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LUIGI PORTO HILÁRIO
RA: B91118-2
Turma: AD2Q48
Sala: x xxx
Disciplina: Tecnologia da Informação
Professor: Fernando Mauro
CABOS TRANSOCEÂNICOS
Atividade complementar entregue como requisito parcial para composição da nota NP1 da disciplina Tecnologia da Informação.
	
São José dos Campos – SP
2015
Introdução
Cabos transoceânicos são um meio de transmissão de eletricidade, voz, dados ou outro sinal utilizando um cabo que foi construído para ser instalado sob ou sobre o oceano.
Os Cabos Submarinos podem ser de três tipos, sendo eles: metálico, coaxial ou óptico, sendo que este último é o mais utilizado.
O que são os Cabos Submarinos
Cabos transoceânicos são cabos telefônicos especiais, que recebem uma proteção mecânica, própria para instalação sob a água, por exemplo, em rios, baías e oceanos.
Geralmente são feitos com o interior de aço e de um isolamento e proteção especial. Estes tipos de cabos telefônicos são utilizados principalmente em redes internacionais de telecomunicações (como internet, telefonia, entre outros) que interligam países e continentes.
O primeiro cabo submarino documentado foi um cabo telegráfico lançado em 1851 no Canal Inglês de Dover.
Em 1858 foi lançado o primeiro cabo submarino metálico transatlântico interligando a América do Norte e a Inglaterra. O sistema era lento com uma largura de banda capaz de transportar apenas duas palavras por minuto.
O primeiro cabo submarino transatlântico lançado com sucesso só correu em 1866. 
O número de cabos submarinos metálicos continuaram crescendo, mas ainda se limitavam à transmissão de mensagens telegráficas.
Em 1956 surgiu o cabo submarino coaxial, que permitiu a comunicação de várias pessoas ao mesmo tempo.
No início dos anos 70, foi desenvolvido o cabo óptico e também sua aplicação na comunicação submarina, este meio de transmissão tornou-se a melhor opção.
O primeiro sistema óptico, precursor dos sistemas de cabos submarinos atuais, foi implantado nas Ilhas Canárias em 1982.
Apenas em 1988 o cabo óptico submarino teve início efetivo, com o lançamento de um cabo óptico submarino transatlântico entre os oceanos Pacífico e Atlântico (interligando USA, França e Inglaterra) com capacidade de transmissão em massa.
A primeira rede de fibra ótica projetada para utilização da técnica DWDM (Dense Wavelength Division Multiplexer) foi implementada em 1988 e interligou os Estados Unidos com a Grã-Bretanha, a Alemanha e a Holanda.
Este cabo era associado ao sistema TAT-8 e elevou a capacidade de tráfego entre os EUA e a Europa para 20.000 circuitos de voz.
No final do século XX e início do século XXI era perceptivo o aumento efetivo de oferta de banda através dos novos sistemas de cabos submarinos que foram lançados neste período no Oceano Pacífico, Oceano Atlântico, Sudeste da Ásia, e América do Sul;
Neste período as Américas vivenciaram o lançamento de três novas redes ópticas submarinas de grande capacidade e alta tecnologia que interligam as três Américas circundando-as pelo Atlântico e o Pacífico: SAM1 da Emergia, o South American Crossing da Global Crossing e o 360 Network (Globenet).
Como funcionam os Cabos Transoceânicos
Quando você uma mensagem é enviada, esta sai do seu computador, passa pelo modem e é entregue ao seu provedor de internet. Em seguida, essa empresa aloca os dados em uma rede de conexões capaz de levar tudo isso até um Backbone. O Backbone, por sua vez, funciona como uma estrada principal, uma grande avenida de fibra óptica, transportando as informações de forma rápida até uma nova rede de dados, fazendo assim, com que a sua mensagem chegue ao destino da forma mais veloz possível. 
Os Backbones cruzam vários países e também interligam seis dos sete continentes da Terra, sendo que somente a Antártica ainda não conta com uma ligação de Backbone. Esses cabos atravessam os mares de todo o planeta e fazem com que a troca de informações entre os mais longínquos países seja rápida e na quase que efetivamente, totalmente eficiente.
São milhares de quilômetros de fibra óptica – que respondem por cerca de 99% das conexões do nosso planeta. Estes cabos submarinos contam com uma capacidade total de troca de dados que se utilizada de uma vez só, já ultrapassaria os 7 terabytes por segundo.
Atualmente, o maior cabo de todos é o SeaMeWe 3. Ele conecta 32 países, saindo da Alemanha e chegando até a cidade de Keoje, na Coreia do Sul. No total, o cabo tem aproximadamente 39 mil quilômetros de comprimento e cerca de 40 pontos diferentes de conexão.
Apesar de enorme, este é apenas mais um dentro dos cerca de 190 Backbones, em operação ou sendo construídos no fundo dos oceanos.
Estrutura dos Cabos Transoceânicos
A fim de aguentar a pressão submarina e manter a consistência, os cabos possuem 7 centímetros de diâmetro e 7 camadas para proteção e o último componente que dever ser protegido: a fibra óptica.
Observado de fora para dentro, se encontra a primeira camada de polietileno, produto age como uma casca, uma grande proteção para todo o interior que vem a seguir.
A segunda camada é composta de um material chamado Mylar, um filme de proteção extremamente resistente e muito utilizado em conexões eletrônicas, como em áudio e vídeo. 
Na terceira camada se encontram fios de aço trançados, que permitem uma mobilidade firme e segura para os cabos.
A quarta camada é composta de um tipo de alumínio que protege as fibras ópticas da água. 
Na quinta camada está o policarbonato, material que também trabalha como um isolante para evitar que a água penetre o cabo.
Na sexta parte da do cabo existe uma espécie de invólucro, um tubo de cobre ou alumínio que dá a firmeza e solidez necessária ao cabo. 
Já na sétima e última camada, está uma pasta de petróleo, algo que conserva o principal componente, a fibra óptica.
Apenas 1 metro destes cabos chega a pesar 10 quilos. Apesar de tanta proteção, ainda ocorrem acidentes. Movimentações imprevisíveis do solo e interferências de animais, como mordidas animais marinhos, podem fazer com que a transmissão sofra problemas, exigindo que as empresas tenham que realizar consertos emergenciais.
Por isso, os cabos possuem outras partes essenciais para o seu funcionamento, como sensores de atividade e retransmissores de sinal. Os sensores auxiliam os técnicos a verificarem se está tudo em ordem, enquanto os retransmissores impulsionam o envio de dados por enormes distâncias. Dessa forma, a cada 100 quilômetros de cabos (em média), há um ponto de retransmissão para realizar essa função.
Como são instalados os cabos transoceânicos
A instalação dos cabos submarinos é realizada com pouco contato humano, devido às dificuldades que o ambiente oferece. A primeira etapa é realizar uma avaliação dos locais que receberão os cabos. O caminho deve ser o mais plano possível, não contando com fendas, oscilações de terreno ou possibilidades de tremores que possam influenciar de maneira negativa na qualidade do sinal.
A segunda etapa do processo é partir para a instalação dos Cabos. Tudo acontece basicamente em duas frentes diferentes. Enquanto um navio especializado navega vagarosamente despejando os metros de cabos, um robô-submarino os posiciona no leito dos mares, realizando uma pequena escavação e os instalando em uma espécie de trilha.

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