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Slides de Aula Unidade II

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Profa. Dra. Simone Costa
UNIDADE II
Biossegurança
 Química: isótopos são átomos com o mesmo número atômico e diferente número de massa.
 Radioisótopos: propriedade de emitirem radiações – absorção por células ou pequenos 
organismos pode ser prejudicial ou não.
 Na Medicina: o uso do iodo-131 que emite partículas beta e radiação gama, com meia-vida 
de oito dias – absorvido pela glândula tireoide – diagnósticos de alterações na função
da tireoide. 
 Tecnécio-99: muito usado em cintilografia e diagnóstico de infarto do miocárdio.
 Tratamento paliativo para a dor em metástase óssea – injeção de doses de samário-153.
 Cobalto-60 e césio-137 são aplicados na radioterapia.
 Importante: respondem à Comissão Nacional de Energia 
Nuclear (CNEN).
Definição e uso de radioisótopos
 Radiação = danos biológicos e seu uso deve ser feito de forma criteriosa – considerando 
riscos e benefícios.
 Setembro de 1987 – maior acidente radiológico do Brasil – Goiânia: equipamento utilizado 
para tratamentos de radioterapia foi abandonado – desmontado para venda – contaminação 
que levou a centenas de vítimas diretas e indiretas.
 Intoxicação: tontura, diarreia e vômito – CNEN foi acionada para implementar um plano de 
emergência – quatro vítimas fatais um mês após o contato direto com o radioativo.
Uso de radioisótopos
Fonte: http://tiny.cc/pemnuz.
 Fatores considerados: dose absorvida, taxa e forma de exposição (corpo inteiro ou 
localizada). Qualquer dose absorvida, inclusive das doses provenientes de radiação natural, 
apresenta potencial para induzir alterações celulares e câncer ou matar células. 
Efeitos biológicos das radiações ionizantes
Fonte: 
https://i.ebayimg.com/images/g/
3c0AAOSwI~5e1diB/s-l300.png
Curto prazo/agudo
Náusea, vômito, 
diarreia, perda de 
apetite e de peso,
febre, hemorragia,
queda de cabelo e
morte.
Longo prazo/tardio
Genético: mutação em 
células reprodutoras.
Somático: câncer e 
anormalidade no 
desenvolvimento 
embrionário.
Fonte: 
https://th.bing.com/th/id/OI
P.suept1CAKH4Xu2xTsMA
mgQHaHa?w=161&h=180
&c=7&r=0&o=5&pid=1.7
 Gestão dos rejeitos – atividades técnicas e administrativas envolvidas no seu manuseio 
desde a sua geração até seu destino. Deve ser considerada e planejada desde o momento 
da implementação do serviço de medicina nuclear. 
 Norma CNEN NE 6.05: trata da gerência de rejeitos radioativos em instalações radiativas.
 Norma CNEN NE 6.06: trata da seleção e escolha de locais para depósitos de
rejeitos radioativos.
 Objetivo principal: garantir a proteção do homem e a preservação do meio ambiente.
 Importante: recebimento e armazenamento – responsabilidade 
legal e exclusiva da CNEN – recolhem e armazenam em 
depósitos existentes nos institutos da CNEN localizados em 
locais específicos no país.
Eliminação de rejeitos – CNEN 
Fonte: 
https://th.bing.com/th/id/R.1a05bb670575a624a11
1c5b3dc423963?rik=xKWcq%2fLAXVfq8w&riu=htt
p%3a%2f%2fwww.fragmaq.com.br%2fwp-
content%2fuploads%2f2015%2f08%2f1-lixo-
radioativo1.jpg%3fx34359&ehk=gSrDVrwxLxfXvJ
E6Vx%2f4J%2fDD1IxIzN4Qu5A7usK8DjA%3d&ris
l=&pid=ImgRaw&r=0
 Utilização de animais de laboratório – pesquisa científica, o ensino e as atividades 
relacionadas ao desenvolvimento tecnológico, bem como à produção e ao controle da 
qualidade de vacinas e medicamentos.
 A engenharia genética e de biologia molecular abriram caminhos para a criação e produção 
desses animais. 
 Pesquisadores usam modelos genéticos, ecológica e sanitariamente definidos – transplantes 
de órgãos e tecidos – controle das doenças.
Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal na 
Resolução Normativa n. 12, de 20 de setembro de 2013 –
Diretriz Brasileira para o Cuidado e a Utilização de Animais para 
Fins Científicos e Didáticos (DBCA): 
 Condutas que permitam garantir o cuidado e o manejo éticos 
de animais utilizados para fins científicos ou didáticos.
Bioterismo
Responsabilidades de todos que utilizam animais:
1. Garantir que a utilização de animais seja justificada, levando em consideração os 
benefícios científicos ou educacionais e os potenciais efeitos sobre o bem-estar
dos animais;
2. Garantir que o bem-estar dos animais seja sempre considerado;
3. Promover o desenvolvimento e o uso de técnicas que substituam a utilização de animais 
em atividades científicas ou didáticas;
4. Minimizar o número de animais utilizados em projetos ou protocolos;
5. Refinar métodos e procedimentos a fim de evitar a dor ou 
estresse (sentimentos de aflição, angústia e sofrimento) de 
animais utilizados em atividades científicas ou didáticas.
Bioterismo
 Planejamento e construção devem obedecer a rígidos critérios de biossegurança – atenção à 
organização funcional e espacial, permitindo a criação ou a experimentação animal, sempre 
dentro dos padrões preconizados de higiene, assepsia e segurança (REIS; FRANCO, 2012).
 Regra geral, recomenda-se distribuição de áreas: 46% para sala de animais e quarentena; 
14% para circulação (corredores); 14% para depósitos (alimentos, materiais e insumos); 11% 
para higienização e esterilização; 8% para laboratório; 7% para administração
(COUTO, 2002).
 Três elementos básicos: salas de animais, corredor de 
distribuição e corredor de recolhimento.
 Importante: o fluxo de animais entre as salas de criação e de 
experimentação é unidirecional.
Necessidades básicas de um biotério
 Instalações: fisicamente separadas de outras construções e planejadas visando à correta 
higienização e desinfecção, bem como para facilitar a manutenção predial e de seus 
equipamentos (BORBA et al., 2009).
Pessoal qualificado – bem treinado e que goste de animais – o bioterista deve apresentar 
alguns requisitos de acordo com Andrade (2002):
1. Saúde – evitar a transmissão de doenças aos animais;
2. Autocontrole e disciplina – nas ações e para evitar o estresse dos animais;
3. Responsabilidade: respeito para com o animal, como um ser 
vivo, que sente dor, fome, sede e medo;
4. Cuidado com o material, a fim de preservá-lo e tê-lo sempre 
à disposição.
Necessidades básicas de um biotério
 Animais mantidos em isoladores, como maravalha, ração e água, são sempre esterilizados 
com utilização de autoclaves específicas para esse fim.
Necessidades básicas de um biotério
Bebedouros Mini-isoladores
Estantes isoladoras 
para camundongos
Sistema de isoladoresCaixa de roedores
Fonte: Grupo Objetivo-UNIP.
Zoonoses – doenças transmitidas do homem para os animais e vice-versa – evitadas por 
monitoramento cuidadoso da saúde dos animais e dos técnicos (ANDRADE, 2002):
 Higiene pessoal – lavar as mãos antes e após manipular qualquer animal reduz o risco de 
disseminar doenças, bem como o de autoinfecção;
 Fumar, comer ou beber não deve ser permitido; 
 Roupas – devem ser autoclavadas antes de serem lavadas;
 Sapatos descartáveis ou protetores de sapatos, luvas de borracha;
 Animais experimentalmente infectados com patógenos – mantidos em gaiolas protegidas no 
fundo e dos lados – técnicos devem usar luvas protetoras;
 Agentes altamente infecciosos ou nocivos – animal deve ser 
isolado em unidade de fluxo laminar ou mesmo em isoladores, 
nos quais o ar que entra e sai é convenientemente filtrado.
Biossegurança em biotérios de experimentação
Assinale a alternativa correspondente ao órgão brasileiro que rege as normas que estabelecem 
os limites de tolerância relativos à exposição do funcionário às radiações ionizantes.
a) DSST.
b) DRT.
c) SESMT.
d) CNEN.
e) CIPA.
Interatividade
Assinale a alternativa correspondente ao órgão brasileiro que rege as normas que estabelecem 
os limites de tolerância relativos à exposição do funcionário às radiações ionizantes.
a) DSST.
b) DRT.
c) SESMT.
d) CNEN.
e) CIPA.
Resposta
 Representam considerável ameaça à saúde dos trabalhadores com afastamento temporário 
ou definitivo do profissional da atividade (VIEIRA; PADILHA, 2008).
1.Riscos físicos: aqueles provocados por algum tipo de energia (calor, frio, ruídos, vibrações, 
radiações etc.), relacionados com os equipamentos ou o ambiente.
2. Riscos químicos: relacionados com a manipulação de substâncias químicas, com 
características tóxicas, cancerígenas, voláteis, corrosivas, combustíveis etc. 
3. Riscos ergonômicos: relacionados com postura inadequada, 
movimentos repetitivos, transporte manual, levantamento de 
peso etc.
Levantamento de riscos no ambiente de trabalho
 Riscos biológicos: relacionados à exposição aos agentes patogênicos ou microrganismos. 
Veiculados – como aerossóis, poeira, alimentos, instrumentos de laboratório, água, efluente, 
solo etc. 
 Risco de acidentes: causados pelo uso de máquinas e equipamentos sem proteção, 
probabilidade de incêndio/explosão, armazenamento inadequado, iluminação, queda,
cortes etc.
 Avaliações quantitativas e qualitativas – identificar todos os riscos no ambiente de trabalho.
 *Atribuídos valores de concentração ou exposição ao agente 
em questão.
 **Riscos físicos e químicos – podem ser monitorados por 
medições e instrumentos.
Levantamento de riscos no ambiente de trabalho
 Avaliações são importantes para fins de laudos técnicos, periciais, caracterização de 
insalubridade e identificação da concentração ou exposição do trabalhador ao risco.
 Base para implementar uma medida de controle com o objetivo de proteger a integridade 
física e a saúde dos trabalhadores.
 Quando o limite para determinada exposição deixa de ser seguro aos trabalhadores, ele 
passa a ser chamado de limite de tolerância.
 Limite de tolerância: “concentração ou intensidade máxima ou 
mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição 
ao agente, que não causará danos à saúde do trabalhador, 
durante a sua vida laboral” (BRASIL, 2019a).
Levantamento de riscos no ambiente de trabalho
 Portaria n. 5, do Ministério do Trabalho e Emprego – mapa de risco: “uma representação 
gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos diversos locais de trabalho”
(BRASIL, 1992).
 Objetivo: conscientizar os trabalhadores e visitantes dos riscos aos quais podem estar 
expostos ao entrarem nos locais de trabalho.
 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) das empresas: responsável por sua 
elaboração, com participação de todos os trabalhadores expostos aos riscos, com auxílio do 
Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT).
Mapa de riscos
Fonte: 
https://cloud.cnpgc.embrapa.br/ci
pa/files/2012/05/cipa.png
Fonte: 
https://i.pinimg.com/originals/b2/ed/41/b2e
d41220be6945c0eeb23adc13084a7.png
Mapa de risco
Fonte: Adaptado de: 
https://micobacterias.ufc.br/wp-
content/uploads/2018/09/legenda-
mapa-risco.jpg
LEGENDA – MAPA DE RISCO
Tipos de
Agentes
Cor
Riscos (Proporção)
Exemplos
Elevado
(4)
Médio
(2)
Pequeno
(1)
Químicos Vermelho
Poeiras, fumos, gazes, vapores, 
névoas, neblinas etc.
Físicos Verde
Ruído, calor, frio, pressões, 
umidade, radiações ionizantes e 
não ionizantes etc.
Biológicos Marrom
Fungos, vírus, parasitas, bactérias, 
protozoários, insetos etc.
Ergonômicos Amarelo
Levantamento e transporte manual 
de peso, repetitividade, ritmo 
excessivo etc.
Acidentes ou
Mecânicos
Azul
Arranjo físico e iluminação 
inadequada, incêndio e explosão, 
eletricidade etc.
 Exposições ocupacionais a materiais biológicos potencialmente contaminados – sério risco 
aos profissionais da área da saúde no seu local de trabalho.
 Perfurocortantes: seringas, agulhas, escalpes, ampolas, vidros ou qualquer material 
pontiagudo capaz de causar perfurações ou cortes.
 Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial – recomendações para a 
prevenção de acidentes com materiais perfurocortantes.
Causas identificadas:
 Redução de pessoal com profissionais assumindo
funções adicionais;
 Iluminação do local de trabalho reduzida; 
 Funcionário inexperiente;
 Reencapar da agulha – representa de 25 a 30% de todos os 
ferimentos com seringas.
Risco ocupacional – acidentes com materiais perfurocortantes
Mapa de risco é um documento cujo objetivo é indicar os riscos de um ambiente de trabalho, 
por meio de círculos coloridos. Segundo as cores, qual representa o risco biológico?
a) Verde.
b) Vermelho.
c) Amarelo.
d) Marrom.
e) Azul.
Interatividade
Mapa de risco é um documento cujo objetivo é indicar os riscos de um ambiente de trabalho, 
por meio de círculos coloridos. Segundo as cores, qual representa o risco biológico?
a) Verde.
b) Vermelho.
c) Amarelo.
d) Marrom.
e) Azul.
Resposta
Órgãos de fiscalização no Brasil – Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o 
Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama): 
 Resolução Conama n. 358/2005 e RDC n. 306/2004: Plano de Gerenciamento contempla os 
aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, 
transporte, tratamento e disposição final, bem como a proteção à saúde pública.
 Classificação: Grupo A – componentes com possível presença de agentes biológicos que, 
por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de 
infecção. Ex.: placas e lâminas de laboratório, carcaças, peças anatômicas, tecidos, bolsas 
transfusionais contendo sangue.
 Identificados pelo símbolo de substância infectante, com 
rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos.
Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde – GRSS 
Fonte: https://http2.mlstatic.com/saco-de-lixo-
infectante-15-litros-branco-abnt-
D_NQ_NP_160211-
MLB20494130200_112015-F.jpg
 Grupo B: contém substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao 
meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, 
reatividade e toxicidade. Ex.: medicamentos apreendidos, reagentes de laboratório, resíduos 
contendo metais pesados, entre outros.
 São identificados através do símbolo de risco associado e com discriminação de substância 
química e frases de risco.
Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde – GRSS 
Fonte: 
https://cdn.awsli.com.br/800x800/1012/1012
749/produto/37702185/0c9d58bd01.jpg
Fonte: 
https://www.cetesambiental.com.br/imagens
/informacoes/descarte-residuos-biologicos-
hospitalares-05.jpg
 Grupo C: resíduos radioativos – materiais radioativos, provenientes de laboratórios de 
análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia.
 Devem ser segregados de acordo com a natureza física do material, em conformidade com a 
norma NE-6.05 do CNEN (Conselho Nacional de Energia Nuclear) – identificados; 
tratamento: através do decaimento do elemento radioativo.
 Rejeitos sólidos: recipiente rígido.
 Rejeitos líquidos: recipiente de até 2L.
 São representados pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante em rótulos 
de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão “material radioativo”.
Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde – GRSS 
Fonte: 
https://th.bing.com/th/id/OIP.akvJ9UFKllwGw0JV
R2sH5QHaEo?pid=ImgDet&rs=1
 Grupo D: não apresenta risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio 
ambiente, podendo ser equiparado aos resíduos domiciliares. Ex.: sobras de alimentos e do 
preparo de alimentos, resíduos das áreas administrativas.
 Podem ser destinados à reciclagem ou à reutilização – identificação nos recipientes e nos 
abrigos de guarda de recipientes, usando código de cores e suas correspondentes 
nomeações, baseadas na Resolução Conama n. 275/01, e símbolos de tipo de
material reciclável. 
 Para os demais resíduos do grupo D, deve ser utilizada a cor cinza ou preta nos recipientes.
 Não há exigência de padronização de cor dos recipientes quando não recicláveis.
Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde – GRSS 
Fonte: 
https://th.bing.com/th/id/OIP.3Y3ug2zmCoo
0bdjUW_K9ggHaDu?pid=ImgDet&rs=1
 Grupo E: resíduos perfurocortantes: lâminasbisturi, agulhas (não reencapar), ampolas de
vidro, lâminas e lamínulas etc. – devem ser descartados separadamente e imediatamente
após o uso – recipientes rígidos, sendo proibido o seu reaproveitamento.
 Identificados pelo símbolo de substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e
contornos pretos, acrescido da inscrição de resíduo perfurocortante, indicando o risco que
apresenta o resíduo.
Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde – GRSS 
Fonte: https://http2.mlstatic.com/coletor-
perfurocortante-descarpack-13lts-
D_NQ_NP_736611-MLB20596818538_022016-F.jpg
Sobre o programa de gerenciamento de resíduos nos serviços de saúde, considere V para as 
afirmativas verdadeiras e F para as falsas. Assinale a alternativa correta.
( ) Ao realizar um procedimento como a punção venosa, geram-se resíduos de serviços de 
saúde do tipo perfurocortantes, classificados como grupo E. 
( ) Materiais como algodão com sangue e luvas sujas de sangue devem, necessariamente, 
ser desprezados em recipientes com saco branco leitoso, visto que são resíduos de serviço de 
saúde infectantes, ou seja, pertencem ao grupo B. 
( ) Componentes com possível presença de agentes biológicos (ex.: carcaças, peças 
anatômicas, tecidos, bolsas transfusionais contendo sangue) pertencem ao grupo A.
( ) O profissional que gerar resíduo é o responsável por 
segregar (separar) e descartar o resíduo no recipiente correto, 
conforme a classificação do grupo correspondente.
a) V, F, V, F.
b) V, F, F, V.
c) F, V, F, V.
Interatividade
d) F, V, V, F.
e) V, V, F, F.
Sobre o programa de gerenciamento de resíduos nos serviços de saúde, considere V para as 
afirmativas verdadeiras e F para as falsas. Assinale a alternativa correta.
( ) Ao realizar um procedimento como a punção venosa, geram-se resíduos de serviços de 
saúde do tipo perfurocortantes, classificados como grupo E. 
( ) Materiais como algodão com sangue e luvas sujas de sangue devem, necessariamente, 
ser desprezados em recipientes com saco branco leitoso, visto que são resíduos de serviço de 
saúde infectantes, ou seja, pertencem ao grupo B. 
( ) Componentes com possível presença de agentes biológicos (ex.: carcaças, peças 
anatômicas, tecidos, bolsas transfusionais contendo sangue) pertencem ao grupo A.
( ) O profissional que gerar resíduo é o responsável por 
segregar (separar) e descartar o resíduo no recipiente correto, 
conforme a classificação do grupo correspondente.
a) V, F, V, F.
b) V, F, F, V.
c) F, V, F, V.
Resposta
d) F, V, V, F.
e) V, V, F, F.
 Descontaminação: processo que envolve redução ou eliminação do risco biológico por meio 
da remoção de microrganismos patogênicos de objetos e superfícies contaminados, 
tornando-os seguros para serem manuseados. 
 Pode ser químico – com uso de soluções germicidas; ou físico – por lavagem, pelo uso da 
autoclave e incineração.
 Materiais segregados e destino recomendado, segundo a Organização Pan-Americana
da Saúde:
 Material não contaminado – pode ser reutilizado, reciclado ou 
descartado como lixo municipal geral;
 Objetos perfurocortantes contaminados – devem ser coletados 
em recipientes à prova de perfurações, equipados com tampas 
e tratados como infecciosos;
Procedimentos gerais de descontaminação
 Material contaminado para reutilização ou reciclagem – deve ser primeiro descontaminado e 
lavado; depois disso, pode ser tratado como material não contaminado (não infeccioso);
 Material contaminado para descarte – descontaminar no local ou armazenar com segurança 
antes do transporte para outro local para descontaminação e descarte;
 Material contaminado para incineração – incinerar no local ou armazenar com segurança 
antes do transporte para outro local para incineração;
 Resíduos líquidos (contaminados ou não) para descarte no 
sistema de esgoto sanitário – descontaminar antes do 
descarte no esgoto sanitário.
Segregação e destino dos materiais – recomendado pela Organização Pan-
Americana da Saúde
 Limpeza é o primeiro passo para o processamento de descontaminação – remoção 
mecânica de sujidades físicas e químicas – redução de microrganismos como resultado da
ação mecânica.
 Desinfecção é um processo mais severo cujo objetivo é 
destruir os microrganismos sejam patogênicos ou não,
por utilização de processo físico ou químico, com auxílio
de desinfetantes.
Graus de descontaminação
Fonte: https://en-br.ecolab.com/-
/media/Ecolab/Ecolab-
Home/Images/Solutions/SurfaceCleaning.jpg
 Principal processo físico de desinfecção – elevação da temperatura (acima de 60 ºC) –
interromper a divisão celular dos microrganismos = morte das células.
 Aumento da temperatura – membrana celular e proteínas são afetadas. 
 Aumento da temperatura – acelera as reações dentro das células, atingindo níveis 
inaceitáveis para o funcionamento celular.
 Após a exposição à alta temperatura, um recurso muito 
utilizado é a redução da temperatura, para que os 
microrganismos sobreviventes não voltem a se multiplicar em 
um processo conhecido como choque térmico.
Processos físicos de desinfecção
Dividida em três níveis – a depender da resistência do microrganismo a ser combatido:
1. Desinfecção de nível baixo: eliminação de bactérias, alguns fungos e vírus – produto mais 
utilizado é o quaternário de amônia na limpeza de superfícies, paredes e mobiliários –
vantagem: pouco tóxico para humanos, embora possa causar irritações na pele;
Processos químicos de desinfecção
Fonte: 
https://st2.depositphotos.com/4769585/1122
9/v/950/depositphotos_112292560-stock-
illustration-bacteria-and-virus-cells-on.jpg
2. Desinfecção de nível médio: eliminação das micobactérias, como o bacilo da tuberculose, 
vírus, fungos, com exceção de esporos. São utilizados para esse fim o álcool etílico a 70%, 
compostos fenólicos entre 2 e 5% e hipoclorito de sódio a 1%;
3. Desinfecção de nível alto: elimina micobactérias e esporos, 
além dos microrganismos citados anteriormente – produtos 
mais usados são glutaraldeído a 2% e o ácido peracético.
Processos químicos de desinfecção
Fonte: 
https://th.bing.com/th/id/OIP.
_cOIYWY2cyt9wY1mZWcev
AHaE8?pid=ImgDet&rs=1 Fonte: https://koronawirus.belder.pl/wp-
content/uploads/2020/06/Korona-1-2-
scaled.jpeg
Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch
Coronavírus
 Na esterilização ocorre a destruição de todos os microrganismos, utilizando-se de processo 
químico ou físico. Quando realizada corretamente, a esterilização elimina todas as bactérias, 
fungos, vírus e esporos. 
 Considera-se um artigo estéril quando a probabilidade de sobrevivência dos microrganismos 
contaminantes é menor do que 1:1.000.000.
1. Esterilização física: por meio de autoclaves, radiação ultravioleta, flambagem, estufas,
raios gama.
Esterilização
Fonte: 
https://cdn.shopify.com/s/files/1/0464/547
7/products/Live_Rock_2014-11-
07_15.58.58_1000x.jpg?v=1437068605
Fonte: 
https://cdnx.jumpseller.com/la
bquimed/image/5997773/resi
ze/1200/1200?1564608773
2. Esterilização química: por meio de aldeídos, como o glutaraldeído e o formaldeído, ou com 
a utilização de ácido peracético.
Duas formas:
1. Com produtos líquidos – meio da imersão do utensílio num banho contendo o produto. Os 
esterilizantes mais utilizados nesse processo são o glutaraldeído a 2%, o ácido peracético a 
0,2% e o peróxido de hidrogênio a 6%.
2. Com produtos gasosos – muito usado em hospitais, é o óxido de etileno (EtO).
Processos químicos de esterilização
 Tiras indicadoras: impregnadas com tinta termoquímica
que muda de coloração quando exposta à temperatura –
colocadas sobre todos os produtos a serem esterilizados. 
 Teste Bowie e Dick: semelhante às tiras indicadoras que
avaliam a remoção de ar, penetração do vapor, tempo
e temperatura.
 Indicadores biológicos: culturas 
padronizadas de microrganismos 
comprovadamente resistentes.
Monitoramento do processo de esterilização
Fonte: 
https://www.pidiscat.cat/7811-thickbox_default/tires-
indicadores-plastic-ph-6-
0-5-ph-ph-0060-1-bossa-
50-unitats.jpg
Fonte: 
https://3albe.com.br/wp-
content/uploads/2020/09
/teste-bowie-dick-
maxximed-3albe-
lamina.jpg
Fonte: 
https://th.bing.com/th/id/OIP.
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AAAAA?pid=ImgDet&rs=1
1. Artigos não críticos: não entram em contato com pacientes ou que interagem apenas com a 
pele íntegra – apresentam baixo risco de transmissão de infecções, podem servir de 
disseminação de microrganismos entre os pacientes, a exemplo de comadres, jarros, 
bacias, aparelhos de pressão e termômetros – devem receber apenas a limpeza.
2. Artigos semicríticos: entram em contato com a membrana mucosa que reveste os órgãos 
internos, como tubo digestivo, intestino ou pulmões, ou com a pele não íntegra – devem 
receber a limpeza e, posteriormente, a desinfecção.
3. Artigos críticos: penetram em tecidos/contato com o sangue 
ou secreções, constituindo alto risco de infecção – agulhas, 
instrumentos cirúrgicos, cateteres – devem receber a 
limpeza, a desinfecção e, posteriormente, a esterilização.
Classificação dos artigos médico-hospitalares de acordo com a possibilidade
de contaminação
 Prevenir incêndios é tão importante quanto saber apagá-los ou mesmo saber como agir 
corretamente quando eles ocorrem – Comissão Interna de Biossegurança.
Conceitos importantes relacionados ao fogo: 
1. Ponto de fulgor: temperatura na qual um combustível desprende vapores suficientes para 
serem inflamados por uma fonte externa de calor, mas não em quantidade suficiente para 
manter a combustão.
Prevenção de incêndios
Fonte: https://pt.slideshare.net/alexmaragato/princpios-do-fogo
2. Ponto de combustão: temperatura do combustível acima da qual ele desprende vapores em 
quantidade suficiente para serem inflamados por uma fonte externa de calor e continuarem 
queimando, mesmo quando retirada essa fonte de calor.
3. Ponto de ignição: temperatura necessária para inflamar os 
vapores que estejam se desprendendo de um combustível.
Prevenção de incêndios
Fonte: 
https://pt.slideshare.net/alex
maragato/princpios-do-fogo
Fonte: 
https://pt.slideshare.net/alex
maragato/princpios-do-fogo
 Classe A: usado em combustíveis que, quando queimam, deixam resíduos (madeiras, papel, 
borrachas etc.) – extintores de água ou espuma. 
 Classe B: usado em incêndios que não deixam resíduos. São combustíveis que, 
normalmente, são líquidos (álcool, gasolina etc.) – extintores de dióxido de carbono, espuma 
ou pó químico seco.
 Classe C: usado nos incêndios com eletricidade – extintor tem uma carga de pó químico 
seco e gás carbônico. 
 Classe D: base de cloreto de sódio e geralmente é utilizado para incêndios em metais como 
magnésio e titânio.
 Classe F: incêndios que
envolvem produtos para
cozinhar alimentos, como
óleos e gorduras vegetais.
Tipo de extintor
Fonte: 
https://th.bing.com/th/id/R.ad907a35
95f8dad8c10e1cfe5028b7f2?rik=87
Lq4kg9hW0L0w&pid=ImgRaw&r=0
Os artigos destinados ao contato com a pele íntegra do paciente são chamados de artigos não 
críticos. Em relação à sua desinfecção, assinale a alternativa correta.
a) Autoclavagem.
b) Imersão em glutaraldeído.
c) Esterilização por óxido de etileno.
d) Desinfecção de alto nível.
e) Limpeza ou desinfecção de baixo nível.
Interatividade
Os artigos destinados ao contato com a pele íntegra do paciente são chamados de artigos não 
críticos. Em relação à sua desinfecção, assinale a alternativa correta.
a) Autoclavagem.
b) Imersão em glutaraldeído.
c) Esterilização por óxido de etileno.
d) Desinfecção de alto nível.
e) Limpeza ou desinfecção de baixo nível.
Resposta
 Audiovisuais: Radioactive, 2019. Direção: Marjane Satrapi. Duração: 1h50min.
 ANDRADE, A. Biossegurança em biotérios. In: ANDRADE, A.; PINTO, S. C.; OLIVEIRA, R. 
S. (orgs.). Animais de laboratório: criação e experimentação. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2002.
 BORBA, C. M. et al. Biossegurança e boas práticas laboratoriais. In: MOLINARO, E. M.; 
CAPUTO, L. F. G.; AMENDOEIRA, M. R. R. (orgs.). Conceitos e métodos para a formação 
de profissionais em laboratórios de saúde. Rio de Janeiro: EPSJV, 2009. p. 21-66. (v. 1). 
Disponível em: https://rb.gy/tqdriu. Acesso em: 17 jan. 2022.
 BRASIL. NR-15 – Atividades e operações insalubres. Brasília, 2019a. Disponível em: 
https://rb.gy/pai38k. Acesso em: 12 jan. 2022.
 BRASIL. Portaria DNSST n. 5, de 17 de agosto de 1992. 
Altera a Norma Regulamentadora n. 9 estabelecendo a 
obrigatoriedade de elaboração do mapa de riscos ambientais. 
Brasília, 1992. Disponível em: https://rb.gy/fbumwr. Acesso 
em: 12 jan. 2022.
Referências
 COUTO, S. E. R. Instalações e barreiras sanitárias. In: ANDRADE, A.; PINTO, S. C.; OLIVEIRA, 
R. S. (orgs.). Animais de laboratório: criação e experimentação [on-line]. Rio de Janeiro: Fiocruz, 
2002. Disponível em: https://tinyurl.com/2p8h5z4h. Acesso em: 17 jan. 2022.
 FIOCRUZ. Biossegurança em biotérios. Portal EPSJV, 17 out. 2018. Disponível em: 
https://tinyurl.com/ymttvt5k. Acesso em: 18 jan. 2022.
 HOSPITAL DAS CLÍNICAS. Limpeza e desinfecção de superfícies fixas e bancadas em 
laboratório. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo: São 
Paulo, 2020. Disponível em: https://tinyurl.com/2p9dj5f7.
 REIS, S. R.; FRANCO, A. M. R. Manual básico de bioterismo. Projeto Fronteiras, Manaus, 2012.
 SOUZA E SOUZA, L. P. et al. Mapeamento dos riscos 
ambientais do laboratório de análises clínicas de um hospital de 
ensino: relato de experiência. Revista Eletrônica Gestão & 
Saúde, Brasília, v. 4, n. 1, p. 1511-1519, 2013.
 VIEIRA, M.; PADILHA, M. I. C. S. O HIV e o trabalhador de 
enfermagem frente ao acidente com material perfurocortante. 
Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 42, n. 
4, p. 804-810, 2008.
Referências
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