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Anfíbios Prof. Herbert Iago Características gerais Início da conquista terrestre (1o tetrápode) Ainda dependem de água para reprodução Embriologia: ovos heterolécitos Pulmões mais desenvolvidos que os peixes Dipnoi Respiração CUTÂNEA (suporte) Elevada umidade cutânea Pele altamente vascularizada, sem escamas e pouco queratinizada Pecilotérmicos Novidade evolutiva: Fechada (não é novidade evolutiva) Circulação dupla Incompleta, com coração TRICAVITÁRIO. Do grego, anfíbio significa “vida dupla” 2 Divisão dos anfíbios Divididos em 3 grandes ordens: Anuros Urodela /Caudata Ápodes/Gymnophiona Ordem Anuro Anfíbios sem cauda. Ex: sapos, pererecas e rãs; Glândula paratoide: veneno; Podem apresentar aposematismo. sapo rã perereca Ordem caudata Anfíbios com cauda. Ex: salamandra, axalote; Obs. Axolotle realiza neotenia/pedogênese: Adultos sexualmente ativos mantêm características larvais, ou seja, “larvas” capazes de se reproduzir. Ápodes/Gymnophiona Anfíbios sem pernas. Ex: cobra-cega. Metamorfose Processo gradual de transformação da larva para o adulto Controlado por Glândula tireoide Etapas: Desaparecimento de cauda e brânquias; Aparecimento de pulmão (pouco desenvolvido); Transformação cardíaca (2 3 cavidades); Surgimento de pernas (não em ápodes); Encurtamento do intestino, etc. Esqueleto Adultos: ósseo Larvas (girinos): cartilaginoso Sistema respiratório Larvas: branquial; Adultos: branquial (aquáticos), pulmonar e cutânea. Presença de cordas vocais em adultos (anuros): Vocalização/coaxar: papel na reprodução e demarcação de território Sistema circulatório Larvas: semelhante aos peixes Circulação simples, completa e fechada, com coração BICAVITÁRIO (1átrio e 1 ventrículo) Adultos: Circulação DUPLA, INCOMPLETA e fechada, com coração TRICAVITÁRIO (2 átrios e 1 ventrículo) Sistema digestório Completo Termina em cloaca Sistema nervoso e sentidos Fase larval: possuem linha lateral Fase adulta: Boa audição (membrana timpânica rente à superfície corpórea) Olfato e Visão desenvolvidos (pálpebras + membrana nictante) Encéfalo mais desenvolvido (atividades controladas pelo bulbo) 10 pares de nervos cranianos Sistema excretor Larvas: excreção de AMÔNIA (similar aos peixes); Adultos: excretam UREIA. Reprodução dos anfíbios Animais dioicos, com reprodução sexuada, desenvolvimento direto ou indireto, fecundação externa (anuros) ou interna (salamandras) e ovulíparos ou ovíparos Abraço nupcial (amplexo) Obs. Axalote: neotenia/pedogênese Exercícios (PUCMG) A figura representa a provável origem dos anfíbios, a partir de um peixe ósseo ancestral que apresentava nadadeiras lobadas Representam aquisições evolutivas encontradas em anfíbios atuais em relação aos peixes ósseos atuais, EXCETO: a) Respiração cutânea. b) Circulação sanguínea dupla. c) Desenvolvimento indireto. d) Quatro patas articuladas com endoesqueleto. (PUCMG) A figura representa a provável origem dos anfíbios, a partir de um peixe ósseo ancestral que apresentava nadadeiras lobadas Representam aquisições evolutivas encontradas em anfíbios atuais em relação aos peixes ósseos atuais, EXCETO: a) Respiração cutânea. b) Circulação sanguínea dupla. c) Desenvolvimento indireto. d) Quatro patas articuladas com endoesqueleto. (UNESP) Segundo crenças populares, é “muito perigoso se aproximar ou tocar em sapos comuns, devido ao veneno que produzem”. Esse medo a) não tem fundamento, porque o veneno precisa ser lançado diretamente nos olhos da pessoa para fazer efeito. b) tem fundamento, uma vez que os sapos conseguem injetar o veneno quando mordem a pessoa. c) não tem fundamento, pois é preciso que a pele do sapo entre em contato com a mucosa da pessoa para que o veneno seja transferido. d) tem fundamento, pois, quando ameaçados, os sapos podem utilizar seus esporões para injetar veneno em quem os tocar. e) não tem fundamento, pois apenas espécies de sapos com cores muito vivas produzem veneno. (UNESP) Segundo crenças populares, é “muito perigoso se aproximar ou tocar em sapos comuns, devido ao veneno que produzem”. Esse medo a) não tem fundamento, porque o veneno precisa ser lançado diretamente nos olhos da pessoa para fazer efeito. b) tem fundamento, uma vez que os sapos conseguem injetar o veneno quando mordem a pessoa. c) não tem fundamento, pois é preciso que a pele do sapo entre em contato com a mucosa da pessoa para que o veneno seja transferido. d) tem fundamento, pois, quando ameaçados, os sapos podem utilizar seus esporões para injetar veneno em quem os tocar. e) não tem fundamento, pois apenas espécies de sapos com cores muito vivas produzem veneno. (UFMG) Observe a figura. Com relação ao comportamento representado na figura, pode-se afirmar que ele a) depende do hormônio paratireoideano. b) ocorre em qualquer fase da vida do animal. c) representa a fecundação e desenvolvimento internos. d) resulta em eliminação simultânea de gametas. e) resulta em maior proteção da prole. (UFMG) Observe a figura. Com relação ao comportamento representado na figura, pode-se afirmar que ele a) depende do hormônio paratireoideano. b) ocorre em qualquer fase da vida do animal. c) representa a fecundação e desenvolvimento internos. d) resulta em eliminação simultânea de gametas. e) resulta em maior proteção da prole. (UFMT) Os anfíbios são animais que podem sobreviver em vários habitats, no entanto dependem da água para reprodução. Sobre esses animais, julgue os itens. ( ) A maioria dos anfíbios apresenta fecundação e desenvolvimento externo, portanto é necessário liberar grande quantidade de gametas para garantir a sobrevivência da espécie. ( ) Certas espécies de sapo apresentam o hábito alimentar bem diversificado, favorecendo a sua sobrevivência em ambientes alterados, como também em áreas urbanas. ( ) Os anfíbios apresentam óvulos do tipo telolécito, que se caracterizam pela pequena quantidade de vitelo. (UFMT) Os anfíbios são animais que podem sobreviver em vários habitats, no entanto dependem da água para reprodução. Sobre esses animais, julgue os itens. (V) A maioria dos anfíbios apresenta fecundação e desenvolvimento externo, portanto é necessário liberar grande quantidade de gametas para garantir a sobrevivência da espécie. (V) Certas espécies de sapo apresentam o hábito alimentar bem diversificado, favorecendo a sua sobrevivência em ambientes alterados, como também em áreas urbanas. (F) Os anfíbios apresentam óvulos do tipo telolécito, que se caracterizam pela pequena quantidade de vitelo. (UFPE) Com relação às características e a alguns avanços evolutivos observados em vertebrados, analise as proposições dadas. ( ) A bexiga natatória é um órgão de equilíbrio hidrostático que permite aos tubarões (A) a sua manutenção em locais de baixa profundidade. ( ) A linha lateral, existente no animal ilustrado em (B), permite a detecção de vibrações nas águas onde ele se encontra. ( ) Na bexiga natatória das raias (C), a quantidade de gases para a flutuação é próxima de zero. ( ) São avanços evolutivos dos anfíbios (D) e (E), quando comparados aos peixes: presença de coração com três câmaras; epiderme permeável e desenvolvimento de pulmões. ( ) Na salamandra (D), um anfíbio do grupo Urodela, e no sapo (E), anfíbio do grupo Anura, a membrana timpânica fica rente à superfície do corpo. (UFPE) Com relação às características e a alguns avanços evolutivos observados em vertebrados, analise as proposições dadas. (F) A bexiga natatória é um órgão de equilíbrio hidrostático que permite aos tubarões (A) a sua manutenção em locais de baixa profundidade. (V) A linha lateral, existente no animal ilustrado em (B), permite a detecção de vibrações nas águas onde ele se encontra. (F) Na bexiga natatória das raias (C), a quantidade de gases para a flutuação é próxima de zero. (V)São avanços evolutivos dos anfíbios (D) e (E), quando comparados aos peixes: presença de coração com três câmaras; epiderme permeável e desenvolvimento de pulmões. (V) Na salamandra (D), um anfíbio do grupo Urodela, e no sapo (E), anfíbio do grupo Anura, a membrana timpânica fica rente à superfície do corpo.
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