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A COMUNICAÇÃO COM O CAVALO
módulo 3
Módulo 3 | A comunicação com o cavalo
50
Enfim, chegamos ao Módulo 3! Agora que você realmente já conhece o significado de 
horsemanship e adquiriu uma densa bagagem sobre o modo de vida dos cavalos, chegou a 
hora de juntar tudo o que você aprendeu, ordenar os conceitos básicos e aprender, de fato, 
como realizar a comunicação. 
Aqui é onde veremos como colocar todo o seu conhecimento em prática, então, não traga 
qualquer dúvida, volte e revise se necessário! Mas, se estiver preparado(a), vá em frente! O 
melhor vem agora!
Empolgado(a)? Então, vamos lá!
Curso Horsemanship 51
Aula 1 – No redondel: a condução 
do cavalo
O momento tão esperado chegou: é hora de ver como funciona o horsemanship! Porém, 
algumas dúvidas devem ter surgido ao longo do caminho, não é mesmo? Uma delas tenho 
certeza de que, em algum momento, passou pela sua cabeça: o fato de não lidarmos, no dia a 
dia, com aqueles lindos cavalos, que correm soltos pelos campos selvagens e que precisam, de 
fato, fugir de predadores. Certo? 
Então, para iniciarmos com o pé direito, vamos sanar essa dúvida! 
Para saber o porquê de os cavalos, hoje em dia, não viverem 
em manadas, veja o conteúdo a seguir ou, então, acesse o seu 
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e ouça em formato 
de podcast! Acesse e desfrute desse material de um jeito mais 
dinâmico e interessante.
Se você estiver conectado à internet e quiser ir direto para a 
página do Portal EaD do Senar Goiás, clique aqui!
Primeiramente, é preciso esclarecer alguns pontos: quando falamos em 
manada, nos referimos aos cavalos selvagens; aos animais que nascem e 
crescem em lugares específicos, chamamos de domesticados; e, por fim, 
temos os domados, animais que não são mais xucros, que foram treinados e 
já podem, inclusive, ser montados.
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Curso Horsemanship
Módulo 3 | A comunicação com o cavalo
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São realidades diferentes, não é mesmo? Portanto, questionar-se sobre a 
comunicação é algo perfeitamente compreensível. Afinal de contas, são 
animais criados em fazendas, haras, hípicas ou outros locais, que convivem 
com poucos animais em seus piquetes ou sozinhos em suas baias....
E é aí que mora o segredo! O cavalo domesticado ou domado tem 
exatamente os mesmos instintos de seus ancestrais selvagens e, por isso, 
responderão da mesma maneira à comunicação!
Então, para começar a iniciação de um animal, você não deve temê-lo! 
Apenas cuide da segurança de ambos e comece a aplicar a linguagem dos 
cavalos, a linguagem Equus...
Não adianta, não é mesmo? Os cavalos têm sua própria essência e nós podemos até domá-los, 
mas não mudaremos os seus instintos!
Vamos à prática?
O local ideal para iniciar um cavalo é em um redondel.  Existem redondéis dos mais diversos 
tipos, mais rústicos ou mais modernos, cobertos ou a céu aberto.
GLOSSÁRIO
Redondel: Cercado, em formato redondo, de aproximadamente 16 metros de 
diâmetro, com cercas ou paredes de 2,4 metros de altura e piso coberto com areia.
Veja essa dica!
O mais importante a se observar é que, quanto menos 
interferência externa houver durante a iniciação dentro do 
redondel, melhor.
Mas, na ausência de um redondel, fique tranquilo(a)! Um outro local cercado, como um curral, 
poderá ser utilizado. O redondel é mais indicado porque facilita o trabalho, já que não tem 
cantos em que o animal possa querer ficar.
Conjunção
Pronto! Agora, efetivamente, é o início do processo!
Curso Horsemanship
Módulo 3 | A comunicação com o cavalo
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Cavalo e cavaleiro já estarão dentro de um redondel para iniciar o processo de comunicação: 
a conjunção. 
Esse termo é largamente utilizado por Monty Roberts em seu método, em inglês, Join Up, que, 
traduzido ao pé da letra, significa juntar-se. É durante a conjunção - o primeiro contato entre 
o cavalo e o cavaleiro - que o cavaleiro realizará os gestos e movimentos que farão com que o 
cavalo queira se aproximar de seu novo líder.
A conjunção poderá ser realizada com cavalos 
xucros, com animais que já foram domados, mas 
apresentaram problemas de comportamento ou 
mesmo com animais já domados e mansos. 
Essa ação será benéfica para que o cavalo compreenda que, a partir daquele momento, mesmo 
que tenha sido domado de uma maneira diferente - e, talvez, violenta -, a pessoa que está 
lidando com ele irá utilizar um método diverso. 
Mesmo que os cavalos não saibam o que é um 
método, eles entenderão que, a partir de então, 
a comunicação será feita em sua linguagem e 
ficará muito mais fácil que ele entenda e queira 
interagir com o praticante de horsemanship. 
Mas, uma ressalva: a conjunção não deverá ser praticada sempre 
que se for manejar o cavalo. Depois de realizada de forma correta, 
o treinamento deverá evoluir.
A primeira regra do método ao iniciar um cavalo novo é que 
a iniciação deve ser feita sem dor. (ROBERTS, 2006).
Curso Horsemanship
Módulo 3 | A comunicação com o cavalo
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Assim, dentro de um redondel (ou outro local determinado), juntamente ao cavalo, o indivíduo 
deverá sugerir o que ele gostaria que o cavalo fizesse. 
Mas como? 
Indicando, por meio dos gestos e movimentos ordenados, para estabelecer a comunicação. A 
comunicação, nesse momento, será uma via de mão dupla entre cavalo e cavaleiro, em uma 
forma de parceria baseada na liderança do ser humano e na confiança do cavalo.  Aqui será 
criada “a manada de dois membros”, em que o ser humano irá se comportar como a égua 
matriarca, e o cavalo vai querer segui-lo.
1 2
43
Você deve ter fixo em sua mente, no início do processo de iniciação - que também pode ser 
chamado de doma ou horsemanship -, que o cavalo é um animal “voador” e, por instinto, ele 
sempre irá correr ou fugir quando for possível. Assim, sempre que for aplicada alguma pressão 
em sua direção, o cavalo preferirá fugir do que lutar.
Utiliza-se o processo de avançar e recuar, dentro da comunicação, até que o cavalo aceite a 
conjunção com seu cavaleiro. 
Curso Horsemanship
Módulo 3 | A comunicação com o cavalo
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Além do que se viu!
Monty Roberts detalha cada um dos objetivos a serem atingidos 
no processo de conjunção. Você pode saber mais sobre esse 
assunto lendo o livro: “O Homem que ouve Cavalos”, capítulo 
5 – Conjunção – Um guia passo a passo do método de Monty 
Roberts – p. 313
É importante lembrar que existe uma idade mínima para que o cavalo seja montado. Você 
até pode iniciar o relacionamento com o animal desde potro, porém, clinicamente, não se 
recomenda que o animal seja montado antes dos três anos a três anos e meio. 
A partir dessa idade, sua estrutura física estará 
pronta para receber um cavaleiro, reduzindo a 
ocorrência de lesões. Ainda, o animal estará mais 
maduro psicologicamente e apto ao aprendizado.
Mandando o cavalo para longe e 
convite à aproximação
Você poderá levar o cavalo para dentro do redondel em um cabresto, caso o animal já esteja 
acostumado a esse equipamento, ou simplesmente tocar o animal até o local cercado, caso 
seja possível. 
Importante dizer que, nesse método, apesar de os animais serem xucros antes da iniciação, 
eles já são acostumados à colocação do cabresto. Assim, de acordo com Monty, os animais são 
conduzidos até o local da iniciação, guiados pelo cavaleiro, por meio do cabresto. 
Em casos em que não seja possível colocar o cabresto anteriormente, isso poderá ser realizado 
no momento da iniciação, mas poderá também ser um processo mais difícil.
Feito? Então, hora de tocar o cavalo para longe! 
Curso Horsemanship
Módulo 3 | A comunicação com o cavalo
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Para entender como mandar o cavalo para longe e convidá-lo 
a se aproximar, veja o conteúdo a seguir ou, então, acompanhe 
as explicações da nossa especialista a partir da execução das 
técnicas pelo treinador em vídeo em seu Ambiente Virtual de 
Aprendizagem (AVA)!Acesse e desfrute desse material de um 
jeito mais dinâmico e interessante.
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Já no centro do redondel, o horseman deve realizar um leve afago na testa 
do cavalo para, então, apresentar os quatro pontos cardeais: Norte, Sul, 
Leste e Oeste. Vale lembrar que não precisam ser, necessariamente, as 
direções exatas, afinal, a ideia é apenas que o cavalo conheça o local e, 
assim, possa se orientar.
Depois de apresentar os pontos do redondel, o horseman tira a guia do 
cabresto e, a partir de então, será o momento de “mandar o cavalo para 
longe”. Isso quer dizer que o cavaleiro se comportará como um predador, 
causando no cavalo um comportamento de fuga.
Então, o horseman se afastará do cavalo, indo para trás do animal, sempre na 
diagonal e longe de sua traseira para que não correr o risco de receber coices. 
Nesse momento, o cavalo começará a correr e o horseman deve estimular 
essa fuga, pois a intenção é, realmente, que ele se afaste. Para isso, o 
praticante deve manter uma postura agressiva. Alguns movimentos com os 
braços, com as mãos abertas, são bem-vindos. As mãos abertas lembram 
garras, que são características de um predador; além disso, pode-se fazer 
barulhos com a boca e estímulos com o cabo do cabresto que estará nas 
mãos do praticante. A corda também pode ser lançada no cavalo com o 
objetivo de o assustá-lo e fazê-lo fugir, mas jamais se deve bater no animal.
Feito isso, hora de praticar círculos à direita e à esquerda!
Nesse momento, o horseman estará no centro do redondel, longe do cavalo, 
estimulando sua fuga e fazendo com que ele corra em círculos. Ele deve 
se mover sempre em frente, mantendo distância para que não tome algum 
coice ou receba uma mordida do cavalo.
Embora você tenha aprendido que o cavalo sempre vai preferir FUGIR do 
que LUTAR, no momento da iniciação ele estará dentro de um cercado e não 
haverá maneira de fugir. Nessa fase inicial da conjunção, o cavalo estará com 
a adrenalina muito alta, muito tenso, e pode, sim, querer atacar caso se sinta 
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Curso Horsemanship
Módulo 3 | A comunicação com o cavalo
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muito acuado. Portanto, CUIDADO! Mantenha-se, primeiramente, calmo, 
pois suas emoções vão interferir nas emoções do animal. Mantenha também 
uma distância segura para ambos!
O cavalo fugirá, recuando da pressão imposta pelo horseman, que 
continuará a avançar. O ideal é fazer com que o cavalo complete de cinco 
a seis voltas no redondel para cada lado, direita e esquerda, e, depois, 
você poderá repetir a ação até que o animal comece a dar os sinais de 
comunicação que tanto esperamos!
E aí? O que achou dessa primeira etapa?
Agindo como predador e mandando o cavalo para longe, ele irá se comportar da mesma forma 
que os potros expulsos momentaneamente da manada pela égua matriarca. E você, nesse 
momento, agirá como líder do bando! Ou seja, como a própria égua matriarca! 
Assim, o cavalo emitirá sinais de querer voltar para a manada que, nesse caso, é você! 
Curso Horsemanship 58
Aula 2 – No redondel: o conhecimento 
da linguagem corporal
Agora, chegou a hora de conhecer alguns dos sinais emitidos pelo animal e, é claro, o que cada 
um deles quer dizer. Acompanhe!
Como conhecer os sinais?
Nesse momento, dentro do redondel e em fuga, o cavalo começará a apresentar os sinais de 
comunicação que demonstram que ele deseja parar de fugir (de correr) e voltar para o bando, 
no caso, você!
Que tal conhecer os sinais emitidos pelos cavalos no momento da conjunção? 
GLOSSÁRIO
Conjunção: A conjunção também pode ser chamada de “doma de baixo” ou “doma de 
chão”, já que o cavaleiro ainda não está montado no cavalo.
Acompanhe pelo conteúdo a seguir ou, então, acesse o seu 
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e assista em formato de 
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Curso Horsemanship
Módulo 3 | A comunicação com o cavalo
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• Sinal de atenção: no momento em que o cavalo está realizando as 
voltas no redondel e que o horseman está se portando como um 
predador, o cavalo levantará uma das orelhas, direita ou esquerda, em 
direção ao praticante. Lembre-se de que a posição da orelha demonstra 
o local de atenção do animal. Dessa forma, o direcionamento da orelha 
que está do lado de dentro do círculo precisa estar voltado para o 
horseman. Quando isso acontecer, o praticante deve retirar o foco 
dos olhos do animal, diminuindo a pressão, e olhar para essa orelha, 
transmitindo ao cavalo mais segurança e fazendo com que ele diminua 
a sua velocidade ou até mesmo pare.
• Sinal de confiança: após a retirada da pressão pelo praticante, o cavalo 
a demonstrará reduzindo sua velocidade e realizando círculos menores, 
andando mais próximo do domador.
No momento em que o cavalo demonstrou interesse, por meio da fixação 
da orelha, e confiança, pela aproximação dos círculos, o próximo gesto será 
lamber os lábios, colocar a língua para fora entre os dentes semicerrados 
e mastigar o ar. É como se esse gesto quisesse dizer: “Sou um animal 
herbívoro, uma presa na natureza, e você não precisa ter medo de mim”.
• Sinal de interesse em se comunicar: acontece quando o animal 
abaixa a cabeça como se cheirasse o chão e continua andando em 
círculos. Abaixar a cabeça dessa forma significa: “se nós pudermos 
renegociar a situação, vou deixar você ser o chefe”. Nessa fase da 
comunicação, o cavalo está pedindo para que a pressão acabe, pois 
ele quer parar de correr – afinal, como você deve se lembrar, é um 
animal preservador de energia.
Depois desse último sinal, a postura do horseman muda. É hora de enrolar 
a corda e assumir uma atitude pacífica, submissa. Não é necessário olhar 
fixamente em seus olhos, fique com os ombros mais relaxados e o corpo 
posicionado de lado, em um ângulo de 45°. 
É preciso ficar parado para mostrar que não é mais uma ameaça e que está o 
convidando para vir até você ou, pelo menos, fazendo-o parar de recuar.
O cavalo fugirá, recuando da pressão imposta pelo horseman, que 
continuará a avançar. O ideal é fazer com que o cavalo complete de cinco 
a seis voltas no redondel para cada lado, direita e esquerda, e, depois, 
você poderá repetir a ação até que o animal comece a dar os sinais de 
comunicação que tanto esperamos!
Curso Horsemanship
Módulo 3 | A comunicação com o cavalo
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Então, nesse momento de relaxamento, no qual o cavalo está disposto a aceitá-lo(a) como líder, 
caso ele não se aproxime, você deverá chegar mais próximo a ele. Porém, não se aproxime 
de uma vez, de maneira brusca, nem em linha reta. Realize a aproximação dando voltas, em 
semicírculos, em torno do animal, com postura relaxada, olhos baixos e o corpo posicionado de 
lado, a 45°, quase apresentando as costas ao animal. 
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Se o cavalo se afastar, reinicie o processo de mandá-lo fugir, fazendo-o rodar pelo redondel 
novamente, até que ele apresente os sinais mais uma vez. 
Mas tome muito cuidado e fique atento(a) 
aos sinais. Caso o cavalo esteja aberto à 
comunicação, demonstrando os sinais, e você 
não os note, pode ser que ele se irrite e fique 
estressado, querendo livrar-se daquela 
situação de fuga. Portanto, atenção! 
Emitidos os sinais, convide-o novamente à 
conjunção. Não se esqueça de se aproximar com 
o corpo na diagonal, olhos baixos, respiração 
tranquila e postura pacífica. Se você compreendeu 
todos os passos, e conseguiu realizá-los 
corretamente, nesse momentoo cavalo irá se 
aproximar de você, quase encostando a cabeça em 
seu ombro: eis, então, a conjunção.
Curso Horsemanship
Módulo 3 | A comunicação com o cavalo
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Embora a base da linguagem corporal e o significado dos sinais sejam os mesmos, há várias 
formas diferentes de agir no momento da iniciação. Os métodos irão variar de acordo com a 
linha de trabalho de cada treinador e não existe apenas uma linha correta. A única coisa que 
iremos considerar errado, aqui, no nosso horsemanship natural, será o emprego da força e 
da violência.
No exato momento em que o cavalo aceita a aproximação, o domador se vira de lado, para 
de andar e emite um sinal sonoro para que o animal pare, um som parecido com “ooaaa, 
ooou, psiu”. Então, o horseman se agacha, estala os dedos, chamando o animal, o qual, por 
curiosidade e também desconfiança, irá caminhar até o domador, tentando cheirá-lo.
Já no método de Monty Roberts, após o momento da conjunção (Join Up) se inicia a fase de 
acompanhamento (Follow Up). Dessa forma, realizada a conjunção, o horseman deverá realizar 
um afago na testa do animal, que funciona como um presente, um agrado pelo cavalo ter feito 
a coisa certa. Em vocabulário técnico, “reforço positivo”.
Após o afago, o praticante se afasta do animal, caminhando em círculos, a uma distância 
aproximada de três metros. Deverá caminhar à direita e à esquerda, em forma de semicírculos 
em torno do animal, sem olhá-lo: com a cabeça baixa e o corpo relaxado. Poderá fazer isso 
várias vezes e a atenção do animal estará voltada para o(a) domador(a).
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Curso Horsemanship
Módulo 3 | A comunicação com o cavalo
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A intenção é a de que o cavalo o(a) siga ou ao menos se mova e mantenha a cabeça em sua 
direção. Se nenhum dos dois exemplos acontecer, o(a) praticante deverá olhar para a garupa 
do animal e, então, colocá-lo para trabalhar novamente, mantendo-se fora de sua área de 
coice. Realizando todo o procedimento da forma correta, o horseman certamente conseguirá a 
conjunção (Join Up) e o acompanhamento (Follow Up).
Conclusão do módulo
Parabéns! Você acaba de concluir o Módulo 3, e a parte divertida apenas começou! Ainda tem 
muitas práticas interessantes para você aprender! 
Não esqueça! Você precisa responder as atividades de 
aprendizagem diretamente no seu Ambiente Virtual de 
Aprendizagem (AVA). Lá, além de feedbacks orientativos, o seu 
progresso ficará salvo, permitindo que você avance e navegue 
entre os módulos que já completou! 
Se você estiver conectado à internet e quiser ir direto para a 
página do Portal EaD do Senar Goiás, clique aqui!
Vamos às questões?
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Curso Horsemanship
Módulo 3 | A comunicação com o cavalo
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Atividades de aprendizagem
Questões 
1. Em um dia de treinamento sobre horsemanship, surgiram várias afirmações sobre o 
processo de iniciação de um potro. Acompanhe algumas dessas falas:
Paulo: “Para o processo de iniciação de um potro, o ideal é que ele seja realizado em um 
redondel”.
Carol: “Durante a conjunção, devemos realizar, dentro do redondel, os mesmos sinais 
que um garanhão”.
Wilson: “Quando se quer ‘mandar o cavalo para longe’, no redondel, devemos manter 
uma postura pacífica, tal qual um animal predador”.
Júlia: “O cavalo deverá realizar, dentro do redondel, somente cinco voltas para cada lado 
no momento da conjunção”.
A especialista na técnica corrigiu as afirmações feitas por alguns participantes, menos a 
de um deles, que fez uma afirmação correta.      
Assinale a alternativa que indica qual participante fez a afirmação correta sobre a 
iniciação de um potro.     
a. Paulo
b. Carol
c. Wilson
d. Júlia
2. Carol, acostumada a lidar com cavalos em suas tarefas na Fazenda Lagoinha, 
treinava a técnica de horsemanship, colocando em prática a linguagem corporal e o 
reconhecimento de sinais pelo cavalo.      
Marque a alternativa que apresenta a informação correta de um comportamento visto 
por Carol durante sua atuação. 
a. Assim que o cavalo apresentou o sinal de atenção e fixou a orelha em Carol, ela sabia 
que ele estava pronto para a conjunção. 
b. O ato de lamber e mastigar, apresentado pelo cavalo, indicou que ele estava se 
tornando agressivo e desejava morder Carol. 
c. Quando o animal diminuiu o ritmo e realizou círculos menores, ou seja, mais próximos 
de Carol, indicou que estava interessado em se comunicar. 
d. O cavalo fixou as orelhas, realizou círculos menores, lambeu, mastigou e abaixou a 
cabeça, portanto, tratava-se do momento para conjunção.

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