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GLICOSE → Proveniente da digestão dos carboidratos obtidos através da alimentação. → É um monossacarídeo (molécula grande), absorvido inicialmente no intestino delgado, sendo transportado posteriormente para o sangue. → Principal distúrbio endócrino, como uma doença também. → Precisa estar nos tecidos (células - intracelular), não no sangue. → Fonte de energia, armazenada em forma de glicogênio que fica armazenada por 24h no fígado, que, quando quebrada, é utilizada só no músculo. → Alguns tecidos precisam de transportadores para que sejam usados. → A glicose pode ou não depender da insulina. → Os transportadores mais importantes, são os que precisam de insulina. → Transportadores (auxiliam no transporte): → GLUT 1: Vasos cerebrais, hemácias. → GLUT 2: Fígado, células B, rins, intestinos. → GLUT 3: Neurônios e placenta. → * GLUT 4: Músculo esquelético, cardíaco e adipócitos → Se liga a glicose (no sangue). Ele precisa de insulina para transportar glicose que vai ser levada a receptores (proteínas específicas) e a glicose entra e o GLUT 4 e fica para fora. Insulina abre o receptor. → GLUT 5: Intestino delgado e fígado PÂNCREAS → Funções exócrina e endócrina (ilhotas de Langherans) → Entrega insulina e glucagon. → Insulina é produzida e secretada pelas células Beta. Se ocorrer algum problema no pâncreas (dependendo do tipo de diabetes) produz insulina. INSULINA → Função: Transportar a glicose até os tecidos e garantir a sua entrada nas células, produzindo energia (ATP). → Hormônio, com função principal no controle de glicemia, com caráter hipoglicemiante (↑ glicemia, libera insulina), sendo secretada fisiologicamente em situações de hiperglicemia. → Hormônio anabólico (produz energia) → Liberado pelo pâncreas quando os níveis de glicose aumentam durante a alimentação. → Auxilia no transporte da glicose. → Em cães: é idêntica à insulina suína. Difere-se em um aminoácido da insulina humana. → Em gatos: difere em quatro aminoácidos em relação à insulina humana e três aminoácidos quando comparada à suína. Quanto mais diferente for a quantidade de aminoácidos, mais difícil será para acertar a dose. TIPOS DE AÇÕES → Ação curta: efeito imediato. Pico de ação entre 30 a 120min. Administração IV, IM, SC. → Ação intermediária: início da ação 30 a 120min após a aplicação. Pico de ação entre 2 e 10 horas. → Mais usada. Longo período de duração. → Ação longa: início de ação 30min a 8h após a aplicação. Pico de ação entre 4 e 16h. Administração SC. GLUCAGON → O glucagon atua juntamente e antagonicamente à insulina no controle da glicemia. → Secretado pelas células pancreáticas. → Caráter hiperglicemiante (quando a glicemia está baixa). → Certamente, o fator mais importante que regula sua secreção e liberação é a concentração de glicose sanguínea. → Fome → quem atua é o glucagon. → Função de glicogênolise, quebra. FRUTOSAMINA → É uma proteína glicada, formada da ligação entre glicose e albumina. → Fornece informações a respeito do metabolismo da glicose → Sua mensuração é importante principalmente em gatos, pois aqueles não diabéticos podem apresentar hiperglicemia por estresse. → Diferencia hiperglicemia por estresse de uma gerada por DM, indicando que já ocorre por, pelo menos, duas a três semanas. → No caso de uma hiperglicemia por estresse, os níveis séricos de frutosamina serão normais no paciente. → Se for por glicose elevada, a frutosamina também é elevada → Para identificar a diabetes: hiperglicemia, glicosúria ( ↑ urina), frutosamina. DIABETES INSIPIDUS → Deficiência de ADH, onde os néfrons não respondem a ele. → Pacientes poliúricos (urinam muito!). → Não deixa o animal segurar os líquidos para ele. → Glicose no sangue e na urina também. → Raro em animais. DIABETES MELLITUS → Desordem pancreática mais comum nos animais. Acontece muito! → Caracterizada pela deficiência relativa ou absoluta de insulina. → Temos uma baixa produção de insulina. Transportador e receptor funcionando mas há pouca insulina (produz pouco ou quase nada). → O animal acometido precisa da administração de forma exógena. CLASSIFICAÇÃO → De acordo com a etiopatogenia: → Diabetes mellitus tipo I: Destruição imunomediada do pâncreas. → Diabetes mellitus tipo II: Decorrente da resistência insulínica. → De acordo com a terapia: → DM dependente de insulina. → Geralmente tipo I. Acomete principalmente cães. → DM não dependente de insulina. → Geralmente do tipo II. Acomete principalmente gatos.. INCIDÊNCIA → Cães: entre 4 e 14 anos, com pico de prevalência entre 7 e 10 anos. Fêmeas são mais acometidas. → Pinscher, Poodle, Schnauzer → Gatos: Todas as idades, principalmente acima dos seis anos. Não há predisposição sexual e/ou racial. → Gato macho, castrado, muito predisposto a ter diabetes. COMO OCORRE AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS? → Poliúria e polidipsia compensatórias → A concentração que o néfron aproveita é a mais excedida. → Bebe muita água para compensar. → Ao aumentar a concentração plasmática de glicose, seu limiar de reabsorção tubular renal é excedido, resultando em glicosúria persistente, ocasionando os sinais clínicos. → Polifagia → Ocorre pela ausência de glicose nas células do centro da saciedade, resultando em não supressão da sensação de fome. → Muita fome (não chega no centro da fome) → Perda de peso → Por ser um hormônio anabólico, a deficiência de insulina gera aumento do catabolismo proteico (proteólise muscular) e mobilização de gorduras (lipólise), o que ocasiona a perda de peso.
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