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Pelve e Períneo - Anatomia - Super Material - SanarFlix

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PELVE E PERÍNEO
SUMÁRIO
1. Introdução ..................................................................... 3
2. Cíngulo do Membro Inferior ................................... 3
3. Cavidade Pélvica ........................................................ 6
4. Paredes e Assoalho da Cavidade Pélvica ........ 6
5. Artérias da Pelve ......................................................11
6. Veias da Pelve ...........................................................15
7. Drenagem Linfática da Pelve ..............................18
8. Inervação da Pelve ..................................................20
9. Períneo .........................................................................20
10. Trígono Anal ............................................................22
11. Trígono Urogenital ................................................23
12. Artérias do Períneo ..............................................29
13. Veias do Períneo ....................................................32
14. Drenagem Linfática do Períneo .......................33
15. Inervação do Períneo ...........................................35
Referências Bibliograficas .........................................39
3PELVE E PERÍNEO
1. INTRODUÇÃO
Anatomicamente, a pelve é a parte 
do corpo circundada pelo cíngulo do 
membro inferior (pelve óssea), parte 
do esqueleto apendicular do mem-
bro inferior. É subdividida em pelves 
maior e menor. A pelve maior é cir-
cundada pela parte superior do cín-
gulo do membro inferior, e é ocupada 
pelas vísceras abdominais inferiores. 
A pelve menor é circundada pela par-
te inferior do cíngulo do membro infe-
rior, que forma a estrutura óssea dos 
compartimentos da cavidade pélvica 
e do períneo no tronco, separados 
pelo diafragma da pelve. A parte ex-
terna da pelve é coberta ou envolvida 
pela parede abdominal anterolateral 
inferior anteriormente, a região glútea 
do membro inferior posterolateral-
mente, e o períneo inferiormente. 
O termo períneo refere-se tanto à 
área da superfície do tronco entre as 
coxas e as nádegas, que se estende 
do cóccix até o púbis, quanto ao com-
partimento de pequena profundidade 
situado profundamente a essa área, 
mas inferior ao diafragma da pelve. O 
períneo inclui o ânus e os órgãos ge-
nitais externos: o pênis e o escroto no 
homem e o pudendo feminino. 
2. CÍNGULO DO MEMBRO 
INFERIOR
O cíngulo do membro inferior é um 
anel ósseo, em forma de bacia, que 
une a coluna vertebral aos dois fêmu-
res. As principais funções do cíngulo 
do membro inferior são: 
• Sustentar o peso da parte superior 
do corpo nas posições sentada e 
ortostática;
• Transferir o peso do esqueleto 
axial para o esqueleto apendicular 
inferior para ficar de pé e caminhar; 
• Proporcionar fixação aos fortes 
músculos da locomoção e postura, 
bem como àqueles da parede ab-
dominal, resistindo às forças gera-
das por suas ações; 
• Conter e proteger as vísceras pél-
vicas e as vísceras abdominais in-
feriores e, ao mesmo tempo, per-
mitir a passagem de suas partes 
terminais via períneo;
• Proporcionar sustentação para 
as vísceras abdominopélvicas e o 
útero grávido; 
• Proporcionar fixação para os cor-
pos eréteis dos órgãos genitais 
externos; 
• Proporcionar fixação para os mús-
culos e membranas que auxiliam 
as funções citadas anteriormen-
te, formando o assoalho pélvico e 
preenchendo espaços existentes 
nele ou ao seu redor;
No indivíduo maduro, o cíngulo do 
membro inferior é formado por três 
4PELVE E PERÍNEO
ossos: a) Ossos do quadril direito 
e esquerdo: ossos grandes, de for-
mato irregular, sendo cada um deles 
formado pela fusão de três ossos, ílio, 
ísquio e púbis; b) Sacro: formado pela 
fusão de cinco vértebras sacrais, ori-
ginalmente separadas (Fig. 1).
A pelve é dividida em pelves maior 
(falsa) e menor (verdadeira) pelo pla-
no oblíquo da abertura superior da 
pelve. 
A abertura inferior da pelve é limitada 
por (Fig. 2): 
• Arco púbico anteriormente; 
• Túberes isquiáticos lateralmente; 
• Margem inferior do ligamento sa-
crotuberal posterolateralmente; 
• Extremidade do cóccix 
posteriormente. 
A pelve maior (pelve falsa) é a parte 
da pelve: 
• Superior à abertura superior da 
pelve;
• Limitada pelas asas do ílio postero-
lateralmente e a face anterossupe-
rior da vértebra S I posteriormente; 
• Ocupada por vísceras abdominais. 
A pelve menor (pelve verdadeira) é a 
parte da pelve: 
• Situada entre as aberturas supe-
rior e inferior da pelve; 
• Limitada pelas faces pélvicas dos 
ossos do quadril, sacro e cóccix; 
• Que inclui a cavidade pélvica ver-
dadeira e as partes profundas do 
períneo, especificamente as fossas 
isquioanais;
• Que tem maior importância obsté-
trica e ginecológica.
SAIBA MAIS! Em medicina forense, a 
identificação de restos ósseos huma-
nos geralmente inclui a determinação do 
sexo. Um importante foco de atenção é 
o cíngulo do membro inferior porque, em 
geral, as diferenças sexuais são clara-
mente visíveis. Até mesmo fragmentos 
do cíngulo do membro inferior são úteis 
na determinação do sexo.
5PELVE E PERÍNEO
Ílio
Ísquio
Púbis
Sacro
Sínfise púbica
Túber isquiático
Espinha isquiática
Ápice do cóccix
Figura 1. Cíngulo do Membro Inferior, abertura superior. Vista anterior. Fonte: NETTER, Frank H. 
Figura 2. Cíngulo do membro inferior, abertura inferior. Vista inferior. Fonte: NETTER, Frank H.
6PELVE E PERÍNEO
MAPA MENTAL – CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR
Ísquio
CÍNGULO 
DO MEMBRO 
INFERIOR
Ílio
Pelve Menor
Pelve Maior
Púbis
Sacro
3. CAVIDADE PÉLVICA
A cavidade pélvica é o espaço limita-
do perifericamente pelas paredes e 
assoalho ósseos, ligamentares e mus-
culares da pelve. É a parte inferopos-
terior da cavidade abdominopélvica, 
sendo contínua com a cavidade ab-
dominal na abertura superior da pel-
ve. Contém as partes terminais dos 
ureteres, bexiga urinária, reto, órgãos 
genitais pélvicos, vasos sanguíneos, 
linfáticos e nervos. Além dessas vís-
ceras pélvicas, contém ainda partes 
de vísceras abdominais, tais como: 
alças de intestino delgado (principal-
mente íleo) e, muitas vezes, intestino 
grosso (apêndice vermiforme e colo 
transverso e/ou sigmoide).
A cavidade pélvica é limitada infe-
riormente pelo diafragma da pelve 
músculo-fascial, que está suspenso 
acima da abertura inferior da pelve, 
formando um assoalho pélvico. A ca-
vidade pélvica é limitada posterior-
mente pelo cóccix e a parte inferior 
do sacro, e a parte superior do sacro 
forma um teto sobre a metade poste-
rior da cavidade. Os corpos dos púbis, 
e a sínfise púbica que os une, formam 
uma parede anteroinferior cuja pro-
fundidade é muito menor (mais curta) 
do que a parede póstero-superior e o 
teto formados pelo sacro e cóccix. 
4. PAREDES E ASSOALHO 
DA CAVIDADE PÉLVICA
A cavidade pélvica tem uma parede 
anteroinferior, duas paredes laterais, 
uma parede posterior e um assoalho.
Parede Anteroinferior da Pelve
A parede anteroinferior da pelve é 
formada principalmente pelos corpos 
7PELVE E PERÍNEO
e ramos dos púbis e pela sínfise púbi-
ca. Participa na sustentação do peso 
da bexiga urinária.
Paredes Laterais da Pelve
As paredes laterais da pelve são for-
madas pelos ossos do quadril direito 
e esquerdo, e cada um deles tem um 
forame obturado fechado por uma 
membrana obturadora. As fixações 
carnosas dos músculos obturadores 
internos cobrem e, assim, protegem, 
a maior parte das paredes laterais da 
pelve.
Parede Posterior da Pelve
Na posição anatômica, a parede pos-
terior da pelve consiste em uma pare-
de e um teto ósseos na linha mediana, 
formados pelo sacro e cóccix, e nas 
paredes posterolaterais musculoliga-
mentares, formadas pelos ligamentos 
associados às articulações sacroilía-
cas e músculos piriformes.
Assoalho Pélvico
O assoalho pélvico é formado pelo 
diafragma da pelve, que consiste nos 
músculos isquiococcígeo e levantador 
do ânus e nas fáscias que recobrem 
as faces superior e inferior desses 
músculos (Figs. 3 e 4). O diafragma 
da pelve situa-se na pelve menor,se-
parando a cavidade pélvica do perí-
neo, ao qual serve como teto. 
Os músculos isquiococcígeos origi-
nam-se nas faces laterais da parte 
inferior do sacro e cóccix, suas fibras 
carnosas situam-se sobre a face pro-
funda do ligamento sacroespinal e se 
fixam a ela. O músculo levantador do 
ânus é a parte maior e mais impor-
tante do assoalho pélvico. Está fixado 
aos corpos dos púbis anteriormente, 
às espinhas isquiáticas posteriormen-
te, e a um espessamento na fáscia 
obturatória, o arco tendíneo do mús-
culo levantador do ânus, entre os dois 
pontos ósseos de cada lado. Assim, 
o diafragma da pelve estende-se en-
tre as paredes anterior, lateral e pos-
terior da pelve menor, conferindo-lhe 
a aparência de uma rede suspensa 
por essas fixações, fechando grande 
parte do anel do cíngulo do membro 
inferior. Uma abertura anterior entre 
as margens mediais dos músculos le-
vantadores do ânus de cada lado — 
o hiato urogenital — dá passagem à 
uretra e, nas mulheres, à vagina.
O músculo levantador do ânus tem 
três partes, em geral mal demarca-
das, mas denominadas de acordo 
com as fixações e o trajeto das fibras 
(Figs. 3 e 4):
• Puborretal: a parte medial, mais 
estreita e mais espessa do múscu-
lo levantador do ânus, que consis-
te em fibras musculares contínuas 
entre as faces posteriores dos cor-
pos dos púbis direito e esquerdo. 
Forma uma alça muscular em for-
mato de U (alça puborretal) que 
8PELVE E PERÍNEO
passa posteriormente à junção 
anorretal (Figura 3.12) e delimita 
o hiato urogenital. Essa parte tem 
um papel importante na manuten-
ção da continência fecal;
• Pubococcígeo: a parte intermediá-
ria mais larga, porém menos espes-
sa, do músculo levantador do ânus, 
com origem lateral ao músculo pu-
borretal, a partir da face posterior 
do corpo do púbis e arco tendíneo 
anterior. Segue posteriormente em 
um plano quase horizontal; suas 
fibras laterais fixam-se ao cóccix 
e suas fibras mediais fundem-se 
às do músculo contralateral para 
formar uma rafe fibrosa ou lâmina 
tendínea, parte do corpo anococcí-
geo entre o ânus e o cóccix. Alças 
musculares mais curtas do múscu-
lo pubococcígeo que se estendem 
medialmente e se fundem à fáscia 
ao redor de estruturas na linha me-
diana são denominadas de acordo 
com a estrutura próxima de seu 
término: pubovaginal (mulheres), 
puboprostático (homens), pubope-
rineal e puboanal;
• Iliococcígeo: a parte posterolateral 
do músculo levantador do ânus, 
que se origina na parte posterior 
do arco tendíneo e na espinha is-
quiática. É fina, em geral pouco 
desenvolvida (parecendo mais 
aponeurótica do que muscular) e 
também se funde ao corpo ano-
coccígeo posteriormente.
Uretra
Vagina
Reto
Músculos puborretal e pubococcígeo 
(partes do m. levantador do ânus)
Músculo isquiococcígeo
Músculo piriforme
Músculo iliococcígeo (parte do m. 
levantador do ânus)
Sínfise púbica
Arco tendíneo do músculo 
levantador do ânus
Espinha isquiática
Figura 3. Diafragma da pelve feminina. Vista superior. Fonte: NETTER, Frank H.
9PELVE E PERÍNEO
Uretra
Vagina
Reto
Músculo piriforme 
(seccionado)
Músculo iliococcígeo (parte do m. 
levantador do ânus)
Músculo pubococcígeo (parte do m. 
levantador do ânus)
Músculo puborretal (parte do m. 
levantador do ânus)
Músculo obturador interno
Figura 4. Diafragma da pelve feminina. Vista inferior. Fonte: NETTER, Frank H.
O músculo levantador do ânus for-
ma um assoalho dinâmico para sus-
tentar as vísceras abdominopélvicas. 
Na maior parte do tempo, mantém 
contração tônica para sustentar as 
vísceras abdominopélvicas e ajudar 
a manter a continência urinária e fe-
cal. Há contração ativa desse múscu-
lo em situações como expiração for-
çada, tosse, espirro, vômito e fixação 
do tronco durante fortes movimentos 
dos membros superiores (p. ex., ao 
levantar objetos pesados), basica-
mente para aumentar a sustentação 
das vísceras durante períodos de au-
mento da pressão intra-abdominal e 
talvez também para contribuir para 
o aumento da pressão (para ajudar a 
expulsão).
A contração tônica do M. levantador 
do ânus causa o encurvamento an-
terior do canal anal. A contração ati-
va da porção puborretal (voluntária) 
é importante para a manutenção da 
continência fecal imediatamente após 
o enchimento do reto ou durante a 
peristalse, quando o reto está cheio e 
o músculo esfincteriano involuntário é 
inibido (relaxado). O músculo levanta-
dor do ânus tem de relaxar para per-
mitir a micção e a defecação.
10PELVE E PERÍNEO
MÚSCULO
FIXAÇÃO 
PROXIMAL
FIXAÇÃO DISTAL INERVAÇÃO PRINCIPAL AÇÃO
Obturador interno
Faces pélvicas do ílio 
e ísquio; membrana 
obturatória
Trocânter maior do 
fêmur
Nervo para o M. ob-
turador interno (L5, 
S1, S2)
Roda a coxa late-
ralmente; ajuda a 
manter a cabeça do 
fêmur no acetábulo
Piriforme
Face pélvica dos 
segmentos S2–S4; 
margem superior da 
incisura isquiática 
maior e ligamento 
sacrotuberal
Trocânter maior do 
fêmur
Ramos anteriores de 
S1 e S2
Roda a coxa late-
ralmente; abduz a 
coxa; ajuda a manter 
a cabeça do fêmur 
no acetábulo
Isquiococcígeo Espinha isquiática Extremidade inferior do sacro e cóccix
Ramos dos nervos 
espinais S4 e S5
Forma pequena par-
te do diafragma da 
pelve; flete o cóccix
Levantador do ânus
Corpo do púbis; arco 
tendíneo da fáscia 
obturatória; espinha 
isquiática
Corpo do períneo; 
cóccix; corpo ano-
coccígeo; paredes da 
próstata ou vagina, 
reto e canal anal
Nervo para o M. 
levantador do ânus 
(ramos de S4), nervo 
anal inferior e plexo 
coccígeo
Forma a maior parte 
do diafragma da 
pelve
Tabela 1. Músculos das paredes e do assoalho da pelve. Fonte: Anatomia Orientada para a Clínica, MOORE, 2016.
SAIBA MAIS!
Durante o parto, o assoalho pélvico sustenta a cabeça fetal enquanto o colo do útero se dilata 
para permitir a saída do feto. Pode haver lesão do períneo, do músculo levantador do ânus e 
dos ligamentos da fáscia da pelve durante o parto. Os músculos pubococcígeo e puborretal, 
as partes principais e mediais do músculo levantador do ânus, são os que se rompem com 
maior frequência. O enfraquecimento destas estruturas pode ocasionar incontinência urinária 
de esforço.
11PELVE E PERÍNEO
5. ARTÉRIAS DA PELVE
Artérias Ilíacas Comuns
A aorta abdominal bifurca-se nas 
artérias ilíacas comuns direita e es-
querda, anterolateralmente ao lado 
esquerdo do corpo da quarta vérte-
bra lombar (Fig. 5). Essas artérias di-
vergem à medida que descem e se 
dividem no nível das articulações sa-
croilíacas em artérias ilíacas externas 
e internas. A artéria ilíaca externa é a 
principal artéria para o membro infe-
rior. A artéria ilíaca interna fornece o 
principal suprimento para as paredes 
e vísceras da pelve, para o períneo e 
para a região glútea.
Artérias Ilíacas Internas
Cada artéria ilíaca interna, com apro-
ximadamente 4 cm de comprimento, 
inicia-se na bifurcação da artéria ilía-
ca comum, no nível do disco interver-
tebral lombossacral e anteriormente 
à articulação sacroilíaca (Fig. 5). Ela 
desce posteriormente à margem su-
perior do forame ciático maior, onde 
divide-se em um tronco anterior, que 
se estende na mesma linha em dire-
ção à espinha isquiática, e um tronco 
MAPA MENTAL – ASSOALHO PÉLVICO
ASSOALHO 
PÉLVICO
Diafragma da Pelve
Isquiococcígeo Levantador do ânus
Puborretal
Pubococcígeo
Iliococcígeo
12PELVE E PERÍNEO
posterior, que passa de volta para o 
forame ciático maior (Fig. 6). Os ra-
mos do tronco posterior da artéria ilí-
aca interna são as artérias iliolombar, 
sacrais laterais e glútea superior. Os 
ramos do tronco anterior da artéria 
ilíaca interna são as artérias vesicais 
superior e inferior, retal média, vagi-
nal, obturatória, uterina, pudenda in-
terna e glútea inferior (Fig. 6).
Artérias Ilíacas Externas
As artérias ilíacas externas são de ca-
libre maior que as artérias ilíacas inter-
nas. Cada artéria desce lateralmente 
ao longo da borda medial do múscu-
lo psoas maior, a partir da bifurcação 
ilíaca comum, até um ponto a meio 
caminhoentre a espinha ilíaca ante-
rossuperior e a sínfise púbica (Fig. 5), 
e entra na coxa posteriormente ao li-
gamento inguinal para se tornar a ar-
téria femoral.
Elas são principalmente artérias para 
o membro inferior, e como tal apre-
sentam poucos ramos na pelve. À ex-
ceção de vasos muito pequenos para 
o músculo psoas maior e para linfono-
dos da vizinhança, a artéria não tem 
ramos até que ela origine a artéria 
circunflexa ilíaca profunda e a artéria 
epigástrica inferior, as quais surgem 
próximo ao ponto no qual ela passa 
sob o ligamento inguinal (Fig. 5).
Aorta abdominal
Artéria e veia ováricas
Músculo psoas maior
Artéria ilíaca comum
Vasos sacrais medianos
Artéria ilíaca interna
Artéria ilíaca externa
Artéria e veia epigástricas inferiores
Figura 5. Artérias e veias da pelve feminina. Vista anterior. Fonte: NETTER, Frank H.
13PELVE E PERÍNEO
Aorta abdominal
Artéria ilíaca comum direita (seccionada)
Artéria ilíaca comum esquerda
Artéria ilíaca interna
Divisão anterior
Divisão posterior
Artéria ilíaca externa
Artéria obturatória
Artéria retal média
Artéria uterina
Artéria vaginal
Artérias vesicais superiores
Artéria vesical inferior
Artéria pudenda interna
Artéria glútea inferior
Artéria glútea superior
Artérias sacrais laterais
Artéria iliolombar
Figura 6. Artérias e veias da pelve feminina. Vista sagital mediana. Fonte: NETTER, Frank H.
14PELVE E PERÍNEO
MAPA MENTAL – ARTÉRIAS DA PELVE
ARTÉRIAS 
DA PELVE
Artérias Ilíacas Comuns
Artérias Ilíacas Internas Artérias Ilíacas Externas
Tronco anterior Tronco posterior
A. Circunflexa 
ilíaca profunda
A. Epigástrica inferior
A. vaginal
A. obturatória
A. Pudenda interna
Aa. Vesicais 
superior e inferior
A. Glútea inferior
A. uterina
A. Retal média
A. iliolombar
Aa. Sacrais laterais
A. Glútea superior
15PELVE E PERÍNEO
6. VEIAS DA PELVE
A pelve verdadeira contém um gran-
de número de veias que drenam as 
paredes pélvicas e a maioria das vís-
ceras contidas no interior da pelve, e 
que carreiam sangue venoso a partir 
da região glútea, do quadril e da coxa. 
As veias ilíacas externas, que se lo-
calizam próximas à borda da pelve, 
realizam a drenagem venosa a partir 
da maior parte do membro inferior. 
Existe uma variação considerável na 
drenagem venosa da pelve: embo-
ra as veias principais frequentemen-
te sigam suas equivalentes arteriais 
nomeadas, as pequenas tributá-
rias exibem muita variação entre os 
indivíduos.
Veias Ilíacas Comuns
A veia ilíaca comum é formada pela 
união das veias ilíacas externa e inter-
na, anteriores às articulações sacroilí-
acas. Ela ascende obliquamente para 
terminar do lado direito da quinta vér-
tebra lombar e une-se em um ângulo 
agudo ao vaso contralateral para for-
mar a veia cava inferior (Fig. 7).
Veia Ilíaca Interna
A veia ilíaca interna é formada pela 
convergência de várias veias acima 
do forame ciático maior. Ela não apre-
senta os troncos e ramos previsíveis 
da artéria ilíaca interna correspon-
dente, mas suas tributárias drenam 
os mesmos territórios. Ela ascende 
posteromedialmente à artéria ilíaca 
interna para se unir à veia ilíaca ex-
terna, formando a veia ilíaca comum 
na margem pélvica, anterior à parte 
inferior da articulação sacroilíaca ip-
silateral (Fig. 8). Suas tributárias são 
as veias glúteas, pudenda interna e 
obturatória, que se originam fora da 
pelve; as veias sacrais laterais, que 
seguem a partir da superfície anterior 
do sacro; e as veias retal média, vesi-
cal, uterina e vaginal, que se originam 
nos plexos venosos das vísceras pél-
vicas (Fig. 8).
Veia Ilíaca Externa
A veia ilíaca externa é a continuação 
proximal da veia femoral. Ela se inicia 
profundamente ao ligamento inguinal, 
ascende ao longo da margem pélvica 
e termina anteriormente à articulação 
sacroilíaca através da junção com a 
veia ilíaca interna ipsilateral para for-
mar a veia ilíaca comum (Fig. 7). Suas 
tributárias são as veias epigástrica 
inferior, circunflexa ilíaca profunda e 
púbica (Fig. 8).
16PELVE E PERÍNEO
Veia cava inferior
Veia ilíaca comum
Veia ilíaca interna
Veia epigástrica inferior
Veia femoral
Veia ilíaca externa
Figura 7. Artérias e veias da pelve musculina. Vista anterior. Fonte: NETTER, Frank H.
17PELVE E PERÍNEO
Veia cava inferior
Veias ilíacas comuns
Veia ilíaca externa
Veia ilíaca interna
Veia sacral lateral
Veia glútea superior
Veia glútea inferior
Veia retal média
Veia pudenda interna
Vasos circunflexos 
ilíacos profundos
Veia obturatória direita
Figura 8. Artérias e veias da pelve masculina. Vista sagital mediana. Fonte: NETTER, Frank H.
VEIAS DA PELVE
V. Obturatória
VEIAS DA 
PELVE
Veias Ilíacas 
Internas
Veias Ilíacas 
ExternasV. Pudenda interna
Vv. Glúteas
V. Epigástrica inferior
V. Púbica
V. Circunflexa 
ilíaca profunda
Veias Ilíacas Comuns
18PELVE E PERÍNEO
7. DRENAGEM LINFÁTICA 
DA PELVE
Os linfonodos na pelve estão agrupa-
dos ao redor dos vasos ilíacos comuns, 
externos e internos, e são denomina-
dos de acordo com esta relação.
Linfonodos Ilíacos Comuns
Os linfonodos ilíacos comuns rece-
bem toda a drenagem linfática do 
membro inferior porque eles drenam 
os linfonodos ilíacos tanto internos 
como externos. Eles normalmente lo-
calizam-se em cadeias medial, late-
ral e anterior ao redor da artéria ilíaca 
comum, com a cadeia lateral sendo a 
principal rota: um ou dois localizam-
-se inferiormente à bifurcação aórti-
ca e anteriormente à quinta vértebra 
lombar ou ao promontório do sacro 
(Fig. 9). Os linfonodos ilíacos comuns 
se conectam aos linfonodos aórticos 
laterais.
Linfonodos Ilíacos Externos
Os linfonodos ilíacos externos usu-
almente formam três subgrupos 
que se localizam lateral, medial e 
anteriormente aos vasos ilíacos ex-
ternos (Fig. 9). Os linfonodos mediais 
são considerados os principais ca-
nais de drenagem e coletam a linfa 
advinda do membro inferior através 
dos linfonodos inguinais, das cama-
das profundas da parede abdominal 
infraumbilical, da região adutora da 
coxa, da glande do pênis ou do clitóris, 
da uretra membranosa, da próstata, 
do fundo da bexiga, do cérvix uterino 
e da parte superior da vagina. Seus 
vasos linfáticos eferentes passam 
para os linfonodos ilíacos comuns.
Linfonodos Ilíacos Internos
Os linfonodos ilíacos internos circun-
dam os ramos dos vasos ilíacos inter-
nos (Fig. 9). Eles recebem vasos lin-
fáticos aferentes advindos da maior 
parte das vísceras pélvicas (com a 
exceção das gônadas e da maior par-
te do reto), das partes profundas do 
períneo e dos músculos glúteos e fe-
morais posteriores, e drenam para os 
linfonodos ilíacos comuns.
19PELVE E PERÍNEO
Linfonodos lombares aórticos laterais
Linfonodos lombares cavais laterais e 
pré-cavais
Linfonodos ilíacos comuns
Linfonodos ilíacos internos
Linfonodo ilíaco externo lateral
Linfonodos ilíacos externos mediais
Linfonodos inguinais superficiais Linfonodos inguinais profundos
Figura 9. Linfonodos e vasos linfáticos da pelve feminina. Vista anterior. Fonte: NETTER, Frank H.
MAPA MENTAL – DRENAGEM LINFÁTICA DA PELVE
DRENAGEM 
LINFÁTICA 
DA PELVE
Linfonodos 
Ilíacos Internos
Linfonodos 
Ilíacos Externos
Laterais
Mediais
Veias Ilíacas Comuns
20PELVE E PERÍNEO
8. INERVAÇÃO DA PELVE
A pelve contém o tronco nervoso 
lombossacral, os plexos sacral e coc-
cígeo e as partes pélvicas dos sis-
temas simpático e parassimpático. 
Coletivamente, esses nervos car-
reiam a inervação somática e autôno-
ma para a maioria dos órgãos visce-
rais pélvicos, para o assoalho pélvico 
e períneo, para a região glútea e para 
o membro inferior.
MAPA MENTAL – INERVAÇÃO DA PELVE
INERVAÇÃO 
DA PELVE
Plexo sacral Tronco lombossacral Plexo coccígeo
9. PERÍNEO
O períneo é uma região de formato 
losangular que se localiza abaixo do 
assoalho pélvico, entre as faces inter-
nas das coxas e anterior ao sacro e 
ao cóccix. Ele é usualmente descrito a 
partir da posição de um indivíduo em 
decúbito dorsal, com as articulações 
coxofemorais em abdução e flexãoparcial. A projeção superficial do perí-
neo e a forma da pele que o cobre va-
riam consideravelmente, dependen-
do da posição das coxas, enquanto 
os tecidos profundos em si ocupam 
posições relativamente fixas. 
O períneo é delimitado anteriormen-
te pela sínfise púbica e seu ligamento 
arqueado, posteriormente pelo osso 
cóccix, anterolateralmente pelos ra-
mos isquiopúbicos e pelas tuberosida-
des isquiáticas, e posterolateralmente 
pelos ligamentos sacrotuberais. O li-
mite profundo do períneo é a superfí-
cie inferior do diafragma pélvico e seu 
limite superficial é a pele, que é con-
tínua com a que se encontra sobre a 
face medial das coxas e a parede ab-
dominal inferior. Uma linha arbitrária 
que une as tuberosidades isquiáticas 
(a linha interisquiática) divide o perí-
neo em um trígono urogenital anterior 
e um trígono anal posterior. O trígono 
urogenital masculino contém o bulbo 
do pênis e suas inserções (Fig. 10), e 
o trígono urogenital feminino contém 
o monte do púbis, os lábios maiores, 
os lábios menores, o clitóris e os orifí-
cios vaginal e uretral (vulva) (Fig. 11).
21PELVE E PERÍNEO
Sínfise púbica
Trígono urogenital
Trígono anal
Túber isquiático
Ápice do cóccix
Figura 10. Períneo masculino: topografia de superfície. Fonte: NETTER, Frank H.
Monte do púbis
Prepúcio do clitóris
Glande do clitóris
Óstio externo da uretra
Lábio maior
Lábio menor
Óstio da vagina
Rafe do períneo (cobrindo o 
corpo do períneo)
Ânus
Figura 11. Períneo e órgãos genitais femininos externos. Fonte: NETTER, Frank H.
22PELVE E PERÍNEO
10. TRÍGONO ANAL
A estrutura do trígono anal é similar 
em homens e mulheres, com a prin-
cipal diferença refletida na dimensão 
transversal mais larga em mulheres 
como resultado do tamanho maior da 
abertura inferior da pelve. Contém o 
canal anal e seus esfíncteres, e a fos-
sa isquioanal com seus nervos e va-
sos contidos, e é revestido pelas fás-
cias superficial e profunda.
Fossa Isquioanal
A fossa isquioanal é uma região de 
formato aproximadamente de ferra-
dura que preenche a maior parte do 
trígono anal: embora frequentemente 
referida como um espaço, ela é pre-
enchida com tecido adiposo frouxo 
permeado por nervos e vasos san-
guíneos (Fig. 12). 
Os “braços” da ferradura são trian-
gulares em corte transversal porque 
o músculo levantador do ânus se in-
clina para baixo, em direção à junção 
anorretal. O canal anal e seus esfínc-
teres localizam-se no centro da fer-
radura (Fig. 12). Acima deles, o limite 
medial profundo da fossa é formado 
pela fáscia profunda sobre o músculo 
levantador do ânus. O limite externo 
da fossa é formado anterolateralmen-
te pela fáscia profunda sobre o mús-
culo obturador interno profundamen-
te e pelo periósteo das tuberosidades 
isquiáticas mais superficialmente. 
Posterolateralmente, o limite externo 
é formado pela borda inferior do mús-
culo glúteo máximo e pelo ligamento 
sacrotuberal. Anteriormente, o limite 
superficial da fossa é formado pela 
face posterior dos músculos perineais 
transversos e pela loja perineal pro-
funda. Os vasos pudendos internos e 
os nervos acompanhantes se locali-
zam na parede lateral da fossa isquio-
anal, envolvidos na fáscia que forma o 
canal pudendo. Os vasos e nervos re-
tais inferiores cruzam a fossa a partir 
do canal pudendo e frequentemente 
se ramificam em seu interior.
SE LIGA! A fossa isquioanal é um im-
portante plano cirúrgico durante ressec-
ções do canal anal e da junção anorretal 
por causa de tumores malignos. Ela for-
nece um plano de dissecção fácil e rela-
tivamente sem sangue que inclui todas 
as estruturas musculares do canal anal 
e leva à superfície inferior do músculo 
levantador do ânus, através do qual a 
dissecção é realizada.
23PELVE E PERÍNEO
Esfíncter Anal Externo
O esfíncter anal externo é um tubo 
oval de músculo estriado que circunda 
a parte inferior do canal anal (Fig. 12). 
As fibras mais superiores (mais pro-
fundas) se fundem com as fibras mais 
inferiores do músculo puborretal. An-
teriormente, algumas dessas fibras 
superiores decussam para dentro dos 
músculos transversos superficiais do 
períneo. Posteriormente, algumas fi-
bras estão inseridas na rafe anococ-
cígea. A maioria das fibras médias do 
esfíncter anal externo circunda a par-
te inferior do esfíncter interno e es-
tão inseridas anteriormente ao corpo 
perineal e posteriormente ao cóccix 
através do ligamento anococcígeo.
11. TRÍGONO UROGENITAL
O trígono urogenital está dividido em 
duas partes por uma forte membrana 
perineal: o espaço perineal profundo 
localiza-se acima da membrana, e o 
espaço perineal superficial localiza-
-se abaixo desta (Fig. 13). O trígono 
urogenital feminino inclui músculos, 
fáscias e espaços de modo similar 
àqueles no homem. Existem algumas 
diferenças no tamanho e na disposi-
ção, causadas pela presença da vagi-
na e da genitália externa feminina.
Músculo obturador interno e 
fáscia obturatória
Canal do pudendo
Túber isquiático
Músculo levantador do ânus e fáscias 
superior e inferior do diafragma da pelve 
Parte superficial (perianal) do 
corpo adiposo da fossa isquioanal
Músculo esfíncter 
externo do ânus
Figura 12. Fossa isquioanal. Fonte: NETTER, Frank H.
24PELVE E PERÍNEO
Espaço Perineal Profundo
É delimitado profundamente pela fás-
cia endopélvica do assoalho pélvico e 
superficialmente pela membrana do 
períneo. Entre essas duas camadas 
fasciais, localiza-se o músculo trans-
verso profundo do períneo superfi-
cialmente ao mecanismo do esfíncter 
uretral e ao músculo pubouretral, e em 
mulheres superficialmente ao múscu-
lo compressor da uretra e ao esfíncter 
uretrovaginal (Fig. 13). Esses múscu-
los não formam uma verdadeira lâmi-
na diafragmática como tal, pois fibras 
de várias partes estendem-se através 
das saídas viscerais no assoalho pél-
vico para dentro dos limites inferiores 
da cavidade pélvica.
Músculos esfíncter externo da 
uretra e esfíncter uretrovaginal
Membrana do períneo
Espaço superficial do períneo
Músculo transverso profundo do períneo
Tela subcutânea do períneo Corpo perineal
Figura 13. Períneo feminino. Secção sagital. Fonte: NETTER, Frank H.
25PELVE E PERÍNEO
Músculos Transversos Profundos 
do Períneo
Os músculos transversos profundos 
do períneo formam uma lâmina in-
completa de músculo através da loja 
perineal profunda a partir das faces 
mediais dos ramos isquiopúbicos 
(Fig. 14). Posteriormente, a lâmina 
encontra-se inserida ao corpo peri-
neal, onde suas fibras decussam com 
aquelas do lado oposto. Anteriormen-
te, os músculos são deficientes e as 
estruturas viscerais passam através 
da fáscia endopélvica e da membrana 
perineal. Algumas fibras passam para 
a parte profunda do esfíncter anal 
externo posteriormente e para o es-
fíncter da uretra anteriormente. Junta-
mente com os músculos transversos 
profundos do períneo, os músculos 
atuam para firmar o corpo perineal no 
plano mediano e podem ajudar a sus-
tentar os canais viscerais que passam 
através deles. Eles são supridos pelos 
ramos perineais dos vasos e nervos 
pudendos.
Músculo Compressor da Uretra
O músculo compressor da uretra exis-
te em mulheres e se origina a par-
tir dos ramos isquiopúbicos de cada 
lado por um pequeno tendão. As fi-
bras passam anteriormente para en-
contrar seus pares contralaterais em 
uma faixa achatada que se localiza 
anteriormente à uretra, abaixo do es-
fíncter da uretra (Fig. 14). Um número 
variável de fibras da mesma origem 
se espalha medialmente para alcan-
çar as paredes inferiores da vagina, e 
pode raramente alcançar mais poste-
riormente, até o corpo perineal.
Esfíncter Uretrovaginal
O esfíncter uretrovaginal existe nas 
mulheres e se origina a partir do corpo 
perineal. As fibras seguem para a fren-
te a cada lado da vagina e da uretra, 
até encontrar seus pares contralate-
rais em uma faixa achatada, anterior-
mente à uretra, e abaixo do músculo 
compressor da uretra (Fig. 14).
26PELVE E PERÍNEO
Espaço Perineal Superficial 
O espaço perineal superficiallocaliza-
-se profundamente à membrana peri-
neal e está limitada superficialmente 
pela fáscia perineal profunda. Ela con-
tém os corpos cavernosos e o corpo 
esponjoso do pênis, os músculos is-
quiocavernoso, bulboesponjoso e os 
transversos superficiais do períneo, e 
ramos dos vasos e nervos pudendos 
(Fig. 15). Na mulher, ela é atravessada 
pela uretra e pela vagina, e contém o 
clitóris. No homem, ela contém a uretra 
à medida que segue na raiz do pênis.
Corpo Perineal
O corpo perineal é um agregado mal de-
finido de tecido fibromuscular localizado 
na linha mediana, na junção entre os tri-
ângulos anal e urogenital (Figs. 13 e 15). 
Ele está inserido a muitas estruturas nos 
espaços urogenitais tanto profundos 
como superficiais. Posteriormente, ele 
se funde com fibras advindas da parte 
média do esfíncter anal externo e da co-
bertura longitudinal conjunta. Superior-
mente, ele é contínuo com o septo re-
toprostático ou retovaginal, que incluem 
fibras do músculo levantador do ânus 
(puborretal ou pubovaginal). Anterior-
mente, ele recebe uma contribuição dos 
músculos transversos profundos do 
períneo, dos transversos superficiais do 
períneo e do bulboesponjoso.
Em homens, é contínuo com a rafe peri-
neal na pele do escroto. Em mulheres, o 
corpo perineal localiza-se diretamente 
Uretra
Esfíncter externo da uretra
Músculo compressor da uretra
Esfíncter uretrovaginal
Músculo transverso profundo do períneo
Vagina
Membrana do períneo
Ramo isquiopúbico
Figura 14. Períneo feminino. Dissecação profunda. Fonte: NETTER, Frank H.
27PELVE E PERÍNEO
posterior à comissura posterior dos lá-
bios maiores – está também aderido a 
ela – e ao introito da vagina. 
Músculos Transversos Superficiais 
do Períneo
Os músculos transversos superficiais 
do períneo são estreitas faixas de mús-
culo que seguem mais ou menos trans-
versalmente através do espaço peri-
neal superficial, anteriormente ao ânus 
(Fig. 15). Os músculos são ocasional-
mente pequenos e raramente ausen-
tes. A cada lado, os músculos estão 
inseridos às faces medial e anterior da 
tuberosidade isquiática. Medialmente, 
as fibras seguem principalmente para 
dentro do corpo perineal, embora al-
gumas possam também passar para o 
músculo bulboesponjoso ipsilateral ou 
para o esfíncter anal externo.
Músculo Bulboesponjoso
O músculo bulboesponjoso difere en-
tre os sexos. No homem, ele se loca-
liza na linha mediana, anteriormen-
te ao corpo perineal. Ele consiste em 
duas partes simétricas unidas por uma 
rafe fibrosa mediana. As fibras se in-
serem ao corpo perineal, no qual elas 
decussam, aos músculos transversos 
superficiais do períneo e ao esfíncter 
anal externo; elas divergem como os 
lados de uma pena a partir da rafe me-
diana. Uma camada delgada de fibras 
posteriores se une à porção posterior 
da membrana perineal. A maioria das 
fibras intermediárias circunda o bul-
bo do pênis e o corpo esponjoso ad-
jacente, e se insere em uma aponeu-
rose nas superfícies dorsais. As fibras 
anteriores se espalham por sobre as 
laterais dos corpos cavernosos e ter-
minam parcialmente neles, anterior-
mente ao músculo isquiocavernoso, e 
parcialmente em uma expansão ten-
dinosa que cobre os vasos dorsais do 
pênis (Fig. 16). Na mulher, o músculo 
bulboesponjoso também se insere ao 
corpo perineal, mas o músculo a cada 
lado está separado e cobre as partes 
superficiais dos bulbos do vestíbulo 
e das glândulas vestibulares maiores 
(Fig. 15). As fibras seguem anterior-
mente a cada lado da vagina para se 
inserir aos corpos cavernosos do clitó-
ris, e algumas poucas fibras atraves-
sam o dorso do corpo do clitóris.
Músculo Isquiocavernoso
No homem, o músculo isquiocaverno-
so cobre cada ramo do pênis (Fig. 16). 
Ele se origina de fibras tendinosas e 
musculares à face medial da tuberosi-
dade isquiática atrás e ao ramo do ís-
quio a ambos os lados do ramo. Essas 
fibras terminam em uma aponeurose 
que está inserida aos lados e sob a su-
perfície do ramo do pênis. Na mulher, 
o músculo isquiocavernoso está rela-
cionado aos pequenos ramos do cli-
tóris, e tem uma origem muito menor 
do ramo isquiopúbico (Fig. 15); apesar 
disto, este é similar ao músculo corres-
pondente no homem.
28PELVE E PERÍNEO
Corpo do períneoMembrana do períneo
Membrana do períneo
Músculo isquiocavernoso
Músculo transverso 
superficial do períneo
Músculo bulboesponjoso
Clitóris
Bulbo do vestíbulo
Glândula vestibular maior
Figura 15. Períneo feminino. Dissecação profunda. Fonte: NETTER, Frank H.
Músculo bulboesponjoso
Músculo isquiocavernoso 
cobrindo o ramo do pênis
Tela subcutânea do períneo (removida 
parcialmente para expor o espaço 
superficial do períneo)
Membrana do períneo
Músculo transverso superficial do períneo
Fáscia superficial do períneo cobrindo os 
músculos do espaço superficial do períneo
Túber isquiático
Figura 16. Períneo masculino. Dissecação profunda. Fonte: NETTER, Frank H.
29PELVE E PERÍNEO
12. ARTÉRIAS DO 
PERÍNEO
Artéria Pudenda Interna (no 
períneo)
A artéria pudenda interna entra no 
períneo ao redor da face posterior da 
espinha isquiática e segue sobre a 
parede lateral da fossa isquioanal no 
canal pudendo (canal de Alcock) com 
as veias pudendas internas e o ner-
vo pudendo (Fig. 17). À medida que 
a artéria se aproxima da margem do 
ramo do ísquio, ela prossegue acima 
ou abaixo da membrana perineal, ao 
longo da margem medial do ramo 
inferior do púbis, e termina por trás do 
ligamento púbico inferior.
No homem, a artéria pudenda inter-
na distal à artéria perineal fornece 
um ramo para o bulbo do pênis an-
tes que ele se divida nas artérias pro-
funda (cavernosa) e dorsal do pênis 
(Fig. 18). Devido à sua distribuição, a 
artéria pudenda interna distal a seu 
segmento perineal tem sido chama-
da de artéria do pênis. A artéria para 
o bulbo supre o corpo esponjoso e a 
artéria profunda para o pênis supre o 
corpo cavernoso de cada lado. A ar-
téria dorsal segue sobre a face dorsal 
do pênis e fornece ramos circunflexos 
MAPA MENTAL - PERÍNEO
Trígono urogenital
M. Compressor da uretra
Esfíncter uretrovaginal
Mm. Transversos 
superficiais do períneo
M. bulboesponjoso
M. isquiocavernoso
Corpo perineal
Espaço perineal profundo
Espaço perineal superficial
Esfíncter anal externo
Mm. Transversos 
profundo do períneo
Fossa isquioanal
Trígono anal
PERÍNEO
30PELVE E PERÍNEO
para os corpos cavernosos e para o 
corpo esponjoso que terminam em 
anastomoses no sulco coronal e su-
prem a glande do pênis e sua pele so-
brejacente. Na mulher, a artéria para o 
bulbo é distribuída para o tecido erétil 
do bulbo do vestíbulo e para a vagina. 
A artéria profunda do clitóris é mui-
to menor e supre os corpos caverno-
sos do clitóris; a artéria dorsal supre a 
glande e o prepúcio do clitóris. 
Artéria Retal Inferior
A artéria retal inferior (Fig. 17) se ori-
gina logo após a artéria pudenda in-
terna entrar no canal sobre a parede 
lateral da fossa isquioanal e segue 
anteromedialmente através do tecido 
adiposo da fossa isquioanal até al-
cançar a porção profunda do esfíncter 
anal externo. Ela frequentemente se 
ramifica antes de atingir o esfíncter.
SE LIGA! Durante dissecções do canal 
anal, particularmente durante excisões 
perineais da região anorretal, os vasos 
retais inferiores são encontrados na fos-
sa isquioanal e devem ser protegidos 
antes da divisão, ou eles tendem a retrair 
lateralmente para o canal, onde podem 
causar um problemático sangramento.
Artéria Perineal
A artéria perineal é um ramo da artéria 
pudenda interna próximo à extremi-
dade anterior do canal do pudendo e 
segue através da membrana perineal 
(Fig. 17). No homem, ela se aproxima 
da bolsa escrotal no espaço perine-
al superficial, entre os músculos bul-
boesponjoso e isquiocavernoso (Fig. 
18). Ela supre os músculos transver-
sos do períneo, o corpo perineal e a 
inserção posterior do bulbo do pênis. 
As artérias escrotais posteriores são 
usualmente ramos terminais da arté-
ria perineal, mas também podemse 
originar a partir de seu ramo transver-
so. Elas estão distribuídas para a pele 
escrotal e para o músculo dartos no 
homem, e suprem os músculos pe-
rineais. Na mulher, a artéria perineal 
segue um trajeto quase idêntico ao 
da artéria no homem e origina ramos 
similares; as artérias escrotais poste-
riores são substituídas pelas artérias 
labiais posteriores.
31PELVE E PERÍNEO
Artéria dorsal do clitóris
Artéria profunda do clitóris
Artéria do bulbo do vestíbulo
Artéria pudenda interna
Artéria pudenda interna no 
canal do pudendo
Artéria retal inferior
Artéria perineal
Artéria perineal
Artéria profunda do pênis
Veia dorsal profunda do pênis
Vasos pudendos internos no 
canal do pudendo
Artéria perineal (seccionada)
Artéria pudenda interna
Artéria dorsal do pênis
Figura 17. Artérias do períneo feminino. Fonte: NETTER, Frank H.
Figura 18. Artérias e veias do períneo masculino. Fonte: NETTER, Frank H.
32PELVE E PERÍNEO
13. VEIAS DO PERÍNEO
Veias Pudendas Internas
As veias pudendas internas são veias 
acompanhantes da artéria pudenda 
interna (Fig. 18) e se unem como um 
vaso único que termina na veia ilíaca 
interna. As tributárias perineais re-
cebem veias do bulbo do pênis e do 
escroto (em homens) ou do clitóris e 
dos grandes lábios (nas mulheres), e 
as veias retais inferiores se unem em 
direção à extremidade posterior do 
canal do pudendo.
MAPA MENTAL – ARTÉRIAS DO PERÍNEO
ARTÉRIAS DO 
PERÍNEO
A. Pudenda interna
A. Retal inferior
A. Dorsal do clitóris
Ramo para o 
bulbo do vestíbulo
A. Profunda do clitóris
Ramo para o 
bulbo do pênis
A. Dorsal do pênis
A. Profunda do pênis
A. Perineal
Aa. Escrotais 
posteriores
Aa. labiais posteriores
33PELVE E PERÍNEO
MAPA MENTAL – VEIAS DO PERÍNEO
Veias do 
bulbo do pênis Veias do escroto
Veias retais 
inferiores
Veias dos 
grandes lábios Veias do clitóris
VEIAS DA 
PERÍNEO
Veias pudendas 
internas
Veias Ilíacas 
Internas
14. DRENAGEM LINFÁTICA 
DO PERÍNEO
Os vasos linfáticos derivados da pele 
do pênis e da bolsa escrotal (no ho-
mem) ou da pele do clitóris e dos 
grandes lábios (na mulher) drenam 
juntamente com vasos linfáticos 
derivados da pele perineal para os 
linfonodos inguinais superficiais, e daí 
para os linfonodos inguinais profun-
dos. A glande, os corpos cavernosos 
e o corpo esponjoso do pênis ou do 
clitóris têm sua linfa drenada direta-
mente para os linfonodos inguinais 
profundos (Fig.19).
34PELVE E PERÍNEO
Linfonodos inguinais profundos
Linfonodos inguinais superficiais
Figura 19. Vasos linfáticos e linfonodos do períneo feminino. Fonte: NETTER, Frank H.
35PELVE E PERÍNEO
MAPA MENTAL – DRENAGEM LINFÁTICA DO PERÍNEO
Vasos linfáticos da pele 
do pênis e do escroto
Vasos linfáticos 
da pele perineal
Vasos linfáticos do 
clitóris e dos grandes lábios
Drenagem 
Linfática do 
Períneo
Linfonodos inguinais 
superficiais
Linfonodos inguinais 
profundos
Vasos linfáticos glande, 
dos corpos cavernosos e 
do corpo esponjoso do 
pênis ou do clitóris
15. INERVAÇÃO DO 
PERÍNEO
Nervo Pudendo
O nervo pudendo (Fig. 20) dá origem 
aos nervos retal inferior e perineal e 
aos nervos dorsais do pênis ou do 
clitóris.
SAIBA MAIS!
O nervo pudendo ocupa uma posição constante sobre a espinha isquiática e é facilmente encon-
trado. Ele pode ser “bloqueado” por infiltração com um anestésico local aplicado através de uma 
agulha passada pela parede lateral da vagina de modo a entorpecer as peles perineal e anal.
36PELVE E PERÍNEO
Nervo Retal Inferior
O nervo retal inferior segue através 
da parede medial do canal do puden-
do com os vasos retais inferiores (Fig. 
20). Ele atravessa a fossa isquioa-
nal para suprir o esfíncter externo do 
ânus, o revestimento da parte inferior 
do canal anal e a pele imediatamente 
em torno do ânus.
Nervo Perineal
O nervo perineal é o ramo terminal 
maior e inferior do nervo pudendo no 
canal pudendo (Fig. 20). Ele segue 
para a frente abaixo da artéria puden-
da interna e acompanha a artéria peri-
neal, dividindo-se em ramos escrotais 
ou labiais posteriores e musculares. 
Os nervos escrotais ou labiais poste-
riores são usualmente duplos e apre-
sentam ramos mediais e laterais que 
seguem por sobre a membrana peri-
neal e passam para adiante na par-
te lateral do triângulo urogenital com 
os ramos escrotal ou labial da artéria 
perineal. Eles suprem a pele da bol-
sa escrotal ou dos lábios maiores, so-
brepondo-se à distribuição do ramo 
perineal dos nervos cutâneo femoral 
posterior e retal inferior. Em mulheres, 
os ramos labiais posteriores também 
fornecem fibras sensoriais para a pele 
da parte inferior da vulva. 
Os ramos musculares se originam di-
retamente a partir do nervo pudendo 
para suprir os músculos transversos 
superficiais do períneo, bulboespon-
joso, isquiocavernoso, transversais 
profundos do períneo, esfíncter da 
uretra, e as partes anteriores do es-
fíncter externo do ânus e do músculo 
levantador do ânus. Em homens, um 
nervo para o bulbo da uretra sai do 
nervo para o músculo bulboesponjo-
so, perfura este músculo para suprir 
o corpo esponjoso do pênis e termina 
na mucosa uretral.
Nervo Dorsal do Pênis ou do 
Clitóris
O nervo dorsal do pênis (Fig. 20) ou do 
clitóris segue anteriormente acima da 
artéria pudenda interna ao longo do 
ramo isquiopúbico abaixo da mem-
brana perineal. Ele supre o corpo ca-
vernoso e acompanha a artéria dorsal 
do pênis ou do clitóris entre as cama-
das do ligamento suspensor. Em ho-
mens, o nervo dorsal do pênis segue 
sobre o dorso do pênis para terminar 
na glande. Em mulheres, o nervo dor-
sal do clitóris é muito pequeno.
37PELVE E PERÍNEO
Nervo dorsal do pênis
Nervo dorsal do pênis
Nervo perineal
Nervo pudendo
Nervos retais inferiores
Nervo perineal profundo
Nervo perineal superficial
Nervo escrotais posteriores
MAPA MENTAL – INERVAÇÃO DO PERÍNEO
INERVAÇÃO 
DO PERÍNEO
Nervo Pudendo
Nervo perinealNervo retal inferior Nervo dorsal do pênis ou do clitóris
Ramos escrotais ou 
labiais posteriores Ramos musculares
38PELVE E PERÍNEO
MAPA MENTAL – PELVE E PERÍNEO
Plexo sacral
PELVE
Assoalho Pélvico
A. vaginal
Artérias Ilíacas Comuns
Inervação da Pelve
Drenagem 
Linfática da Pelve
Cíngulo do 
Membro Inferior
Veias da Pelve
Artérias da Pelve
Diafragma da Pelve
Isquiococcígeo
Levantador do ânus
Puborretal
Iliococcígeo
Pubococcígeo
Linfonodos Ilíacos 
Externos
Linfonodos Ilíacos 
Internos
Veias Ilíacas Comuns
Laterais
MediaisSacro
Púbis
Ísquio
Ílio
Pelve Maior
Pelve Menor
V. obturatória
Vv. Glúteas
V. Pudenda 
interna
V. Circunflexa 
ilíaca profunda
V. Púbica
V. Epigástrica 
inferior
Veias Ilíacas 
Internas
Veias Ilíacas 
Externas
Veias Ilíacas 
Comuns
Plexo coccígeo
Tronco lombossacral
Artérias Ilíacas Externas
Artérias Ilíacas Internas
A. Circunflexa 
ilíaca profunda
A. Epigástrica 
inferior
Tronco anterior
Tronco posterior
A. iliolombar
A. Glútea superior
Aa. Sacrais laterais
A. obturatória
A. Pudenda 
interna
Aa. Vesicais 
superior e inferior
A. Retal média
A. uterina
A. Glútea 
inferior
PERÍNEO
Veias da 
Períneo Veias retais inferiores
Veias do escroto
Veias do clitóris
Veias do bulbo do pênis
Veias dos grandes lábios
Veias pudendas internas
Veias Ilíacas Internas
Mm. Transversos 
profundo do períneo
M. Compressor da uretra
Esfíncter uretrovaginal
Mm. Transversos 
superficiais do períneo
M. bulboesponjoso
M. isquiocavernoso
Corpo perineal
Espaço perineal profundo
Espaço perineal 
superficial
Esfíncter anal externo
Fossa isquioanal
Trígono 
urogenital
Trígono anal
Nervo Pudendo
Nervo retal inferior
Nervo dorsal do pênis ou do clitóris
Nervo perineal
Ramos escrotais ou labiais posteriores
Ramos musculares
Inervação do Períneo Nervo retal inferior
Nervo dorsal do 
pênis ou do clitóris
Nervo perineal
Ramos escrotais ou 
labiais posteriores
Ramos musculares
Artérias do Períneo A. Retal inferior
A. Pudenda interna
Ramo para o bulbo do vestíbulo
A. Dorsal do clitóris
A. Profundado clitóris
Ramo para o 
bulbo do pênis
A. Dorsal do 
pênis
A. Profunda 
do pênis
A. Perineal
Aa. 
Escrotais 
posteriores
Aa. labiais 
posteriores
39PELVE E PERÍNEO
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRAFICAS
Moore, Keith L. et al. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: 
Koogan, 2014.
Susan Standring et al. Gray’s, anatomia. 40 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
40PELVE E PERÍNEO

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