábeis ou divulgação) do que inicialmente determinado, 
o auditor deve determinar se é necessário revisar a materialidade para execução da auditoria 
e se a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria continuam 
adequados.
A questão a seguir é interessante e aborda aspectos diferenciados da norma NBC TA 320.
001. (CESPE/ANALISTA/TCE-PR/2016) Assinale a opção correta, com referência à determi-
nação da materialidade e da relevância no planejamento e na execução da auditoria.
a) é indispensável determinar um valor mínimo para a classificação de relevância das distor-
ções encontradas.
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b) nas auditorias das demonstrações contábeis, a definição de materialidade para entidades 
públicas segue as mesmas regras e condições adotadas para as entidades privadas.
c) determinada distorção pode ser considerada irrelevante em termos materiais, ainda que 
afete a decisão de um usuário específico da informação contábil.
d) no caso de entidades com fins lucrativos, as demonstrações contábeis tidas como relevan-
tes para o público em geral podem não ser relevantes para os investidores que fornecem o 
capital de risco para o empreendimento.
e) na determinação da materialidade, o auditor deve pressupor que os usuários do relatório de 
auditoria desconhecem os negócios e a atividade da entidade auditada.
a) Errada. A materialidade determinada no planejamento da auditoria não estabelece neces-
sariamente um valor abaixo do qual as distorções não corrigidas, individualmente ou em con-
junto, serão sempre avaliadas como não relevantes. As circunstâncias relacionadas a algumas 
distorções podem levar o auditor a avaliá-las como relevantes mesmo que estejam abaixo do 
limite de materialidade.
b) Errada. A determinação da materialidade para as demonstrações contábeis em uma audi-
toria das demonstrações contábeis de entidade do setor público é influenciada por lei, regula-
mentação ou outra autoridade e pelas necessidades de informações financeiras de legislado-
res e do público em relação a programas do setor público. Logo, a definição de materialidade 
para entidades públicas segue regras e condições diferentes das que são adotadas para as 
entidades privadas.
c) Certa. Determinada distorção pode ser considerada irrelevante em termos materiais, ainda 
que afete a decisão de um usuário específico da informação contábil. Isso porque julgamentos 
sobre quais assuntos são relevantes para usuários das demonstrações contábeis são basea-
dos em considerações sobre as necessidades de informações financeiras comuns a usuários 
como um grupo. Não é considerado o possível efeito de distorções sobre usuários individuais 
específicos, cujas necessidades podem variar significativamente.
d) Errada. A Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação de Demonstrações Contá-
beis indica que, para entidade com fins lucrativos, considerando que são os investidores que 
fornecemo capital de risco para o empreendimento, o fornecimento de demonstrações contá-
beis que atendam suas necessidades atende, também, a maioria das necessidades dos outros 
usuários das demonstrações contábeis.
e) Errada. Na determinação da materialidade, o auditor deve pressupor que os usuários do re-
latório de auditoria possuem conhecimento razoável de negócios, atividades econômicas, de 
contabilidade e a disposição de estudar as informações das demonstrações contábeis com 
razoável diligência.
Letra c.
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Parecer de Auditoria
AUDITORIA
Marcelo Aragão
forMAção dA opinião do Auditor e relAtório/pArecer de AuditoriA
A etapa final no processo de auditoria é avaliar a evidência de auditoria obtida, considerar o 
impacto de quaisquer distorções identificadas, formar uma opinião de auditoria e elaborar um 
relatório de auditoria adequadamente redigido.
O auditor somente deve encerrar os trabalhos e elaborar o seu relatório, quando atinge uma 
segurança razoável para opinar ou concluir sobre o objeto examinado. Essa segurança razoável é 
alcançada quando o auditor está convencido de que reuniu evidências suficientes e adequadas.
Em auditoria independente de demonstrações contábeis, o ciclo da auditoria de um de-
terminado exercício é encerrado quando o auditor elabora o seu relatório, contendo a opinião 
sobre as demonstrações, e o submete à empresa contratante para a sua divulgação.
De uma forma geral, por meio do relatório, o auditor informa aos usuários o escopo do tra-
balho, os procedimentos realizados, eventuais limitações, os fatos relevantes constatados, sua 
opinião e eventuais recomendações para as não-conformidades evidenciadas.
O relatório ou parecer informa aos usuários as demonstrações contábeis examinadas, as 
responsabilidades do auditor e da administração, a extensão dos trabalhos e a opinião do au-
ditor quanto à adequação das demonstrações financeiras.
Mas, afinal, qual a diferença entre relatório e parecer de auditoria?
De uma forma geral, podemos afirmar que, em auditorias financeiras ou contábeis, o relató-
rio da auditoria é um relatório curto, contendo uma opinião concisa e padronizada sobre as de-
monstrações contábeis examinadas e, por isso, é denominado por muitos autores de parecer.
Na auditoria interna, não se exige uma opinião padronizada sobre o objeto da auditoria, 
sendo o relatório do auditor de conteúdo amplo, contendo um relato das eventuais não confor-
midades constatadas e das recomendações para a sua solução e melhoria de controles e da 
gestão. Logo, de forma semelhante às auditorias operacionais, a comunicação do resultado do 
trabalho da auditoria interna é feita por um relatório.
Nesse sentido, é correto afirmar que o parecer é uma espécie de relatório em forma curta 
ou concisa, no qual o auditor declara a sua opinião sobre o objeto da auditoria. Diferente do 
parecer, o relatório de auditoria é um relatório em forma longa, no qual o auditor descreve os 
trabalhos realizados. Os relatórios em forma longa não contêm, necessariamente, uma opinião 
final e formal do auditor.
De todo modo, as NBC TA denominam de relatório de auditoria e não mais de parecer o 
documento onde o auditor expressa a sua opinião acerca das demonstrações financeiras. Os 
tipos de relatórios de auditoria de demonstrações financeiras são os seguintes:
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Parecer de Auditoria
AUDITORIA
Marcelo Aragão
• Relatório sem ressalvas, limpo ou pleno: relato indicando que o auditor está convencido de 
que as demonstrações financeiras representam adequadamente a posição contábil, finan-
ceira e patrimonial da entidade auditada, em todos os aspectos relevantes, e foram elabora-
das e divulgadas em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável.
• Relatório com ressalvas: relato emitido quando o auditor conclui que o efeito de qual-
quer discordância ou dúvida quanto a um ou mais elementos específicos que sejam 
relevantes, assim como a restrição na extensão ou limitação ao escopo de um trabalho, 
não é de tal magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção de opinião. A ressal-
va aplica-se quando o auditor entende que há distorções relevantes nas demonstrações 
financeiras, porém, de efeito não generalizado.
• Relatório adverso: relato emitido quando o auditor conclui que as demonstrações fi-
nanceiras não representam adequadamente a posição contábil, financeira, patrimonial e 
de resultado da entidade auditada ou quando julgar que as informações colhidas estão 
incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilitem a emissão do parecer 
com ressalva. A opinião adversa aplica-se quando o auditor entende que há distorções 
relevantes nas demonstrações financeiras e de efeito generalizado.
• Relatório com abstenção ou negativa de opinião: relato em que o auditor deixa de emitir 
uma opinião sobre as demonstrações, por não ter obtido comprovação suficiente para 
fundamentá-la, havendo incertezas ou restrições ao escopo da auditoria tão fundamen-
tais que tornem inadequada a emissão de um parecer com ressalvas.
• Relatório com parágrafo de ênfase: relato no qual o auditor inclui um parágrafo especial 
na estrutura de seu relatório, contendo chamada de atenção (ênfase) que deseja dar em 
seu relatório a um item suficientemente importante, com o fim único de divulgá-lo. O 
parágrafo de ênfase só existirá se as demonstrações financeiras divulgarem adequada-
mente a informação relevante a ser enfatizada, razão pela qual, a ênfase não correspon-
de a uma distorção ou ressalva.
Quanto aos tipos de relatório ou opinião do auditor, veja a seguinte questão.
002. (FGV/AUDITOR/TCE-AM/2021) A não obtenção de evidência de auditoria apropriada e 
suficiente para fundamentar sua opinião implica que o auditor:
a) expresse uma opinião adversa, se concluir também que as distorções são relevantes e ge-
neralizadas para as demonstrações contábeis;
b) expresse uma opinião com parágrafo de ênfase, se concluir também que os possíveis efei-
tos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes 
e generalizados;
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Parecer de Auditoria
AUDITORIA
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c) expresse uma opinião com ressalva, se concluir também que os possíveis efeitos de 
distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, 
mas não generalizados;
d) expresse uma opinião não modificada, se concluir também que as distorções são relevan-
tes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis;
e) se abstenha de opinar, se concluir também que as distorções poderiam ser relevantes, mas 
não generalizadas nas demonstrações contábeis.
A não obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar sua opinião 
implica que o auditor expressa uma opinião modificada, que será com ressalva, caso o auditor 
conclua que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contá-
beis poderiam ser relevantes, mas nãogeneralizados, ou com abstenção de opinião, caso en-
tenda que os possíveis efeitos de distorções não detectadas seriam relevantes e generalizados.
A alternativa correta é a que afirma ser a opinião com ressalva, se concluir também que os 
possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis poderiam 
ser relevantes, mas não generalizados.
Letra c.
relAtório ou pArecer do Auditor (Aspectos relevAntes)
Vale destacar alguns aspectos do relatório ou parecer do auditor que são muito explo-
rados em prova.
O primeiro é quanto à responsabilidade do auditor. Não compete ao auditor preparar as 
demonstrações contábeis e nem a responsabilidade pelo seu conteúdo. A responsabilidade 
do auditor é emitir opinião sobre essas demonstrações e sugerir ajustes, quando necessário.
Outro aspecto importante é a data do relatório do auditor. A data do relatório/parecer deve 
coincidir com o dia de conclusão dos trabalhos de campo na entidade auditada, para delimitar 
a responsabilidade do auditor perante transações e eventos subsequentes e seu efeito sobre 
as DC e sobre o parecer. Segundo as normas (NBC TA 700), a data do relatório do auditor não 
pode ser anterior à data em que ele obteve evidência de auditoria suficiente e apropriada para 
opinar sobre as demonstrações.
Em decorrência de transações e eventos subsequentes relevantes à conclusão dos traba-
lhos, e anteriores à emissão do relatório, a legislação poderá prever a menção de mais de uma 
data no relatório (dupla data) ou atualização da data original.
Quem assina o relatório é o auditor responsável, que deve ser contador com registro no 
CRC. Mesmo que este atue com o apoio de equipe de assistentes, não há compartilhamento 
de responsabilidades, ou seja, os membros da equipe não assinam o relatório e não assumem 
responsabilidades pela opinião contida no mesmo.
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Parecer de Auditoria
AUDITORIA
Marcelo Aragão
O relatório ou a opinião do auditor independente tem por limite os próprios objetivos da 
auditoria das demonstrações contábeis e não representa, pois, garantia de viabilidade futura 
da entidade ou algum tipo de atestado de eficácia da administração na gestão dos negócios.
Por fim, vale ressaltar que o relatório do auditor independente é normalmente endereçado 
às pessoas para quem o relatório de auditoria é elaborado, frequentemente para os acionistas 
ou para os responsáveis pela governança da entidade, cujas demonstrações contábeis estão 
sendo auditadas.
forMAção dA opinião e eMissão do relAtório do Auditor independente 
sobre As deMonstrAções contábeis – nbc tA 700
Os objetivos do auditor independente e os requisitos para formação da opinião estão regu-
lados na NBC TA 700.
É bom esclarecer que essa norma se aplica para auditoria de um conjunto completo de de-
monstrações contábeis para fins gerais e foi redigida nesse contexto. As exigências da NBC TA 700 
têm como objetivo propiciar o equilíbrio apropriado entre a necessidade de consistência e compa-
rabilidade do relatório do auditor em mercado globalizado e a necessidade de aumentar o valor do 
relatório do auditor ao tornar as informações nele contidas mais relevantes para os usuários.
Segundo a NBC TA 700, os objetivos do auditor são:
• formar uma opinião sobre as demonstrações contábeis com base na avaliação das con-
clusões alcançadas pela evidência de auditoria obtida; e
• expressar claramente essa opinião por meio de relatório por escrito.
O auditor deve formar sua opinião sobre se as demonstrações contábeis são elaboradas, 
em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.
Estrutura de relatório financeiro para fins gerais é a estrutura de relatório financeiro elabo-
rada para satisfazer as necessidades de informações financeiras comuns de ampla gama de 
usuários. A estrutura de relatório financeiro pode ser uma estrutura de apresentação adequada 
ou uma estrutura de conformidade.
O termo “estrutura de apresentação adequada” é usado para se referir à estrutura de rela-
tório financeiro que exige conformidade com as exigências dessa estrutura e:
a) reconhece explícita ou implicitamente que, para se obter a apresentação adequada das 
demonstrações contábeis, pode ser que a administração tenha que fornecer divulgações além 
das especificamente exigidas pela estrutura; ou
b) reconhece explicitamente que pode ser que a administração tenha que se desviar de uma 
exigência da estrutura para obter a apresentação adequada das demonstrações contábeis. Es-
pera-se que tais desvios sejam necessários apenas em circunstâncias extremamente raras.
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Parecer de Auditoria
AUDITORIA
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O termo “estrutura de conformidade” é usado para se referir à estrutura de relatório finan-
ceiro que requer a conformidade com as exigências dessa estrutura, mas não reconhece os 
aspectos contidos em (i) ou (ii) acima.
Para formar essa opinião, o auditor deve concluir se as demonstrações contábeis toma-
das em conjunto não apresentam distorções relevantes, independentemente se causadas 
por fraude ou erro.
Essa conclusão deve levar em consideração se o auditor conseguiu obter evidência de 
auditoria apropriada e suficiente e se na avaliação do auditor as distorções identificadas e não 
corrigidas são relevantes, individualmente ou em conjunto.
Além disso, o auditor deve avaliar se as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos 
os aspectos relevantes, de acordo com os requisitos da estrutura de relatório financeiro aplicável, 
o que compreende a consideração dos aspectos qualitativos das políticas contábeis da entida-
de, incluindo indicadores de possível tendenciosidade nos julgamentos da administração.
Nos termos da NBC TA 700, o auditor, especificamente, deve avaliar se, segundo os requi-
sitos da estrutura de relatório financeiro aplicável:
a) as demonstrações contábeis divulgam apropriadamente as principais políticas contá-
beis selecionadas e aplicadas. Ao realizar essa avaliação, o auditor deve considerar a relevân-
cia das políticas contábeis para a entidade e se elas foram elaboradas de forma compreensível;
b) as políticas contábeis selecionadas e aplicadas são consistentes com a estrutura de 
relatório financeiro aplicável e se são apropriadas;
c) as estimativas contábeis feitas pela administração são razoáveis;
d) as informações apresentadas nas demonstrações contábeis são relevantes, confiáveis, 
comparáveis e compreensíveis;
e) as demonstrações contábeis fornecem divulgações adequadas para permitir que os 
usuários previstos entendam o efeito de transações e eventos relevantes sobre as informa-
ções incluídas nas demonstrações contábeis; e
f) a terminologia utilizada nas demonstrações contábeis, incluindo o título de cada de-
monstração contábil, é apropriada.
A questão a seguir tratou desses objetivos.
003. (FCC/CONSELHEIRO/TCM-GO/2015) O Auditor deve formar sua opinião sobre se as de-
monstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a 
estrutura de relatório financeiro aplicável. O Auditor deve concluir que as demonstrações con-
tábeis não apresentam distorções relevantes. Essa conclusão deve considerar, se
a) as informações apresentadas nas demonstrações contábeis são importantes, fidedignas 
e inteligíveis.
O conteúdodeste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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b) as demonstrações contábeis tomadas em conjunto apresentam distorções relevantes ajus-
tadas, com base em evidência de auditoria obtida.
c) foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente.
d) as demonstrações contábeis, incluindo as notas explicativas, representam as transações e 
eventos de modo a revelar uma apresentação exata.
e) a terminologia usada nas demonstrações contábeis, incluindo o título de cada demonstra-
ção contábil, é padronizada.
a) Errada. O auditor verifica se as informações apresentadas nas demonstrações contábeis 
são relevantes, confiáveis, comparáveis e compreensíveis.
b) Errada. As demonstrações contábeis tomadas em conjunto apresentam distorções relevan-
tes não corrigidas, com base em evidência de auditoria obtida.
c) Certa. Segundo a NBC TA 700 (formação da opinião do auditor), o auditor deve concluir 
que as demonstrações contábeis não apresentam distorções relevantes. Essa conclusão deve 
considerar, se foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente e se as distorções não 
corrigidas são relevantes, individualmente ou em conjunto.
d) Errada. As demonstrações contábeis, incluindo as notas explicativas, representam as tran-
sações e eventos de modo a revelar uma apresentação adequada.
e) Errada. A terminologia utilizada nas demonstrações contábeis, incluindo o título de cada 
demonstração contábil, é apropriada.
Letra c.
Quando as demonstrações contábeis são elaboradas de acordo com a estrutura de apre-
sentação adequada, a avaliação requerida, conforme exposto acima, deve incluir, também, se 
as demonstrações contábeis propiciam uma apresentação adequada.
Cuidado! Note que a avaliação de que as demonstrações contábeis propiciam uma apre-
sentação adequada é obrigatória apenas para demonstrações contábeis elaboradas de acordo 
com a estrutura de apresentação adequada. Quando as demonstrações contábeis são elabo-
radas de acordo com a estrutura de conformidade, o auditor não precisa avaliar se as demons-
trações contábeis atingem uma apresentação adequada. Entretanto, se em circunstâncias ex-
tremamente raras o auditor concluir que essas demonstrações contábeis são enganosas, ele 
deve discutir o assunto com a administração e, dependendo de como o assunto for resolvido, 
ele deve determinar a necessidade e a forma de comunicar isso no seu relatório
A avaliação do auditor de que as demonstrações contábeis propiciam uma apresentação 
adequada deve incluir considerações sobre a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das 
demonstrações contábeis e se as mesmas representam as transações e eventos subjacentes 
de modo a alcançar uma apresentação adequada.
O auditor deve avaliar ainda se as demonstrações contábeis fazem referência ou descre-
vem adequadamente a estrutura de relatório financeiro aplicável.
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Parecer de Auditoria
AUDITORIA
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Aspectos QuAlitAtivos dAs políticAs contábeis dA entidAde
A administração faz diversos julgamentos sobre os valores e as divulgações nas demonstra-
ções contábeis. Ao considerar os aspectos qualitativos das políticas contábeis da entidade, o au-
ditor pode tomar conhecimento de possível tendenciosidade nos julgamentos da administração.
O auditor pode concluir que o efeito cumulativo da falta de neutralidade, juntamente com 
o efeito de distorções não corrigidas, faz com que as demonstrações contábeis tomadas em 
conjunto apresentem distorções relevantes. Os indicadores de falta de neutralidade que po-
dem afetar a avaliação do auditor sobre se as demonstrações contábeis tomadas em conjunto 
apresentam distorções relevantes incluem:
• a correção seletiva de erros que chamou a atenção da administração durante a auditoria 
(por exemplo, corrigir erros cujo efeito é aumentar os lucros apresentados, mas não aque-
les cujo efeito é diminuir os lucros apresentados);
• possível tendenciosidade da administração na elaboração de estimativas contábeis, 
conforme disposto no item 21 da NBC TA 540 – Auditoria de Estimativas Contábeis, 
Inclusive do Valor Justo, e Divulgações Relacionadas.
Cabe lembrar, contudo, que indicadores de possível tendenciosidade da administração não 
constituem, por si só, distorções para fins de atingir conclusões sobre a razoabilidade de esti-
mativas contábeis individuais. Eles podem, contudo, afetar a avaliação do auditor sobre se as 
demonstrações contábeis tomadas em conjunto estão livres de distorções relevantes.
políticAs contábeis divulgAdAs ApropriAdAMente nAs deMonstrAções 
contábeis
Ao avaliar se as demonstrações contábeis divulgam apropriadamente as principais políti-
cas contábeis selecionadas e aplicadas, a consideração do auditor inclui os assuntos a seguir:
• se todas as divulgações relacionadas com as principais políticas contábeis que devem 
ser incluídas pela estrutura de relatório financeiro aplicável foram feitas;
• se as informações sobre as principais políticas contábeis que foram divulgadas são re-
levantes e refletem, portanto, o modo como os critérios de reconhecimento, mensuração 
e apresentação na estrutura de relatório financeiro aplicável foram aplicados a classes 
de transações, saldos contábeis e divulgações nas demonstrações contábeis nas cir-
cunstâncias específicas das operações da entidade e do seu ambiente; e
• sobre a clareza com a qual as principais políticas contábeis foram apresentadas.
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AUDITORIA
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inforMAções ApresentAdAs nAs deMonstrAções contábeis são 
relevAntes, confiáveis, coMpAráveis e coMpreensíveis
A avaliação da compreensibilidade das demonstrações contábeis inclui a consideração 
dos seguintes assuntos:
• se as informações nas demonstrações contábeis são apresentadas de forma clara e concisa;
• se foi dado destaque para as divulgações significativas (por exemplo, quando há um 
valor percebido para informações específicas da entidade aos usuários) e se as divulga-
ções são cruzadas adequadamente de forma a não proporcionar desafios significativos 
para os usuários na identificação das informações necessárias.
tipos de opinião
Quando o auditor está satisfeito quanto à apresentação das demonstrações contábeis e 
que foram atendidos todos os requisitos apontados anteriormente, ele pode expressar uma 
opinião não modificada, também denominada de opinião sem ressalvas, cuja conclusão é que 
as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo 
com a estrutura de relatório financeiro aplicável.
Se as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com os requisitos de estrutura de 
apresentação adequada não atingem uma apresentação adequada, o auditor deve discutir o 
assunto com a administração e, dependendo dos requisitos da estrutura de relatório financeiro 
aplicável e de como o assunto for resolvido, ele deve determinar se é necessário modificar a 
opinião no seu relatório de acordo com a NBC TA 705.
Vejaa seguinte questão acerca desse assunto.
004. (CESPE/ANALISTA/TCE-MG/2018) Se determinado auditor examinar demonstrações 
contábeis que, em sua opinião, não atinjam uma apresentação adequada, embora estejam de 
acordo com os requisitos de apresentação das normas técnicas, ele deverá
a) ignorar a forma de apresentação.
b) abster-se de emitir sua opinião.
c) expressar opinião não modificada.
d) concluir pela existência de distorções relevantes.
e) consultar a administração da entidade e, se necessário, modificar sua opinião.
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AUDITORIA
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Conforme o item 18 da NBC TA 700, se as demonstrações contábeis elaboradas de acordo 
com os requisitos de estrutura de apresentação adequada não atingem uma apresentação 
adequada, o auditor deve discutir o assunto com a administração e, dependendo dos requisi-
tos da estrutura de relatório financeiro aplicável e de como o assunto for resolvido, ele deve 
determinar se é necessário modificar a opinião no seu relatório de acordo com a NBC TA 705.
Letra e.
De uma forma geral, as seguintes situações exigem que o auditor modifique a opinião no 
seu relatório de auditoria:
• se concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstrações contábeis 
tomadas em conjunto apresentam distorções relevantes, como a discordância junto à 
administração quanto a procedimentos contábeis de efeitos relevantes nas demonstra-
ções; descumprimento de princípio contábil; erros e fraudes relevantes etc. Nesse caso, 
a opinião será modificada, sendo com ressalva ou adversa.
• se não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir se as 
demonstrações contábeis tomadas em conjunto não apresentam distorções relevantes, 
em virtude de limitação no escopo e na extensão dos trabalhos. Nesse caso, a opinião 
será modificada, contendo o relatório ressalva ou abstenção de opinião.
estruturA do relAtório do Auditor independente
O relatório do auditor independente deve ser por escrito, compreendendo relatório de 
auditoria emitido de forma impressa em papel ou em meio eletrônico.
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A seguir, tem-se a estrutura básica de um relatório de auditoria padrão (opinião não-mo-
dificada), de acordo com a nova estrutura estabelecida em 04/07/2016:
Título
Destinatário
Seção sobre a opinião do auditor
Seção sobre a base para a opinião
Seção sobre incerteza relacionada à continuidade operacional
Principais assuntos de auditoria
Seção sobre as responsabilidades pelas DC
Seção sobre a responsabilidade do auditor e a extensão da auditoria
Local, data e assinaturas
Opinião do Auditor
A primeira seção do relatório do auditor deve incluir a opinião do auditor independente e 
deve ter “Opinião” como título.
Anoto que na estrutura anterior a opinião do auditor era a última seção ou parágrafo do 
relatório do auditor. Com as alterações promovidas nas normas em meados de 2016, a opinião 
passou a ser a primeira seção do relatório!
A seção “Opinião” do relatório do auditor também deve:
a) identificar a entidade cujas demonstrações contábeis foram auditadas;
b) afirmar que as demonstrações contábeis foram auditadas;
c) identificar o título de cada demonstração que compõe as demonstrações contábeis;
d) fazer referência às notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas 
contábeis; e
e) especificar a data ou o período de cada demonstração que compõe as demonstrações 
contábeis.
A questão abaixo explorou o conteúdo da seção de opinião do relatório do auditor.
005. (FGV/AUDITOR/TCE-AM/2021) A estrutura do Relatório do auditor independente abor-
dada na NBC TA 700 especifica a apresentação em seções que incluem título, destinatário, 
opinião do auditor, base para opinião, principais assuntos de auditoria, responsabilidades pe-
las demonstrações contábeis e responsabilidades do auditor. Na seção que trata da opinião 
do auditor, é dispensável:
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Parecer de Auditoria
AUDITORIA
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a) afirmar que as demonstrações contábeis foram auditadas;
b) especificar a data ou o período de cada demonstração que compõe as demonstrações contábeis;
c) fazer referência às notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis;
d) identificar a entidade cujas demonstrações contábeis foram auditadas;
e) identificar a moeda de apresentação das demonstrações contábeis auditadas.
Essa ficou fácil não? Identificar a moeda de apresentação das demonstrações contábeis auditadas 
não é uma informação necessária e exigida para a seção de opinião, conforme vimos anteriormente.
Letra e.
Ao expressar uma opinião não modificada sobre demonstrações contábeis elaboradas de 
acordo com a estrutura de apresentação adequada, a opinião do auditor deve utilizar uma das 
seguintes frases, que são consideradas equivalentes:
“Em nossa opinião, as demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos 
os aspectos relevantes,… de acordo com [a estrutura de relatório financeiro aplicável]”; ou
“Em nossa opinião, as demonstrações contábeis apresentam uma visão verdadeira e justa… 
de acordo com [a estrutura de relatório financeiro aplicável]”.
Ao expressar uma opinião não modificada sobre demonstrações contábeis elaboradas de 
acordo com a estrutura de conformidade, a opinião do auditor deve ser a de que as demonstra-
ções contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com [a estrutura 
de relatório financeiro aplicável].
Veja a seguir um exemplo de seção de opinião em uma auditoria do conjunto completo 
de demonstrações contábeis de entidade listada em bolsa de valores, usando a estrutura de 
apresentação adequada; as demonstrações contábeis são elaboradas pela administração da 
entidade de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (estrutura para fins gerais) e 
o auditor expressou uma opinião não modificada (ou seja, “limpa”):
EXEMPLO
Opinião
Examinamos as demonstrações contábeis da Companhia ABC (Companhia) que compreendem 
o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 20X1 e as respectivas demonstrações do resulta-
do, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o 
exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo 
das principais políticas contábeis.
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, 
em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia ABC em 31 
de dezembro de 20X1, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exer-
cício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
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Parecer de Auditoria
AUDITORIA
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Base para Opinião
O relatório do auditor deve incluir uma seção, logo após a seção “Opinião”, com o título 
“Base para opinião”, que:
a) declare que a auditoria foi conduzida em conformidade com as normas de auditoria;
b) referencie a seção que descreve as responsabilidades do auditor, segundo as normas 
de auditoria;
c) inclua a declaração de que o auditor é independente da entidade de acordo com as 
exigências éticas relevantes relacionadas com a auditoria e que ele atendeu às outras respon-
sabilidades éticas do auditor de acordo com essas exigências. A declaração deve identificar 
a jurisdição de origem das exigências éticas relevantes ou referir-se ao Código de Ética do 
International Ethics Standards Board for Accountants (Iesba) da Federação Internacional de 
Contadores (Ifac); e
d) declare se o auditor acredita que a evidência de auditoria obtida por ele é suficiente e 
apropriada para fundamentar sua opinião.
Seguindo o mesmo exemplo da auditoria que utilizamos para a seção de opinião, veja como 
seria a seção base para a opinião:
EXEMPLO
Base para opinião
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de audi-
toria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção 
a seguir intitulada “Responsabilidade do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. 
Somos independentes em relação à Companhia de acordo com os princípios éticos relevantes 
previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo 
Conselho Federal de Contabilidade e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de 
acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apro-
priada para fundamentar nossa opinião.
Continuidade Operacional
Quando aplicável, o auditor deve elaborar o relatório de acordo com os itens 21 a 23 da 
NBC TA 570 – Continuidade Operacional.
Diante de incerteza significativa relacionada à continuidade operacional, caso o auditor 
entenda que foi feita divulgação adequada da incerteza significativa nas demonstrações con-
tábeis, ele deve expressar uma opinião não modificada (sem ressalva) e incluir em seu relató-
rio uma seção separada sob o título “Incerteza significativa relacionada com a continuidade 
operacional” para chamar a atenção para a nota explicativa às demonstrações contábeis que 
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Parecer de Auditoria
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divulga a incerteza e declarar que esses eventos ou condições indicam que existe incerteza 
significativa que pode levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade ope-
racional da entidade e que a opinião do auditor não está ressalvada em relação a esse assunto.
Pelas normas em vigor até julho de 2016, incerteza relevante relacionada com a continuidade 
operacional era objeto de parágrafo de ênfase no relatório do auditor. A partir daquele ano, 
deve constar de uma seção em separado no relatório do auditor. Logo, não é mais objeto de 
parágrafo de ênfase!
Comunicação dos Principais Assuntos de Auditoria no Relatório – NBC TA 701
Para as auditorias de conjuntos completos de demonstrações contábeis para fins gerais de 
entidades listadas, o auditor independente deve comunicar os principais assuntos de auditoria 
no seu relatório, de acordo com a NBC TA 701.
Quando o auditor tem, por força de lei ou regulamento, que comunicar os principais assun-
tos de auditoria no seu relatório, ou decide assim fazê-lo, ele deve proceder de acordo com a 
NBC TA 701.
A NBC TA 701, norma publicada em 2016, trata da responsabilidade do auditor de comu-
nicar os principais assuntos de auditoria em seu relatório sobre as demonstrações contábeis. 
Ela visa abordar o julgamento exercido pelo auditor sobre o que comunicar em seu relatório e 
também a forma e o conteúdo de tal comunicação.
Principais assuntos de auditoria são assuntos que, segundo o julgamento profissional do 
auditor, foram os mais significativos na auditoria das demonstrações contábeis do período 
corrente. Os principais assuntos de auditoria são selecionados entre os assuntos comunica-
dos aos responsáveis pela governança.
A comunicação dos principais assuntos de auditoria visa tornar o relatório de auditoria 
mais informativo, ao dar maior transparência sobre a auditoria realizada. A comunicação dos 
principais assuntos de auditoria fornece informações adicionais aos usuários previstos das 
demonstrações contábeis, para auxiliá-los a entender os assuntos que, segundo o julgamento 
profissional do auditor, foram os de maior importância na auditoria das demonstrações contá-
beis do período corrente.
A comunicação dos principais assuntos de auditoria também pode ajudar os usuários pre-
vistos das demonstrações contábeis a entender a entidade e as áreas que envolveram julga-
mento significativo da administração nas demonstrações contábeis auditadas.
A comunicação dos principais assuntos de auditoria no relatório do auditor também pode 
fornecer aos usuários previstos das demonstrações contábeis uma base para obtenção de 
informações adicionais na administração e com os responsáveis pela governança sobre de-
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Parecer de Auditoria
AUDITORIA
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terminados assuntos relacionados à entidade, às demonstrações contábeis auditadas ou à 
auditoria realizada.
A comunicação dos principais assuntos de auditoria no relatório do auditor não substitui a divul-
gação nas demonstrações contábeis que a estrutura aplicável de relatórios financeiros exige que 
a administração faça ou que são necessárias para atingir o objetivo de apresentação adequada.
Também não substitui a emissão de opinião modificada por parte do auditor, quando exigido 
nas circunstâncias de trabalho de auditoria, de acordo com as normas. Não é uma opinião se-
parada sobre os assuntos tomados individualmente.
O auditor deve determinar quais assuntos, entre aqueles comunicados aos responsáveis 
pela governança, exigiram atenção significativa na realização da auditoria.
Para fazer tal determinação, o auditor deve levar em consideração áreas avaliadas como 
de maior risco de distorção relevante ou riscos significativos identificados, julgamentos signi-
ficativos do auditor relativos às áreas das demonstrações contábeis que também envolveram 
julgamento significativo por parte da administração, inclusive estimativas contábeis identifica-
das que apresentam alta incerteza de estimativa e efeito sobre a auditoria de fatos ou transa-
ções significativos ocorridos durante o período.
Outras Informações
Quando aplicável, o auditor deve reportar de acordo com a NBC TA 720 – Responsabilidade 
do Auditor em Relação a Outras Informações.
Responsabilidades pelas Demonstrações Contábeis
O relatório do auditor deve incluir uma seção com o título “Responsabilidades da admi-
nistração pelas demonstrações contábeis”. O relatório do auditor não precisa referir-se es-
pecificamente à “administração”, mas deve usar o termo que é apropriado no contexto da es-
trutura legal. Em algumas jurisdições, a referência apropriada pode ser os responsáveis pela 
governança.
Essa seção do relatório do auditordeve explicar a responsabilidade da administração pela:
a) elaboração das demonstrações contábeis, de acordo com a estrutura de relatório finan-
ceiro aplicável e pelos controles internos que a administração determinar que sejam neces-
sários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, 
independentemente se causada por fraude ou erro; e
b) avaliação da capacidade da entidade de manter a continuidade operacional (ver item 2 
da NBC TA 570), e se o uso da base contábil de continuidade operacional é apropriado, assim 
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como divulgar, se aplicável, questões relacionadas com a continuidade operacional. A explica-
ção da responsabilidade da administração por essa avaliação deve incluir uma descrição de 
quando o uso da base contábil de continuidade operacional é apropriado.
Responsabilidades do Auditor Independente pela Auditoria das Demonstra-
ções Contábeis
O relatório do auditor deve incluir uma seção com o título “Responsabilidades do auditor 
pela auditoria das demonstrações contábeis”.
Essa seção do relatório do auditor deve declarar que:
a) os objetivos do auditor são: (i) obter segurança razoável de que as demonstrações con-
tábeis tomadas em conjunto estão livres de distorção relevante, independentemente de se 
causada por fraude ou erro; e (ii) emitir um relatório que inclua a opinião do auditor;
b) segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não é uma garantia de que uma 
auditoria conduzida, de acordo com as normas de auditoria sempre detectará uma distorção 
relevante, quando ela existir;
c) as distorções podem decorrer de fraude ou erro, e: descrever que elas são conside-
radas relevantes se, individualmente ou em conjunto, pudesse ser razoavelmente esperado 
que elas influenciassem as decisões econômicas de usuários tomadas com base nas de-
monstrações contábeis (ver item 2 da NBC TA 320 – Materialidade no Planejamento e na 
Execução da Auditoria); ou fornecer uma definição ou descrição da materialidade de acordo 
com a estrutura de relatório financeiro aplicável.
Peço licença para apresentar uma questão que tratou dessa informação no relatório 
do auditor.
006. (CESPE/ANALISTA/STM/2018) Julgue o item que se segue.
O relatório do auditor deve conter seção em que fiquem registradas as suas responsabilidades, 
indicando, entre outros, que o termo segurança razoável não significa que auditoria executada 
segundo as normas irá sempre detectar distorção relevante.
De acordo com a NBC TA 700, o relatório do auditor deve incluir seção sobre as responsabilida-
des do auditor, indicando, entre outros, que os objetivos são obter segurança razoável de que 
as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, inde-
pendentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo opinião. 
Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria 
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conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam 
as eventuais distorções relevantes existentes.
Certo.
A seção “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis” deve 
também incluir as seguintes informações que podem ser descritas: (i) no corpo do relatório do au-
ditor; (ii) no apêndice do relatório do auditor e, nesse caso, o relatório deve incluir uma referência à 
localização do apêndice; ou (iii) por uma referência específica no relatório do auditor à localização 
dessa descrição em sítio da autoridade competente, quando expressamente permitido ao auditor 
por lei, regulamento ou normas de auditoria nacionais (essa opção não é permitida no Brasil):
a) declarar que, como parte da auditoria de acordo com as normas de auditoria, o auditor 
exerce o julgamento profissional e mantém o ceticismo profissional durante toda a auditoria; e
b) descrever a auditoria especificando que as responsabilidades do auditor são:
• identificar e avaliar os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, inde-
pendentemente se causada por fraude ou erro, planejar e executar procedimentos de au-
ditoria que respondam a esses riscos e obter evidência de auditoria que seja suficiente e 
apropriada para fornecer uma base para a opinião do auditor. O risco de não se detectar 
uma distorção relevante resultante de fraude é maior que aquele de se detectar uma dis-
torção relevante resultante de erro, uma vez que a fraude pode envolver conluio, falsifica-
ção, omissões intencionais, falsas declarações ou transgressão dos controles internos;
• obter entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejar 
procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para 
fins de expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da entidade. 
Nas circunstâncias em que o auditor também tem a responsabilidade de expressar 
uma opinião sobre a eficácia dos controles internos juntamente com a auditoria das 
demonstrações contábeis, o auditor deve omitir a frase de que a consideração do au-
ditor sobre os controles internos não tem a finalidade de expressar uma opinião sobre 
a eficácia dos controles internos da entidade;
• avaliar a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas 
contábeis e das respectivas divulgações feitas pela administração;
• concluir quanto à adequação do uso, pela entidade, da base contábil de continuidade opera-
cional e, com base na evidência de auditoria obtida, se existe incerteza relevante relacionada 
com eventos ou condições que podem levantar dúvida significativa quanto à capacidade de 
continuidade da entidade. Se o auditor concluir que existe incerteza relevante, ele deve chamar 
atenção no seu relatório para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou, 
se essas divulgações forem inadequadas, modificar a opinião. As conclusões do auditor se 
baseiam na evidência de auditoria obtida até a data do seu relatório. Contudo, eventos ou con-
dições futuras podem fazer com que a entidade interrompa a sua continuidade operacional;
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Parecer de Auditoria
AUDITORIA
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• quando as demonstrações contábeis são elaboradas de acordo com uma estrutura 
de apresentação adequada, avaliar a apresentação geral, estrutura e conteúdo das de-
monstrações contábeis, incluindo as divulgações, e se elas representam as transações 
e eventos subjacentes de forma a alcançar a apresentação adequada;
c) quando a NBC TA 600 – Considerações Especiais – Auditorias de Demonstrações Con-
tábeis de Grupos, Incluindo o Trabalho dos Auditores dos Componentes se aplicar, explicar 
ainda a responsabilidade do auditor em trabalhos de auditoria de grupo, especificando que:
• as responsabilidades do auditor são as de obter evidência de auditoria apropriada e su-
ficiente

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