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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: Edson.unileste@gmail.com CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Apostila de Materiais de Construção II – Rev.01 Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo Cel. Fabriciano, Julho de 2014. CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: Edson.unileste@gmail.com ALUNO: ______________________________________________________________ RA: __________________________________________________________________ FONE: _______________________________________________________________ DATA:___/____/_____. CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: Edson.unileste@gmail.com INDICE 1. PLANO DE ENSINO: ............................................................................................. 10 1.1. Carga horaria: CHTeórica: 33; CHPrática: 17; CHAtivEstudosOrientados: 10 ; CHTot: 60. 10 1.2. Período: 6º................................................................................................................................ 10 1.3. Ementa ..................................................................................................................................... 10 1.4. Objetivos .................................................................................................................................. 10 1.5. Unidades de ensino: ................................................................................................................ 10 1.6. Procedimentos metodológicos ................................................................................................ 11 1.7. ATIVIDADES DE ESTUDOS ORIENTADOS ................................................................... 11 Seminários, Relatórios, Trabalhos, Exercícios individuais e em grupo. ................ 11 1.8. AVALIAÇÃO .......................................................................................................................... 11 1.9. Referências bibliográficas básicas: ........................................................................................ 11 1.10. Bibliografia complementar .................................................................................................... 11 2. APRESENTAÇÃO E PLANEJAMENTO ............................................................... 12 2.1. Avaliação .................................................................................................................................. 12 2.2. Trabalhos ................................................................................................................................. 13 2.3. Seminários ............................................................................................................................... 13 2.4. MODELO DE RELATÓRIO ................................................................................................ 15 3. CONTEÚDO DA DISCIPLINA ............................................................................................ 16 3.1. Controle do concreto ............................................................................................................... 16 3.1.1. Mistura ..................................................................................................................................... 16 3.1.2. Critérios para avaliação da eficiência da ação da mistura numa betoneira; .................... 16 3.1.3. Orientações para medir eficiência de uma betoneira: ......................................................... 16 3.1.3.1. Norma belga ............................................................................................................................ 16 3.1.3.2. ASTM (American Society for Testing and Materials) C94 – para centrais de concreto .. 16 3.1.3.3. Bureau of Reclamation (Entre a primeira e a última porção da betonada) ...................... 16 3.1.3.4. As amostras dever ser coletadas aleatoriamente durante a operação de concretagem conforme a NBR 5750; ......................................................................................................................... 17 3.1.4. Mistura Manual – NBR 6118 ................................................................................................. 17 3.1.5. Mistura mecânica .................................................................................................................... 17 � Betoneiras de queda livre ou de gravidade, .......................................................................... 17 � Betoneiras de mistura forçada ............................................................................................... 18 � Betoneira de eixo inclinado .................................................................................................... 18 � Betoneira de eixo horizontal .................................................................................................. 18 � Betoneira de eixo Vertical ...................................................................................................... 19 3.1.6. Amassamento do concreto ...................................................................................................... 20 3.1.6.1. Volume da Betoneira e da Betonada. .................................................................................... 20 3.1.6.2. Velocidade ótima da mistura; ................................................................................................ 21 3.1.6.3. Tempo de Mistura ................................................................................................................... 21 3.1.6.4. Ordem de Colocação dos Materiais na Betoneira(NBR 12.821:2009); .............................. 21 3.1.6.5. Transporte ............................................................................................................................... 22 3.1.7. Classificação do transporte .................................................................................................... 22 3.1.7.1. Horizontal ................................................................................................................................ 22 3.1.7.2. Inclinado .................................................................................................................................. 23 3.1.7.3. Vertical ..................................................................................................................................... 23 3.1.7.4. Bomba ...................................................................................................................................... 23 3.1.7.5. Caminhões Betoneira .............................................................................................................. 24 3.2. NBR 12655:2006 - Concreto .................................................................................................. 24 3.2.1. Lançamento ............................................................................................................................. 24 3.2.2. Cuidados .................................................................................................................................. 25 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: Edson.unileste@gmail.com3.2.3. Lançamento convencional: ..................................................................................................... 25 3.2.4. Lançamento por bombas: ....................................................................................................... 26 3.2.5. Concreto submerso ................................................................................................................. 26 3.2.6. Exemplos de lançamento de concreto submerso .................................................................. 27 3.2.7. Plano de concretagem ............................................................................................................. 28 3.2.8. Adensamento ........................................................................................................................... 29 3.2.8.1. Classificação dos vibradores: ................................................................................................. 29 3.2.8.2. Regras gerais que devem ser observadas durante a vibração: ........................................... 29 3.2.9. Cuidados para um bom adensamento ................................................................................... 30 3.2.10. Cura do concreto ..................................................................................................................... 30 3.2.11. Métodos de cura ...................................................................................................................... 30 3.2.12. Cuidados .................................................................................................................................. 30 3.2.13. Processos de CURA ................................................................................................................. 31 3.3. Lista de Exercícios sobre CONCRETO. ............................................................................... 32 3.4. Aditivos para concreto de cimento Portland - NBR 11768:2011 ........................................ 33 3.4.1. Tipos: ........................................................................................................................................ 33 3.4.1.1. Aditivo plastificante (tipo P) .................................................................................................. 33 3.4.1.2. Aditivo retardador (tipo R) .................................................................................................... 33 3.4.1.3. Aditivo acelerador (tipo A) .................................................................................................... 33 3.4.1.4. Aditivo plastificante retardador (tipo PR) ............................................................................ 33 3.4.1.5. Aditivo plastificante acelerador (tipo PA) ............................................................................ 33 3.4.1.6. Aditivo incorporador de ar (tipo IAR) .................................................................................. 33 3.4.1.7. Aditivo superplastificante (tipo SP)....................................................................................... 33 3.4.1.8. Aditivo superplastificante retardador (tipo SPR) ................................................................ 33 3.4.1.9. Aditivo superplastificante acelerador (tipo SPA)................................................................. 33 3.4.2. Exigências da Norma .............................................................................................................. 34 3.4.3. Cuidados com carbonatação .................................................................................................. 35 3.4.4. Corrosão das Armaduras por cloretos .................................................................................. 36 3.4.5. Aditivos e suas aplicações ....................................................................................................... 37 3.4.6. Similaridade de Aditivos ........................................................................................................ 37 3.4.7. Plastificantes ............................................................................................................................ 39 3.4.7.1. SIKA ......................................................................................................................................... 41 3.4.7.2. VEDACIT ................................................................................................................................ 41 3.4.7.2.1. ADIMENT ...................................................................................................................... 41 3.4.7.3. Acelerador de pega ................................................................................................................. 42 3.4.7.3.1. Aceleradores ................................................................................................................... 42 3.4.7.4. SIKA ......................................................................................................................................... 42 3.4.7.4.1. Sika® 3 ............................................................................................................................ 42 3.4.7.5. VEDACIT ................................................................................................................................ 43 3.4.7.5.1. VEDACIT RAPIDÍSSIMO ........................................................................................... 43 3.4.7.6. Impermeabilizantes ................................................................................................................. 44 3.4.7.7. Concreto impermeável ............................................................................................................ 45 3.4.7.7.1. SIKA ................................................................................................................................ 45 3.4.7.7.1.1. Sika® 1 ........................................................................................................................ 45 3.4.7.8. Consumo de cimento para concreto impermeável ............................................................... 49 3.4.7.8.1. Precauções ....................................................................................................................... 50 3.4.7.8.2. Incorporadores de Ar..................................................................................................... 50 3.4.7.9. SIKA ......................................................................................................................................... 50 3.4.7.9.1. Sika® Aer - Incorporador de ar para concreto e argamassa .................................... 50 3.4.7.10. Vedacit ............................................................................................................................. 51 3.5. Argamassas .............................................................................................................................. 52 3.5.1. Classificação das argamassas com relação a vários critérios: ............................................ 53 3.5.2. Classificação das argamassas segundo as suas funções: ...................................................... 53 3.5.2.1. Argamassa de Alvenaria ......................................................................................................... 54 3.5.2.2. Interação entre argamassa de assentamento e os blocos em uma alvenaria ...................... 55 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: Edson.unileste@gmail.com 3.5.2.3. Argamassa de Revestimento .................................................................................................. 55 3.5.2.3.1. Chapisco: .........................................................................................................................55 3.5.2.3.2. Emboço ............................................................................................................................ 56 3.5.2.3.3. Reboco ............................................................................................................................. 56 3.5.2.3.4. Camada Única ................................................................................................................ 57 3.5.2.3.5. Revestimento decorativo monocamada ........................................................................ 57 3.5.2.3.6. Diferentes alternativas de revestimento de parede: .................................................... 57 3.5.2.3.7. Principais funções de um revestimento de argamassa de parede : ............................ 57 3.5.2.3.8. Propriedades essenciais para argamassas de revestimento: ...................................... 57 3.5.2.3.9. Requisitos e propriedades das argamassas para as diferentes funções. .................... 58 3.5.2.3.10. Trabalhabilidade ............................................................................................................ 59 3.5.2.3.11. Adesão inicial. ................................................................................................................. 60 3.5.2.3.12. Fatores que influenciam a aderência de argamassas em bases porosas. ................... 61 3.5.3. Classificação das Argamassas Industrializadas; .................................................................. 61 3.5.3.1. Argamassa colante - ACI ........................................................................................................ 61 3.5.3.2. Argamassa colante - AC II ..................................................................................................... 61 3.5.3.3. Argamassa colante - AC III.................................................................................................... 62 3.5.4. Recomendações gerais (NBR 14081) ..................................................................................... 62 3.5.4.1. Preparo da base ....................................................................................................................... 62 3.5.4.2. Preparo do produto ................................................................................................................. 62 3.5.5. Sugestão de traços ................................................................................................................... 64 3.5.6. Materiais cerâmicos ................................................................................................................ 65 3.5.6.1. Definição .................................................................................................................................. 65 3.5.6.2. Argilo-Minerais ....................................................................................................................... 65 3.5.6.2.1. Tipos de depósitos de Argila .......................................................................................... 65 3.5.6.2.2. Tipos de Argila ............................................................................................................... 65 3.5.6.2.2.1. Caulim ......................................................................................................................... 66 3.5.6.2.2.2. Oxido de ferro ............................................................................................................ 66 3.5.6.2.2.3. Sílica livre ................................................................................................................... 66 3.5.6.2.2.4. Alumina livre .............................................................................................................. 66 3.5.6.2.2.5. Álcalis .......................................................................................................................... 66 3.5.6.2.2.6. Cálcio........................................................................................................................... 66 3.5.6.2.2.7. Sais solúveis ................................................................................................................ 66 3.5.6.2.2.8. Matéria orgânica ........................................................................................................ 66 3.5.6.3. Integração da água na argila ................................................................................................. 66 3.5.6.3.1. Propriedades ................................................................................................................... 66 3.5.6.3.2. Plasticidade ..................................................................................................................... 67 3.5.6.3.3. Retração .......................................................................................................................... 67 3.5.6.3.4. Propriedade das cerâmicas ............................................................................................ 67 3.5.6.3.5. Cerâmicas Tradicionais ................................................................................................. 68 3.5.7. Fabricação da Cerâmica ......................................................................................................... 70 3.5.7.1. Extração da argila ................................................................................................................... 71 3.5.8. Materiais de Revestimento ..................................................................................................... 75 3.5.8.1. Processo de fabricação de Revestimento – Via Seca ............................................................ 76 3.5.8.2. Processo de fabricação de Revestimento – Via úmida ......................................................... 77 3.5.8.3. Processo de fabricação Monoqueima e Biqueima. ............................................................... 78 3.5.8.3.1. Características dos processos de fabricação ................................................................ 78 3.5.9. Porcelanato .............................................................................................................................. 80 3.5.10. Revestimentos Cerâmicos no Brasil ...................................................................................... 83 3.5.11. Normas técnicas de placas cerâmicas para revestimento (ABNT) ..................................... 84 3.5.12. Setorização da indústria cerâmica......................................................................................... 87 3.6. Lista de Exercícios .................................................................................................................. 88 3.7. Metais e Produtos Siderúrgicos ............................................................................................. 89 3.7.1. Metais em geral ....................................................................................................................... 89 3.7.2. OBTENÇÃO DOS METAIS .................................................................................................. 89 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: Edson.unileste@gmail.com 3.7.2.1. Mineração. ............................................................................................................................... 89 3.7.2.2. Metalurgia. .............................................................................................................................. 89 3.7.3. Sinopse de Obtenção dos Metais ............................................................................................ 90 3.7.4. Principais Minérios .................................................................................................................90 3.7.5. CONSTITUIÇÃO ................................................................................................................... 91 3.7.5.1. Cristalização ............................................................................................................................ 91 3.7.5.2. Exame Cristalográfico ............................................................................................................ 91 3.7.5.3. Aspectos da estrutura dos materiais metálicos: ................................................................... 91 3.7.5.4. Formação dos grãos ................................................................................................................ 92 3.7.5.5. LIGAS ...................................................................................................................................... 93 3.7.5.6. Fusão ........................................................................................................................................ 93 3.7.5.7. Pressão ..................................................................................................................................... 93 3.7.5.8. Aglutinação .............................................................................................................................. 93 3.7.5.9. Eletrólise .................................................................................................................................. 93 3.7.5.10. Metalurgia Associada ..................................................................................................... 93 3.7.6. PROPIEDADES IMPORTANTES ....................................................................................... 93 3.7.6.1. Aparência ................................................................................................................................. 93 3.7.6.2. Densidade ................................................................................................................................. 93 3.7.6.3. Dilatação e Condutividade Térmica ...................................................................................... 94 3.7.6.4. Condutibilidade Elétrica ........................................................................................................ 94 3.7.6.5. Resistência à Tração ............................................................................................................... 94 3.7.6.6. Resistência ao Choque ............................................................................................................ 96 3.7.6.7. Dureza ...................................................................................................................................... 96 3.7.6.8. Fadiga ....................................................................................................................................... 97 3.7.6.9. Duração x Corrosão ................................................................................................................ 97 3.7.6.10. Corrosão .......................................................................................................................... 97 3.7.6.11. Corrosão Química .......................................................................................................... 97 3.7.6.12. Corrosão Eletroquímica ................................................................................................ 98 3.7.7. Metais mais utilizados ............................................................................................................. 98 3.7.7.1. Alumínio .................................................................................................................................. 98 3.7.7.2. Cobre ...................................................................................................................................... 101 3.7.7.3. Chumbo .................................................................................................................................. 101 3.7.7.4. Estanho .................................................................................................................................. 102 3.7.7.5. Solda de Encanador .............................................................................................................. 102 3.7.7.6. Zinco ....................................................................................................................................... 102 3.7.7.7. Zincagem ................................................................................................................................ 102 3.7.7.8. Latão ...................................................................................................................................... 103 3.7.7.9. Ferro ....................................................................................................................................... 103 3.7.8. Encruamento ......................................................................................................................... 103 3.7.9. Ligas de Ferro ....................................................................................................................... 103 3.7.10. Folhas de Flandres (lata) ...................................................................................................... 104 3.7.11. Chapas Galvanizadas ............................................................................................................ 104 3.7.12. Chapas Lisas Pretas .............................................................................................................. 104 3.7.13. Ferros Perfilados ................................................................................................................... 104 3.7.14. Arames e Telas ...................................................................................................................... 104 3.7.15. Pregos ..................................................................................................................................... 104 3.7.16. Aços para concreto armado e protendido ........................................................................... 104 3.7.17. Aços Encruados por Tração ................................................................................................. 105 3.7.18. Aços Encruados por Torção ................................................................................................. 105 3.7.19. Nomenclaturas....................................................................................................................... 105 3.7.20. Tensão de escoamento: ......................................................................................................... 106 3.7.21. Tensão de ruptura mínima: ................................................................................................. 106 3.7.22. Alongamento mínimo em 10Ø: ............................................................................................ 106 3.7.23. No ensaio de dobramento a 180º, o diâmetro do piso deverá ser: .................................... 106 3.7.24. Aderência ............................................................................................................................... 106 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: Edson.unileste@gmail.com 3.7.25. Importante ............................................................................................................................. 107 3.7.26. Aços para Concreto Protendido........................................................................................... 107 3.7.27. Telas Soldadas .......................................................................................................................107 3.8. Tintas, vernizes, lacas e acessórios ...................................................................................... 108 3.8.1. Introdução ............................................................................................................................. 108 3.8.2. Terminologias ........................................................................................................................ 108 3.8.3. Conceito ................................................................................................................................. 110 3.8.4. Composição ............................................................................................................................ 111 3.8.5. Classificação das tintas ......................................................................................................... 112 3.8.5.1. Linha Imobiliária .................................................................................................................. 112 3.8.5.2. Linha Industrial: ................................................................................................................... 115 3.8.5.3. Classificação de acordo com a composição das tintas industriais: ................................... 115 3.8.5.4. Processo de fabricação das tintas ........................................................................................ 117 3.8.5.5. Pintura eletrostática .............................................................................................................. 118 3.8.5.6. Sistema de pintura ................................................................................................................ 120 3.8.5.7. Princípios Gerais para a Execução de Pintura: ................................................................. 122 3.8.5.8. Tintas disponíveis no mercado ............................................................................................. 123 3.8.5.9. Características gerais das tintas .......................................................................................... 123 3.8.5.10. Pintura a Esmalte: ........................................................................................................ 124 3.8.5.11. Pintura a Óleo: ............................................................................................................. 125 3.8.5.12. Pintura à base Mineral (cal para pintura): ................................................................ 126 3.8.5.13. Pintura Látex Acrílica (PVA): .................................................................................... 127 3.8.5.14. Pintura com verniz: ...................................................................................................... 127 3.8.5.15. Pintura com tinta epóxi: .............................................................................................. 127 3.8.5.16. Pintura com betume: .................................................................................................... 128 3.8.5.17. Pintura com borracha clorada: ................................................................................... 128 3.8.6. Acessórios/equipamentos utilizados no sistema de pintura ............................................... 128 3.8.7. Problemas e soluções no uso de tintas ................................................................................. 130 3.8.8. Patologias observadas nas superfícies ................................................................................. 130 3.8.9. Solventes ................................................................................................................................ 135 3.9. Vidro ...................................................................................................................................... 136 3.9.1. Propriedades físicas .............................................................................................................. 142 3.9.2. Corrosão em Vidros. ............................................................................................................. 150 3.9.3. Armazenamento. ................................................................................................................... 151 3.9.4. Tijolo de Vidro. ..................................................................................................................... 154 3.9.5. Fibra de Vidro. ...................................................................................................................... 154 3.9.6. O vidro do Futuro ................................................................................................................. 157 3.10. Lista de Exercícios ................................................................................................................ 159 3.11. Polímeros ............................................................................................................................... 161 3.11.1. Histórico ................................................................................................................................. 161 3.11.2. O uso dos plásticos. ............................................................................................................... 163 3.11.3. O que é plástico. .................................................................................................................... 164 3.11.3.1. Fabricação. .................................................................................................................... 164 3.11.3.2. Classificação. ................................................................................................................. 167 3.11.3.3. Propriedades. ................................................................................................................ 169 3.11.3.4. Ponto de fusão ............................................................................................................... 170 3.11.3.5. Módulo de rigidez ......................................................................................................... 170 3.11.3.6. Alongamento de ruptura ............................................................................................. 171 3.11.3.7. Resistência a dissolução ............................................................................................... 171 3.11.4. Os plásticos na construção. .................................................................................................. 171 3.11.4.1. Cloreto de Polivinila (PVC). ........................................................................................ 171 3.11.4.2. Poliestireno. ................................................................................................................... 173 3.11.4.3. Poliestireno Expandido (Isopor). ................................................................................ 174 3.11.4.4. Polietileno. ..................................................................................................................... 176 3.11.4.5. Náilon (Nylon). .............................................................................................................. 176 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: Edson.unileste@gmail.com 3.11.4.6. Fiberglass. ..................................................................................................................... 177 3.11.4.7. Acrílicos. ........................................................................................................................ 178 3.11.4.8. Resinas Alquídicas, Fenólicas e Vinílicas. .................................................................. 179 3.11.4.9. Resinas Epóxi. ...............................................................................................................180 3.11.4.10. Hypalon e Neoprene. .................................................................................................... 182 3.11.4.11. Neoprene. ...................................................................................................................... 183 3.11.4.12. Silicone .......................................................................................................................... 183 3.11.4.13. Os elastômeros: ............................................................................................................. 185 3.12. Madeiras como material de construção .............................................................................. 187 3.13. Origem e produção das madeiras ........................................................................................ 188 3.13.1. Classificação .......................................................................................................................... 188 3.13.2. Fisiologia e crescimento das arvores ................................................................................... 189 3.13.3. Composição química das madeiras ..................................................................................... 190 3.13.4. Identificação das espécies ..................................................................................................... 191 3.13.5. Produção das madeiras ......................................................................................................... 191 3.13.6. Propriedades Físicas das Madeiras ..................................................................................... 193 3.13.7. Ensaios ................................................................................................................................... 193 3.13.8. Características físicas das madeiras .................................................................................... 193 3.13.9. Propriedades mecânicas das madeiras ................................................................................ 196 3.13.10. Beneficiamento ...................................................................................................................... 198 3.13.11. Preservação ............................................................................................................................ 198 3.13.11.1. Processo de impregnação superficial;......................................................................... 199 3.13.11.2. Processo de impregnação por pressão reduzida ........................................................ 199 3.13.11.3. Processo de impregnação por pressão elevada .......................................................... 199 3.13.12. Madeira Transformada ........................................................................................................ 200 3.14. Tendências para Construção Civil ...................................................................................... 201 3.14.1. Norma : PBQP-H .................................................................................................................. 201 3.14.1.1. Benefícios esperados ..................................................................................................... 201 3.14.1.2. A composição de cada nível ......................................................................................... 202 3.14.2. Artigos recentes com tendencias para Construção Civil ................................................... 203 4. Referencias Bibliográficas .................................................................................................... 204 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: Edson.unileste@gmail.com CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: edson.unileste@gmail.com - Página 10 1. PLANO DE ENSINO: Plano de Ensino Curso: ENGENHARIA CIVIL Disciplina: Materiais de Construção II Carga horária semanal: 4 Ano: Turma: Carga horária total: 60 Corpo docente: EDSON CARLOS DE ARAUJO (06003787) Coordenadores: FABRICIO MOURA DIAS Título: Materiais de Construção II Descrição: Plano de Ensino de ENGENHARIA CIVIL (60) 1.1. Carga horária: CHTeórica: 33; CHPrática: 17; CHAtivEstudosOrientados: 10 ; CHTot: 60. 1.2. Período: 6º 1.3. Ementa Proporcionar o conhecimento dos materiais de construção civil. Controle de qualidade do concreto, madeira e derivados, materiais siderúrgicos, metais em geral e materiais diversos. 1.4. Objetivos Proporcionar o conhecimento dos materiais de construção, conhecer as propriedades que o concreto deve apresentar para determinada aplicação em uma obra. Aplicação de aditivos e Impermeabilizantes Caracterizar materiais cerâmicos, metálicos, tintas e vernizes, vidros e plásticos/polímeros, de acordo com sua aplicação. Estimular os alunos a aprofundarem o conhecimento sobre tecnologia de concretos e argamassas e seus impactos sócio-ambientais. Incentivar os alunos a desenvolverem atividades de pesquisa, inovação tecnológica, métodos de ensaio, especificação e normas. 1.5. Unidades de ensino: 1 - Apresentação e Planejamento; 2 – Controle tecnológico do concreto; 2.1 – Preparo; 2.2 – Aditivos; 2.3 – Impermeabilizantes; 2.4 – Transporte; 2.5 – Lançamento; 2.6 – Adensamento; 2.7 – Cura do concreto. 3 – Argamassas; 3.1 – Tipos de Argamassas; 3.2 – Preparo, produção e aplicação. 4 – Materiais Cerâmicos; 4.1 – Generalidades; 4.2 – Propriedades; 4.3 – Fabricação; 4.4 – Materiais de construção de cerâmica; 5 – Metais/Produtos Siderúrgicos; 5.1 – Definição; 5.2 – Obtenção; 5.3 - Constituição; 5.4 – Propriedades; 5.5 – Estudo particulares de metais; 5.6 - Ferragens; 5.7 – Aplicação. 6 – Tintas e vernizes; CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: edson.unileste@gmail.com - Página 11 6.1 – Classificação; 6.2 – Composição; 6.3 – Preparação da superfície; 6.4 - Tipos e aplicação; 7 – Vidros e plásticos/polímeros; 7.1 – Classificação; 7.2 – Composição; 7.3 - Tipos e aplicação; 8 – Madeiras; 8.1 – Origem; 8.2 – Produção; 8.3 – Propriedades físicas e mecânicas; 8.4 – Classificação; 9 – Tendências; 9.1 - Materiais compósitos; 9.2 – Fibrocimentos; 9.3 – Inovação em materiais de construção civil. 1.6. Procedimentos metodológicos A disciplina será desenvolvida mediante aulas expositivo-dialogadas quando serão apresentados os conteúdos curriculares teóricos. Serão utilizados os seguintes recursos: quadro, multimídia, vídeos, notas de aula e práticas de laboratório. 1.7. ATIVIDADES DE ESTUDOS ORIENTADOS Seminários, Relatórios, Trabalhos, Exercícios individuais e em grupo. 1.8. AVALIAÇÃO 1ª Avaliação Parcial – 25 ptos 2ª Avaliação Parcial/Seminário – 10 ptos 3ª Avaliação Parcial – 25 ptos Programa Interdisciplinar – 10 ptos Trabalhos - 10 ptos Laboratório – 20 ptos. • Os trabalhos deverão seguir as normas definidas e entregues na data estipulada; • Cada dia de atraso acarretará a perda de 10% dos pontos do referido trabalho. 1.9. Referências bibliográficas básicas: - FALCÃO BAUER, L. A. Materiais de Construção. Ed. Livros Téc,.e Científicos Ltda., 5. Ed., V. 1 e 2. - RIPPER, E. Manual Prático de Materiais de Construção. Ed. Pini. - RIBEIRO, Carmen Couto; et all. Materiais de construçãocivil. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG. 1.10. Bibliografia complementar - ISAIA, G. C. Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Eng. de Mat. Vol. 1 e 2. São Paulo, IBRACON. - MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P.J.M. Concreto, Microestrutura, Propriedades e Materiais. São Paulo, IBRACON. - NEVILLE, A.M. Properties of concrete. Harlow: Longman. - VAN VLACK, L. H. Princípios de Ciência dos Materiais. Ed. Edgard Blücher Ltda, 12. Ed., São Paulo. - PETRUCCI, E. G. R. Materiais de Construção. Ed. Globo. - SOUZA, Roberto de; MEKBEKIAN, Geraldo. Qualidade na aquisição de materiais e exec.de obras. São Paulo: Pini. -ZIJLSTRA, Els. Future materials: for architecture & design. Rotterdam:Materia. - ABESC. Manual do concreto dosado em central. ABESC. São Paulo: Luxmídia. CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: edson.unileste@gmail.com - Página 12 2. APRESENTAÇÃO E PLANEJAMENTO 3. Aulas discursivas, utilizando recursos de multimídia e quadro; 4. Leitura, estudo e pesquisa de livros referenciais, notas de aula; 5. Avaliação, Seminários,Trabalhos; 6. Estudo de caso, pesquisa em artigos científicos, práticas de laboratório; 7. Exercícios; etc... PLANEJAMENTO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II Aula Descrição 01 Apresentação da Matéria e Planejamento de datas 02 Controle do concreto-NBR 12655 03 Controle do concreto NBR 12.655 + Exercícios 04 Aditivos para Concreto/Argamassa 05 Argamassa 06 Materiais cerâmicos e suas obras 07 1º Trabalho - 05 ptos 08 1ª Avaliação - Valor 25 pontos 09 Metais/Produtos Siderúrgicos 10 Tintas e Vernizes 11 Vidros e Tendências para a construção civil 12 Polímeros 13 Exercícios de Fixação 14 Apresentação do seminário 15 Continuação de Apresentação do seminário 16 Madeiras 17 Tendências para a construção civil 18 2º Trabalho - 05 ptos 19 2ª Avaliação - Valor 25 pontos 20 Entrega dos resultados/Aval. 2ª Oportunidade • Os exercícios e trabalhos deverão ser entregues na data marcada, cada dia de atraso implicará numa redução de 10 % da nota total. • Provas e trabalhos serão devolvidos após correção para o aluno na data marcada. • Os relatórios, trabalhos e exercícios deverão ser entregues conforme modelo/regras definidos pelo professor. 2.1. Avaliação As avaliações terão o valor de 25 pontos assim distribuídos: 1ª questão: (V) ou (F) - justificando as falsas; 2ª questão: Interpretação das afirmativas, informando a opção correta; 3ª questão: Interpretação de texto, gráfico, tabela, etc... 4ª questão: Aberta. CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: edson.unileste@gmail.com - Página 13 A devolução será feita somente para o autor(a) da avaliação em data marcada pelo professor (geralmente até 15 dias após a data da avaliação). 2.2. Trabalhos Deverão ser entregues na data marcada, de acordo com modelo sugerido pelo professor, cada dia de atraso estará sujeito a redução da nota final em 10%. A devolução será feita somente para o autor/autores do trabalho em data marcada pelo professor. 2.3. Seminários • Os temas serão sugeridos, de acordo com a necessidade atual e assuntos discutidos em sala de aula; • O relatório deverá seguir o modelo sugerido pelo professor, deve conter no mínimo 08 e no máximo 12 páginas; • Deverá ser entregue 07 dias antes da data de apresentação para leitura e acompanhamento do professor; • O relatório deverá ser confeccionado antes da elaboração da apresentação e todos os slides deverão seguir a distribuição dos itens do relatório; • Todas afirmativas, observações, ilustrações e figuras deverão ser inseridas no interior do texto. As figuras devem conter todos os elementos de formatação e de conteúdo para que sejam interpretadas corretamente, sem necessidade de se recorrer ao texto corrido para uma busca de informações adicionais. É importante observar as margens e o número máximo de páginas. As figuras e tabelas deverão ser centralizadas e numeradas sequencialmente e ter referencias bibliográficas de acordo com as normas técnicas; CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: edson.unileste@gmail.com - Página 14 • O valor total será de 10 pontos, assim distribuídos: Ficha de avaliação - SEMINÁRIO Nota total 10 pontos Disciplina MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II PERIODO 6º Grupo Pt Máxima 10 prevista Realizado Pt Obtidos OBS Data apresentação 0,5 ____/ ____/ _____ ____/ ____/ _____ Entrega relatório impresso 0,5 ____/ ____/ _____ ____/ ____/ _____ Entrega das 03 perguntas c/ relatório 0,5 ____/ ____/ _____ ____/ ____/ _____ Relatório (formatação, conteúdo, apresentação, etc.). 1,5 Tempo apresentação 0,5 Qualidade dos slides, (cor de fonte, tamanho de letra, quantidade de texto, qualidade das figuras, formatação dos slides) 1 Apresentação oral 1,5 Clareza e compreensibilidade na exposição dos conteúdos (domínio do assunto) 1 Texto da Revisão Bibliográfica 1 Abordagem do Estudo de caso Acompanhamento prático em campo Postura e motivação (apresentação, entonação e volume da voz, vocabulário, comunicação com os ouvintes). 0,5 Participação do grupo 0,5 Frequência nos outros trabalhos 1 AVALIAÇÃO Class Insuficiente Regular Bom Ótimo Notas 0% 40% 80% 100% NOTA TOTAL 10 OBS.: PROF.: CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: edson.unileste@gmail.com - Página 15 2.4. MODELO DE RELATÓRIO FOLHA DE ROSTO UNILESTE – MG ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: _________ __º PERIODO SUMÁRIO 1. Resumo ......................3 2. Introdução..................4 3. Objetivos ...................5 4. Desenvolvimento.......6 4.1 4.2 4.3 5. Conclusão .............. ?? 6. Recomendações.......?? 7 . Anexos ..................?? 8. Ref. Bibliográficas..?? 3. OBJETIVOS 3.1 - Gerais 3.2 - Específicos FICHA DE AVALIAÇÃO VALOR TOTAL=15 PTOS 1- Inserir ficha de Avaliação 1. RESUMO Breve descrição do conteúdo, considerando os pontos mais importantes do trabalho, inclusive dos resultados. 4.DESENVOLVIMENTO Descrição detalhada das Atividades e pesquisas com Dados dos resultados obtidos, Dividido em tópicos para Facilitar o entendimento 5. CONCLUSÃO Síntese com interpretação De todo trabalho 6. RECOMENDAÇÕES CAPA TÍTULO DO SEMINARIO GRUPO NOME RA ASS. __________ ______ ____ __________ ______ ____ __________ ______ ____ __________ ______ ____ __________ ______ ____ __________ ______ ____ __________ ______ ____ PROF.EDSON ARAUJO CEL. FAB. , data __/__/__. 2. INTRODUÇÃO Informa de maneira generalizada e breve histórico do trabalho informando o que contém, quando, onde, como e porque foi realizado . 7. ANEXOS 8. PERGUNTAS(3) COM RESPOSTAS 9. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: edson.unileste@gmail.com - Página 16 3. CONTEÚDO DA DISCIPLINA 3.1. Controle do concreto - Preparo; - Transporte; - Lançamento; - Adensamento - e Cura. 3.1.1. Mistura operação de fabricação do concreto, obter um compósito homogêneo, resultante do agrupamento dos agregados, aglomerantes, aditivos e água. Em qualquer betoneira é essencial que haja movimentação do material entre diferentes partes da cuba de modo a produzir um concreto uniforme. A eficiência da betoneira pode ser medida pela variabilidade da mistura descarregada em vários recipientes sem interrupção do fluxo do concreto. 3.1.2. Critérios para avaliação da eficiência da ação da mistura numa betoneira; � Homogeneidade do concreto fabricado; � Resistência do concreto; � Porcentagem de material que fica aderente as peças do tambor depois da descarga; � Velocidade da descarga; 3.1.3. Orientações para medir eficiência de uma betoneira: 3.1.3.1. Norma belga Dividir a betonada em oito partes, moldar corpos de prova para ensaio a compressão e fazer os teste de relação de agregado graúdo/agregado miúdo e cimento; - Compressão (4 – 6)%; - Porcentagem de agregado graúdo ( 6 – 8)%; - Porcentagem de areia (6 – 8)%; - Porcentagem de cimento (6 – 8)%. 3.1.3.2. ASTM (American Society for Testing and Materials) C94 – para centrais de concreto - Slump – 2 cm ou 20% do valor médio; - Porcentagem de agregado graúdo - 6%; - Porcentagem de cimento - 7%. - Compressão aos 7 dias – 7,5% do valor médio; - Massa específica – 16 kg/m³. 3.1.3.3. Bureau of Reclamation (Entre a primeira e a última porção da betonada) - Massa específica - 0,8% - Porcentagem de agregado graúdo – 5% CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: edson.unileste@gmail.com - Página 17 3.1.3.4. As amostras dever ser coletadas aleatoriamente durante a operação de concretagem conforme a NBR 5750; 3.1.4. Mistura Manual – NBR 6118 - Empregado para pequenos volumes, ou obras com baixo controle; - Deverá ser realizado sobre um estrado ou superfície plana impermeável e resistente; - Primeiro, (a seco), mistura-se os agregados e o cimento, até ter uma cor uniforme, - Adiciona água aos poucos, fazendo a mistura até conseguir uma massa de aspecto uniforme, - Recomendável no máximo 1 saco de cimento por masseira. Fonte: O autor, 2011. 3.1.5. Mistura mecânica - Obtido em máquinas, (betoneiras, etc...); - Eixos vertical, horizontal ou inclinado; Classificação das betoneiras de acordo com o processo de mistura: � Betoneiras de queda livre ou de gravidade, A mistura é realizada através de movimento onde as pás internas da cuba levam o material até a parte superior e de lá deixam cair, pela gravidade ou queda livre; CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: edson.unileste@gmail.com - Página 18 � Betoneiras de mistura forçada Produzem a mistura pelo movimento da cuba e/ou pás, que se movimentam, arrastando todo o material e forçando-o a um contato rápido e completo; Exemplos de Betoneiras, considerando a posição do eixo de rotação: Inclinadas ( I ) , Horizontais ( H ) e Verticais ( V ). � Betoneira de eixo inclinado Fonte: Menegotti, 2007 � Betoneira de eixo horizontal Fonte: Menegotti, 2007 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo � Betoneira de eixo Vertical CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: edson.unileste@gmail.com - Betoneira de eixo Vertical Fonte: Google imagens, 2013. MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Página 19 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: edson.unileste@gmail.com - Página 20 3.1.6. Amassamento do concreto Fonte: ABCP, 2004 3.1.6.1. Volume da Betoneira e da Betonada. São considerados 03 volumes possíveis: a) Volume do tambor (Vt): Volume total do corpo da betoneira; b) Volume da mistura (Vm): Soma dos volumes aparentes dos materiais secos componentes do concreto; c) Volume de produção (Vp): Volume que a betoneira é capaz de produzir em concreto pronto, homogêneo e adensado. Fonte: Menegothi,2006. CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: edson.unileste@gmail.com - Página 21 As normas internacionais classificam as betoneiras pelo volume ou capacidade de produção de concreto pronto, havendo ainda algumas normas que obrigam a uma produção homogênea até 10% acima desse volume nominal. Relação entre os volumes da betoneira pelo tipo de betoneira. Relação entre volumes Betoneira Horizontal Betoneira de eixo inclinado Betoneira Vertical Vm / Vt 0,4 0,7 0,4 a o,7 Vp / Vm 0,65 0,65 0,65 Vp / Vt 0,3 0,5 0,3 a 0,5 Fonte : Falcão Bauer, 2008. 3.1.6.2. Velocidade ótima da mistura; Para cada tipo de betoneira existe uma velocidade ótima do tambor, acima da qual poderá haver o início de centrifugação dos materiais, diminuindo, portanto, a homogeneidade. N= rotações por minuto; D= Diâmetro do tambor em metros, N= D 20 , segundo Dreux; 3.1.6.3. Tempo de Mistura A NBR 6118, estabelece que: “ o amassamento mecânico em canteiro deverá durar, sem interrupção, o tempo necessário para permitir a homogeneização da mistura de todos os elementos, inclusive eventuais aditivos; a duração necessária aumenta com o volume da amassada e será tanto maior quanto mais seco o concreto. O tempo mínimo de amassamento, em segundos, será 120 d para betoneira ( I ), 60 d para betoneira ( H ) ou 30 d para betoneira ( V ), sendo d o diâmetro máximo da misturadora (em metros). Desde Abrams (1918) é discutido se o aumento do tempo de mistura aumenta a resistência do concreto, verificou-se que entre 30” e 10 ‘ , mas principalmente até 2’, houve aumento. Outros experimentos verificaram que o aumento pequeno na resistência, após 2 a 3 minutos de mistura, não justifica o custo do aumento do tempo de mistura. 3.1.6.4. Ordem de Colocação dos Materiais na Betoneira(NBR 12.821:2009); a) Adicionar inicialmente o agregado graúdo e parte da água de amassamento (aproximadamente 1/3 do volume), acionar a betoneira durante 30 s; CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: edson.unileste@gmail.com - Página 22 b) adicionar o cimento emais aproximadamente 1/3 do volume da água; acionar a betoneira durante aproximadamente 30 s; c) Adicionar o agregado miúdo e o restante da água, e acionar a betoneira durante o tempo necessário para garantir a homogeneidade e trabalhabilidade do concreto; d) Adições e aditivos, quando usados, devem ser adicionados conforme documento normativo. � Existem outras regras específicas, como: a) Não colocar o cimento em primeiro lugar, pois, se a betoneira estiver seca, será perdido parte dele; se estiver úmida, ficará muito cimento revestindo internamente. b) Uma boa prática é colocar em primeiro lugar a água, após o agregado graúdo,(proporciona limpeza da betoneira); c) Uma boa regra é colocar em seguida o cimento, pois havendo água e pedra , haverá uma boa distribuição de água para cada partícula de cimento, possibilitando também uma moagem dos grãos de cimento pela ação de arraste do agregado graúdo na água contra o cimento. d) Finalmente, coloca-se o agregado miúdo, que faz um tamponamento nos materiais já colocados. 3.1.6.5. Transporte O sistema de transporte de concreto, do equipamento de sua fabricação ao local de aplicação, depende do tipo, da localização e do volume da obra, e impõe, muitas vezes a trabalhabilidade com que o concreto tem que ser utilizado. A condição principal imposta ao sistema de transporte é a de manter a homogeneidade do material. A segregação se dá porque o concreto é uma mistura de materiais heterogêneos em dimensões, pesos e densidades. Isto proporciona a criação de forças internas atuando para separar esses materiais. O sistema de transporte deverá, sempre que possível, permitir o lançamento direto nas formas, evitando o depósito intermediário. O tempo de lançamento deve ser o menor possível, a fim de evitar que o concreto perca trabalhabilidade ou seque; 3.1.7. Classificação do transporte 3.1.7.1. Horizontal Exemplo – Carrinho de mão, vagonetas, etc.. Deve-se evitar a vibração, durante o transporte, pois isto pode compactar o material, dificultando seu lançamento final. Obs. Usar sistema de amortecimento, trilhos. Caminhões agitadores apresentam vantagens sobre os equipamentos em função do volume, rapidez e homogeneidade. CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: edson.unileste@gmail.com - Página 23 3.1.7.2. Inclinado Exemplo – Calhas e chicanas, substituindo o transporte vertical de queda livre que apresenta grandes inconvenientes de segregação. Outros equipamentos utilizados, são tapetes rolantes, utilizados para pavimentação de grandes áreas, como estradas. 3.1.7.3. Vertical Exemplo – Guinchos de descarga automática ou equipados com caçambas de descarga pelo fundo, uma vantagem é a grande capacidade. Queda livre, deve-se limitar a altura a 2,50 m até 3,00 m, acima disto a desagregação é muito grande. 3.1.7.4. Bomba Sistema bastante flexível, muito utilizado nas grandes obras. - O diâmetro interno do tubo deverá ser no mínimo 03 vezes o diâmetro máximo do agregado. - Capacidade horizontal até 300 metros (linha reta), com perda de 10 a 12 metros por curva de 90 º e perda de 8 metros na horizontal por metro na vertical. - O volume médio é de 30 m³/hora, podendo chegar até 60 m³/hora. - Hoje as bombas também são utilizadas em pequenas obras. - O início da operação deve ser de argamassa, a fim de se obter lubrificação dos tubos. Em geral se utiliza 23 litros de argamassa por metro de tubo. - A limpeza do tubo no final do trabalho é de extrema importância. - A condição fundamental para o uso de bombas para transporte de concreto é a do atrito entre o concreto e as paredes internas do tubo. - A condição de plasticidade deve ser tal, que proporcione o menor atrito entre as partes. � Principais dificuldades de bombeamento do concreto: a) Final de uma betonada, menor quantidade de argamassa, acontece o entupimento. Para evitar esse efeito, existe um misturador antes da bomba e nunca se bombeia até o fim do material do misturador; b) Composição do concreto muito úmido, pouca coesão, com exsudação com traço deficiente. � Parâmetros que influem no bombeamento são: a) natureza, forma, textura superficial e absorção do agregado; b) granulometria; c) dosagem de cimento; d) relação água/cimento; e) ar incorporado; f) trabalhabilidade; � A princípio podemos dizer: a) Agregados de seixo rolado, pedregulho, é mais fácil bombear do que brita, assim como areia natural é mais fácil do que areia industrializada. Agregados porosos, absorventes, reduzem a facilidade de bombeamento, pela redução de água disponível. b) Granulometria: Segundo Faury, deveremos ter o diâmetro máximo do agregado graúdo sempre menor do que um terço do diâmetro do tubo. A granulometria não deve ter falta de qualquer dimensão das dimensões dos agregados. CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: edson.unileste@gmail.com - Página 24 c) Teor de cimento: Em geral concreto com 300 kg de cimento/m³ é bombeável com facilidade. Quando é diminuído esta quantidade, torna-se necessário o acréscimo de aditivos. d) Adiciona-se finos a no máximo 3% do peso do cimento, aumentando a dosagem de água sem exsudação. e) Dosagem da água: A quantidade de água deve ser tal que atenda a relação água cimento, e permita o menor atrito entre o concreto e o tubo, Se houver água em excesso haverá exsudação, também proporcionando dificuldade no bombeamento. f) Trabalhabilidade: Determinado pelo ensaio de Abatimento de tronco de cone, um concreto bombeável deve ter abatimento situado entre 6 e 16 cm, dependendo do tipo de bombas e demais parâmetros de aplicação. Tipos de bombas a) Bombas de pistão: mecânico; com água, com óleo. Com abatimento entre 4 a 10 cm, consumo de 300 kg/m³, existe um grande desgaste do equipamento mecânico. b) Bombas a ar comprimido: a água pode ser reduzida, bastando que o fluido (água+ar) seja superior a quantidade crítica. As pressões são de 5 a 10 kg/cm², não havendo desgaste do equipamento mecânico. c) Bombas tipo bisnaga: (EUA) trabalham da seguinte maneira: espremem o concreto colocado no tubo, através de uma secção plástica, por meio de um setor excêntrico, parte do tubo sofre um esmagamento, como se fosse um tubo de pasta de dente. Ex. de aplicação ponte Rio - Niterói. 3.1.7.5. Caminhões Betoneira Veículos providos de betoneiras, de eixo horizontal ou ligeiramente inclinado, com reversão de movimento para descarga com capacidade de 5 a 7 m³. Possuem velocidade variável, funcionando como agitadores, o que evita o início de pega e a desagregação durante o transporte, com velocidades de 2 a 4 RPM para descarga e 12 a 16 RPM pra funcionar como betoneira. A ASTM-C impõe mínimo de 50 a 100 rotações nessa velocidade (4 a 9 minutos). O volume da betonada não deverá ultrapassar 63% do volume da cuba quando funciona como betoneira, e pode chegar a 80% se funcionar como agitador. A norma americana, estabelece uma 1:30 h como tempo máximo, a partir da entrada da água em contato com os materiais secos e a descarga. Pode chegar até 03 horas, com as seguintes condições : bom concreto, tempo frio, boa trabalhabilidade uso de aditivos. 3.2. NBR 12655:2006 - Concreto � Lançamento; � Adensamento � e Cura. 3.2.1. Lançamento Ou colocação do concreto nas formas ou local de aplicação inclui três operações fundamentais: � preparação da superfície para o receber; � a colocação do material transportado no local de aplicação;� a maneira como deve ficar depositado, de modo a receber a compactação. CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: edson.unileste@gmail.com - Página 25 Fonte: Revista Téchne, 2010 Fonte: Revista Téchne, 2010 3.2.2. Cuidados � Ao lançar o concreto, observe os seguintes cuidados: � procure lançar o concreto mais próximo da sua posição final; � não deixe acumular concreto em determinados pontos da fôrma; � evite a segregação e o acúmulo de água na superfície do concreto; � lance em camadas horizontais de 15 a 30 cm, a partir das extremidades em direção ao centro das fôrmas; � a nova camada deve ser lançada antes do início de pega da camada inferior; � cuidado especial deve ser tomado para concretagem com temperatura ambiente inferior a10ºC e superior a 35ºC; � a altura de lançamento não deve ultrapassar 2m. Para alturas de lançamento elevadas sem acesso lateral (janelas), utilizar trombas, calhas,funis etc. 3.2.3. Lançamento convencional: � limite o transporte interno do concreto, com carrinhos ou jericas a 60 m, tendo em vista a segregação e perda de consistência; � utilize carrinhos ou jericas com pneumáticos; � prepare rampas de acesso às fôrmas; � inicie a concretagem pela parte mais distante do local de recebimento do concreto. CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: edson.unileste@gmail.com - Página 26 3.2.4. Lançamento por bombas: � especifique o equipamento de lançamento: altura de lançamento, bomba estacionária ou bomba- lança; � preveja local de acesso e de posicionamento para os caminhões e bombas; � garanta o estacionamento, próximo à bomba,para dois caminhões-betoneira objetivando o fluxo contínuo de bombeamento; � estabeleça a sequência de concretagem e o posicionamento da tubulação de bombeamento. 3.2.5. Concreto submerso � deverá ter no mínimo 350 kg/m³ de cimento; � consistência de acordo com o modelo de lançamento; a) Avanço em Talude; Fonte: Falcão Bauer, 2008 b) Caçambas/baldes; Fonte: Falcão Bauer, 2008 c) Tremonhas; CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo Fonte: Falcão Bauer, 2008 d) outras. � necessidade de muito controle tecnológico; � cuidados especiais durante o lançamento, para evitar segregação; 3.2.6. Exemplos de lançamento de concreto submerso Esquema da sequência executiva de parede diafragma executada com hidrofesa A sequências executiva de uma parede diafragma executada com a hidrofresa pode ser resumida nos seguintes passos: a) Execução de mureta guia; b) Escavação inicial da lamela com o uso de clam necessária para o posicionamento da hidrofresa; c) Posicionamento da hidrofresa e escavação do painel; d) Posicionamento da armadura; e) Lançamento submerso do concreto com tubo trem CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: edson.unileste@gmail.com - Fonte: Falcão Bauer, 2008 necessidade de muito controle tecnológico; cuidados especiais durante o lançamento, para evitar segregação; emplos de lançamento de concreto submerso executiva de parede diafragma executada com hidrofesa Fonte: Revista Téchne, 2010 A sequências executiva de uma parede diafragma executada com a hidrofresa pode ser resumida nos Escavação inicial da lamela com o uso de clam-shell mecânico ou hidráulico até a profundidade o posicionamento da hidrofresa; Posicionamento da hidrofresa e escavação do painel; Posicionamento da armadura; nçamento submerso do concreto com tubo tremonha. MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Página 27 executiva de parede diafragma executada com hidrofesa A sequências executiva de uma parede diafragma executada com a hidrofresa pode ser resumida nos mecânico ou hidráulico até a profundidade CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: edson.unileste@gmail.com - Página 28 A construção do empreendimento Cais das Artes – Museu e Teatro no Espírito Santo Fonte: Portal do Governo do Espírito Santo, 2010 3.2.7. Plano de concretagem � O plano de concretagem é um conjunto de medidas a serem tomadas antes do lançamento do concreto para assegurar a qualidade da peça a ser concretada. � Há dois condicionantes especiais no estabelecimento do plano de concretagem: � de ordem estética ou arquitetônica; � de ordem estrutural ou de resistência. Apresentamos a seguir um “check-list” que servirá como guia para o sucesso da concretagem: a) Fôrmas e Escoramentos � confira as dimensões baseadas no projeto; � verifique a capacidade de suporte e de deformação das fôrmas provocadas pelo peso próprio ou operação de lançamento do concreto; � verifique a estanqueidade da fôrma para evitara fuga da nata; � limpe as fôrmas e aplique o desmoldante. b) Armadura � confira as bitolas, quantidade e dimensão das barras; � confira o posicionamento da armadura na fôrma; � fixe adequadamente; � verifique os cobrimentos da armadura (pastilhas/espaçadores) especificados no projeto. � Pastilhas de argamassa devem ter a mesma relação a/c do concreto aplicado, e curadas adequadamente; � limpe a armadura (oxidação, gorduras, desmoldante etc.), a fim de garantir a aderência ao concreto; � não pise nos “negativos” da armadura. c) Planejamento � dimensione a equipe envolvida nas operações de lançamento, adensamento e cura do concreto; � planeje as interrupções nos pontos de descontinuidade das fôrmas, como: � juntas de concretagem e encontros de pilares, paredes com vigas ou lajes etc. � garanta equipamentos suficientes para o transporte de concreto dentro da obra (carrinhos,jericas, dumper, bombas, esteiras, guinchos,guindaste, caçamba etc); � providencie um número suficiente de ferramentas auxiliares (enxadas, pás, desempenadeiras,ponteiros etc); � disponibilize um número suficiente de tomadas de força para os equipamentos elétricos; � tenha vibradores e mangotes reservas, para eventual necessidade. d) Pedido de Concreto � informe antecipadamente o volume da peça a ser concretada; � programe o horário de início da concretagem,o volume de concreto por caminhão-betoneirae os intervalos de entrega; CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS UNILESTE-MG – DISCIPLINA MATERIAIS DECONSTRUÇÃO II Professor: MSc. Edson Carlos de Araújo – email: edson.unileste@gmail.com - Página 29 � especifique a forma de lançamento: convencional,por bombas estacionárias ou auto bomba com lança, esteira, caçamba (gruas) etc; � verifique o tempo previsto para o lançamento. � O concreto não pode ser lançado após o início � de pega; Fonte: ABESC, 2007 3.2.8. Adensamento Operação necessária para obtenção de concreto compacto com o mínimo de vazios, pode ser por processos manuais ou mecânicos; Fonte: ABESC, 2007 3.2.8.1. Classificação dos vibradores: � Internos, como as agulhas vibrantes; � Externos, como réguas de superfície e mesas vibratórias; � De forma, para pré-moldados e vigas protendidas; 3.2.8.2. Regras gerais que devem ser observadas durante a vibração: � Aplicar o vibrador em distancias iguais a uma vez e meia o raio de ação;
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