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Parte Luís - PIM VI

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2.2.2 PRINCIPAIS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS DO PROCESSO DE EXPORTAÇÃO/IMPORTAÇÃO
A importação está relacionada a entrada de produtos ou serviços vindos do exterior.
O principal motivo da importação é atender as demandas de bens que não podem ser produzidos em território nacional. Seja ela por fala de recursos ou habilidades, ou em casos de gastos altos em operações ultrapassadas.
A importação é necessária por isso, para garantir o abastecimento de inúmeros setores industriais e gerar conforto as pessoas. 
Antes de decidir pelo processo de importação de um determinado produto ou bem, é importante que a empresa tenha um bom conhecimento sobre o mercado externo ou exportador, buscando o máximo de informações a respeito dos fornecedores, valores reais praticados e cultura do país. Para quem decide importar é necessário que além de conhecer o Regulamento Aduaneiro, siga alguns passos básicos que são indispensáveis para uma importação, conforme abaixo.
Passos 1: RADAR
· Solicitar radar da empresa e solicitar representante legal
Passo 2: Gerenciamento SISCOMEX
· Credenciamento para operar no SISCOMEX
Passo 3: Documentação
· Verificar necessidades de licenças para importação
· Conferência documental: Proforma invoice, Invoice, Packing list, Certificado fito ou zoonsanitátio, Certificado de origem, Certificado de fumigação, Conhecimento de carga internacional, Certificado ou apólice de seguro.
Passo 4: Desembaraço aduaneiro
· Recolhimento de impostos ou taxas devidas
· Registro de declaração de importação
Passo 1:
Toda pessoa física ou jurídica que deseja realizar operações no comércio exterior precisa antes de qualquer coisa ter uma habilitação ou senha no RADAR, que está regulamentada pela agosto de 2012 e estabelece os procedimentos para a habilitação no sistema e credenciamento dos representantes legais. É por meio dessa habilitação que o importador ou seu representante legal poderá operar o Siscomex (Sistema Integrado de Comercio Exterior) e para tanto basta comparecer a uma unidade da Receita Federal para solicitar o cadastro.
Basicamente existem três submodalidades de habilitação para pessoa jurídica, conforme art. 2º desta IN. Elas variam de acordo com o tipo e a operação do interveniente, podendo ser expressa, limitada ou ilimitada.
A pessoa jurídica também precisará apresentar em qualquer unidade da RFB a habilitação do seu responsável legal, por meio de um requerimento disponibilizado pela própria receita além da apresentação de documentos conforme especificados no art. 3º da já citada IN.
Passo 2:
O Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) é o software que permite a empresa interagir com os órgãos anuentes para fins de licenças de importação (LI), registro da declaração de importação (DI) que é analisada pela RFB e posteriormente concedida o conhecimento de importação (CI).
De acordo com o Art. 11 da IN nº 1288/2012:
· Art. 11 Poderá ser credenciado a operar o Siscomex como representante de pessoa física ou jurídica, no exercício das atividades relacionadas com o despacho aduaneiro: I - despachante aduaneiro; II - dirigente ou empregado da pessoa jurídica representada; III - empregado de empresa coligada ou controlada da pessoa jurídica representada; e IV - funcionário ou servidor especificamente designado, nos casos de órgão da administração pública direta, autarquia e fundação pública, órgão público autônomo, organismo internacional e outras instituições extraterritoriais.
Sendo assim, a empresa poderá escolher o responsável para operar no Siscomex de acordo com sua estrutura e interesses organizacionais. Podendo ter na empresa um departamento focado nos processos de importação ou, terceirizar parte do serviço por meio de um escritório de despachantes aduaneiros
Passo 4
Os tributos abrangem as mais variadas circunstâncias de quem vive em sociedade e apesar de muitas pessoas não acharem justo, este é de caráter lícito, previsto em lei e sua arrecadação aos cofres públicos é obrigatória. Conforme o art. 3° do Código Tributário Nacional (CTN), Lei nº 5.172 /1966:
· Art. 3° Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
No caso do comércio exterior também há a incidência de tributos, tanto na importação quanto na exportação. No processo de importação em todo o Brasil, o controle aduaneiro é de competência da RFB que por sua vez tem o dever de zelar pela segurança do consumidor por meio da fiscalização e do cumprimento de todas as exigências estabelecidas em leis, a exemplo das anuências de importação pelos órgãos competentes, como também pela proteção do mercado nacional por meio do recolhimento da tributação devida a cada caso. Para que tal controle seja possível é então delimitada uma área de alfandegamento, na qual os produtos importados devem circular e/ou permanecer até o seu desembaraço. O art. 8° do regulamento aduaneiro explica: 
· Art. 8°Somente nos portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados poderá efetuar-se a entrada ou a saída de mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas
Passo 4.1:
A classificação fiscal de mercadorias consiste na atribuição correta da NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul). É importante não somente para determinar os tributos envolvidos nas operações de importação e exportação, e de saída de produtos industrializados, mas também em especial no comércio exterior, para fins de controle estatísticos e determinação do tratamento administrativo requerido para determinado produto:
· Para facilitar as operações do comércio internacional, sobretudo no que diz respeito á identificação dos produtos objeto de transação, os países firmaram tratados para harmonizar a classificação dos produtos. O principal deles é a Convenção Internacional sobre o Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias, mais conhecida pela sigla SH (Sistema Harmonizado). Nesse sistema, as mercadorias são classificadas em códigos numéricos de seis dígitos, divididos em capítulos, seções e posições (BROGINI, 2008, p. 55).
O SH tem como finalidade apenas servir de parâmetro para os países na identificação dos produtos:
· O Brasil, signatário da Convenção do SH, utilizou esse sistema como base para estruturar a sua nomenclatura (conhecida como Nomenclatura Comum Brasileira - NCB). Hoje, ele serve de base para a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), classificação adotada por todos os países integrantes do bloco, inclusive o Brasil, em suma a NCM, é hoje a base de classificação dos produtos para fins de importação e exportação no Brasil. (BROGINI, 2008, p.55).
A classificação correta da mercadoria em conformidade com a legislação tributária do nosso país, afeta as alíquotas dos tributos incidentes sobre os produtos, e a quantidade de impostos a serem pagos pelas empresas que podem ocasionar recolhimento indevido, senão, bem detalhada suas características.
.
Exportação:
Já a exportação, está relacionada á saída de produtos ou serviços do país, rumo ao exterior.
Existem diversos motivos para que as empresas busquem vender seus produtos/serviços para outros países, tais como a vontade de entrar em novos mercados ou o atendimento de demandas que existem fora do seu país, entre outras formas.
A exportação é muito importante na medida em que é uma forma de fazer com que a economia cresça e se fortaleça tendo mais opções de venda.
É chamado de Tratamento Administrativo a análise e anuência realizadas previamente á exportação pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), e por outros órgãos e agências governamentais.
A relação dos produtos sujeitos a anuência prévia e seus respectivos órgãos anuentes está disponível no endereço eletrônico do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Além disso, encontram-se relacionados na Portaria Secex nº 25/08 os produtos sujeitos a procedimentos especiais,a normas específicas de padronização e classificação, a imposto de exportação ou que tenham a exportação contingenciada ou suspensa, em virtude da legislação ou em decorrência de compromissos internacionais assumidos pelo Brasil.
Mesmo as operações realizadas sem registro no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) podem estar sujeitas a tratamento administrativo, pois alguns desses controles se devem ao tipo de mercadoria, tais como produtos agrícolas e medicamentos, e não ao tipo de operação realizada.
O Sistema Integrado de Comércio Exterior, criado pelo Decreto n° 660, de 25 de setembro de 1992, é o sistema informatizado que integra as atividades de registro de acompanhamento e de controle de comércio exterior, realizadas pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), pela Receita Federal do Brasil (RFB) e pelo Banco Central do Brasil (BACEN), órgãos “gestores” do sistema. Participam ainda do SISCOMEX, como órgãos “anuentes”, o Comando do Exército (COMEXE), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Departamento da Polícia Federal (DPF) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), entre outros.
Por meio do SISCOMEX, as operações de exportação são registradas e, em seguida, analisadas on-line pelos órgãos gestores do sistema. O Anexo “N” da Portaria SECEX nº 10, de 24 de maio de 2010, trata das remessas ao exterior que estão dispensadas de Registro de Exportação. Os produtos que necessitem de procedimentos especiais (normas específicas de padronização e de classificação), que estejam sujeitos a imposto de exportação ou que tenham a exportação contingenciada ou suspensa, em virtude de legislação ou em decorrência de compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, estão relacionados no Anexo “P” da Portaria SECEX nº 10/2010. O Anexo “S” da referida Portaria SECEX relaciona os produtos não passíveis de exportação em consignação. Os produtos sujeitos à manifestação prévia dos órgãos do Governo na exportação estão indicados no Tratamento Administrativo do SISCOMEX.
Para processar suas operações de exportação, as empresas exportadoras podem acessar o SISCOMEX diretamente, de seu próprio estabelecimento, desde que disponham dos necessários equipamentos e de condições de acesso. A empresa poderá utilizar, ainda, para processar suas exportações: a) despachantes aduaneiros; b) rede de computadores colocada à disposição dos usuários pela Receita Federal do Brasil (salas de contribuintes); c) corretoras de câmbio; d) agências bancárias que realizem operações de câmbio; e e) outras entidades habilitadas. Dessa forma, as empresas exportadoras têm a possibilidade de encaminhar e de receber comunicações dos órgãos intervenientes em comércio exterior encarregados de autorizações e de fiscalização pertinentes ao processo de exportação. Para as empresas, o Sistema representa, entre outras, as seguintes vantagens: simplificação, agilidade, redução de custos, desburocratização etc.
O SISCOMEX permite a órgãos de Governo intervenientes no comércio exterior acompanhar, controlar e, também, interferir no processo de saída (exportações)e de entrada (importações) de produtos no país.
Para acesso ao SISCOMEX, será necessário registro no Sistema Ambiente de Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros, na Receita Federal do Brasil (RFB), de acordo com a Instrução Normativa SRF N° 650, de 12de maio de 2006, que estabelece procedimentos de habilitação de importadores, de exportadores e de internadores da Zona Franca de Manaus para operação no Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX) e credenciamento de seus representantes para a prática de atividades relacionadas ao despacho aduaneiro. A Instrução Normativa nº 650 foi alterada pelas IN nº 847, de 12de maio de 2008, e pela IN 1.014, de 1º de março de 2010. As disposições da IN650 aplicam-se também aos órgãos da administração pública direta, autarquias, fundações públicas, órgãos públicos autônomos, organismos internacionais, outras instituições extraterritoriais e a pessoas físicas.
O Registro de Exportação (RE) no SISCOMEX é um conjunto de informações de natureza comercial, financeira, cambial e fiscal, que caracteriza a operação de exportação de uma mercadoria e define seu enquadramento. Entre outras informações, a empresa deverá fornecer a classificação de seu produto segundo a Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM) e a Nomenclatura Aduaneira da Associação Latino-Americana de Integração (ALADI) – NALADI/SH.A Portaria SECEX n° 10, de 24 de maio de 2010 (Consolidação das Normas de Comércio Exterior), dispõe, no seu Anexo “N”, sobre as remessas ao exterior que estão dispensadas de Registro de Exportação. No caso de operações de exportação no valor de até US$ 50.000,00 (cinquenta mil dólares dos Estados Unidos), poderão ser utilizados, no lugar do RE, o Registro de Exportação Simplificado (RES) ou a Declaração Simplificada de Exportação (DSE), de acordo com as regulamentações específicas de cada uma dessas modalidades. Segundo o art.191 da Portaria SECEX nº 10/2010, poderão ser objeto de RES exportações que, por suas características, sejam conceituadas como “exportação normal– Código 80.000”, não se enquadrando em nenhum outro código da tabela de enquadramento da operação, disponível no SISCOMEX ou no endereço eletrônico do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. De acordo com a citada legislação, o RES não se aplica a operações vinculada são regime automotivo, ao regime aduaneiro de drawback, sujeitas à incidênciado imposto de exportação ou, ainda, a procedimentos especiais ou à exportação contingenciada, em virtude da legislação ou em decorrência de compromissos internacionais assumidos pelo Brasil.
Devem constar do Registro de Crédito (RC) as informações de caráter cambial e financeiro referentes a exportações com prazo de pagamento superior a 360dias (prazo que caracteriza as exportações financiadas), contado a partir da data do embarque. Assim, o RC é o documento eletrônico que contempla as condições definidas para as exportações financiadas. O preenchimento do RC e seu deferimento devem ser anteriores ao preenchimento do Registro de Exportação (RE). Ao preenchimento do RC, segue-se o prazo para embarque das mercadorias. Nesse período, devem ser providenciados os respectivos RES e as solicitações para o desembaraço aduaneiro das mercadorias. O exportador, diretamente ou por meio de seu representante legal, é responsável pela prestação de todas as informações necessárias ao exame e ao processamento do RC, que é feito por meio do SISCOMEX. Uma vez efetuado o preenchimento, a validação do RC é feita pelo Banco do Brasil S.A. – em caso de exportação financiada pelo Programa de Financiamento às Exportações (PROEX) – ou pelo Departamento de Operações de Comércio Exterior da SECEX (DECEX) –, em caso de operação realizada com recursos do próprio exportador. No caso de exportações amparadas pelo PROEX com recursos previstos no Orçamento Geral da União, o Banco do Brasil fará análise prévia, com base nas informações contidas no RC. Caso o registro seja aceito pelo Banco, fica assegurado o apoio financeiro do Programa. O SISCOMEX fornece automaticamente ao operador (exportador ou representante legal do exportador) um número referente a cada RC. Cabe assinalar que os financiamentos às exportações também poderão ser concedidos por outras instituições financeiras autorizadas a operar em câmbio, sem ônus para a União. Informações adicionais podem ser obtidas no sítio da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), pelo endereço eletrônico www.desenvolvimento.gov.br.
2.2.3 LOGÍSTICA INTERNACIONAL E SUA DINÂMICA 
Logística internacional é uma forma de expandir o comércio exterior, sendo utilizada de forma estratégica para diferencial competitivo nas negociações internacionais.
A globalização tem tornado as empresas cada vez mais competitivas e comconceitos modernos aos seus procedimentos, negócios e produtos. Esse processo está ligado aos processos de compra, armazenagem e a distribuição das mercadorias.
	A logística é a área que está ligada com a parte estratégica da empresa, buscando otimizar os fluxos de armazenagens até a entrega.
Com o avanço das tecnologias, pensando nas estratégias das empresas, foi criada a metodologia Just-in-time. Ela foi uma das maiores inovações logísticas do mundo, visando reduzir o tempo de produção e estoques, além de aumentar a qualidade dos produtos e serviços e também, fornecer a flexibilidade necessária para acompanhar o ritmo das demandas.
2.3 ÉTICA, CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE
As formas que as empresas adotam ao interagir com clientes, funcionários e demais organizações, refletem aos valores morais da instituição dentro do seu ramo de atuação e demais. Nesse mesmo contexto, cidadania empresarial que é entendida como um conjunto de princípios e sistemas de gestão destinados á criação ou preservação de valor na sociedade.
Também, Logística sustentável baseia-se na possibilidade de que é possível aumentar o cumprimento das metas e o crescimento do negócio por meio da economia de recursos e da redução do impacto ambiental.
2.3.1 ÉTICA e CIDADANIA 
Grandes transformações ocorreram no ciclo histórico da humanidade desde a experiência filosófica e democrática vivida pelos gregos antigos, quando instauraram a razão, desmistificando preconceitos e mitos, e quando derrotaram tiranias, instando o cidadão no poder, há dois mil e quinhentos anos atrás. O mundo conheceu o poder monárquico fundado em heranças “divinas”, que usurparam o poder do cidadão; surgiram novas descobertas filosóficas, científicas e invasões territoriais em nome da civilização, transportando modos distintos e diferenciados de viver; veio a derrocada das monarquias e impérios, fato que conclamou os indivíduos a uma nova postura ante os assuntos políticos. E hoje, com o advento de novas técnicas, tecnologias e processos mais agressivos de globalização, as mudanças ocorrem de forma muito mais complexa, acelerada e de modo escamoteado e camuflado que exige uma atitude crítica apurada. Portanto, falar sobre ética e cidadania é ter em mente todo esse elenco de fatos e acontecimentos. No entanto, os eventos e fenômenos humanos estão sujeitos às interpretações as mais distintas e diferenciadas quanto às visões sócio-econômica, política e cultural. Inclusive, o próprio ser humano, dada sua complexidade, continua um ilustre desconhecido.
Ninguém nasce cidadão, mas torna-se cidadão pela educação. Porque a educação atualiza a inclinação potencial e natural dos homens à vida comunitária ou social. Cidadania é, nesse sentido, um processo. Processo que começou nos primórdios da humanidade e que se efetiva através do conhecimento e conquista dos direitos humanos, não como algo pronto, acabado; mas, como aquilo que se constrói. Assim como a ética a cidadania é hoje questão fundamental, quer na educação, quer na família e entidades, para o aperfeiçoamento de um modo de vida. Não basta o desenvolvimento tecnológico, científico para que a vida fique melhor. É preciso uma boa e razoável convivência na comunidade política, para que os gestos e ações de cidadania possam estabelecer um viver harmônico, mais justo e menos sofredor.
2.3.2 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Nas últimas décadas, a gestão empresarial fomentou a discussão sobre a necessidade de garantir o crescimento econômico e social sem abandonar a preservação ambiental e a ótica da sustentabilidade.
Essa reflexão foi a base para o surgimento do conceito logística sustentável, determinando que os processos logísticos devem combater o desperdício de recursos e garantir a redução do impacto ambiental causado pelos detritos gerados nas atividades organizacionais.
Na verdade, a sustentabilidade propõe mudanças também na organização do trabalho, na valorização do capital humano e na forma como as empresas relacionam-se entre si.
Os processos logísticos devem ser amparados por um planejamento estratégico alinhado aos objetivos do negócio, mantendo uma conexão produtiva entre todas as áreas da empresa.
A logística sustentável e a adoção de práticas empresariais que garantam a preservação dos recursos necessários para o desenvolvimento das sociedades é um elemento essencial para garantir o crescimento do negócio a longo prazo.
Existem várias maneiras possíveis de se colocar a logística sustentável em prática nas empresas, alguns exemplos são:
· Analisando o ciclo de vida dos produtos e determinando o impacto ambiental.
· Adotando o consumo consciente de energia e água.
· Cumprindo exigências dos certificados ISSO.
· Equipando a frota com veículos movidos a biocombustível.
Entre outros.
Tudo isso agrega valor ao negócio, fazendo com que as empresas elevem seu diferencial competitivo, posicionando-se de maneira mais favorável e forte no mercado.
Dessa forma, ao orientar todos os processos gerenciais e operacionais, segundo os princípios da logística sustentável, as empresas garantem sua sobrevivência no mercado econômico e competitivo.

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