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Principio da supremacia do interesse público Principio da indisponibilidade do interesse público Princípio da Autotutela Princípio da Razoabilidade e Proporcionalidade Princípio da Continuidade do Serviço Público Princípio da Segurança Jurídica (ver art. 2º da lei 9784/99) Princípios Normativos ou Reconhecidos Decorre do regime democrático e do sistema representativo. Fundamenta as prerrogativas e os poderes especiais da Administração Pública. Sempre que houver a necessidade de sacrificar um interesse individual e um interesse público coletivo, este deve prevalece. Está presente em todos os atos administrativos dotados de imperatividade, em que sejam impostas unilateralmente, obrigações para o administrado, ou em que seja restringido ou condicionado o exercício de atividades ou de direitos dos particulares. Ex: atos de poder de policia administrativa, desapropriação, requisição de bens particulares, etc. Princípios da Supremacia do Interesse Público Limita a atuação da Administração Pública. Decorre do fato de que a administração não é proprietária da coisa pública, do patrimônio público, mas mera gestora de coisa alheia, uma vez que o proprietário é o povo. Só a lei, por ser a expressão da vontade geral do titular da coisa pública “o povo”, é apta a estabelecer o que seja interesse público, e se for o caso, dele dispor. É vedado ao administrador qualquer ato que implique renuncia a direitos da administração ou que injustificadamente onere a sociedade. Princípio da indisponibilidade do Interesse Público O principio da autotutela possibilita à Administração Pública controlar seus próprios atos, apreciando-os quanto a legalidade ou quanto ao mérito 1) Legalidade, em relação aos quais a Administração, de oficio, procede à revisão de atos ilegais; 2) Mérito, em que reexamina atos anteriores quanto à conveniência e a oportunidade de sua manutenção ou desfazimento, podendo revoga-los se assim entender. Sumulas do STF: n.º 346: a administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos. n.º 473: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. Previsão legislativa: Art. 53 da Lei 9784/99 Princípio da Autotutela Decorre do fato de que os serviços públicos são no interesse da coletividade, por este motivo sua prestação deve ser adequada, não podendo sofrer interrupções. Sua observância é obrigatória não só para toda a administração pública, mas também para os particulares que sejam incumbidos da prestação de serviços públicos sob regime de delegação. Exemplos de aplicação: Direito a greve no serviço público/ Manutenção do atendimento das necessidades inadiáveis - CF, art.9º, § 1º. “A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.” Inoponibilidade da Exceção de contrato não cumprido nos contratos realizados com a Administração Pública (exceptio non adimpleti contractus). Principio da Continuidade dos Serviços públicos Tentativa de impor limites à discricionariedade administrativa/ampliação do âmbito de apreciação do ato administrativo pelo Poder Judiciário (Maria Sylvia Di Pietro). Não se trata de controle de mérito, mas de controle de legalidade – um ato que feri a razoabilidade e a proporcionalidade é um ato ilegítimo, e portanto, nulo. Principio da razoabilidade: Adequação e Necessidade = é necessário que os meios empregados pela Administração sejam adequados à consecução do fim almejado e que sua utilização, especialmente quando se trata de medida punitiva seja realmente necessária. Principio da proporcionalidade – fundamenta-se na proibição do excesso de poder - significa que quando o Poder Publico intervém nas atividades sob seu controle, deve atuar porque a situação reclama realmente a intervenção, e esta deve processar-se com equilíbrio, sem excessos e proporcionalmente ao fim a ser atingido. Uma infração leve deve sofrer uma punição branda; a uma falta grave deve corresponder uma sanção severa. Lei 9784/99, art. 2º, § único: “VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público; Principio da Razoabilidade e da Proporcionalidade Necessidade de estabilização das relações jurídicas. Lei 9.784, art. 2º, § único, inciso XIII: Art. 2º (...) “Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.” Lei 9.784, art. 54: “O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.” Principio da Segurança Jurídica
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