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‘ ª Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 1 O CTB em Mapas Mentais é um material oficial da página @alvofederal. Todo o material foi feito de acordo com o disposto na Lei Nº 9.503 de1997, Código de Trânsito Brasileiro, já atualizado de acordo com as alterações promovidas pela Lei Nº 14.071de 2020. Atenção! A Lei 14.071 foi publicada em outubro de 2020, mas só entrará em vigor em abril de 2021, se atente ao edital de sua prova para saber se essas alterações serão cobradas. Olá amigo concurseiro ! OBS1.: Alterações consideradas mais importantes que podem ser objeto de prova estarão sinalizadas ao longo do material com um sinal de exclamação vermelho OB2.: Este material NÃO TEM O INTUITO DE TRAZER O CTB EM SUA TOTALIDADE, embora pouquíssimos itens considerados menos importantes tenham ficado de fora. Para ter acesso ao conteúdo integral da lei, acesse o site do planalto.com de forma gratuita. OBS3.: Este PDF, além de conter nome/e-mail de quem o adquiriu, POSSUI REGISTRO DIGITAL PACDIGITAL PARA E-BOOKS com certificado, sendo assim, está resguardada a propriedade intelectual da autora. Evite problemas! Não compartilhe este material! OBS4.:. No final do material, você terá todas as informações para entrar em contato em caso de dúvidas, reclamações e/ou sugestões. AUTORA: Engenheira Civil – UEMG Mestranda em Estruturas e Construções - UFOP Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 2 SUMÁRIO 4. CTB: GERAL 5. TRÂNSITO E VIAS TERRESTRES 6. CONCEITOS IMPORTANTES 7. VELOCIDADES MÁXIMAS E MÍNIMAS 8. SNT – Sistema Nacional de Trânsito 9. SNT – Sistema Nacional de Trânsito 10. CONTRAN 11. CONTRAN 12. DENATRAN 13. CETRANs E CNTRANDIFE 14. ÓRGÃOS EXEC. DE TRÂNSITO DOS MUNICÍPIOS 15. DETRANs 16. ÓRGÃOS EXEC. RODOVIÁRIOS DE TRÂNSITO 17. PRF - POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL 18. POLÍCIAS MILITARES 19. JARI 20. COMPETÊNCIAS EXCLUSIVAS/COMUNS 21. EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO 22. NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA 23. NORMAS GERAIS 24. NORMAS GERAIS 25. ULTRAPASSAGENS 26. MANOBRAS E BUZINAS 27. USO DE LUZES: Definições 28. USO DE LUZES 29. NORMAS GERAIS 30. MOTOCICLETAS, MOTONETAS E CICLOMOTORES 31. MOTORISTAS PROFISSIONAIS 32. PEDESTRES 33. CRIANÇAS 34. BICICLETAS X PEDESTRES 35. SINALIZAÇÃO 36. VEÍCULOS 37. VEÍCULOS – CLASSFICAÇÃO 38. VEÍCULOS – CLASSFICAÇÃO 39. VEÍCULOS – CLASSIFICAÇÃO 40. SEGURANÇA VEICULAR 41. IDENTIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 42. IDENTIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS 43. REGISTRO DE VEÍCULOS 44. REGISTRO DE VEÍCULOS 45. LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS 46. LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS 47. ESCOLARES E MOTO-FRETES 48. HABILITAÇÃO 49. HABILITAÇÃO – PRAZOS 50. HABILITAÇÃO 51. HABILITAÇÃO 52. INFRAÇÕES 53. PENALIDADES 54. PENALIDADES 55. PENALIDADE DE SUSPENSSÃO 56. OUTRAS PENALIDADES 57. RNPC 58. MEDIDAS ADMINISTRATIVAS 59. MEDIDAS ADMINISTRATIVAS 60. MEDIDAS ADMINISTRATIVAS 61. ART. 278-A 62. INFRAÇÕES LEVES 63. INFRAÇÕES LEVES Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 3 64. INFRAÇÕES MÉDIAS 65. INFRAÇÕES MÉDIAS 66. INFRAÇÕES MÉDIAS 67. INFRAÇÕES MÉDIAS 68. INFRAÇÕES MÉDIAS 69. INFRAÇÕES GRAVES 70. INFRAÇÕES GRAVES 71. INFRAÇÕES GRAVES 72. INFRAÇÕES GRAVES 73. INFRAÇÕES GRAVES 74. INFRAÇÕES GRAVES 75. INFRAÇÕES GRAVÍSSIMAS 76. INFRAÇÕES GRAVÍSSIMAS 77. INFRAÇÕES GRAVÍSSIMAS 78. INFRAÇÕES GRAVÍSSIMAS 79. INFRAÇÕES GRAVÍSSIMAS 80. INFRAÇÕES GRAVÍSSIMAS 81. INFRAÇÕES GRAVÍSSIMAS 82. BIZU DAS INFRAÇÕES 83. BIZU DAS INFRAÇÕES 84. INFRAÇÕES AUTOSSUSPENSIVAS 85. DO PROCESSO ADM. 86. DO PROCESSO ADM. 87. CRIMES DE TRÂNSITO – DISP. GERAIS 88. CRIMES DE TRÂNSITO – DISP. GERAIS 89. QUALIFICADORA X AGRAVANTE X AUMENTATIVA 90. NÃO CONFUNDA (DICA) 91. NATUREZA DOS CRIMES DE TRÂNSITO 92. CRIMES DE TRÂNSITO 93. CRIMES DE TRÂNSITO 94. CRIMES DE TRÂNSITO 95. CRIMES DE TRÂNSITO 96. CRIMES DE TRÂNSITO 97. CRIMES DE TRÂNSITO – ART. 291 98. BIZU ALVOFEDERAL DOS CRIMES DE TRÂNSITO 99. AINDA SOBRE OS CRIMES DE TRÂNSITO 100. ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES 101. ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES 102. BÔNUS: ALTERAÇÕES BOAS DE PROVA 103. BÔNUS: ALTERAÇÕES BOAS DE PROVA 104. CONSIDERAÇÕES FINAIS Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 4 O QUE É ? Foi instituído pela Lei Nº 9.503 de 1997; É o documento legal que rege o TRÂNSITO de qualquer natureza nas VIAS TERRESTRES do território nacional, abertas à circulação. Fornece diretrizes para a engenharia de tráfego e estabelece normas de conduta, infrações e penalidades para os diversos usuários desse sistema. É COMPOSTO POR 20 CAPÍTULOS: 1. Disposições preliminares; 2. Do sistema nacional de trânsito; 3. Das normas gerais de circulação e conduta; 4. Dos pedestres e condutores de veículos não motorizados; 5. Do cidadão; 6. Da educação para o trânsito; 7. Da sinalização de trânsito; 8. Da engenharia de tráfego, da operação, da fiscalização e do policiamento ostensivo de trânsito; 9. Dos veículos; 10. Dos veículos em circulação internacional; 11. Do registro de veículos; 12. Do licenciamento; 13. Da condução de escolares; 14. Da habilitação; 15. Das infrações; 16. Das penalidades; 17. Das medidas administrativas; 18. Do processo administrativo; 19. Dos crimes de trânsito; 20. Disposições finais e transitórias. COMPOSIÇÃO O QUE É MAIS COBRADO? Na última prova da PRF (EDITAL 2018), das 40 questões de trânsito, 23 eram sobre o CTB, e destas: A QUEM SE APLICA? A qualquer veículo, bem como aos proprietários, condutores dos veículos nacionais ou estrangeiros e às pessoas nele expressamente mencionadas. CTB COMPETÊNCIA LEGISLATIVA DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 22. Compete PRIVATIVAMENTE à União legislar sobre: XI - Trânsito e transporte Art. 23. É competência comum da União, Estados, DF e Municípios: XII – Estabelecer e implantar a política de educação para a segurança do trânsito. → 39% foram sobre o CAPÍTULO 19; → 26% sobre o CAPÍTULO 15; → 13% sobre o CAPÍTULO 2; → 9% sobre o CAPÍTULO 16 → 4,33% sabre O CAPÍTULO 17; → 4,33% sabre O CAPÍTULO 7; e → 4,33% sabre o CAPÍTULO 3. Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 5 O QUE É TRÂNSITO? Utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de CIRCULAÇÃO, PARADA, ESTACIONAMENTO e operação de CARGA OU DESCARGA. PARADA ≠ ESTACIONAMENTO PARADA Imobilização do veículo com a FINALIDADE e pelo TEMPO ESTRITAMENTE NECESSÁRIO para efetuar EMBARQUE ou DESEMBARQUE de passageiros. ESTACIONAMENTO Imobilização de veículos por TEMPO SUPERIOR AO NECESSÁRIO para embarque ou desembarque de passageiros. VIAS TERRESTRES As avenidas, os logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas, as rodovias e as praias abertas à circulação pública. O trânsito, em condições seguras, é um DIREITO de todos e DEVER dos órgãos e entidades do SNT. CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS TERRESTRES MANTIDAS PELO PODER PÚBLICO MANTIDAS POR PARTICULARES VIAS URBANAS VIAS RURAIS → TRÂNSITO RÁPIDO; → ARTERIAL; → COLETORA; e → LOCAL. → RODOVIAS; e → ESTRADAS As vias internaspertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas e as vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso coletivo. TRÂNSITO E VIAS TERRESTRES Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 6 ‘ CONCEITOS IMPORTANTES VIA Superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a PISTA, a CALÇADA, o ACOSTAMENTO, ILHA e CANTEIRO CENTRAL. PISTA Parte da via normalmente utilizada para a CIRCULAÇÃO DE VEÍCULOS, identificada por elementos separadores ou por diferença de nível em relação às calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais. ILHA VIAS URBANAS → Possui ACESSOS ESPECIAIS; → Trânsito livre; → SEM interseções em nível; → SEM acessibilidade direta aos lotes lindeiros; e → SEM travessia de pedestres em nível. TRÂNSITO RÁPIDO (80Km/h) ARTERIAL (60Km/h) → Possui interseções em nível; → Geralmente controlada por SEMÁFORO; → Permite acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais; e → Possibilita o trânsito entre as regiões da cidade. COLETORA (40Km/h) → Destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais; → Possibilita o trânsito dentro das regiões da cidade; e → Possui semáforos e interseção em nível. LOCAL (30Km/h) → Possui interseções em nível NÃO SEMAFORIZADAS; → Destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas. VIAS RURAIS RODOVIAS Vias rurais PAVIMENTADAS. ESTRADAS Vias rurais NÃO PAVIMENTADAS. CALÇADA Parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos, RESERVADA AO TRÂNSITO DE PEDESTRES e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano, sinalização, vegetação e outros fins. ACOSTAMENTO Parte da via diferenciada da pista de rolamento destinada à PARADA OU ESTACIONAMENTO de veículos, em caso de EMERGÊNCIA, e à circulação de pedestres e bicicletas, QUANDO não houver local apropriado para esse fim. Obstáculo físico, colocado na pista de rolamento, destinado à ORDENAÇÃO DOS FLUXOS DE TRÂNSITO em uma interseção. Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 7 VIAS RURAIS VELOCIDADES MÁXIMAS PISTA DUPLA Automóveis, camionetas e motocicletas Demais veículos PISTA SIMPLES 60 Km/h TODOS os veículos. ESTRADAS 110 Km/h 90 Km/h Automóveis, camionetas e motocicletas 100 Km/h 90 Km/h RODOVIAS Demais veículos 80 Km/h 60 Km/h 40 Km/h 30 Km/h VIAS LOCAIS VIAS COLETORAS VIAS ARTERIAIS VIAS DE TRÂNSITO RÁPIDO VIAS URBANAS VELOCIDADES MÁXIMAS VELOCIDADE MÍNIMA A velocidade máxima será indicada por meio de sinalização. Onde ela não existir, as velocidades máx. aplicadas serão as previstas pelo CTB. *As velocidades regulamentadas por meio de sinalização poderão ser maiores ou menores que as do padrão estabelecido pelo CTB. NÃO poderá ser menor que a METADE da velocidade máxima. Respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via. VELOCIDADES MÁXIMAS E MÍNIMAS Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 8 PRIORIDADES SNT Sistema Nacional de Trânsito O QUE É ? É o conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados, do DF e dos Municípios que tem por FINALIDADE o exercício das atividades de: • Planejamento; • Administração; • Normatização; • Pesquisa; • Registro e licenciamento de veículos; • Formação, habilitação e reciclagem de condutores; • Educação, engenharia, operação do sistema viário; • Policiamento; • Fiscalização; • Julgamento de infrações e de recursos; e • Aplicação de penalidades. 1. Defesa à VIDA; 2. Preservação da SAÚDE; 3. Preservação do MEIO AMBIENTE. OBJETIVOS BÁSICOS 1. ESTABELECER diretrizes da POLÍTICA NACIONAL DE TRÂNSITO, com vistas à segurança, à fluidez, ao conforto, à defesa ambiental e à educação para o trânsito, e fiscalizar seu cumprimento. 2. FIXAR, mediante normas e procedimentos, a PADRONIZAÇÃO de critérios técnicos, financeiros e administrativos para a execução DAS ATIVIDADES DE TRÂNSITO. 3. ESTABELECER a sistemática de fluxos permanentes de informações entre os seus diversos órgãos e entidades, a fim de facilitar o processo decisório e a integração do Sistema. ATENÇÃO !! PRIORIDADES ≠ OBJETIVOS O Presidente da República DESIGNARÁ o ministério ou órgão da Presidência responsável pela coordenação máxima do SNT, ao qual estará vinculado o CONTRAN e subordinado o DENATRAN. A atuação dos integrantes do SNT deverá voltar-se PRIORITARIAMENTE para o cumprimento de METAS ANUAIS de REDUÇÃO DE ÍNDICE DE MORTOS por grupo de veículos e de índice de mortos por grupo de habitantes, ambos apurados por Estado e por ano. Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 9 SNT Sistema Nacional de Trânsito COMPOSIÇÃO → CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito; é órgão máximo normativo e consultivo. → DENATRAN – Órgão Máximo Executivo de Trânsito da União; → CETRAN e CONTRANDIFE - Conselhos Estaduais de Trânsito; → Órgãos Executivos de Trânsito dos Municípios; → DETRANs – Órgãos Executivos de Trânsito dos Estados e do DF; → Órgãos e entidades executivos RODOVIÁRIOS da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; → PRF – Polícia Rodoviária Federal; → Polícias Militares dos Estados e do DF; e → JARIs - Juntas Administrativas de Recursos de Infrações. RESPONSABILIDADE Os órgãos e entidades componentes do SNT respondem, no âmbito das respectivas competências, OBJETIVAMENTE, por danos causados aos cidadãos em virtude de AÇÃO, OMISSÃO ou ERRO na execução e manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro. Os órgãos/entidades integrantes do SNT, proporcionarão aos membros do CONTRAN, CETRAN e CONTRANDIFE, em serviço, todas as facilidades para o cumprimento de sua missão, fornecendo-lhes as informações que solicitarem, permitindo-lhes inspecionar a execução de quaisquer serviços e deverão atender prontamente suas requisições. !! ATENÇÃO !! A responsabilidade ser OBJETIVA quer dizer que ela independe da comprovação de DOLO ou CULPA (é dispensálvel). (Não confunda com a Responsabilidade Civil do Estado estudada em Direito Adm., lá há casos de responsabilidade objetiva e subjetiva). Sendo assim, para que a indenização seja paga pelo órgão causador do dano, é necessário comprovar 3 elementos: 1. Ação, omissão ou erro de execução causador do dano. 2. O DANO deve ser ESPECÍFICO e ANORMAL, ou seja, não atinge a todos e não ocorre habitualmente; e 3. O nexo causal entre o serviço prestado e o dano. AÇÃO/OMISSÃO/ERRO + DANO + NEXO CAUSAL Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 10 → Responde às consultas que lhe forem formuladas; → Normatiza os procedimentos sobre a aprendizagem, habilitação, expedição de documentos de condutores, e registro e licenciamento de veículos; → Aprova, complementa ou altera os dispositivos de sinalização; → Estabelece e normatiza os procedimentos para o ENQUADRAMENTO DAS CONDUTAS expressamente referidas no CTB, para a fiscalização e a aplicação das medidas adm. e das penalidades por infrações e para a arrecadação das multas aplicadas e o repasse dos valores arrecadados. → Estabelece asdiretrizes da Política Nacional de Trânsito; → Estabelece regimento e funcionamento do CENTRAN /CONTRANDIFE e das JARI; → Estabelece as normas regulamentares > AS RESOLUÇÕES CONTRAN → Dirime conflitos de circunscrição e competência entre União, Estados e DF; → Cria as CÂMARAS TEMÁTICAS; → Coordena os órgãos do SNT; CONTRAN Órgão máx. normativo e consultivo PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS O QUE É ? Órgão VINCULADO ao Coordenador Máximo do SNT. É o órgão MÁXIMO normativo e consultivo. É um órgão colegiado. COMPOSIÇÃO O Contran será composto por um MINISTRO de cada ministério abaixo: → Infraestrutura, que o presidirá; → Ciência, Tecnologia e Inovações; → Educação; → Defesa; → Meio Ambiente; → Saúde; → Justiça e Segurança Pública; → Relações Exteriores; → Economia; e → Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Ministério novo na composição. Cada ministro deverá indicar seu SUPLENTE de nível hierárquico igual ou superior ao nível 6. O dirigente do DENATRAN irá atuar como SECRETÁRIO- EXECUTIVO do Contran. MNEMÔNICO: A Eu DiRiJo Sem CrIMEe Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 11 CÂMARAS TEMÁTICAS Órgãos compostos por especialistas de trânsito. VINCULADOS ao CONTRAN. Oferece sugestões e embasamento técnico. Serão coordenadas por representantes do DENATRAN ou dos Ministérios representados no Contran. COMPOSIÇÃO Especialistas representantes dos diversos SEGMENTOS DA SOCIEDADE. Especialistas representantes dos órgãos EXECUTIVOS do SNT. VOTAÇÃO O QUÓRUM DE VOTAÇÃO e de aprovação no Contran é o de MAIORIA ABSOLUTA. Representantes de órgãos e entidades setoriais responsáveis ou impactados pelas propostas ou matérias em exame poderão ser convidados a participar de reuniões do Contran, SEM DIREITO A VOTO. CONTRAN Órgão máx. normativo e consultivo → As normas (RESOLUÇÕES) propostas pelo Contran serão submetidas a PRÉVIA CONSULTA PÚBLICA por meio da internet, pelo período mínimo de 30 dias, antes do exame da matéria pelo Contran. → As contribuições recebidas dentro desses 30 dias ficarão à disposição do público pelo prazo de 2 anos. → Em caso de URGÊNCIA e de relevante interesse público, o Presidente do Contran PODERÁ editar deliberação, ad referendum do Conselho e com prazo de validade máximo de 90 dias, para estabelecer norma regulamentar dispensado o cumprimento da prévia consulta pública citada ao lado, sendo vedada a reedição. → Encerrado o prazo de 90 dias, a deliberação perderá a sua eficácia, e permanecerão válidos os efeitos dela decorrentes. SOBRE AS NORMAS REGULAMENTARES SINALIZAÇÃO Norma do Contran poderá dispor sobre o uso de sinalização horizontal ou vertical que utilize técnicas de estímulos comportamentais para a redução de acidentes de trânsito. Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 12 DENATRAN Órgão Máx. Exec. De Trânsito da União O QUE É ? DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito. SUBORDINADO ao Coordenador máx. do SNT. Possui AUTONOMIA administrativa e técnica. OBJETIVO PRICIPAL Fiscalizar e fazer cumprir a legislação de trânsito e a execução das normas e diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN. PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS 1. Organizar e manter TODAS as pesquisas e estudos na área de trânsito: RENACH, RENAVAM, RENAINF e RENAEST. 2. Estabelecer procedimentos sobre a aprendizagem e habilitação de condutores, a expedição de documentos de condutores, de registro e licenciamento de veículos; 3. Expedir a PPD, a CNH, o CRV e o CLA MEDIANTE DELEGAÇÃO aos DETRANs; 4. Expedir a permissão internacional para conduzir veículo e o certificado de passagem nas alfândegas MEDIANTE DELEGAÇÃO aos DETRANs ou à entidade habilitada para esse fim pelo poder público FEDERAL; 5. Opinar sobre assuntos relacionados ao trânsito interestadual e internacional; 6. Estudar os casos omissos na legislação de trânsito e submetê-los, com proposta de solução, ao órgão coordenador máximo do SNT; 7. Organizar, manter e atualizar o Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC). Comprovada a deficiência técnica/administrativa ou a prática constante de atos de improbidade contra a fé pública/patrimônio/adm. pública, o DENATRAN, mediante aprovação do CONTRAN, ASSUMIRÁ diretamente ou por delegação, a EXECUÇÃO total ou parcial das atividades do órgão executivo de trânsito estadual que tenha motivado a investigação, até que as irregularidades sejam sanadas. Novidade Lei Nº 14.071 ‘ IMPROBIDADE Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 13 CETRANs E CONTRANDIFE O QUE SÃO ? CETRANs - Conselhos Estaduais de Trânsito. CONTRANDIFE - Conselho de Trânsito do DF. São como o CONTRAN, porém em âmbito ESTADUAL. São órgãos colegiados, normativos, consultivos e coordenadores do correspondente Sistema Estadual ou Distrital, componentes do SNT. PRESIDÊNCIA Os PRESIDENTES dos CETRANs e do CONTRANDIFE: → Serão nomeados pelos Governadores dos estados e do DF; → Deverão ter experiência em matéria de trânsito; → Serão responsáveis por NOMEAR seus membros que também devem ter experiência em matéria de trânsito e terão mandatos de 2 anos (admitida recondução). PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS 1. Elaborar normas no âmbito das respectivas competências; 2. Responder a consultas relativas à aplicação da legislação e dos procedimentos normativos de trânsito; 3. Estimular e orientar a execução de campanhas educativas de trânsito; 4. Indicar um representante para compor a comissão examinadora de candidatos portadores de deficiência física à habilitação para conduzir veículos automotores; 5. DIRIMIR CONFLITOS sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito dos Municípios; 6. Designar, em caso de recursos deferidos e na hipótese de reavaliação dos exames, junta especial de saúde para examinar os candidatos à habilitação para conduzir veículos automotores; 7. Julgar os recursos interpostos contra decisões: - Das JARI; - Dos órgãos e entidades executivos estaduais, nos casos de inaptidão permanente constatados nos exames de aptidão física, mental ou psicológica. 8. LEMBRA? O CONTRAN vai dirimir conflitos entre UNIÃO, ESTADOS E DF, ou seja: União x Estado // União x DF Estado x Estado // Estado x DF Quando for entre MUNICÍPIOS, essa competência será do CETRAN/CONTRANDIFE. Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 14 ÓRGÃOS EXECUTIVOS DE TRÂNSITO DOS MUNICÍPIOS CONCEITOS Os municípios NÃO farão parte do SNT AUTOMATICAMENTE. Os municípios têm a POSSIBILIDADE de fazer parte do SNT. Para isso, deverão integrar-se ao SNT por meio de órgão ou entidade executivos de trânsito ou diretamente por meio da prefeitura. municipal,. COMPETÊNCIA PRINCIPAL EXECUTAR A FISCALIZAÇÃO DE TRÂNSITO EM: 1. Vias Terrestres; 2. Edificações de uso público; 3. Edificações privadas de uso coletivo. AUTUANDO e APLICANDO as MEDIDAS ADMINISTRATIVAS cabíveis e as PENALIDADES de ¹advertência por escrito e ²multa, por infrações de: 1. CIRCULAÇÃO; 2. ESTACIONAMENTO; e 3. PARADA. No caso de edificações privadas de uso coletivo: a autuação será somente para infrações de uso de VAGAS RESERVADAS em estacionamentos. 1. Planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais; 2. IMPLANTAR, MANTER e OPERARo sistema de SINALIZAÇÃO; 3. Fiscalizar, autuar e aplicar as penalidades e medidas administrativas cabíveis relativas a infrações por EXCESSO DE PESO, DIMENSÕES e LOTAÇÃO; 4. Implantar, manter e operar sistema de ESTACIONAMENTO ROTATIVO PAGO nas vias; 5. Arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e objetos, e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas e credenciar serviços de escolta; 6. Conceder autorização para conduzir veículos de propulsão humana e de tração animal e registrar e licenciar estes veículos; 7. Vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para transitar (AET); 8. Aplicar a penalidade de suspensão do direito de dirigir, quando prevista de forma específica para a infração cometida, e comunicar a aplicação da penalidade ao DENATRAN. OUTRAS COMPETÊNCIAS Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 15 DETRANs Órgãos Exec. De Trânsito dos Estados e do DF O QUE SÃO ? DETRANs Departamentos Estaduais de Trânsito. São os “tentáculos” do DENATRAN – Órgão Máximo Executivo de Trânsito da União. O DENATRAN delega parte de suas atribuições aos DETRANs. PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS 1. Realizar, fiscalizar e controlar o processo de formação, aperfeiçoamento, reciclagem e suspensão de condutores MEDIANTE DELEGAÇÃO DO DENATRAN; 2. Expedir e cassar Licença de Aprendizagem, PPD e CNH MEDIANTE DELEGAÇÃO DO DENATRAN; 3. Vistoriar, inspecionar as condições de segurança veicular, registrar, emplacar e licenciar veículos, com a expedição dos Certificados de Registro de Veículo e de Licenciamento Anual, MEDIANTE DELEGAÇÃO DO DENATRAN; 4. Executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas administrativas, exceto sobre aquelas infrações de competência dos municípios; 5. APLICAR AS PENALIDADES por infrações previstas no CTB, com exceção daquelas relacionadas nos incisos VII e VIII do art. 24 (infrações de circulação, estacionamento e parada e aquelas relativas a excesso de peso, dimensões e lotação). 6. Comunicar IMEDIATAMENTE ao Denatran a suspensão e a cassação do direito de dirigir e o recolhimento da CNH; 7. Arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e objetos; 8. Fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga; 9. Criar, implantar e manter ESCOLAS PÚBLICAS DE TRÂNSITO, destinadas à educação de crianças e adolescentes, por meio de aulas teóricas e práticas sobre legislação, sinalização e comportamento no trânsito. Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 16 ‘ ÓRGÃOS EXECUTIVOS RODOVIÁRIOS DE TRÂNSITO O QUE SÃO ? São órgãos EXECUTIVOS, ou seja, que colocam em prática o que se encontra previsto em lei, e órgãos RODOVIÁRIOS, pois atuam nas rodovias. São aqueles órgãos que PLANEJAM, CONSTROEM, PAVIMENTAM, CUIDAM, MANTÊM e SINALIZAM as vias terrestres. No âmbito da UNIÂO é o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT. No âmbito dos Estados, DF e Municípios poderão ter diferentes nomes como: DEER/MG, DER/SP, DER/CE, entre outros. Suas competências são as mesmas em âmbito nacional, estadual, distrital e municipal. PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS 1. Cumprir e fazer cumprir a legislação e as NORMAS DE TRÂNSITO; 2. Planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas; 3. Implantar, manter e operar o sistema de SINALIZAÇÃO; 4. Coletar dados e elaborar estudos sobre os acidentes de trânsito e suas causas; 5. IMPLEMENTAR as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito; 6. Executar a FISCALIZAÇÃO DE TRÂNSITO; 7. Arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e objetos, e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas; 8. Fiscalizar, autuar, aplicar as penalidades e medidas administrativas cabíveis, relativas a infrações por EXCESSO DE PESO, DIMENSÕES e LOTAÇÃO DOS VEÍCULOS, bem como notificar e arrecadar as multas que aplicar. 9. Aplicar a penalidade de SUSPENSÃO do direito de dirigir, quando prevista de forma específica para a infração cometida, e comunicar a aplicação da penalidade ao DENATRAN. As entidades executivas rodoviárias de trânsito são as responsáveis por emitir a AET – Autorização Especial de Trânsito, documento exigido de veículo ou combinações de veículos utilizados no transporte de carga que não se enquadre nos limites de peso e dimensões estabelecidos pelo CONTRAN em sua RESOLUÇÃO 210/2006. Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 17 A PRF não só atua no atendimento e salvamento a vítimas de acidente de trânsito como também atua nas tarefas e programas de PREVENÇÃO DE ACIDENTES. CONCEITOS É uma instituição policial OSTENSIVA federal brasileira. Também chamada de POLÍCIA RURAL, já que sua atuação se dá nas rodovias e estradas FEDERAIS. É um dos órgãos que, segundo a CF/88 art. 144. deve garantir que a segurança pública (que é dever do Estado e direito e responsabilidade de todos) seja exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS 1. Cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições; 2. Realizar o patrulhamento ostensivo das RODOVIAS e ESTRADAS FEDERAIS; 3. Executar a fiscalização de trânsito, aplicadas penalidades de advertência por escrito e multa e as medidas administrativas cabíveis; 4. Credenciar os serviços de escolta; 5. Efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços de atendimento/socorro/salvamento de vítimas; 6. Assegurar a livre circulação nas rodovias federais; 7. Zelar pelo cumprimento das normas legais relativas ao direito de vizinhança, promovendo a interdição de construções e instalações não autorizadas; 8. Promover e participar de projetos e programas de educação e segurança; 9. Assegurar a livre circulação nas rodovias federais; 10. Coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas; 11. Aplicar a penalidade de SUSPENSÃO do direito de dirigir, quando prevista de forma específica para a infração cometida, e comunicar a aplicação da penalidade ao DENATRAN. Agora a PRF aplica 3 tipos de penalidades: 1. Advertência por escrito; 2. Multa; e 3. Suspensão do Direito de Dirigir. Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 18 POLÍCIAS MILITARES O CTB trouxe a MUNICIPALIZAÇÃO do trânsito, ou seja, integrou o município ao SNT. Dessa forma, os Municípios adquiriram a responsabilidade pelo trânsito da cidade por meio da criação de Órgão Executivos Municipais de Trânsito ou diretamente pelas Prefeituras Municipais. As polícias militares FAZEM PARTE DO SNT e ainda poderão executar a fiscalização de trânsito, porém, SOMENTE MEDIANTE CONVÊNIO firmado com o município. EXECUTAR a fiscalização de trânsito, quando e conforme convênio firmado, como agente do órgão ou entidade executivos de trânsito ou executivos rodoviários, concomitantemente com os demais agentes credenciados. O policial Militar atuará como AGENTE FISCALIZADOR DE TRÂNSITO, ou seja, poderá apenas FISCALIZAR e AUTUAR. COMPETÊNCIA A aplicação das PENALIDADESe das MEDIDAS ADMINISTRATIVAS relativas às infrações autuadas pela PM será de responsabilidade do órgão com a qual ela firmou convênio. Por menor que seja a cidade, deve ser feito tratamento especial para a circulação segura dos pedestres, ciclistas ou carroças. O trânsito não é feito só de automóveis ou caminhões. Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 19 JARI Juntas Adm. de Recursos e Infrações O QUE É ? Órgão autônomo e colegiado responsável pelo julgamento de RECURSOS interpostos por infratores contra a decisão de autoridade do trânsito que impôs a penalidade. Quando o recurso em 1ª instância (na JARI) é negado, será possível recorrer ao CETRAN em 2ª instância. COMPOSIÇÃO A JARI será composta, no MÍNIMO, por 3 MEMBROS indicados por vários organismos da sociedade civil: 1 Integrante com conhecimento na área de trânsito, com, no mínimo, nível médio de escolaridade; 1 Representante servidor do órgão/entidade que impôs a penalidade; 1 Representante da entidade representativa da sociedade ligada à área de trânsito. FUNCIONAMENTO A JARI funcionará junto a CADA ÓRGÃO ou entidade executivo de trânsito ou rodoviário. O número de JARIs que um órgão possui é PROPORCIONAL ao número de recursos interpostos. COMPETÊNCIAS • Julgar os recursos interpostos pelos infratores; • Solicitar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários informações complementares relativas aos recursos, objetivando uma melhor análise da situação recorrida; • Encaminhar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários informações sobre problemas observados nas autuações e apontados em recursos, e que se repitam sistematicamente. Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 20 Implementar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito. ÓRGÃOS EXEC. RODOVIÁRIOS E DETRANs EXCLUSIVAS DA PRF Implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação de Trânsito. Realizar o patrulhamento OSTENSIVO. NÃO CONFUNDA CONTRAN, DENATRAN, CENTRANs E CONTRANDIFE, DETRANs, ÓRGÃOS EXEC. DOS MUNICÍPIOS, ÓRGÃOS EXEC. RODOVIÁRIOS E PRF CUMPRIR e FAZER CUMPRIR a legislação e as normas de trânsito, no âmbito das respectivas atribuições. Observe!! Apenas 3 órgãos não possuem essa competência: as JARIs, que possuem competências muito bem definidas no âmbito do julgamento de infrações, as PMs que só possuem uma competência (fiscalização de trânsito) e o CONTRAN. PRF E ÓRGÃOS EXEC. DE TRÂNSITO DOS MUNICÍPIOS Credenciar os serviços de ESCOLTA, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de carga indivisível. PRF, ÓRGÃOS EXEC. RODOVIÁRIOS DE TRÂNSITO, DETRANs E ÓRGÃOS EXEC. DE TRÂNSITO DOS MUNICÍPIOS FISCALIZAR o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, além de dar apoio, quando solicitado, às ações específicas dos órgãos ambientais. PROMOVER E PARTICIPAR de projetos e programas de educação e segurança, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN. COMPETÊNCIAS COMUNS E EXCLUSIVAS ÓRGÃOS EXEC. DE TRÂNSITO DOS MUNICÍPIOS, ESTADOS E DF Criar, implantar e manter ESCOLAS PÚBLICAS DE TRÂNSITO, destinadas à educação de crianças e adolescentes. NOVIDADE IMPORTANTE DA LEI Nº 14.071 DE 2020. Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 21 ÓRGÃOS DO SNT A SEMANA NACIONAL DE TRÂNSITO será comemorada anualmente de 18 a 25 de setembro! DEVEM possuir uma COORDENAÇÃO EDUCACIONAL. DEVERÃO promover, dentro de sua estrutura organizacional ou mediante convênio, o FUNCIONAMENTO DE ESCOLAS PÚBLICAS DE TRÂNSITO, nos moldes e padrões estabelecidos pelo CONTRAN. CAMPANHAS EDUCATIVAS O CONTRAN estabelecerá, ANUALMENTE, os temas e os cronogramas das campanhas de âmbito nacional que deverão ser PROMOVIDAS POR TODOS OS ÓRGÃOS ou entidades do SNT. As campanhas serão de CARÁTER PERMANENTE, e os serviços de rádio e difusão sonora de sons e imagens explorados pelo poder público são obrigados a difundi-las gratuitamente. Devem esclarecer quais são as atribuições dos órgãos pertencentes ao SNT. Toda PEÇA PUBLICITÁRIA da indústria automobilística ou afim, incluirá, OBRIGATORIAMENTE, mensagem educativa de trânsito a ser conjuntamente veiculada. Será promovida em TODOS OS NÍVEIS DE ENSINO. A publicidade feita em DESACORDO com o descrito acima, constitui infração punível com: → Advertência por escrito; → Suspensão, nos veículos de divulgação da publicidade, de qualquer outra propaganda do produto, pelo prazo de até 60 dias; → Multa, de R$ 1.627,00 a R$ 8.135,00 cobrada do dobro até o quíntuplo em caso de reincidência. (ISOLADAS OU CUMULATIVAMENTE) SUBSÍDIO 10% dos valores arrecadados destinados à Previdência Social e ao DPVAT serão repassados mensalmente ao Coordenador do SNT para aplicação exclusiva em programas de Educação para o Trânsito. NÃO confunda com os 5% depositados mensalmente no fundo de âmbito nacional destinado à segurança e educação de trânsito. EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 22 NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA USUÁRIOS DA VIAS TERRESTRES Devem abster-se de todo ato que possa: → Constituir PERIGO ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais; → Causar DANOS a propriedades públicas ou privadas. Devem abster-se de OBSTRUIR O TRÂNSITO OU TORNÁ-LO PERIGOSO: → Atirando, depositando ou abandonando na via objetos ou substâncias; ou → Criando qualquer obstáculo. O QUE SÃO? São as normas que buscam estabelecer o convívio adequado e seguro entre PESSOAS, ANIMAIS e VEÍCULOS nas VIAS PÚBLICAS! EM CASO DE DESOBEDIÊNCIA DAS NORMAS INFRAÇÃO DE TRÂNSITO O CONDUTOR DEVERÁ: A TODO MOMENTO: → Ter DOMÍNIO de seu veículo; → Dirigir com atenção e cuidados indispensáveis à segurança. ANTES DE COLOCAR O VEÍCULO EM CIRCULAÇÃO NAS VIAS PÚBLICAS: → Verificar a existência e as BOAS CONDIÇÕES de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório; → Assegurar-se da existência de COMBUSTÍVEL SUFICIENTE para chegar ao local de destino. CINTO DE SEGURANÇA → É equipamento obrigatório do veículo, com exceção dos veículos destinados ao transporte de passageiros em percursos em que seja permitido viajar em pé. → É de USO OBRIGATÓRIO para condutor e passageiros em todas as vias do território nacional, salvo em situações regulamentadas pelo CONTRAN. Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 23 NORMAS GERAIS TRÂNSITO NAS VIAS TERRESTRES ABERTAS À CIRCULAÇÃO A CIRCULAÇÃO DE VEÍCULOS • Deverá ser feita pelo LADO DIREITO DA VIA, admitindo- se as exceções devidamente sinalizadas; • Deverá guardar distância de segurança LATERAL e FRONTAL entre o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se as condições da via no momento; Distância lateral MÍNIMA ao ultrapassar bicicleta deve ser de 1,5m. • Quando transitando por fluxos que se cruzem em local não sinalizado terá PREFERÊNCIA de passagem: No caso de apenas um fluxo ser proveniente de RODOVIA: aquele que estiver circulandopor ela; 2º No caso de ROTATÓRIA, aquele que estiver circulando por ela; 3º Nos demais casos, o que vier pela DIREITA DO CONDUTOR. MAIS DE UMA FAIXA DE CIRCULAÇÃO NO MESMO SENTIDO Quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circulação no mesmo sentido: → As da DIREITA são destinadas ao deslocamento dos veículos MAIS LENTOS e de MAIOR PORTE, quando não houver faixa especial a eles destinada; e → As da ESQUERDA, destinadas à ULTRAPASSAGEM e ao deslocamento dos veículos de MAIOR VELOCIDADE. CALÇADAS, PASSEIOS E ACOSTAMENTOS O trânsito de veículos sobre PASSEIOS, CALÇADAS e nos ACOSTAMENTOS, só poderá ocorrer em uma hipótese: → Para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de ESTACIONAMENTO. DESOBEDECER A ESTA NORMA É INFRAÇÃO GRAVÍSSIMA! 1º Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 24 VEÍCULOS PRECEDIDOS DE BATEDORES Terão apenas: PRIORIDADE DE PASSAGEM. TERÃO: → PRIORIDADE DE TRÂNSITO; → LIVRE CIRCULAÇÃO; → LIVRE ESTACIONAMENTO; e → LIVRE PARADA. QUANDO em serviço de urgência, de policiamento ostensivo ou de preservação da ordem pública. O uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente só poderá ocorrer quando da EFETIVA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO de urgência e as prerrogativas de livre circulação e de parada serão aplicadas somente quando os veículos estiverem identificados por estes dispositivos. VEÍCULOS DE SOCORRO, DE INCÊNDIO E SALVAMENTO, DE POLÍCIA, DE FISCALIZAÇÃO E AS AMBULÂNCIAS NORMAS GERAIS TRÂNSITO NAS VIAS TERRESTRES ABERTAS À CIRCULAÇÃO VEÍCULOS PRESTADORES DE SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA TERÃO: → LIVRE PARADA; e → LIVRE ESTACIONAMENTO. QUANDO em atendimento e no local da prestação de serviço desde que sinalizados e identificados. PARADA E ESTACIONAMENTO → A operação de CARGA E DESCARGA é considerada estacionamento; → Quando o estacionamento na via for proibido, a parada deverá restringir-se ao tempo indispensável para embarque ou desembarque de passageiros (estacionamento continua proibido ainda que o condutor permaneça no veículo); → Quando em VIAS PROVIDAS DE ACOSTAMENTO, os veículos deverão estar situados fora da pista de rolamento; → Nas paradas e estacionamento, o veículo deverá ser posicionado no sentido do fluxo, paralelo ao bordo da pista de rolamento e junto à guia da calçada, admitidas as exceções DEVIDAMENTE SINALIZADAS. CUIDADO! Nenhum condutor deverá frear bruscamente seu veículo, SALVO por razões de segurança. Por outro lado, a prerrogativa de livre estacionamento será aplicada somente quando os veículos estiverem identificados pelo dispositivo de iluminação intermitente. Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 25 OUTRAS REGRAS NORMAS GERAIS ULTRAPASSAGENS REGRAS REGRA GERAL: Deverá ser feita pela ESQUERDA. EXCEÇÃO: Quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de entrar à esquerda (este é o ÚNICO caso em que a ultrapassagem poderá ser feita pela direita). CUIDADOS ANTES DA ULTRAPASSAGEM CERTIFICAR-SE DE QUE → Nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra para ultrapassá-lo; → Que quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o propósito de ultrapassar um terceiro; → A faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficiente para que sua manobra não ponha em perigo ou obstrua o trânsito que venha em sentido contrário. → Indicar com antecedência a manobra pretendida, acionando a luz indicadora de direção do veículo ou por meio de gesto convencional de braço; → Afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, de tal forma que deixe livre uma distância lateral de segurança; → Retomar, após a efetivação da manobra, a faixa de trânsito de origem, acionando a luz indicadora de direção do veículo ou fazendo gesto convencional de braço, adotando os cuidados necessários para não pôr em perigo ou obstruir o trânsito dos veículos que ultrapassou. CUIDADOS AO EFETUAR A ULTRAPASSAGEM A ULTRAPASASGEM É PROIBIDA → Vias com duplo sentido de direção e pista única; → Trechos em curvas e em aclives sem visibilidade suficiente; → Nas passagens de nível, nas pontes e viadutos; e → Nas travessias de pedestres; * EXCETO quando houver sinalização permitindo a ultrapassagem. → Nas interseções e suas proximidades. ** Sem exceções. Ao perceber que outro veículo tem o propósito de ultrapassá-lo, o condutor deve: → Se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a faixa da direita; → Se estiver circulando pelas demais faixas, manter-se nela, sempre sem acelerar a marcha. Os veículos mais lentos em fila DEVERÃO manter distância suficiente entre si para permitir que veículos que os ultrapassem possam se intercalar na fila com segurança. Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 26 CONVERSÃO E RETORNO MANOBRA DE CONVERSÃO À ESQUERDA E RETORNO: REGRA: Nos locais apropriados. EXCEÇÃO: Nas vias onde não existirem locais adequados, MAS forem providas de acostamento, o condutor deverá aguardar neste, à direita, para cruzar a pista com segurança. CONVERSÕES → Ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o máximo possível do bordo direito da pista e executar sua manobra no menor espaço possível; → Ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o máximo possível de seu eixo ou da linha divisória da pista, quando houver, caso se trate de uma pista com circulação nos dois sentidos, ou do bordo esquerdo, tratando-se de uma pista de um só sentido. **Durante a manobra de mudança de direção, o condutor deverá ceder passagem aos pedestres e ciclistas e aos veículos que transitem em sentido contrário pela pista da via da qual vai sair. CUIDADOS ANTES DE EXECUTAR UMA MANOBRA O CONDUTOR DEVERÁ: → Certificar-se de que pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via; → Indicar seu propósito de forma clara e com a devida antecedência; e → Dar PREFERÊNCIA aos veículos e pedestres que por ela estejam transitando. DEVERÁ ser feita nos ¹ locais para isto determinados por sinalização, ou, em ² outros locais que ofereçam condições de segurança e fluidez. BUZINA É PROIBIDO O USO DA BUZINA, EM QUALQUER CASO, ENTRE 22H E 6H. FORA DESSE HORÁRIO, SÓ PODERÁ SER USADA, EM TOQUE BREVE, EM DOIS CASOS: → Para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes; → Fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um condutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo. NORMAS GERAIS MANOBRAS E BUZINA RETORNO EM VIAS URBANAS NOVIDADE LEI 14.071 É LIVRE o movimento de conversão à direita diante de sinal vermelho do semáforo onde houver sinalização indicativa que permita essa conversão. Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 27 LUZ DE FREIO USO DE LUZES DEFINIÇÕES Facho de luz do veículo destinada a ILUMINAR A VIA DIANTE DO VEÍCULO, sem ocasionar ofuscamento ou incômodo injustificáveis aos condutores e outros usuários da via que venham em sentido contrário. LUZ BAIXA PISCA-ALERTA Luz intermitente do veículo, utilizada em caráter de advertência, destinada a indicar aos demais usuários da via que o veículo está imobilizado ou em situação de emergência. LUZ ALTA Facho de luz do veículo destinado a ILUMINAR A VIA ATÉ UMA GRANDE DISTÂNCIA do veículo. LUZDE POSIÇÃO Ou lanterna, destinada a indicar a presença e a largura do veículo. LUZ DE NEBLINA Luz do veículo destinada a aumentar a iluminação da via em caso de neblina, chuva forte ou nuvens de pó. Luz do veículo destinada a indicar aos demais usuários da via, que se encontram atrás do veículo, que o condutor está aplicando o freio de serviço. LUZ INDICADORA DE DIREÇÃO Ou pisca-pisca, é a luz do veículo destinada a indicar aos demais usuários da via que o condutor tem o propósito de mudar de direção para a direita ou para a esquerda. Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 28 NORMAS GERAIS USO DE LUZES O condutor manterá acesos os faróis do VEÍCULO, utilizando LUZ BAIXA: → À NOITE (SEMPRE); → DURANTE O DIA, em túneis e sob chuva, neblina ou cerração. ATENÇÃO! Não está escrito “sob forte chuva” apenas “sob chuva”. → Quando for veículo de transporte coletivo de passageiros e estiver em faixas ou pistas a eles destinadas (dia ou noite); e → MOTOCICLETAS, MOTONETAS e CICLOMOTORES, em qualquer caso, durante o dia e a noite. LUZ BAIXA ALTERAÇÃO IMPORTANTE! Os veículos que POSSUEM as luzes de rodagem diurna, seja onde estiverem durante o dia, não precisarão acionar a luz baixa! Mas se o veículo NÃO POSSUIR LUZES DE RODAGEM diurna, ele deverá manter acesos os FARÓIS nas RODOVIAS DE PISTA SIMPLES situadas fora dos perímetros urbanos, mesmo durante o dia. LUZ ALTA DEVERÁ SER USADA em VIAS NÃO ILUMINADAS. EXCETO ao cruzar com outro veículo ou ao segui-lo. ** Fazer uso do facho de luz alta dos faróis em vias providas de iluminação pública é INFRAÇÃO LEVE! ** Transitar com o farol de luz alta de forma a perturbar a visão de outro condutor é INFRAÇÃO GRAVE! PISCA ALERTA SÓ PODERÁ SER USADO EM 2 CASOS: 1. Em imobilizações ou situações de emergência; ou 2. Quando a regulamentação da via assim o determinar. JOGO DE LUZ A troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto período de tempo, com o objetivo de ADVERTIR outros motoristas, só poderá ser utilizada para: 1. Indicar a intenção de ultrapassar; ou 2. Para indicar a existência de risco à segurança para os veículos que circulam no sentido contrário. LUZ DE PLACA O condutor manterá acesa durante a NOITE, quando em circulação. LUZ DE POSIÇÃO Deverá ser mantida acesa quando o veículo estiver parado para fins de EMBARQUE OU DESEMBARQUE de passageiros e CARGA OU DESCARGA de mercadorias. Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 29 NORMAS GERAIS IMOBILIZAÇÃO DE VEÍCULO Sempre que for necessária a imobilização temporária de um veículo no leito viário, em situação de emergência, deverá ser providenciada a IMEDIATA sinalização de advertência. ANIMAIS NA PISTA → Os veículos de tração animal serão conduzidos pela direita da pista, junto à guia da calçada ou acostamento, sempre que não houver faixa especial a eles destinada; → Os animais isolados ou em grupos só podem circular nas vias quando conduzidos por um guia, quando em grupos muito grandes, deverão ser divididos em grupos de tamanho moderado e em todo caso, deverão ser mantidos juntos ao bordo da pista. CONDOMÍNIOS Nas vias internas pertencentes a condomínios constituídos por unidades autônomas, a SINALIZAÇÃO de regulamentação da via será implantada e mantida às EXPENSAS DO CONDOMÍNIO, após aprovação dos projetos pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via. USUÁRIOS Os USUÁRIOS das vias terrestres devem abster-se: → Todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas; → De obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela criando qualquer outro obstáculo. Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 30 ‘ NORMAS GERAIS MOTOCICLETAS, MOTONETAS E CICLOMOTORES DOS CONDUTORES SÓ PODERÃO CIRCULAR NAS VIAS: → Utilizando capacete de segurança, com viseira ou óculos protetores; → Segurando o guidom com as duas mãos; → Usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do CONTRAN. DOS PASSAGEIROS SÓ PODERÃO SER TRANSPORTADOS: → Utilizando capacete de segurança; → Em carro lateral acoplado aos veículos ou em assento suplementar atrás do condutor; → Usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do CONTRAN. ** Só são permitidas 2 pessoas nesses tipos de veículos. DOS CICLOMOTORES → Devem ser conduzidos NOS ACOSTAMENTOS OU EM FAIXAS PRÓPRIAS a eles destinadas. ** Na ausência destas, deverão ser conduzidos pela direita da pista de rolamento, preferencialmente no centro da faixa mais à direita ou no bordo direito. ** Quando a faixa da direita for destinada ao uso exclusivo de outro tipo de veículo, os ciclomotores deverão circular pela faixa adjacente à da direita. → É PROIBIDA sua circulação em VIAS DE TRÂNSITO RÁPIDO e sobre as calçadas das vias urbanas. DEFINIÇÕES IMPORTANTES MOTOCICLETA: Veículo automotor de duas rodas, com ou sem side-car, dirigido por condutor em posição montada. MOTONETA: Veículo automotor de duas rodas, dirigido por condutor em posição sentada. CICLOMOTOR: Veículo de duas ou três rodas, provido de um motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda a 50cm³ e cuja velocidade máxima de fabricação não exceda a 50Km/h. [ NÃO CONFUNDA! ] CICLO: Veículo de pelo menos duas rodas a propulsão humana. As motocicletas, motonetas e ciclomotores DEVERÃO utilizar-se de FAROL DE LUZ BAIXA durante o DIA e à NOITE. Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 31 NORMAS GERAIS MOTORISTAS PROFISSIONAIS A QUEM SE APLICA? → Motoristas profissionais de transporte RODOVIÁRIO coletivo de PASSAGEIROS; → Motoristas profissionais de transporte rodoviário de CARGAS. É VEDADO AOS MOTORISTAS DE VEÍCULOS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA Serão observados 30 minutos para descanso DENTRO de cada 6 horas. É FACULTATIVO o fracionamento desse tempo desde que não ultrapasse 5 horas e meia contínuas na condução. AOS MOTORISTAS DE VEÍCULOS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PASSAGEIROS Serão observados 30 minutos para descanso A CADA 4 horas na condução, sendo facultado o seu fracionamento e o do tempo de direção. Aos motoristas profissionais de transporte rodoviário de CARGA e de PASSAGEIROS: Dirigir por mais de 5 horas e meia ininterruptas. EXCEÇÃO: situações excepcionais, devidamente justificadas, desde que não comprometa a segurança. TEMPO DE DESCANSO O MOTORISTA PROFISSIONAL (GERAL) É OBRIGADO, dentro do período de 24h, a observar o MÍNIMO de 11 horas de descanso, que podem ser fracionadas, usufruídas no veículo e coincidir com os intervalos mencionados acima, observadas no primeiro período 8h ininterruptas de descanso. O CONTROLE DO TEMPO SERÁ FEITO POR MEIO DE: → Tacógrafo; → Diário de bordo; → Papeleta; ou → Ficha de trabalho externo. CONTROLE E REGISTRO Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 32 NORMAS GERAIS PEDESTRES CIRCULAÇÃO NAS VIAS URBANAS: Será em PASSEIOS ou PASSAGENS APROPRIADAS. Na ausência destes: A circulação de pedestres será na PISTA DE ROLAMENTO, COM PRIORIDADEsobre os veículos, pelos bordos da pista (qualquer sentido), em fila única, EXCETO em locais proibidos. NAS VIAS RURAIS: Nos ACOSTAMENTOS. Na ausência destes: A circulação de pedestres será pelo bordo, com prioridade, em fila única, EM SENTIDO CONTRÁRIO ao descolamento do veículo, exceto se proibido. TRAVESSIA SE HOUVER FAIXA DE PEDESTRE: A travessia será obrigatoriamente por ela sempre que estas existirem a uma distância de até 50m do pedestre. SE NÃO HOUVER FAIXA DE PEDESTRE: A travessia deverá ser feita em sentido perpendicular ao eixo da via. PRIORIDADE DE PASSAGEM Os PEDESTRES que estiverem atravessando a via sobre as FAIXAS delimitadas para esse fim terão PRIORIDADE DE PASSAGEM. EXCEÇÃO: Nos locais com sinalização semafórica deverão ser respeitadas as disposições do CTB. R E S U M I N D O Os pedestres atravessando a via sobre faixas terão PRIORIDADE de passagem, EXCETO nos locais com sinalização semafórica. Neste caso o pedestre terá PREFERÊNCIA de passagem quando não tiverem concluído a travessia mesmo nos casos de mudança de semáforo que libere a passagem de veículos. Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 33 NORMAS GERAIS CRIANÇAS ONDE DEVEM SER TRANSPORTADAS? Crianças com IDADE INFERIOR A 10 ANOS que não tenham atingido 1,45 m de altura devem ser transportadas nos bancos traseiros, em DISPOSITIVO DE RETENÇÃO adequado para cada IDADE, PESO e ALTURA, salvo exceções relacionadas a tipos específicos de veículos regulamentadas pelo Contran. NOVIDADE DA LEI 14.071 DE 2020 OBSERVE: São DOIS REQUISITOS que devem ser atendidos para que a criança precise ser transportada no banco de trás no dispositivo de retenção adequado: ¹ Ter menos de 10 anos e ² ser menor que 1,45m de altura. Se tiver menos de 10 anos, mas tiver mais que 1,45 m de altura, poderá ser transportada no banco dianteiro. Além disso, o dispositivo de retenção deverá ser adequado não só quanto a IDADE, mas também, PESO e ALTURA. O Contran disciplinará o uso excepcional de dispositivos de retenção no banco dianteiro do veículo e as especificações técnicas dos dispositivos de retenção. A RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 277 DE 2008 dispõe sobre o transporte de menores de 10 anos e a utilização do dispositivo de retenção para o transporte de crianças em veículos. Esta resolução, até a data de produção deste material, entra em conflito com a novidade trazida pela Lei 14.071 já que determina o tipo de dispositivo de retenção levando em consideração apenas a idade da criança. SEGUE ABAIXO A REGRA TRAZIDA PELA RESOLUÇÃO 277, SE ATENTE PARA POSSÍVEIS ALTERAÇÕES!!!! Até 1 ano de idade – bebê conforto ou conversível; Maior de 1 ano e menor ou igual a 4 anos de idade – cadeirinha; Maior de 4 e inferior ou igual a 7 anos e meio – assento de elevação; Maior de 7 anos e meio e menor ou igual a 10 anos de idade – cinto de segurança. Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 34 ATENÇÃO! CICLISTA DESMONTADO = PEDESTRE BICICLETAS X PEDESTRES PODE, MAS É EXCEÇÃO! Será permitida a circulação de bicicletas nos passeios desde que autorizado e devidamente sinalizado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via. BICILETA NA CALÇADA, PODE? A circulação de BICILETAS, quando nas vias URBANAS OU RURAIS, e em caso de não existir ciclovia, ciclofaixa ou acostamento, será nos bordos da pista de rolamento, NO MESMO SENTIDO de circulação. As bicicletas terão PREFERÊNCIA sobre os veículos. ATENÇÃO, só há uma hipótese em que poderão circular no SENTIDO CONTRÁRIO: mediante autorização da autoridade e desde que dotado o trecho de ciclofaixa. A circulação de PEDESTRES, nas VIAS RURAIS onde não houver acostamento será pelo bordo da pista e EM SENTIDO CONTRÁRIO. Nas VIAS URBANAS desprovidas de passeios será pelo bordo da pista, em QUALQUER SENTIDO. Os pedestres terão PRIORIDADE sobre os veículos. BICICLETAS PEDESTRES Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 35 SINALIZAÇÃO O QUE É? CONJUNTO DE SINAIS de trânsito e dispositivos de segurança colocados na via pública com o objetivo de garantir sua utilização adequada e segura. É destinada a condutores e pedestres. Será colocada ao longo da via SEMPRE QUE NECESSÁRIO. Deve ser instalada de forma que seja VISÍVEL e LEGÍVEL durante o dia e a noite. O CONTRAN é o órgão responsável por APROVAR, COMPLEMENTAR ou ALTERAR os dispositivos de sinalização. ** No caso das vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas e das áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso coletivo, a responsabilidade pela instalação passa a ser do PROPRIETÁRIO. CLASSIFICAÇÃO → VERTICAIS; → HORIZONTAIS; → DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO AUXILIAR; → LUMINOSOS; E → GESTOS DO AGENTE DE TRÂNSITO E DO CONDUTOR. ORDEM DE PREVALÊNCIA 1. As ordens do AGENTE DE TRÂNSITO sobre as normas de circulação e outros sinais; 2. As indicações do SEMÁFORO sobre os demais sinais; 3. As indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito. REGRAS GERAIS O CONTRAN poderá autorizar, em caráter EXPERIMENTAL e por período prefixado, a utilização de SINALIZAÇÃO NÃO PREVISTA NO CTB. Nenhuma via pavimentada poderá ser entregue enquanto não estiver devidamente sinalizada. A AFIXAÇÃO DE PUBLICIDADE ou de quaisquer legendas ou símbolos ao longo das vias condiciona-se à PRÉVIA APROVAÇÃO. O órgão de trânsito com circunscrição sobre a via poderá retirar/determinar a imediata retirada de qualquer elemento que prejudique a visibilidade da sinalização viária e a segurança do trânsito, com ônus para quem o tenha colocado. Não serão aplicadas as SANÇÕES previstas no CTB por inobservância à sinalização quando esta for Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 36 VEÍCULOS DISPOSIÇÕES GERAIS As CARACTERÍSTICAS dos veículos, suas ESPECIFICAÇÕES básicas, configuração e condições essenciais para registro, licenciamento e circulação serão estabelecidas pelo CONTRAN, em função de suas aplicações. Nenhum proprietário ou responsável poderá, SEM PRÉVIA AUTORIZAÇÃO da autoridade competente, fazer ou ordenar que sejam feitas no veículo MODIFICAÇÕES de suas características de fábrica. Os veículos e motores novos ou usados que sofrerem alterações são OBRIGADOS a atender aos mesmos limites e exigências de emissão de poluentes e ruído previstos pelos órgãos ambientais competentes e pelo CONTRAN. Somente poderá transitar pelas vias terrestres o veículo cujo PESO e DIMENSÕES atenderem aos limites estabelecidos pelo CONTRAN. O EXCESSO DE PESO SERÁ AFERIDO POR: → Equipamento de pesagem; ou → Pela verificação de documento fiscal. Quando a aferição de peso for feita através de equipamento, SERÁ TOLERADO UM PERCENTUAL sobre os limites de peso bruto total e peso bruto transmitido por eixo. Os equipamentos fixos ou móveis utilizados na PESAGEM de veículos serão aferidos de acordo com a metodologia e na periodicidade estabelecidas pelo CONTRAN, ouvido o órgão ou entidade de metrologia legal. Ao veículo que não se enquadre nos limites de peso e dimensões estabelecidos pelo CONTRAN, poderá ser concedida, pela autoridade com circunscrição sobre a via, AUTORIZAÇÃO ESPECIAL de trânsito, COM PRAZO CERTO, válida para CADA VIAGEM OU PERÍODO. AUTORIZAÇÃO ESPECIAL CARACTERÍSTICAS → A AUTORIZAÇÃO seráconcedida MEDIANTE REQUERIMENTO que especificará as características do veículo ou combinação de veículos e de carga, o percurso, a data e o horário do deslocamento inicial. → A autorização não exime o beneficiário da responsabilidade por eventuais danos que o veículo ou a combinação de veículos causar à via ou a terceiros. PESO E DIMENSÕES MODIFICAÇÕES Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 37 VEÍCULOS CLASSIFICAÇÃO QUANTO A TRAÇÃO AUTOMOTOR É todo veículo a motor de PROPULSÃO (gasolina, diesel, álcool, elétrico...) que circule por seus PRÓPRIOS MEIOS e que serve normalmente para o transporte viário de pessoas e coisas, ou para a tração viária de veículos utilizados para o transporte de pessoas e coisas. ! O termo compreende os veículos conectados a uma linha elétrica e que NÃO circulam sobre trilhos (ônibus elétrico). ELÉTRICO É um tipo de veículo que se desloca por meios próprios, utiliza propulsão por meio de motores elétricos e que transita SOBRE TRILHOS. ! Uma característica importante aqui é que CIRCULAM SOBRE TRILHOS, ou seja, veículo automotor elétrico não está nesta categoria. DE PROPULSÃO HUMANA É aquele veículo desprovido de motor e que precisa da FORÇA HUMANA para entrar em movimento. Pode ser para transporte de passageiros (ex.: bicicleta, patinete) ou para transporte de carga (ex.: maca, carro de mão). DE TRAÇÃO ANIMAL É aquele veículo desprovido de motor e que precisa da FORÇA DE UM ANIMAL para entrar em movimento. Pode ser para transporte pessoas ou carga. ! Os veículos de propulsão humana e animal devem ser REGISTRADOS e LICENCIADOS. ! A autorização para sua condução é de responsabilidade do órgão EXECUTIVO de trânsito do MUNICÍPIO. REBOQUE OU SEMI- REBOQUE REBOQUE é o veículo destinado a ser ENGATADO ATRÁS de um veículo automotor. SEMI-REBOQUE é o veículo de um ou mais eixos que se apoia na sua unidade tratora ou É A ELA LIGADO POR MEIO DE ARTICULAÇÃO. Ambos não se deslocam por meios próprios e estão sujeitos ao registro e licenciamento. Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 38 ESPECIAL VEÍCULOS CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ESPÉCIE DE PASSAGEIROS É o veículo destinado ao transporte de PESSOAS e suas bagagens. São eles: → Bicicleta; → Ciclomotor; → Motoneta; → Motocicleta; → Triciclo; → Quadriciclo; → Automóvel; → Micro-ônibus; → Ônibus; → Bonde; → Reboque ou semirreboque; → Charrete. DE CARGA É o veículo destinado ao transporte de CARGA, podendo transportar dois passageiros, exclusive o condutor. → Motoneta; → Motocicleta; → Triciclo; → Quadriciclo; → Caminhonete; → Caminhão; → Reboque ou Semirreboque; → Carroça; → Carro-de-mão. DE TRAÇÃO É o veículo TRACIONA outro veículo ou aqueles que operam maquinário agrícola. → Caminhão-trator; → Trator de rodas; → Trator de esteiras; → Trator misto. DE COMPETIÇÃO É o veículo desenvolvido com o objetivo único de participar de COMPETIÇÕES ou aquele modificado para esta finalidade e que tenha sido registrado como tal. É o veículo construído com características específicas e que por isso não se encaixam em nenhuma das outras espécies. Exemplo: → Veículos de Resgate; → Trailer; → Trio Elétrico. MISTO É o veículo automotor destinado ao transporte simultâneo de CARGA e PASSAGEIRO. Exemplo: camioneta e utilitário. DE COLEÇÃO Veículo fabricado há mais de 30 anos, original ou modificado, que possui valor histórico próprio. Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 39 VEÍCULOS CLASSIFICAÇÃO QUANTO A CATEGORIA OFICIAL É o automóvel que serve ao Chefe de Estado durante suas viagens ou somente no cotidiano. DE REPRESENTAÇÃO DIPLOMÁTICA, DE REPARTIÇÕES CONSULARES DE CARREIRA OU ORGANISMOS INTERNACIONAIS ACREDITADOS JUNTO AO GOVERNO BRASILEIRO É o veículo de corpo consular, órgãos internacionais e embaixadas, com as iniciais do representante aparecendo na tarjeta da placa. PARTICULAR É o veículo que somente transporta carga própria. DE ALUGUEL É o veículo autorizado a fazer transporte remunerado de carga ou de passageiros. DE APRENDIZAGEM É o veículo utilizado nas aulas práticas de direção veicular pelos Centros de Formação de Condutores. Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 40 PARA OS VEÍCULOS: → Cinto de segurança; → Encosto de cabeça; → Dispositivo destinado ao controle de emissão de gases poluentes e de ruído (escapamento); → Air bag frontal para o condutor e o passageiro do banco dianteiro; → Luzes de rodagem diurna; PARA OS VEÍCULOS DE ESCOLARES, OS DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS COM MAIS DE 10 LUGARES E OS DE CARGA COM PBT SUPERIOR A 4.536Kg: → Registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo (Tacógrafo). SEGURANÇA VEICULAR NAS ÁREAS ENVIDRAÇADAS Estabelecerá as condições para os fabricantes, importadores, montadores e encarroçadores emitirem o CERTIFICADO DE SEGURANÇA, indispensáveis ao cadastramento no RENAVAM. Estabelecerá a forma e a periodicidade para a realização da inspeção veicular que irá avaliar quanto: 1. Condições de segurança; 2. Emissão de gases poluentes; e 3. Emissão de ruídos. REGRAS GERAIS O VEÍCULO SÓ PODERÁ TRANSITAR PELA VIA QUANDO ATENDIDOS OS REQUISITOS E CONDIÇÕES DE SEGURANÇA. Onde não houver linha regular de ônibus, a autoridade com circunscrição sobre a via poderá autorizar, A TÍTULO PRECÁRIO, o transporte de passageiros em veículo de carga ou misto, desde que obedecidas as condições de segurança estabelecidas no CTB e pela RESOLUÇÃO CONTRAN 508/2014. A RESOLUÇÃO 14/1998 disciplina o uso dos equipamentos obrigatórios dos veículos e determinará suas especificações. O transporte de CARGA em veículos destinados ao transporte de passageiros só pode ser realizado de acordo com a RESOLUÇÃO CONTRAN 26/1998. EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS É VEDADO: → O uso de cortinas, persianas fechadas ou similares nos VEÍCULOS EM MOVIMENTO, salvo nos que possuam espelhos retrovisores em ambos os lados; e → Aposição de inscrições, películas refletivas ou não, painéis decorativos ou pinturas, quando comprometer a segurança. → CONTRAN Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 41 IDENTIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS IDENTIFICAÇÃO INTERNA → Será realizada pelo FABRICANTE ou MONTADOR; → Identifica o veículo, seu fabricante, suas características e o ano de fabricação (que não poderá ser alterado); → Deve ser obrigatoriamente por caracteres gravados no chassi ou no monobloco, reproduzidos em outras partes, conforme dispuser o CONTRAN; → REGRAVAÇÕES dependerão de prévia autorização da autoridade executiva de trânsito. IDENTIFICAÇÃO EXTERNA → Será realizada por meio de PLACAS DIANTEIRA e TRASEIRA; → A placa traseira será LACRADA NA ESTRUTURA DO VEÍCULO; → Especificações e modelos das placas serão estabelecidos pelo CONTRAN; → Os caracteres das placas serão individualizados para cada veículo e o acompanharão até a baixa do registro, sendo vedado seu reaproveitamento; → Os veículos de 2 ou 3 rodas são DISPENSADOS da placa dianteira; → Os veículos de uso bélico não se sujeitam às disposições de identificação externa. Novas Placas de Identificação Veicular (PIV) ou placas padrão Mercosulestabelecidas pela RESOLUÇÃO Nº 780/2019. PLACA DE IDENTIFICAÇÃO COM TARA, LOTAÇÃO, PBT E PBTC OU CMT Os veículos de transporte de CARGA e veículos de transporte coletivo de PASSAGEIROS deverão conter, em local facilmente visível, a inscrição indicativa de: → Tara; → Peso Bruto Total (PBT); → Peso Bruto Total Combinado (PBTC) ou Capacidade máxima de tração (CMT); e → Lotação. As placas que possuírem tecnologia que permita a identificação do veículo ao qual estão atreladas são dispensadas da utilização do lacre!! Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 42 As placas com as cores verde e amarela da Bandeira Nacional serão usadas somente pelos VEÍCULOS DE REPRESENTAÇÃO PESSOAL para: → Presidente e Vice-Presidente da República; → Presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, → Presidente e Ministros do STF; → Ministros de Estado; → Advogado-Geral da União; e → Procurador-Geral da República. IDENTIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS Os VEÍCULOS DE REPRESENTAÇÃO terão seus modelos estabelecidos pelo CONTRAN em sua RESOLUÇÃO Nº 32/1998 para: → Presidentes dos Tribunais Federais; → Governadores; → Prefeitos; → Secretários Estaduais e Municipais; → Presidentes das Assembleias Legislativas e das Câmaras Municipais; → Presidentes dos Tribunais Estaduais e do DF; → Chefes do Ministério Público; e → Oficiais Generais das Forças Armadas. Os veículos de propriedade da União, dos Estados e do Distrito Federal, devidamente registrados e licenciados, somente quando estritamente usados em serviço reservado de caráter policial, poderão usar PLACAS PARTICULARES, obedecidos os critérios e limites estabelecidos pela legislação que regulamenta o uso de veículo oficial. Essas placas terão fundo preto e caracteres cinza metálico. Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 43 REGISTRO DE VEÍCULOS REGISTRO → OBRIGATÓRIO para todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semirreboque; (Não se aplica ao veículo de uso bélico) → Será realizado perante o DETRAN no município de domicílio ou residência de seu proprietário; → O registro e o licenciamento dos veículos de propulsão humana e dos veículos de tração animal obedecerão à regulamentação estabelecida em legislação municipal do domicílio ou residência de seus proprietários. O Certificado de Registro do Veículo (CRV) será expedido após o registro do veículo após mediante a apresentação ao DETRAN dos seguintes documentos: → Nota fiscal fornecida pelo fabricante ou revendedor; → Documento fornecido pelo Ministério das Relações Exteriores, QUANDO se tratar de veículo importado por membro de missões diplomáticas, de repartições consulares de carreira, de representações de organismos internacionais e de seus integrantes. Será OBRIGATÓRIA a expedição de NOVO CRV quando: → For transferida a propriedade (em até 30 dias); → O proprietário mudar o Município de domicílio ou residência (em até 30 dias); → For alterada qualquer característica do veículo (imediatamente); → Houver mudança de categoria (imediatamente). NÃO é de PORTE OBRIGATÓRIO. Poderá ser expedido em meio físico e/ou digital, à escolha do proprietário. CRV NOVO CRV R E G I S T R O Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 44 REGISTRO DE VEÍCULOS → O PROPRIETÁRIO de veículo irrecuperável, ou destinado à desmontagem, DEVERÁ requerer a baixa do registro, no prazo e forma estabelecidos pelo Contran. → A obrigação de requerer a baixa é da companhia seguradora ou do adquirente do veículo destinado à desmontagem, quando estes sucederem ao proprietário. → É VEDADA A REMONTAGEM DO VEÍCULO sobre o mesmo chassi de forma a manter o registro anterior. → O órgão executivo de trânsito competente só efetuará a baixa do registro após prévia consulta ao cadastro do RENAVAM. → Efetuada a baixa do registro, deverá ser esta comunicada, de imediato ao RENAVAM. NOVO CRV → CRV anterior; → CLA; → Comprovante de transferência de propriedade, quando for o caso; → Certificado de Segurança Veicular e de emissão de poluentes e ruído, quando houver adaptação ou alteração de características do veículo; → Comprovante de procedência e justificativa da propriedade; → Autorização do Ministério das Relações Exteriores, no caso de veículo da categoria de missões diplomáticas; → Certidão negativa de roubo ou furto de veículo, expedida no Município do registro; → Comprovante de quitação de débitos; → Comprovante de aprovação de inspeção veicular e de poluentes e ruído. DÉBITOS Enquanto houver débitos fiscais e de multas de trânsito e ambientais, vinculadas ao veículo, independentemente da responsabilidade pelas infrações cometidas, NÃO será expedido NOVO CERTIFICADO. de Registro de Veículo TRATORES O registro dos tratores e demais aparelhos automotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria agrícola ou a executar trabalhos agrícolas será efetuado, sem ônus, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, diretamente ou mediante convênio. VEÍCULO IRRECUPERÁVEL Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 45 LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS LICENCIAMENTO → Será OBRIGATÓRIO para todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semirreboque, para transitar na via (exceto veículo bélico); → Deverá ser realizado ANUALMENTE pelo DETRAN, onde estiver registrado o veículo; → Será expedido ao veículo licenciado o Certificado de Licenciamento Anual vinculado ao Certificado de Registro; → O CLA será em meio físico e/ou digital; → O PRIMEIRO licenciamento será feito simultaneamente ao registro; → Requer a comprovação da aprovação do veículo nas inspeções de segurança veicular e de controle de emissões de gases poluentes e de ruído; → As informações referentes às campanhas de chamamento de consumidores para substituição ou reparo de veículos não atendidas no prazo de 1 ano, deverão constar no CLA e após isso o veículo somente será licenciado mediante comprovação do atendimento às campanhas de chamamento. VEÍCULOS NOVOS Os VEÍCULOS NOVOS ANTES do REGISTRO e do LICENCIAMENTO, terão sua circulação regulada pelo CONTRAN na RESOLUÇÃO Nº 04/1998. Será permitida a circulação de veículos novos antes do registro e licenciamento apenas durante o trajeto entre a fábrica e o Município de destino mediante a AUTORIZAÇÃO ESPECIAL. Tal regra se aplica igualmente aos veículos importados, durante o trajeto entre a alfândega ou entreposto alfandegário e o Município de destino. No caso de fabricação artesanal, modificação ou, ainda, quando ocorrer substituição de equipamento de segurança, será exigido, para licenciamento e registro, CERTIFICADO DE SEGURANÇA. O Contran especificará as bicicletas motorizadas e equiparados não sujeitos ao registro, ao licenciamento e ao emplacamento para circulação nas vias. NOVIDADE DA LEI Nº 14.071. Camila de Jesus Morais camiladjmorais@gmail.com HP11316092824091 46 A licença será obtida mediante o Certificado de Licenciamento Anual que será de PORTE OBRIGATÓRIO, exceto se no momento da fiscalização, for possível ter acesso ao devido sistema informatizado para verificar se o veículo está licenciado. Os veículos
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