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TBL (FISIOLOGIA) UC 4 Professora Maria Paula SP 1 Aula 1: Eixo Hipotálamo Hipófise Adrenal https://virtual.unifebe.edu.br/avea/pluginfile.php/254641/mod_resource/content/0/TBL% 20Eixo%20Hipot%20Hipo%20Adrenal.pdf Divisão básica anatomicamente: Nervos que fazem a conexão entre as áreas do corpo; Sistema nervoso somático ou voluntário O sistema nervoso somático corresponde à parte do sistema nervoso que controla a musculatura esquelética e movimentos voluntários; Produzir respostas ao ambiente externo controladas conscientemente. O sistema nervoso somático é dividido em : Aferente: sensitivo, que leva as informações ao sistema nervoso central. Eferente: motor, que traz as respostas voluntárias aos órgãos efetores. Sistema nervoso autônomo ou visceral O sistema nervoso autônomo coordena as funções da vida vegetativa, que buscam manter a homeostase do organismo. A maioria dos órgãos que são regulados por este sistema recebe dois tipos de nervos: um que irá estimular suas funções e outro que irá inibi-las. 7/ Dividido em: Simpático: (divisão torácica) Fibras: pré é curta e a pós é longa. Excitatório; Divisão toracolombar Parassimpático: (divisão crânio-sacral) sai como uma fibra única, e faz a sinapse bem ao lado do órgão. Fibras: pré é longa e a pós é curta. Inibe (menos no gastro intestinal que é ao inverso;) A conexão endócrina com o sistema nervoso se dá no Sistema. Límbico; A parte do sistema nervoso que se relaciona com a questão emocional ´´e o sistema límbico; A informação que vem do ambiente, aciona o eixo para que provoque a liberação hormonal anormal, em situações de síndrome como essa, de muito estresse; O sistema límbico é uma coleção das estruturas neurais especificadas dos trabalhos em rede, que são associadas com os comportamentos e a memória emocionais; Efeitos da Estimulação da Amígdala: A amígdala é uma estrutura cerebral altamente implicada na manifestação de reações emocionais e na aprendizagem de conteúdo emocionalmente relevante. Esta estrutura apresenta um relativo dimorfismo sexual e está relacionada com a manifestação de comportamentos sociais. Há crescentes evidências apoiando a função da amígdala como uma das regiões cerebrais mais importantes para a ocorrência do comportamento agressivo em humano. Pode causar quase todos os mesmos efeitos produzidos pela estimulação do hipotálamo; Os efeitos iniciados pela amígdala e, então, finalizados pelo hipotálamo incluem: - aumento ou diminuição da pressão arterial; - aumento ou diminuição da frequência cardíaca; aumento ou diminuição na motilidade e secreção gastrointestinais; - defecação ou micção; - dilatação pupilar (ou, raramente) contração; - piloereção; (ficar arrepiado) - secreção de diversos hormônios da hipófise anterior, especialmente as gonadotropinas e o hormônio adrenocorticotrópico. Basicamente, o pertinente aqui é que as amígdalas também podem participar na estimulação da secreção do cortisol; Hormônios Adrenocorticais A glândula adrenal está dividida em medula e córtex, sendo que cada área possui funções específicas. A medula adrenal faz parte do S.N Simpático, e atua na liberação de epinefrina e noroepinefrina. O córtex adrenal, atua na liberação de corticosteroides, são eles: - Mineralocorticóides - Glicocorticóides - Androgênios (produção pequena) = efeito da testosterona como precursor do colesterol Mineralocorticóides: Recebem esse nome pois, afetam os eletrólitos dos líquidos extracelulares (principalmente sódio e potássio). O principal hormônio é a aldosterona, fazendo 90% da atividade mineralocorticóide. Glicocorticóides: Recebem este nome pois aumentam a concentração de glicose no sangue, com efeito sobre o metabolismo proteico e lipídico. O principal hormônio é o cortisol, fazendo 95% da atividade glicocorticóide. *não se fala diretamente o nome do hormônio porque eles têm função cruzada também. De modo que nos minerais. 10% é função cortisol. FORMAÇÃO DOS HORMÔNIOS A zona glomerulosa é a única que secreta quantidades significativas de aldosterona. A zona fasciculada secreta os glicocorticóides: cortisol e corticosterona, bem como pequenas quantidades de androgênios e estrogênios adrenais. A secreção aqui é controlada pelo eixo-hipotalâmico-hipofisário por meio do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) A zona reticular secreta os androgênios adrenais desidroepiandrosterona (DHEA) e androstenediona, bem como pequenas quantidades de estrogênios e alguns glicocorticoides. ↑ Da aldosterona causa hipertrofia da zona glomerulosa ↑ Do cortisol causa hipertrofia das zonas fasciculada e reticular QUÍMICA DOS HORMÔNIOS Os hormônios adrenocorticais são esteroides derivados do colesterol. Todos os hormônios esteroides humanos, incluindo os produzidos pelo córtex adrenal, são sintetizados a partir do colesterol. Aproximadamente 80% do colesterol usado para a síntese de esteroides é fornecido pelo LDL. O transporte de colesterol para as células adrenais é regulado por mecanismos de feedbacks que podem alterar, acentuadamente, a quantidade disponível para a síntese dos esteróides. Por exemplo, o ACTH que estimula a síntese de esteróides adrenais, aumenta o número de receptores de LDL nas células adrenocorticais, bem como a atividade das enzimas liberal o colesterol do LDL. Transporte e Destino dos Hormônios Adrenocorticais Cortisol – combina-se com globulina fixadora do cortisol ou transcortina e com albumina. 6% transportado na forma livre; Aldosterona – combina-se frouxamente a proteínas plasmáticas. 50% na forma livre. Tanto livres como combinados os hormônios são transportados pelo líquido extracelular. O cortisol se fixa nos tecidos alvos entre 1 ou 2 horas ou será degradado. A aldosterona em 30 min. Os esteróides adrenais são degradados no fígado. 25% secretados na bile 75% na urina Funções do Mineralocorticóides - Efeitos Renais e Circulatórios da Aldosterona: - ↑ Transporte de Na + (absorção) e K + (excreção) das paredes tubulares renais promove transporte de íons hidrogênio. - Falta de aldosterona pode causar morte por: ↑ Excessivo de K + ↓ De Na+ e Cl- ↓ Drástica do vol. do líquido extracelular total e sg 90% da atividade mineralocorticóide: aldosterona 10% do cortisol Quando ↓ aldosterona há perda de sais e água, desidratação e ↓ do vol. Sg, causando choque circulatório. - ↓ Aldosterona causa hipercalemia (excesso de potássio) e toxicidade cardíaca fraqueza de contração e arritmia - ↑ aldosterona causa hipocalemia (falta de potássio) e fraqueza muscular - Efeito sobre ↑ da secreção de H+ resulta em alcalose ( fluídos tomam consistência mais alcalina). - Efeito sobre as gl. sudoríparas e salivares = ao efeito tubular Efeitos Renais e Circulatórios da Aldosterona ↑Transporte de Na+(absorção) e K + (excreção) das paredes tubulares renais Promove transporte de íons hidrogênio Sobre o vol. do líquido extracelular e pressão arterial - apesar de haver reabsorção de Na+ há pouca diferença na do líq. extracelular pela osmose – há do vol. deste → da pressão arterial que levará ao da diurese fazendo a regulação (escape da aldosterona) – a partir deste ponto o ganho de água = 0 (mas antes dele o hormônio causa hipertensão) *hipercalemia excesso de potássio (K) Secreção do Hormônio Melanócito-estimulante(MSH), Lipotropina e Endorfina Associados ao ACTH ACTH é muito semelhante ao MSH → promove algum efeito melanócito-estimulante (aumento da melanina da mele, causando assim manchas escurecidas nas dobras dos pacientes) Androgênios Adrenais Desidroepiandrosterona (DHEA) – produzido, sobretudo na vida fetal. As adernais produzem ainda – progesterona e estrogênios Os androgênios adrenais devem estimular o desenvolvimento dos órgãos sexuais masculinos na infância. Nas meninas, o efeito antes da puberdade estão ligados ao aparecimento dos pelos pubianos e axilares. Aula fisiolo - sexta Os glicocorticóides *Os glicocorticóides são hormônios esteróides, sintetizados no córtex da glândula adrenal, que afetam o metabolismo dos carboidratos e reduzem a resposta inflamatória(GOODMAN& GILMAN, 2003). Praticamente, qualquer tipo de estresse físico ou neurológico provoca aumento imediato e acentuado da secreção de ACTH pela hipófise anterior, seguido, minutos depois, por grande aumento da secreção adrenocortical de cortisol. Efeito do stress e ações sobre a imunidade Função do Cortisol no Stress e na Inflamação Pesquisa com camundongos ; Reação rápida do córtex adrenal de um rato ao estresse causado pela fratura da tíbia e da fíbula no tempo zero. (No rato, é secretada corticosterona em vez de cortisol.) Tipos de Estresse que Aumentam a Liberação de Cortisol ○ Trauma ○ Infecção ○ Calor ou frio intensos ○ Injeção de neuroepinefrina e outros fármacos simpatomimétricos ○ Cirurgia ○ Injeção de substâncias necrosantes sob a pele ○ Restrição forçada dos movimentos ○ Doenças debilitantes *Simpatomiméticas - que têm efeito parecido as drogas liberadas pelo simpático; *Toda situação estressora requer aumento de gasto energético; *Toda vez que tem situação de estresse, a presença do corticoide faz com que esse processo seja menos severo; * Inflamação desencadeia uma série de respostas, com vários tipos de sinalização para que ocorra o processo inflamatório. O corticoide nessa condição, estabiliza as membranas (que com a inflação fica mais moles); Inibe a formação das células de defesa no nosso corpo, inibindo a resposta imunológica, é isso que se busca no tratamento com corticoides no diagnóstico médico. O ruim disso é que as respostas alérgicas são bem específicas, ex eu sou alérgica a poeira apenas, com o uso do corticoide ele inibe o processo inflamatório para tudo; *Uma pessoa com sistema imune deprimido adoece muito mais fácil; Ex uma pessoa que está com os níveis de corticoides altos na corrente sanguínea; *Com estresse constante, essas pessoas adoecem com mais facilidade porque estão com o sistema imune deprimido; Suposição para o Benefício da Liberação de Cortisol no Stress Uma possibilidade é que os glicocorticóides causam rápida mobilização de aminoácidos e gorduras a partir de suas reservas celulares, tornando-os disponíveis para a geração de energia ou para a síntese de compostos necessários para os tecidos lesados. Efeitos Antiinflamatórios do Cortisol A lesão tecidual por infecção bacteriana, traumatismo ou outras causas leva à inflação. Esta, às vezes, é mais lesiva que o próprio traumatismo. O cortisol bloqueia ou reverte o quadro inflamatório. Etapas do processo inflamatório: *tem 5 sinais cardinais, que acontecem porque uma série de *Quando tem a inflação tem perda da função; 5 etapas principais: 1. Liberação, pelas células do tecido lesado, de substâncias químicas que ativam o processo da inflação (histamina, bradicinina, enzimas proteolíticas, prostaglandinas e leucotrienos) 2. Aumento do fluxo sanguíneo para área inflamada (eritema) 3. Vazamento de grandes quantidade de plasma dos capilares para as áreas lesadas pelo da permeabilidade capilar, seguido de coagulação do líquido tecidual causando um tipo de edema não depressível; (fica inchado) 4. Infiltração da área por leucócitos; 5. Proliferação de tecido fibroso que ajuda no processo da cura (após dias ou semanas) Quando o cortisol é secretado ou injetado na pessoa, o glicocorticoide exerce dois efeitos anti-inflamatórios básicos: ○ Bloqueio dos estágios iniciais do processo inflamatório, antes mesmo do início da inflamação considerável. ○ Se a inflamação já se iniciou, a rápida resolução da inflamação e o aumento da velocidade da regeneração. Impedimento do Desenvolvimento da Inflamação pelo Cortisol: 1) estabilização das membranas dos lisossomos portando, as enzimas proteolíticas que estão armazenadas nos lisossomos e provocam a inflamação, são liberadas em quantidades muito reduzidas. 2) Reduz a permeabilidade dos capilares, ou seja, impede a perda de plasma para os tecidos. 3) Reduz a migração dos leucócitos para dentro da área inflamada e reduz também, a fagocitose das células lesadas (provavelmente pela diminuição de prostaglandinas e leucotrienos) 4) Suprime o sistema imunológico, reduzindo acentuadamente a reprodução de linfócitos, o que reduz as reações teciduais que promoveriam a reprodução de linfócitos. 5) Diminui a febre, principalmente por reduzir a liberação de interleucina 1 a partir dos leucócitos, que é um dos principais estimuladores do controle hipotalâmico da temperatura. A diminuição da temperatura, por sua vez, reduz o grau de vasodilatação. *O problema do cortisol é quando ele está aumentado por muito tempo, como a situação do paciente dessa sp; Efeito do Cortisol sobre o Processo de Resolução da Inflamação Esse efeito acontece pelo bloqueio da maioria dos processos que promovem a inflação. - Aumenta a velocidade da cura - Aumenta a mobilização de aa e seu uso para reparar os tecidos lesados por aumento da glicose ou aumento dos ác. graxos disponíveis para energia - Possivelmente exista algum efeito sobre a inativação ou remoção de produtos inflamatórios. Efeito sobre a Alergia Não altera a reação antígeno-anticorpo e sim as respostas inflamatórias da reação alérgica. como o sistema imune é suprimido, o cortisol pode reduzir a resposta alérgica. Efeito sobre as Células Sangüíneas e sobre a Imunidade nas Doenças Infecciosas - Diminuição no de eosinófilos e de linfócitos - Atrofia do tecido linfóide, o que reduz sua produção de células T e de anticorpos → ↓ nível de imunidade. Contudo, a capacidade do cortisol e de outros glicocorticóides de suprir a imunidade os torna agentes úteis na prevenção da rejeição imunológica de corações, rins e outros tecidos transplantados. - Aumenta produção de eritrócitos (causa desconhecida) Ritmo Circadiano da Secreção de Glicocorticóides Aumento taxa de manhã e diminuição da taxa à noite; O ciclo resulta de alterações nos sinais hipotalâmicos. SP 2 - Voltando de viagem SISTEMA GASTROINTESTINAL -Controle Nervoso e Hormonal Princípios Gerais da Função Gastrointestinal Para desempenhar sua função o tubo digestivo necessita de: 1) movimento do alimento ao longo do tubo secreção de sucos digestivos e a digestão do alimento 2) absorção dos produtos digestivos, de água e eletrólitos 3) circulação do sg pelos órgãos gastrointestinais para transportar as substâncias absorvidas 4) controle de todas as funções acima pelo sistema nervoso e pelo sistema hormonal Os nutrientes ativam tanto órgãos do sentido (olfato, paladar) quanto terminações nervosas sensitivas específicas que são encontradas na parede do intestino. Essas respostas são transmitidas pelo sistema nervoso autônomo e pelo sistema nervoso entérico (SNE) para determinar a função do trato gastrintestinal e dos órgãos que desembocam nele, resultando em mudanças na secreção e na motilidade. Além disso, essas alterações funcionais podem exercer um efeito de retroalimentação sobre o controle neuronal, proporcionando a homeostasia do sistema. Os 4 processos do SGI: A partir dessas duas ativações iniciais, sentiu cheirou escutou falar, ou mesmo de ingerir alimento e começar as papilas degustativa. ativa a ação do controle digestivo para que ocorra todo o processo de digestão; Antes de mesmo ingerir alimentos, o sistema sensorial já começa a ter informações via outros sentidos além das papilas gustativas, começando a produzir saliva, processo de peristaltismo ativando. Quem controla as funções digestivas é o sistema nervoso visceral autônomo. Maior parte dos nervosos que vão para gastro intestinal, partem da região encefálica a partir do nervo vago; Controle da função gastrointestinal O trato gastrointestinal tem um sistema nervoso próprio, denominado sistema nervoso entérico, localizado inteiramente na parede intestinal, começando no esôfago e se estendendo até o ânus. Possui aproximadamente, 100 milhões de neurônios, quase a mesma quantidade existente em toda a medula espinal. É composto basicamente por dois plexos, (1) o plexo externo, disposto entre as camadas musculares longitudinal e circular, denominado plexo mioentérico ou plexo de Auerbach;e (2) o plexo submucoso ou plexo de Meissner, localizado na submucosa. O plexo mioentérico controla quase todos os movimentos intestinais e o submucoso a secreção gastrointestinal e o fluxo sanguíneo local. ***?? (os dois plexos estão na camada submucosa, mas o mioentérico está mais próximo da camada muscular) → Plexo Mioentérico ou de Auerbach – controla (REGULA) os movimentos, mas não é ele o responsável por fazer o movimento; → Plexo Submucoso ou de Meissner – controla as secreções e o fluxo sanguíneo. -Possui menor número de neurônios, e os neurônios são bipolares (no qual possui dois axônios) *submucosa em termos de estrutura: possui glândulas, inervações e vasos sanguíneos; *muscular- músculos em duas direções *seroaa separa tubo digestivo do resto Percebe-se que o plexo mioentérico, fica mais próximo da muscular. Terminações Nervosas com Nervos Sensitivos Existem fibras aferentes e eferentes para ambos os plexos; para os gânglios pré-vertebrais da S. N. S. até a medula ou pelos vagos até o tronco cerebral. (O Sistema Nervoso Somático (SNS) representa uma das divisões do Sistema Nervoso Periférico (SNP) e tem como função conectar os órgãos-alvo, como a pele, os órgãos sensoriais e todos os músculos estriados esqueléticos ao Sistema Nervoso Central.) RESUMIDAMENTE: fibras nervosas aferentes (levam informação ao SNC) e eferentes (trazem informação do SNC para o órgão/tecido alvo), ex: intoxicação alimentar- fibras aferentes levam essa informação ao SNC que irá responder via eferente, causando, por exemplo, diarreia. AFERENTE = SENSORIAL EFERENTE = MOTOR Diferenças entre os Plexos Mioentérico e Submucoso = cadeias lineares de neurônios interconectados que se estendem por todo o comprimento do trato gastrointestinal; Plexo Mioentérico Consiste, em sua maior parte, na cadeia linear de muitos neurônios interconectados que se estende por todo o comprimento do trato gastrointestinal. Quando estimulado, é responsável pelo: ● Aumento da contração tônica ou “tônus” da parede intestinal; ● Aumento da intensidade das contrações rítmicas; ● Ligeiro aumento no ritmo da contração; ● Aumento na velocidade de condução das ondas excitatórias, ao longo da parede do intestino, causando o movimento mais rápido das ondas peristálticas intestinais. O plexo mioentérico não deve ser considerado inteiramente excitatório, porque alguns de seus neurônios são inibitórios; nestes, os terminais de suas fibras secretam transmissor inibitório, possivelmente o polipeptídio intestinal vasoativo ou algum outro peptídeo inibitório. Servem para inibir alguns músculos esfincterianos que impedem o movimento do alimento entre segmentos. Plexo submucoso Controla a função no interior da parede de cada segmento do intestino, também ajuda no controle de secreção intestinal, da absorção local e a contração local do músculo submucoso responsável pelo grau de pregueamento da mucosa gástrica; Neurotransmissores secretados pelos Neurônios Entéricos: Acetilcolina; norepinefrina; adenosina-trifosfato; serotonina; dopamina; colecistocinina; substância P; polipeptídeo intestinal vasoativo; somatostatina; leu-encefalina; metencefalina; bombesina. A acetilcolina, na maioria das vezes, excita a atividade gastrointestinal. A noroepinefrina quase sempre inibe a atividade gastrointestinal, o que também é verdadeiro para a epinefrina, que chega ao trato gastrointestinal principalmente pelo sangue, depois de ser secretada na circulação pela medula adrenal. Controle Autonômico do Trato Gastrointestinal A estimulação parassimpática aumenta a atividade do sistema nervoso entérico: Inervação Parassimpática – com exceção das que inervam a boca e a região faríngea, as fibras parassimpáticas cranianas são transmitidas pelos vagos (para o esôfago, estômago e pâncreas e menor para a 1a metade do intestino grosso). Os nervos pélvicos inervam a metade distal do intestino grosso. As regiões anal, retal e sigmóide são mais supridas por nervos parassimpáticos que as demais regiões (reflexos de defecação). Neurônios Pós-ganglionares localizam-se nos plexos mioentérico e submucoso; A estimulação desses nervos parassimpáticos causa o aumento geral da atividade de todo sistema nervoso entérico, o que, por sua vez, intensifica a atividade da maioria das funções gastrointestinais. resuminho: Estímulo parassimpático → aumento da atividade de todo o S. N. E. → intensifica a atividade da maioria das funções gastrointestinais; A demanda necessária para que ocorra a digestão, diminui a energia necessária em outros órgãos; Fazendo a digestão o corpo induz a ficarmos quietos diminuindo outras atividades do corpo. Possui inervação por todo trato gastrointestinal; A estimulação simpática, em geral, inibe a atividade do trato gastrointestinal: Inervação Simpática – originam-se entre os segmento T5 e L2 (da torácica e lombar) – as fibras pré ganglionares deixam a medula e penetram nas cadeias simpáticas dispostas lateralmente à coluna vertebral, e muitas dessas fibras, então, passam por essas cadeias até os mais distantes, como o gânglio celíaco e os vários mesentéricos → as fibras pós inervam todas as partes do intestino, terminando em neurônios do S. N. E. Norepinefrina inibe a atividade inibindo os músculos lisos (exceto da musc. mucosa) ou pelo efeito inibidor da norepinefrina sobre os neurônios do S. N. E. (bloqueando o trânsito do alimento) *simpático é inibitório para gastrointestinal, e parassimpático eleva o gastrointestinal; PARASSIMPÁTICO: FIBRAS PRÉ GANGLIONARES – ACETILCOLINA FIBRAS PÓS GANGLIONARES – ACETILCOLINA (AUMENTA ATIVIDADE DO SNE) SIMPÁTICO: FIBRAS PRÉ GANGLIONARES – ACETILCOLINA FIBRAS PÓS GANGLIONARES – NOROADRENALINA (EM GERAL, INIBE ATIVIDADE DO SNE) Fibras Nervosas Aferentes do Intestino Muitas fibras nervosas sensoriais aferentes se originam no intestino. Algumas delas têm seus corpos celulares no sistema nervosos entérico e algumas nos gânglios da raiz dorsal da medula espinal. Nervos estimulados por: Irritação da mucosa intestinal, distensão excessiva do intestino e presença de certas substâncias químicas. Os sinais transmitidos por essas fibras podem, então, causar excitação ou, sob outras condições, inibição dos movimentos ou da secreção intestinal. Também, outros sinais sensoriais do intestino vão para múltiplas áreas da medula espinal e, até mesmo, do tronco cerebral. Por exemplo, 80% das fibras nervosas nos nervos vagos são aferentes, em vez de eferentes. Essas fibras aferentes transmitem sinais sensoriais do trato gastrointestinal para o bulbo cerebral que, por sua vez, desencadeia sinais vagais reflexos que retornam ao trato gastrointestinal para controlar muitas de suas funções. Reflexos Gastrointestinais A disposição anatômica do SNE e suas conexões com o sistema simpático e parassimpático suporta três tipos de reflexos que são essenciais para o controle gastrointestinal: 1) Reflexos que ocorrem totalmente no sistema entérico – regulam a secreção gastrointestinal, o peristaltismo, as contrações de mistura e os efeitos inibitórios locais 2) Reflexos do intestino para os gânglios simpáticos pré-vertebrais que retornam para o trato gastrointestinal → transmitem sinais por longas distâncias (ex. reflexos gastrocólicos; reflexos enterogástricos e reflexo colonoileal) 3) Reflexos do intestino para a medula espinhal ou para o tronco cerebral que retornam para o trato gastrointestinal;É uma via mais longa; a)provenientes do estômago e do duodeno p/ o tronco cerebral → estômago (pelos vagos) controlam atividade gástrica motora e secretora b) reflexos de dor → inibição do trato gastrointestinal c) reflexos de defecação → chegam à medula e retornam para produzir contrações colônicas, retais e abdominais; Controle Hormonal para Secreção e Mobilidade Gastrointestinal Os hormônios gastrointestinais são liberados na circulação porta e exercem as ações fisiológicas em células alvo, com receptores específicos para o hormônio. Os efeitos dos hormônios persistem mesmo após todas as conexões nervosas entreo local da liberação e o local da ação terem sido interrompidas. A gastrina é secretada pelas células “G” do antro do estômago em resposta aos estímulos associados à ingestão de refeição, tais como: ❑ distensão do estômago ❑ produtos da digestão das proteínas e o peptídeo liberador de gastrina → liberado pelos nervos da mucosa gástrica, durante a estimulação vagal. As ações primárias da gastrina são: ❑ estimulação da secreção gástrica de ácido; ❑ estimulação do crescimento da mucosa gástrica. *Entrou proteína, tem receptores que percebem e precisam degradar essa proteína. INIBIÇÃO DA SECREÇÃO DE HCL Colecistocinina (CCK) Secretada pelas células “I” da mucosa do duodeno e do jejuno em resposta aos produtos da digestão de gordura, ácidos graxos e monoglicerídeos nos conteúdos intestinais. Promove: ● Contração da parede da vesícula biliar; ● Relaxa o esfíncter de Oddi liberando a bile para o intestino delgado; ● Inibe, moderadamente, a contração do estômago retarda a saída do alimento no estômago, assegurando tempo adequado para a digestão de gorduras; ● Inibe o apetite estimulando fibras nervosas sensoriais aferentes no duodeno (essas fibras mandam sinais por meio do nervo vago para inibir os centros de alimentação no cérebro). Secretina Secretada pelas células “S” da mucosa do duodeno em resposta ao ácido gástrico transferido do estômago ao duodeno pelo piloro. Promove: ● Discreto efeito na motilidade do trato gastrointestinal; ● Secreção pancreática de bicarbonato no intestino delgado. *faz inverso da gastrina Peptídeo inibidor gástrico [GIP] (ou peptídeo insulinotrópico) Secretado pela mucosa do intestino delgado superior, principalmente em resposta a AG e AA e carboidratos ( em menor grau) . Exerce: ● Efeito moderado na diminuição da atividade motora do estômago retarda o esvaziamento gástrico no duodeno pela presença do alimento no int. delgado superior. ● É dependente da glicose estimula a secreção de insulina. MOTILINA Secretada pelas células M do duodeno e jejuno (durante o jejum) Função: ● Motilidade gastrointestinal. Liberada de forma cíclica e estimula as ondas denominadas complexos mioelétricos interdigestivos que se propagam pelo estômago e pelo intestino delgado a cada 90 minutos na pessoa em jejum. A secreção de motilina é inibida, após a digestão, por mecanismos que ainda não estão totalmente esclarecidos. Regulação da secreção gástrca Estimulação vagal da secreção gástrica – estímulo dos vagos causa secreção de grande quantidade pepsina e ácido. Estimulação pela gastrina, hormônio secretado pela região antral do estômago estimulado pela presença de alimento por dois modos: a) distensão do estômago pelo bolo alimentar b) substâncias que provocam a liberação de gastrina (extratos alimentares, proteínas parcialmente digeridas, álcool, cafeína, etc.) A gastrina é liberada na circulação que a leva para as células parietais e em menor grau para as principais, levando a liberação de ácido clorídrico, e as células pépticas aumentam sua secreção de enzimas. Inibição por feedback da secreção ácida do estômago; Inibição por fatores intestinais. Fases da secreção gástrica Fase cefálica: Resultante da visão, do odor, da lembrança ou do sabor do alimento e, quanto maior o apetite, mais intensa é a estimulação. Cerca de 30% da secreção. Fase gástrica: O alimento que entra no estômago excita: 1- Os reflexos vasovagais do estômago para o cérebro e de volta ao estômago; 2- Os reflexos entéricos locais; 3- O mecanismo da gastrina. Todos levando a secreção de suco gástrico durante várias horas, enquanto o alimento permanece no estômago. Cerca de 60% da secreção. Fase Intestinal: A presença de alimento na porção superior do intestino delgado, em especial no duodeno, continuará a causar secreção gástrica de pequena quantidade de suco gástrico, provavelmente devido às pequenas quantidades de gastrina liberadas pela mucosa duodenal. Cerca de 10% da secreção. Fases da secreção pancreática A secreção pancreática, semelhante à secreção gástrica, ocorre em três fases: Fases Cefálica - os mesmos sinais nervosos do cérebro que causam a secreção do estômago também provocam liberação de acetilcolina pelos terminais do nervo vago no pâncreas. Corresponde a cerca de 20% da secreção total de enzimas pancreáticas liberadas após refeição. Fase gástrica - a estimulação nervosa da secreção representa de 5% a 10% das enzimas pancreáticas secretadas após refeição. Fase Intestinal. Depois que o quimo deixa o estômago e entra no intestino delgado, a secreção pancreática fica abundante, basicamente, em resposta ao hormônio secretina. SP3 SISTEMA RESPIRATÓRIO Etapas do processo da respiração 1) Movimentos respiratórios 2) Difusão de O2 e CO2 no epitélio respiratório 3) Transporte de gases pelo sg 4) Difusão de O2 e CO2 para os tecidos. Mecânica da Ventilação Pulmonar Primeira difusão chamamos de hematose No processo normal de respiração, o processo expiratório é apenas passivo. Só utiliza movimentação do diafragma. Entre a caixa torácica e os pulmões tem um líquido, para que assim o pulmão acompanhe o movimento da caixa torácica. Diafragma quando abaixa ele aumenta de comprimento a caixa torácica. A inspiração se dá por uma pressão negativa; E a expiração se dá por pressão positiva; Variação do Volume Pulmonar, Tipos de pressão: Pressão Alveolar, Pressão Pleural e Pressão Transpulmonar pressão pleural é sempre negativa; Volume pulmonar aumenta muito, bem depois do momento que teve a queda da pressão, isso é a prova que que essa diminuição; Pressão menos negativa, ou positiva na questão da pressão alveolar é quando ocorre a expiração. Complacência Pulmonar = grau de expansão que os pulmões apresentam/ unidade de aumento de pressão - capacidade elástica que interfere no volume de ar que entra e que sai, e isso é passível de treinamento. Isso é muito do que a fisioterapia respiratória faz; A compliância é determinada pelas: - forças elásticas do tecido pulmonar - força causada pela tensão superficial do líquido que reveste a superfície interna da parede dos alvéolos. Para que as trocas gasosas ocorram o epitélio precisa estar úmido. A tensão superficial pode atrapalhar isso. Essa tensão superficial faz com que as moléculas de água se liguem e seja difícil de romper; A parede dos alvéolos precisa estar úmida, mas por causa dessa tensão as vezes acontece que esses alvéolos colabem. Quanto maior o raio do alvéolo menor a chance de ocorrer esse colapso deles colarem um no outro; Para que isso não ocorra os alvéolos podem ser revestidos por surfactantes, assim diminuindo a tensão superficial, com lipídios e substâncias no meio essa TS nao ocorre. Os bebes recem nascidos podem ocorrer de não produzir esse sulfactantes, assim perde as unidades funcionais das trocas gasosas → Síndrome da angustia respiratória do recém nascido. Volumes Pulmonares Volume Corrente (VT) = vol. de ar inspirado e expirado em cada ciclo ventilatório normal Volume de Reserva Inspiratória (VRI) = vol. de ar que ainda pode ser inspirado ao final da inspiração do vol. corrente normal. (3 000ml). Quando fazemos uma inspiração forçada, nos esforçamos para inspirar bem. Volume de Reserva Expiratória (VRE) = vol. de ar que , por meio de uma expiração forçada, ainda pode ser exalado ao final da expiração do vol. corrente normal (1 100ml) Volume Residual (VR) = vol. de ar que permanece nos pulmões mesmo sob expiração forçada. (1 200ml). Quando fica uma quantidade mesmo expirando tudo. Esse é o vol que precisa para que os alvéolos permanecem abertos; Capacidade Inspiratória = VT + VRI (3 500ml) Capacidade Residual Funcional = VRE + VR (2 300ml) Capacidade Vital = VRI + VT + VRE (4 600ml) Capacidade Pulmonar Total = Cap Vital + VR (5800ml) Trocas Gasosas - O2 e CO2 difusão pela superfície respiratória M = D . A (a1 - a2 ) / x 159 milimetros de mercurio so chega no alveolo pulmonar 154 milimetros de mercurio Transporte de Oxigênio e Dióxido de Carbono no Sangue Quando o oxigênio (O2 ) sedifunde dos alvéolos para o sangue pulmonar, ele é transportado para os capilares dos tecidos, quase totalmente em combinação com a hemoglobina. A presença de hemoglobina nas hemácias permite que o sangue transporte 30 a 100 vezes mais O2 do que seria transportado na forma de O2 dissolvido na água do sangue. Transporte de O2 no Sangue - 1 molécula de hemoglobina combina-se com 4 moléculas de O2 - Ligação O2 + hemoglobina depende da pressão parcial do gás Quando o oxigênio (O2 ) se difunde dos alvéolos para o sangue pulmonar, ele é transportado para os capilares dos tecidos, quase totalmente em combinação com a hemoglobina. A presença de hemoglobina nas hemácias permite que o sangue transporte 30 a 100 vezes mais O2 do que seria transportado na forma de O2 dissolvido na água do sangue. DIFUSÃO DO OXIGÊNIO DOS ALVÉOLOS PARA O SANGUE CAPILAR PULMONAR Figura 41-1. Captação de oxigênio pelo sangue capilar pulmonar. A diferença de pressão inicial que faz com que o O2 se difunda para os capilares pulmonares é 104 − 40, ou 64 mmHg. No gráfico, na parte inferior da figura, a curva mostra o rápido aumento da Po2 sanguínea, enquanto o sangue passa pelos capilares; a Po2 do sangue aumenta até o nível da Po2 do ar alveolar, quando o sangue já percorreu um terço de seu percurso pelos capilares, passando a ser quase 104 mmHg Figura 41-2. Mudanças da Po2 do sangue capilar pulmonar, do sangue arterial sistêmico e do sangue capilar sistêmico, demonstrando o efeito da mistura venosa. *a mistura venosa de sangue faz com que a Po2 do sangue que chega ao coração esquerdo e é bombeado para a aorta diminua para cerca de 95 mmHg. O Aumento do Fluxo Sanguíneo Eleva o Po2 do Líquido Intersticial Observe que a elevação do fluxo para 400% acima do normal aumenta a Po2 de 40 mmHg (no ponto A na figura) para 66 mmHg (no ponto B). Entretanto, o limite superior a que a Po2 pode atingir mesmo com fluxo sanguíneo máximo é 95 mmHg, porque essa é a pressão do O2 no sangue arterial. Por outro lado, se o fluxo de sangue pelo tecido diminuir, a Po2 tecidual também diminui, como mostrado pelo ponto C DIFUSÃO DE DIÓXIDO DE CARBONO DAS CÉLULAS TECIDUAIS PERIFÉRICAS PARA OS CAPILARES E DOS CAPILARES PULMONARES PARA OS ALVÉOLOS Quando o O2 é usado pelas células, praticamente, todo ele se torna CO2 , o que aumenta a Pco2 intracelular. Devido a essa Pco2 elevada das células teciduais, o CO2 se difunde das células para os capilares e é, então, transportado pelo sangue para os pulmões. Nos pulmões, ele se difunde dos capilares pulmonares para os alvéolos, onde é expirado. O PAPEL DA HEMOGLOBINA NO TRANSPORTE DE OXIGÊNIO Normalmente, cerca de 97% do O2 transportado dos pulmões para os tecidos são transportados em combinação química com a hemoglobina nas hemácias. Os 3% restantes são transportados em estado dissolvido na água do plasma e células sanguíneas. Assim, sob condições normais, o O2 é transportado para os tecidos quase inteiramente pela hemoglobina. A molécula de O2 se combina frouxamente e de maneira reversível com a porção heme da hemoglobina. Quando a Po2 é alta, como nos capilares pulmonares, o O2 se liga à hemoglobina, mas quando a Po2 é baixa, como nos capilares teciduais, o O2 é liberado da hemoglobina. Essa é a base de quase todo transporte de O2 dos pulmões para os tecidos. Curva de dissociação Oxigênio-Hemoglobina. A Figura 41- 8 mostra a curva de dissociação oxigênio-hemoglobina, que apresenta aumento progressivo da porcentagem de hemoglobina ligada ao O2 , à medida que a Po2 do sangue se eleva, o que é denominado percentual de saturação de hemoglobina. A curva de dissociação de O2 -hemoglobina para a pessoa normal pode ainda ser expressa em termos de volume percentual de O2 , como mostrado pela escala à direita na Figura 41-8, em vez de saturação percentual de hemoglobina. sob condições normais, cerca de 5 mililitros de O2 são transportados dos pulmões para os tecidos a cada 100 mililitros de fluxo sanguíneo; Embora a hemoglobina seja necessária para o transporte de O2 aos tecidos, ela desempenha outra função essencial à vida. É sua função como um sistema “tampão de O2 tecidual”, ou seja, a hemoglobina no sangue é basicamente responsável por estabilizar a Po2 nos tecidos. Isso pode ser explicado como se segue. A Hemoglobina Ajuda a Manter uma Po2 Quase Constante nos Tecidos. Nas condições basais, os tecidos necessitam de cerca de 5 mililitros de O2 de cada 100 mililitros do sangue que passa pelos capilares teciduais. Voltando à curva de dissociação de oxigênio-hemoglobina, na Figura 41-9, é possível ver que para os 5 mililitros usuais de O2 serem liberados por 100 mililitros de fluxo sanguíneo a Po2 deve cair para cerca de 40 mmHg. Portanto, a Po2 tecidual normalmente não pode aumentar acima desse nível de 40 mmHg porque, se o fizer, a quantidade de O2 necessitada pelos tecidos não seria liberada pela hemoglobina. Figura 41-10. Desvio da curva de dissociação de oxigênio-hemoglobina para a direita causado por aumento na concentração de íons hidrogênio (queda no pH). BPG, 2,3- bifosfoglicerato. Essa figura41-10 mostra que, quando o sangue fica ligeiramente ácido, com a queda do pH do valor normal de 7,4 para 7,2, a curva de dissociação de O2 - hemoglobina se desloca em média por cerca de 15% para a direita. Por outro lado, o aumento do pH do normal de 7,4 para 7,6 desloca a curva de maneira semelhante para a esquerda. Além das variações do pH, sabe-se que vários outros fatores alteram a curva. Três deles, todos deslocando a curva para a direita, são (1) maior concentração de CO2 ; (2) aumento da temperatura corporal; e (3) aumento do 2,3-bifosfoglicerato (BPG), composto fosfatídico metabolicamente importante presente no sangue em diferentes concentrações, sob diferentes condições metabólicas. O efeito Bohr, que pode ser assim explicado: enquanto o sangue atravessa os tecidos, o CO2 se difunde das células para o sangue. Essa difusão aumenta a Po2 do sangue que, por sua vez, aumenta a concentração de H2CO3 (ácido carbônico) e dos íons hidrogênio no sangue. Esse efeito desloca a curva de dissociação de oxigênio-hemoglobina para a direita e para baixo, como mostrado na Figura 41-10, forçando a liberação do O2 pela hemoglobina e, portanto, liberando quantidade maior de O2 para os tecidos. TRANSPORTE DE DIÓXIDO DE CARBONO NO SANGUE O transporte de CO2 pelo sangue não é tão problemático quanto o transporte de O2 , pois mesmo nas condições mais anormais o CO2 usualmente pode ser transportado em quantidades bem maiores do que o O2 . Entretanto, a quantidade de CO2 no sangue tem muito a ver com o balanço ácido-base dos líquidos corporais. - Difusão do CO2 é 20 vezes mais fácil que do O2 - CO2 difunde-se para o líquido intersticial e deste para os capilares - Ligação com a hemoglobina cerca de 230 vezes mais forte - Curva de dissociação semelhante à do O2 , porém a PCO2 é cerca de 1/230 da de O2 Para começar o processo de transporte de CO2 , ele se difunde, pelas células dos tecidos, na forma de CO2 molecular dissolvido. Ao entrar nos capilares dos tecidos, o CO2 inicia série de reações químicas e físicas quase instantâneas, demonstradas na Figura 41-13, essenciais ao seu transporte. apenas cerca de 0,3 mililitro de CO2 é transportado na forma dissolvida por cada 100 mililitros de fluxo sanguíneo, correspondendo a 7% de todo o CO2 normalmente transportado. Reação do Dióxido de Carbono com a Água nas Hemácias — O Efeito da Anidrase Carbônica: Esse fenômeno permite que quantidades enormes de CO2 reajam com a água das hemácias, até mesmo antes de o sangue deixar os capilares teciduais. Formas de CO2 transportado - Dissolvido no plasma - 2,7% - Íon bicarbonato - 70% - Combinado com hemoglobina - 23% - Íon carbonato - 4,3% Estudo Dirigido 1) Defina hipercapnia, acidose e dispnéia. 2) Considerando a DPOC, trace uma correspondência com o que foi visto sobre volumes e capacidades pulmonares e o diagnostico da mesma através de uma espirometria 3) Diferencie acidose metabólica de respiratória Cite os valoresde normalidade mostrados numa gasometria arterial SP 4 - Várias pedras no caminho Líquidos Corporais Equilíbrio hídrico se caracteriza quando a quantidade de entrada de líquidos no organismo é a mesma quantidade que é eliminada. Ingestão de Líquidos = Eliminação Fontes de água: A água é ingerida na forma de líquido ou pela água presente nos alimentos, o que ao todo soma um total de 2.100 mL/dia. Ela também é sintetizada pelo corpo por oxidação dos carboidratos, adicionando um total em torno de 200 mL/dia. Esses mecanismos proporcionam uma entrada total de água de cerca de 2.300 mL/dia. Perda de água Perda insensível: Os seres humanos experimentam uma perda constante de água por evaporação no trato respiratório e por difusão através da pele, o que ao todo corresponde a algo em torno de 700 mL/dia de perda de água nas condições normais. Isso é conhecido como perda insensível de água, porque conscientemente não a percebemos, mesmo que ocorra de forma contínua em todo ser humano vivo. A média de perda de água pela difusão através da pele está em torno de 300 a 400 mL/dia. A perda insensível de líquido pelo trato respiratório varia em torno de 300 a 400 mL/dia. Quando o ar entra no trato respiratório, fica saturado por umidade, com pressão de vapor de aproximadamente 47 mmHg, antes de ser expelido. Em razão de a pressão do vapor do ar inspirado ser geralmente menor do que 47 mmHg, a água é continuamente perdida pelos pulmões durante a respiração. resuminho: - Difusão pela pele (300 a 400 ml/dia) - Pressão do Vapor d’água Sensível Perda sensível: - Suor - varia com a temperatura e atividade física (100 ml/dia a 1 a 2 l/h no calor ou atividade) controle pelo mecanismo da sede - Fezes - 100 ml/dia - Rins - Controle da excreção renal dos eletrólitos do corpo. Porque ele compensa as outras formas, de modo que no verão suamos mais então tem tanta perda pela urina; Ingerir dois litros de água por dia para sistema metabólico, isso serve para manutenção. Os Compartimentos Líquidos do Corpo O líquido corporal total está distribuído principalmente em dois compartimentos: o líquido extracelular e o líquido intracelular. O líquido extracelular é dividido em líquido intersticial e plasma sanguíneo. Existe outro compartimento menor de líquido, conhecido como líquido transcelular. Esse compartimento inclui o líquido dos espaços sinoviais, peritoneais, pericárdicos, intraoculares e o líquido cefalorraquidiano. Todos os líquidos transcelulares juntos constituem cerca de 1 a 2 litros. - Mas tem um volume muito pequeno comparado ao resto do líquido corporal, por isso não vamos entrar em especificações desse; Líquido intracelular: Em torno de 28 a 42 litros de líquido do corpo estão dentro dos 100 trilhões de células e são coletivamente designados como líquido intracelular. Dessa maneira, o líquido intracelular constitui cerca de 40% do peso corporal em pessoa “média”. O líquido de cada célula contém sua composição individual de diferentes substâncias, porém as concentrações dessas substâncias são similares de uma célula para outra. Tem muito mais proteína que no extra, em seguida vem o plasma, de depois intersticial; Líquido extracelular: Todos os líquidos por fora das células são coletivamente designados como líquidos extracelulares. Juntos, esses líquidos constituem em torno de 20% do peso corporal. Os dois maiores compartimentos do líquido extracelular são - o líquido intersticial, que corresponde a 75% do líquido extracelular, e o - plasma, responsável por 25%. O plasma é a parte não celular do sangue; ele troca continuamente substâncias com o líquido intersticial através dos poros das membranas capilares. *esses dois são bem distintos um do outro no que diz respeito a quantidade de proteínas Volume Sanguíneo: O sangue é considerado compartimento líquido em separado, por ter sua própria câmara, o sistema circulatório. O volume sanguíneo é particularmente importante no controle da dinâmica cardiovascular. Representa 8% do peso corporal, sendo 60% plasma e 40% hemácias. *importante para o controle da dinâmica cardiovascular; Hematócrito é a fração de sangue composto por hemácias; Homens = 40% Mulheres = 36% Constituintes dos Líquidos Extra e Intracelulares Líquido Extracelular O plasma e o líquido intersticial são separados apenas pela membrana capilar altamente permeável a íons, assim, suas composições iônicas são similares. A diferença mais importante, entre esses dois compartimentos, é a maior concentração de proteínas no plasma; em função dos capilares terem baixa permeabilidade às proteínas plasmáticas, somente pequena quantidade de proteína vaza para o espaço intersticial na maioria dos tecidos, o que leva ao efeito Donnan → a [ ] de íons positivos é maior no plasma devido as proteínas plasmáticas serem negativas. O líquido intersticial possui maior quantidade de ânions. A composição do líquido extracelular é regulada, principalmente, por mecanismos renais. *Composição de proteína em cada líquido é mto importante para as pressões; *Não encontramos proteínas na urina, mas se tiver uma inflamação e as permeabilidades estão aumentadas, tem se proteínas na urina; Líquido Intracelular Em contraste com o líquido extracelular, o líquido intracelular contém somente uma pequena quantidade íons. Entretanto, contém uma grande quantidade de proteínas, sendo 4x mais que o plasma. A presença das proteínas nos líquidos gera uma pressão osmótica. Onde ela está presente muda a viscosidade do líquido, isso é a pressão coloidosmótica. Essa pressão é fundamental para movimento da água que vai ocorrer a filtração; *colóide lembrar de gelatina - que é proteína; Regulação da troca de líquidos e equilíbrio osmótico entre os líquidos intra e extracelular Pressão osmótica: Pressão necessária para impedir a osmose, quanto maior a pressão osmótica, menor é a concentração de água e maior a concentração de solutos. Qnt ↑ P.O. ↓ [] de H2O e ↑ [] de solutos; Relação entre a Pressão Osmótica e Osmolaridade: A concentração osmolar de uma solução é chamada de osmolaridade quando essa concentração expressa em osmóis por litro de solução. *que é a medida de concentração de soluto ; A pressão osmótica de uma solução é proporcional a osmolaridade. Pode-se calcular a pressão osmótica potencial de uma solução, através de: p= C.R.T. C = [ ] do soluto, R = constante dos gases T = Temperatura (Kelvin). Para uma solução 1mOsm/l a pressão osmótica = 19,3 mm Hg A pressão osmótica celular = 280 mOsm/l (miliosmol por litro). Equilíbrio Osmótico dos Líquidos Intra e Extracelulares Tonicidade é a tensão; Preciso pensar na tensão que tem entre as membranas. Altas pressões osmóticas podem ser desenvolvidas através da membrana celular, com alterações relativamente pequenas da concentração de solutos do líquido extracelular. Há uma enorme força que pode mover a água através da membrana celular quando os líquidos intra e extracelulares não estão em equilíbrio osmótico. Como resultado dessas forças, alterações relativamente pequenas na concentração de solutos impermeantes do líquido extracelular podem causar grandes alterações no volume da célula. Líquidos isotônicos: Se a célula for colocada em solução de solutos impermeantes com osmolaridade de 282mOsm/L (osmolaridade normal), a célula não terá seu volume alterado, pois as concentrações de água, nos líquidos intra e extracelulares, são iguais e os solutos não podem entrar ou sair da célula. Tal solução é dita isotônica por não alterar o volume das células. (Ex. glicose a 5% ou NaCl a 0,9%); *tem a mesma tonicidade entre a parede. Líquidos hipotônicos: Se a célula for colocada em solução hipotônica, com concentração de solutos impermeantes menor que o normal (<282 mOsm/L), a água se difundirá do líquido extracelular para a célula, causando inchamento; a água continuará a se difundir pela célula diluindo o líquido intracelular até que este se torne isotônico em relação ao extracelular. Caso o inchamento da célula ultrapasse a capacidade de distensão da membrana, estase rompe. (Ex. soluções de cloreto de sódio com concentração menor do que 0,9% são hipotônicas). Líquidos Hipertônicos: Se a célula for colocada em solução hipertônica, com concentração maior de solutos impermeantes que o líquido intracelular, água sairá da célula para o líquido extracelular, concentrando o líquido intracelular e diluindo o líquido extracelular. Nesse caso, a célula encolherá até que a osmolaridade do líquido intracelular se iguale à do meio extracelular. (Ex. As soluções de cloreto de sódio maiores do que 0,9% são hipertônicas). *Se essas trocas ocorrem de modo anormal, ocorrem por erros nos volumes; Volumes e Osmolaridades dos LI e LE em Situações Anormais Hiponatremia: Condição que ocorre quando o nível de sódio no sangue está muito baixo - Excesso de água - hiponatremia hiposmótica por hiperhidratação (excesso de hormônio antidiurético) - Perda de Na+ - desidratação hiposmótica (diarreia, vômitos e sudorese excessiva) ou na doença de Addison que há diminuição da produção de aldosterona Hipernatremia: Alta concentração de sódio no sangue. - Perda de água - desidratação hiperósmica pela deficiência de hormônio antidiurético (urina diluída) - Excesso de Na+ Edema Extracelular O edema refere-se à presença de excesso de líquido nos tecidos do corpo. Na maioria das vezes, o edema ocorre no compartimento de líquido extracelular, mas também pode envolver o líquido intracelular. *acumulação de água no meio extracelular, que é o mais normal de acontecer. Causas *Todos os números romanos são causadores de edema. EDEMA INTRACELULAR Três condições são especialmente propensas a causar edema intracelular: (1) Hiponatremia, como mostrado antes; (2) Depressão dos sistemas metabólicos dos tecidos; (3) Falta de nutrição adequada para as células. Por exemplo, quando o fluxo sanguíneo para um determinado tecido é reduzido, a distribuição de oxigênio e de nutrientes também é reduzida. *Falta de nutrição celular adequada compromete o comprometimento das bombas de membrana, gerando acúmulo de sal puxando água junto assim gerando o edema. O edema intracelular pode também decorrer de processo inflamatório nos tecidos. A inflamação, na maioria das vezes, aumenta a permeabilidade da membrana celular, permitindo, assim, que o sódio e outros íons se difundam para o interior da célula, com subsequente osmose para essas células. EDEMA EXTRACELULAR O edema no líquido extracelular ocorre quando se acumula um excesso de líquido nos espaços extracelulares. Geralmente há duas causas para o edema extracelular: (1) vazamento anormal de líquido plasmático para os espaços intersticiais através dos capilares; e (2) falha do sistema linfático de retornar líquido do interstício para o sangue, muitas vezes chamada linfedema. A causa clinicamente mais comum para o acúmulo de líquido no espaço intersticial é a filtração excessiva do líquido capilar. Resumo das causas do edema extracelular: Grande número de condições pode causar acúmulo de líquido nos espaços intersticiais pelos vazamentos anormais do líquido dos capilares ou pela incapacidade dos linfáticos de retornar o líquido do interstício de volta para a circulação. Encontra-se, a seguir, lista parcial das condições que podem causar edema extracelular, por esses dois tipos de anormalidades: I. Aumento da Pressão Capilar Então qualquer coisa que mude a pressão capilar causa edema extracelular; A. Excessiva retenção renal de sal e água 1.Insuficiência renal aguda ou crônica 2.Excesso de mineralocorticóides. ex: aldosterona B. Aumento de pressão venosa 1.Insuficiência cardíaca 2.Obstrução venosa 3.Insuficiência do bombeamento venoso a.Paralisia dos músculos b.Imobilização de partes do corpo c.Insuficiência das válvulas venosas C. Diminuição da resistência arteriolar 1.Aumento excessivo da temperatura corporal 2.Insuficiência do sistema nervoso simpático 3.Uso de fármacos vasodilatadores. II. Diminuição da Concentração Plasmática de Proteínas *o plasma com menos proteínas A. Perda de proteínas na urina (síndrome nefrótica) B. Perda de proteínas através de áreas desnudadas da pele 1. Queimaduras 2.Feridas C.Diminuição da produção de proteínas 1.Doença hepática 2.Grave desnutrição protéica ou calórica III. Aumento da Permeabilidade Capilar A. Reações imunológicas que causam liberação de histamina ou de outros produtos imunitários B.Toxinas C. Infecções bacterianas D. Deficiência de vitaminas, especialmente de vitamina C E. Isquemia prolongada F. Queimaduras IV. Bloqueio do Retorno Linfático A. Câncer B. Infecções (por exemplo, por filarias) C. Cirurgia D. Ausência ou anormalidade congênita dos vasos linfáticos Fatores de Segurança que Impedem a Formação de Edema PAG 950 GUYTON Mesmo que muitos distúrbios possam causar edema, geralmente as anormalidades devem ser muito graves para que um edema importante se desenvolva. A razão pela qual a anomalia deve ser grave é a existência de três fatores de segurança, que evitam acúmulo excessivo de líquido nos espaços intersticiais: 1) Baixa complacência do interstício quando a pressão do líquido intersticial apresenta-se na faixa pressões negativas - aumento da pressão hidrostática do líq. intersticial que irá se opor a filtração capilar *complacência - É um termo recíproco à elastância; 2) Aumento do fluxo linfático 3) Retirada das proteínas do líquido intersticial - diminui pressão osmótica coloidal do líq. intersticial à medida que a filtração capilar aumenta; Figura 25-8. Relação entre a pressão hidrostática e o volume do líquido intersticial, incluindo volume total, volume de líquido livre e volume de líquido em gel, para tecidos frouxos como a pele. Observe que quantidade significativa de líquido livre ocorre somente quando a pressão do líquido intersticial fica positiva. SISTEMA URINÁRIO RINS guyton pag 965 Os rins realizam suas funções mais importantes pela filtração do plasma e pela posterior remoção de substâncias do filtrado em intensidades variáveis, dependendo das necessidades do corpo. Portanto, os rins “limpam” as substâncias indesejáveis do filtrado (e, portanto, do sangue) por excretá-las na urina, enquanto devolve as substâncias que são necessárias à corrente sanguínea. Funções: Excreção de metabólitos Os rins são os meios primários para a eliminação de produtos indesejáveis do metabolismo que não são mais necessários ao corpo. Esses produtos incluem ureia (do metabolismo dos aminoácidos), creatinina (da creatina muscular), ácido úrico (dos ácidos nucleicos), produtos finais da degradação da hemoglobina (tais como a bilirrubina) e metabólitos de vários hormônios. Esses produtos indesejáveis devem ser eliminados do corpo tão rapidamente quanto são produzidos. Os rins também eliminam a maioria das toxinas e das outras substâncias estranhas que são produzidas pelo corpo e ingeridas, tais como pesticidas, fármacos e aditivos alimentícios. Controle do volume e composição dos líquidos corporais; Quando perdemos menos água pelo suor, perdemos mais pela urina. Regulação do equilíbrio ácido-básico – através da excreção de ácidos (ex. ác. sulfúrico e fosfórico) e regulação da reserva de tampões nos líquidos corporais. Regulação da pressão arterial – pela excreção de água e eletrólitos ou secreção de substâncias vasoativas (renina). Secreção de hormônios. Sítio de produção de hormônios Gligoneogênese – jejum causa a síntese de glicose a partir de aminoácidos e outros precursores. Durante o jejum prolongado, os rins sintetizam glicose a partir de aminoácidos e outros precursores, processo conhecido como gliconeogênese. A capacidade dos rins de adicionar glicose ao sangue, durante períodos prolongados de jejum, equivale à do fígado. Regulação da produção de eritrócitos ® secreção de eritropoetina que estimula a produção de hemácias (hipoxia Estrutura: CAP 19 SILVERTHORN Suprimento Sangüíneo Renal O fluxo sanguíneo para os dois rins corresponde normalmente a 22% do débito cardíaco. A artéria renal entra no rim pelo hilo e, então, se divide progressivamente para formar artériasinterlobares, artérias arqueadas, artérias interlobulares (também chamadas artérias radiais) e arteríolas aferentes, que terminam nos capilares glomerulares, onde grandes quantidades de líquido e de solutos (exceto as proteínas plasmáticas) são filtradas para iniciar a formação da urina. As extremidades distais dos capilares, de cada glomérulo, coalescem para formar a arteríola eferente, que forma segunda rede de capilares, os capilares peritubulares, que circundam os túbulos renais. A pressão hidrostática elevada nos capilares glomerulares causa rápida filtração enquanto uma pressão hidrostática muito menor nos capilares peritubulares permite uma reabsorção do líquido. Néfron Estrutura Cada rim humano contém cerca de 800.000 a 1 milhão de néfrons, cada um dos quais é capaz de formar urina. O rim não pode regenerar novos néfrons. Portanto, com a lesão renal, doença ou envelhecimento, o número de néfrons reduz-se gradualmente. Cada néfron contém: (1) grupo de capilares glomerulares chamado glomérulo, pelo qual grandes quantidades de líquido são filtradas do sangue; e (2) longo túbulo, no qual o líquido filtrado é convertido em urina, no trajeto. resuminho: Glomérulo - filtração de líquido do sangue; Túbulo - conversão desse líquido em urina; Néfrons corticais X justaglomerulares - ( 10 a 30%) mergulham na medula (alças curtas e penetram pouco na medula) A pressão hidrostática nos capilares glomerulares = 60 mmHg Formação de Urina Excreção da urinária = filtração – reabsorção + secreção nos capilares Cápsula de Bowman – (filtrado sem proteínas) *Nosso rim filtra em média 180 litros de líquido por dia; Filtração Reabsorção de água e solutos para o sg Secreção de substâncias dos capilares peritubulares Cada um dos processos — filtração glomerular, reabsorção tubular e secreção tubular — é regulado de acordo com as necessidades corporais. Por exemplo, quando ocorre excesso de sódio no corpo, a intensidade com que o sódio normalmente é filtrado aumenta e pequena fração do sódio filtrado é reabsorvida, resultando em excreção urinária aumentada de sódio. Determinantes da filtração glomerular - Pressões hidráulica e coloidosmótica sobre a membrana capilar. - O coeficiente de filtração capilar (Kf), o produto da permeabilidade e da área de superfície de filtração dos capilares. - Os capilares glomerulares têm elevada intensidade de filtração, muito maior que a maioria dos outros capilares, devido à alta pressão hidrostática glomerular. - Filtração glomerular média = 125 ml/min ou 180 l/dia. Membrana dos Capilares Glomerulares ● O endotélio capilar é perfurado por milhares de pequenos orifícios chamados fenestrações (não atuam como barreira para as proteínas plasmáticas); ● Membrana basal que reveste o endotélio e consiste em uma trama de colágeno e fibrilas proteoglicanas com grandes espaços, pelos quais grande quantidade de água e de pequenos solutos pode ser filtrada e impede a passagem das proteínas plasmáticas; ● Camada de células epiteliais que recobrem a superfície externa do glomérulo. Essas células não são contínuas, mas têm longos processos semelhantes a pés (podócitos) que revestem a superfície externa dos capilares. Os podócitos são separados por lacunas, chamadas fendas de filtração, pelas quais o filtrado glomerular se desloca. A filtrabilidade é determinada pelo tamanho e carga elétrica dos solutos. Esses poros deixam a membrana muito mais permeável sendo muito mais fácil de ter vazamento; Determinantes da Intensidade da Filtração Glomerular Dependem das pressões hidrostática e osmótica coloidal sobre a membrana glomerular (pressão efetiva de filtração) e do coeficiente de filtração (Kf) capilar glomerulares. F.G. = K x Pressão efetiva de filtração K = 4,2 ml/min/mmHg (para 100g de rim) K (capilares) = 0,01 ml/min/mmHg Resumo das forças que causam filtração pelos capilares glomerulares. Os valores mostrados são estimados para seres humanos saudáveis: ↑ pressão hidrostática na cápsula de Bowman → ↓ F. G. ↑ pressão coloidosmótica → ↓ F. G. ↑ fluxo sg através dos glomérulos → ↑ F. G. ↓ fluxo sg através dos glomérulos → ↓ F. G. Pressão hidrostática dos capilares glomerulares depende da pressão arterial e das resistências das arteríolas aferentes e eferentes ↑ P A → ↑ Pressão hidrostática glomerular ↑ Resistência das arteríolas aferentes → ↓ Pressão hidrostática glomerular ↑ Resistência das arteríolas eferentes → ↑ Pressão hidrostática glomerular (se não diminuir o fluxo sg renal)→ ↑ F. G. *Essa pressão coloidosmótica glomerular faz com que dificulte a filtração do capilar. Com isso o capilar mais concentrado, faz com que o líquido da cápsula passe para dentro do capilar sanguíneo; A pressão hidrostática glomerular faz o processo da filtração; *A pressão da cápsula também atrapalha a filtração; *Para que a filtração ocorra, a pressão hidrostática glomerular precisa ser maior que as outras. Controle da filtração glomerular � S.N. Simpático: A forte ativação dos nervos simpáticos renais pode produzir constrição das arteríolas renais e diminuir o fluxo sanguíneo renal e a filtração glomerular, consequentemente. � Hormônios e Autacóides: Noroepinefrina, epinefrina e endotelina provocam constrição dos vasos sanguíneos renais e diminuem, consequentemente, a filtração glomerular. � Angiotensina II: Provoca constrição das arteríolas eferentes, o que aumenta a pressão hidrostática glomerular, consequentemente, aumenta a filtração glomerular e reduz o fluxo sanguíneo. (A angiotensina II normalmente é liberada em situações de baixa PA, que tende a diminuir a filtração glomerular, dessa forma a angiotensina II previne a baixa filtração glomerular, porém, a redução do fluxo sanguíneo renal causada pela constrição arteriolar eferente contribui para o fluxo reduzido dos capilares peritubulares, o que, por sua vez, aumenta a reabsorção de sódio e água) � Óxido Nítrico: Diminui a resistência vascular renal e aumenta a filtração glomerular. Autorregulação da filtração glomerular Mecanismos de feedback intrínsecos dos rins normalmente mantêm o fluxo sanguíneo renal e a FG relativamente constantes, mesmo com alterações acentuadas da pressão sanguínea arterial. Os rins têm um mecanismo especial de feedback que relaciona as mudanças na concentração de cloreto de sódio na mácula densa com o controle da resistência arteriolar renal e a autorregulação da FG. A refeição rica em proteínas aumenta a liberação de aminoácidos para o sangue, reabsorvidos nos túbulos renais proximais. Como os aminoácidos e o sódio são reabsorvidos juntos pelo túbulo proximal, a reabsorção aumentada de aminoácidos também estimula a reabsorção de sódio nos túbulos proximais. Essa reabsorção de sódio diminui o aporte de sódio para a mácula densa, o que suscita diminuição na resistência das arteríolas aferentes, mediada pelo feedback tubuloglomerular. A resistência arteriolar aferente diminuída então eleva o fluxo sanguíneo renal e a FG. PAG 1025 GUYTON FISIOLOGIA AULA 25/02 Troca de substâncias nos túbulos renais Após o filtrado glomerular entrar nos túbulos renais, ele flui pelas porções sucessivas do túbulo antes de ser excretado como urina. Ao longo desse curso, algumas substâncias são seletivamente reabsorvidas dos túbulos de volta para o sangue enquanto outras são secretadas, do sangue para o lúmen tubular. Diferentemente da filtração glomerular, que é relativamente não seletiva (isto é, praticamente todos os solutos do plasma são filtrados, exceto as proteínas plasmáticas ou substâncias ligadas a elas), a reabsorção tubular é muito seletiva. Algumas substâncias, como glicose e aminoácidos, são quase que completamente reabsorvidas pelos túbulos, de modo que a intensidade da excreção urinária é, em termos práticos, zero. Mecanismo de reabsorção tubular A reabsorção, através do epitélio tubular, para o líquido intersticial, inclui transporte ativo ou passivo. Por exemplo, água e solutos podem ser transportados, tanto através das membranas celulares (via transcelular) quanto atravésdos espaços juncionais entre as junções celulares (via paracelular). A seguir, após a absorção, através das células epiteliais tubulares, para o líquido intersticial, a água e os solutos são transportados pelo restante do caminho através das paredes dos capilares peritubulares, para o sangue, por ultrafiltração, que é mediada por forças hidrostáticas e coloidosmóticas. LEGENDA: Os solutos são transportados através das células (via transcelular), por difusão passiva ou transporte ativo, ou entre as células (via paracelular), por difusão. A água é transportada através das células e entre as células tubulares por osmose. O transporte de água e solutos do líquido intersticial, para os capilares peritubulares, ocorre por ultrafiltração. *A quantidade filtrada é quando passa pela cápsula de Bowman. Por exemplo na glicose ela é 100% reabsorvida porque não é normal a glicose passar no sangue; Se ultrapassar é porque se elevou a quantidade de glicose no sangue, então tem algo de errado; *Transporte de sódio na maioria das vezes é ativo; *Bolinha desenhada na membrana plasmática é com gasto de energia. Transporte ativo O transporte ativo pode mover o soluto contra gradiente eletroquímico e requerer energia derivada do metabolismo. A energia para esse transporte ativo vem da hidrólise de ATP, por meio da ATPase ligada à membrana, que também é um componente do mecanismo transportador que liga e move solutos através das membranas celulares. Transporte ativo primário - qnd esta gastando energia para transportar tal substância. 1. O sódio se difunde através da membrana luminal para dentro da célula, a favor do gradiente eletroquímico estabelecido pela bomba sódio-potássio ATPase, na porção basolateral da membrana. 2. O sódio é transportado, através da membrana basolateral, contra o gradiente eletroquímico pela bomba sódio-potássio ATPase. 3. Sódio, água e outras substâncias são reabsorvidos do líquido intersticial para os capilares peritubulares por ultrafiltração, processo passivo movido pelos gradientes de pressão hidrostática e coloidosmótica. Reabsorção ativa secundária através da membrana tubular No transporte ativo secundário, duas ou mais substâncias interagem com uma proteína específica de membrana (molécula transportadora) e são ambas transportadas através da membrana. Uma vez que uma das substâncias (p. ex., sódio) se difunde por seu gradiente eletroquímico, a energia liberada é utilizada para mover outra substância (p. ex., glicose) contra seu gradiente eletroquímico. Dessa forma, o transporte ativo secundário não necessita de energia diretamente do ATP ou de outras fontes com fosfato de alta energia. Em vez disso, a fonte direta de energia é liberada pela difusão facilitada simultânea de outra substância transportada a favor de seu gradiente eletroquímico. LEGENDA: Mecanismos de transporte ativo secundário. A célula superior mostra o co-transporte de glicose e de aminoácidos juntamente com íons sódio, através do lado apical das células epiteliais tubulares, seguido por difusão facilitada, através das membranas basolaterais. A célula inferior mostra o contratransporte de íons hidrogênio do interior da célula através da membrana apical e para dentro do lúmen tubular; o movimento de íons sódio para a célula, a favor do gradiente eletroquímico estabelecido pela bomba sódio potássio na membrana basolateral, fornece energia para o transporte dos íons hidrogênio da célula para o lúmen tubular. ATP, adenosina trifosfato; GLUT, transportador de glicose; NHE, trocador de sódio e hidrogênio; SGLT, cotransportador de sódio e glicose. A reabsorção passiva de água por osmose está acoplada principalmente à reabsorção de sódio *a reabsorção seria a parte em que quer que volte para o sangue, tirando o sódio do túbulo de filtração, aumenta a negatividade dentro do lúmen. Junto com ele vai a água junto, assim os solutos que estavam no tubo ficam mais concentrados. Esse aumento de concentração aumenta, dificultando a passagem dessas substâncias. Transporte nos diversos segmentos dos túbulos renais Túbulo contorcido proximal Ultraestrutura celular e transporte primário característicos do túbulo proximal. Os túbulos proximais reabsorvem em torno de 65% do sódio, cloreto, bicarbonato e potássio filtrados, e praticamente toda a glicose e aminoácidos filtrados. Os túbulos proximais também secretam ácidos orgânicos, bases e íons hidrogênio para dentro do lúmen tubular. *Maioria dos diuréticos atuam impedindo esse transporte; Alça de Henle *Porção descendente fina da alça é a parte em que tem maior reabsorção de água, sendo mais isso que tem. Na parte ascendente, tem absorção mas não tanto. A porção descendente do segmento fino é muito permeável à água e moderadamente permeável à maioria dos solutos, incluindo ureia e sódio. O componente ascendente, incluindo tanto a porção fina quanto a espessa, é praticamente impermeável à água, característica importante para a concentração da urina. O segmento espesso da alça de Henle, que se inicia em torno da metade do componente ascendente, tem células epiteliais espessas que apresentam alta atividade metabólica e são capazes de reabsorção ativa de sódio, cloreto e potássio. Figura 28-8. Ultraestrutura celular e características do transporte da alça de Henle descendente fina (acima) e do segmento ascendente espesso da alça de Henle (embaixo). A parte descendente do segmento fino da alça de Henle é altamente permeável à água e moderadamente permeável à maioria dos solutos, mas tem poucas mitocôndrias e pouca ou nenhuma reabsorção ativa. O componente ascendente espesso da alça de Henle reabsorve cerca de 25% das cargas filtradas de sódio, cloreto e potássio, além de grandes quantidades de cálcio, bicarbonato e magnésio. Esse segmento também secreta íons hidrogênio para o lúmen tubular; Túbulo Distal – porções Inicial e Final e Túbulo Coletor Ultraestrutura celular e características do transporte da parte inicial e do final do túbulo distal e do túbulo coletor. O túbulo distal inicial tem muitas características da alça de Henle ascendente espessa, e reabsorve sódio, cloreto, cálcio e magnésio, mas é praticamente impermeável à água e à ureia. Os túbulos distais finais e os túbulos coletores corticais são compostos de dois tipos distintos de célula, as células principais e as células intercaladas. As células principais reabsorvem sódio do lúmen e secretam íons potássio para o lúmen. As células intercaladas reabsorvem íons potássio e bicarbonato do lúmen e secretam íons hidrogênio no lúmen. A reabsorção de água desse segmento tubular é controlada pela concentração do hormônio antidiurético. *Tampão seria uma ligação reversível de um ac forte, por um ácido fraco; Ducto Coletor Ultraestrutura celular e características do transporte do ducto coletor medular. Os ductos coletores medulares reabsorvem ativamente sódio e secretam íons hidrogênio e são permeáveis à ureia, que é reabsorvida nesses segmentos tubulares. A reabsorção de água nos ductos coletores medulares é controlada pela concentração de hormônio e antidiurético. Ducto Coletor Cortical As células intercaladas desempenham um papel importante na regulação acidobásica e constituem 30 a 40% das células presentes nos túbulos e ductos coletores. Equilíbrio ácido-básico Reabsorção de bicarbonato em diferentes segmentos do túbulo renal. São mostradas as porcentagens da carga filtrada de HCO3 absorvidas pelos diversos segmentos tubulares, bem como o número de miliequivalentes reabsorvidos por dia sob condições normais. Ajuste de reabsorção de água e o volume urinário pelo ADH - Aumenta a permeabilidade a água nos túbulos distais e ducto coletor do néfron - Aumenta a atividade do co-transportados Na+ K + 2Cl- no ramo ascendente da Alça de Henle - Aumenta a permeabilidade à uréia no ducto coletor *pode ser chamado de vassopressina Quem produz ADH é o hipotálamo, e quem armazena é a hipófise. O hormônio anti diurético faz com que concentre a urina e diminui o volume urinário. *Falar reter h20 estácerto. Fazemos isso reabsorvendo água, e o principal ponto é na alça de henle. O ADH funciona ativando alguns transportes para que aumente essa reabsorção de água. Uma das maneiras de aumentar a permeabilidade é as microporinas, fazendo com que a área fique mais permeável à água; SP 5 - TBL Sistema Circulatório Potenciais de Ação no Músculo Cardíaco Porque ele é caracterizado como estriado? Por conta da disposição das fibras em paralelo, e as microfibrilas em paralelo também, como a actina e miosina. O m estriado cardíaco, tem a mesma disposição em paralelo, porque é estriado,, mas as fibras em si formam uma rede de célula, transado o sincício. O que desencadeia a contração muscular é o potencial de ação. (é a perda súbita da negatividade da Potencial de membrana: No músculo cardíaco a média entre esse potencial de ação é de -85 a -95mV. E nas fibras de Purkinje o potencial de ação é de -90 a -100mV Potencial de Ação: atinge + 20 mV (potencial de ultrapassagem) Então dependendo do local muda ese caracteristica elétrica. Apresenta uma ponta inicial seguida de um platô que dura 0,2s no músculo atrial e 0,3s no ventricular ® a contração dura de 3 a 15x mais na fibra cardíaca. *o potencial em platô é o que ocorre na musculatura cardíaca. Esse potencial de ação dura muito mais tempo, de 0,3 a 0,4 de segundo, é muito mais lento. Isso é fundamental, porque precisa contrair e relaxar permitindo a entrada e saída de sangue. Longo Potencial e Platô Quem determina esse plato é o tipo de canal iônico que tem nessa fibra. Os tipos de canais: a) Canais rápidos de sódio: aquele que abre abruptamente e fecha abruptamente. Então o sódio entra rápido. b) Canais lentos de cálcio-sódio permanecem abertos, que ocorre longa despolarização. Esse demora para abrir e fechar. Esse não conseguimos analisar porque o canal de sódio rápido já abriu. E ele deixa passar sódio e cálcio. c) permeabilidade ao K+ (5x) durante o platô *o que provoca o platô é essa troca de carga positiva nos dois sentidos da membrana. É isso que provoca o lento potencial de ação, porque o canal lento e o canal de K ainda estao abertos, permitindo essa troca de cargas. O período refratário absoluto é quando não adianta mais estimular a fibra porque ela não vai responder. Período refratário relativo depende da intensidade desse estímulo para ter uma resposta ou não. Se ocorrer esse estímulo, a contração prematura vai ser de menor intensidade que a contração do padrão normal. A contração que ocorreu pode ser prematura precoce, que ocorre quando ainda não tinha o repouso químico, e a contração prematura tardia é quando o repouso químico ja aconteceu. Período Refratário no Músculo Cardíaco No ventrículo PRAbsoluto = 0,25 a 0,3s PRRelativo = 0,05s No átrio PRA = 0,15s PRR = 0,03s Acoplamento Excitação - Contração - Função do Ca++ e Túbulos T Para contração acontecer precisamos do cálcio, porque em condições normais nao tem cálcio em altas concentrações. Quanto mais cálcio mais forte essa contração. O fenômeno elétrico mecânico e elétrico de cálcio deixa a contração da musculatura cardíaca muito mais forte que qualquer outro músculo. Além do Ca++ liberado pelas cisternas do retículo sarcoplasmático, uma quantidade adicional deste íon é liberada pelos próprios túbulos T produzindo maior força de contração da musculatura cardíaca (os túbulos T da fibra cardíaca tem 5x maior que na fibra esquelética). A força de contração cardíaca depende da [ ] de Ca + + no líquido extracelular. Ao final do platô o Ca + + é bombeado de volta para o retículo e túbulos T. o a na linha da pressão atrial é o momento em que tem a sistole do atrio, quando esta ocorrendo a contração atrial tem uma pequena força sobre o ventrículo. Duração da Contração No átrio = 0,2s No ventrículo = 0,3s Efeito da Freqüência Cardíaca sobre a Duração da Contração a freq. cardíaca a duração da contração (proporcionalmente, a duração da diástole menos que a da sístole). Átrios como Bomba 75% do sg flui normalmente dos átrios para os ventrículos sendo os 25% restantes são bombeados através da contração. Variação da Pressão Atrial Ondas a: causada pela contração atrial → de 4 a 6 mmHg no átrio direito e de 7 a 8 mmHg no esquerdo. c: causada pelo refluxo de sg nos átrios no início da contração ventricular por abaulamento das válvulas A-V v: resultado do lento fluxo de sg para os átrios,vindo das veias, enquanto as válvulas A-V permanecem fechadas durante a contração ventricular. Ventrículos como Bomba: Enchimento dos ventrículos: abertura das válvulas A-V = período de enchimento rápido dos ventrículos (1º 1/3 da diástole). 1/3 médio, o enchimento é lento e o sg passa diretamente das veias para os átrios e para os ventrículos 3º 1/3 contração atrial Esvaziamento durante a sístole Período de Contração Isométrica (entre o fechamento das válvulas A-V e abertura das semilunares) = contração ventricular sem esvaziamento a tensão “sem encurtamento das fibras musculares”. Período de Ejeção = pressão ventricular esquerda > 80 mmHg e direita > 8mmHg abertura das válvulas semilunares. Período de ejeção rápida = 70% do sg no 1° 1/3 Período de ejeção lenta = 30% nos 2/3 restantes Período de Relaxamento Isométrico (entre o fechamento das válvulas semilunares e abertura das A-V) -Volume Diastólico Final = 110 a 120ml = que é o total de sg no ventrículo Qnt de sangue que tem no final da diatole, q qnt de sangue que ta enchendo -Volume Sistólico Final = vol. de sg que permanece no ventrículo após o batimento anterior = 40 a 50ml. No final da sistole fica um volume. -Débito Sistólico = é a diferença dos dois anteriores = 70ml -Débito cardíaco = volume que passa no coração por minuto Funções das Válvulas Válvulas A valva Atrioventriculares (A-V) = são a Tricúspide e Mitral, nas quais impedem o refluxo do sg dos ventrículos para os átrios durante a sístole. Possuem abertura e fechamento passivo. Válvulas Semilunares = Aórtica e Pulmonar - impedem o refluxo do sg das artérias aorta e pulmonar para o ventrículo durante a diástole. Alta pressão nas artérias fechamento brusco destas válvulas. Apresentam pequenos orifícios velocidades maiores de ejeção em relação às A-V Sujeitas a abrasão mecânica intensa devido à velocidade de ejeção do sg e de fechamento. Excitação Rítmica do Coração Sistema de Excitação e Condução Ele é auto gerado por um estímulo chamado o marca passo. Nodo sinoatrial Vias Internodais Nodo A-V Feixe A-V Fibras de Purkinje A autogeração de impulso eletrico ocorre por vazamento de íon, tendo canais que ficam parcialmente abertos. Ritmicidade do Nodo Sinusal Potencial de Membrana = -55 a -60mV Canais lentos de cálcio-sódio Canais rápidos de sódio estão inativados pelo pot. de membrana Auto-excitação das fibras do nodo sinusal - vazamento de sódio até -40mV abertura dos canais de cálcio-sódio Potencial de Ação Os números são os segundos que demora para gerar o impulso nas diferentes partes. Regulação do Bombeamento Cardíaco Efeito dos íons Potássio e Cálcio Potássio = no líquido extracelular flacidez e freqüência cardíaca. Cálcio = da concentração contração espástica da concentração flacidez e freq cardíaca. Efeito da temperatura Aumento da temp. gera aumento da freq. cardíaca, por da permeabilidade da membrana aos íons. da temp. da freq. cardíaca Regulação Intrínseca do Bombeamento (Mecanismo de Frank-Starling) ou do Retorno Venoso Que é se o retorno venoso aumenta distende as câmaras cardíacas com mais intensidade, e o grau de estiramento é igual ao grau de contração. Então se volta mais sangue, retorna mais forte. E isso independe de inervação é só volume de sangue Conceitos de pré e pós-carga Pré-carga: tensão que o sangue exerce contra a parede do ventrículo no final da diástole ventricular Pós-carga: tensão imposta pelas artérias (pulmonar e aorta) para que os ventrículos consigam ejetar o sangue na sístole. Circulação Visão Geral da Circulação Fluxo, Pressão e Resistência Características ❑ Distensibilidade A elasticidade das
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