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Bim - Conceitos Cenários

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See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/269149277
BIM: Conceitos, Cenário das Pesquisas Publicadas no Brasil e Tendências
Conference Paper
DOI: 10.4237/sbqp.09.166
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2 authors:
Some of the authors of this publication are also working on these related projects:
Metamodelo para integração de multidesempenhos em projeto de arquitetura View project
City Information Modeling (Modelagem da Informação da Cidade) View project
Max Lira Andrade
Federal University of Pernambuco
34 PUBLICATIONS   350 CITATIONS   
SEE PROFILE
Regina Ruschel
University of Campinas
139 PUBLICATIONS   476 CITATIONS   
SEE PROFILE
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https://www.researchgate.net/publication/269149277_BIM_Conceitos_Cenario_das_Pesquisas_Publicadas_no_Brasil_e_Tendencias?enrichId=rgreq-440e2b642433cb0d8ea47048d30bdde9-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI2OTE0OTI3NztBUzoyODAxMDI4NTczOTYyMjVAMTQ0Mzc5MzEzMzQwMw%3D%3D&el=1_x_2&_esc=publicationCoverPdf
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https://www.researchgate.net/profile/Max-Andrade-2?enrichId=rgreq-440e2b642433cb0d8ea47048d30bdde9-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI2OTE0OTI3NztBUzoyODAxMDI4NTczOTYyMjVAMTQ0Mzc5MzEzMzQwMw%3D%3D&el=1_x_4&_esc=publicationCoverPdf
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SBQP 2009 
Simpósio Brasileiro de Qualidade do Projeto no Ambiente Construído 
IX Workshop Brasileiro de Gestão do Processo de Projeto na Construção de Edifícios 
18 a 20 de Novembro de 2009 – São Carlos, SP – Brasil 
Universidade de São Paulo 
 
 
 
602 10.4237/sbqp.09.166 
BIM: CONCEITOS, CENÁRIO DAS PESQUISAS 
PUBLICADAS NO BRASIL E TENDÊNCIAS 
BIM: CONCEPT, SCENARIO OF THE SCIENTIFIC RESEARCH PUBLISHED IN BRAZIL 
AND TENDENCIES 
Arquiteta e Urbanista, Doutorando pela PPGEC/ FEC/ UNICAMP 
Max Lira Veras X. de ANDRADE 
| e-mail: maxandrade@uol.com.br | CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/7235723975017615 
Regina Coeli RUSCHEL 
 | 
Professora, Doutora, DAC/ FEC/ UNICAMP: 
| e-mail: regina@fec.unicamp.br | CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/5458829100371043 
RESUMO 
 | 
A transformação do conceito de Building Information Modeling (BIM), nos últimos anos, está 
associada à expansão da compreensão do significado da adoção desta “metodologia” na indústria da 
Arquitetura, Engenharia e Construção (AEC). Diferentes instituições internacionais estudam o BIM 
sob variados aspectos e orientações, diante da complexidade da produção do projeto e da construção 
na AEC. Pesquisas publicadas que tratam do BIM no Brasil, sob essa terminologia, são recentes e 
em pequena quantidade. Para compreender melhor o quadro atual de publicações sobre o BIM o 
presente artigo empreende uma analisar preliminar sobre a produção de pesquisas que envolvem o 
BIM no Brasil. Para tanto, identifica os artigos que tratam do BIM em publicações de eventos 
nacionais. A partir das análises dos artigos sugere-se o aprofundamento de pesquisas em BIM 
associando às metodologias de projeto digital. Como conclusão, constata-se que a prática de projeto 
em escritórios de arquitetura no Brasil ainda está na primeira geração de uso do BIM e apontam-se 
caminhos para pesquisas com BIM associados a estudos sobre a prática do projeto digital. 
Palavras-chave: BIM, produção científica no Brasil, metodologia de projeto digital. 
ABSTRACT 
The development of the Building Information Modeling (BIM) concept, in the recent years, is linked 
with new mean of adoption of this “methodology” in Architecture, Engineer and construction industry 
(AEC). Many different international institutions have been studying BIM in many subject and 
orientation, according to complexity of production of design and construction in AEC. Here in Brazil 
published research dealing with BIM, in this sense, are recent and in few number. To understand 
better the publication about BIM this present paper aims develop a preliminary analysis about 
research in BIM, in Brazil. Therefore, this paper will try to identify the main subject about BIM that was 
published in scientific national events. Based in these production this paper will suggests new 
researches in BIM associated to digital design methodologies. To conclude, this paper will identify 
which BIM generation is present in design practice in architecture office in Brazil and suggest some 
new topic of research in BIM liking it with digital architectural design practice. 
Key-words: BIM, scientific production in Brazil, digital design methodology. 
mailto:maxandrade@uol.com.br�
mailto:regina@fec.unicamp.br�
 
 
Anais do Simpósio Brasileiro de Qualidade do Projeto no Ambiente Construído 
IX Workshop Brasileiro de Gestão do Processo de Projeto na Construção de Edifícios 
| 18 a 20 de Novembro de 2009 | São Carlos, SP | PPG-AU EESC USP | 
603 
1 INTRODUÇÃO 
O BIM é, de acordo com Eastman et al. (2008, p.13), “uma tecnologia de modelagem e um 
grupo associado de processos para produção, comunicação e análise do modelo de 
construção”. O conceito BIM, de acordo esta definição,envolve TECNOLOGIAS e 
PROCESSOS que devem ser usados na produção, comunicação e análise dos modelos de 
construção. Esse tem como meta a busca por uma prática de projeto integrada, num sentido 
em que todos os participantes da AEC convirjam seus esforços para a construção de um 
“modelo único” de edifício. A utilização de uma prática baseada no BIM pode ter um papel 
decisivo na melhoria das fases do projeto, auxiliando na geração de propostas coerentes 
com as solicitações dos clientes, na integração dos projetos, entre si e com a construção, na 
redução do tempo e do custo da construção. 
Duas principais “tecnologias” presentes no BIM o diferenciam dos sistemas de CAD 
tradicionais, são elas: modelagem paramétrica e interoperabilidade (EASTMAN et al., 2008). 
A primeira permite representar os objetos por parâmetros e regras associados à sua 
geometria, assim como, incorporar propriedades não geométricas e características a esses 
objetos. Além do mais, modelos de construção baseados em objetos paramétricos 
possibilitam a extração de relatórios, checagem de inconsistências de relações entre objetos 
e incorporação de conhecimentos de projeto, a partir dos modelos. A interoperabilidade é 
uma condição para o desenvolvimento de uma prática integrada. O uso de uma prática 
integrada com times de colaboração é possível com a integração da informação entre 
aplicativos computacionais, utilizados por diferentes profissionais de projeto. 
Pela importância dessas duas “tecnologias” para o desenvolvimento do BIM a sua 
compreensão torna-se peça chave para a análise da produção de pesquisa em BIM. Assim, 
o presente trabalho conceitua modelos paramétricos, interoperabilidade e apresenta as 
principais “gerações” BIM. A partir daí empreende uma analise preliminar sobre a produção 
de pesquisas que envolvem o BIM no Brasil. 
2 MODELOS PARAMÉTRICOS 
O Modelo Paramétrico, segundo Hernandez (2006), é uma representação computacional de 
um objeto construído com entidades, geralmente, geométricas (algumas não são 
geométricas) que têm atributos que são fixos e outros que podem ser variáveis. Os atributos 
fixos são denominados por Hernandez (2006), como controlados (constrained) e os atributos 
variáveis podem, segundo Eastman et al. (2008, p.36), serem representados por parâmetros 
e regras, de forma a permitir que “ ... objetos sejam automaticamente ajustados de acordo 
com o controle do usuário e a mudança de contexto”. 
Aplicativos computacionais que empregam o conceito de modelos paramétricos permitem ao 
projetista a possibilidade de explorar diferentes alternativas de soluções de projeto de forma 
rápida e segura. Novos objetos podem ser criados e reconstituídos sem necessitar apagar 
ou criar outro objeto. Além do mais, objetos com formas geométricas complexas, que 
outrora eram de difícil manipulação, são possíveis de serem transformados em modelos 
paramétricos. 
A estrutura de um modelo paramétrico é composta por “famílias” de objetos incluindo 
atributos de forma, atributos que não são de forma e relações. Assim, diferentes instâncias 
de um tipo podem gerar uma grande variedade de objetos, com parâmetros diversificados e 
dispostos em posições variadas. 
 
 
Anais do Simpósio Brasileiro de Qualidade do Projeto no Ambiente Construído 
IX Workshop Brasileiro de Gestão do Processo de Projeto na Construção de Edifícios 
| 18 a 20 de Novembro de 2009 | São Carlos, SP | PPG-AU EESC USP | 
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A grande variedade de possibilidades de configuração de uma família de objetos mostra a 
complexidade e o cuidado necessários ao se definir um objeto genérico, como, por exemplo, 
uma parede. Para Eastman et al. (2008) uma simples classe de elemento de construção 
parametrizada pode ter mais de uma centena de regras simples (low-level rules) usadas na 
sua definição. Todavia, muitas dessas regras não são transformadas numa linguagem capaz 
de ser usada pelos usuários. 
Sistemas de modelagem paramétrica variam em função das características pré-definidas e 
embutidas nos objetos e na capacidade de os objetos paramétricos estarem alojados em 
grandes montagens parametrizadas que suportem extensa quantidade de objetos de 
diferentes complexidades. Estas capacidades podem resultar em variação no desempenho 
e na escalabilidade (“scalability”) de projetos que envolvam um grande número de instâncias 
de objetos e regras (EASTMAN et al., 2008). 
A variedade de regras que podem estar contidas em certos gráficos paramétricos determina 
o nível de precisão de um sistema. Esses objetos são definidos usando parâmetros que 
envolvem distâncias, ângulos, regras (conectado a, paralelo a, distante de). Muitas das 
famílias de objetos paramétricos trabalham com sistemas especialistas. Os sistemas 
especialistas são construções computacionais construídos para obterem e revelarem o 
conhecimento de um especialista em forma de uma regra heurística prática (KALAY, 2004). 
Esses sistemas de conhecimento especialistas são tipicamente codificados por “regras de 
situações” em forma da condicional “if-then”. 
Com o condicional “if-then” é possível substitui uma família de objetos ou características de 
um projeto por outros, baseados em testes que resultam em algumas condições (EASTMAN 
et al., 2008). Assim, é possível criar vínculos entre diferentes objetos, estabelecendo 
unidades formais ou funcionais no emprego de grupos de objetos. 
A capacidade de alguns aplicativos BIM na geração de modelos paramétricos possibilita a 
criação de novas famílias de objetos para a arquitetura. Com isso os projetistas podem criar 
novas formas, não existentes nos aplicativos BIM comercializados. Assim, novas famílias 
criadas num projeto poderão ser inseridas em qualquer outro projeto e poderão fazer parte 
do repertório dos projetistas ou escritório de projeto. 
A incorporação de conhecimentos na geração de objetos paramétricos usados em projetos 
de arquitetura levou a Hudson (2008) a rever o papel da estrutura teórica presente nos 
projetos arquitetônicos. Para o autor supracitado modelagens paramétricas podem estar 
associadas a sistemas de conhecimentos. Esta prática, segundo Hudson (2008), leva a uma 
significativa transformação no processo de projeto de arquitetura. 
3 INTEROPERABILIDADE 
O processo de projeto envolve muitas fases e diferentes participantes que necessitam de 
trocar informações ao longo do clico de vida do projeto. Cada atividade e especialidade 
utilizam tipos diferenciados de aplicativos computacionais. Estas precisariam ser inter 
operáveis. A interoperabilidade é a capacidade de identificar os dados necessários para 
serem passados entre aplicativos (EASTMAN et al., 2008). Com a interoperabilidade se 
elimina a necessidade de réplica de dados de entrada que já tenham sido gerados e facilita, 
de forma automatizada e sem obstáculos, o fluxo de trabalho entre diferentes aplicativos, 
durante o processo de projeto. 
Para a passagem de dados se recorre ao uso de arquivos baseados em formatos de trocas 
de dados. As trocas de dados entre dois aplicativos BIM são efetuadas basicamente de 
quatro diferentes maneiras: ligação direta; formato de arquivo de troca proprietário; formatos 
 
 
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de trocas de dados de domínio público; formatos de troca de dados baseados em eXtensible 
Markup Language (XML) (EASTMAN et al., 2008). 
Para Eastman et al. (2008) os dois principais modelos de dados do produto da construção 
civil são CIMsteel Integration Version 2 (CIS/2) e o Industry Foundation Classes (IFC). O 
CIS/2, segundo Eastman et al. (2008), é um formato desenvolvido para ser usado em 
projetos de estrutura em aço e na fabricação. O IFC, segundo a International Alliance for 
Interoperability (2009), é um formato aberto, neutro e com especificações padronizadas para 
o BIM. O IFC éum formato para ser usado no planejamento do edifício, no projeto, na 
construção e gerenciamento. Para Fu et al. (2006), é um tipo de linguagem que foca na 
modelagem do produto e processos da indústria da AEC/ FM (Facility Management). O IFC 
é o principal instrumento pelo qual é possível estabelecer a interoperabilidade dos 
aplicativos de software da AEC/ FM. 
Bell e Bjǿkhaug (2007) sugerem como formato base para ser usado num edifício inteligente 
o IFC agregado ao IFD e ao IDM. O uso destas linguagens de comunicação tem permitido, 
paulatinamente, a exploração dentro do BIM de ferramentas capazes de abordar questões 
múltiplas de informação do projeto, como questões de acessibilidade, sustentabilidade, 
eficiência energética, custeio, acústica, térmica, etc. (FU et al., 2006). 
4 CONSOLIDAÇÃO DO USO DE BIM 
Para compreender melhor o processo de consolidação de uso do BIM é interessante 
identificar alguns estágios de seu desenvolvimento. Nesse sentido, Tobin (2008) classifica o 
BIM em três gerações, que ele chama de BIM 1.0, BIM 2.0 e BIM 3.0. Estas gerações se 
assemelham aos conceitos de “little bim” X “BIG BIM” descritos por Jernigan (2007). A 
análise de cada uma dessas gerações auxilia a situar o quadro das pesquisas em BIM no 
Brasil e seu uso em escritórios de projeto. 
A era BIM 1.0, segundo Tobin (2008), representa a emergência dos aplicativos baseados 
em objetos paramétricos, que substituem gradativamente os softwares de CAD tradicionais. 
As principais características da geração BIM 1.0 são: capacidade de coordenação de 
documentos, adição de informações aos objetos e rápida produção de documentos. Com 
isso geram-se documentos em tempo real, bem como, passa-se a trabalhar com modelos 
geométricos tridimensionais com informações agregadas substituindo modelos 
bidimensionais. 
A geração BIM 1.0, representa a prática atual de projeto na maioria dos escritórios que 
utilizam o BIM. Esta geração coincide com o que Russel e Elger (2008), descrevem como o 
BIM corrente. Este estágio de consolidação do BIM caracteriza-se pela capacidade dos 
arquitetos em manipular informação a respeito de objetos e do espaço. Assim, o arquiteto 
passa a ser coordenador da informação. 
Ao descrever como o BIM pode mudar a cultura e a prática dos escritórios de projeto Birx 
(2008) apresenta uma série de vantagens da utilização do BIM em seu escritório de 
arquitetura: melhor coordenação de documentos, maior produtividade, melhor qualidade do 
projeto, maior controle da informação e novos serviços oferecidos aos clientes. As 
vantagens apresentadas por esse arquiteto mostram que, embora a introdução do BIM 
signifique um aumento na produtividade do escritório, na qualidade do projeto e na redução 
de custo, as vantagens ainda são restritas à melhoria da capacidade de produção interna 
dos escritórios de arquitetura. Essas vantagens são típicas da geração BIM 1.0. 
Para Tobin (2008) a mais significante característica do BIM 1.0 é que, apesar de todas as 
vantagens, a atividade de projeto ainda permanece isolada. Os projetistas definem o nível 
de detalhe e precisão dos modelos a serem utilizados, de acordo com suas necessidades. 
 
 
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Esta característica da geração de BIM 1.0 corresponde ao conceito proposto por Jernigan 
(2007) de “little bim”. Neste conceito o BIM aparece mais como uma ferramenta de que 
como um processo de trabalho, fundamentado na cooperação de diferentes organizações 
profissionais (TARDIF, 2006; SMITH, HOWELL, HATCHELER, 2007). Nesta geração BIM o 
processo de produção do projeto arquitetônico sofre pequenas alterações. Os três principais 
estágios do processo de projeto (análise, síntese e avaliação) ainda seguem a maneira 
tradicional de fazer projeto. Todavia, os ciclos do processo de projeto tornam-se mais 
rápidos. 
A era BIM 2.0 é também denominada por Tobin (2008) como “The Big Bang in Reverse”, 
pois, segundo o autor, é quando diversas galáxias de projetistas e de construtores, que 
viviam em constantes conflitos, repentinamente convergem para um ponto comum, 
desfrutando do potencial da tecnologia. 
Esta geração representa um momento difícil para os arquitetos, pois precisam conciliar as 
necessidades de diferentes profissionais de projeto, na obtenção de informações do modelo 
arquitetônico digital. É uma fase inicial de convergências e de popularização do uso de 
ambientes de interação, com o desenvolvimento de programas integrados de análise, 
desenvolvimento de modelos 4D (tempo), 5D (custo) e de muitas expectativas sobre as 
potencialidades do uso do BIM em todas as fases do projeto e construção (TOBIN, 2008). 
O desenvolvimento da geração BIM 2.0 tem tido grande impulso por ações de entidades 
governamentais e não governamentais que têm desenvolvido ações no sentido de encorajar 
uma maior cooperação entre projetistas, proprietários e construtores. No Brasil uma 
comissão recém instalada da ABNT apoiada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e 
Comércio Exterior, visa estabelecer normas que garantam a padronização da classificação 
de componentes BIM. Ações como essa podem contribuir para a consolidação dessa 
geração BIM 
Na geração BIM 2.0 a interoperabilidade e a colaboração passam a tornar-se essenciais na 
atividade de projeto. Esta geração coincide com o que Russel e Elger (2008) denominam 
“Next BIM”. Nesta o uso do BIM permite centralizar o controle e o fluxo das informações que 
devem ser utilizadas no processo de planejamento e produção do edifício. 
A geração BIM 2.0 representa o início de uma mudança significativa para o processo de 
projeto de arquitetura. As mudanças ocorrem não apenas no gerenciamento das 
informações, mas, principalmente, nas atividades do processo de projeto, por meio de 
aplicativos que permitem a revisão, análise e avaliação de soluções de projeto, de forma 
automática. Assim, o processo de síntese e de avaliação torna-se mais dinâmico e mais 
rápido, além de ocorrerem já nas etapas iniciais do processo de projeto. 
Embora seja nesta geração que se começa a usufruir das grandes benesses do BIM esta 
ainda não está consolida, no cenário internacional, e, menos ainda no nacional. 
A era BIM 3.0 (TOBIN, 2008) ou BIG BIM (Jernigan, 2007) representa a geração da prática 
integrada. O processo de projeto nesta era caracterizará por trabalhos em equipes 
multidisciplinares que utilizarão modelos integrados e cujos fluxos de informação 
acontecerão de forma contínua, sem perdas ou sobreposições. Assim, os diferentes 
profissionais de projeto e construção irão construir um “modelo único” para um propósito 
coletivo que é a construção virtual do modelo do edifício, também chamado por Tobim 
(2008) como um “protótipo do edifício”. Este está representado por uma rede centralizada de 
banco de dados em que o modelo BIM é construído colaborativamente em um ambiente 
virtual tridimensional (TOBIN, 2008). 
Esta futura geração BIM exigirá dos arquitetos a capacidade de reunir, filtrar e processar 
uma grande quantidade de informações que serão disponíveis e deverão ser utilizadas com 
 
 
Anais do Simpósio Brasileiro de Qualidade do Projeto no Ambiente Construído 
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habilidade na geração da forma (ONUMA, 2007). Com o BIM 3.0 o processo de projeto 
tenderá a mudar significativamente não apenas na forma dos projetistas se relacionarem 
com os demais profissionais da AEC, mas, também, na maneira de tratar os dados, 
relacionar-se com os clientes e incorporar as informações de projeto como instrumento 
efetivo de geração da forma. 
5 CENÁRIO INTERNACIONAL DO BIM 
Muitas instituições internacionais e governos têm investido nos últimosanos em pesquisas 
em BIM. Entre as organizações internacionais e os mecanismos que garantem sua 
implementação, pode-se citar: International Alliance of Interoperability (IAI), National Institute 
of Building Sciences (NIBS), Associated General Contractors of America (AGC), 
Construction to Operations Building Information Exchange (COBIE), General Service 
Administration (GSA), International Council for Research and Innovation in Building and 
Construction (CIB), Erabuild Funding Organizations, VTT, Eurostep, Rambøll, Virtual 
Construction (VIRCON). Além do mais, em alguns países, órgãos governamentais têm 
incentivado o uso maciço do BIM, seja por meio de investimentos em agencias de pesquisa 
(como é o caso do GSA, nos Estados Unidos, da Senate Properties na Finlândia e da 
INNOVA na Europa), seja por meio de regulamentações para a construção, ou por meio de 
fóruns de discussões sobre o uso da tecnologia BIM. 
Diversos estudos de casos de aplicação do BIM têm sido apresentados em workshops, 
conferências e publicações em todo o mundo. Estas têm mostrado os benefícios e desafios 
do uso do BIM por projetistas, construtores e outros, para o processo de projeto, construção 
do edifício e acompanhamento ao longo da vida da edificação. Contudo, o que se constata é 
que ainda se utiliza muito pouco da capacidade do BIM nos processos de projeto. Com 
exceção de alguns estudos de casos que remetem a experiências de projetos excepcionais, 
geralmente de médio e grande porte, com os apresentados por Eastman, et al. (2008), 
Fallon e Palmer (2007), Ku et al. (2008), Graphisoft (2007), etc., a prática do BIM em 
escritórios de projeto ainda é muito incipiente e remete à geração BIM 1.0. 
6 CENÁRIO BRASILEIRO DE ESTUDOS EM BIM 
Aqui no Brasil as pesquisas sobre BIM são muito recentes. Trabalhos que abordam objetos 
paramétricos, IFC, Interoperabilidade e colaboração digital estão presentes em diversos 
congressos e eventos nacionais a mais de uma década. Porém, publicações com pesquisas 
que abordam a terminologia BIM são bem recentes. 
A partir de um levantamento realizado em artigos publicados no Seminário de Tecnologia da 
Informação e Comunicação na Construção Civil (TIC) e no Workshop Brasileiro de Gestão 
do Processo de Projetos na Construção de Edifícios (WBGPPCE) – em todas as suas 
edições – observa-se que só a partir de 2007 é que a terminologia Building Information 
Modeling (BIM) passa a aparecer em publicações nestes eventos. Dos eventos pesquisados 
apenas quatro apresentam trabalhos que abordam o BIM: TIC 2007, o TIC 2009, o VII e o 
VIII WBGPPCE. Nestes eventos foram apresentados treze trabalhos que abordavam o BIM 
(dois deles foram palestras). 
Os objetivos gerais dos trabalhos que abordam o BIM, apresentados nestes eventos 
nacionais foram principalmente ligados aos conceitos básicos do BIM, ao seu uso no 
processo de projeto, à sua relação com a colaboração e interoperabilidade e à sua 
customização. De acordo com a abordagem do BIM estes trabalhos foram classificados em 
quatro grupos. 
 
 
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O primeiro grupo de trabalhos apresenta os conceitos básicos ligados ao BIM, os benefícios 
e os desafios do seu uso na construção civil: 
• Santos (2007) apresenta o que é o Buiding Information Modeling, descreve seu uso 
no cenário internacional e algumas características que, segundo o autor, são 
essenciais para o BIM: modelagem paramétrica variacional para AEC, modelo único, 
interoperabilidade e capacidade de uso em todo o ciclo de vida da edificação. 
• Amorim (2007) descreve as vantagens, com base em pesquisas internacionais, da 
implantação do BIM. Apresenta alguns aplicativos BIM e mostra os principais 
benefícios e potenciais do uso do BIM. 
• Hippert et al. (2009) apresentam um panorama da produção científica brasileira em 
Tecnologia da Informação e comunicação (TIC) e perspectivas futuras para o 
desenvolvimento da área. Embora seja um trabalho que não aborde o BIM 
diretamente, sugere este como foco de novos esforços de pesquisas na AEC, 
principalmente pelo fato de impactar profundamente todos os setores relacionados à 
construção civil. 
O segundo grupo de trabalhos discute e analisa o uso do BIM no processo de projeto de 
arquitetura: 
• Ayres e Scheer (2007) analisam como o CAD geométrico (prancheta eletrônica), o 
CAD 3D (maquete eletrônica) e o CAD BIM (modelagem do produto) pode auxiliar ou 
prejudicar a geração, o processamento, o armazenamento e a visualização das 
informações de projeto. Mostram que a demanda crescente por processos mais 
racionais e melhor desempenho na indústria da AEC tende a transformar o CAD BIM 
em um meio essencial para a competitividade. 
• Scheer et al., (2007) apresentam, a partir de dois estudos de casos, os impactos dos 
sistemas CAD geométrico e CAD-BIM no processo de projeto em escritórios de 
arquitetura na Cidade de Curitiba-PR, a partir da análise dos impactos desses 
sistemas na produtividade, visualização da informação, gerenciamento da 
informação do projeto e interoperabilidade. Os resultados mostram as vantagens da 
utilização dos sistemas CAD-BIM. Também mostram que há desentendimento sobre 
as potencialidades do CAD-BIM. 
• Florio (2007) analisa as contribuições do BIM para as ações cognitivas dos 
projetistas, durante as fases de criação e desenvolvimento do projeto. Mostra que a 
TI impulsiona a substituição dos processos hierárquicos por processos colaborativos 
de trabalho, e que neste o BIM assume um papel fundamental. Experimenta o BIM 
no ensino de arquitetura. Mostra as vantagens dos elementos paramétricos 
presentes no BIM para a compreensão da articulação dos elementos construtivos, 
para a experimentação, para a redução de conflitos entre elementos construtivos e 
para tornar mais claras e precisas a comunicação das informações e as intenções 
projetuais. Por fim, apresenta uma série de vantagens do BIM no ensino de 
arquitetura. 
• Souza et al. (2009) abordam os impactos da implantação do BIM em escritórios de 
arquitetura. Procura identificar as principais influências no processo de projeto e as 
oportunidades potenciais de seu uso. Para tanto, analisa em 13 escritórios de projeto 
no Brasil as principais dificuldades e vantagens da adoção do BIM. 
O terceiro grupo de trabalhos discute e analisa a colaboração e a interoperabilidade à luz de 
aplicativos BIM: 
 
 
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• Ferreira (2007) aborda o BIM sob a ótica da colaboração. Inicia relacionando a 
engenharia simultânea ao encurtamento do tempo de produção e melhor integração 
entre os agentes da AEC. Em seguida articula a evolução desta ao BIM e aborda 
essa evolução. Mostra que o BIM representa um desdobramento dos conceitos 
abrigados pela Engenharia Simultânea. Por fim, apresenta algumas pesquisas 
internacionais sobre o BIM e sugere alternativas de pesquisas nacionais em BIM. 
• Crespo e Ruschel (2007) apresentam o potencial do BIM na melhoria do processo de 
projeto e particularmente da colaboração. Mostra também que a coordenação da 
informação no BIM é possível graças à existência de um repositório central das 
informações. 
• Coelho e Novaes (2008) mostram que com a adoção dos sistemas BIM e sua 
evolução é necessário uma revisão dos processos de trabalho e da forma de 
colaboração entre os agentes do processo de projeto. Além do mais, defende que a 
adoção do BIM não pode ser vista como a de uma nova tecnologia, mas sim de 
novos fluxos de trabalho dentro de ambientes colaborativos e baseados em 
planejamento do processo de projeto. 
• Andrade e Ruschel (2009) discutem a eficiênciade aplicativos BIM voltados para 
arquitetura no recurso da interoperabilidade. Para tanto, analisam como se dá o fluxo 
de informações por meio do IFC entre dois aplicativos BIM. Os resultados mostram 
perda de qualidade dos dados gerados nestes aplicativos, limitação da descrição das 
propriedades dos objetos e não conformidades de definição de propriedades de 
componentes de aplicativos BIM. 
O último grupo de trabalhos investiga a criação de estratégias para a customização de 
aplicativos BIM usados em projeto de arquitetura: 
• Monteiro et al. (2009) discutem a representação 3D dos elementos de uma parede 
no BIM de forma a atender aos requisitos de projetos para a produção de vedações 
verticais em alvenaria e que, ao mesmo tempo, não apresente um nível de detalhe a 
ponto de reduzir o desempenho do modelo BIM. Para isso, analisa e compara duas 
abordagens. Os resultados mostram vantagens e desvantagens no uso de cada uma 
dessas abordagens. 
• Ayres et al. (2008) apresentam uma experiência de customização de um objeto 
paramétrico, de um aplicativo BIM, visando se adaptar à produção de alvenarias de 
blocos de concreto. Além disso, discute as principais funcionalidades requeridas em 
objetos paramétricos voltados para projeto de alvenaria. Os resultados mostram a 
viabilidade de automatização de documentação projetual voltadas para projetos de 
alvenaria. 
O que se pode observar é que as discussões sobre o BIM apresentadas nesses primeiros 
artigos possuem como enfoque principal o BIM no processo de projeto. Estes artigos ainda 
são muito preliminares. Os benefícios do uso do BIM ainda não foram constatados em 
estudos de casos de projetos e construções desenvolvidos com o auxílio BIM, aqui no Brasil 
(apenas um trabalho fez estudo de caso). Os relatos do uso do BIM ainda se limitam à 
escritórios de projeto de arquitetura. As vantagens e desafios do uso do BIM em fábricas de 
componentes para a construção e construtoras ainda não são discutidos em publicações 
nacionais. Os benefícios do BIM para o cliente também não foram abordados de forma 
consistente. 
Discussões sobre aplicação do IFC e o uso de objetos paramétricos em projeto foram 
iniciadas em alguns artigos, mas é necessário aprofundar pesquisas nessa área. Mais 
 
 
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esforços devem ser feitos no sentido de desenvolverem interfaces que melhorem a 
consistências do formato IFC. 
Com relação ao uso do BIM em projetos de arquitetura o que Souza et al. (2009) observou é 
que os principais motivos para adoção do BIM em escritórios de projeto de arquitetura são: 
melhoria da qualidade de projeto, menos erros; facilidade de modificação de projeto; 
diminuição do prazo de entrega de projeto; redução da carga horária de projeto; maior 
facilidade na apresentação de projetos; e complexidade dos projetos trabalhados. Os 
resultados desta pesquisa mostram que colaboração, interoperabilidade, avaliação 
automática e mudanças no processo de projeto de arquitetura não aparecem como 
preocupação dos escritórios de projeto de arquitetura que implantaram o BIM, aqui no Brasil. 
Estes resultados mostram que o uso do BIM no Brasil coincide com a geração BIM 1.0. Para 
que mudanças ocorram é importante aprofundar as pesquisas do BIM na prática de projeto. 
É importante que novas pesquisas abordem mais profundamente as principais mudanças no 
processo de projeto com o BIM, seja na redefinição das metodologias projetuais, seja na 
colaboração e integração com outros profissionais de projeto. 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Este artigo apresentou, no início, uma definição de BIM, suas principais “tecnologias” 
associadas e descreveu características das suas gerações. Em seguida, catalogou e 
identificou as principais pesquisas publicadas no Brasil que abordam o BIM. O que se 
constatou é que não existem publicações consistentes sobre estudos de casos em BIM no 
Brasil e que as pesquisas publicadas são poucas e ainda iniciais. Também se constatou que 
a maioria das publicações aborda o processo de projeto com o BIM. Com relação à prática 
em escritórios de arquitetura se constatou que o perfil do processo de projeto com o BIM no 
Brasil remete às características presentes na geração BIM 1.0. Ou seja, atividade de projeto 
isolada, capacidade de coordenação de documentos de projeto limitada ao ambiente interno 
do escritório, agregação de informações aos objetos geométricos e rápida produção de 
documentos. 
Como saída deste quadro inicial do uso do BIM no Brasil sugere-se o desenvolvimento de 
novas pesquisas que estudem a interoperabilidade e a modelagem paramétrica e as 
relacionem com metodologias de projeto digital, visando melhorar a prática de projeto digital 
no contexto do BIM. Pesquisas que relacionem modelagens paramétricas a métodos 
computacionais de auxílio à síntese das soluções arquitetônicas (sejam eles procedimentais, 
heurísticos ou evolucionários) (OXMAN, 2006; NARDELLI, 2007) poderão ampliar as 
vantagens do BIM para além do gerenciamento e do controle do fluxo de informações do 
projeto. 
Neste contexto, os novos projetistas precisarão ter a capacidade de transformar as 
informações em conhecimentos fundamentais que possam ser usados na geração de 
solução de edifícios e que melhor atenda às necessidades dos clientes. Mas, para isso, é 
importante que os processos de projeto digitais estejam integrados à soluções BIM, de 
forma a que seja possível gerenciar, analisar e utilizar as informações de projeto de forma 
eficiente e durante todo o processo de projeto digital, visando alcançar as metas do projeto, 
de maneira efetiva e ao longo de todo o ciclo de vida do edifício. 
Acredita-se, por fim, que as pesquisas em BIM precisam abordar mais profundamente os 
impactos deste nos processos de projeto digital, percebendo melhor o potencial da extração 
de conhecimentos e incorporando processos avançados de geração da forma, associados 
às práticas de projeto integradas. Espera-se com isso que os novos processos de projeto 
sejam capazes de reunir e filtrar, de maneira inteligente, uma grande quantidade de 
informações críticas; processar essas informações, de maneira a que sejam úteis na 
 
 
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resolução de problemas de projeto; comunicar eficientemente soluções de projeto, cada vez 
mais complexas; e, expandir o uso e o valor dos conhecimentos e incorporá-los no processo 
de geração da forma do edifício (ONUMA, 2007), de maneira a melhorar o desempenho do 
edifício e reduzir os impactos nocivos de sua implantação. 
Para concluir o presente artigo sugere que novas pesquisas em metodologias de projetos 
digitais com o BIM podem contribuir com a produção do projeto digital e podem mostrar 
novos caminhos em busca de ultrapassa as fronteiras do BIM 1.0 e 2.0 em direção a um 
modelo de projeto “inteligente”, apoiada em uma prática integrada e sem barreiras, que é o 
grande objetivo da geração BIM 3.0. 
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https://www.researchgate.net/publication/269149277
	4TMax Lira Veras X. de ANDRADE
	Regina Coeli RUSCHEL
	RESUMO
	ABSTRACT
	INTRODUÇÃO
	MODELOS PARAMÉTRICOS
	INTEROPERABILIDADE
	CONSOLIDAÇÃO DO USO DE BIM
	CENÁRIO INTERNACIONAL DO BIM
	CENÁRIO BRASILEIRO DE ESTUDOS EM BIM
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	REFERÊNCIAS

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